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JULHO DE 2018 ARTIGOS DE ESTUDO PARA: 3 A 30 DE SETEMBRO DE 2018

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34567

J U LH O D E 2 0 18

ARTIGOS DE ESTUDO PARA:

3 A 30 DE SETEMBRO DE 2018

(2)

The Watchtower(ISSN 0043-1087) Issue 9 July 2018.

52018 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania.

Printed in Germany.

34567

˙ Vol. 139, No. 9 PORTUGUESE (Portugal)July 2018

FOTOGRAFIA DA CAPA:

BULG ´ ARIA

Estae uma encena ¸c´ ao que mostra como os˜ irmaos dirigem estudos b˜ ıblicos em pris´ oes˜ na Bulgaria´

PUBLICADORES

2475

ESTUDOS B´ IBLICOS

2950

ASSISTˆ

ENCIA AO MEMORIAL ( 2017)

5327

Esta publica ¸cao n˜ ao˜ e´ vendida. Faz parte de uma obra educativa bıblica, mundial,´ mantida por donativos.

Para fazer um donativo, aceda a www.jw.org.

A menos que haja outra indica ¸c˜

ao, os textos bıblicos citados´ s˜

ao daTradu ¸c˜ ao do Novo Mundo da Bıblia´ Sagrada.

ARTIGOS

ELES OFERECERAM-SE –em Myanmar

SEMANA DE3 A 9 DE SETEMBRO

De quem ´

e que vocˆ

e deseja receber reconhecimento?

As pessoas hoje procuram o reconhecimento deste mundo mau. Este estudo vai mostrar porque devemos concentrar-nos sempre em ter o reconhecimento de Jeova. Tamb´ em vamos ver´ como Jeova d´ a reconhecimento aos seus servos,´

`as vezes, de maneiras inesperadas.

SEMANA DE10 A 16 DE SETEMBRO

Est´

a a manter os seus olhos fixos em Jeov´

a?

Neste estudo, vamos entender porque Moises´ perdeu a oportunidade de entrar na Terra Pro- metida. Tambem vamos aprender o que nos´ pode ajudar a nao cometermos o mesmo erro˜ de Moises.´

SEMANA DE17 A 23 DE SETEMBRO

“Quem est´

a do lado de Jeov´ a?”

SEMANA DE24 A 30 DE SETEMBRO

os pertencemos a Jeov´ a

Todos os humanos pertencem a Jeova. Por isso,´ devemos ser leais a ele. Algumas pessoas dizem que adoram a Deus. Mesmo assim, levam a vida de um modo que mostra o contrario. No primeiro´ estudo, vamos aprender li ¸coes importantes da vida˜ de Caim, Salomao, Mois˜ es e Ar´ ao. No segundo,˜ vamos ver como podemos mostrar a Jeova que´ nos sentimos gratos por fazer parte do seu povo.

Tenha compaix˜ ao por

“todo o tipo de pessoas”

Como tornar o estudo da B´

ıblia mais pr´

atico e interessante

PERGUNTAS DOS LEITORES

3 7

12

17 22

27

30

32

(3)

“A COLHEITA, realmente, ´

e gran- de, mas os trabalhadores s ˜

ao poucos. Por isso, pe ¸cam ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a Sua colheita.” (Luc. 10:2) Jesus disse estas palavras h ´

a cerca de 2 mil anos, e elas descrevem bem a situa ¸c ˜

ao em Myanmar hoje. Porqu ˆ

e? Myanmar tem apenas uns 4200 publicadores, mas a popula ¸c ˜

ao do pa ´ ıs ´

e de quase 55 mi- lh ˜

oes.

No entanto, Jeova, o “Senhor da colheita”, moti-´ vou muitos irm˜

aos e irm˜

as a mudarem-se para esse pa´

ıs no sudeste da ´

Asia para ajudar no traba- lho da “colheita”. O que fez esses irm˜

aos deixarem a sua terra natal? O que os ajudou a mudarem-se para Myanmar? Que bˆ

en ¸c˜ aos ´

e que eles est˜ ao a receber de Jeov´

a? Vamos descobrir.

“VENHAM, PRECISAMOS DE MAIS PIONEIROS!”

Ha alguns anos,´ Kazuhiro, um pioneiro noJapao˜ , teve um ataque epil´

etico, desmaiou e foi levado para o hospital. O m´

edico disse que Kazuhiro teria de ficar dois anos sem conduzir. Ele ficou muito triste e pensou: ‘Como vou continuar a fazer o que mais gosto – ser pioneiro?’ Kazuhiro orou muito e suplicou a Jeov´

a para lhe mostrar uma maneira de continuar como pioneiro.

Kazuhiro conta: “Um mes depois, recebi uma cha-ˆ mada de um amigo que estava a servir em Myan-

mar. Ele soube da minha situa ¸cao e disse-me: ‘Em˜ Myanmar a maioria das pessoas s´

o anda de auto- carro. Se te mudares para c´

a, vais poder continuar como pioneiro sem precisares de carro!’ Perguntei ao m´

edico se eu me poderia mudar apesar do meu problema de sa´

ude. Para minha surpresa, ele dis- se: ‘Um neurologista de Myanmar est´

a a visitar o Japao. Vou apresentar-te a ele. Se tiveres outro˜ ataque, ele pode cuidar de ti.’ Para mim, o que o medico me disse foi a resposta de Jeov´ a.”´

Sem perder tempo, Kazuhiro mandou um e-mail para a filial de Myanmar a dizer que ele e a esposa queriam servir l´

a como pioneiros. Em apenas cinco dias, a filial respondeu: “Venham, precisamos de mais pioneiros!” Kazuhiro e a sua esposa, Mari, venderam os carros, conseguiram os vistos e com- praram as passagens de avi˜

ao. Hoje, eles est˜ ao muito felizes a servir num grupo de lıngua gestual´ em Mandalay. Kazuhiro diz: “Tudo o que aconteceu

ELES OFERECERAM-SE

em Myanmar

Kazuhiro e Mari

3

(4)

4 A SENTINELA

fez-nos confiar ainda mais na promessa do Sal- mo 37:5: ‘Entrega o teu caminho a Jeov´

a; confia nele, e ele agir´

a em teu favor.’”

JEOV´

A ABRE AS PORTAS

Em 2014, houve um congresso especial em Myan- mar, e muitos congressistas de outros pa´

ıses esti- veram presentes. Um deles foiMonique, uma irm˜

a de 34 anos dosEstados Unidos. Ela conta: “Quan- do voltei do congresso, orei para que Jeov´

a me mostrasse qual deveria ser o pr´

oximo passo na mi- nha vida. Tamb´

em falei com os meus pais sobre os meus alvos espirituais. Todos sentimos que eu tinha de voltar para Myanmar. Mas levou algum tempo e muitas ora ¸c˜

oes antes de finalmente to- mar uma decis˜

ao.” Monique explica porquˆ e.

“Jesus disse que primeiro temos de ‘calcular a des- pesa’. Por isso, eu pensei: ‘Ser´

a que consigo pagar todos os custos envolvidos na mudan ¸ca? Vou con- seguir sustentar-me l´

a sem precisar de gastar de- masiado tempo num emprego?’ Percebi logo que o dinheiro que tinha n˜

ao era suficiente para me mu- dar para um pa´

ıs t˜

ao distante.” Mas como ´ e que Monique conseguiu mudar-se? — Luc. 14:28.

Monique conta: “Um dia, a minha chefe chamou- -me. Fiquei logo nervosa porque achei que ia ser despedida. Mas, em vez disso, ela agradeceu-me pelo meu bom trabalho. Depois, ela disse que me ia dar um b´

onus – a quantia certa de que eu preci- sava para me livrar de todas as minhas d´

ıvidas!”

Monique est´

a em Myanmar desde dezembro de 2014. O que e que ela acha de servir ali? Ela´ diz: “Estou muito feliz! Tenho trˆ

es estudos b´ ıbli- cos. Uma das minhas estudantes tem 67 anos. Ela cumprimenta-me sempre com um sorriso e com um abra ¸co bem apertado. Quando aprendeu que o nome de Deus ´

e Jeov´

a, ela come ¸cou a chorar e disse-me: ‘Eu nunca tinha ouvido o nome de Deus em toda a minha vida. Tues muito mais nova do´ que eu, mas ensinaste-me a coisa mais importan- te que eu alguma vez poderia aprender.’ Nem e´ preciso dizer que eu tamb´

em comecei a chorar.

Casos como este provam que servir onde h´ a mais necessidade d´

a mais sentido `

a nossa vida.” Recen- temente, Monique teve o privil´

egio de cursar a Es- cola para Evangelizadores do Reino.

OAnu´

ario das Testemunhas de Jeov´

a de 2013fa- lou sobre a obra em Myanmar, e isso incentivou muitos irm˜

aos a irem para l´

a.Li, uma irm˜

a de 30 e poucos anos, ja morava no´ sudeste da ´

Asia e ti- nha um emprego a tempo inteiro. Depois de ler o Anuario, ela pensou na hip´ otese de se mudar para´ Myanmar. Ela conta: “Em 2014, quando assisti ao congresso especial em Yangon, conheci um casal que estava a servir no campo chinˆ

es em Myanmar.

Como falo chinˆ

es, decidi mudar-me para Myan- mar e apoiar o grupo chines. Conheci Monique eˆ mud´

amo-nos para Mandalay. Jeov´

a aben ¸coou-nos muito. Conseguimos um trabalho que nos permite ter mais tempo para pregar. Somos professoras na mesma escola e encontr´

amos um apartamento ali perto. Apesar do clima quente e de algumas difi- culdades, eu gosto muito de servir aqui. As pes- soas em Myanmar levam uma vida simples, mas s˜

ao muito educadas e gostam de ouvir as boas no- vas. ´

E emocionante ver como Jeova est´ a a acelerar´ o trabalho. N˜

ao tenho d´

uvidas de que foi Jeov´ a que me trouxe para Mandalay.”

JEOV´

A OUVE ORA ¸C˜ OES

Muitos dos que se mudaram para onde ha mais´ necessidade sentiram a for ¸ca da ora ¸c˜

ao. Veja o caso deJumpei, de 37 anos, e da sua esposa,Nao, de 35. Eles j´

a serviam numa congrega ¸c˜ ao de l´

ın- Monique e Li

(5)

gua gestual noJapao˜ . Porque ´

e que se mudaram para Myanmar? Jumpei conta: “N´

os sempre quise- mos servir num pa´

ıs que precisasse de publicado- res. Um irmao da nossa congrega ¸c˜ ao de l˜ ıngua´ gestual no Jap˜

ao mudou-se para Myanmar. N´ os tamb´

em nos mud´

amos para l´

a em maio de 2010, apesar de s´

o termos umas pequenas economias.

Os irm˜

aos de Myanmar receberam-nos com muito carinho!” O quee que Jumpei acha do campo de´ l´

ıngua gestual em Myanmar? Ele diz: “H´

a muito in- teresse. Os moradores surdos ficam impressiona- dos com os v´

ıdeos em l´

ıngua gestual. Mudarmo- -nos para c´

a e servirmos a Jeov´

a aqui foi mesmo a decis˜

ao certa!”

E como ´

e que Jumpei e Nao est˜

ao a lidar com as despesas? Ele conta: “Depois de trˆ

es anos, j´ a t´

ı- nhamos gasto a maior parte das nossas econo- mias e nao t˜ ınhamos dinheiro para pagar a renda´ durante mais um ano. Fizemos muitas ora ¸c˜

oes.

Ent˜

ao, para nossa surpresa, recebemos uma carta da filial a convidar-nos para sermos pioneiros es- peciais temporarios! Confi´ amos em Jeov´ a e ele´ n˜

ao nos abandonou. Ele est´

a a cuidar muito bem de n´

os.” Recentemente, Jumpei e Nao tamb´ em cursaram a Escola para Evangelizadores do Reino.

JEOV´

A MOTIVA MUITOS IRM˜ AOS

Montanari, de 43 anos, eAnna, de 37 anos, tam- b´

em se mudaram para Myanmar. O que motivou

esse irm˜

ao, nascido naItalia´ , e a sua esposa, que

´e daNova Zelˆandia, a fazerem isso? Anna respon- de: “Foi oAnu´

ario de 2013!” Montanari diz: “Estar em Myanmar ´

e um privil´

egio. A vida aqui ´ e mais simples e eu tenho mais tempo livre para trabalhar para Jeov´

a. ´

E emocionante sentir como Jeov´ a cui- da dos que se mudam para onde h´

a mais neces- sidade.” (Sal. 121:5) Anna complementa: “Nunca me senti t˜

ao feliz! Temos uma vida simples. Passo mais tempo com o meu marido, e isso deixa-nos mais unidos. Tamb´

em fizemos bons amigos aqui.

As pessoas n˜ ao tˆ

em nenhum preconceito contra as Testemunhas de Jeov´

a, e o interesse que elas tˆ

em nas boas novas ´ e fant´

astico!”

Anna continua: “Um dia, dei testemunho a uma es- tudante universit´

aria no mercado e combinei vol- tar-me a encontrar com ela. Quando isso aconte- ceu, ela tinha trazido uma amiga. Na outra revisita, trouxe mais algumas amigas. Mais tarde, trouxe ainda mais amigas. Agora, estou a estudar com cinco delas.” Montanari diz: “As pessoas no territ´

o- rio s˜

ao amig´

aveis e curiosas. Muitas querem ouvir- -nos. Na verdade, nem sequer temos tempo para cuidar de todos os que mostram interesse.”

O que ´

e que outros irm˜

aos fizeram para deci- dir se iam ou n˜

ao mudar-se para Myanmar? Mi- zuho, uma irm˜

a do Japao˜ , diz: “Eu e Sachio, o meu marido, sempre quisemos servir num pa´

ıs 1

2 3

1 Montanari e Anna

2 Nao e Jumpei

3 Jane, Danica, Rodney e Jordan

JULHO DE 2018 5

(6)

6 A SENTINELA

onde houvesse mais necessidade. Mas qual? De- pois de ler o relato de Myanmar no Anu´

ario de 2013, fic´

amos t˜

ao emocionados com as belas ex- periˆ

encias que come ¸c´

amos a analisar a possibili- dade de nos mudarmos para l´

a.” Sachio tamb´ em diz: “Decidimos passar uma semana em Yangon, a cidade mais importante de Myanmar. Fomos es- piar o paıs, por assim dizer. A viagem foi curta,´ mas foi o suficiente para nos convencer a mudar- -nos para c´

a.”

PODE AJUDAR?

Rodneye a sua esposaJane, os dois na casa dos 50 anos, e os seus filhos Jordan e Danica s˜

ao da Australia´ e servem em Myanmar desde 2010.

Rodney diz: “T´

ınhamos muita pena de ver tan- tas pessoas com fome espiritual. Eu acho que to- das as famılias deveriam servir num lugar como´ Myanmar.” Porquˆ

e? “O que essa experiˆ

encia fez por mim e pela minha fam´

ılia n˜

ao tem pre ¸co! En- quanto muitos jovens se preocupam com os seus telem´

oveis, carros e empregos, os nossos filhos est˜

ao ocupados a aprender novas palavras para usarem na prega ¸c˜

ao. Eles tentam aprender como

raciocinar com quem n˜

ao conhece a B´

ıblia e como dar coment´

arios nas reuni˜

oes da nossa congrega-

¸c˜

ao. Eles est˜

ao bem envolvidos em atividades espi- rituais.”

Oliver, um irmao de 37 anos dos˜ Estados Unidos, explica porque recomenda servir onde h´

a mais ne- cessidade: “Foi muito bom para mim servir a Jeov´

a fora da minha zona de conforto. Mudar-me para longe de casa ajudou-me a confiar cada vez mais em Jeova, n´ ao importa o que aconte ¸ca. Estar com˜ pessoas que eu nao conhecia, mas que acreditam˜ no mesmo que eu, fez-me ver que nada no mundo

´e mais importante do que o Reino de Deus.” Hoje, Oliver e a sua esposa,Anna, continuam a apoiar o campo de l´

ıngua chinesa em Myanmar.

Trazel, uma irma de 52 anos da˜ Australia´ , mudou- -se para Myanmar em 2004. Ela diz: “Se as suas circunstˆ

ancias permitirem, tente mudar-se para onde h´

a mais necessidade. Posso dizer por expe- riˆ

encia pr´

opria que, se tiver vontade de ajudar, Jeova vai aben ¸co´ a-lo. Eu nunca imaginei que a mi-´ nha vida seria tao feliz e com tantas recompensas.˜

´E tudo o que eu sempre quis.”

E vocˆ e? J´

a pensou em tentar ajudar as pessoas que ainda precisam de ouvir as boas novas em ter- rit´

orios pouco trabalhados? Todos os irm˜ aos dis- postos que se mudaram para Myanmar estao a˜ fazer um convite: “Por favor, venha para c´

a e aju- de-nos!”

4 5

6

4 Sachio e Mizuho

5 Trazel

6 Oliver e Anna

(7)

A ALGUMA vez alguem que voc´ e conhece e respeita se es-ˆ queceu do seu nome? Ou pior ainda, nem sequer o reconhe- ceu? ´

E muito desanimador, nao˜ e? Sentimo-nos assim porque´ temos a necessidade de sermos aceites pelos outros. Nao˜ e´ apenas uma questao de outros se lembrarem de n˜ os. Tamb´ em´ queremos que eles reconhe ¸cam as nossas qualidades e as coi- sas que fazemos. — N ´um. 11:16, nota; Jo 31:6.´

2 No entanto, e importante termos cuidado. Assim como´ qualquer outro sentimento, o desejo de sermos valorizados por outros pode ficar desequilibrado por causa da nossa imperfei ¸cao. O mundo de Satan˜ as alimenta o desejo de´ ter fama e sucesso, o que nos impede de darmos ao nosso Pai, Jeova, o reconhecimento que s´ o ele merece. — Apo.´ 4:11.

3 Alguns lıderes religiosos da´ epoca de Jesus tinham uma´ 1. Que necessidade ´

e que todos n´

os temos?

2, 3. O que pode acontecer `

a nossa necessidade de sermos valoriza- dos por outros? (Veja a imagem no in´

ıcio do estudo.)

De quem ´

e que voc ˆ

e deseja receber reconhecimento?

“Deus nao˜ e injusto para se esquecer da vossa obra e do´ amor que mostraram pelo seu nome.” — HEB. 6:10.

Cˆ

ANTICOS:39e30 QUAL ´

E A SUA RESPOSTA?

Quale o reconhecimento´ mais importante que alguem´ pode receber?

De que duas coisas temos de nos lembrar sobre ter o reco- nhecimento de Jeov´

a?

Como ´

e que Maria e Jesus receberam o reconhecimento de Jeov´

a?

7

(8)

ideia errada sobre ter reconhecimento.

Jesus alertou: “Cuidado com os escri- bas, que gostam de andar de vestes com- pridas e gostam muito dos cumprimen- tos nas pra ¸cas p´ublicas, dos primeiros [“melhores”, nota] assentos nas sinago- gas e dos lugares mais destacados nos banquetes.” Depois, acrescentou: “Eles receberao um julgamento mais severo.”˜ (Luc. 20:46, 47) Por outro lado, Jesus elogiou uma vi ´uva pobre que fez uma pequena contribui ¸cao e da qual prova-˜ velmente ninguem se apercebeu. (Luc.´ 21:1-4) ´

Eobvio que o ponto de vista de´ Jesus sobre ter reconhecimento nao era˜ igual ao das outras pessoas. Por isso, este estudo vai ajudar-nos a ter o ponto de vista correto sobre este assunto, o ponto de vista de Deus.

O RECONHECIMENTO MAIS IMPORTANTE

4 Qual e o reconhecimento mais im-´ portante que alguem pode receber? N´ ao˜

´e ter um diploma de um curso superior, ter sucesso nos negocios ou ser um ar-´ tista famoso. O apostolo Paulo expli-´ cou quale o reconhecimento que temos´ de procurar: “Agora que conhecem a Deus, ou melhor, que sao conhecidos˜ por Deus, como e que voltam nova-´ mente as coisas elementares, fracas e` mesquinhas, e querem novamente ser escravos delas?” (Gal. 4:9) Que privi-´ legio maravilhoso sermos “conhecidos´ por Deus”, a pessoa mais importante de todo o Universo! Ele quer que sejamos amigos dele. Estee o verdadeiro objeti-´ vo da nossa vida: sermos amigos de Jeova. — Ecl. 12:13, 14.´

4. (a) Qual ´

e o reconhecimento mais impor- tante que existe? (b) Porquˆ

e?

5 Moises foi algu´ em que teve o privil´ e-´ gio de ser conhecido por Deus. Quando ele pediu a ajuda de Jeova para liderar´ a na ¸cao de Israel, Jeov˜ a respondeu:´

“Tambem farei o que est´ as a pedir, por-´ que achaste favor aos meus olhos, e eu conhe ¸co-te por nome.” (ˆ

Exo. 33:12-17) Nos tamb´ em podemos ter o privil´ egio de´ Jeova nos conhecer. Como? Temos de´ ama-lo verdadeiramente e dedicar-lhe a´ nossa vida. —Leia 1 Corıntios 8:3.´

6 A nossa amizade com Jeova´ e muito´ preciosa. Temos de cuidar bem dela. As- sim como Paulo alertou os galatas, n´ os´ nao podemos ser escravos das “coisas˜ elementares, fracas e mesquinhas” do mundo, como a fama e o sucesso. (Gal.´ 4:9) Aqueles cristaos j˜ a tinham progre-´ dido bastante na verdade e conseguiram ser conhecidos por Deus. No entanto, Paulo disse que esses mesmos irmaos es-˜ tavam a ‘voltar novamente’ as coisas` sem valor. Por outras palavras, Paulo es- tava a dizer: “Voces jˆ a progrediram tan-´ to! Porquee que agora querem voltar´ as` coisas in ´uteis que deixaram para tras?”´

7 Sera que nos pode acontecer algo´ parecido? Sim, pode. Muitos de nos,´ quando aprendemos a verdade, fizemos como Paulo. Abrimos mao de coisas que˜ nos poderiam dar destaque no mundo de Satanas.´ (Leia Filipenses 3:7, 8.) Talvez tenhamos desistido de um curso superior ou nao aceit˜ amos uma promo-´

¸cao no emprego que nos daria muito˜ dinheiro. Ou talvez tenhamos coloca- do de lado os nossos talentos para a arte ou para o desporto, apesar de sabermos que isso poderia dar-nos fama e su- 5. O que temos de fazer para sermos conheci- dos por Deus?

6, 7. O que poderia fazer-nos perder a nossa amizade com Jeov´

a?

8 A SENTINELA

(9)

JULHO DE 2018 9 cesso. (Heb. 11:24-27) Mas agora seria

uma tolice acharmos que essas escolhas que fizemos foram ‘oportunidades per- didas’. Pensar assim pode fazer-nos vol- tar as coisas do mundo – coisas que` antes consideravamos “fracas e mesqui-´ nhas”.1

ESTEJA DECIDIDO

8 Se estivermos decididos a procurar o reconhecimento de Jeova, n´ ao vamos˜ querer o reconhecimento do mundo.

Para manter essa decisao, precisamos de˜ nos lembrar de dois pontos importan- tes. Primeiro,Jeova´ sempredara reco-´ nhecimento a quem o serve fielmen- te. (Leia Hebreus 6:10; 11:6.) Jeova d´ a´ muito valor a cada um dos seus servos.

Para ele, seria “injusto” ignorar qual- quer um deles. Jeova “conhece os que´ lhe pertencem”. (2 Tim. 2:19) Ele “co- nhece o caminho dos justos” e sabe como ‘livra-los da prova ¸c´ ao’. — Sal. 1:6;˜ 2 Ped. 2:9.

9 Houve ocasioes em que Jeov˜ a mos-´ trou que aprovava o seu povo. (2 Cro.´ 20:20, 29) Por exemplo, lembre-se do que Jeova fez para salvar os israelitas´ no mar Vermelho quando o exercito´ poderoso do Farao estava atr´ as deles.´ ( ˆ

Exo. 14:21-30; Sal. 106:9-11) Foi algo tao marcante que, mesmo 40 anos de-˜ pois, pessoas que moravam naquela par- te do mundo ainda falavam do que tinha acontecido. (Jos. 2:9-11) ´

E muito bom lembrarmo-nos dessas ocasioes em que˜

1Outras Bıblias traduzem a palavra “mesquinhas”´ como “pobres”, “sem valor”, “miseraveis” e “que n´ ao˜ prestam para nada”.

8. Qual ´

e um dos pontos que nos motiva a procurar o reconhecimento de Jeov´

a?

9. Dˆ

e exemplos de como Jeov´

a mostrou que aprovava o seu povo.

Jeova mostrou o seu amor e poder,´ porque, em breve, vamos enfrentar o ataque de Gogue de Magogue. (Eze.

38:8-12) Quando isso acontecer, vamos ver que valeu a pena procurar o reco- nhecimento de Deus, e nao o do mundo.˜

10 O segundo ponto importante que temos de nos lembrar e:´ Jeova´ pode dar-nos reconhecimento de um modo que nem imaginamos. Aqueles que fazem coisas boas so para serem no-´ tados por outros nao v˜ ao receber ne-˜ nhuma recompensa de Jeova. Porqu´ e?ˆ Porque a recompensa deles ja foi paga:´ receberam a honra de homens. (Leia Mateus 6:1-5.) Por outro lado, Jesus disse que o seu Pai “observa secreta- mente” as pessoas que nao recebem cr˜ e-´ dito pelo bem que fazem. Jeova nota es-´ sas a ¸coes e recompensa a pessoa por˜ isso. Mas essa recompensa pode vir de maneiras que a pessoa nem imagina. Va- mos ver alguns exemplos.

UMA JOVEM HUMILDE RECEBE UMA RECOMPENSA INESPERADA

11 Quando chegou a altura de Jesus vir

`a Terra, Jeov´a escolheu Maria, uma jo- vem humilde e virgem, para ser a mae˜ dele. Maria vivia na cidade de Nazare,´ uma pequena cidade que ficava longe da famosa Jerusalem com o seu belo tem-´ plo. (Leia Lucas 1:26-33.) Porque e´ que Jeova escolheu Maria? O anjo Ga-´ briel disse-lhe: “Achaste favor diante de Deus.” Maria era uma pessoa que gosta- va muito de coisas espirituais. Isso ficou claro quando ela mais tarde falou com

10. De que outro ponto importante nos deve- mos lembrar sobre o modo de Jeov´

a dar reco- nhecimento a algu´

em?

11. Como ´

e que Jeov´

a deu reconhecimento a Maria?

(10)

10 A SENTINELA

Elisabete, que era da sua famılia. (Luc.´ 1:46-55) Jeova estava a observar Maria.´ Ele viu que ela era uma mulher fiel e, por isso, deu-lhe um privilegio que ela nun-´ ca tinha imaginado.

12 Quando Jesus finalmente nasceu, Jeova n´ ao permitiu que nenhum dos˜ oficiais ou dos governantes de Jerusa- lem ou de Bel´ em soubesse disso. Jeov´ a´ enviou anjos para avisar pastores humil- des que cuidavam das ovelhas nos cam- pos fora de Belem. (Luc. 2:8-14) Ao´ saberem do nascimento, os pastores fo- ram visitar o bebe. (Luc. 2:15-17) Jos´ e e´ Maria devem ter ficado felizes por ve- rem Jesus receber honra dessa maneira inesperada. Agora, veja a diferen ¸ca en- tre o modo de Deus fazer as coisas e o modo do Diabo. Quando Satanas en-´ viou astrologos para visitar Jesus e os´ pais dele, toda a Jerusalem ficou agita-´ da com a notıcia. (Mat. 2:3) Mas esse´ an ´uncio p ´ublico acabou na morte de muitas crian ¸cas inocentes. — Mat. 2:16.

13 Quarenta dias depois de Jesus nas- cer, Maria teve de oferecer um sacrifıcio´ a Jeova no templo em Jerusal´ em, que´ ficava a 9 quilometros de Bel´ em. (Luc.´ 2:22-24) Enquanto viajava com Jose e´ Jesus, ela talvez se tenha perguntado se o sacerdote que ia fazer o sacrifıcio iria´ dizer alguma coisa sobre o que Jesus fa- ria no futuro. Bem, Jesus recebeu reco- nhecimento, mas nao como Maria tal-˜ vez imaginasse. Jeova usou Sime´ ao, um˜ homem “justo e devoto”, e a profetisa Ana, uma vi ´uva de 84 anos, para confir- mar que aquela crian ¸ca era realmente o prometido Messias, ou Cristo. — Luc.

2:25-38.

12, 13. Como ´

e que Jesus recebeu honra (a) no dia em que nasceu? (b) quando foi leva- do ao templo 40 dias depois de nascer?

14 E Maria? Sera que ela continuou a´ receber reconhecimento de Jeova por´ criar o filho dele? Sim. Jeova fez ques-´ tao de registar na B˜ ıblia algumas das coi-´ sas que Maria fez e disse. Aparentemen- te, Maria nao p˜ ode acompanhar Jesusˆ durante os tres anos e meio do ministˆ e-´ rio dele. Talvez, por ser vi ´uva, ela tives- se de ficar em Nazare.´ ´

E verdade que ela nao presenciou muitos eventos impor-˜ tantes, mas estava com Jesus quando ele morreu. (Joao 19:26) Algum tempo˜ depois, Maria esteve em Jerusalem com´ outros discıpulos de Jesus. (Atos 1:13,´ 14) ´

E provavel que ela estivesse entre os´ discıpulos que foram ungidos no Pente-´ costes. Se esse foi o caso, entao ela ga-˜ nhou a oportunidade de estar no ceu´ com Jesus para sempre. Sem d ´uvida, Jeova recompensou Maria por todo o´ seu trabalho fiel!

JEOV´ A D´

A RECONHECIMENTO AO SEU FILHO

15 Jesus nao queria ser honrado pelos˜ lıderes pol´ ıticos e religiosos da sua´ epo-´ ca. Mas ele deve ter-se sentido muito fe- liz quando Jeova, em tr´ es ocasiˆ oes dife-˜ rentes, falou com ele do ceu, mostrando´ a sua aprova ¸cao. Logo ap˜ os Jesus ser´ batizado no rio Jordao, Jeov˜ a disse:´

“Estee o meu Filho, o amado, a quem eu´ aprovo.” (Mat. 3:17) Pelos vistos, a ´uni- ca pessoa alem de Jesus que ouviu essas´ palavras foi Joao Batista. Depois, um˜ ano antes de Jesus morrer, tres apˆ osto-´ los ouviram Jeova dizer: “Este´ e o meu´ Filho, o amado, a quem eu aprovo. Escu- tem-no.” (Mat. 17:5) E, apenas alguns

14. Que bˆ en ¸c˜

aos ´

e que Maria recebeu de Jeov´

a?

15. Enquanto Jesus estava na Terra, como ´ e que Jeov´

a mostrou que o aprovava?

(11)

dias antes de Jesus morrer, Jeova falou´ novamente do ceu com Jesus. — Jo´ ao˜ 12:28.

16 Jesus sabia que seria acusado de blasfemia e que sofreria uma morte´ vergonhosa. Mesmo assim, ele orou a Jeova: ‘N´ ao como eu quero, mas como˜ tu queres.’ (Mat. 26:39, 42) Jesus que- ria o reconhecimento de Jeova, e n´ ao o˜ do mundo. Por isso, “ele suportou a morte numa estaca de tortura, despre- zando a vergonha”. (Heb. 12:2) Comoe´ que Jeova recompensou Jesus?´

17 Quando estava na Terra, Jesus disse que queria voltar para o ceu e ter nova-´ mente a gloria que tinha com Jeov´ a.´ (Joao 17:5) Na B˜ ıblia, n´ ao h˜ a nada que´ diga que ele queria algo mais do que isso. Jesus nao esperava “ser promovi-˜ do” no ceu por ter feito a vontade de´ Jeova. Mas o que´ e que Jeov´ a fez? Ele´ honrou Jesus de um modo inesperado.

Quando ressuscitou Jesus, Jeova deu-´ -lhe “uma posi ¸cao superior” no c˜ eu. E´ deu-lhe algo que nunca ninguem tinha´

16, 17. Que honra inesperada ´

e que Jeov´ a deu a Jesus?

recebido antes: uma vida imortal!1(Fil.

2:9; 1 Tim. 6:16) Jesus foi fiel e recebeu reconhecimento de Jeova de uma ma-´ neira impressionante!

18 O que nos vai ajudar a nao procurar˜ a aprova ¸cao deste mundo? Lembre-se˜ disto: Jeova´ sempredara reconhecimen-´ to a quem o serve fielmente, e ele, mui- tas vezes, recompensa-nosde um modo que nao imaginamos. Deus tem muitas˜ ben ¸cˆ aos para nos dar no futuro. Enquan-˜ to isso, temos de perseverar e enfrentar os problemas deste mundo mau. Mas o mundo, e qualquer reconhecimento que ele possa oferecer, em breve vao desapa-˜ recer. (1 Joao 2:17) Por outro lado,˜ Jeova´ e amoroso, e ele ‘n´ ao˜ e injusto´ para se esquecer da nossa obra e do amor que mostramos pelo seu nome’.´ (Heb. 6:10) Tenha a certeza de que va- mos receber o reconhecimento de Deus, talvez de modos que nunca imaginamos!´

1Isso deve ter sido uma recompensa inesperada, porque a imortalidade nunca tinha sido mencionada nas Escrituras Hebraicas.

18. O que nos pode ajudar a n˜ ao ir atr´

as da aprova ¸cao deste mundo?˜

O que podemos aprender do modo como Jeova deu reconhecimento a Jesus?´

(Veja os par´

agrafos 15 a 17.)

(12)

ESTAMOS a viver em “tempos crıticos, dif´ ıceis de suportar”.´ E a vida vai ficar ainda mais difıcil antes de podermos entrar´ no novo mundo de paz que esperamos. (2 Tim. 3:1) Por isso,

´e bom perguntarmo-nos: ‘Para onde olho quando preciso de ajuda e orienta ¸cao?’˜ ´

E provavel que a nossa primeira respos-´ ta seja: “Para Jeova.” E essa´ e a resposta certa.´

2 O que significa manter os olhos fixos em Jeova? E o que´ podemos fazer para continuar a manter os olhos fixos nele quando tivermos problemas? Ha milhares de anos, um dos´ salmistas reconheceu que devemos olhar para Jeova quando´ precisamos de ajuda.(Leia Salmo 123:1-4.)Ele disse que te- mos de olhar para Jeova do mesmo modo que um servo olha´ para o seu senhor. O quee que o salmista quis dizer com isso?´ Bem, o servo nao procura o seu senhor apenas para ter comi-˜ da e prote ¸cao, mas fica atento para saber o que o seu senhor˜ quer que ele fa ¸ca, para depois lhe obedecer. Do mesmo modo, temos de ler a Palavra de Deus todos os dias para saber o que Jeova quer de n´ os e, ent´ ao, obedecer-lhe. S˜ o assim podere-´

1, 2. O que significa manter os olhos fixos em Jeov´ a?

Est ´

a a manter os seus olhos fixos em Jeov ´

a?

“Levanto os meus olhos para ti,o tu que est´ as no teu´ trono nos ceus.”´ — SALMO 123:1.

Cˆ

ANTICOS:143e124 QUAL ´

E A SUA RESPOSTA?

O que significa manter os olhos fixos em Jeov´

a?

Porque ´

e que Mois´

es perdeu a oportunidade de entrar na Terra Prometida?

O que podemos aprender do que aconteceu a Mois´

es?

12

(13)

mos ter a certeza de que teremos o apoio de Jeova quando estivermos com pro-´ blemas. — Efe. 5:17.´

3 Sabemos que e importante olhar´ sempre para Jeova. No entanto,´ as ve-` zes, podemos ficar distraıdos. Foi o que´ aconteceu a Marta, uma amiga proxima´ de Jesus. Ela ficou “distraıda, a cuidar´ de muitos afazeres”. (Luc. 10:40-42) Se isso aconteceu a uma pessoa fiel que es- tava na presen ¸ca de Jesus, quanto mais nos pode acontecer a nos! O que poderia´ distrair-nos e fazer-nos deixar de olhar para Jeova? Neste estudo, vamos ver que´ podemos distrair-nos com os erros dos outros. Tambem vamos aprender o que´ fazer para mantermos os nossos olhos fi- xos em Jeova.´

UM HOMEM FIEL PERDE UM PRIVIL´ EGIO

4 Moises era um homem que sem-´ pre olhava para Jeova para pedir aju-´ da e orienta ¸cao. Ele “permanecia firme˜ como que se visse Aquele que e invis´ ı-´ vel”. (Leia Hebreus 11:24-27.) A Bı-´ blia diz que “nunca mais surgiu em Is- rael um profeta semelhante a Moises,´ a quem Jeova conhecia face a face”.´ (Deut. 34:10) Apesar da amizade tao˜ proxima que Mois´ es tinha com Jeov´ a,´ ele perdeu a oportunidade de entrar na Terra Prometida. (N ´um. 20:12) Porquee´ que isso aconteceu?

5 Menos de dois meses depois de os is- raelitas terem saıdo do Egito, e antes de´ chegarem ao monte Sinai, surgiu um problema serio. O povo n´ ao tinha˜ agua,´

3. O que poderia fazer-nos deixar de olhar para Jeova?´

4. Porquee que pode parecer estranho Mois´ es´ n˜

ao ter entrado na Terra Prometida?

5-7. (a) Que problema surgiu pouco depois de os israelitas sa´

ırem do Egito? (b) O que ´ e que Mois´

es fez nessa ocasi˜ ao?

e come ¸cou a revoltar-se contra Moises.´ A situa ¸cao ficou t˜ ao dif˜ ıcil que Mois´ es´ clamou a Jeova: “O que devo fazer com´ este povo? Daqui a pouco, eles vao ape-˜ drejar-me!” (ˆ

Exo. 17:4) Entao, Jeov˜ a deu´ uma instru ¸cao bem clara a Mois˜ es: ‘Pega´ no bastao e vai a Horebe. Bate na rocha,˜ e dela saira´ agua.’ A B´ ıblia diz: “Mois´ es´ assim o fez perante os anciaos de Israel.”˜ Com isso, os israelitas conseguiram mui- taagua para beber e o problema foi re-´ solvido. — ˆ

Exo. 17:5, 6.

6 A Bıblia diz que Mois´ es “chamou´

`aquele lugar Mass´a e Merib´a, por causa da discussao dos israelitas e por terem˜ posto Jeova´ a prova, dizendo: ‘Jeov` a´ esta ou n´ ao est˜ a entre n´ os?’” (´ ˆ

Exo. 17:7) Esses nomes eram apropriados porque significam “prova” e “discussao”.˜

7 Como e que Jeov´ a se sentiu com´ tudo o que aconteceu em Meriba? Para´ Deus, nao foi apenas uma rebeli˜ ao con-˜ tra Moises. Foi uma rebeli´ ao contra Ele˜ e contra a sua autoridade.(Leia Salmo 95:8, 9.) Os israelitas tinham agido de modo errado, mas Moises fez o que era´ certo. Ele olhou para Jeova a pedir aju-´ da e seguiu as instru ¸coes que recebeu.˜

8 No entanto, cerca de 40 anos mais tarde, quando faltava pouco para Israel entrar na Terra Prometida, aconteceu um problema parecido. O povo estava num lugar que tambem ficou conhecido´ como Meriba.1´ Mas essa Meriba ficava´ perto de Cades e da Terra Prometida.

1Este lugar nao era o mesmo que ficava perto de˜ Refidim, tambem chamado Merib´ a. O primeiro lugar´ foi mencionado juntamente com Massa, mas o se-´ gundo com Cades. Os dois lugares receberam o mesmo nome porque nos dois aconteceram discus- s˜

oes. — Veja o mapa no Apˆ

endice B3 daTradu ¸c˜ ao do Novo Mundo da Bıblia Sagrada.´

8. Que problema surgiu quando os israelitas estavam quase a chegar `

a Terra Prometida?

JULHO DE 2018 13

(14)

14 A SENTINELA

Os israelitas queixaram-se novamente da falta deagua. (N ´um. 20:1-5) Mas des-´ ta vez Moises cometeu um erro muito´ serio.´

9 Como e que Mois´ es lidou com essa´ rebeliao? Ele olhou outra vez para Jeov˜ a´ a pedir orienta ¸cao. Jeov˜ a disse que Moi-´ ses devia pegar no bast´ ao e juntar o povo˜

`a frente do rochedo. Mas desta vez ele nao disse a Mois˜ es para´ baterno roche- do, mas, sim, para falar ao rochedo.

(N ´um. 20:6-8) Em vez de fazer isso, Moises, por causa da frustra ¸c´ ao que˜ sentia, come ¸cou a gritar para o povo:

“Ou ¸cam agora, rebeldes! Querem que fa ¸camos sair agua deste rochedo para´ voces?” Depois, Moisˆ es bateu no roche-´ do, nao uma, mas duas vezes. — N ´um.˜ 20:10, 11.

10 Jeova ficou muito zangado com´ Moises; ele ficou furioso. (Deut. 1:37;´ 3:26) Porquee que Jeov´ a reagiu assim?´ Possivelmente, houve varios fatores en-´ volvidos. Conforme mencionado no pa- ragrafo anterior,´ e poss´ ıvel que Jeov´ a te-´ nha ficado indignado por Moises n´ ao ter˜ seguido as suas novas instru ¸coes.˜

11 Talvez exista outro motivo para Jeova ter ficado furioso. As rochas que´ existem na regiao da primeira Merib˜ a´ sao de granito s˜ olido. Por mais que uma´ pessoa bata com toda a for ¸ca numa ro- cha de granito, ninguem espera que saia´

´agua dela. Mas as rochas que existem na segunda Meriba s´ ao diferentes. S˜ ao de˜ calcario, que´ e uma rocha relativamente´

9. (a) Qual foi a instru ¸c˜

ao que Jeov´ a deu a Mois´

es? (b) O que ´

e que Mois´

es fez? (Veja a imagem no in´

ıcio do estudo.) 10. Como ´

e que Jeov´

a se sentiu com o que Moises fez?´

11. O que poderia fazer com que os israelitas pensassem que a ´

agua a sair do rochedo n˜ ao era um milagre de Jeov´

a?

mais macia. Por causa da sua superfıcie´ porosa,e comum a´ agua penetrar nela,´ formando reservatorios escondidos. Se´ uma pessoa fizer um furo nessas rochas, consegue tirar agua. Por isso, quando´ bateu no rochedo em vez de falar, Moi- ses pode ter feito com que os israelitas´ pensassem que aagua saiu da rocha por´ meios naturais, e nao porque Jeov˜ a fez´ um milagre. Sera que o erro de Mois´ es´ foi fazer com que um milagre de Jeova´ parecesse uma coisa simples da nature- za?1Nao temos como saber.˜

COMO MOIS´

ES SE REBELOU

12 Ha outra poss´ ıvel explica ¸c´ ao para˜ Jeova ter ficado furioso com Mois´ es e´ tambem com Ar´ ao. Veja o que Mois˜ es´ disse ao povo: ‘Querem quenos´ fa ¸camos sairagua deste rochedo para voc´ es?’ Porˆ dizer ‘nos’, Mois´ es provavelmente esta-´ va a referir-se a ele e a Arao. As pala-˜ vras de Moises mostraram uma grande´ falta de respeito para com Jeova, que´ foi quem realmente fez aquele milagre.

Esta possibilidade parece ser comprova- da pelo que diz o Salmo 106:32, 33: “Eles provocaram-No juntoas` aguas de Meri-´ ba, e, por causa deles, Mois´ es sofreu;´ amarguraram-lhe o espırito, e ele´ falou precipitadamente com os seus labios.”´ 2 (N ´um. 27:14) O problema foi que Moises´ deixou de dar a Jeova a honra que ele´

1O professor universitario John Beck comentou´ sobre esse episodio: “De acordo com uma cren ¸ca´ comum dos judeus, os rebeldes criticaram Moises,´ dizendo: ‘Moises sabe que nesse tipo de rocha h´ a´

´agua. Se ele quer mostrar o seu poder, digam-lhe para fazer sairagua de outro tipo de rocha.’” Mas´ nao˜ e poss´ ıvel saber se isso aconteceu mesmo.´

2Veja “Perguntas dos Leitores” emA Sentinelade 15 de outubro de 1987.

12. Que outro motivo ´

e que talvez explique porque Jeov´

a ficou furioso com Mois´ es e Ar˜

ao?

(15)

JULHO DE 2018 15 merecia. Jeova disse a Mois´ es e Ar´ ao:˜

‘Voces rebelaram-se contra a minha or-ˆ dem.’ (N ´um. 20:24) Isso foi um pecado realmente grave.

13 Moises e Ar´ ao estavam a liderar o˜ povo de Jeova. Por isso, fazia sentido´ que Jeova esperasse mais deles. (Luc.´ 12:48) Algum tempo antes, Jeova j´ a ti-´ nha proibido uma gera ¸cao inteira de is-˜ raelitas de entrar na Terra Prometida porque eles tinham sido rebeldes. (N ´um.

14:26-30, 34) Quando Moises se rebe-´ lou, foi justo e merecido Jeova dar-lhe o´ mesmo castigo. Assim como os outros rebeldes, Moises n´ ao p˜ ode entrar na Ter-ˆ ra Prometida.

A RAIZ DO PROBLEMA

14 O que fez Moises rebelar-se da-´ quela maneira? Veja novamente o Sal- mo 106:32, 33: “Eles provocaram-No junto as` aguas de Merib´ a, e, por causa´ deles, Moises sofreu;´ amarguraram-lhe o espırito, e ele falou precipitadamente´ com os seus labios.” Os israelitas tinham´ provocado a Jeova, mas foi Mois´ es que´ ficou amargurado. Ele nao teve autodo-˜ mınio e acabou por falar sem pensar.´

15 Moises ficou distra´ ıdo com os erros´ dos outros e esqueceu-se de manter os olhos fixos em Jeova. Na primeira vez´ em que o povo se queixou da falta de

´agua, Mois´es fez a coisa certa. (ˆ

Exo. 7:6) No entanto, e prov´ avel que, depois de´ tantos anos a lidar com os israelitas re- beldes, Moises tenha ficado cansado e´ desanimado. Ele talvez so estivesse a´ pensar nos seus proprios sentimentos,´ em vez de pensar em como poderia dar gloria a Jeov´ a.´

13. Porque ´

e que o castigo que Jeov´ a deu a Mois´

es foi justo e merecido?

14, 15. Qual foi o motivo de Mois´

es ter sido re- belde?

16 Se Moises, um profeta fiel a Jeov´ a,´ ficou distraıdo e cometeu um erro t´ ao˜ grave, nos tamb´ em corremos o mesmo´ risco. Moises estava quase a entrar na´ Terra Prometida, e nos estamos muito´ perto do novo mundo. (2 Ped. 3:13) Ne- nhum de nos quer perder a oportunida-´ de de estar la, n´ ao˜ e verdade? Por isso,´ precisamos de continuar a olhar para Jeova e ser sempre obedientes. (1 Jo´ ao˜ 2:17) O que nos ensina o erro de Moises?´

N ˜

AO FIQUE DISTRA´

IDO COM O QUE OS OUTROS FAZEM

17 Nao deixe que nada lhe tire o seu˜ autodomınio.´ Se por acaso estivermos a lidar com os mesmos problemas vez apos´ vez, ‘nao devemos desistir de fazer o que˜

´e bom, pois colheremos no tempo devi- do, se nao desanimarmos’. (G˜ al. 6:9;´ 2 Tes. 3:13) ´

E possıvel que algumas situa-´

¸coes ou algumas pessoas nos incomo-˜ dem. Quando isso acontecer, temos de pensar bem antes de falar e nao perder a˜ calma. (Pro. 10:19; 17:27; Mat. 5:22) Se alguem nos provocar, temos de aprender´ a ‘dar lugar a ira’. A ira de quem? De` Jeova.´ (Leia Romanos 12:17-21.) Em vez de ficarmos furiosos, temos de con- tinuar a olhar para Jeova. Devemos ser´ pacientes e esperar que Jeova resolva o´ nosso problema quando ele achar neces- sario. Tentar encontrar um modo de nos´ vingarmos seria o mesmo que desrespei- tar a Jeova.´

18 Siga com aten ¸cao as instru ¸c˜ oes˜ mais recentes.Sera que somos fi´ eis em´

16. Porque ´

e bom pensarmos no que aconte- ceu a Mois´

es?

17. O que nos pode ajudar quando estivermos desanimados?

18. De que nos devemos lembrar quando rece- bemos instru ¸c˜

oes de Jeov´ a?

(16)

obedecer as instru ¸c` oes mais recentes˜ que Jeova nos d´ a? Em vez de pensarmos:´

‘Vou fazer desta maneira porque foi as- sim que eu sempre fiz’, sigamos imedia- tamente qualquer nova orienta ¸cao que˜ Jeova nos d´ a por meio da sua organiza-´

¸cao. (Heb. 13:17) Ao mesmo tempo, te-˜ nhamos cuidado para ‘nao ir al˜ em das´ coisas que estao escritas’. (1 Cor. 4:6)˜ Prestar aten ¸cao˜ as instru ¸c` oes que Jeov˜ a´ nos da mostra que estamos a olhar para´ ele.

19 Nao deixe que os erros dos ou-˜ tros prejudiquem a sua amizade com Jeova.´ Se mantivermos os nossos olhos fixos em Jeova, n´ ao vamos deixar que os˜ erros dos outros nos incomodem ou pre- judiquem a nossa amizade com ele. Isso

´e ainda mais importante se n´os, assim como Moises, tivermos responsabilida-´ des na organiza ¸cao.˜ ´

E verdade que cada um de nos precisa de ‘produzir a sua´ propria salva ¸c´ ao com temor e tremor’.˜

19. O que temos de fazer para que os erros dos outros n˜

ao prejudiquem a nossa amizade com Jeov´

a?

Mas devemos lembrar-nos de que Jeova´ nao usa um padr˜ ao r˜ ıgido e inflex´ ıvel´ para nos julgar. (Fil. 2:12) Em vez dis- so, quanto mais responsabilidades tiver- mos, mais Jeova esperar´ a de n´ os. (Luc.´ 12:48) Se realmente amarmos a Jeova,´

‘nada nos fara trope ¸car’ nem ‘nos sepa-´ rara do amor de Deus’. — Sal. 119:165;´ Rom. 8:37-39.

20 Ja que vivemos em tempos t´ ao dif˜ ı-´ ceis, precisamos de continuar a olhar para Aquele que ‘esta no trono nos c´ eus’.´ Temos de saber o que Jeova quer que fa-´

¸camos. Nao podemos deixar que nada˜ nem ninguem prejudique a nossa amiza-´ de com Jeova. O que aconteceu a Moi-´ ses mostra que esta li ¸c´ ao tem de estar˜ bem gravada na nossa mente e cora ¸cao.˜ Por isso, caso se sinta incomodado por causa das imperfei ¸coes dos outros, n˜ ao˜ perca o autodomınio. Esteja decidido a´ continuar com os olhos “fixos em Jeova,´ nosso Deus, ate que ele nos mostre fa-´ vor”. — Sal. 123:1, 2.

20.Devemos estar decididos a fazer o quˆ e?

O que aprendemos da forma como Mois´

es reagiu aos erros dos outros?

(Veja o par´ agrafo 19.)

(17)

APEGARMO-NOS a Jeova´ e sempre o melhor. Afinal, nin-´ guem´ e mais poderoso, s´ abio e amoroso do que ele. Quem´ de nos´ e que n´ ao ia querer estar ao lado dele? (Sal. 96:4-6)˜ Mesmo assim, alguns servos de Deus nao foram firmes quan-˜ do tiveram de mostrar que estavam do lado de Jeova.´

2 Neste estudo, vamos ver exemplos de pessoas que diziam estar do lado de Jeova, mas fizeram o que era errado. Estes´ exemplos vao ensinar-nos a sermos sempre leais a Jeov˜ a.´

JEOV´

A EXAMINA O CORA ¸C˜ AO

3 Pense no caso de Caim. Ele nao adorava nenhum outro˜ deus, apenas a Jeova. Mas, para Jeov´ a, a adora ¸c´ ao de Caim˜ nao tinha valor. Porqu˜ e? Porque sementes de maldade esta-ˆ vam a crescer no cora ¸cao dele. (1 Jo˜ ao 3:12) Jeov˜ a tentou´ ajuda-lo e avisou-o: “Se passares a fazer o bem, n´ ao voltar˜ as´ a ter o meu favor? Mas, se nao passares a fazer o bem, o pe-˜ cado esta´ a porta,` a espreita, e tem desejo ardente de te`

1, 2. (a) Porque ´

e sempre melhor ficar do lado de Jeov´

a? (b) O que vamos ver neste estudo?

3. Porque ´

e que Jeov´

a tentou ajudar Caim, e que aviso lhe deu?

“Quem est ´

a do lado de Jeov ´

a?”

´

E a Jeova, teu Deus, que deves temer,´ e a ele que deves´ servir e apegar-te.” — DEUT. 10:20.

Cˆ

ANTICOS:28e32 QUAL ´

E A SUA RESPOSTA?

Caim e Salom˜

ao diziam que adoravam a Jeov´

a, mas per- deram o favor dele. Porquˆ

e?

Como ´

e que Mois´ es e Ar˜

ao mostraram que estavam do lado de Jeov´

a?

O que temos de fazer para que Jeov´

a tenha miseric´ ordia de n´

os?

17

(18)

18 A SENTINELA

dominar; mas sera que o conseguir´ as´ vencer?” (Gen. 4:6, 7) Era como se´ Jeova estivesse a dizer: “Se te arrepen-´ deres e ficares do meu lado, eu tambem´ vou ficar do teu lado.”

4 Se Caim mudasse de atitude, Jeova´ poderia aceitar a adora ¸cao dele. No en-˜ tanto, Caim nao escutou o conselho. Ele˜ deixou que pensamentos errados e de- sejos egoıstas o levassem a a ¸c´ oes erra-˜ das. (Tia. 1:14, 15) Quando era jovem, Caim talvez nunca tivesse a ideia de fi- car contra Jeova. Mas ele acabou por´ fazer o que nunca imaginou que faria – rebelou-se contra Jeova e matou o seu´ proprio irm´ ao!˜

5 Algo parecido pode acontecer a um cristao hoje. Ele pode dizer que adora˜ a Deus, mas, na verdade, estar a seguir um caminho que Jeova odeia. (Judas´ 11) Esse cristao at˜ e pode ser algu´ em´ muito ativo na prega ¸cao e que n˜ ao per-˜ de as reunioes. Contudo, se ao mesmo˜ tempo ele alimentar a mente com fanta- sias imorais, ganancia ouˆ odio por ou-´ tro cristao, ele corre o risco de se envol-˜ ver em pecados graves. (1 Joao 2:15-17;˜ 3:15) As outras pessoas podem nao sa-˜ ber o que pensamos e fazemos, mas Jeova sabe. E ele sabe se o nosso cora-´

¸cao est˜ a totalmente do lado dele ou´ nao. —˜ Leia Jeremias 17:9, 10.

6 Mesmo assim, Jeova n´ ao desiste fa-˜ cilmente de nos. Quando percebe que´ alguem est´ a a ir na dire ¸c´ ao errada,˜ Jeova diz: ‘Volta para mim, e eu volta-´ 4. Apesar da oportunidade que recebeu de Jeov´

a, o que fez Caim?

5. Que modo de pensar pode fazer-nos perder o favor de Jeov´

a?

6. Se ficarmos do lado de Jeov´

a, como ´ e que ele nos vai ajudar a vencer as nossas fraque- zas?

rei para ti.’ (Mal. 3:7) Jeova sabe que´ todos nos lutamos contra as nossas fra-´ quezas. Mas ele quer que fiquemos con- tra o quee mau. (Isa. 55:7) Se fizermos´ isso, Jeova promete ficar do nosso lado,´ e ele vai dar-nos a for ¸ca espiritual, emo- cional e fısica para vencermos as nossas´ fraquezas. — Gen. 4:7.´

“N˜

AO SE DEIXEM ENGANAR”

7 Podemos aprender muito do exem- plo do rei Salomao. Quando era jovem,˜ Salomao pedia sempre a orienta ¸c˜ ao de˜ Jeova. Por isso, Deus deu-lhe muita sa-´ bedoria e tambem o privil´ egio de cons-´ truir o belo templo em Jerusalem. Po-´ rem, Salom´ ao deixou de ser amigo de˜ Jeova. (1 Reis 3:12; 11:1, 2) A lei de´ Deus dizia de modo bem claro que um rei hebreu nao devia ‘tomar para si mui-˜ tas esposas, para que o seu cora ¸cao n˜ ao˜ se desviasse’. (Deut. 17:17) Salomao de-˜ sobedeceu a essa ordem e casou-se com 700 mulheres, alem de trazer para a sua´ casa mais de 300 concubinas. (1 Reis 11:3) Muitas delas nao eram israelitas e˜ adoravam deuses falsos. Com isso, Salo- mao tamb˜ em desobedeceu´ a ordem de` nao se casar com mulheres estrangei-˜ ras. — Deut. 7:3, 4.

8 Salomao afastou-se gradualmente˜ das leis de Jeova, e, por fim, acabou por´ fazer coisas muito erradas. Ele cons- truiu um altar para a deusa falsa Asto- rete e, pelo menos, um outro altar para o deus falso Quemos. Nesses altares,´ Salomao, juntamente com as suas espo-˜ sas, adorava deuses falsos. E, com tan- tos lugares para construir os altares, Sa- lomao escolheu um monte que ficava˜

7. Porque ´

e que Salom˜

ao deixou de ser amigo de Jeov´

a?

8.Que erros graves cometeu Salom˜ ao?

(19)

JULHO DE 2018 19 em frente a Jerusalem, o lugar onde ele´

tinha construıdo o templo de Jeov´ a.´ (1 Reis 11:5-8; 2 Reis 23:13) Salomao˜ talvez pensasse: ‘Se eu continuar a ofe- recer sacrifıcios no templo, Jeov´ a n´ ao˜ se vai importar com o que estou a fa- zer.’

9 No entanto, Jeova nunca ignora o´ quee errado. A B´ ıblia diz: “Jeov´ a ficou´ furioso com Salomao, porque o seu co-˜ ra ¸cao se tinha desviado de Jeov˜ a, [...]´ que lhe tinha aparecido duas vezes e que o tinha alertado exatamente sobre isso, que ele nao devia seguir outros˜ deuses. Porem, Salom´ ao n˜ ao obedeceu˜

`a ordem de Jeov´a.” Por causa disso, Sa- lomao perdeu o apoio e o favor de˜ Jeova. Os reis que vieram depois de Sa-´ lomao s˜ o governavam uma parte do ter-´ ritorio, e, durante muitos anos, tiveram´ de enfrentar muitos problemas. — 1 Reis 11:9-13.

10 Assim como no caso de Salomao,˜ uma das maiores amea ¸casa nossa espi-` ritualidade e sermos amigos de quem´ nao entende ou n˜ ao respeita as leis˜ de Jeova. Alguns deles at´ e podem ser´ membros da congrega ¸cao que s˜ ao fra-˜

9. Qual foi o resultado de Salom˜ ao n˜

ao ter obedecido a Jeov´

a?

10. O que pode ser uma amea ¸ca `

a nossa ami- zade com Jeov´

a?

cos espiritualmente. Ou podem ser fa- miliares, vizinhos, colegas de traba- lho ou de escola que nao adoram a˜ Jeova. Se tivermos uma amizade ache-´ gada com pessoas que nao respeitam as˜ leis de Jeova, elas podem, com o tempo,´ destruir a nossa amizade com ele.

11 Leia 1 Corıntios 15:33.´ A maioria das pessoas tem boas qualidades, e mui-ˆ tos dos que nao servem a Jeov˜ a n´ ao fa-˜ zem sempre coisas erradas. Talvez algu- mas das pessoas que conhece sejam assim. Mas sera que isso quer dizer que´ sao boas companhias? Bem, pense em˜ como elas afetam a sua rela ¸cao com˜ Jeova. Ser´ a que elas o ajudam a conti-´ nuar a ser amigo de Jeova? O que t´ emˆ no cora ¸cao? De que˜ e que elas mais fa-´ lam? Sera que as conversas delas giram´ em torno de moda, dinheiro, dispositi- vos eletronicos, divers´ ao ou coisas as-˜ sim? Sao pessoas que criticam sempre˜ os outros? Gostam de contar piadas obscenas? O aviso de Jesus e claro: “A´ boca fala do que o cora ¸cao est˜ a cheio.”´ (Mat. 12:34) Se perceber que os seus amigos prejudicam a sua amizade com Jeova, n´ ao perca tempo! Limite o tem-˜ po que passa com eles e, se necessario,´ termine a amizade. — Pro. 13:20.

11. O que nos pode ajudar a saber se uma ami- zade ´

e boa ou n˜

ao para n´ os?

Como ´

e que as suas amizades podem afetar a sua rela ¸c˜

ao com Jeov´

a?

(Veja o paragrafo 11.)´

(20)

20 A SENTINELA

JEOV´

A EXIGE DEVO ¸C˜

AO EXCLUSIVA

12 Tambem podemos aprender com o´ que aconteceu logo depois de Jeova li-´ bertar os israelitas do Egito. O povo ajun- tou-sea frente do monte Sinai, e Jeov` a´ fez uma demonstra ¸cao incr˜ ıvel do seu´ poder. Ele fez aparecer uma nuvem escu- ra e causou trovoes, rel˜ ampagos, fumo eˆ um som que parecia ser de uma buzina.

Exo. 19:16-19) Com esse cenario, Jeov´ a´ disse aos israelitas que ele e “um Deus´ que exige devo ¸cao exclusiva”. E garantiu˜ que seria leal com aqueles que o amas- sem e lhe obedecessem. (Leia ˆ

Exodo 20:1-6.)Era como se Jeova dissesse: “Se´ ficarem do meu lado, eu vou ficar do vos- so lado.” O que responderia depois de ouvir essa promessa de Jeova? Provavel-´ mente, o mesmo que os israelitas. Eles disseram “a uma so voz: ‘Estamos dispos-´ tos a fazer todas as coisas que Jeova dis-´ se.’” (ˆ

Exo. 24:3) No entanto, pouco de- pois, algo inesperado testou a lealdade dos israelitas.

13 Os israelitas ficaram assustados com a nuvem escura, os relampagos e com osˆ outros sinais de Jeova. Ent´ ao, pediram˜ que Moises fosse o porta-voz deles, e ele´ subiu ao monte Sinai para falar com Jeova. (´ ˆ

Exo. 20:18-21) Contudo, Moises´ ficou muito tempo no monte e nunca mais voltava. Parecia que os israelitas es- tavam presos no deserto, sem o lıder da´ sua confian ¸ca. E agora? Pelos vistos, o povo so mostrava f´ e quando via Mois´ es´ alia frente deles. Eles ficaram ansiosos e` pediram a Arao: “Faz-nos um deus que v˜ a´

`a nossa frente, pois n˜ao sabemos o que

12. (a) O que ´

e que Jeov´

a disse aos israelitas que tinham sa´

ıdo do Egito? (b) Qual foi a rea-

¸c˜

ao dos israelitas naquela ocasi˜ ao?

13. Que situa ¸c˜

ao testou a lealdade dos israeli- tas?

aconteceu a este Moises, o homem que´ nos tirou da terra do Egito.” — ˆ

Exo.

32:1, 2.

14 O povo sabia que adorar imagens era um pecado grave contra Jeova. (´ ˆ

Exo.

20:3-5) Mas, em pouco tempo, come ¸ca- ram a adorar um bezerro de ouro. O pior foi que, apesar desse grave ato de deso- bediencia, os israelitas ainda achavamˆ que estavam do lado de Deus. Tanto

´e que Ar˜ao chamou “festividade para Jeova”´ a adora ¸c` ao do bezerro. Como˜ e´ que Jeova reagiu? Ele sentiu-se tra´ ıdo.´ Ele disse a Moises que o povo se tinha´

‘corrompido’ e ‘desviado depressa do ca- minho que lhes ordenou que seguissem’.

Sentindo “ira ardente”, Jeova at´ e pensou´ em exterminar a na ¸cao inteira. —˜ ˆ

Exo.

32:5-10.

15 No entanto, Jeova´ e muito miseri-´ cordioso e decidiu nao eliminar os israe-˜ litas. Em vez disso, deu-lhes uma oportu- nidade para mostrarem se queriam ou nao ficar do lado dele. (˜ ˆ

Exo. 32:14) De- pois de ver o povo a comportar-se daque- la maneira absurda – todos a gritar, a can- tar e a dan ¸car a frente de um` ıdolo´ – Moises triturou o bezerro de ouro.´ Depois, disse: “Quem esta do lado de´ Jeova? Que venha at´ e mim!” Ent´ ao, “to-˜ dos os levitas se reunirama [...] volta” de` Moises. —´ ˆ

Exo. 32:17-20, 26.

16 Embora Arao tivesse feito o bezerro˜ de ouro, ele arrependeu-se. Juntou-se aos levitas e ficou do lado de Jeova. Es-´ ses servos leais deixaram claro que, alem´ de estarem do lado de Jeova, queriam se-´ parar-se dos que tinham pecado. Ainda

14. (a) Que pensamento enganoso tiveram os israelitas? (b) Qual foi a rea ¸c˜

ao de Jeov´ a?

15, 16. Como ´

e que Mois´ es e Ar˜

ao mostraram que estavam mesmo do lado de Jeov´

a? (Veja a imagem no in´

ıcio do estudo.)

(21)

bem que fizeram isso, porque, naquele mesmo dia, milhares de pessoas morre- ram por causa do bezerro de ouro. Mas Jeova prometeu uma b´ en ¸cˆ ao aos que fi-˜ caram do seu lado. — ˆ

Exo. 32:27-29.

17 O apostolo Paulo usou o que aconte-´ ceu naquela ocasiao para dar um aviso:˜

‘Estas coisas tornaram-se exemplos para nos, para que n´ ao nos tornemos id˜ ola-´ tras, como alguns deles se tornaram. Es- tes exemplos foram escritos como aviso para nos, para quem o fim dos sistemas´ de coisas ja chegou. Portanto, quem pen-´ sa estar de pe, tenha cuidado para n´ ao˜ cair.’ (1 Cor. 10:6, 7, 11, 12) Paulo desta- cou que mesmo um cristao verdadei-˜ ro poderia envolver-se no que e erra-´ do. Esse cristao poderia enganar-se por˜ achar que ainda tem o favor de Deus.

Mas, mesmo que ele queira ser amigo de Deus ou diga quee leal, isso n´ ao signifi-˜ ca que ele tenha a aprova ¸cao de Jeov˜ a.´

— 1 Cor. 10:1-5.

18 Os israelitas ficaram impacientes quando Moises demorou a descer do´ monte Sinai. Algo parecido pode aconte- cer aos cristaos hoje. Talvez fiquemos im-˜ pacientes porque o dia de Jeova e o novo´ mundo ainda nao chegaram. Ent˜ ao, co-˜ me ¸camos a pensar que isso so vai acon-´ tecer daqui a muito tempo ou que essas promessas sao boas demais para serem˜ verdade. Se pensarmos assim, corremos o risco de nos concentrarmos so no que´ queremos, e nao no que Jeov˜ a quer. At´ e´ pode ser que, com o tempo, nos afaste- mos de Jeova e comecemos a fazer coi-´ sas que nunca farıamos se a nossa sa ´ude´ espiritual estivesse boa.

17. O que podemos aprender do que Paulo es- creveu sobre o bezerro de ouro?

18. (a) Que tipo de pensamento nos pode afastar de Jeov´

a? (b) Que risco corremos se pensarmos assim?

19 Nunca se esque ¸ca de que Jeova exi-´ ge que o adoremos apenas a ele e que sejamos obedientes de cora ¸cao. (˜ ˆ

Exo.

20:5) Porque devemos lembrar-nos sem- pre disso? Porque fazer qualquer coisa que Jeova n´ ao quer significa fazer o que˜ Satanas quer, e isso s´ o nos vai prejudicar.´ Por isso, Paulo lembra-nos: “Voces nˆ ao˜ podem beber o calice de Jeov´ a e o c´ alice´ de demonios; n´ ao podem participar da˜

‘mesa de Jeova’ e da mesa de dem´ onios.”´

— 1 Cor. 10:21.

APEGUEMO-NOS A JEOV´ A!

20 Caim, Salomao e os israelitas tive-˜ ram a mesma oportunidade: eles po- diam ‘arrepender-se e dar meia-volta’.

(Atos 3:19) Jeova n´ ao desiste facilmente˜ de uma pessoa so porque ela cometeu´ um erro. Como vimos no caso de Arao,˜ Jeova perdoou-o. Hoje, Jeov´ a d´ a-nos´ avisos mesmo quando se apercebe de que estamos a fazer algo de errado. Eles po- dem vir num relato bıblico, numa publi-´ ca ¸cao ou num conselho que recebemos˜ de um irmao da congrega ¸c˜ ao. Quando˜ ouvimos e seguimos esses avisos, Jeova´ promete ter misericordia de n´ os.´

21 A bondade imerecida de Jeova tem´ um objetivo. (2 Cor. 6:1) Ela da-nos a´ oportunidade de “rejeitarmos a impieda- de e os desejos mundanos”. (Leia Tito 2:11-14.) Enquanto vivermos “no meio deste mundo”, vamos ter de lidar com si- tua ¸coes que v˜ ao testar a nossa lealdade a˜ Jeova. Por isso, esteja decidido a ficar´ firme do lado de Deus, porque ‘e a Jeov´ a,´ seu Deus, que deve temer, ee a ele que´ deve servir e apegar-se’. — Deut. 10:20.

19. De quee que nunca nos devemos esquecer´ e porquˆ

e?

20. Como ´

e que Jeov´

a nos ajuda mesmo quando estamos a fazer algo de errado?

21. Quando a nossa lealdade a Jeov´

a for tes- tada, qual deve ser a nossa decis˜

ao?

JULHO DE 2018 21

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