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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO Bacharelado em Administração

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Academic year: 2022

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1 Aluno do curso de Bacharelado em Administração do IFES - Instituto Federal do Espírito Santo, campus Colatina. E- mail: pedroyvocoimbra@gmail.com

2 Professora e orientadora do curso de Bacharelado em Administração do IFES - Instituto Federal do Espírito Santo, campus Colatina. E-mail: thereza.paiva@ifes.edu.br

ESTUDO SOBRE TIPOS DE INVESTIMENTOS DO MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO: PERFIL DOS ESTUDANTES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CAMPI

COLATINA

Pedro Yvo Coimbra Gomes1 Thereza Christina Ferrari Paiva2

Resumo: Em função da complexidade e diversidade de investimentos existentes nos diferentes mercados, dentre eles o mercado financeiros, que este estudo buscou na literatura existente conceituar temas como seguimentos de mercado e tipos de investimentos, com vistas a identificar quais os investimentos mais utilizados pelos servidores públicos e os alunos dos cursos de graduação ofertados pelo IFES campus Colatina. Para alcançar o objetivo participaram da pesquisa 169 pessoas que responderam um questionário composto por dezenove questões, em que notou-se que há uma preferência por parte desses investidores pela caderneta de poupança, investimento esse que oferece baixo risco de perda e por isso, também, uma menor taxa de retorno, características estas que apontam para um perfil de investidor conservador. Depreende-se que para alavancar a rentabilidade faz-se necessário ampliar o entendimento sobre investimentos, logo, a educação financeira cumpre o papel principal e indispensável para esse desenvolvimento, já que, pelas informações trazidas na pesquisa viabilizada pelo questionário, verifica-se que a margem e a qualidade dos investimentos realizados pela população ligada ao IFES estão diretamente relacionadas ao nível de formação e perícia na área.

Outrossim, os dados apontam que a medida em que cresce o nível de escolaridade, cresce o número de investidores nos níveis escolares. Ao passo em que ocorre uma relação inversamente proporcional, onde quanto menor a escolaridade, menor o número de investidores no nível escolar.

Palavras-Chave: investimento; educação financeira; orçamento doméstico; perfil financeiro.

STUDY ON TYPES OF INVESTMENTS IN THE BRAZILIAN FINANCIAL MARKET:

PROFILE OF STUDENTS OF UNDERGRADUATE COURSES AND PUBLIC SERVANTS OF THE FEDERAL INSTITUTE OF ESPÍRITO SANTO CAMPI COLATINA

Abstract: Due to the complexity and diversity of investments in different markets, including the financial market, this study sought in the existing literature to conceptualize themes such as market segments and types of investments, in order to identify which investments are most used by public servants and the students of the undergraduate courses offered by the IFES Colatina campus. In order

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to achieve the objective, 169 people participated in the survey, who answered a questionnaire consisting of nineteen questions, in which it was noted that there is a preference on the part of these investors for the savings account, an investment that offers low risk of loss and therefore, too, a lower rate of return, characteristics that point to a conservative investor profile. It appears that to leverage profitability it is necessary to broaden the understanding of investments, therefore, financial education plays the main and indispensable role for this development, since, from the information provided in the survey made possible by the questionnaire, it appears that the margin and the quality of investments made by the population connected to IFES are directly related to the level of training and expertise in the area. Furthermore, the data indicate that as the level of education grows, the number of investors at school levels grows. While there is an inversely proportional relationship, where the lower the level of education, the smaller the number of investors at the level of education.

Keywords: investment; financial education; household budget; financial profile.

1 INTRODUÇÃO

Sob a premissa da necessidade de uma reserva financeira emergencial somada aos anseios de aumento de rentabilidade e expansão de capital, torna-se relevante compreender com mais afinco o funcionamento sistêmico do mercado financeiro, haja vista, as diversas correntes de investimentos dispostas ao investidor. Logo, a compreensão e análise adequada dos ativos pretendidos aumentarão a probabilidade de ganho e dará suporte às decisões de compra ou venda.

Dessa forma, gerir os recursos financeiros de forma eficiente consiste numa tarefa difícil que demanda tempo e conhecimentos específicos relativos aos tipos e perfis de investimentos existentes no mercado financeiro e de capitais, nesse contexto, o objetivo geral desse estudo visa aferir qual o nível de conhecimento, perfil de investidor e quais tipos de investimentos são mais utilizados pelos estudantes dos cursos de graduação do Ifes campus Colatina: administração, arquitetura e urbanismo, saneamento ambiental, redes de computadores e sistemas de informação assim como dos servidores públicos do referido campus.

Para a satisfação do objetivo geral, o presente estudo pretende analisar na literatura tipos de investimentos no mercado financeiro, levantar por meio de questionário informações acerca do conhecimento dos estudantes sobre os tipos de investimento disponíveis no Mercado de Capitais, bem como indagar quais são os mais utilizados pelos poupadores investidores a fim de conhecer se há preferência por liquidez, segurança ou rentabilidade.

Este estudo justifica-se pela possibilidade de ser utilizado como recurso auxiliador na escolha do investimento mais adequado segundo o objetivo e perfil do investidor, na identificação dos

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investimentos que demonstrarem ser mais rentáveis, e também pretende trazer maiores conhecimentos no âmbito do mercado financeiro, para os estudantes e servidores do IFES, bem como das pessoas que buscam conhecimento sobre o tema abordado, e consequentemente, possibilitando a maximização do capital através de investimentos com rendimento acima da poupança e da inflação.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Este capítulo apresenta conceitos teóricos baseados na literatura existente sobre o assunto e que serão utilizados para a fundamentação deste estudo. Sendo assim, serão abordados temas como, mercado financeiro e suas subdivisões, tipos de investimentos para pessoa física no mercado financeiro e o perfil de investidores.

2.1 MERCADO FINANCEIRO

O mercado financeiro é um ambiente sistêmico que promove a intermediação de negociações de produtos financeiros necessários ao processo de desenvolvimento econômico. Essas negociações são dadas entre duas partes, uma é quem empresta o dinheiro e a outra é quem toma emprestado para devolver com juros. Vale ainda ressaltar que, segundo Faccini (2015) o mercado financeiro é estratificado em quatro segmentos para referência de estudo: Mercado Monetário, Mercado de Capitais, Mercado Cambial e Mercado de Crédito.

Assaf Neto (2012, p.60) destaca que:

"apesar de servirem de referência para o estudo do mercado financeiro, esses segmentos sugeridos de mercado muitas vezes se confundem na prática, permitindo que as várias operações financeiras interajam por um amplo sistema de comunicações. Apresentam ainda uma referência comum para as diversas negociações financeiras, a taxa de juros, entendida como a moeda de troca desses mercados”.

a) Mercado Monetário

CVM (2019, p.31) descreve que:

"As transferências de recursos a curtíssimo prazo, em geral com prazo de um dia, como aquelas realizadas entre as próprias instituições financeiras ou entre elas e o Banco Central, são realizadas no chamado mercado monetário. Trata-se de um mercado utilizado basicamente para controle da liquidez da economia, no qual o Banco Central intervém para condução da Política Monetária. Resumidamente, se o volume de dinheiro estiver maior do que o desejado pela política governamental, o Banco Central intervém vendendo títulos e retirando moeda do mercado, reduzindo, assim, liquidez da economia. Ao contrário, caso observe que a quantidade de recursos está inferior à desejada, o Banco Central intervém comprando títulos e injetando moeda no mercado, restaurando a liquidez desejada.”.

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b) Mercado de crédito

Para Quiroga Mosquera (1998) apud Lopes, et al. (2010), o mercado de crédito é onde os bancos centralizam a oferta e a procura de capitais, agindo como intermediários entre os que precisam de crédito e os que dispõem de recursos, logo, diz respeito aos empréstimos feitos junto às instituições financeiras para consumo ou capital de giro.

c) Mercado de câmbio

Engloba as transações envolvendo moedas estrangeiras por moeda nacional. “Participam desse mercado todos os agentes econômicos que realizam transações com o exterior, ou seja, têm recebimentos ou pagamentos a realizar em moeda estrangeira. Esse mercado é regulado e fiscalizado pelo Banco Central do Brasil, que dele também participa para execução de sua Política Cambial.”

(CVM, 2019, p.31)

d) Mercado de capitais

Fortuna (2017) afirma que Mercado de Capitais é o mecanismo de distribuição de valores mobiliários que tem como objetivo a negociação dos títulos emitidos pelas empresas que pretendem viabilizar o processo de capitalização. É por meio dele que os investidores brasileiros e até estrangeiros conseguem, por exemplo, injetar dinheiro nas empresas. Essas empresas, por sua vez, realizam investimentos e movimentam a economia como um todo, apesar de ser confundido com o mercado de ações, ele também permite a negociação de outros valores mobiliários. Alguns deles são:

Debêntures; Derivativos; Títulos públicos; Títulos de crédito privado; Direitos e recibos de subscrição.

Assaf Neto (2012) menciona que o mercado de capitais tem um importante papel no desenvolvimento econômico, servindo de meio de ligação entre os investidores (indivíduos com capacidade de poupança) e os que apresentam déficit de investimento. Em outras palavras, para Assaf Neto (2012, p. 74), “o mercado de capitais [...] é o grande municiador de recursos permanentes para a economia [...] [e] está estruturado de forma a suprir as necessidades de investimentos dos agentes econômicos”.

2.1.1 Bolsa de Valores e Mercado de Balcão

Antes de qualquer definição do que é Bolsa de Valores e Mercado de Balcão, faz-se necessário distinguir conceitos acerca de duas subdivisões de ambiente de negociações de mercado, sendo eles:

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a) Mercado primário

É aquele em que, através de uma nova emissão, os ativos da companhia são negociados diretamente entre a mesma e os investidores, com o intuito de captar recursos para investimento no negócio ou reforço de caixa. Através da venda de papéis na Bolsa de Valores, a empresa abre parte de sua operação para novos acionistas – subscritores da oferta. (CVM, 2019)

b) Mercado secundário

Englobam todas as negociações futuras desses papéis, a partir do momento que o investidor decide repassar esses ativos, vendendo-os para outros investidores, dessa forma, o mercado secundário gera liquidez aos ativos emitidos no mercado primário. Faccini (2015)

Bolsa de Valores e Mercado de Balcão tratam-se do local em que ocorrem as transações de compra e venda de ativos. Assaf Neto (2012) afirma que elas são as duas principais instituições criadas para facilitar as negociações no mercado secundário, possibilitando aos investidores a realização de negócios com títulos já emitidos. Integrantes do Sistema Financeiro Nacional – previsto no art. 192 da CF/88 –, a Bolsa de Valores e o Mercado de Balcão são fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliários, conforme previsto no art. 4º, inciso III, da Lei 6.385/76 – que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a CVM.

Conforme afirmam Andrezo e Lima (1999), as Bolsas de Valores possuem autonomia administrativa, financeira e patrimonial, bem como são responsáveis por fiscalizar as sociedades corretoras e a realização de suas operações. De outra forma, tem-se o seguinte quanto à definição de Bolsa:

“As bolsas são os mais famosos mecanismos destinados a prover mercados secundários para ativos diversos. [...] bolsa é o lugar em que se encontram os possíveis compradores e vendedores [...] para realização das correspondentes negociações, conforme regras e procedimentos específicos.” (YAZBEK, 2007, p. 137).

De acordo com Assaf Neto (2012), as transações nas Bolsas de Valores são realizadas num local denominado pregão eletrônico, onde todos seus participantes têm acesso a informações relevantes capazes de influenciar os preços das ações. A responsabilidade de liquidação e custódia de todo o mercado de ações no Brasil é da CLBC, subsidiária da BM&FBovespa. “A manutenção de um título em custódia evita que os investidores tenham de ir ao departamento de acionistas para receber dividendos, bonificações ou exercer direitos de subscrição.” (CAVALCANTE; MISUMI; RUDGE, 2009, p. 70).

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Tratando-se de Mercado de Balcão;

Carvalho (2001), conceitua o mercado de balcão como sendo o local de negociação das ações de empresas que não possuem autorização para operar na bolsa. Neste caso, compra e venda dessas ações devem ser realizadas por meio eletrônico e não no pregão.

Logo, o mercado de balcão são todas as distribuições, compra e venda fora da bolsa de valores e também é onde são fechadas operações de compra e venda de títulos, valores mobiliários, commodities e contratos de liquidação futura.

Vale ainda ressaltar que, os ativos mesmo sendo negociaodos de forma direta entre as partes, a estrutura de negociação é por intermediação de uma instituição financeira.

2.1.2 Corretoras de Investimentos

No que se refere a sua função principal, Cavalcante e Rudge (1996 apud ANDREZO e LIMA, 1999, p. 192) afirmam que as corretoras intermediam os negócios entre os compradores e vendedores de títulos e valores mobiliários, tornando o sistema mais seguro e dando liquidez aos títulos, por meio do exercício de seu papel de unificação do mercado.

Quanto ao objeto social das corretoras, Andrezo e Lima (1999, p. 192) citam o seguinte:

“a)operar em recinto ou em sistema mantido por Bolsa de Valores; c) intermediar oferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado; d) comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros [...]; e) encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos e valores mobiliários; h) instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento; k) emitir cédulas pignoratícias de debêntures; l) intermediar operações de câmbio; p) praticar operações de compra e venda de metais preciosos no mercado físico, por conta própria e de terceiros [...]; q) operar em Bolsas de Mercadorias e de Futuros por conta própria e de terceiros [...]; r) prestar serviços de intermediação e assistência técnica [...] nos mercados financeiro e de capitais; s)exercer outras atividades expressamente autorizadas, em conjunto, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários.”

A corretora de valores – nas palavras de Cavalcante, Misumi e Rudge (2009, p. 67) – “promove a aproximação entre compradores e vendedores de títulos e valores mobiliários, proporcionando-lhes negociabilidade adequada por meio de operações realizadas em [...] pregão das bolsas de valores”.

2.1.3 Home Broker

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Na explicação de Lopes et al. (2010, p. 24), “o Home Broker permite que o investidor, por meio do site das corretoras na Internet, transmita sua ordem de compra ou de venda diretamente ao sistema de negociação da Bovespa”.

Lançado em 1999, o Home Broker é uma plataforma que traz praticidade e agilidade às operações (envio e confirmação da execução de ordens, análise de gráficos, notícias etc.), consultas de custódia e das carteiras de ações, notas de corretagem etc. Não obstante, há desvantagens no que concerne aos riscos operacionais da rede mundial de computadores (LOPES et al., 2010).

2.1.4 Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

O FGC, atualmente regulado pela Resolução nº 4.469/2016, tem como uma de suas finalidades proteger os investidores no âmbito do sistema financeiro, conforme art. 2º, inc. I. Constam do art. 2º do Anexo II da referida Resolução os créditos garantidos pelo FGC e o valor máximo garantido, conforme se segue:

“Art. 2º São objeto da garantia ordinária proporcionada pelo FGC os créditos representados pelos seguintes instrumentos financeiros: I - depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio; II - depósitos de poupança; III - depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado;

IV - depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques, destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares; V - letras de câmbio; VI - letras imobiliárias; VII - letras hipotecárias; VIII- letras de crédito imobiliário; IX - letras de crédito do agronegócio; ex. - operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março de 2012 por empresa ligada. [...]

“§2º O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, será garantido até o valor de R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais)”.

Nota-se, pois, pelos incisos II, III, V, VIII, IX, que a Poupança, os Certificados de Depósito Bancário, as Letras de Câmbio, as Letras de Crédito Imobiliário e as Letras de Crédito do Agronegócio – tipos de investimento de fácil acesso a pessoas físicas – possuem garantia de crédito até o valor de R$250 mil.

2.1.5 Risco Financeiro

Cavalcante, Misumi e Rudge (2009, p. 197) explicam risco, em termos estatísticos, como “a dispersão de valores esperados em torno de uma média (desvio-padrão). Quanto mais dispersos os valores esperados da aplicação em relação a uma média, mais arriscado é o investimento”. Jorion (2003, p.

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8) cita, ainda, algumas das fontes de origem dos riscos, quais sejam: os riscos “criados pelos seres humanos, como [...] a inflação, [...] políticas do governo e as guerras [...] [; os] fenômenos naturais imprevisíveis, tais como o clima e os terremotos, ou [...] inovações tecnológicas que podem tornar a tecnologia existente obsoleta”.

Logo, todos os investimentos são considerados arriscados, entretanto alguns deles possuem risco baixo e não influenciam na decisão, como o caso dos ativos em renda fixa, em que o investidor pode prever seu retorno com um baixo risco. Um investimento de baixo risco pode ser mais seguro para o investidor, porém o retorno geralmente é menor. Já um investimento de alto risco pode trazer um retorno maior no longo prazo. (CVM, 2019)

2.2 TIPOS DE INVESTIMENTO

2.2.1 Ações

Ação é a menor fração do capital de uma sociedade econômica. Este título representa a obrigação e o direito do portador para com a companhia. As sociedades anônimas são as emissoras de ações e podem ser caracterizadas em duas categorias: abertas e fechadas. As companhias que se enquadram na qualificação fechada são aquelas que não circulam suas ações na bolsa. Seus acionistas geralmente pertencem a uma mesma família ou um grupo identificado de investidores. (Assaf Neto, 2010)

Afirma Assaf Neto (2012) que as ações negociadas em Bolsa de Valores podem ser de dois tipos:

ordinárias ou preferenciais. A principal característica da ação ordinária é o direito a voto na assembleia geral dos acionistas, enquanto que a ação preferencial tem como vantagem a prioridade no recebimento dos dividendos.

De acordo com a Lei nº 6.404 de 1976, que dispõe sobre as Sociedades por Ações, temos o seguinte:

“Art. 16. As ações ordinárias de companhia fechada poderão ser de classes diversas, em função de: [...]

III - direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos de órgãos administrativos. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997) [...]

Art. 17. As preferências ou vantagens das ações preferenciais podem consistir: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

I - em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo; (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) [...]”

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A escolha de cada ação, ordinária ou preferencial, por conseguinte, vai depender da intenção do acionista exercer um maior controle sobre a companhia ou de ter prioridade quanto à distribuição dos resultados.

2.2.2 Mercados Futuros

Segundo Bessada, Barbedo e Araújo (2009, p. 35) definem Mercados Futuros como “mercados organizados, onde podem ser assumidos compromissos padronizados de compra ou venda de contratos de uma determinada mercadoria, ativo financeiro ou índice econômico, para liquidação numa data futura pré-estabelecida”.

Já na definição de Pinheiro (2009, p. 346), tem-se o seguinte:

“mercado futuro de ações da Bovespa compreende a compra e a venda de ações a um preço acordado entre as partes, para vencimento em data específica previamente definida e autorizada [, bem como permite] a ambos os participantes de uma transação reverter sua posição, antes da data de vencimento”.

Pinheiro (2009) informa ainda que as operações a vista diferem do mercado futuro, pois nestas, os compradores e os vendedores assumem compromisso para determinada data futura (podendo, ainda, transferi-lo a terceiros), enquanto naquela há a efetiva compra e venda do ativo financeiro.

2.2.3 Opções

As opções têm seu valor constituído a partir de um ativo-objeto. Conforme Cavalcante (2009, p. 57),

“uma opção é um tipo de derivativo que confere ao investidor o direito de comprar ou vender uma quantidade predeterminada do ativo-objeto a um preço fixo até ou na data de vencimento da opção, devendo o investidor decidir, segundo seu interesse, o exercício do seu direito de compra, dependendo do preço praticado no mercado à vista do ativo em questão”.

Esses direitos podem ser de compra(call) ou de venda(put). Em opções de compra, quem possui a opção (titular) adquiri o direito de comprar do lançador (vendedor da opção) até a data de vencimento, o ativo relativo a opção, se assim desejar. Nas opções de venda, o comprador possui o direito de poder vender o ativo ao lançador nas condições de preço e datas estabelecidas. Ou seja, o comprador(titular) adquire os direitos vinculados a opção. (CVM, 2019)

2.2.4 Debêntures

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Em relação às debêntures, nas palavras de Cavalcante, Misumi e Rudge (2009, p. 129), “são títulos que representam dívida de médio e longo prazo com garantia de seus ativos ou finança, e capacidade de resgate mediante pagamento de principal e rendimentos ou com cláusula de resgate mediante conversão em ações”.

Ainda consoante Cavalcante, Misumi e Rudge (2009), as debêntures é um dos tipos de investimentos mais antigos existentes - garantem determinada remuneração aos compradores em prazos previamente definidos, permitem às empresas a otimização de seu perfil de dívida, além de se evitar mercados mais caros, como os de curto prazo.

2.2.5 Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Assaf Neto (2012, p. 80) define que, “certificado de depósito bancário (CDB) é uma obrigação de pagamento futura de um capital aplicado em depósito a prazo fixo em instituições financeiras”. Para Lopes et al. (2010, p.108-109), os CDBs são “a forma mais antiga e tradicional de captação de recursos pelos bancos comerciais, bancos de investimento e bancos de desenvolvimento”. Nesse sentido, Yazbek (2007, p. 102) afirma que “os CDBs são, hoje, a principal forma de captação de recursos dos clientes, sendo distribuídos por intermédio da rede de agências bancárias”.

Conforme detalham Cavalcante, Misumi e Rudge (2009), o CDB é uma promessa de pagamento do valor investido somado a juros convencionados, podendo ser pré-fixados – onde o investidor sabe exatamente qual será o valor do resgate –, ou pós-fixados – determinados por indicadores financeiros, como, por exemplo, Taxa Referencial (TR) mais juros, ou percentuais do DI – Depósitos Interfinanceiros.

Para fins de esclarecimento, de acordo com Assaf Neto (2011), a TR resulta da média dos juros dos CDBs dos maiores bancos brasileiros descontada por um percentual redutor previamente definido pelo Banco Central (BACEN), que informa a TR diariamente. O CDB – título de renda fixa – tem, em suma, como objetivo principal financiar o capital de giro das empresas.

2.2.6 Letra de Câmbio (LC)

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Para Sarmento (2010), Letra de Câmbio consiste em ser uma ordem de pagamento por escrito que alguém dirige a outrem a fim de que pague a um beneficiário indicado a soma nela determinada.

Lopes et al. (2010, p. 109) definem Letras de Câmbio como “títulos negociáveis, provenientes de um empréstimo a uma financeira ou sociedade de crédito garantida por uma empresa não financeira e usuária de bens e serviços”.

As LCs são títulos privados de renda fixa, onde a forma de remuneração do capital inicial investido é previamente definida. Ressaltam Cavalcante, Misumi e Rudge (2009) que somente as instituições financeiras podem emiti-las, informando, ainda, que a LC tem origem com o contrato de financiamento entre a financeira e o consumidor, ou tomadores de crédito.

Para Martins (2011, p. 25), não obstante ter seu uso diminuído com a chegada da duplicata, a LC foi

“o mais importante dos títulos criados para a mobilização de crédito”. Ainda segundo Martins (2011, 69), “a letra de câmbio [...] [facilita] a realização de transações comerciais, criando-se um novo capítulo nas atividades mercantis desde o momento em que as letras de câmbio passaram a ser utilizadas com maior frequência”.

2.2.7 Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

As LCAs foram instituídas pela Lei nº 11.076, de 30 de dezembro de 2004, de acordo com o art. 23,

“títulos de crédito vinculados a direitos creditórios originários de negócios realizados entre produtores rurais [...] e terceiros [...] relacionados com a produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários”.

Segundo Sarmento (2010), um papel de livre negociação com característica de título executivo extrajudicial, pelo fato de ser líquido e certo. Ainda conforme Sarmento (2010, p. 287), é “um papel de cunho nominativo [...] [emitido por] instituições financeiras públicas ou privadas [e] representa promessa de pagamento em dinheiro”.

Conforme Martins (2011), a LCA tem como característica a não possibilidade de se exceder o total dos direitos de crédito do agronegócio a ela vinculada – direitos estes que não podem sofrer penhora, sequestro ou arresto –, bem como a possibilidade de determinadas garantias de livre negociação.

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O site da BM&FBovespa cita algumas vantagens da LCA, como isenção de IR e de IOF sobre os juros ganhos para pessoa física e proteção do FGC sobre perdas até o limite de 250 mil reais, conforme seu regulamento. A BM&FBovespa afirma, ainda, que, graças às isenções do imposto de renda (IR) e imposto sobre operações financeiras (IOF) sobre o lucro, o rendimento líquido da LCA acaba sendo superior à maior parte das aplicações de renda fixa disponíveis. (BM&FBovespa, 2017)

2.2.8 Letra de Crédito Imobiliário (LCI)

Cavalcante, Misumi e Rudge (2009, p. 146) afirmam que Letra de Crédito Imobiliário é o “título emitido por bancos comerciais [...], sociedades de crédito imobiliário [...], companhias hipotecárias e demais espécies de instituições que venham a ser [...] autorizadas pelo Banco Central [...]. É lastreado por créditos imobiliários garantidos por hipoteca”. Semelhante à LCA, a LCI – conforme afirma o site da BM&FBovespa – também possui isenção de IR para pessoa física e proteção do FGC.

Conforme Pinheiro (2009, p. 105-106), os títulos de renda fixa – neles se incluindo, além da LCI, CDB, LC, LCA e Debêntures –, não obstante prometerem “rendimento fixo (taxas prefixadas) ou determinado por parâmetros conhecidos (taxa pós-fixada) [...], [estão sujeitos a] risco de crédito, [...]

de liquidez, [...] da taxa de juros, [...] da inflação [e] risco de planos econômicos”. Quanto ao pagamento dos juros, Fortuna (2011) informa que “pode ser periódico ou de uma única vez na data de vencimento do título. Não há exigência de intervalo mínimo entre os pagamentos periódicos”.

2.2.9 Fundos de Investimento Imobiliário (FII)

Instituídos pela Lei nº 8.668/1993, os FII são “caracterizados pela comunhão de recursos captados por meio do Sistema de Distribuição de Valores Mobiliários [...] destinados a aplicação em empreendimentos mobiliários”, conforme define o art. 1º. Conforme Andrezo e Lima (1999, p. 236),

“esses fundos pretendem formar uma poupança estável e de longo prazo para dar liquidez ao mercado imobiliário e reduzir os riscos de financiamento”.

Andrezo e Lima (1999, p. 237) afirmam ainda que os FII se tratam de “fundo fechado, [onde] quem quiser entrar após a venda das cotas, tem que comprar [...] de quem as possui ou em bolsa ou no mercado de balcão”. Lopes et al. (2010, p. 200) informam que “os bens e direitos integrantes do

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patrimônio do Fundo de Investimento Imobiliário são mantidos sob propriedade fiduciária da instituição administradora”.

Segundo Lopes et al. (2010), os FII apresentam características de mecanismos de securitização – sem embargo de não serem expressamente considerados como tal – haja vista que há separação de ativos específicos para emissão de títulos lastreados, podendo ter prazo de duração determinado ou indeterminado, de acordo com o regulamento do fundo. A BM&FBovespa informa que o prazo de liquidação é de três dias a partir da data de negociação, as negociações dos FII são realizadas no mercado à vista e o lote padrão é de uma cota.

Dentre as vantagens do produto, a BM&FBovespa informa que o FII permite ao investidor aplicar no mercado imobiliário sem que precise comprar um imóvel; o valor necessário para investimento é menor do que o que precisaria para aquisição; possibilidade de diversificação, como hotéis, residências, shoppings etc.; receitas periodicamente distribuídas; valorização do valor das quotas, decorrente de aumento nos preços dos imóveis do fundo; a administração fica sob responsabilidade de profissionais responsáveis pelo fundo; e isenção de IR para pessoas físicas, no caso de satisfação de determinados critérios legais, como negociação exclusiva em bolsas de valores ou mercado de balcão, mínimo de cinquenta quotistas no fundo, etc.

2.7.10 Fundo de Investimentos em Ações (FIA)

De acordo com o a BM&FBovespa (2017, p.224) o FIA “tem como principal fator de risco a variação dos preços de ações, admitidas à negociação em mercados organizados, que compõem sua carteira de ativos”. Ainda informa que pode ser constituído tanto sob a forma de condomínio aberto, quanto fechado, o que possibilita o resgate das quotas a qualquer tempo ou ao término do prazo de duração do fundo, respectivamente.

Dentre as vantagens do FIA, a BM&FBovespa destaca a possibilidade de diversificação da carteira de investimentos e a redução dos custos operacionais, além de a gestão do fundo ser realizada por profissional que acompanha o mercado diariamente, a fim de melhor selecionar os ativos para a composição do fundo. Outro ponto a se considerar é que – conforme art. 124, §3º, da Instrução CVM nº 409/2004 – é admissível que haja constituição de FIA em que o administrador não seja instituição financeira.

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2.7.11 Caderneta de Poupança

Não obstante seu baixo rendimento, “a Caderneta de Poupança é considerada a modalidade de investimento mais tradicional do Brasil” (ASSAF NETO, 2012, p. 81). Pelo seu baixo risco, é classificada como investimento conservador. Conforme Assaf Neto (2012), a Poupança é popular entre os investidores de menor renda.

De acordo com Cavalcante, Misumi e Rudge (2009), a conveniência mercadológica é a causa do apelo popular da poupança. Os rendimentos são pagos mensalmente na data aniversário da caderneta de poupança. Sua taxa de remuneração é 0,13% ao mês somado à TR da data de aniversário, informada pelo BACEN. Além disso, a Poupança, conforme Cavalcante, Misumi e Rudge (2009, p.

142), “é a forma básica de captação de recursos para o Sistema Financeiro”.

Consoante o art. 3º, inciso IV, da Lei 4.728/65, o registro e fiscalização das atividades atinentes à captação de poupança são de competência do BACEN. A Poupança também possui a garantia do FGC.

2.7.12 Títulos Públicos

Os títulos públicos podem ser emitidos por qualquer das esferas de governo (federal, estadual e municipal). Conforme Cavalcante, Misumi e Rudge (2009), a emissão de títulos públicos objetivam refinanciar a dívida pública, financiar o déficit orçamentário, bem como outros fins específicos estabelecidos em lei.

Os títulos federais – emitidos pelo Tesouro Nacional e denominados de Tesouro Direito, quando ofertados para pessoas físicas –, conforme afirma Assaf Neto (2012), têm ampla aceitação e liquidez no mercado e são utilizados para execução de política fiscal do Governo, com antecipação de receitas orçamentárias ou financiamento de déficits fiscais.

Yazbek (2007, p. 104) afirma que “a atual estrutura do mercado de títulos públicos brasileiro nasce [...] com a promulgação da Lei nº 4.357/1964, havendo-se iniciado as operações de mercado aberto

(15)

[...] em fins de 1968”. A referida Lei continua válida e ainda serve de base legal para a emissão de obrigações do Tesouro Nacional.

Conforme explicitado pelo Instituto Educacional da BM&FBovespa, 2017, existem duas modalidades de títulos da dívida pública, quais sejam, prefixados e pós-fixados. Os títulos prefixados possuem dois tipos: Letras do Tesouro Nacional, também denominado Tesouro Prefixado (LTN); e Nota do Tesouro Nacional - série F, ou Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F). Já os pós-fixados têm três tipos: Letras Financeiras do Tesouro – Tesouro Selic (LFT); Nota do Tesouro Nacional - série B – ou Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B); Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal).

A seguir são demonstradas algumas características de cada um dos tipos de título, também conforme explicação contida no capítulo 6 do Guia prático de uma das maiores bolsas de valores do mundo.

(BM&FBovespa, 2017):

a) Tesouro Prefixado (LTN):

- Fluxo de pagamento simples, com recebimento do valor investido mais a rentabilidade na data de vencimento ou resgate do título;

- Indicado para quem pode aguardar receber o título no vencimento;

b) Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F):

- Os juros são pagos semestralmente, e o montante é pago na data de vencimento ou resgate do título acrescido do último pagamento de juros semestrais;

- Indicado para os que desejarem utilizar os rendimentos para complementar a renda periodicamente;

c) Tesouro Selic (LFT):

- Indexado à taxa básica de juros da economia (taxa Selic);

- Possui fluxo de pagamento simples;

- Indicado para aqueles que acreditam na alta da taxa Selic ou para os mais conservadores, já que o valor de mercado deste título possui baixa volatilidade, evitando perdas caso seja vendido antecipadamente;

(16)

- Indicado, ainda, para os que não sabem quando precisarão resgatar o valor investido;

d) Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B):

- Rendimento composto por taxa prefixada adicionada à inflação medida pelo IPCA, proporcionando, assim, rentabilidade real;

- Juros pagos semestralmente;

- Indicado para os que desejarem utilizar os rendimentos para complementar a renda periodicamente;

e

e) Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal):

- Rendimento composto por taxa prefixada adicionada à inflação medida pelo IPCA, proporcionando, assim, rentabilidade real;

- Possui fluxo de pagamento simples;

- Por possuir disponibilidade de vencimentos mais longos, é indicado para quem deseja complementar a aposentadoria ou realizar outros objetivos de longo prazo.

Os investidores em renda fixa podem, precipuamente, escolher entre títulos com vencimento curto ou longo, e pré-fixados ou pós-fixados. Caso a expectativa futura seja, por exemplo, de queda nos juros, o correto será comprar títulos de longo prazo e prefixados; se for o contrário, deve-se aplicar em títulos pós-fixados (CAVALCANTE, MISUMI e RUDGE, 2009).

Não obstante serem títulos de renda fixa, os títulos públicos, como afirma Lopes et al. (2010), estão sujeitos a risco de crédito (que ainda podem existir nos títulos de países em desenvolvimento), risco de mercado (redução ou aumento nas taxas de juros, a depender do tipo do título) e risco de liquidez (praticamente inexiste no mercado de títulos públicos no Brasil).

3 PERCURSO METODOLÓGICO

O tipo de pesquisa adotado quanto aos objetivos é do tipo exploratória, pois de acordo com Gil (2007, p. 41) é “aquela que têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torna-lo mais explícito ou a constituir hipóteses". Quanto aos procedimentos técnicos utilizados

(17)

essa pesquisa é considerada um levantamento, pois de acordo com Gil (2007, p. 50) “caracterizam- se pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer”.

Os dados foram coletados junto aos alunos dos cursos de graduação do Ifes campus Colatina:

Bacharelado em Administração, Arquitetura e Urbanismo e Sistemas de Informação e aos servidores do campus Colatina: técnicos e docentes.

Para que pudessem ser avaliadas as questões propostas foi usado um questionário assim estruturado:

a) perfil do respondente com 9 perguntas e, b) conhecimentos sobre o mercado financeiro: 10 perguntas. O questionário foi elaborado usando o Google Forms e o link gerado pelo software foi enviado por e-mail e por WhatsApp possibilitando que todos pudessem participar. Para a tabulação dos resultados foi utilizado o software Excel que gerou as planilhas com os resultados coletados. A pesquisa foi aplicada entre os meses de janeiro a fevereiro de 2021.

A população da pesquisa está assim discriminada na tabela 1:

Tabela 1: população da pesquisa

Tipo Quantidade

Docentes 80

Técnicos 67

Estagiários 11

Terceirizados 18

Bacharelado em Administração 189

Bacharelado em Arquitetura e Urbanismos 149 Bacharelado em Sistemas de Informação 145

Tecnólogo em Saneamento Ambiental* 01

Total da população 660

Total de Participantes 169

% Total dos Participantes 25,6%

Fonte: dados da pesquisa

*curso sem oferta de novas turmas

Do total de 660 pessoas participaram da pesquisa 25,6%, ou seja, 169 pessoas.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

(18)

Após aplicação do questionário serão apresentados os resultados da pesquisa e a Tabela 2 apresenta o perfil dos participantes: a maioria é do sexo feminino (55,03%), entre 18 e 25 anos (45,56%), discentes que cursam o Bacharelado em Administração (50,30%), ensino superior (34,91%) trabalha com carteira assinada 45 (26,63%), solteiro 103 (60,95%), ganham até um salário mínimo 62 (36,69%) e são brancos 96 (56,80%).

Tabela 2 - Perfil dos participantes Gênero

Masculino 76 44,97%

Feminino 93 55,03%

Idade

Menor de 18 anos 1 0,59%

18 – 25 77 45,56%

26 – 32 37 21,89%

33 – 39 10 5,92%

40 – 46 21 12,43%

47 – 53 15 8,88%

54 – 60 5 2,96%

acima de 60 anos. 3 1,78%

Relação com o Ifes

Docente (professor(a)) 27 15,98%

Técnico (servidor(a)) 17 10,06%

Terceirizado (servidor(a)) 4 2,37%

Discente (aluno(a)) Bacharelado em Administração 85 50,30%

Discente (aluno(a)) Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo 15 8,88%

Discente (aluno(a)) Bacharelado em Sistemas de Informação 11 6,51%

Discente (aluno(a)) Tecnólogo em Saneamento Ambiental 1 0,59%

Discente concluso (ex-aluno(a)) 9 5,33%

Escolaridade

Ensino fundamental 3 1,78%

Ensino médio 36 21,30%

Técnico 24 14,20%

Ensino superior 59 34,91%

Pós-graduação 12 7,10%

Mestrado 25 14,79%

Doutorado 10 5,92%

Situação Profissional

Servidor(a) Público 51 30,18%

Trabalhador(a) com carteira assinada 45 26,63%

Estagiário(a) 21 12,43%

Estudante 20 11,83%

Trabalhador(a) informal 12 7,10%

Empresário(a) 7 4,14%

Desempregado(a) sem nenhuma atividade econômica 6 3,55%

(19)

Desempregado(a) com atividade econômica 6 3,55%

Profissional Liberal 1 0,59%

Estado Civil

Solteiro(a) 103 60,95%

Casado(a) 57 33,73%

Divorciado(a) 5 2,96%

União Estável 3 1,78%

Viúvo(a) 1 0,59%

Renda

Até 1 salário mínimo 62 36,69%

Entre 1 e 3 Salários mínimos 46 27,22%

Acima de 7 salários mínimos 26 15,38%

Entre 3 e 5 Salário mínimos 19 11,24%

Entre 5 e 7 Salário mínimos 16 9,47%

Raça

Branco(a) 96 56,80%

Pardo(a) 61 36,09%

Preto(a) 12 7,10%

Fonte: dados da pesquisa

O gráfico 1 abaixo representa o questionamento sobre a existência ou não de controle dos recursos financeiros e 72% realizam o controle financeiro das entradas (receitas) e das saídas (despesas).

Gráfico 1 – Controle de entradas e saídas.

Fonte: dados da pesquisa

A seguir questionou-se o tempo que os respondentes investem no mercado financeiro. 53% não investem no mercado financeiro. Dos que investem, 19% o fazem a mais de 5 anos.

72%

28%

Gráfico 1 - Controle de entradas e saídas

Sim Não

(20)

Gráfico 2: Tempo de investimento no mercado financeiro

Fonte: dados da pesquisa

Foi questionado o tipo de investimento realizado e a maioria investe ou em poupança (22,15%) ou não investe (22,15%). 11,07% investem em ações.

Gráfico 3: Tipos de Investimentos

Fonte: dados da pesquisa

53%

19%

14%

12%

2%

Não invisto Acima de cinco anos Menos de um ano Entre um ano e três anos Entre três anos e cinco anos

22,15%

22,15%

11,07%

8,72%

6,04%

5,70%

4,36%

3,02%

3,02%

3,02%

2,35%

2,01%

1,68%

1,34%

1,01%

1,01%

0,67%

0,67%

0,00%

0,00%

Não Invisto Caderneta de Poupança Ações Certificado de Depósito Bancário (CDB) Fundos de Investimento Imobiliário (FII) Previdência Privada Títulos Públicos - Tesouro Prefixado (LTN) Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) Letra de Crédito Imobiliário (LCI) Previdência Pública (INSS) Títulos Públicos - Tesouro Selic (LFT) Títulos Públicos - Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) Mercados Futuros Títulos Públicos - Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) Fundo de Investimentos em Ações (FIA) Compra e venda de imóveis Opções Títulos Públicos - Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F) Debêntures Letra de Câmbio (LC)

(21)

Para identificar o conhecimento e as estratégias utilizadas pelos respondentes buscou-se saber os motivos que investem no mercado financeiro conforme apresentado na Tabela 3 e, 17,16% busca atingir um objetivo. 24,85% disseram que aplicam em renda fixa e por meio de banco (34,91%), destinando entre 10% e 30% mensal da renda para a carteira de investimentos. 32,54% não têm preferência quanto ao tipo de investimento prefixado ou pós-fixado e 26,04% preferem a renda fixa sendo que 29,59% preferem investimentos de médio prazo (entre um e cinco anos).

Tabela 3: perfil do investidor

Quais os motivos que levaram você a investir no mercado financeiro?

Não invisto 71 42,01%

Para alcançar um objetivo. 29 17,16%

Para ter segurança. 25 14,79%

Para minha aposentadoria. 18 10,65%

Para fazer o dinheiro trabalhar para mim 17 10,06%

Para obter liberdade. 5 2,96%

Uma parte para alcançar um objetivo e outra para estudar minhas filhas 1 0,59%

Para reduzir perdas com a inflação 1 0,59%

Cansei de ser pobre. 1 0,59%

Qual percentual médio sua carteira é dividida?

Não invisto 74 43,79%

100% Renda Fixa 42 24,85%

Menos de 50% Renda Variável e Mais de 50% Renda Fixa 23 13,61%

50% Renda Variável e 50% Renda Fixa 13 7,69%

Mais de 50% Renda Variável e Menos de 50% Renda Fixa 11 6,51%

100% Renda Variável 6 3,55%

Você investe o seu dinheiro através de:

Não invisto 73 43,20%

Banco 59 34,91%

Corretora de Investimentos 17 10,06%

Ambos 16 9,47%

Cooperativa 2 1,18%

Banco digital 1 0,59%

Imóveis 1 0,59%

Você destina alguma porcentagem mensal de sua renda para a sua carteira de investimentos?

Não invisto 76 44,97%

Entre 10% e 30% 32 18,93%

Menos de 10% 25 14,79%

Não destino percentual regular a minha carteira de investimentos. 25 14,79%

Entre 31% e 50% 8 4,73%

Mais de 50% 3 1,78%

Você tem preferência por investimentos prefixados ou pós-fixados?

Não invisto 74 43,79%

Sem preferência 55 32,54%

Prefixados 35 20,71%

Pós-fixados 5 2,96%

Você tem preferência por investimentos de renda fixa ou renda variável?

Não invisto 70 41,42%

(22)

Renda fixa 44 26,04%

Sem preferência 38 22,49%

Renda variável 17 10,06%

Você tem preferência por investimentos de curto, médio ou longo prazo?

Não invisto 67 39,64%

Médio prazo (entre um e cinco anos) 50 29,59%

Sem preferência 21 12,43%

Longo prazo (mais de cinco anos) 19 11,24%

Curto prazo (em até um ano) 12 7,10%

Dados: fonte da pesquisa

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Baseado nos dados supracitados podemos inferir que entre os estudantes de graduação e os servidores públicos do IFES Campus Colatina que participaram dessa pesquisa 93 (55,03%) possuem algum tipo de investimento, sendo: 44 mulheres (47,31%) e 49 homens (52,69%), nesse sentido pode-se afirmar que, mesmo que tenhamos mais mulheres participando da pesquisa os homens se destacaram como os que mais investem.

Vale ainda ponderarmos a participação de respondentes por curso, houve maior aderência do curso Bacharelado em Administração, do qual pertencem 85 (50,30%) entrevistados de um total de 169 participantes, em seguida destacam-se os alunos do curso Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo no quantitativo de 15 (8,88%).

Notou-se que entre os alunos do curso Bacharelado em Administração 29 (34,11%) não possuem algum tipo de investimento, entre o restante 56 (65,88%) que afirmam investir, destacou-se que a caderneta de poupança é o tipo de investimento mais utilizado, representando 73,21% (41 entre 56).

Nesse estudo ficou evidenciado um fato de grande relevância que é a correlação existente entre o nível de ensino e percentual que investe seus recursos financeiros, ao passo que demonstrou que existe uma proporcionalidade, ou seja, quanto maior a formação, maior o percentual destinado em investimentos: quando indagados sobre escolaridade, afirmam ter formação de nível fundamental 3 (1,78%), e desses, 2 (66,66%) declaram não investir, enquanto apenas 1 (33,33%) possui algum tipo de investimento. Afirmam ter formação de nível médio 36 (21,30%), e desses, 15 (41,66%) declaram não investir, enquanto 21 (58,33%) possui algum tipo de investimento. Afirmam ter formação de nível técnico 24 (14,20%), e desses, 14 (58,33%) declaram não investir, enquanto 10 (41,66%) possui algum tipo de investimento. Afirmam ter formação de nível superior 59 (34,91%), e desses, 28

(23)

(47,45%) declaram não investir, enquanto 31 (52,54%) possui algum tipo de investimento. Afirmam ser pós-graduado 12 (7,10%), e desses, 2 (16,66%) declaram não investir, enquanto 10 (83,33%) possui algum tipo de investimento. Afirmam ser mestres 25 (14,79%), e desses, 3 (12,00%) declaram não investir, enquanto 22 (88,00%) possui algum tipo de investimento. Afirmam ser doutores 10 (5,92%), e desses, 1 (10,00%) declaram não investir, enquanto 9 (90,00%) possui algum tipo de investimento.

Respaldado pelos dados expostos no parágrafo acima, fica evidente a necessidade e importância da educação financeira desde o ensino básico, haja vista, que quando confrontados os extremos da amostra levantada na pesquisa percebe-se que 66,66% das pessoas com formação de nível fundamental não investe, versus, 10,00% das pessoas com formação de nível doutorado não investem.

Como resposta ao problema de pesquisa pontuado na introdução desse estudo, ficou evidenciado que o público entrevistado ainda não investe ou deixa de investir ou até mesmo não escolhe o ativo mais adequado ao seu perfil de investidor. Bem como, indicou uma carência na educação financeira basilar para satisfação plena do problema.

Quanto aos objetivos desse estudo, houve êxito em aferir qual o nível de conhecimento ao qual demonstrou ser proporcional ao nível de escolaridade, e no que se refere ao perfil de investidor, identificou-se ser predominantemente conservador entre os que possui algum investimento e quanto os tipos de investimentos mais utilizados, a caderneta poupança (22,15%) é identificada como preferida, seguida pelas ações (11,07%), CDB (8,72%), e FII (6,04%).

Portanto faz-se necessários novos estudos acerca da correlação existente entre o conhecimento sobre educação financeira e se há relação de proporcionalidade segundo o nível de escolaridade do respondente.

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