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Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.22 número3

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Academic year: 2018

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RBGO - v. 22, nº 3, 2000

monstrar associação entre o tipo histológico do

endométrio e o padrão de sangramento, havendo ape-nas um caso (2,4%) de hiperplasia simples endometrial que persistiu em amenorréia até o nono mês de trata-mento, vindo a apresentar sangramento regular na úl-tima observação. As demais biópsias realizadas ao fi-nal revelaram endométrios atróficos, proliferativos e secretor em respectivamente 17 (41,5%), 22 (53,7%) e um (2,4%) dos casos. Pode-se, desta forma, concluir

que a quase totalidade das pacientes, portadoras de amenorréia e sangramento regular, manteve padrão contínuo e aceitável de sangramento ao longo do estu-do e que o regime terapêutico empregaestu-do ofereceu boa proteção endometrial, com baixa incidência de esta-dos hiperplásicos.

Palavras-chaves: Progestagênios. Terapêutica de

re-posição hormonal. Menopausa.

Resumo de Tese

22 (3): 182, 2000

RBGO

A mamografia, quando devidamente executada, reduz a mortalidade por câncer da mama em mulheres com mais de 50 anos. A validade do procedimento também é indubitável mesmo antes desta idade, não obstante a dificuldade de interpretação, devido à maior densi-dade do tecido mamário que pode alterar o seu desem-penho. Com o objetivo de avaliar o desempenho da mamografia em mulheres entre 35 e 50 anos de idade, atendidas no Ambulatório do Programa de Controle de Câncer da Mama do Centro de Atenção Integral à Saú-de da Mulher da UniversidaSaú-de Estadual Saú-de Campinas, foi realizado um estudo descritivo, observacional do tipo validação de teste diagnóstico, usando como pa-drão-ouro o diagnóstico histopatológico ou o seguimen-to clínico e mamográfico de pelo menos um ano, após o primeiro exame mamográfico e clínico negativo. O estudo avaliou 1.083 prontuários para o diagnóstico de câncer da mama, de mulheres atendidas no ambu-latório de janeiro de 1994 a dezembro de 1997. Foram diagnosticados 191 casos de câncer mamário, correspondendo a 18% dos casos estudados. Foram calculados valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia da mamografia para a amostra total, cujos

Desempenho da Mamografia no Diagnóstico do Câncer da Mama em Mulheres de 35 a 50 Anos.

Autor: José Tadeu Vicelli

Orientador: Prof. Dr. Luiz Carlos Zeferino

Dissertação de Mestrado apresentada ao curso de Pós-Graduação em Medicina, área de Tocoginecologia, da Facul-dade de Ciências Médicas da UniversiFacul-dade Estadual de Campinas, para obtenção do título de Mestre em Medicina, em 30/8/99.

valores obtidos foram 82, 96, 81, 96 e 93%, respectiva-mente. Estes parâmetros foram avaliados também em correlação com algumas variáveis como: idade, ante-cedentes familiares para câncer da mama, exame clí-nico, sintomatologia e tamanho tumoral do estadia-mento clínico. Não se observou associação entre o desempenho da mamografia e a idade das mulheres quando analisadas por faixas etárias, assim como em relação ao antecedente familiar para câncer da mama. A sensibilidade foi similar nos dois grupos, sintomáti-cas e assintomátisintomáti-cas. Por fim, observou-se excelente concordância diagnóstica entre o exame clínico e a mamografia, sendo esta superior quanto maior o ta-manho do tumor. Concluiu-se que a mamografia apre-sentou bom desempenho para o diagnóstico de tumo-res da mama na maioria dos grupos estudados, é um bom método propedêutico no segundo nível de um pro-grama de controle de câncer da mama em mulheres com 35 a 50 anos, sendo fundamental para diagnosti-car tumores com até dois centímetros.

Palavras-chave: Mamografia. Mama: câncer. Câncer:

rastreamento.

Resumo de Tese

22 (3): 182-183, 2000

RBGO

A utilização de um anti-hipertensivo em gestante por-tadora de hipertensão crônica classificada como

não-Uso do Verapamil em Gestantes Hipertensas Crônicas. Repercussão no Fluxo das Artérias Uterinas

e Umbilical

Autor: Marcus Jose do Amaral Vasconcellos

Orientadores: Prof. Dr. Hermógenes Chaves Netto, Prof. Dr. Soubhi Kahhale

Tese de Doutoramento apresentada à Maternidade - Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 26/1/00. Programa de Pós-Graduação em Clínica Obstétrica.

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mater-183

RBGO - v. 22, nº 3, 2000

na poderia ser acompanhada de queda do fluxo placentário, vem justificando a conduta não-medica-mentosa nestas pacientes. Este trabalho, utilizando o verapamil, um bloqueador dos canais lentos de cálcio, constituiu ensaio clínico randomizado, duplo-cego e placebo controlado, no qual o objetivo foi observar se existia uma variação do fluxo uteroplacentário e fetoplacentário durante o uso oral crônico do fármaco. Foram acompanhadas 123 pacientes em dois grupos: grupo estudo (n = 61) submetidas a 240 mg/dia do verapamil; e grupo controle (n = 62) submetidas ao placebo. As pacientes foram randomizadas em grupos de quatro, e utilizaram a medicação ou placebo duran-te trinta dias. Um exame do fluxo das artérias uduran-terinas e da artéria umbilical pela dopplervelocimetria foi re-gistrado. Através do cálculo da média e desvio padrão, foram comparados os valores dos índices de

resistên-cia e pulsatilidade e da relação sístole/diástole das artérias em estudo após a administração dos compri-midos. A análise estatística das diferenças das médi-as através da razão “F”, mostrou não haver nenhuma diferença entre os dois grupos avaliados, mostrando que a utilização do verapamil não influenciava o fluxo sangüíneo placentário. Com esta observação este tra-balho referenda o uso do verapamil entre gestantes com hipertensão crônica não-agravada, pois além de proteger estas mulheres durante a gestação e em seu futuro clínico (definido em literatura ampla sobre o assunto), não oferece prejuízos no fluxo uteroplacen-tário e fetoplacenuteroplacen-tário.

Palavras-chave: Hipertensão na gravidez. Fluxo

Referências

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