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Academic year: 2021

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CAPA

DANIEL FASSA

daniel@cidadenova.org.br

Razões do

otimismo

SOCIEDADE

Apesar do clima de desesperança

generalizada,

dados históricos e ações de empreendedorismo social

demonstram que há razões de sobra para acreditar que

o mundo está se tornando um lugar cada vez melhor

Cr ea tiv e C om mo ns

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todo o mundo melhora-ram de forma importante; menos pessoas estão mor-rendo de doença, conflito e fome; mais de nós estão recebendo uma educação básica; o mundo está se tor-nando mais democrático; vivemos mais e levamos vidas mais saudáveis. Então, por que nós, principalmen-te no mundo desenvolvido, principalmen-temos uma visão negativa de como o mundo mudou nas últimas décadas e séculos?”

A reflexão acima não foi tirada de uma obra de fic-ção ou de um discurso idealista sobre a humanidade. Ela pode ser encontrada no projeto Our World in Data ( Nosso Mundo em Dados, em tradução livre), uma publi-cação científica monumental que baseia-se em um enor-me voluenor-me de dados para retratar o progresso global das condições de vida nos últimos séculos.

Idealizada pelo economista alemão Max Roser, da Uni-versidade de Oxford, a pesquisa (em inglês) disponibiliza

on-line informações sobre o nosso atual estágio de

desen-volvimento em campos como pobreza, saúde, educação, guerra e paz, trabalho, alimentação, democracia, meio ambiente e direitos humanos, entre outros.

“Eu costumava ser pessimista, mas os dados demons-tram que o mundo está melhorando”, afirma Roser, em entrevista ao site da Universidade. A redução da pobre-za é um dos exemplos mais contundentes dos progres-sos evidenciados pelo pesquisador – que teve a ideia de

“A

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desenvolver o projeto durante os seis meses que passou no Brasil , como parte de seu mestrado em Oxford: “Em 1820, a grande maioria das pessoas vivia em extrema pobreza e apenas uma pequena elite gozava de padrões de vida mais elevados. O crescimento econômico nos últimos 200 anos transformou completa-mente nosso mundo, com a pobreza caindo continuamente nos últimos dois séculos. Isso é ainda mais notá-vel quando consideramos que a po-pulação aumentou sete vezes nesse período. […] Em um período de cres-cimento sem precedentes da popula-ção, conseguimos tirar mais e mais pessoas da pobreza”, lê-se no estudo. Para saber mais, confira alguns da-dos significativos nos infográfi cos ao longo da matéria e visite o site https://ourworldindata.org.

Mudar o foco

Esse enfoque ampliado, funda-mentado em dados referentes a dé-cadas e séculos, é a razão do

otimis-mo de Roser, que contrasta com a atual sensação generalizada de de-sesperança e pessimismo. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em bora cerca de 1 bilhão de pes soas tenham saído da pobreza entre 1999 e 2013, 70% dos cidadãos no mundo acredi-tam que a pobreza está aumentando. Em 2015, o instituto internacio-nal de pesquisa YouGov entrevistou 18 mil pessoas de 17 países e cons-tatou que, em 15 deles, mais da me-tade da população acreditava que, de maneira geral, o mundo está pio-rando. A campeã do pessimismo foi a França, com 81% de “pessimistas”, enquanto, na outra ponta, a China registrou apenas 33%.

Há, portanto, diferenças de per-cepção segundo o contexto, como indica outra pesquisa realizada em 2015, desta vez pelo Pew Research Center. O estudo é mais abran-gente, pois entrevistou pessoas de 40 países de todos os continentes, mas restringe-se à economia. Nas grandes potências, uma média 64%

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dos entrevistados acredita que seus filhos enfrentarão uma situação econômica pior que a sua. Nos cha-mados países emergentes (como o Brasil), apenas 23% compartilham dessa opinião, enquanto nos países em desenvolvimento (como a Etió-pia), 38% creem numa piora.

Razões do pessimismo

Babatunde Omiola, chefe do de-partamento de Desenvolvimento Inclusivo e Sustentável do PNUD, acredita que visões negativas sobre o mundo estão relacionadas com a onipresença dos atuais meios de comunicação, que “nos permitem ver – em maior medida – a privação humana, indignidades e tragédias que sempre estiveram conosco”. Em entrevista à Cidade Nova, ele ressal-tou que, apesar dos progressos na redução da pobreza, o aumento das desigualdades sociais pode reforçar a sensação de que as coisas estão piorando. “Um mundo sem pobre-za exige enfrentar as desigualdades.

O fosso entre os ricos e os pobres, bem como o nível observado de desigual-dade de oportunidesigual-dades no acesso a serviços bási- cos – como a saúde e a edu-cação – pode prejudicar a coesão social e agravar ain-da mais a pobreza e a priva-ção”, afirma o especialista. Para Paul Dolan, pro-fessor de ciência compor-tamental da London Scho-ol of Economics, a maior parte das pessoas não cos-tuma refletir sobre gran-des questões nacionais ou mundiais. Assim, quando questionadas, reproduzem o pes simismo corrente. Além disso, acontecimen-tos chocantes (como de-sastres naturais, acidentes,

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e bem fundamentada. “Os fatos estatísticos não chegam às pessoas natural-mente. Muito pelo contrá-rio. A maioria das pessoas compreende o mundo gene-ralizando experiências pes-soais muito tendenciosas. Na mídia, os eventos ‘notá-veis’ exageram o incomum e colocam o foco em mudan-ças rápidas. Alterações lentas e constantes nas principais tendências não recebem muita atenção. Sem querer, as pes soas acabam carregan-do um saco de fatos desatu-alizados que receberam na

escola (incluindo conhecimento que muitas vezes já estava desatu-alizado quando adquirido nos ban-cos escolares)”, afirma Dolan no site da Fundação Gapminder, criada por ele para “combater a ignorância”.

A pesquisadora Hannah Ritchie, que faz parte da equipe do Our World in Data, endossa esse diagnóstico. “Uma das citações favoritas do Max Roser sobre a pobreza é que todos os dias, nos últimos 25 anos, os jornais poderiam ter estampado em suas ca-pas a seguinte manchete: ‘137 mil pessoas saíram da pobreza desde on-tem’. Mas esse ritmo é muitas vezes incompatível com a forma como os seres humanos relatam e recebem in-formações. Queremos notícias sobre o que está acontecendo agora, ao invés do que vem progredindo no decurso de anos ou décadas. Esse bombardeio cons tante de notícias negativas em grande parte molda nossas percep-ções de como vemos o mundo”, ex-plica Ritchie à Cidade Nova.

Para ela, lançar luz sobre o posi-tivo não ofusca nossa percepção dos

progresso, por que nos incomodar? É importante mostrar que esses es-forços não são uma causa perdida – são questões que não estão além do nosso alcance”.

Essa convicção de que é possível ter sucesso no enfrentamento dos inegáveis dramas que ainda acome-tem a grande família humana é o que une pessoas como Bernardo, Nina, Tâmara e Dé bora. Eles são em preendedores sociais que, em di-ferentes campos e de diversas ma-neiras, colocam toda a sua força e criatividade a serviço de encontrar soluções para problemas que afli-gem a sociedade brasileira.

Crédito para quem

mais precisa

Bernardo Bonjean tinha uma carreira bem-sucedida no mercado financeiro quando decidiu trocar o risco calculado das bolsas de va-lores por apostas igualmente arris-cadas, mas mais produtivas: o cré-dito a microempreendedores que problemas que ainda persistem. Pelo

contrário, dá uma injeção de ânimo àqueles que querem combatê-los, evidenciando métodos que funcio-nam e aquilo que ainda há por fazer. “Houve uma redução de seis milhões no número de mortes de crianças em 2015 em relação a 1990, mas ou-tras seis milhões ainda morrem to-dos os anos. A fome tem diminuído, particularmente na última década, mas aumentou novamente em 2016, atingindo 815 milhões de pessoas. Nós fizemos progressos incríveis na redução da pobreza nas últimas dé-cadas, mas ainda havia mais de 700 milhões em pobreza extrema (viven-do com menos de US$ 1,90 por dia) em 2015. Penso que nosso trabalho é franco e honesto sobre a magnitude desses desafios”, afirma a pesquisa-dora. E conclui: “Esperamos que a iluminação desse progresso atinja e motive as pessoas a fazer mais. O sentimento de que tudo está perdi-do tende a desencorajar o enfrenta-mento desses desafios: se tentamos

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encontrariam portas fe-chadas em bancos tra-dicionais. “Eu era um especulador, já ganhei dinheiro apostando a fa-vor e contra o Brasil, mas vi uma oportunidade enorme de resolver pro-blemas com P maiúsculo. Eu sempre acreditei que a saída para qualquer país é através do empreende-dorismo e da educação”, conta Bernardo.

Nasceu assim o Avan-te, uma empresa de so-luções financeiras que oferece microcrédito in-dividual de R$ 400 até R$ 14.200 para empreen-dedores que já possuem um negócio (formal ou informal) há pelo menos 1 ano, sem exigir CNPJ,

conta em banco ou fiador, cobrando juros abaixo do mercado para esse perfil de cliente (entre 2,5% e 5%). A solicitação do serviço pode ser fei-ta por telefone, SMS ou WhatsApp e a negociação ocorre no próprio estabelecimento do cliente, com a visita de um consultor da empresa.

“A gente nasce para apoiar essas pessoas com multissoluções: conta digital, chip de celular para falar ili-mitado, internet grátis, tudo que esse cara precisar a gente vai fazer. A ideia é que ele possa competir de igual para igual, independente do tamanho dele”, explica Bernardo, lembrando também do aplicativo de pagamen-tos com cartão de crédito desenvol-vido pela empresa, que funciona em qualquer smartphone e cobra taxa de 3,5% sobre o valor das vendas.

Com cerca de 200 fun cionários, que atuam principalmente na região Nordeste, o Avante prioriza clientes de cidades cujo PIB per capita seja in-ferior à metade do PIB per capita do país.  Desde que foi inaugurada em

tivo, dialógico e eficaz. É o caso dos projetos Mudamos e Vetor.

O Mudamos é um aplicativo de-senvolvido pelo Instituto de Tecno-logia e Sociedade do Rio de Janeiro que tem como finalidade possibili-tar a coleta de assinaturas eletrôni-cas para projetos de lei de iniciati-va popular, que hoje dependem do custoso e demorado procedimento em formulários de papel. Mas não se trata de mais uma dessas famo-sas plataformas de petições on-line. O que o Mudamos faz “não são elementos de pressão, como essas petições, mas sim projetos de lei efetivos que vão tramitar nas casas legislativas de forma oficial, a partir do momento em que obtenham o mínimo de assinaturas necessárias”, explica Debora Albu, uma das res-ponsáveis pelo projeto.

Para isso ser possível, o ITS desen-volveu uma  tecnologia semelhante à utilizada por empresas de segu-rança da informação, em que cada assinatura dos usuários é verificada

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2012, a empresa realizou cerca de 50 mil operações de microcrédito e tem como meta alcançar um milhão de pessoas de todo o país até 2021. “Nós somos ativistas do capitalismo consciente. Nós temos, sim, objetivo de gerar lucro, mas de forma mais equilibrada. Tanto que um dos indi-cadores que eu tenho para o conse-lho é um preço máximo que eu pos-so cobrar por produto. O stakeholder [parte interessada] mais importante da empresa é o microempreendedor e não eu”, conclui Bernardo.

Mudar a política

A política é, por excelência, o espaço da reflexão coletiva e da gradativa implementação das trans-formações que uma sociedade con-sidera fundamentais para tornar suas feições cada vez mais huma-nas. Por isso, muita gente busca unir criatividade e tecnologia para tornar esse processo – muitas vezes doloroso – cada vez mais

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participa-as participa-assinaturparticipa-as devem ser coletadparticipa-as, parte-se do pressuposto de que a uti-lização desse método deva ser aceita na proposição de projetos de inicia-tiva popular (que estão previstos na nossa Carta Magna). Mesmo assim, para não restarem dúvidas, tramita na Câmara um projeto de lei que ex-plicita e legitima essa metodologia. Alguns estados e municípios já legis-laram a respeito do assunto, como é o caso de João Pessoa.

Desde que foi lançado em abril de 2017, o Mudamos foi utilizado para coletar assinaturas para 20 projetos de lei, nas esferas nacional, estadu-al e municipestadu-al, mas nenhum deles conseguiu alcançar, até o momento, o número de assinaturas necessárias. “O que a gente propõe com o Mu-damos é um resgate da confiança. O que a gente entende com esse

pro-plataforma digital.

“A gente acredita que vai transfor-mar a realidade através das pessoas. O Vetor nasce a partir de uma hipó-tese: governos querem mais pessoas para apoiar seus projetos, colocar a mão na massa mesmo, e há um gru-po de jovens que também está muito engajado em fazer um Brasil melhor, não só reivindicando, mas traba-lhando de fato”, explica Tâmara An-drade, 29, responsável pela seleção e desenvolvimento de talentos.

Por meio do programa Trainee de Gestão Pública, o Vetor selecio-na profissioselecio-nais recém-formados de diversas áreas que desejem atuar de modo transformador no setor públi-co. Durante um ano, eles recebem uma formação técnica e ética e esta-giam em alguma repartição pública conveniada com a organização. Já

o programa Líderes da Gestão Pública consiste na realização de comple-xos (mas democráticos) processos seletivos para cargos mais altos na gestão pública, segundo a demanda de estados e municípios. Também nesse caso, há um traba-lho de orientação profis-sional, de acordo com os valores do Vetor, como diversidade, equidade, in -clusão, ética, otimismo sem ingenuidade e im-pacto com excelência.

“Todos os dias eu entro em contato com iniciativas que me dão a certeza de que as mu-danças já estão aconte-cendo. Eu vejo todos os dias pessoas dentro do as pessoas”, afirma Debora.

Gestão pública

A primeira impressão de quem en-tra no site do Vetor Brasil é de que se trata de uma empresa especializada em processos seletivos para grandes empresas. “Seja um trainee ”, “Seja um líder” e “Contrate talentos para sua equipe” são as primeiras palavras que o visitante encontra, logo no topo da página. Mas bastam alguns cliques para entender que sua finali-dade é completamente diferente: se-lecionar e treinar jovens promissores para trabalhar na gestão pública.

Fundado em 2014, o Vetor Brasil é uma organização sem fins lucra-tivos, suprapartidária, que atua em parceria com governos estaduais e municipais para “atrair, avaliar e

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setor público que já são a mudança, dentro das cidades em que a gente trabalha, nas comunidades, vários exemplos de pessoas que estão fa-zendo diferente”, celebra Tâmara. Desde que foi criado, o projeto já alocou mais de 140 profissionais, em 30 governos de dez partidos políti-cos em todas as regiões do país.

Por uma cultura

de doação

Auxiliar financeiramente orga-nizações da sociedade civil que trabalham para transformar a rea-lidade circunstante. Essa é a razão de ser do Arredondar, movimento criado em 2011 pelo empresário Ari Weinfeld para viabilizar, por meio de soluções tecnológicas, microdoa-ções no momento das compras que realizamos todos os dias.

Funciona assim: os estabeleci-mentos comerciais parceiros per-guntam a seus clientes se desejam arredondar para cima o valor da compra. Caso aceitem, aqueles cen-tavos a mais são destinados a or-ganizações sociais cuidadosamente se lecionadas, segundo seu alinha-mento com os Objetivos do Milênio da ONU. A ideia é que, de centavo em centavo, com a participação de milhares de lojas e clientes, sejam arrecadados milhões de reais para sustentar as mais diversas causas.

Presente no projeto desde o iní-cio, a atual presidente Nina Valen-tini afirma que o objetivo é “trazer facilidade ao ato de doar” e, dessa forma, “expandir a cultura de doa-ção” no Brasil. “A gente sabe dos de-safios da captação de recursos [pelas organizações sociais]”, afirma a ad-ministradora, enfatizando que mui-tas vezes a complicação envolvida na realização de doações acaba afas-tando pessoas físicas dessa prática.

“A gente precisa caminhar para uma maior participação [na

reso-lução de problemas sociais]. O Ar-redondar é um dos caminhos para isso. Mas há outros caminhos. A gente precisa que as pessoas real-mente se interessem mais, saibam mais, se aprofundem mais nos te-mas e queiram participar das trans-formações que a gente pre cisa fazer”, alerta Nina. Hoje 36 organizações recebem recursos do Arredondar, obtidos a partir da parceria com 26 estabelecimentos comerciais espa-lhados pela região Sudeste e no esta-do esta-do Pernambuco. Em 2016, foram arredondados cerca de R$ 425 mil e, até setembro deste ano, a arrecada-ção já superava os R$ 750 mil.

Saúde e Alegria

Quando chegou a Santarém (PA), em 1983, contratado pela prefeitura para atender as comunidades ribeiri-nhas, o médico sanitarista Eugênio Scannavino Netto logo percebeu que as necessidades da população local iam muito além de tratar pro-blemas de saúde. Por isso, ao lado da arte-educadora Márcia Silveira Gama, iniciou um trabalho holístico para prevenir doenças – e não ape-nas tratá-las –, reduzir a desnutrição,

a mortalidade infantil, disseminar conhecimento, formar lideranças co-munitárias e promover um desenvol-vimento sustentável e participativo. Diante da possibilidade de en-cerramento precoce das atividades devido a mudanças na gestão mu-nicipal, Eugênio fundou, em 1987, a ONG Saúde e Alegria, com o apoio de mais de 20 empreendedores so-ciais e financiamento do BNDES. O projeto conta hoje com uma equipe de 30 pessoas (mas já chegou a 50 nos melhores momentos), mantidas com recurso captado por meio de editais nacionais e internacionais. O médico dedica-se exclusivamente ao projeto, do qual recebe apenas uma ajuda de custo, renda que ele com-plementa com prestação de consul-torias em empreendedorismo social. Entre as muitas conquistas obti-das ao longo dos mais de 30 anos de atuação, Eugênio destaca a revolução comunicacional proporcionada pela disponibilização de internet e torres de telefonia celular para as comuni-dades, a criação do “navio-hospital” para promover a atenção básica na Amazônia (que foi adotado como modelo de política pública nacional para a região em 2010), a eletrificação de residências de moradores da Re-serva Extrativista Tapajós-Arapiuns, com uso de energia fotovoltaica, e o desenvolvimento de empreendimen-tos sustentáveis como o Programa Artesanato na Floresta, que gera ren-da a mais de 100 artesãos.

“Não fiz nada sozinho, a gente trabalha sempre em parceria. A gente tenta fazer um processo posi-tivo de construção coletiva, passo a passo, aprendendo, ensinando e se ajustando à modificação da reali-dade também. A gente não faz nada de especial além do óbvio, que é doar o que a gente sabe, respeitar o entorno e tentar interagir positi-vamente. Mas isso é obrigação de todos”, enfatiza Eugênio.

DANIEL FASSA

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“Lançar luz sobre

o positivo não ofusca

nossa percepção

dos problemas que ainda

persistem. Pelo contrário,

dá uma injeção de ânimo

àqueles que querem

combatê-los”

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