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Semana de História UEG Morrinhos

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Semana de História UEG Morrinhos

Caderno de Resumos

28/05/2012 A 02-06-2012

As musas. Calíope, Clio (História), Polímnia, Euterpe, Terpsícore, Érato, Melpómene, Tália, Urânia. Autor: Rafael

Resumos

Memória, história e fontes orais: o hospital e maternidade São Marcos e as possibilidades de investigação histórica

Júlio Cesar Meira - UEG

A presente proposta de comunicação tem como objetivo discutir as relações entre a Memória e a História, a partir dos resultados preliminares da pesquisa em curso do autor, que tem como foco reconstruir a trajetória do Hospital e Maternidade São Marcos, da cidade de Itumbiara – GO, desde sua fundação, em 1946, até sua intervenção em 2011. Essa possibilidade de análise se dá por conta da constatação de que os diferentes públicos ligados à instituição de saúde construíram diferentes representações, a partir da narrativa de suas memórias, que compõem o imaginário local a respeito do Hospital São Marcos. Partimos do pressuposto de que a Memória é constituída politicamente a partir das representações sociais, definida por interesses e posições individuais ou compartilhadas, bem como definidora de identidades carregadas de sentidos; ao mesmo tempo, em um processo de construção contínua e, concomitantemente, como espaço de disputa, a Memória, objeto e fonte da investigação histórica, se torna o elemento fundamental nas pesquisas da chamada “História do tempo presente”, principalmente quando da utilização das fontes orais, em um ambiente acadêmico em que a produção historiográfica ainda privilegia o documento escrito e as fontes oficiais.

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Em busca de outras histórias: a memória como fonte de pesquisa

Márcio Kleicy - UFU

Com base em uma história social preocupada com a cultura, entendida aqui como modos de ser e de viver, há alguns anos a história oral constitui fonte para uma historiografia que busca relatar experiências, lutas, tradições e costumes de vários sujeitos esquecidos ou negligenciados pela história tradicional. Através de diversas narrativas as pessoas constroem e atribuem significado a sua própria existência e identidade tendo como referência a relação recíproca entre passado e presente. Esta proposta se justifica pelos pressupostos acima mencionados tendo como objetivo participar e avançar na construção de uma história aberta e múltipla verificando como as vivências dos sujeitos são instituídas em memórias e interpretadas durante a constituição do processo social histórico. Nossa seleção bibliográfica inclui autores como Alessandro Portelli, Yara Aun Khoury e Alistair Thomson; tais referências nos aconselham a particularizar e valorizar experiências individuais e compartilhadas atentando que para além de uma memória coletiva existe uma série de memórias possíveis.

Palavras-chave: Memória. Historiografia. História Oral.

Construindo um mundo melhor: cartilha sobre a diversidade e combate à discriminação

Araly Cristina de Oliveira - UEG Alessandra Alves da Silva - UEG Cleiton Quintino da Silva - UEG

Hayala Katarine Dias Ribeiro Alves - UEG Hudson Carneiro de Paiva - UEG

José Antônio Peixoto - UEG

Juliana Emmanuela de Souza da Silva - UEG Marlus Silva Dos Santos - UEG

Matheus Catho - UEG

Max Miliano Gomes da Silva – UEG

Hoje no Brasil os discursos sobre diversidade vêm crescendo de forma fluente permitindo assim a construção de novos olhares sobre os sujeitos denominados “diferentes”. Isso ocorre porque o preconceito e a discriminação ainda são muito fortes na sociedade brasileira. O projeto da cartilha “Construindo um mundo melhor” surgiu para atuar nesse espaço e tem por objetivo a conscientização de que vivemos em um país onde os direitos iguais devem prevalecer, propondo que em uma sociedade democrática as práticas discriminatórias devem ser combatidas. Nessa perspectiva, defender o “não” à discriminação significa dizer às pessoas que elas são livres para determinar suas vidas, e para que isso se consolide, é preciso saber sobre os direitos humanos e desmistificar atitudes racistas e preconceituosas contra os comportamentos que são tidos como indesejados e inaceitáveis. O impacto dessas atitudes discriminatórias para quem as recebe é invisível aos olhos dos demais sujeitos. Por isso a cartilha propõe repensar os modos de tratamento dados ao outro, pois quem recebe a rejeição, sofre por se sentir excluído e a causa desse sofrimento pode trazer sequelas que não se dimensionam. Portanto, as reflexões acerca da intolerância

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racial, da homofobia ou qualquer outra forma de preconceito são importantes para desconstruir estereótipos e promover a igualdade entre os seres humanos.

Palavras-chave: Diversidade. Discriminação. Preconceito. Conscientização.

Morrinhos no cenário histórico de Goiás

Cristóvão Alves de Moura Sobrinho:. - UEG

Morrinhos é uma cidade com participação significativa na história de Goiás. Tendo como primeiro nome “Arraial de Nossa Senhora do Carmo”, foi fundada em 16 de julho de 1845, em terras doadas pelo capitão Gaspar, que era devoto da santa. Em 29 de agosto de 1882, o arraial foi elevado a Vila Bela de Morrinhos, ficando posteriormente conhecido apenas como Morrinhos. Essas duas datas são comemoradas no calendário da cidade, o da fundação e dia da padroeira (16 de julho) e o da elevação a vila (29 de agosto). Já no tempo de sua elevação a vila, a região se destacava na política estadual, sendo que o morrinhense Xavier de Almeida governou o estado entre os anos de 1901 e 1909. Sofrendo a oposição de outros políticos, Xavier de Almeida tentou fazer de Hermenegildo Lopes de Moraes Filho seu sucessor, mas seus adversários políticos conseguiram a vitória após a chamada revolução de 1909, ocorrida no estado. Com essa derrota, alguns projetos importantes da época, como a construção da Estrada de Ferro, beneficiaram outros locais como Ipameri e Pires do Rio e não foram direcionados à região de Morrinhos. Mesmo com a perda de espaço político nesse momento, Morrinhos continuou a ter importante destaque no cenário político, econômico e cultural de Goiás. Neste trabalho, procuramos descrever e analisar os principais aspectos dessa participação morrinhense no contexto estadual.

Palavras-chave: Morrinhos. Política. Cultura. Goiás.

História, modernização, urbanização e turismo na região das águas quentes 1960-2010

Mayara Aparecida Santos - UEG

O presente trabalho busca mostrar o desenvolvimento do turismo de lazer e entretenimento na região das Águas Quentes (Caldas Novas e Rio Quente) no período de 1960-2010, através da perspectiva da história econômica e demográfica. Para isso utiliza-se de recenseamentos demográficos e econômicos de 1960 a 2010, dados da Embratur e Goiastur, bem como de documentação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A proposta da pesquisa torna-se relevante uma vez que os seus resultados possibilitarão a melhor compreensão do processo histórico que levou ao desenvolvimento do turismo em Goiás. Por meio desta pesquisa visa-se demonstrar que o desenvolvimento do turismo associa-se à implementação dos meios de transportes e comunicação, modernização e urbanização, frisando que além das políticas de modernização do campo, a União e o Estado deram início a uma série de políticas públicas que fomentaram o desenvolvimento da atividade turística em Goiás. Outro objetivo da pesquisa é caracterizar e identificar a procedência dos principais empreendimentos turísticos, além do perfil dos turistas em dois momentos: férias de fim de ano e carnaval. O turismo além de contribuir para o crescimento econômico estimulou o fluxo migratório de trabalhadores e empresários, trazendo crescimento demográfico naquelas cidades.

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História oral: sua importância na pesquisa atual

Elton dos Santos Silva - UEG

O presente trabalho tem a finalidade de destacar o papel importante da historia oral. Essa metodologia de pesquisa consiste em realizar entrevistas gravadas com pessoas que podem testemunhar sobre acontecimentos, conjunturas, instituições, modos de vida ou outros aspectos da história contemporânea e assim chegar à compreensão de alguns fatos. Essa metodologia começou a ser utilizada nos anos 1950, após a invenção do gravador, nos Estados Unidos, na Europa e no México, e desde então se difundiu bastante. Ganhou também cada vez mais adeptos, ampliando-se o intercâmbio entre os que a praticam: historiadores, antropólogos, cientistas políticos, sociólogos, pedagogos, teóricos da literatura, psicólogos e outros. Para complementar a pesquisa foram realizadas entrevistas com pessoas de classes distintas, de diferentes cidades, na faixa etária acima de 50 anos. O trabalho tem a finalidade de estudar os comportamentos, a linguagem, e os valores dessa camada. Como são pessoas idosas a entrevista tem a finalidade de manter vivos esses valores.

Palavras-chave: História Oral. Entrevista. Memória. Valores.

Carta-testamento de Getúlio Vargas: uma análise histórica e filosófica

Thyago Madeira França - UEG

A carta-testamento de Getúlio Vargas é um documento histórico, endereçado ao povo brasileiro. O então presidente teria escrito o texto horas antes de seu suicídio, ocorrido em 24 de agosto de 1954. Pretendemos aqui, desenvolver uma breve análise de parte dos elementos sentidurais e discursivos que permeiam e constituem a historicidade dessa carta. Segundo o filósofo da linguagem Mikhail Bakhtin (2006), a palavra é sempre polifônica e atravessada pelos dizeres do “outro”. Tal filosofia postula que a presença da voz do outro na manifestação discursiva (no caso, a carta) estabelece um processo de interação verbal no âmbito das relações sociais. Dessa forma, na filosofia bakhtiniana, nenhum dizer pode ser atribuído a um sujeito isolado, ou seja, toda enunciação é um já-dito que remete a dizeres/enunciações/discursos anteriormente inscritos historicamente. Assim, valeremo-nos dos enunciados construídos por Getúlio para demonstrar como mecanismos discursivos de ordem sócio-histórico-ideológica significam no referido documento da História do Brasil.

Palavras-chave: Carta-testamento. Getúlio Vargas. História. Bakhtin. Discursividade.

Dos Quilombos às comunidades descendentes de quilombolas: uma história dos afro-descendentes na região de Cromínia, Sul de Goiás (fins do século XIX ao início do século XXI)

Araly Cristina de Oliveira - UEG

Em documento publicado no Diário Oficial da República – nº 13, 18/01/2008, p. 97 – o Governo Federal, através do Ministério da Saúde, reconhece a existência de um número significativo de afrodescendentes de quilombolas (três mil) em Cromínia, município localizado na região sul de Goiás. Tomando como ponto de

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partida esse documento do Governo Federal, procuramos reconstituir os aspectos históricos ainda recuperáveis da formação de Quilombos nessa região no século XIX. Também nos propomos analisar a relação atual entre a construção do imaginário e da identidade dos descendentes de quilombolas e a formação de uma vanguarda política que luta pela estruturação dessas comunidades e pelos direitos civis, sociais e políticos que lhes cabem. Para realizar esse estudo seguimos dois caminhos: a) buscamos documentos escritos sobre a presença dos negros na região e coletamos os relatos orais dos afrodescendentes de negros que poderiam contribuir para o estabelecimento de uma história dessas comunidades; b) analisamos também, por meio de bibliografia específica e dos relatos orais, as formas como essa população tem sido constituída como “descendentes de quilombolas”, fato que lhe possibilita, entre outros aspectos, a reivindicação do direito à posse da terra.

Palavras-chave: Quilombos. Afrodescendentes. Identidade.

A Condição do Negro no Livro Didático de História

Elton dos Santos Silva - UEG

O presente trabalho tem por objetivo fazer uma analise dos livros didáticos de história e investigar a situação do negro nesses livros. Como a visão geral é de que o negro tem sido marginalizado na historia, sendo que nada construiu, a não ser pelo trabalho braçal, pretendemos perceber a importância da lei 10. 693 para a mudança dessa situação. Durante muitos anos essa tem sido a realidade de nossa educação, a marginalização do negro ou afrodescendente, que sofre discriminação em todas as áreas da sociedade, sua religião, sua participação no mercado de trabalho e na educação. Essa discriminação está presente em toda sociedade, e um dos meios de sua divulgação tem sido os livros didáticos, onde se mostra o negro sempre em posição de submissão, sempre sendo maltratado e em posição social inferior. Dificilmente se encontram narrativas que valorizem o negro como tendo um papel de destaque dentro da história. E como o livro didático é o principal instrumento de aprendizagem do aluno brasileiro, pode-se considerar que as imagens mostradas causaram um impacto negativo no aluno negro, isso porque se tem reforçado a velha imagem de que o branco é superior ao negro. Assim o livro didático tem sido usado para expandir preconceito. Contudo a partir da lei 10.693 e a obrigação do ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas, há um esforço para mudar essa situação.

Palavras-chave: Negro. Livro Didático. Discriminação. Lei 10.693.

As mudanças educacionais em Goiás com foco em Morrinhos 1970-1996.

Fabiana Aparecida de Andrade - UEG

Este trabalho tem como finalidade abordar as mudanças educacionais que ocorreram em Goiás entre 1970 e 1996, tendo como foco principal a cidade Morrinhos. A análise será voltada para os cursos técnicos que aconteceram a partir da década de 1970 e que tiveram seu fim na década de 1990, mais precisamente com a promulgação de nova LDB Lei 9.394/96. Percebe-se que os cursos técnicos foram de grande relevância

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técnicos eram oferecidos nos colégios estaduais Sylvio de Mello, Xavier de Almeida e Coronel Pedro Nunes, e segundo documentos encontrados nas instituições citadas, os cursos oferecidos eram: técnico de agricultura, técnico em contabilidade, técnico em administração e magistério. Juntamente com esses cursos funcionava o Mobral, que preparava os analfabetos para também chegar ao grau de técnico. Com os levantamentos bibliográficos realizados, com as coletas documentais e entrevistas, pretendemos compreender o papel dos cursos técnicos para o desenvolvimento da cidade, gerando mais empregos e transformando também o cotidiano de uma cidade que ainda pertencia a uma sociedade predominada pelo coronelismo. Nessa perspectiva, a vinda dos cursos técnicos, ainda que tardiamente, foi um ponto de partida para a modernização da cidade.

Palavras-chave: Educação. Cursos Técnicos. Goiás. Morrinhos.

Políticas antidrogas no Brasil: 1976-2006

Max Miliano Gomes da Silva - UEG Allysson Fernandes Garcia - UEG

O presente estudo tem por objetivo promover uma análise crítica-reflexiva sobre o contexto das drogas no Brasil. Diante dos aspectos sócio-políticos e históricos que envolvem o tema, o intuito é atar os fios da História que tratam sobre o assunto, e desse modo, tecer um produto bibliográfico que dê ênfase à realidade brasileira diante ao aspecto das drogas. Mais precisamente, procuram-se responder questões relativas às ações governamentais antidrogas, ou seja, como a política nacional se posiciona frente ao controle e combate às drogas. No entanto, antes, é necessário identificar e conhecer as raízes do problema: de onde vem o termo drogas? Quais aspectos químicos qualificam uma substância como droga? Por que algumas drogas são lícitas e ouras não? Quando e por que tais substâncias foram proibidas? Quais são os riscos oferecidos à saúde humana? Existem prejuízos à sociedade? Quais ações o Estado propõe para tratar o assunto? O que prevê a legislação brasileira àqueles que usam e vendem drogas? Para dar respostas a essas indagações e outras mais, é necessário buscar informações contidas em fontes de estudos que abordem o tema de modo científico e crítico. Assim, esse trabalho propõe uma apreciação sobre o contexto das drogas no Brasil, bem como os rumos que as políticas nacionais antidrogas vem tomando em nossa sociedade mais precisamente a partir dos anos de 1970.

Palavras-chave: Drogas. Política. Estado.

Semana de História

Universidade Estadual de Goiás ( UEG)

Reitor: Haroldo Reimer

Unidade Universitária de Morrinhos

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CEP 75650000 Morrinhos-GO Telefone: 64-34131097 www.morrinhos.ueg.br

Diretor da Unidade: Jean Fábio Torres Rodrigues Coordenador do Curso: Hamilton Afonso de Oliveira

Referências

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