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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

CHAIANY JOYCE DANTAS PALHARES FONSECA GOMES

O USO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL EM MEMBRO INFERIOR PARÉTICO

SANTA CRUZ-RN 2017

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CHAIANY JOYCE DANTAS PALHARES FONSECA GOMES

O USO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL EM MEMBRO INFERIOR PARÉTICO

Artigo Científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Fisioterapia.

Orientadora: Profª Drª. Roberta de Oliveira Cacho.

Coorientadora: Gabriele Natane de Medeiros Cirne.

SANTA CRUZ-RN

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi – FACISA

Gomes, Chaiany Joyce Dantas Palhares Fonseca.

O uso da estimulação Elétrica Funcional em membro inferior parético / Chaiany Joyce Dantas Palhares Fonseca Gomes. - 2017.

25f.: il.

Artigo Científico (Graduação em Fisioterapia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi. Santa Cruz, RN, 2017.

Orientadora: Roberta de Oliveira Cacho.

Coorientadora: Gabriele Natane de Medeiros Cirne.

1. Acidente vascular cerebral - Artigo científico. 2. Estimulação Elétrica Funcional - Artigo científico. 3. Membro Inferior - Artigo científico. I. Cacho, Roberta de Oliveira. II. Cirne, Gabriele Natane de Medeiros. III. Título.

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CHAIANY JOYCE DANTAS PALHARES FONSECA GOMES

O USO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL EM MEMBRO INFERIOR PARÉTICO

Artigo Científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Fisioterapia.

Aprovada em 28 de novembro de 2017.

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________. Nota:______. Profª. Drª. Roberta de Oliveira Cacho - Orientadora

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

___________________________________________________. Nota:______. Fisioterapeuta Especialista Gabriele Natane de Medeiros Cirne - Coorientadora

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

___________________________________________________. Nota:______. Profª. Ms. Kelly Soares Farias - Membro da banca

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Dedico esse trabalho à toda minha família, que sempre me incentivou a buscar os meus objetivos e que me deu total apoio para que eu chegasse até aqui.

À minha Avó Maria Aparecida, que está no céu, mas que sempre acreditou no meu potencial.

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AGRADECIMENTOS

À Deus, por ter me sustentando até aqui e ter me dado forças para prosseguir ao longo desses 5 anos de faculdade. Sem Ti nada sou!!

Aos meus pais, por todo amor, carinho e dedicação e por estarem comigo em todos os momentos da minha vida.

Ao meu esposo Thiago, por ter me incentivado a cada dia, ter me aguentando nos momentos de estresse, por ter me apoiado e ter me dado amor e carinho.

Aos meus irmãos Franklin e Elias, pelo companheirismo de sempre e por todo amor envolvido.

À minha Vovó Aparecida, que hoje está no céu, por todo amor dedicado a mim e por sempre ter acreditado que um dia eu chegaria até aqui.

À família de Thiago, por todo apoio e confiança em mim.

Aos meus tios e primos, que sempre torceram pelo meu melhor e por todo carinho dedicado a mim.

Às minhas cunhadas Ylana, Isabelle, Nayara e Evellyn por toda amizade e companheirismo.

À minha orientadora, Professora Dra. Roberta de Oliveira Cacho, por ter aceitado ser a orientadora deste trabalho, sempre me ajudando, me dando forças para continuar. Além de

uma orientadora, é uma amiga.

À minha coorientadora, Gabriele Natane de Medeiros Cirne, por toda ajuda que me deu para realizar esse trabalho.

Ao Professor Dr. Ênio Walker Azevedo Cacho, por ter me ajudado sempre que precisei, assim como, na análise estatística deste trabalho.

À Professora Dra. Núbia Maria Freire Vieira Lima, por ter me acompanhado nas coletas na Clínica Escola de Fisioterapia.

À Professora Doutoranda Kelly Soares Farias, por nos mostrar o quanto somos capazes e que o sorriso fala mais que mil palavras.

Às minhas companheiras de Projeto, Evânia Medeiros e Maria Eloiza, por estenderem as mãos quando eu precisei.

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Aos colegas que ajudaram na coleta deste trabalho, como João Danyel, Gildilene e Gydilla.

Aos meus colegas do Neurofriends, que compartilhavam todas as sextas-feiras pela manhã juntos nos grupos.

Aos meus colegas do AngioFriends, em nome da pessoa da Professora Lucien Peroni Gualdi, por compartilhamos do mesmo projeto por 1 ano e meio.

Ao meu quarteto favorito, Dayane Nascimento, Juliana Campelo e Letícia Brito, por todo carinho, cuidado, atenção e estresses compartilhados.

Ao meu grupo de início da faculdade, os fisiolindos, Esdras, Dayane, Juliana, Caroline, Albaniza e Rafaela, mesmo ficando não tão grudados, sempre estiveram perto para

estender a mão.

À minha sub turma de estágio maravilhosa e única, eterna sub 1.

Aos professores da FACISA por todo conhecimento que foi repassado.

Aos meus colegas de turma, por todos os momentos compartilhados durante esses 5 anos de faculdade.

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SUMÁRIO RESUMO ... 9 ABSTRACT ... 10 RESUMEN ... 11 1 INTRODUÇÃO ... 12 2 MÉTODOS ... 13 3 RESULTADOS ... 16 4 DISCUSSÃO ... 17 5 CONCLUSÃO ... 19 REFERÊNCIAS ... 21

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O Uso da Estimulação Elétrica Funcional em Membro Inferior Parético

The Use of Functional Electrical Stimulation in The Paretic Lower Limb

El Uso de la Estimulación Eléctrica Funcional en Miembro Inferior Parético

Chaiany Joyce Dantas Palhares Fonseca Gomes1; Gabriele Natane de Medeiros

Cirne2; Ênio Walker Azevedo Cacho3; Roberta de Oliveira Cacho4.

1 Graduanda do curso de Fisioterapia na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN) – Santa Cruz (RN), Brasil;

2 Especialista em Neuroreabilitação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)- Santa Cruz (RN), Brasil;

³ Doutor em Ciências da Cirurgia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – Campinas (SP). Brasil e professor do curso de Fisioterapia na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN) – Santa Cruz (RN), Brasil;

4 Doutora em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – Campinas (SP), Brasil e professora do curso de Fisioterapia na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA/UFRN) – Santa Cruz (RN), Brasil;

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Resumo

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) representa uma das principais causas de

morte na população adulta brasileira, sendo que 80% tem origem isquêmica e 20% hemorrágico. A Estimulação Elétrica Funcional (FES) é o uso de corrente elétrica para produzir contrações dos músculos paralisados ou paréticos.

Objetivo: Investigar se há diferença da aplicação da FES em membro inferior (MI) parético na

fase subaguda comparada à fase crônica em pacientes pós-AVC.

Métodos: Foi realizado um ensaio clínico duplo cego com pacientes que tinham sido

acometidos por AVC entre 1 a 6 meses para o grupo de AVC subagudo (GSA), e acima de 6 meses para o grupo de AVC crônico (GC), ter idade acima de 18 anos e cognição. Para a avaliação clínica, foi realizado as seguintes escalas: Escala de Equilíbrio de Berg, Escala de Fulg-Meyer, Escala de Medida de Independência Funcional, Escala de Deambulação Funcional e Eletromiografia de Superfície do músculo tibial anterior bilateralmente. O protocolo de intervenção consistiu em FES em membro inferior parético do músculo tibial anterior e nervo fibular por 20’, realizados 15 sessões, duas vezes por semana.

Resultados: Foi obtido resultados significativos para a melhora do equilíbrio(p<0,0408) e

independência funcional motora (p<0,0240) e total (p<0,0115) no grupo de AVC subagudo.

Conclusão: O uso da FES foi eficaz em promover melhoras significativas no equilíbrio e

independência funcional dos indivíduos hemiparéticos apenas do grupo de AVC subagudo.

Palavras-Chave: Acidente Vascular Cerebral. Estimulação Elétrica Funcional. Membro

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Abstract

Introduction: Stroke is one of the main causes of death in the Brazilian adult population, with

80% having ischemic and 20% hemorrhagic origin. Functional Electrical Stimulation (FES) is the use of electric current to produce contractions of paralyzed or paretic muscles.

Objective: To investigate whether there is difference in the FES application in the lower limb

(MI) in the subacute phase compared to the chronic phase in post-stroke patients.

Methods: A double-blind clinical trial was conducted with patients who had undergone stroke

for 1 to 6 months for the subacute stroke group (GSA), and over 6 months for the chronic stroke group (CG), aged above 18 years and cognition.For the clinical evaluation, the following scales were performed: Berg Balance Scale, Fulg-Meyer Scale, Functional Independence Measurement Scale, Functional Ambulatory Scale, and Electron Microsurgery of the Anterior Tibial Muscle bilaterally. The intervention protocol consisted of FES in lower paresis of the anterior tibial muscle and fibular nerve by 20 ', performed 15 sessions, twice a week.

Results: Significant results were obtained for the improvement of balance (p <0.0408) and

motor functional independence (p <0.0240) and total (p <0.0115) in the group of subacute CVA.

Conclusion: The use of FES was effective in promoting significant improvements in the

balance and functional independence of hemiparetic individuals only in the subacute group.

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Resumen

Introducción: El Accidente Vascular Cerebral (AVC) representa una de las principales causas

de muerte en la población adulta brasileña, siendo que el 80% tiene origen isquémico y 20% hemorrágico. La Estimulación Eléctrica Funcional (FES) es el uso de corriente eléctrica para producir contracciones de los músculos paralizados o paréticos.

Objetivo: Investigar si hay diferencia de la aplicación de la FES en miembro inferior (MI)

parético en la fase subaguda comparada a la fase crónica en pacientes post-AVC.

Métodos: Se realizó un ensayo clínico doble ciego con pacientes que habían sido acometidos

por AVC entre 1 a 6 meses para el grupo de AVC subagudo (GSA), y por encima de 6 meses para el grupo de AVC crónico (GC), tener una edad superior a 18 años y la cognición.Para la evaluación clínica, se realizaron las siguientes escalas: Escala de Equilibrio de Berg, Escala de Fulg-Meyer, Escala de Medida de Independencia Funcional, Escala de Deambulación Funcional y Electromiografía de Superficie del músculo tibial anterior bilateralmente. El protocolo de intervención consistió en FES en miembro inferior parético del músculo tibial anterior y el nervio fibular por 20 ', realizados 15 sesiones, dos veces por semana.

Resultados: Se obtuvieron resultados significativos para la mejora del equilibrio (p <0,0408) e

independencia funcional motora (p <0,0240) y total (p <0,0115) en el grupo de AVC subagudo.

Conclusión: El uso de la FES fue eficaz en promover mejoras significativas en el equilibrio e

independencia funcional de los individuos hemiparéticos sólo del grupo de AVC subagudo.

Palabras clave: Accidente vascular cerebral. Estimulación Eléctrica Funcional. Miembro

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1 Introdução

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte na população adulta brasileira, sendo que 80% tem origem isquêmica e 20% hemorrágica. É responsável pela imposição de incapacidades funcionais em mais da metade das pessoas acometidas, as quais têm sua vida resumida na busca constante da recuperação de suas atividades cotidianas (1,2,3).

A paresia é uma das manifestações mais comuns do AVC e é a diminuição dos movimentos voluntários de uma extremidade ou membros (4). No membro inferior (MI), a paresia, juntamente com a incapacidade de contrações de grau muscular, má coordenação motora, falta de resistência, espasticidade e diminuição do equilíbrio têm consequências significativas sobre a deambulação (5). A paresia de MI induz distúrbios de controle de tornozelo, levando à dificuldade em andar, fraqueza motora, déficit no controle motor, falta de equilíbrio e risco de quedas durante a marcha (6).

Um dos principais contribuintes para a deambulação prejudicada no AVC é a incapacidade de dorsiflexão do tornozelo durante a fase de balanço da marcha e a impossibilidade de tocar o calcanhar no contato inicial da marcha. A diminuição da dorsiflexão do tornozelo, flexão do joelho ou flexão do quadril pode resultar na incapacidade para tocar o chão com o membro afetado durante a fase de balanço da marcha e de apoio inicial na fase de apoio da marcha, resultando em uma deambulação difícil e insegura, ou até mesmo a não deambulação (7).

Bernhardt e colaboradores (8) caracteriza as fases do AVC, sendo elas: fase hiper-aguda de 0 a 24 horas, fase aguda de 1 a 7 dias, fase subaguda prematura de 7 dias a 3 meses, fase subaguda tardia de 3 a 6 meses e fase crônica após 6 meses.

A reabilitação precoce pós-AVC está fortemente associada com a melhora dos resultados funcionais (9), sendo demonstrado que as intervenções precoces em fase subaguda são superiores àquelas realizadas em indivíduos com AVC crônico (10).

A Functional Electrical Stimulation (FES- Estimulação Elétrica Funcional) é um tipo de intervenção que pode ser utilizado em indivíduos com pós-AVC e tem como função produzir contrações dos músculos paralisados ou parético através do uso da corrente elétrica (7). Numerosos estudos têm demonstrado que a FES em indivíduos com sequelas de AVC podem aumentar a massa muscular, força, melhorar a velocidade e ritmo da marcha, melhorar o controle de tronco e equilíbrio, e consequentemente, melhorar a qualidade de vida (11,12,13).

(14)

Diante do exposto, foi visto que a FES é utilizada para tratamento de membro inferior paralisado gerando benefícios funcionais ao indivíduo com sequelas de AVC. Portanto, o objetivo desse estudo é investigar se há diferença da aplicação da FES em MI parético na fase subaguda comparada à fase crônica em pacientes pós-AVC.

2 Métodos

Foi realizado um ensaio clínico duplo cego com indivíduos de ambos os sexos. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo de AVC subagudo (GSA), outro grupo de AVC crônico (GC). A amostra foi selecionada por conveniência, a partir dos pacientes atendidos na Clínica Escola de Fisioterapia da FACISA e que aceitaram o convite para participar do estudo. Este estudo foi aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FACISA – UFRN (Parecer n° 1.933.954/2017).

Os participantes que foram incluídos no estudo deveriam ter sido acometidos por AVC entre 1 a 6 meses de lesão para o GSA e acima de 6 meses para o GC, ter idade acima de 18 anos, cognição preservada (Mini-exame do estado mental (MEEM) com pontuação de 13 pontos para analfabetos, 18 pontos para 1 a 7 anos de escolaridade e 26 pontos a partir de 8 anos de escolaridade) (14) e concordar e assinar o termo de consentimento livre e esclarecido.

Os participantes excluídos do estudo foram os que apresentaram: déficit de sensibilidade, lesões dérmicas na região de inserção dos eletrodos, fraturas e deformidades musculoesqueléticas em membros inferiores.

Todos os participantes selecionados para o estudo foram submetidos as seguintes avaliações: Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Escala de Avaliação de Fulg-Meyer (FMA), Escala de Medida de Independência Funcional (MIF), Escala de Categoria de Deambulação Funcional (FAC) e análise de Eletromiografia de Superfície (EMG). Essa avaliação foi realizada antes e após o tratamento final com a eletroestimulação.

A EEB avalia o equilíbrio estático e dinâmico que envolve 14 tarefas comuns da vida diária como alcançar, girar, transferir-se, levantar-se e permanecer em pé. A pontuação varia de 0 a 4 em uma escala totalizando 56 pontos (15) e quanto maior a pontuação, melhor o equilíbrio.

A FMA é um sistema de pontuação numérica acumulativa que avalia seis aspectos do paciente: a amplitude de movimento, dor, sensibilidade, função motora da extremidade superior e inferior e equilíbrio, além da coordenação e velocidade, totalizando 226 pontos. Esta escala tem um total de 100 pontos para a função motora normal, onde a pontuação máxima para a

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extremidade inferior é 34. A avaliação motora inclui mensuração do movimento, coordenação e atividade reflexa de quadril, joelho e tornozelo (16). Nesta escala, quanto maior a pontuação, melhor a recuperação do comprometimento sensório-motor.

A MIF é organizada em 2 dimensões (motora-MIF M e cognitiva-MIF C) subdivididas em categorias com um total de 18 itens, definidos para avaliar a independência do indivíduo em realizar satisfatoriamente e efetivamente atividades básicas com valor até 126 pontos (17). Um escore maior significa que o indivíduo apresenta maior independência funcional.

A FAC foi utilizada para avaliar o suporte necessário para o paciente deambular, seguindo uma escala de seis níveis que compreende auxílios ao andar até andar independentemente (18). Quanto maior a pontuação, mais independente o indivíduo é ao deambular.

A avaliação eletromiográfica foi dada a partir da coleta da EMG, que foi realizada no músculo tibial anterior dos membros inferiores através da Contração Voluntária Máxima (CVM). A CVM é um teste onde o indivíduo realiza a dorsiflexão do tornozelo contra a resistência manual do avaliador, sustentada por 6 segundos de contração. Os dados eletromiográficos foram colhidos por meio do equipamento EMG System, utilizando 4000Hz de amostragem, com duração de 6 segundos para cada coleta da CVM. O eletrodo de referência foi posicionado no maléolo lateral.

Para o início da coleta da EMG explicou-se ao paciente sobre o processo de coleta de dados. Antes de posicionar os eletrodos, realizou-se a limpeza da pele com Álcool 70% e em seguida a tricotomia apenas na região em que os eletrodos iriam ser posicionados. Toda coleta foi analisada por completo, utilizando-se os resultados do Root Mean Square (RMS).

O paciente permaneceu do início ao fim da coleta sentado, com os eletrodos de EMG posicionados em membros inferiores e o tronco estabilizado no encosto da cadeira. Quadril, joelho e tornozelo fletidos a 90° e os pés apoiados no chão.

Foi coletada a CVM do músculo tibial anterior bilateralmente. Sendo executada 3 repetições com resistência manual do avaliador por 6 segundos, alternando o membro a cada contração.

O protocolo de intervenção foi dado da seguinte forma: Os eletrodos da FES foram posicionados no ponto motor do músculo tibial anterior e no nervo fibular, situado aproximadamente dois dedos abaixo da cabeça da fíbula (Figura 2). A estimulação deveria provocar a dorsiflexão do tornozelo do membro inferior afetado com o indivíduo em sedestação. Os parâmetros utilizados foram: largura de pulso=200us, frequência=30Hz, tempo de

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contração=10 segundos, tempo de repouso= 10 segundos, tempo de terapia= 20 minutos e intensidade máxima tolerável pelo paciente, sendo esta medida por relato do sujeito. Foram realizadas 15 sessões, duas vezes por semana, totalizando um tempo de intervenção de 1 mês e meio. Esses parâmetros foram baseados no estudo (19), diferindo apenas o tempo de terapia e quantidade de vezes por semana.

Figura 2- Posicionamento dos eletrodos.

Fonte: Dados da pesquisa

Os dados foram tabulados e analisados no programa BioEstat 5.3. As variáveis foram testadas através do teste Shapiro-Wilk, sendo encontrados distribuição normal, exceto para gênero.

Assim, para as variáveis de gênero foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Para as demais variáveis demográficas e para análises entre as avaliações pré e pós treinamento e entre os grupos foi realizado o teste T de Student.

O RMS da CVM do lado menos afetado foi utilizado como padrão de normalidade (100%), sendo extraído a porcentagem proporcional de ativação elétrica muscular da CVM do lado afetado.

3 Resultados

A figura 1 mostra o fluxograma de seleção dos 12 participantes que foram incluídos no estudo, tendo entre 44 a 68 anos de idade. Entretanto, apenas 10 participantes foram analisados nesse estudo.

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Figura 1- Fluxograma de seleção

A tabela 1 mostra os dados demográficos dos participantes e as características dos grupos. É possível notar que os grupos são homogêneos (p≥0,05).

Tabela 1- Dados demográficos e Características dos Grupos

Variáveis GSA (n=5) GC (n=5) p-valor

Gênero (n)a

Masculino € 80% (n=4) 60% (n=3)

0,6015

Feminino € 20% (n=1) 40% (n=2)

Idade (Anos)b 58,2±9,9850 54,0±6 0,5221

Tempo de Lesão (Meses) b 2,4 ± 0,89 17,0± 13,17 0,0700

Lado Acometido (n) a

Direito 60% (n= 3) 80% (n= 4) -

Esquerdo 40% (n=2) 20% (n= 1) -

Quantidade de AVCa 80% (1 evento) 100%(1 evento) -

20% (3 eventos) - -

Legenda: n- número; a - número absoluto e porcentagem; b – média e desvio padrão; GSA – Grupo Subagudo; GC – Grupo Crônico; €-Teste de Mann-Whitney; ℑ- Teste T

FLUXOGRAMA DE SELEÇÃO GSA (n = 6) GC (n = 6) Excluídos (n = 1) - Faltas nos atendimentos

Excluídos (n = 1) - Abandono da intervenção Analisados (n = 5) Analisados (n = 5)

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Os resultados da pré e pós-treinamento, quando comparados entre si para ambos os grupos GSA x GC, não apresentaram diferenças significativas, sugerindo que as populações estudadas apresentaram as mesmas condições clínicas no pré e pós-treino. Ou seja, não houve superioridade entre os grupos.

A tabela 2 demostra que houve melhora significativa do equilíbrio e da independência funcional para o GSA após o treino com a FES, não sendo observada nenhuma diferença significativa para o GC.

Tabela 2- Dados do pré-treino e pós-treino dos grupos GSA e GC

GSA (n=5) GC (n=5)

ESCALAS 1ª avaliação 2ª avaliação p-valor 1ª avaliação 2ª avaliação p-valor

EEB 29,4±20,1 38,6±13,4 0,0408* 36±16,1 44,8±8,9 0,1876 FMA MMII 15,6±10,2 20,6±9,6 0,0845 13,6±10,3 23,6±3,7 0,0684 MIF M 42,8±28,9 54,8±26,3 0,0240* 66±21,4 75±11,5 0,2586 MIF C 22,6±6,5 25,8±7,1 0,0506 28,8±4,4 27,8±5,9 0,5083 MIF T 65,4±33 80,6±31,1 0,0115* 94,8±25,1 102,8±16,5 0,2970 FAC 2,4±2 3±1,8 0,3045 3±1,5 3,8±1 0,0992 CVM % 65,27±33 93,57±33 0,1950 67,44±31,5 46,31±29,14 0,4666 4 Discussão

A locomoção humana normal é descrita como uma série alternada e rítmica das extremidades e dos movimentos do tronco que determinam um deslocamento para a frente do centro de gravidade (20), o que implica dizer que o equilíbrio humano é primordial para realizar tal prática da marcha.

Qualquer movimento voluntário de uma extremidade ou todo o corpo, depende do equilíbrio corporal correto (21). No AVC ocorrem danos ao sistema proprioceptivo, o que, Legenda:Valores em média e desvio padrão; EEB-Escala de Equilíbrio de Berg; FMA MMII- Escala de Avaliação de Fulg-Meyer de Membros Inferiores; MIF M- Medida de Independência Funcional Motora; MIF C- Medida de Independência Funcional Cognitiva; MIF T- Medida de Independência Funcional Total; FAC- Escala de Categoria de Deambulação Funcional; CVM %- Contração Voluntária Máxima; * Valor com significância quando p≤0,05.

(19)

consequentemente, causa um equilíbrio ruim, dificuldades ao realizar os movimentos voluntários e aumento do risco de queda ao realizar atividades complexas como a marcha (22). Neste caso, a marcha é caracterizada por baixa velocidade, padrões assimétricos, com déficit no equilíbrio, propriocepção, deficiência de sensibilidade, controle motor seletivo e perda das reações de proteção (23).

O presente estudo apresentou como objetivo, investigar se há diferença da aplicação da FES em membro inferior (MI) parético na fase subaguda comparada à fase crônica em pacientes pós-AVC. Os resultados apresentados foram de melhoras significativas do equilíbrio, comprovado pela EEB e independência funcional pela MIF M e MIF T para o GSA. Não foi possível observar ganhos funcionais significativos dos indivíduos nas demais escalas verificadas em ambos os grupos.

A FES, quando aplicada em dorsiflexores do tornozelo do MI parético na fase aguda do AVC, promove uma melhora no equilíbrio, o que ajuda o indivíduo com AVC a retornar as atividades de vida diária (19). Por isso, a recuperação do equilíbrio promove, ao indivíduo, melhores estratégias de reações, o que é eficaz durante a marcha, tornando-o mais independente.

Neste estudo, a melhora encontrada na MIF M e MIF T pode ter sido reflexo do equilíbrio, que é um dos preditores mais significativos de independência funcional após o AVC (24). Ou seja, a melhora do equilíbrio e da independência funcional estão diretamente relacionados, pois, se o indivíduo melhora o equilíbrio, significa dizer também que ele se torna mais independente.

O desempenho envolvendo a função motora do MI parético, tais como transferências, deambulação e subir escadas, pode ser dado pela utilização da FES em MI parético para melhorias da independência funcional em pós-AVC (19).

Em um determinado estudo (25) que utilizou FES multicanal comparando com dorsiflexão de tornozelo sozinho (canal duplo) em pacientes na fase subaguda apresentaram melhorias significativas nas atividades de vida diária dos indivíduos do grupo com FES multicanal do que o grupo com FES de canal duplo. Isso implica dizer que é mais satisfatório utilizar a estimulação para os músculos quadríceps, isquiotibiais, gastrocnêmios e tibial anterior para um melhor resultado nas atividades de vida diária. Pesquisas futuras utilizando o método do FES multicanal são encorajadas. O fato de ser aplicada a corrente apenas em tibial anterior, pode ser um fator que justifique a não melhora de outras escalas no presente estudo.

(20)

A plasticidade neural pode ser considerada como uma habilidade do cérebro em recuperar uma função através de proliferação neural, migração e interações sinápticas (26). Ela é mais proeminente nas fases iniciais do AVC, mas também pode ser verificada mudanças na atividade cerebral após um ano de lesão (27).

Bernhardt e colaboradores (8), descrevem o tempo (horas, dias e meses) de diversos processos biológicos importantes em eventos cerebrais vasculares isquêmicos e hemorrágicos, bem como os termos das fases do AVC (hiper-agudo, agudo, subaguda prematura e subaguda tardia, crônico) nos primeiros seis meses pós-AVC e além desse tempo. A possibilidade de mudanças comportamentais do cérebro mesmo anos pós-AVC é reconhecida.

No entanto, a compreensão atual dos processos de reparo do cérebro sugere que a maioria da recuperação comportamental e as mudanças rápidas ocorrem nas primeiras semanas a meses pós-AVC para a maioria das pessoas. Esta perspectiva do tempo representa um alvo de tratamento importante para maximizar o potencial das intervenções restauradoras (8).

Diante disso, é importante destacar que indivíduos com pós-AVC na fase aguda e subaguda vão apresentar melhorias funcionais maiores, já que a plasticidade promoverá remodelações mais acentuadas nessas fases, sendo um fator que deve ser considerado nos resultados do nosso estudo, onde a plasticidade pode ter interferido positivamente, e por isso, estudos futuros deverão incluir grupo controle para cada fase de lesão.

A FES promove resultados favoráveis em indivíduos na fase aguda e subaguda quando comparados aos indivíduos crônicos, indicando que os sobreviventes de AVC ganham mais por intervenções precoces (28). Quando combinada outro recurso como a fisioterapia convencional, também pode ajudar indivíduos na fase aguda do AVC a melhorar a força dos membros inferiores após o tratamento (29,30).

A melhora do equilíbrio, espasticidade e comprometimento sensório-motor pode ser dado através da utilização da FES em MI parético (19) em indivíduos na fase subaguda. Contudo, não se observou no estudo citado acima, intervenções com indivíduos crônicos, ou seja, foi realizado apenas com indivíduos subagudos, o que diferencia do nosso estudo que houve a comparação da intervenção entre pacientes subagudos e crônicos.

5 Conclusão

O uso da FES foi eficaz em promover melhoras significativas no equilíbrio e independência funcional dos indivíduos hemiparéticos do grupo de AVC subagudo mensurados por meio da

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EEB e MIF. Porém, novos estudos com uma amostra maior é necessária para obter novas informações sobre a aplicação da FES em MI parético, assim como, um grupo controle sem FES para fins comparativos.

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Referências

1- Brasil MS. Implantando a linha de cuidado do Acidente Vascular Cerebral na rede de atenção às urgências. 2011.

2- De Carvalho JJ, Alves MB, Viana GÁ, Machado CB, dos Santos BF, Kanamura AH, et al. Stroke Epidemiology, Patterns of Management, and Outcomes in Fortaleza, Brazil: A Hospital-Based Multicenter Prospective Study. Stroke.2011; 42(12):3341-6.

3- Maniva SJC, Freitas CHA. Cuidado de enfermagem no adoecimento por acidente vascular encefálico: revisão integrativa da literatura brasileira. Rev. Ele. Enf. 2014; 4(3).

4- Sathian K, Buxbaum LJ, Cohen LG, Krakauer JW, Lang CE, Corbetta M, et al. Neurological principles and rehabilitation of action disorders: common clinical deficits. Neurorehabil Neural Repair. 2011; 25(5):21S–32S.

5- Eng JJ, Tang PF. Gait training strategies to optimize walking ability in people with stroke: a synthesis of the evidence. Expert review of neurotherapeutics.2011; 7(10):1417–1436.

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ANEXOS

NORMAS DA REVISTA FISIOTERAPIA EM MOVIMENTO INSTRUÇÕES GERAIS

Para que o processo de avaliação seja feito de forma rápida e eficiente, sugerimos acessar um artigo já publicado em edição recente para verificar a formatação dos artigos publicados pela revista e seguir rigorosamente as instruções desta página antes de iniciarem a submissão. Nota: submissões que ignorarem as diretrizes abaixo listadas serão rejeitadas imediatamente.

A Revista Fisioterapia em Movimento aceita manuscritos oriundos de pesquisas originais ou de revisão na modalidade sistemática, resultantes de pesquisas desenvolvidas em Programas de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu nas áreas de Fisioterapia e outras relacionadas à saúde humana. Todos os artigos devem ser inéditos e não podem ter sido submetidos para avaliação simultânea em outros periódicos.

Artigos Originais: oriundos de resultado de pesquisa de natureza empírica, experimental ou

conceitual, sua estrutura deve conter: Resumo, Abstract, Resumen, Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusão, Referências. As páginas têm como formato A4 e o manuscrito deve ter no máximo 4.500 palavras (excluindo-se página de título, resumo, referências, tabelas, figuras e legendas).

Artigos de Revisão: oriundos de estudos com delineamento definido e baseado em pesquisa

bibliográfica consistente com análise crítica e considerações que possam contribuir com o estado da arte, sua estrutura deve conter: Resumo, Abstract, Resumen, Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusão, Referências. As páginas têm como formato A4 e o manuscrito deve ter no máximo 6.000 palavras (excluindo-se página de título, resumo, referências, tabelas, figuras e legendas).

Obs: Revisões de literatura serão aceitas apenas na modalidade sistemática de acordo com o modelo Cochrane e relatos de caso serão aceitos apenas quando abordarem casos raros. • Os trabalhos podem ser encaminhados em português, inglês ou espanhol, devendo constar no texto um resumo em cada língua. Uma vez aceito para publicação, o artigo deverá obrigatoriamente ser traduzido para a língua inglesa, sendo os custos da tradução de

responsabilidade dos autores.

• O número máximo permitido de autores por artigo é seis (6).

• Abreviações oficiais poderão ser empregadas somente após uma primeira menção completa. Deve ser priorizada a linguagem científica para os manuscritos científicos.

• Os trabalhos devem ser digitados em Word for Windows, fonte Times New Roman, tamanho 12, com espaçamento entre linhas de 1,5.

• As ilustrações (figuras, gráficos, quadros e tabelas) devem ser limitadas ao número máximo de cinco (5), inseridas no corpo do texto, identificadas e numeradas consecutivamente em algarismos arábicos. Figuras devem ser submetidas em alta resolução no formato TIFF.

(25)

No preparo do original, deverá ser observada a seguinte estrutura:

CABEÇALHO

O título deve conter no máximo 12 palavras, sendo suficientemente específico e descritivo. Subtítulo em inglês e em espanhol.

RESUMO ESTRUTURADO/ABSTRACT/RESUMEN

O resumo estruturado deve contemplar os tópicos apresentados na publicação: Introdução, Objetivo, Métodos, Resultados, Conclusão. Deve conter no mínimo 150 e no máximo 250 palavras. Na última linha deverão ser indicados os descritores (palavras-chave/keywords) em número mínimo de 3 e número máximo de 5, separados por ponto e iniciais em caixa alta, sendo representativos do conteúdo do trabalho. Só serão aceitos descritores encontrados no DeCS e no MeSH.

CORPO DO TEXTO

• Introdução: deve apontar o propósito do estudo, de maneira concisa, e descrever quais os avanços que foram alcançados com a pesquisa. A introdução não deve incluir dados ou conclusões do trabalho em questão.

• Métodos: deve ofertar, de forma resumida e objetiva, informações que permitam que o estudo seja replicado por outros pesquisadores. Referenciar as técnicas padronizadas.

• Resultados: devem oferecer uma descrição sintética das novas descobertas, com pouco parecer pessoal.

• Discussão: interpretar os resultados e relacioná-los aos conhecimentos existentes, principalmente os que foram indicados anteriormente na introdução. Esta parte deve ser apresentada separadamente dos resultados.

• Conclusão: deve limitar-se ao propósito das novas descobertas, relacionando-a ao conhecimento já existente. Utilizar citações somente quando forem indispensáveis para embasar o estudo.

• Agradecimentos: se houver, devem ser sintéticos e concisos.

• Referências: devem ser numeradas consecutivamente na ordem em que aparecem no texto.

Citações: devem ser apresentadas no texto, tabelas e legendas por números arábicos entre

(26)

Exemplo 1: “O caso apresentado é exceção quando comparado a relatos da prevalência das lesões hemangiomatosas no sexo feminino (6, 7)”. Exemplo 2: “Segundo Levy (3), há mitos a respeito dos idosos que precisam ser recuperados”.

REFERÊNCIAS

As referências deverão originar-se de periódicos com Qualis equivalente ao desta revista (B1 +) e serem de no máximo 6 anos. Para artigos originais, mínimo de 30 referências. Para artigos de revisão, mínimo de 40 referências.

ARTIGOS EM REVISTA

Autores. Título. Revista (nome abreviado). Ano;volume(nº):páginas.

- Até seis autores

Naylor CD, Williams JI, Guyatt G. Structured abstracts of proposal for clinical and epidemiological studies. J Clin Epidemiol. 1991;44(3):731-7.

- Mais de seis autores: listar os seis primeiros autores seguidos de et al.

Parkin DM, Clayton D, Black RJ, Masuyer E, Friedl HP, Ivanov E, et al Childhood leukaemia in Europe after Chernobyl: 5 year follow-up. Br J Cancer. 1996;73:1006-12.

- Suplemento de número

Payne DK, Sullivan MD, Massie MJ. Women ´s psychological reactions to breast cancer. Semin Oncol. 1996;23(1 Suppl 2):89-97.

- Artigos em formato eletrônico

Al-Balkhi K. Orthodontic treatment planning: do orthodontists treat to cephalometric norms. J Contemp Dent Pract. [serial on the internet] 2003 [cited 2003 Nov 4]. Available from:

Referências

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