SEMINÁRIO OS NA EDUCAÇÃO
A educação é direito de todos e dever do
Estado
Mirza Seabra Toschi – UEG
RAZÕES PARA PRIVATIZAR:
1. Reduzir investimentos na área educacional, pois as charters são mais baratas
2. Controlar os professores para ensinar para o teste e melhorar médias
- As charters não têm estabilidade e o professor que não melhora a média é demitido
3. Eliminar servidores públicos e reduzir gastos com aposentadoria 4. Atender à lei de responsabilidade fiscal, reduzindo servidores (OS não conta na lei de responsabilidade fiscal)
5. Livrar-se das escolas de maior dificuldade e com pior avaliação. Tendo fracassado com estas escolas, o estado as abandona.
OU SEJA: NÃO É UMA REFORMA EDUCACIONAL É UMA REFORMA FISCAL
S
OS NA EDUCAÇÃO
!!!!
• Promessa mágica das OS: melhorar o
ensino, melhorar os índices, melhorar a
infraestrutura das escolas, melhorar a
carreira do professor...
• Análise do projeto das OS, dado a conhecer
em 21.12.15, demonstra não ser possível
isso...
• Custo atual é de R$ 388,00. Edital prevê
INOVE
Site Não tem
Data de fundação setembro de 2015
Atuação (conforme o registro no CNPJ) De administração de fundos à
atividade de zoológico. Predominam menções de atividades na área da saúde.
O que encontramos no local A sede fica numa casa na periferia da cidade de
Trindade, a 30 km de Goiânia. Um banner improvisado indica que a OS funciona no imóvel. Em 15 de fevereiro, fomos recebidos por uma mulher que se
identificou como Juliana. Trajando bermuda e chinelos, ela lavava um Fiat Uno em frente à garagem da casa. Indagada sobre a atividade da empresa, Juliana afirmou ser "tipo uma OS" que futuramente pode assumir a administração de
escolas. "A gente só colocou aqui porque não sabia direito se ia dar certo", disse. Completou que logo estariam de mudança para uma sala comercial. Ao ser
questionada se trabalhava na Inove, ela disse que não podia dar mais informações.
O que disse o representante Daniel da Rocha Couto, que se apresentou como
advogado da Inove, informou que o presidente da empresa, Relton Jeronimo
Cabral, se manifestaria depois da abertura dos envelopes, no dia 15. O advogado não atendeu NOVA ESCOLA depois dessa data.
INSTITUTO CONSOLIDAR
Site institutoconsolidar.org
Data de fundação Agosto de 2015
Atuação (conforme o registro no CNPJ) Atividades na área da saúde e assistência social. O que encontramos no local o Instituto divide imóvel com a Construtora Rabêlo e uma
imobiliária, a Rabêlo Empreendimentos Imobiliários. A reportagem foi recebida por um homem que se identificou como Rogério. Trajando bermuda e chinelo, disse desconhecer as
atividades do instituto. Informou que a responsável era sua cunhada, Melissa Nascimento de Barros, presidente da Instituição. Perguntado sobre a abertura dos envelopes, que ocorreria naquele dia, ele indagou: "Vai ser um lançamento?“
O que disse a representante Melissa, que é mestre em gestão empresarial e professora universitária na área de fisioterapia, disse que a motivação para participar do edital é trazer uma nova metodologia de ensino baseada em inovação e tecnologia da informação. "Dentro desse contexto [de parceria com as OSs], a gente abriu o Consolidar não só com participação na educação, mas também para pleitear futuramente [na área da] saúde", completa.
Experiência em Educação Melissa admite a falta de experiência da entidade recém-criada, mas destaca a expertise de seus colaboradores.
Experiência da equipe A presidente da OS informou que Tereza Cristina Medeiros Pinheiro de Lima, doutora em Educação pela Universidade Federal de Goiás, será superintendente pedagógica. Já a superintendência administrativa ficará a cargo da Karla Kellem de Lima, mestre em Desenvolvimento de Planejamento Territorial. Nenhuma dessas informações
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL OLIMPO
Site grupoolimpo.com.br
Data de fundação Junho de 2015
Atuação (conforme o registro no CNPJ) Atividades de defesa dos direitos
sociais, ensino e gestão de esportes.
O que encontramos no local O endereço indicado na Receita Federal aponta o
Educandário Sol Nascente, uma das três unidades do Grupo Olimpo em Goiânia - a empresa tem escolas que atendem da Educação Infantil ao pré-vestibular.
Entretanto, Rodrigo Bernardelli, que se identificou como um dos sócios do grupo, disse que a OS foi criada por seu antigo sócio, Marcelo de Moraes Melo, mas que nada tem a ver com sua empresa ou sócios atuais. "Se ele não mudar o nome, nós vamos acioná-lo judicialmente", adverte.
O que disse o representante Melo é atualmente dono do Colégio Teo, também na
capital goiana. Por celular, o empresário confirma a versão do ex-sócio e afirma que está providenciando a mudança de nome e de endereço da organização. "Quero levar a qualidade da escola privada para a rede pública", afirma.
Experiência em Educação Não informada.
Experiência da equipe Segundo Melo, o corpo técnico de sua associação é
Instituto Brasil Central de Educação e Saúde (IBCES)
Site Não tem
Data da fundação Dezembro de 2015
Atuação (conforme o registro no CNPJ) Atividades de ensino e saúde. O que encontramos no local Na recepção do edifício comercial New Times
Square Urban Office, os atendentes não conheciam a organização, que não constava na lista de firmas instaladas no prédio. Um dos funcionários ligou para a administração para checar a situação de funcionamento da sala 111. A informação é de que a sala está em obras e que, naquele momento, ninguém estaria no local.
O que disse o representante Procurada para comentar a sobre a OS que
preside, Helena Beatriz de Moura Belle combinou com a reportagem de responder às questões por e-mail, mas não deu retorno.
Fundação Antares de Ensino Superior, Pós Graduação,
Pesquisa e Extensão (Faespe)
Site faespe.com.br
Data de fundação Junho de 2006
Atuação (conforme o registro no CNPJ) Educação superior e extensão e
outras atividades de ensino não especificadas.
O que encontramos no local A sede informada no site, em Goianésia, a 176
km de Goiânia, não foi visitada pela reportagem. A entidade possui ao todo 15 unidades, que oferecem cursos de complementação pedagógica e de pós-graduação na área contábil, administração e docência.
O que disse o representante "Nós temos um grande número de professores
e todos eles provêm do Ensino Fundamental ou Médio. Nós temos um trabalho e acreditamos que podemos contribuir nesse sentido", afirma Marlene Falcão da Silva Miclos, presidente da Faespe.
Experiência em Educação Marlene diz que a instituição atua em Educação
desde 2006. Cita parceria com a UEG em cursos de pós-graduação, trabalho de formação de professores e cursos de extensão.
Experiência da equipe Não informada. "A gente ainda não sabe como vai ser.
COLETIVO DE PROFESSORES
-Formado por professores das licenciaturas,
formadores de professores
- Composto por doze instituições
- Conseguiu mais de 400 assinaturas de apoio à
carta que protocolou no MP de Goiás
-Categorias de organização da carta:
a) A legalidade do processo;
b) A capacidade de diálogo com a comunidade
civil e acadêmica;
c) A realidade escolar;
COLETIVO DE PROFESSORES
1. A legalidade do processo:
• - o projeto de OS em Goiás desconsidera a principal lei da educação, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394, de
20/12/1996
• - a gestão democrática é princípio constitucional e as OS na educação em Goiás se iniciou negando esse princípio, Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
• - em órgãos nos quais foram implantadas as OS, a maior dificuldade é o acompanhamento e o controle social do uso dos recursos públicos • - a democracia é um processo: se a gestão democrática não foi
exercida no processo de elaboração e implantação das OS,
COLETIVO DE PROFESSORES
2. A capacidade de diálogo com a comunidade civil e acadêmica
• - a comunidade, os professores atuantes na educação básica, professores de cursos que formam professores e as entidades organizadas do campo da educação, não foram chamados para dialogar e contribuir para o debate, sendo ignorados os estudos que já mostram a ineficiência desse tipo de projeto
•- a divulgação do projeto de OS e início da qualificação das OS levou à ocupação de inúmeras escolas em Goiás por estudantes secundaristas, com apoio das instituições formadoras de professores, professores da rede estadual e municipal e de organizações da sociedade civil, inclusive o
sindicato dos professores de Goiás;
• - várias instituições e cursos ligados à área de educação posicionaram-se contra as OS e a Seduce ignorou esse movimento, negando-se a dialogar. Muitas cartas de repúdio à ação da Seduce foram publicadas e artigos
COLETIVO DE PROFESSORES 3. A realidade escolar
• - as afirmações em entrevistas na mídia, pela Secretária de Educação, de que o projeto seria implantado em locais de risco, como o entorno de
Brasília e em escolas com baixo IDEB, são falsas;
• - as 23 escolas estaduais da regional de Anápolis escolhidas para ter gestão terceirizada, além de possuírem ótimos índices educacionais e estrutura física adequada, possuem grande número de alunos (16.016 matrículas) e bom IDEB (3,8 o menor deles e 5,6 o maior, com a maioria delas com IDEB acima de 4,0 – dentro da média nacional que é de 4,2), o que não justifica a escolha delas;
• - o caos na educação pública estadual goiana foi construído ano a ano (falta de 9 mil professores, sem concurso público há mais de dez anos, controle do trabalho docente, infraestrutura depauperada, etc);
COLETIVO DE PROFESSORES
4. Aos professores e futuros professores
- o percentual de 25% das escolas serem geridas por OS é assustador e
distante dos discursos iniciais de que seria projeto piloto em dez escolas estaduais. Só na cidade de Anápolis serão 48,6% das escolas estaduais, entregues às OS;
- o projeto de OS nas escolas de Goiás faz a legitimação do professor leigo, duramente superado no Estado, uma vez que o projeto possibilita a exceção de contrato de professores sem licenciatura para exercer a docência em toda a educação básica, o que contraria a LDB, Art. 62;
Lei das OS de 1998
LEI Nº 9.637, DE 15 DE MAIO DE 1998.
Art. 20. Será criado, mediante decreto do Poder Executivo, o Programa Nacional de Publicização - PNP, com o objetivo de estabelecer diretrizes e critérios para a qualificação de organizações sociais, a fim de assegurar a absorção de atividades desenvolvidas por entidades ou órgãos públicos da União, que atuem nas atividades referidas no art. 1o, por organizações sociais, qualificadas na forma desta Lei, observadas as seguintes
diretrizes:
I - ênfase no atendimento do cidadão-cliente;
II - ênfase nos resultados, qualitativos e quantitativos nos prazos pactuados;
LEI DAS OS DE GOIÁS
LEI Nº 15.503, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2005. (ALTERAÇÕES em 2013 e 2014)
§ 2º O cumprimento da exigência de que trata o inciso III deste artigo limitar-se-á à demonstração, pela entidade, da sua experiência gerencial na área relativa ao serviço a ser transferido, bem como capacidade técnica de seu corpo funcional, podendo o edital estabelecer, conforme recomende o interesse público e considerando a natureza dos serviços a serem
transferidos, comprovação de tempo mínimo de existência das entidades interessadas em participar do procedimento de seleção.
- Acrescido pela Lei nº 18.331, de 30-12-2013.
§ 3º Na hipótese de o edital não conter a exigência de tempo mínimo a que se refere o § 2º, as entidades com menos de 1 (um) ano de funcionamento comprovarão experiência gerencial através da qualificação de seu corpo técnico e diretivo.
- Acrescido pela Lei nº 18.331, de 30-12-2013.
§ 4º A organização social que, com base no § 3º deste artigo, celebrar contrato de gestão com o Poder Público deverá, durante a vigência do ajuste, preservar em seus quadros a referida qualificação do pessoal técnico e diretivo, sob pena de sua desqualificação.
TABELAS ELABORADAS PELA PROFESSORA
ELIANE ANDERI, 2016, DE UM APROFUNDADO
ESTUDO SOBRE A GESTÃO PRIVADA E GESTÃO
Nessa politica de atalhos quem é atraído para a profissão
de professor
Do ponto de vista da situação econômica
Do ponto de vista da cultura geral
Categorias de adequação da formação dos docentes em relação à disciplina que leciona
G1 - Docentes com formação superior de licenciatura na mesma disciplina que lecionam, ou bacharelado na mesma disciplina com curso de
complementação pedagógica concluído.
G2 - Docentes com formação superior de bacharelado na disciplina
correspondente, mas sem licenciatura ou complementação pedagógica.
G3 - Docentes com licenciatura em área diferente daquela que leciona, ou com bacharelado nas disciplinas da base curricular comum e
complementação pedagógica concluída em área diferente daquela que leciona.
G4 - Docentes com outra formação superior não considerada nas categorias anteriores.
Unidade Escolar Ranking INDICADOR DE ADEQUAÇÃO DE FORMAÇAO DOCENTE
EF ANOS FINAIS G1 G2 G3 G4 G5 1 C. E. Gomes S. Ramos 4º 40,0% 00% 45,0% 5,0% 10,0% 2 C. E. Carlos de Pina 5º 41,7% 00% 54.2% 00% 4,1% 3 C. E. Senador O. Quinan 5º 62,5% 00% 37,5% 00% 00 4 C. E. Herta L. Odwyer 6º 64,4% 00% 35,6% 00% 00 5 C. E. Plinio Jaime 10º 54,9% 6,5% 38,6% 00% 00
6 C. E. Prof. José Abdala 10ª 46,3% 00% 50,0% 00% 3,7%
7 C.E. Antensina Santana 11º 57,9% 00% 35,5% 4,7% 1,9%
8 C. E. Pe. Fernando G. Melo 11º 44,4% 11,1% 41,7% 2,8% 00%
9 C. E. José L. de Almeida 12º 52,5% 7,5% 30,0% 10,0% 00% 10 C. E. Leiny L. de Souza 12º 70,0% 00% 16,7% 00% 13,3% 11 C. E. Virginio Santillo 12º 61,5% 4,2% 17,7% 7,7% 9,3% 12 C. E. P. Frei J. Batista 13º 58,7% 00% 38,1% 3,2% 00 13 C. E. Osvaldo F. da Silva 13º 44,4% 4,4% 42,2% 9,0% 00 14 C. E, Zeca Batista 16º 50,0% 2,8% 36,1% 11,1% 00 15 C. E. General Curado 17º 59,3% 00% 38,5% 00% 2,2%
16 C. E. Vereador Luiz de Almeida 18º 50,9% 00% 39,8% 9,3% 00
17 C. E. Américo B. Carvalho 18º 58,0% 00% 27,2% 6,2% 8,6%
18 C. E. Jad Salomão 20º 52,8% 00% 44.4% 2,8% 00
Tabela construída a partir de dados obtidos no site do Inep http://idebescola.inep.gov.br/ideb/escola/dadosEscola
Demonstrativo do Indicador de Adequação de formação docente
das escolas que poderão ser entregues para OS
Unidade Escolar Ranking INDICADOR DE ADEQUAÇÃO DE FORMAÇAO DOCENTE EF ANOS FINAIS
G1 G2 G3 G4 G5
1 C. E. Lions Melchior de Araújo l 2º 55,6% 00 33,0% 2,8% 00
2 C. E. Violeta Pitaluga 3º 40,9% 00 57,6% 1,5% 00
3 C. E. Castelo Branco 7º 36,1% 00 63,9% 00 00
4 C. E. Waldemar de P. Cavalcante 8º 52,8% 00 47,2% 00 00
5 C. E. Mª Aparecida Alves 8º 61,1% 00 38,9% 00 00
6 C. E. Arlindo Costa 12º 59,3% 00 40,7% 00 00
7 C. E. Prof. Heli Alves 12º 61,7% 7,4% 30,9% 00 00
8 C. E. Prof. Helena Nasser 14º 61,1% 00 36,1% 2,8% 00
9 C. E. Prof. Salvador Santos 16º 23,6% 5,6% 59,7% 11,1% 00
10 C. E. Genoveva R.Carneiro 16º 55,6 00 44,4% 00 00
11 C. E. Mauá Cavalcante 17º 43,1% 00 36,1% 6,9% 13,9% 12 C. E. Durval Nunes da Mata 18º 50,0% 00 50,0% 00 00
13 C. E. Rotary Donana 19º 44,4% 2,8% 52,8% 00 00
14 C. E. Prof. Faustino 21º 26,3% 10,5% 42,1% 15,8% 5,3% 15 C. E. Adolpho Batista 38,5% 00 21,2% 13.5% 26,8% 16 C. E. Genserico G. Jaime Só oferece Ensino Médio
17 C. E. Vinicius de Moraes Não consta nem o nome do colégio neste banco de dados do INEP
DEMONSTRATIVO DO INDICADOR DA FORMAÇÃO DOCENTE DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE GESTÃO PUBLICA – PROFESSORES DOS ANOS FINAIS
Unidade Escolar Ranking INSE 2005 2007 2009 2011 2013
Obs. Proj. Obs. Proj. Obs. Proj. Obs. Proj. Obs. Proj.
1 C. E. Gomes S. Ramos 4º 4 3,6 3,1 3,8 3,2 4,1 4,4 4,5 5,6 49 2 C. E. Carlos de Pina 5º 4 4,0 3,2 4,0 3,8 4,2 4,2 4,4 5,4 4,8 3 C. E. Senador O. Quinan 5º 4 2,7 2,8 3,4 3,0 3,3 3,3 4,6 3,3 5,4 4,2 4 C. E. Herta L. Odwyer 6º 4 4,2 4,3 3,5 4,5 3,9 4,8 5,3 5,2 5 C. E. Plinio Jaime 10º 4 3,0 3,0 3,2 3,1 3,5 3,4 3,7 3,8 4,9 4,2 6 C. E. Prof. José Abdala 10ª 4 3,2 3,7 3,3 3,6 3,4 3,5 3,7 4,9 4,1 7 C.E. Antensina Santana 11º 4 3,3 3,6 3,3 4,0 3,5 4,4 3,7 4,8 4,1 8 C. E. Pe. Fernando G. Melo 11º 4 3,2 3,3 4,3 3,5 4,4 3,8 4,8 4,2 9 C. E. José L. de Almeida 12º 4 3,8 3,9 4,1 4,1 4,7 4,4 4,7 4,8 10 C. E. Leiny L. de Souza 12º 4 3,6 3,7 3,7 3,8 3,3 4,1 4,3 4,5 4,7 4,9 11 C. E. Virginio Santillo 12º 4 3,3 3,0 3,3 3,3 3,5 4,2 3,8 4,7 4,2 12 C. E. P. Frei J. Batista 13º 5 3,6 3,7 3,7 3,9 4,7 4,2 4,6 4,6 13 C. E. Osvaldo F. da Silva 13º 5 3,7 3,8 3,8 4,0 4,0 4,6 4,4 14 C. E, Zeca Batista 16º 5 3,5 3,4 3,6 3,6 3,7 4,0 4,0 4,3 4,4 15 C. E. General Curado 17º 3 3,4 3,1 3,4 2,8 3,6 3,5 3,8 4,2 4,2 16 C. E. Vereador Luiz de Almeida 18º 4 3,6 3,8 3,7 3,2 3,8 3,4 4,1 4,0 4.5 17 C. E. Américo B. Carvalho 18º 4 - 3,3 2,8 3,4 4,0 3,6 4,0 3,9 18 C. E. Jad Salomão 20º 4 3,5 3,6 3,3 3,8 4,1 4,1 3,8 4,4
Tabela construída a partir de dados obtidos no site do Inep
http://idebescola.inep.gov.br/ideb/escola/dadosEscola
Dentre as 18 escolas relacionadas para ser entregue a
administração das OS temos as seguintes características
relativas ao IDEB:
•11 (61.1%) obtiveram média superior aquela que foi projetada
•2 (11,1%) obtiveram a média igual a que foi projetado
•5 (27,8%) obtiveram média inferior ao que foi projetado
•Levando em conta as escolas que obtiveram a média igual ou
superior a média projetada o que dá um total de 72,2%, ou
seja a maioria da escolas da Rede Estadual de Educação
de Anápolis que serão entregues para ser administradas por
OS tem média igual ou superior ao que foi projetado.
•Observando a série histórica das avaliações do conjunto das 18 escolas constata-se que somente 1 (5,5%) teve média inferior ao que foi projetado ao longo dos anos da testagem, o que nos levar a inferir que a maior parte dessas escolas estão conseguido concretizar as metas relativas ao IDEB.
•4 (22,2) escolas obtiveram média superior a 5,0
•11 escolas (61,1%) obtiveram médias entre 4,0 a 4,9.
•Somente 1 (5,5%) escola desse grupo obteve média inferior a 4,0 •Quando o resultado esses são comparado com a média nacional temos que 15 escolas (83,3%) dessa relação obtiveram média igual ou média superior a média nacional e somente 3 (16,6%) que obtiveram média inferior a média nacional o que equivale afirmar
que
com toda a precariedade material a que essa
escolas foram e estão submetidas, há um esforço
muito grande por parte dos professores e da gestão da
escola em elevar o nível de desempenho dos
estudantes no que se refere aos indicadores
considerados no IDEB.
DEMONSTRATIVO DOS COMPONENTES DO IDEB: TAXA DE APROVAÇÃO, SÉRIE/IDADE E NOTA PROVA BRASIL - ESCOLAS SELECIONADAS PARA SEREM ENTREGUES PARA OS – ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 2005 A 2013
Unidade Escolar Taxa de aprovação Tx não aprov.
Idade média Prova Brasil (N) IDE B/20 13 05 07 09 11 13 Matric. Partic . 05 07 09 11 13 1 C. E. Gomes S. Ramos 0,82 0,76 0,70 0,90 1,00 0 14,1 14,0 4,43 4,10 4,57 4,93 5,57 5,6 2 C. E. Carlos de Pina 0,86 0,74 0,84 0,92 0,95 0 14,5 14,4 4,65 4,35 4,56 4,56 5,65 5,4 3 C. E. Senador O. Quinan 0,61 0,73 0,76 0,93 0,93 12,2% 14,3 14,3 4,52 4,68 4,42 4,94 5,86 5,4 4 C. E. Herta L. Odwyer - 0,89 0,84 0,80 0,99 2,1% 14.5 14,3 - 4,69 4,25 4,85 5,38 5,3 5 C. E. Plinio Jaime 0,76 0,71 0,80 0,78 0,93 3,6% 14,4 14,3 3,92 4,43 4,37 4,82 5,32 4,9 6
C. E. Prof. José Abdala 0,79 0,87 0,82 0,81 0,95 0% 14,8 14,8 4,12 4,27 4,46 4,30 5,12
4,9
7
C.E. Antensina Santana 0,70 0,79 0,82 0,85 0,92 5,0% 14,5 14,4 4,68 4,60 4,83 5,14 5,17 4,8
Unidade Escolar Ranking INDICADOR DE ADEQUAÇÃO DE FORMAÇAO DOCENTE EF ANOS FINAIS
G1 G2 G3 G4 G5
1 C. E. Dr. Cezar Toledo 1º 76,5% 00 21,0% 2,5% 00
2 C. E. Polivamente Gabriel Issa 9º 43,4% 10,1% 33,3% 2,0% 11,2%
DEMONSTRATIVO DO INDICADOR DA FORMAÇÃO DOCENTE
DAS ESCOLAS MILITARIZADAS – PROFESSORES DOS ANOS
FINAIS E
Tabela construída a partir de dados obtidos no site do Inephttp://idebescola.inep.gov.br/ideb/escola/dadosEscola
Unidade Escolar Rankin g INDICADOR DE ADEQUAÇÃO DE FORMAÇAO DOCENTE EF ANOS FINAIS G1 G2 G3 G4 G5 1 C. E. João Gomes 44,0% 00 28,0% 00 28,0%
DEMONSTRATIVO DO INDICADOR DA
FORMAÇÃODOCENTE DA ESCOLAS RURAL DE
GESTÃO PUBLICA – PROFESSORES DOS ANOS FINAIS
Tabela construída a partir de dados obtidos no site do Inephttp://idebescola.inep.gov.br/ideb/escola/dadosEscola
AÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE GOIÁS
-Em 16.02.2016 – recomendação à SEDUCE para
suspensão do processo.
Assinaram esse documento:
• Ministério Público de Goiás
• Ministério Público do TCE
• Procurador geral da República
• Ministério Público Federal
O Ministério Público de Goiás (PMGO) e o
Ministério Público de Contas do Estado
propuseram ação civil pública requerendo, em
caráter liminar, a suspensão do Edital de
Chamamento Público nº 1/2016, que busca
selecionar organizações sociais (OSs) para
assumir a gestão compartilhada de 23 escolas
estaduais da macrorregião de Anápolis. Em caso
de descumprimento, é requerida a imposição de
multa diária no valor de R$ 10 mil ao
procurador-geral do estado, Alexandre Tocantins, e à
secretária estadual de Educação, Raquel Teixeira.
A informação foi divulgada nesta terça-feira (1º)
pelo MP-GO.
Administração por militares
O promotor de Justiça Fernando Aurvalle Krebs, titular da 57ª Promotoria de Justiça de Goiânia, instaurou inquérito civil
público com o objetivo de investigar alguns aspectos da atuação das escolas públicas mantidas pela Polícia Militar no estado. A infomação também foi divulgada hoje pelo MPGO. O inquérito propõe a investigação de cobrança de matrículas dos alunos, o que fere a gratuidade do ensino público garantido na
Constituição Federal.
O promotor também questiona o cerceamento do pluralismo de ideias e concepções pedagógicas em tais escolas, nas quais
impõe-se “a lógica militar na educação, a qual não admite questionamentos.”
Tanto a transferência da administração de escolas para
organizações sociais quanto para a Polícia Militar estão na pauta dos protestos de estudantes e professores do estado. Desde
CONSEQUÊNCIAS DA PRIVATIZAÇÃO:
1. Destruição da escola pública de gestão pública, não é fácil voltar a ter gestão pública depois que se privatiza, pois os gastos com
educação se acomodam em um patamar mais baixo
2. Destruição do magistério público e de sua dignidade, precarizando o professor que pode ser demitido a qualquer hora ao sabor do diretor de turno
3. Produção de alta rotatividade de professores, pelos salários mais baixos e excessiva pressão
4. Transformação da educação em treino para o teste para aumentar média da escola e permanecer com o contrato