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I Seminário de Pesquisa em Estudos Chineses FFLCH-USP 2016 CADERNO DE RESUMOS

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Academic year: 2021

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CADERNO DE RESUMOS

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2 Mesa 1 – Língua e Ensino

Cesar Matiusso - Chinês: Simplificado? A simplificação dos ideogramas chineses, seus métodos e consequências. [TGI]

Em 1956, o governo da República Popular da China implementou uma medida polêmica: O projeto de reformular a escrita chinesa, gerando o que é hoje chamado “Chinês Simplificado”.

Este estudo foi baseado em documentos oficiais do governo chinês, como a “Lista Completa de Caracteres Simplificados” (简化字总表, 1986) e tem como objetivo descrever e analisar os métodos de simplificação aplicados aos caracteres pesquisando suas origens etimológicas, além de mesurar a influência de questões culturais e políticas adjacentes e o impacto de todo o processo no mundo chinês. Os métodos analisados são: restauração de formas clássicas, uso de ideogramas com fonética próxima ou idêntica –não ambígua – de uso popular consagrado, uso de formas populares consagradas, uso de formas impressas correspondentes àquelas encontradas na caligrafia cursiva, ideogramas formados por associação de elementos semânticos pré-existentes, ideogramas formados por associação de elementos fonéticos pré- existentes, omissão de um elemento ou radical, simplificação de um elemento ou radical, manutenção de um único elemento ou radical. O estudo demonstra que do total de 2235 caracteres na lista, 1753 foram simplificados por analogia, sendo derivados de 132 caracteres e 14 componentes simplificados; também analisa os resultados da simplificação, como a redução média no número de traços por caractere, e problemas na simplificação, como componentes simplificados diferentemente em dois ou mais ideogramas e outros problemas de consistência.

Palavras-chave: Chinês, língua chinesa, caractere chinês, ideograma, chinês simplificado, chinês tradicional, reforma ortográfica, etimologia chinesa.

Mayra de Oliveira - Kantoo Mandarim

O Instituto Sidarta é uma organização sem fins lucrativos criada com o objetivo de alterar a realidade brasileira através de pesquisas e estudos na área de educação. Fundado em 1998 por Chang Sheng Kai, é pioneiro no ensino de mandarim no Brasil. Atua por meio de projetos sociais desenvolvidos de forma autoral ou em parcerias, e do Colégio Sidarta, sua escola de aplicação e pesquisa.

O Kantoo Mandarim é o primeiro programa multimídia e interativo de ensino de mandarim via celular feito exclusivamente para brasileiros, no qual se aprende noções do idioma através de situações cotidianas. Criado com o know-how do Instituto Sidarta, visa tornar a introdução à língua e à cultura da China acessíveis aos brasileiros e transformar este processo de aprendizagem em algo simples, leve e divertido.

Palavras-chave: Mandarim, chinês, língua, cultura, ensino de mandarim, ensino de chinês, cultura chinesa, mandarim para brasileiros, chinês para brasileiros

Wang Xiaoshi - O jogo como método de ensino da língua chinesa no nível elementar [Mestrado]

O jogo como método de ensino foi usado para a aprendizagem da língua chinesa no nível elementar no exterior. É um método de ensino flexível e variado que pode despertar o interesse, superar o medo de dificuldades na aprendizagem de línguas, e estimular a motivação da aprendizagem dos alunos.

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3 Este trabalho usa de pesquisa bibliográfica, investigação de pesquisa e pesquisa-ação, discute a aplicação do jogo como método de ensino na aula de chinês de nível elementar do Brasil, sob o aspecto da teoria e prática. Além disso, este trabalho testa o efeito de aprendizagem do chinês dos estudantes brasileiros, revela as características essenciais do ensino de chinês e constrói estratégia eficaz do método na aula de chinês. O objetivo é fornecer uma boa referência para a inovação e prática para ensinar chinês no Brasil.

Palavras-chave: Mandarim como segunda língua; Ensino de Mandarim para brasileiros.

Mesa 2 – Filosofia e Cultura

Marcelo Matos - A fenomenologia e o pensamento chinês: a possibilidade de um método fenomenológico para o estudo da alteridade filosófica [IC]

Este trabalho visa explorar a possibilidade de aproximação entre as fenomenologias de Martin Heidegger e Merleau-Ponty com o pensamento chinês pré-revolucionário. Mais do que propriamente propor um diálogo filosófico entre as duas tradições, pretende-se investigar a possibilidade de se utilizar a fenomenologia como metodologia de acesso não destrutivo e estudo do pensamento chinês canônico. Pretende-se mostrar primeiramente que a atitude teórica, com suas categorias de sujeito e objeto, é insuficiente para o estudo da alteridade filosófica, ademais conduzindo para um etnocentrismo. Como exemplo desse fenômeno, utilizaremos a crítica de Hegel ao pensamento oriental. Em segundo, esboçaremos um método fenomenológico para o estudo da alteridade filosófica, que toma como preceito a necessidade por parte do pesquisador de uma vivência da cultura lato sensu do Outro (no caso, da cultura chinesa), de modo a criar uma relação de Ser, i.e.: uma relação sensível e habitual, com o mundo do Outro. Nesse sentido, iremos nos basear na redução fenomenológica conforme realizada por Merleau-Ponty como via de acesso à alteridade filosófica, i.e.: a evidenciação de um certo universo cultural familiar ao pesquisador, do qual será necessário se afastar afim de buscar a perspectiva do outro a respeito de sua filosofia).

Palavras-chave: Filosofia comparada, fenomenologia, percepção, alteridade.

Mesa 3 – Literatura e Tradução

Erasto Cruz - Chuang Tze e o Rei de Chu: Silva Mendes e sua adaptação dos clássicos taoístas [Mestrado]

Esta comunicação tem como objetivo apresentar a obra Excerptos de Filosofia Taoista do autor Manuel da Silva Mendes, considerado o primeiro português a estudar e divulgar a tradição taoista chinesa. Baseado nos conceitos de que tradução é uma recriação ou reinvenção apresentados por Haroldo de Campos em sua obra Da transcriação poética e semiótica da operação tradutora, 2011, procurar-se-á analisar o poema: Chuang Tze e o rei de Chu, a fim de demonstrar que este se trata de uma adaptação de um trecho do livro clássico do pensamento chinês Nán Huá Jīng (南華經), de Zhuāngzǐ (莊子). Para se atingir este fim, será feita uma análise comparativa com o original em chinês clássico e com a tradução para o inglês do sinólogo escocês James Legge, tradutor com o qual Silva Mendes dialoga. A análise também servirá para mostrar as semelhanças e diferenças entre a versão poemática do autor português e a original, escrita em prosa.

Palavras-chave: Manuel da Silva Mendes, Sinologia, Adaptação, Taoísmo, Zhuangzi

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4 Luís Henrique Valle - Visitando o templo: ecos budistas na poesia de Wang Wei (699- 761) [TGI]

O presente trabalho visa analisar a obra de Wang Wei (699-761), com o intuito de encontrar referências implícitas e explícitas a textos e conceitos budistas, em especial da esco la Chan, para problematizar o título de "Poeta-Buda", o qual o autor recebeu e pelo qual é conhecido.

A pesquisa também busca soluções para as seguintes questões: seria Wang Wei um budista que escreveu poemas voltados à esse tema ou um poeta que foi simplesmente influenciado pelo Budismo? Essas influências foram propositais? Em que aspectos é possível dizer que existem relações entre seus poemas e a filosofia budista?

Palavras-chave: Wang Wei, Chan, Budismo.

Elson Santos - Tradução do Livro de Mórmon para o Chinês (1965-1993): Estudos dos Nomes Sagrados [IC]

O presente projeto de pesquisa tem por meta observar e contextualizar como se dá o processo de tradução e interpretação da língua Chinesa, especificamente o Mandarim tradicional para o Português do Brasil. E, assim, analisar o processo de criação e adequação dos termos tradutológicos/terminológicos para melhor entendimento da nomenclatura sagrada utilizada nos cânones Cristãos, tais como as Bíblias Americanas, Britânicas e o Livro de Mórmon ( 19651993), em Chinês Mandarim Tradicional. Tendo por perspectiva a somática de que as inferências do tradutor/intérprete poderão ou não colaborar para a manutenção e unidade de sentido textual, bem como, a universal relevância do corpus semântico e linguístico para o entendimento escriturísticos.

Palavras-chave: Tradução para o Chinês; Livro de Mórmon;

Mesa 4 – História

Rud Eric Paixão - Análise do conteúdo sobre a Revolução Cultural em livro didático do Ensino Médio chinês [TGI]

O presente trabalho tem como objetivo apresentar ao público uma análise sobre o conteúdo de um material didático chinês, utilizado em turmas de Ensino Médio (高中), a respeito de um tema relativamente sensível às autoridades governamentais chinesas: a chamada “Grande Revolução Cultural Chinesa”. Esta análise, parte do projeto sendo realizado na disciplina de TGI, intenciona perceber a forma que o governo chinês busca direcionar a compreensão histórica de sua população em idade escolar, a qual tem o potencial de influenciar a visão destes quanto ao seu país, sua herança histórica e o papel da China dentro da atual conjuntura internacional.

Palavras-chave: História; Ensino de História; Revolução Cultural Chinesa

Leonardo Barbosa - Evolução Ideológica dos Planos de Ensino de História nas Escolas Secundárias da China: 1978-2000 [IC]

Antes de 1978, o Ministério da Educação chinês havia promulgado apenas dois planos para o ensino de História, o plano de 1956 e o de 1963. Desde 1978, diversos planos foram promulgados com sucessivas modificações. A orientação ideológica de cada plano reflete as mudanças dos pontos de vista oficiais daquele momento, o julgamento oficial sobre os acontecimento históricos e as personagens históricas, e os avanços nas teorias oficiais sobre o desenvolvimento histórico. A partir de um levantamento bibliográfico a respeito dos Planos

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5 de Ensino de Historia para as Escolas Secundarias desde 1978, o objetivo dessa pesquisa é avaliar a evolução ideológica que enquadravam os currículos escolares e a adaptação dos objetivos ideológicos diante dos objetivos pedagógicos.

Palavras-chave: Ensino de História; Educação na China; Currículos Escolares; Planos de Ensino.

Victor Artuza - Orientalismo e a Historiografia: Uma releitura de alguns escritores da China moderna [IC]

O objetivo é focar a analise nos livros Chinese Caracteristics de Arthur Smith e Minha Terra, Meu Povo de Lin Yutang, suas caracterizações e os aspectos que fazem sobre a China assim verificando como o orientalismo se insere em tais descrições. Deste modo pode demonstrar como se apresentam conceitos orientalistas, frutos de influencias, conflitos e choques entre o Ocidente e o Oriente, estando sempre presentes em grande parte dos estudos e bibliografias sobre a China. Neste sentido procurou-se analisar e contextualizar tais livros não somente entre si e com o período em que foram escritos, mas também encaixá-los nos enquadramentos de uma epistemologia do conceito de orientalismo. Aprofundando desta maneira a discussão e tendo uma mais detalhada e atenta visão de tais aspectos presentes nos livros.

Palavras-chave: Orientalismo, Historiografia Chinesa, Literatura moderna Chinesa

Encerramento

Pedro Nishi - Documentário “Retratros para Você”

Sinopse: He Junting, uma menina de 7 anos, descendente da etnia Xibe, mora na província de Xinjiang. Um dia ela conhece um estrangeiro que veio de muito, muito longe. Ela conta um pouco para ele sobre a sua história, seu dia-a-dia, seu gosto pela dança, sobre a sua família e seu povo. Até que chega a hora do estrangeiro ir. Eles precisam dizer adeus.

Direção: Pedro Nishi (Cinema - ECA-USP) Produção: Li Zhenrong

2016, cor, 12 min; Legenda: Chinês e Inglês; Língua: Xibe;

Referências

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