• Nenhum resultado encontrado

CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS ESCAVAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DO EDIFÍCIO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS ESCAVAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DO EDIFÍCIO"

Copied!
18
0
0

Texto

(1)

CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS

CAPÍTULO I MOVIMENTO DE TERRAS

ARTº 1.1 ESCAVAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DO EDIFÍCIO I CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Salvo menção expressa em contrário, todas as medições deverão ser consideradas de acordo com as unidades teóricas em causa. Assim, a medição do movimento de terras será em metros cúbicos (m3), considerando-se o volume do sólido geométrico teórico resultante da consideração das superfícies e dimensões teóricas.

Em caso de dúvida serão consideradas as NP’s sobre a matéria, prevalecendo, em caso de dúvida ainda, as prescrições do L.N.E.C..

II CRITÉRIO PARA FORMULAÇÃO DE PREÇO

O preço unitário ou global que instrui a proposta, deve ser formulado, no pressuposto de um correcto e integral conhecimento do Local da Obra, do Programa de Concurso, do Caderno de Encargos, das Peças Escritas e Desenhadas e de todas as demais indicações da consulta.

Assim, esse preço incluirá todos e quaisquer encargos resultantes de qualquer condicionalismo de obra, das quantidades “em jogo”, do processo de execução do movimento de terras de facto na obra e de todas e quaisquer condicionantes.

Em qualquer caso, não se admitirão correcções a esses preços com base em qualquer alegação de desconhecimento da situação de facto, da obra.

III DESCRIÇÃO DO ARTIGO

Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a) A escavação de terras necessária à abertura da caixa para a implantação do edifício e formação do patamar de trabalho (pavimento térreo).

IV CONDIÇÕES TÉCNICAS

De entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:

a) As escavações serão executados com todos os cuidados técnicos necessários, cumprindo as NP’ s sobre o assunto, e as CTG’ s na parte

(2)

aplicável;

b) O modo de execução das escavações é da livre escolha do Empreiteiro, devendo porém permitir o bom andamento dos trabalhos e satisfazer as condições de segurança do pessoal e de eventuais existências vizinhas;

c) O modo de execução das escavações deverá ser submetido, nas suas fases principais à aprovação da Fiscalização;

d) Devem ser tomadas as devidas precauções no sentido de se evitar o remeximento ou decomposição do terreno em que se apoiam as estruturas. Para tal e sempre que as características do terreno o aconselhem, procurar-se-à reduzir ao mínimo o intervalo de tempo entre a escavação e a betonagem, utilizar entivações de rigidez suficiente e conduzir-se os trabalhos de drenagem de modo a impedir-se o acesso do fluxo de águas às paredes das escavações;

e) Consideram-se da responsabilidade do Empreiteiro todos os eventuais danos nos pavimentos, canalizações e outros derivados do assentamento das respectivas escavações.

(3)

ARTº 1.2 ESCAVAÇÃO PARA ABERTURA DE SAPATAS I CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Salvo menção expressa em contrário, todas as medições deverão ser consideradas de acordo com as unidades teóricas em causa. Assim, a medição do movimento de terras será em metros cúbicos (m3), considerando-se o volume do sólido geométrico teórico resultante da consideração das superfícies e dimensões teóricas.

Em caso de dúvida serão consideradas as NP’s sobre a matéria, prevalecendo, em caso de dúvida ainda, as prescrições do L.N.E.C..

II CRITÉRIO PARA FORMULAÇÃO DE PREÇO

O preço unitário ou global que instrui a proposta, deve ser formulado, no pressuposto de um correcto e integral conhecimento do Local da Obra, do Programa de Concurso, do Caderno de Encargos, das Peças Escritas e Desenhadas e de todas as demais indicações da consulta.

Assim, esse preço incluirá todos e quaisquer encargos resultantes de qualquer condicionalismo de obra, das quantidades “em jogo”, do processo de execução do movimento de terras de facto na obra e de todas e quaisquer condicionantes.

Em qualquer caso, não se admitirão correcções a esses preços com base em qualquer alegação de desconhecimento da situação de facto, da obra.

III DESCRIÇÃO DO ARTIGO

Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a) A escavação de terras necessária à abertura dos caboucos das sapatas dos pilares e das de vigas de fundação.

IV CONDIÇÕES TÉCNICAS

De entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:

a) As escavações serão executados com todos os cuidados técnicos necessários, cumprindo as NP’ s sobre o assunto, e as CTG’ s na parte aplicável;

b) O modo de execução das escavações é da livre escolha do Empreiteiro, devendo porém permitir o bom andamento dos trabalhos e satisfazer as condições de segurança do pessoal e de eventuais existências vizinhas;

c) O modo de execução das escavações deverá ser submetido, nas suas

(4)

fases principais à aprovação da Fiscalização;

d) Devem ser tomadas as devidas precauções no sentido de se evitar o remeximento ou decomposição do terreno em que se apoiam as estruturas. Para tal e sempre que as características do terreno o aconselhem, procurar-se-à reduzir ao mínimo o intervalo de tempo entre a escavação e a betonagem, utilizar entivações de rigidez suficiente e conduzir-se os trabalhos de drenagem de modo a impedir-se o acesso do fluxo de águas às paredes das escavaçõe;

e) Consideram-se da responsabilidade do Empreiteiro todos os eventuais danos nos pavimentos, canalizações e outros derivados do assentamento das respectivas escavações.

(5)

ARTº 1.3 ATERRO PARA IMPLANTAÇÃO DO EDIFÍCIO I CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Salvo menção expressa em contrário, todas as medições deverão ser consideradas de acordo com as unidades teóricas em causa. Assim, a medição do movimento de terras será em metros cúbicos (m3), considerando-se o volume do sólido geométrico teórico resultante da consideração das superfícies e dimensões teóricas.

Em caso de dúvida serão consideradas as NP’s sobre a matéria, prevalecendo, em caso de dúvida ainda, as prescrições do L.N.E.C..

II CRITÉRIO PARA FORMULAÇÃO DE PREÇO

O preço unitário ou global que instrui a proposta, deve ser formulado, no pressuposto de um correcto e integral conhecimento do Local da Obra, do Programa de Concurso, do Caderno de Encargos, das Peças Escritas e Desenhadas e de todas as demais indicações da consulta.

Assim, esse preço incluirá todos e quaisquer encargos resultantes de qualquer condicionalismo de obra, das quantidades “em jogo”, do processo de execução do movimento de terras de facto na obra e de todas e quaisquer condicionantes.

Em qualquer caso, não se admitirão correcções a esses preços com base em qualquer alegação de desconhecimento da situação de facto, da obra.

III DESCRIÇÃO DO ARTIGO

Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a) Os aterros necessários à formação da caixa para a implantação do edifício e formação do patamar de trabalho (pavimento térreo).

IV CONDIÇÕES TÉCNICAS

De entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:

a) Os aterros serão executados com todos os cuidados técnicos necessários, cumprindo as NP’ s sobre o assunto, e as CTG’ s na parte aplicável;

b) O modo de execução dos aterros é da livre escolha do Empreiteiro, devendo porém permitir o bom andamento dos trabalhos e satisfazer as condições de segurança do pessoal e de eventuais existências vizinhas;

(6)

c) O modo de execução dos aterros deverá ser submetido, nas suas fases principais à aprovação da Fiscalização;

d) Devem ser tomadas as devidas precauções no sentido de se evitar o remeximento ou decomposição do terreno em que se apoiam as estruturas. Para tal e sempre que as características do terreno o aconselhem, procurar-se-à reduzir ao mínimo o intervalo de tempo entre a escavação e a betonagem, utilizar entivações de rigidez suficiente e conduzir-se os trabalhos de drenagem de modo a impedir-se o acesso do fluxo de águas às paredes dos aterros;

e) Consideram-se da responsabilidade do Empreiteiro todos os eventuais danos nos pavimentos, canalizações e outros derivados do assentamento dos respectivos aterros;

f) Quando tal se revelar necessário, poder-se-à recorrer a terras de empréstimo. Tais terras, que deverão ser pêviamente analisadas pelo Empreiteiro, serão contudo, objecto de aprovação da Fiscalização;

g) Os aterros serão devidamente regados e compactados por camadas com 0,20m.

(7)

ARTº 1.4 REMOÇÃO, CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA A VAZADOURO

I CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Salvo menção expressa em contrário, todas as medições deverão ser consideradas de acordo com as unidades teóricas em causa. Assim, a medição das remoções será em metros cúbicos (m3), considerando-se o volume do sólido geométrico resultante da consideração das superfícies e dimensões teóricas.

Em caso de dúvida serão consideradas as NP’ s sobre a matéria, prevalecendo, em caso de dúvida ainda, as prescrições do L.N.E.C..

II CRITÉRIO PARA A FORMULAÇÃO DE PREÇO

O preço unitário ou global que instrui a proposta, deve ser formulado, no pressuposto de um correcto conhecimento do Local da Obra, do Programa de Concurso, do Caderno de Encargos, das Peças Escritas e Desenhadas, e de todas as demais indicações da consulta.

Assim, esse preço incluirá todos e quaisquer encargos resultantes de qualquer condicionalismo de obra, das quantidades “em jogo”, do processo de execução das demolições de facto na obra e de todas e quaisquer condicionantes.

Em qualquer caso, não se admitirão correcções a esses preços com base em qualquer alegação de desconhecimento da situação de facto, da obra.

III DESCRIÇÃO DO ARTIGO

Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a) A remoção, carga, transporte e descarga dos materiais sobrantes a vazadouro a indicar pela Fiscalização. O preço a apresentar deverá ter em conta a distância a que o referido vazadouro se encontrará da obra.

IV CONDIÇÕES TÉCNICAS

De entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:

a) O modo de execução dos trabalhos descritos neste artigo deverão satisfazer as condições de segurança do pessoal e de eventuais existências vizinhas;

b) O modo de execução dos referidos trabalhos deverá ser submetido, nas suas fases principais à aprovação da Fiscalização.

(8)

CAPÍTULO I I PAVIMENTO TÉRREO

ARTº 2.1 PAVIMENTO TÉRREO I CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Salvo menção expressa em contrário, todas as medições deverão ser consideradas de acordo com as unidades teóricas em causa. Assim, a medição do pavimento térreo será em metros quadrados (m2), considerando-se a área do polígono geométrico teórico resultante da consideração das superfícies e dimensões teóricas, isto é, a largura e o comprimento reais entre septos e ou muros de suporte que o confinam.

Em caso de dúvida serão consideradas as NP’s sobre a matéria, prevalecendo, em caso de dúvida ainda, as prescrições do L.N.E.C..

II CRITÉRIO PARA FORMULAÇÃO DE PREÇO

O preço unitário ou global que instrui a proposta, deve ser formulado, no pressuposto de um correcto e integral conhecimento do Local da Obra, do Programa de Concurso, do Caderno de Encargos, das Peças Escritas e Desenhadas e de todas as demais indicações da consulta.

Assim, esse preço incluirá todos e quaisquer encargos resultantes de qualquer condicionalismo de obra, das quantidades “em jogo”, do processo de execução do movimento de terras de facto na obra e de todas e quaisquer condicionantes.

Em qualquer caso, não se admitirão correcções a esses preços com base em qualquer alegação de desconhecimento da situação de facto, da obra.

III DESCRIÇÃO DO ARTIGO

Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a) A camada de betão (C16/20) com 0,15m de espessura, armado com A500ER (CQ38);

b) O enrocamento com 0,15m de espessura;

c) A compactação do terreno sobre o qual vai ser executado o pavimento térreo.

IV CONDIÇÕES TÉCNICAS

De entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo

(9)

mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:

a) A camada de betão (C16/20) será executado com juntas de esquartejamento afastadas no máximo 5,00m;

b) O enrocamento será em pedra sã não alterada e obtida por britagem mecânica com a dimensão máxima de 40mm;

c) O solo será compactado por camadas mínimas de 0,20m a 95% da baridade máxima do ensaio proctor modificado;

d) O pavimento térreo será executado com todos os cuidados técnicos necessários, cumprindo as NP’ s sobre o assunto, e as CTG’ s na parte aplicável.

(10)

CAPITULO III BETÃO DE LIMPEZA

ARTº 3.1 BETÃO DE LIMPEZA EM SAPATAS I CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Salvo menção expressa em contrário, todas as medições deverão ser consideradas de acordo com as unidades teóricas em causa. Assim, a medição do betão de limpeza será em metros cúbicos(m3), considerando-se o volume do sólido geométrico teórico resultante da consideração das superfícies e dimensões teóricas.

Em caso de dúvida serão consideradas as NP’ s sobre a matéria, prevalecendo, em caso de dúvida ainda, as prescrições do L.N.E.C..

II CRITÉRIO PARA A FORMULAÇÃO DE PREÇO

O preço unitário ou global que instrui a proposta, deve ser formulado, no pressuposto de um correcto e integral conhecimento do Local da Obra, do Programa de Concurso, do Caderno de Encargos, das Peças Escritas e Desenhadas e de todas as demais indicações da consulta.

Assim, esse preço incluirá todos e quaisquer encargos resultantes de qualquer condicionalismo de obra, das quantidades “em jogo”, do modo de aplicação do betão de limpeza de facto na obra e de todas e quaisquer condicionantes.

Em qualquer caso, não se admitirão correcções a esses preços com base em qualquer alegação de desconhecimento da situação de facto, da obra.

III DESCRIÇÃO DO ARTIGO

Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a) A limpeza do fundo do cabouco;

b) O fornecimento do betão da classe C16/20;

c) A colocação e o espalhamento uniforme em toda a superfície do cabouco de uma camada de betão C16/20 com a espessura indicada no projecto, ou seja 0,10m, imediatamente a seguir à limpeza daquele.

IV CONDIÇÕES TÉCNICAS

De entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:

a) A colocação do betão de limpeza (regularização) será executada com todos os técnicos necessários, cumprindo as NP’ s sobre o assunto, e as CTG’ s na parte aplicável;

b) O betão de limpeza será executado com um betão C16/20.

(11)

CAPITULO IV BETÃO ARMADO

ARTº 4.1 BETÃO C20/25.1, ARMADO COM AÇO A400NR INCLUINDO COFRAGEM E DESCOFRAGEM 4.1.1 “BETÃO NORMAL”

“BETÃO DESMOLDADO - BETÃO À VISTA”

I CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Salvo menção expressa em contrário, todas as medições deverão ser consideradas de acordo com as unidades teóricas em causa. Assim, a medição do betão será em metros cúbicos (m3), considerando-se o volume do sólido geométrico teórico resultante da consideração das superfícies e dimensões teóricas.. No caso de situações especificas, nomeadamente degraus térreos e reforços de aberturas de courettes, as mesmas serão comensuradas por metros quadrados (m2) e unidades (und.) respectivamente.

Em caso de dúvida serão consideradas as NP’s sobre a matéria, prevalecendo, em caso de dúvida ainda, as prescrições do L.N.E.C..

II CRITÉRIO PARA A FORMULAÇÃO DE PREÇOS

O preço unitário ou global que instrui a proposta, deve ser formulado, no pressuposto de um correcto e integral conhecimento do Local da Obra, do Programa de Concurso, do Caderno de Encargos, das Peças Escritas e Desenhadas e de todas as demais indicações da consulta.

Assim, esse preço incluirá todos e quaisquer encargos resultantes de qualquer condicionalismo de obra, das quantidades “em jogo”, do modo de aplicação do betão de facto na obra e de todas e quaisquer condicionantes.

Em qualquer caso, não se admitirão correcções a esses preços com base em qualquer alegação de desconhecimento da situação de facto, da obra.

III DESCRIÇÃO DO ARTIGO

Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a) O fornecimento e colocação de “Betão Normal” C20/25.1 em sapatas de pilares;

b) O fornecimento e colocação de “Betão Normal” C20/25.1 em vigas de fundação;

c) O fornecimento e colocação de “Betão Normal” C20/25.1 em pilares;

d) O fornecimento e colocação de “Betão Normal” C20/25.1 em vigas;

e) O fornecimento e colocação de “Betão Desmoldado - Betão à Vista”

(12)

C20/25.1 em lajes maciças;

f) O fornecimento e colocação de “Betão Branco Desmoldado - Betão à Vista” C20/25.1 em testas pendentes (secção 4:4);

g) A compactação, vibração e cura do betão. As protecções provisória e final dos elementos descofrados;

h) A execução de protótipos em obra, com materiais e condicões disponíveis no estaleiro, como forma de validar toda a actuação e preparar as equipas de execução do “betão desmoldado - betão à vista”.

IV CONDIÇÕES TÉCNICAS

De entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:

a) O betão a utilizar será da classe C20/25 e qualidade 1 - definido no R.E.B.A.P. (“betão portland normal”) e obedecerá às CTG’s na parte aplicável.;

b) A relação A/C (água/cimento) não deverá ultrapassar os 0,42, para o betão de face à vista;

c) Todo o betão a aplicar deverá ser objecto de estudo, devendo ser proposto para aprovação da Fiscalização e dos Projectistas, um plano de betonagem, onde se prevejam a ordem, o faseamento das peças a betonar e respectivas juntas;

d) O cimento (ligante) a utilizar em “betão cinzento” deverá estar de acordo com a legislação em vigor (NP 2064);

e) Para a confecção do betão, será necessária a utilização de um filler de granito, com granulometria inferior a 120 micron, com uma dosagem superior a 70 Kg/m3. Em alternativa, poderá ser usada uma areia britada de granito, cujo teor de partículas finas (inferiores a 75 micron) garanta a quantidade de filler especificado. Trata-se de garantir uma correcta compacidade, homogeneidade e bom acabamento superficial às peças de betão arquitectónico;

f) Os restantes inertes (areias e britas) deverão estar de acordo com os requesitos da legislação em vigor (Especificação L.N.E.C. E 373 e L.N.E.C. E 454/99);

g) Para garantir uma correcta homogeneidade da cor, as exigências de limpeza dos inertes são, neste caso, muito mais pertinentes, devendo as areias e as britas estar isentas de argilas e outros materiais contaminantes;

(13)

h) Os adjuvantes deverão estar em conformidade com a Especificação L.N.E.C. E 374. Devendo, preferencialmente, serem incolores ou de cores claras, de modo a não causarem contaminação da cor e em dosagem suficiente para fazer face aos requesitos exigidos em c);

i) No tocante a fundações e genericamente, importa salientar:

l.1) As fundações devem ser executadas, no mínimo, às profundidades indicadas, mesmo que a menor profundidade se encontre terreno que possa satisfazer às tensões de contacto admitidas nos cálculos.

Pretende-se que, dentro de cada nível de fundação, todas as sapatas tenham a sua base sensivelmente à mesma cota.

l.2) Todos os elementos de fundação serão executados com betão hidrofugado, por junção de um aditivo do tipo “Melitol”.

l.3) O empreiteiro deverá inteirar-se no local, das condições do terreno, porquanto não serão aceites quaisquer reclamações ou pedidos de rectificação de preços ou quantidades de trabalho, com base nas características do terreno, no aparecimento de água de qualquer origem ou natureza e a qualquer profundidade, na necessidade de se proceder a entivações, ou a qualquer outra decorrente das condições locais do terreno;

j) O betão deverá deslizar para o interior da cofragem com o auxílio de mangas de descarga (evitar a queda do betão de grandes alturas), para evitar a segregação e um deficiente efeito de parede, por fixação de resíduos de betão seco junto às paredes do painel/molde;

k) A aplicação do betão deverá ter uma cadência contínua, devendo o período de tempo decorrido entre aplicação de camadas de espessura inferior a 50 cm (com o fim de evitar o mais possível o aparecimento de bolhas de ar na “pele” do betão), ser controlado, em função da reologia do betão, de modo a evitar juntas;

l) A vibração deverá ser feita por camadas, penetrando as agulhas dos vibradores 10 a 15 cm na camada subjacente, de modo a homogeneizar toda a massa por camadas sucessivas;

m)Não se deve revibrar as camadas colocadas muito anteriormente, nem deixar os vibradores contactarem a parede do painel/molde e as armaduras, evitando assim, danificar a ”pele” do betão, produzindo-lhe um aspecto final degradado;

n) Deverá existir uma protecção provisória das peças betonadas (betão desmoldado - à vista) contra deposição de sujidades e contra os riscos de agressão mecânica aquelas, no decorrer dos trabalhos;

o) Deverá existir uma protecção das superfícies no final da obra, após uma limpeza geral com água e/ou produto de limpeza adequado.

(14)

4.1.2 ARMADURAS

I CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Salvo mençao expressa em contrário, todas as medições deverão ser consideradas de acordo com as unidades teóricas em causa. Assim, a medição das armaduras será em kilogramas(Kg), considerado-se os pesos resultantes da consideração dos traçados teóricos mencionados nas Peças Desenhadas, não se incluindo, a menos de menção expressa em contrário, quaisquer valores para sobreposições, empalmes, acessórios,etc.

Em caso de dúvida serão consideradas as NP’ s sóbre a matéria, prevalecendo, em caso de dúvida ainda, as prescrições do L.N.E.C..

II CRITÉRIO PARA A FORMULAÇÃO DE PREÇO

O preço unitário ou global que instrui a proposta, deve ser formulado, no pressuposto de um correcto conhecimento do Local da Obra, do Programa de Concurso, do Caderno de Encargos, das Peças Escritas e Desenhadas, e de todas as demais indicações da consulta.

Assim, esse preço incluirá todos e quaisquer encargos resultantes de qualquer condicionalismo de obra, das quantidades “em jogo”, do modo de colocação das armaduras de facto na obra e de todas e quaisquer condicionantes.

Em qualquer caso, não se admitirão correcções a esses preços com base em qualquer alegação de desconhecimento da situação de facto, da obra.

III DESCRIÇÃO DO ARTIGO

Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a) O fornecimento e colocação de Armaduras em sapatas de pilares;

b) O fornecimento e colocação de Armaduras em vigas de fundação;

c) O fornecimento e colocação de Armaduras em pilares;

c) O fornecimento e colocação de Armaduras em vigas;

f) O fornecimento e colocação de Armaduras em lajes maciças;

g) O fornecimento e colocação de Armaduras em testas pendentes (secção4:4).

(15)

IV CONDIÇÕES TÉCNICAS

De entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:

a) O aço a utilizar em fundações, em pilares, em vigas, em lajes maciças, em escadas e nos restantes elementos descritos neste artigo obedecerá às CTG’s na parte aplicável;

b) Para que as armaduras estejam correctamente posicionadas e com os devidos afastamentos, dever-se-à, para além de cumprir os recobrimentos previstos nas peças desenhadas, utilizar espaçadores poliméricos ou, preferencialmente, de betão branco com forma apropriada, do tipo “Laroche” ou similar;

c) É rigorosamente proibida a colocação de varões com películas consideráveis de calamina ou outras sujidades que, durante a aplicação do betão, o possam rapidamente contaminar;

d) Dever-se-à proceder à escovagem e limpeza, a ar comprimido, dos varões antes da montagem. Como alternativa, poder-se-à tratar previamente da armadura, antes da oxidação, com pinturas à base de hidroepoxy ou poliuretano;

e) Caso não se optar pelo tratamento integral das armaduras, dever-se-ão pintar as armaduras de espera, pois no intervalo entre betonagens, as humidades podem oxidar as armaduras e provocar escorrências sobre o betão;

f) O recobrimento das armaduras é o constante nas peças desenhadas, ou seja, 20mm em lajes e vigas, 30mm em pilares e 50mm nas fundações e “peças” em contacto com o terreno.

(16)

4.1.3 COFRAGENS PARA “BETÃO PORTLAND NORMAL”

COFRAGENS ESPECIAIS PARA “BETÃO DESMOLDADO - BETÃO À VISTA”

DESCOFRAGEM

I CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Salvo menção expressa em contrário, todas as medições deverão ser consideradas de acordo com as unidades teóricas em causa. Assim, a medição da cofragem e descofragem será em metros quadrados(m2), considerado-se a área do polígono geométrico teórico resultante da consideração das superfícies e dimensões teóricas.

Em caso de dúvida serão consideradas as NP’ s sobre a matéria, prevalecendo, em caso de dúvida ainda, as prescrições do L.N.E.C..

II CRITÉRIO PARA A FORMULAÇÃO DE PREÇO

O preço unitário ou global que instrui a proposta, deve ser formulado, no pressuposto de um correcto conhecimento do Local da Obra, do Programa de Concurso, do Caderno de Encargos, das Peças Escritas e Desenhadas, e de todas as demais indicações da consulta.

Assim, esse preço incluirá todos e quaisquer encargos resultantes de qualquer condicionalismo de obra, das quantidades “em jogo”, do modo de execução da cofragem, descofragem e descimbramento de facto na obra e de todas e quaisquer condicionantes.

Em qualquer caso, não se admitirão correcções a esses preços com base em qualquer alegação de desconhecimento da situação de facto, da obra.

III DESCRIÇÃO DO ARTIGO

Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a) O fornecimento e colocação de Cofragem para “betão Portland normal”

em sapatas de pilares;

b) O fornecimento e colocação de Cofragem para “betão Portland normal”

em vigas de fundação;

c) O fornecimento e colocação de Cofragem Cofragem para “betão Portland normal” em pilares;

d) O fornecimento e colocação de Cofragem Cofragem para “betão Portland normal” em vigas;

(17)

e) O fornecimento e colocação de Cofragem Especial para “betão desmoldado - betão à vista” em lajes maciças;

f) O fornecimento e colocação de Cofragem Especial para “betão desmoldado - betão à vista” em testas pendentes (secção 4:4);

g) A descofragem dos elementos de “betão Portland normal e betão desmoldado - betão à vista” citados nos itens a) a f);

IV CONDIÇÕES TÉCNICAS

De entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:

a) A madeira/aço a utilizar nas cofragens, deverá ser de boa qualidade e obedecerá às CTG’s na parte aplicável;

b) Serão utilizados para fazer as faces de “betão branco desmoldado – betão à vista” contraplacados marítimos novos ou em muito bom estado de conservação, ao entrarem em obra,, cuja estereotomia será definida no respectivo projecto de arquitectura. Não poderão ser aplicados paineis com defeitos ou empenos e o número de utilizações possíveis depende da qualidade da sua manutenção, sob pena de danificarem, irreversivelmente, os paramentos de betão;

c) Só serão admitidos, em alternativa, moldes metálicos, caso os mesmos sejam revestidos a aço inox, com o fim de evitar, por oxidação das chapas de aço normal, a contaminação das superfícies e a consequente deficiente aparência das mesmas;

c) Em qualquer dos sistemas é obrigatória a limpeza da superfície do painel/molde, de modo a que o mesmo esteja isento de resíduos de óleos usados, ferrugem, poeiras ou outras impurezas que fiquem marcadas permanentemente na superfície de “betão branco desmoldado – betão à vista”;

e) Para evitar a perda de leitada, e consequente aspecto desagradável na superfície do” betão branco aparente”, ter-se-á que assegurar uma perfeita estanquicidade do molde, à custa da selagem das juntas entre paineis/moldes, com silicones ou mástiques e a colocação de fitas de borracha em cantos, bases, esquinas e juntas de betonagem;

f) É proibido utilizar nas peças de “betão aparente” óleos habituais de descofragem. Só serão admitidos produtos à base de parafinas incolores, aplicadas com pistola de pintura, de modo a formar uma película muito fina e contínua, completamente imperceptível na superfície do molde;

g) O período que medeia entre a montagem da cofragem e a aplicação do

“betão branco desmoldado – betão à vista” deverá ser o mais curto possível, de modo a que as águas da chuva ou/e as poeiras não

(18)

contaminem o betão. Em casos de peças de grande dimensão, e quando esse intervalo de tempo for superior ao desejável, deverão prever-se protecções com coberturas provisórias ou filmes plásticos;

h) O tempo de cofragem deverá ser rigorosamente controlado, em função da maturidade do betão aplicado. Não deve existir nem descofragem antecipada nem prolongada. No primeiro caso, para evitar problemas de fissuração por retracção e quebra de arestas e cantos. No segundo caso, para evitar manchas devido a alterações do fenol na presença de condensações (paineis de contraplacado marítimo) e oxidações (moldes metálicos);

i) As tolerâncias máximas admissíveis nas cofragens, o nível da implementação dos moldes, serão as seguintes:

- 20mm, em valor absoluto, medidos em relacção à piquetagem final;

- 5mm, em valor relativo, medidos entre dois pontos quaisquer da cofragem das diferentes partes do mesmo apoio;

- 10mm, em valor relativo, medidos entre dois pontos quaisquer das cofragens de apoios diferentes.

J) Os moldes deverão estar nivelados em todos os pontos, com uma tolerância de +30mm e as espessuras entre paredes contíguas do molde, não deverão apresentar afastamentos superiores a 3mm.

l) Os cimbres não deverão sofrer deformações superiores a 2mm, em qualquer ponto.

Referências

Documentos relacionados

O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, de 2007, e a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, instituída em 2009 foram a base

Ressalta-se que mesmo que haja uma padronização (determinada por lei) e unidades com estrutura física ideal (física, material e humana), com base nos resultados da

Art. O currículo nas Escolas Municipais em Tempo Integral, respeitadas as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Política de Ensino da Rede, compreenderá

Além desta verificação, via SIAPE, o servidor assina Termo de Responsabilidade e Compromisso (anexo do formulário de requerimento) constando que não é custeado

O tema proposto neste estudo “O exercício da advocacia e o crime de lavagem de dinheiro: responsabilização dos advogados pelo recebimento de honorários advocatícios maculados

Todas as outras estações registaram valores muito abaixo dos registados no Instituto Geofísico de Coimbra e de Paços de Ferreira e a totalidade dos registos

O objetivo desse estudo é realizar uma revisão sobre as estratégias fisioterapêuticas utilizadas no tratamento da lesão de LLA - labrum acetabular, relacionada à traumas

The challenges of aging societies and the need to create strong and effective bonds of solidarity between generations lead us to develop an intergenerational