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REGIMENTO INTERNO DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM

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Academic year: 2021

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(1)
(2)

Definição

O

regimento

é

um

ato

normativo,

aprovado

pela

administração superior da organização de saúde, de

caráter flexível e que contém diretrizes básicas para o

funcionamento do serviço de enfermagem.

(3)

Composição

 O regimento do serviço de enfermagem dispõe sobre:

 • A filosofia e objetivo do serviço;

 • A posição do serviço na estrutura da organização e descrição das linhas hierárquicas;

 • As atividades a serem desenvolvidas;

 • A competência de cada membro da equipe de enfermagem;

 • Quadro de pessoal;

 • Horário de trabalho;

(4)

Organograma

 É a representação gráfica da estrutura organizacional.

 Funções:

 1 – Definir a divisão do trabalho e responsabilidades

 2 – Definir tipo de autoridade

(5)

Sistema de Comunicação

 Para estabelecer comunicação entre equipe, pacientes e instituição o Serviço de Enfermagem utiliza vários recursos, dentre eles:

 • Passagem de Plantão;

 • Prontuário Médico;

 • Livro de Ocorrências com Registro de Fatos Notáveis;

(6)

 •

Comunicação por Escrito;

• Ordens de Serviço;

• Quadro de Avisos;

• Relatórios Mensal e Anual;

• Visitas a Pacientes e às Unidades de Serviço;

(7)

Sistema de Controle

 As unidades de Enfermagem utilizam um sistema de controle de seus suprimentos da seguinte forma:

Medicamentos

• Estoque mínimo da unidade, que poderá ter sistema de reposição automática da farmácia;

• Estoque ou reserva de medicamentos controlados deverão sofrer controle diário pela Equipe de Enfermagem e periodicamente pelo serviço de

farmácia;

(8)

M

aterial de Consumo

 • O controle de material de consumo deve ser diário e sua

requisição deve ser individual e para o uso imediato (manual ou via sistema informatizado);

 • Desnecessário o estoque se a farmácia atender 24 horas;

(9)

Material permanente e equipamento

 • Verificação periódica dos materiais e equipamentos em relação às condições de uso, necessidade de conserto, manutenção e reposição;

(10)

Rouparia

Serviço terceirizado, cabendo à Equipe de Enfermagem o

bom uso e controle das roupas, enquanto estiver na

unidade, no sentido quantitativo e qualitativo;

(11)

Funcionários

 Este controle deverá pautar-se mais no sentido da motivação profissional, observando:

 •Assiduidade;

 •Interesse pelo Trabalho;  •Participação e Atualização;

 •Observação feita pelos Pacientes

 •Avaliação Periódica de Desempenho e Conduta Profissional, que poderão ser

registradas em ficha própria.

Observação: A ficha de avaliação será elaborada em conjunto com o departamento

(12)

MANUAL

DE

(13)

O que é o Manual de enfermagem?

(14)

Normas, Rotinas e Técnicas dos Serviços de Enfermagem

a) NORMAS;

b) ROTINAS;

(15)

a) NORMAS

(16)

EXEMPLOS DE NORMAS:

(17)

 CONTROLE DA VIATURA DE TRANSPORTE – AMBULÂNCIA NORMAS

 A viatura de transporte é do tipo B e fica estacionada na garagem, sob responsabilidade do condutor (ramal XXXX).

 A saída da mesma depende da necessidade do cliente, após avaliação médica e do enfermeiro. É responsabilidade do Enfermeiro mantê-la disponível e completa para uso imediato em caso de necessidade.

 O Enfermeiro deve manter a viatura completa quanto a quantidade, validade e organização dos medicamentos e materiais. Em caso de saída da viatura com cliente, deve-se levar junto a maleta de emergência.

 O Enfermeiro deve conferir a viatura mensalmente, no 1º dia útil de cada mês, independentemente de ter sido utilizada em data anterior.

 O Enfermeiro deve conferir também toda vez que a viatura for utilizada. A conferência é feita através dos check-list .

 É possível que o Enfermeiro delegue esta função ao Técnico de Enfermagem.

(18)

b) ROTINAS

 Representam as instruções técnicas para execução de uma tarefa específica de assistência em enfermagem. Descrevem

(19)

 EXEMPLOS DE ROTINAS:

 Registro dos atendimentos de enfermagem; Controle do

(20)

 Ao final do trabalho diário de vacinação:

 - Conferir no boletim diário as doses de vacinas administradas no dia;

 - Retirar as vacinas da caixa térmica, identificar nos frascos multidose a quantidade de doses que podem ser utilizadas no dia seguinte, observar o prazo de validade após aberto e guardar no

refrigerador;

 - Retire as bobinas reutilizáveis da caixa térmica, proceda à sua limpeza e acondicione-as no evaporador do equipamento de refrigeração;

 - Despreze os frascos de vacinas multidose que ultrapassaram o prazo de validade após aberto, bem como os rótulos danificados;

 - Registre o número de doses desprezadas no formulário padronizado de registro para subsidiar a avaliação do movimento e das perdas dos imunobiológicos;

 Verifique e anote a temperatura do equipamento de refrigeração no mapa de temperatura; -Organize os cartões controle de vacinação;

 - Verifique a lista de faltosos e separe os cartões controle para realizar busca ativa;

 - Certifique-se que os equipamentos de refrigeração estão em boas condições de funcionamento;

 - Desligue o ar condicionado;

(21)

c) PROCEDIMENTO

 Procedimento é a descrição detalhada e seqüencial de como uma atividade deve ser realizada. É sinônimo de técnica.

 O procedimento, ao contrário da rotina, geralmente é uniforme para toda a organização, pois está baseado em princípios científicos e, assim, não se modifica, independentemente de quem o realiza.

(22)

HOSPITAL MENINO DEUS AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DE PESO CORPORAL DE CRIANÇAS

Finalidade:

 - Analisar o ganho de peso da criança e comparar com a curva normal para a sua idade.

Princípios:

 - Assepsia, mecânica corporal, economia de tempos e movimentos.

Material necessário:

 -Balança adequada para a idade da criança;

 -02 folhas de papel toalha; lápis e papel;

(23)

Preparo do paciente e do ambiente:

- Orientar a mãe e a criança, quando possível, sobre o

procedimento que será realizado, explicando como será feito e para quê;

 - Certificar que o ambiente está em condições para a realização do procedimento, verificando a existência de correntes de ar, portas, janelas abertas, outras pessoas estranhas na sala;

(24)

Descrição do passos:

 -testar se a balança está tarada, soltando a trava e verificando o equilíbrio do fiel, movimentar a tara com movimentos circulares para frente e para trás, até deixar o fiel equilibrado;

 -travar a balança, baixando o pino de segurança, com movimento suave;

 -forrar a balança com papel toalha;

 -retirar toda a roupa da criança;

(25)

 -colocar o peso maior (quilo) no valor aproximado do peso da criança;

 -movimentar o peso marcado pelo peso maior, referente aos quilos, e pelo peso menor, referente aos gramas, olhando para o número marcado no lado interno (direito) dos pesos;

 -travar a balança, baixando o pino da trava de segurança;

 -vestir a criança com a ajuda da mãe.

 Anotação no prontuário:

(26)

A ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS

MATERIAIS

NA

(27)

A administração de Recursos Materiais

 Os recursos materiais, bem como os recursos humanos e financeiros, são essenciais para o funcionamento de qualquer tipo de organização, pública ou privada, de serviço ou de fabricação, com finalidade lucrativa ou não, e constituem fator que possibilita o alcance dos objetivos propostos por essas organizações.

(28)

A finalidade e os objetivos nas instituições de saúde.

(29)
(30)

 Considerando-se esses fatores, pode-se dizer a administração dos recursos materiais nas instituições de saúde tem como objetivo coordenar todas as atividades necessárias para garantir o suprimento de todas as áreas da organização, ao menor custo possível e de maneira que a prestação de seus serviços não sofra interrupções prejudiciais aos clientes.

 As funções do serviço de materiais nas instituições de saúde são:

 • Compra;

 • Armazenamento;  • Distribuição;

(31)

O serviço de compras

 Aquisição de material mediante as solicitações de reposição de estoque emitidas pelo almoxarifado ou por um outro serviço interessado em adquirir um equipamento ou um material que ainda não faça parte do estoque do almoxarifado.

(32)

Recebimento, o armazenamento, a distribuição e o controle dos materiais

 São efetuados pelo serviço de almoxarifado. O controle do material de consumo é feito pelo almoxarifado, a fim de manter os estoques em níveis ideais. O controle do material permanente (equipamentos, mobiliário) é efetuado pela seção de patrimônio, que pode estar ou não ligado ao serviço de almoxarifado ou ao de compras, ou ainda constituir um serviço do departamento de recursos materiais.

O serviço de patrimônio

(33)

Os serviços que mais utilizam a área de recursos materiais nas instituições hospitalares são.

 Nutrição e dietética;

 Lavanderia;

 Farmácia;

 Manutenção;

(34)

A importância da administração de

recursos materiais para a enfermagem

 Os enfermeiros preocupam-se com a adequação do ambiente físico, em relação à iluminação, ventilação, limpeza, conservação, e com a dotação de materiais e equipamentos necessária à execução dos procedimentos e tratamentos de enfermagem e médicos.

(35)

Os materiais a serem gerenciados pelo enfermeiro

 A limitação dos materiais sob o controle do enfermeiro parece uma coisa óbvia; porém não é o que ocorre na prática.

 Unidade de enfermagem se tornam verdadeiros depósitos de equipamentos e instrumentos de outras equipes de saúde, sem nenhum controle, e somente quando ocorrem problemas, como extravios, roubos e quebras, é que o enfermeiro é responsabilizado.

(36)

A classificação dos materiais

 Para efeito de compra, previsão, provisão, preparo, armazenamento, utilização e controle, os materiais podem ser classificados e agrupados em categorias de acordo com a convivência do serviço.

 Para a administração dos materiais nas unidades de enfermagem, o enfermeiro pode classifica-lo quanto à:

 finalidade,

 à duração,

ao porte,  ao custo,

(37)

Finalidade

(38)

Duração

 Quanto à duração, os materiais podem ser agrupados como permanentes ou de consumo.

(39)

Porte

 Os materiais podem ser de pequeno, médio e grande porte.

(40)

Custo

(41)

Matéria-Prima

 Esta classificação é muito complexa, pela variedade dos produtos hospitalares e, conseqüentemente, pelas matérias-primas utilizadas na sua classificação.

 Às vezes um único equipamento possui componentes de diversas matérias-primas é muito importante na administração dos materiais, pois determina as formas de utilização, limpeza, esterilização, acondicionamento, guarda e manutenção.

 Fornece ainda subsídios para a seleção e a compra em relação a duração das matérias-primas diferentes utilizadas na confecção do mesmo produto, porém de marcas diferentes.

 Este conhecimento oferece ainda subsídios quanto aos prováveis riscos na utilização dos materiais para a equipe de saúde e da clientela.

(42)

A administração dos recursos materiais nas

unidades de enfermagem

(43)

A previsão dos materiais nas unidades de enfermagem

 A prisão dos materiais é definida como um levantamento das necessidades da unidade de enfermagem.

 Não há uma fórmula matemática já estabelecida para se fazer o cálculo do material necessário.

(44)

 •Especificidade da unidade;

 •Características da clientela;

 •Freqüência no uso dos materiais;

 •Número de leitos na unidade;

 •Local de guarda;

 •Durabilidade do material;

(45)

A provisão dos materiais nas unidades de

enfermagem

 A provisão consiste na reposição dos materiais necessários para a realização das atividades da unidade mediante o encaminhamento do impresso de solicitação aos serviços que fornecem materiais.

(46)

 •O sistema de reposição pode ser realizado de quatro formas:

 Sistema de reposição por tempo;

 •Sistema de reposição por quantidade;

 •Sistema de reposição por quantidade e tempo;

(47)

A organização dos materiais nas

unidades de enfermagem

 A organização consiste na maneira como o enfermeiro irá dispor os materiais na unidade. Ele deve procurar centralizar-los em locais de fácil acesso para facilitar o uso e o controle.

(48)

Planta Física

 É importante identificar quais são os locais centralizados, de livre acesso, de modo que se possa estabelecer um fluxo que obedeça aos princípios necessários para evitar o cruzamento de material esterilizado ou limpo com material sujo e lixo.

 Deve-se também estudar os locais e as dimensões para as instalações de armários e gavetas destinados aos materiais de consumo, as salas utilizadas para a guarda de equipamentos ou para a instalação destes (pontos de luz e água, ar comprimido, oxigênio e vapor).

 É importante manter os materiais em locais livres de poeira, umidade, agentes atmosféricos, ferrugem, corrosões, roubo, deterioração, e outros riscos.

(49)

O controle dos materiais nas

unidades de enfermagem

Os materiais são classificados nas categorias A,

(50)

 Os materiais classificados na classe A são os que representam maior custo para a instituição. Não significa que sejam os de maior custo unitário.

(51)

 Há ainda o sistema de troca/reposição, onde se apresentam os materiais usados para serem trocados por um novo, como no caso dos termômetros, ou a embalagem vazia como no caso dos esparadrapos.

(52)

 Outra forma de controle de equipamento que tem sido utilizada é o de fichas técnicas. Montar-se um arquivo com ficha dos equipamentos, onde são discriminados os seguintes dados:

 •Tipo de material;  •Acessórios;

 •Modelo, marca e código;  •Quantidade na unidade;  •Número de patrimônio;  •Data e aquisição;

 •Defeitos apresentados;

(53)

O processo de compra dos materiais utilizados nas

unidades de enfermagem

Referências

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