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MERGULHO EM ÁGUAS PROFUNDAS O TEATRO É [NO] ENCONTRO COM O OUTRO NO MUNDO

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MERGULHO EM ÁGUAS PROFUNDAS

O TEATRO É [NO] ENCONTRO COM O OUTRO NO MUNDO

Autora: Luciana Cezário Milagres de Melo (EBA/UFMG, bolsista CAPES) lucianacmmelo@gmail.com

Orientadora: Profª Dra. Marina Marcondes Machado (EBA/UFMG) mmjm@uol.com.br

Resumo: Este artigo compartilha o processo da pesquisa que estou desenvolvendo no Mestrado em Artes da Cena (EBA/UFMG) sob orientação da profª Dra. Marina Marcondes Machado. Pretendo realizar uma residência artística em quatro presídios femininos. O trabalho, construído em work in process / trabalho em processo, é guiado pelo estudo dos seguintes âmbitos: o teatro contemporâneo, sobretudo a partir do campo da performance, da estética relacional da convivialidade; a antropologia, através da prática etnográfica e da escrita de diários de bordo; a fenomenologia, campo que me propõe um mergulho denso no encontro com o outro no mundo; as questões de gênero, atentando para as diversas formas de violências a que as mulheres estão expostas em nossa sociedade; o espaço da prisão e suas práticas de controle de tempos, espaços, corpos e tentativas de anulação do “eu”; a minha trajetória como artista e trabalhos como performer.

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Introdução

Este artigo vai compartilhar o processo da pesquisa que estou desenvolvendo no Mestrado em Artes da Cena (EBA/UFMG) sob orientação da profª Dra. Marina Marcondes Machado1. A entrada no programa de pós-graduação se deu em fevereiro deste ano (2015) e, desde então, o projeto de pesquisa foi revisitado, reconstruído, reelaborado. A pesquisa começa a ganhar novos contornos e cores, motivadas pela minha trajetória, desejos, meu saber e não-saber, e pelo encontro com a minha orientadora – todos esses aspectos fundamentados pela metodologia work in process/trabalho em processo (COHEN, 1991).

Pretendo realizar uma residência artística, com duração de quatro dias, em quatro presídios femininos localizados na região metropolitana de Belo Horizonte. O trabalho está sendo emoldurado pelos seguintes âmbitos:

 O teatro contemporâneo, sobretudo a partir do campo da performance (CARLSON, 2010), da estética relacional (BOURRIAUD, 2009) e da convivialidade (DUBATTI, 2012). Trabalho com a noção de performance apresentada por Marvin Carlson (2010): qualquer atividade humana realizada conscientemente pode ser considerada como performance, “a diferença entre fazer e ‘performar’, de acordo com esse modo de pensar, parece estar não na estrutura do teatro versus vida real mas numa atitude” (p. 15). Dessa forma, performers

não baseiam seu trabalho em personagens previamente criados por outros artistas, mas em seus próprios corpos, suas próprias autobiografias, suas próprias experiências, numa cultura ou num mundo que se fizeram performativos pela consciência que tiveram de si e pelo processo de se exibirem para uma audiência (CARLSON, 2010, p. 17)

A partir desta concepção converso também com o pensamento de Jorge Dubatti (2012), autor que evoca a “recuperação da problemática ontológica para a teatrologia” e a relação do teatro e o ser – um ser do estar-acontecer no mundo. Dubatti afirma que o teatro é um acontecimento constituído por três

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subacontecimentos: o convívio, que possui dimensão do encontro com outro, de corpo presente, no tempo e no espaço; a poíesis, que diz respeito à criação artística, no caso do teatro, a partir da ação corporal e de caráter efêmero e a contemplação, que requer a consciência do espectador sobre o ato teatral. Segundo ele esses três subacontecimentos são inseparáveis na teatralidade e para que o teatro exista, todos os subacontecimentos devem existir. O autor apresenta ainda o teatro como um espaço de experiência e subjetividade.

No contexto das produções artísticas contemporâneas trabalharei também com o que Nicolas Bourriaud (2009) nomeia estética relacional. De acordo com esse autor, a partir da década de 1990, alguns artistas buscam, através de suas produções artísticas, uma proximidade com o Outro, o público, que se torna fundamental para que a obra de fato aconteça. Trata-se de uma arte que cria relações com mundo, a partir do envolvimento entre artistas e público. Os sentidos da obra são construídos coletivamente. Nas palavras de Bourriaud, o termo arte relacional refere-se a um “conjunto de práticas artísticas que tomam como ponto de partida teórico e prático o grupo das relações humanas e seu contexto social, em vez de um espaço autônomo e privativo” (2009, p. 151).

 A antropologia, através da prática etnográfica, constituída pela descrição densa do campo da pesquisa, da escrita de diários de bordo e da construção do olhar antropológico para o Outro. Ancorada em autores da antropologia (MALINOVSKI, 1975. GEERTZ, 1989. CARDOSO DE OLIVEIRA, 1998), através dos atos de olhar, ouvir e escrever, vou construir um saber.

 A atitude fenomenológica, que me propõe a ida a campo esvaziada de expectativas, mergulho denso no encontro com o outro no mundo. Uma noção do ser-no-mundo – que reverbera em uma noção de arte e de pesquisa – que recusa dicotomias, tais como a separação entre objetividade e subjetividade (e, por consequência entre sujeito e objeto), assim como recusa generalizações (MERLEAU-PONTY, 1999; MARTINS, 1992). No olhar fenomenológico, o ser-no-mundo constitui-se a partir de âmbitos existenciais: corporalidade, outridade, linguisticidade, temporalidade, espacialidade, mundaneidade (MACHADO, 2010).

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 As questões de gênero, atentando para as diversas formas de violências a que as mulheres estão expostas em nossa sociedade. Como é a corporalidade das mulheres presidiárias? Como será meu encontro com essas mulheres? Estarei certa ao afirmar que elas vivem em lógicas excludentes, num contexto de negação de direitos? Como elas irão compreender meu trabalho como pesquisadora?

 O espaço da prisão e suas práticas de controle de tempos, espaços, corpos e de tentativas de anulação do “eu”. Castro e Guareschi (2008) fazem alusão a um aniquilamento da singularidade dos sujeitos submetidos à privação de liberdade, à perda da condição humana e a coisificação a que estão expostos. Goffman (2010) também fala sobre “rebaixamentos, degradações, humilhações e profanações do eu. O seu eu é sistematicamente, embora muitas vezes não intencionalmente, mortificado” (p. 24). A pesquisa de campo vai corroborar as ideias destes autores? Atentarei também para as dramaturgias do espaço prisional. Esse aspecto da investigação está atrelado à pesquisa que atualmente é desenvolvida por minha orientadora. Pensar dramaturgias do espaço diz respeito a buscar a teatralidade presente em espaços cotidianos, não previamente definidos como espaços do acontecimento teatral (MACHADO, 2014). Como é a teatralidade das relações prisionais?

 A minha trajetória como artista e meus trabalhos como performer, nomeados a partir do olhar fenomenoógico, neste projeto, como “eu-com-o-outro-no-mundo”; algo que diz respeito às relações intersubjetivas surgidas no encontro com as mulheres presidiárias, a partir dos nossos mundos de vida.

Breve Memorial

Formei-me no Teatro Universitário da UFMG em 2006 e em pedagogia com formação complementar em arte2 na Faculdade de Educação/UFMG em 2013. Durante os estudos no Teatro Universitário tive a oportunidade de estagiar no Programa Sócio-educativo da BHTRANS, no qual dei aulas de teatro para jovens em situação de risco

2 Em um determinado momento da graduação devemos optar por uma formação complementar na área

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pessoal e social e tive minha primeira experiência como professora de teatro de jovens das camadas populares. Posteriormente, numa tentativa de me aproximar mais desses jovens no local em que eles viviam e que também os estigmatizava – a favela – me tornei oficineira3 os do Programa Fica Vivo!, ministrando oficinas de teatro na comunidade Morro das Pedras, na região Oeste de Belo Horizonte, durante o período de junho de 2006 a junho de 2008.

Essas experiências fomentaram em mim o desejo de cursar pedagogia e, durante a graduação, tive a possibilidade de me envolver em projetos de pesquisa e extensão e atuar como bolsista de monitoria na área de psicanálise e educação. Passei também um semestre cursando disciplinas de Educação Social na Universidad de Granada, na Espanha. Cursar pedagogia foi importante para que eu elaborasse de forma mais consistente questões pertinentes aos sujeitos e aos contextos sociais e culturais, para ampliar minhas formas de ver e pensar o mundo, através das interlocuções possíveis entre a educação, a arte e outros campos do conhecimento.

Desde o segundo período da faculdade de pedagogia faço parte do Programa Observatório da Juventude da UFMG4, no qual tenho contato com a Sociologia da Juventude e atuo em formações de jovens. Desde o princípio me interessei prioritariamente em pesquisar e trabalhar com jovens em processos de exclusão social. Minha formação na universidade está fortemente marcada por essas experiências e por um olhar interessado ao Outro e ao mundo, a partir de estudos no campo da sociologia e da antropologia, procurando articular questões sociais, culturais, raciais, de gênero e orientação sexual.

A partir da minha trajetória teatral e acadêmica, busquei, na monografia do curso de pedagogia, articular esses saberes pelos quais eu transitava. Na pesquisa intitulada “A arte como metáfora da liberdade? Um estudo de caso com jovens autores de ato infracional”, investiguei os sentidos que jovens em cumprimento de internação

3 No âmbito do Programa Fica Vivo! o termo oficineiro refere-se ao profissional que vai atuar junto a um

grupo de jovens, realizando atividades culturais, profissionalizantes e/ou de lazer, tendo em vista os objetivos do programa.

4 O Observatório da Juventude da UFMG é um programa de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade

de Educação que atua desde 2002 a partir de quatro eixos: a condição juvenil nas sociedades

contemporâneas; as políticas públicas e as ações sociais voltadas aos jovens; as práticas culturais e as ações coletivas da juventude na cidade e a construção de metodologias de trabalho com jovens. Retirado de: www.observatoriodajuventude.ufmg.br. Acessado em 20/04/2015.

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em um centro socioeducativo da região metropolitana de Belo Horizonte atribuíam à participação em uma oficina de teatro.

Minha trajetória no teatro começou no ano 2000. Eu tinha 15 anos e comecei a frequentar cursos livres de teatro e, junto a alguns amigos, criei o Grupo de Teatro Adeusbia, que foi um importante espaço formativo. A partir dessa experiência aprendi a ser mais autônoma nas formas de pensar e criar o teatro e a ser autora das minhas proposições, transformar meus desejos e inquietações em propostas teatrais.

Atualmente meus trabalhos transitam entre o teatro e a performance. Desde abril de 2014 vivo uma ação que acontece em espaços públicos5 denominada Série Banquete – proibidas de ser – Ação n. 3. Nessa ação vou para a rua e levo dois banquinhos, uma mesa, café. Ofereço para os transeuntes o café, a palavra e os ouvidos. Converso com as pessoas sobre ser mulher na nossa sociedade. E a cada conversa vou compondo um varal, com impressões, relatos, acontecimentos. Busco, com essa ação, criar tempos-espaços de respiro e de encontro na cidade e com a cidade, o que tem se mostrado potente ao dar vazão a várias vozes (de homens e mulheres) dissonantes, que muitas vezes se contrapõem, possibilitando a construção de outros discursos, olhares, sentidos, possibilidades. Essa ação é muito importante no âmbito desta pesquisa e da realização da residência artística proposta.

Além das experiências relatadas, minha participação em uma disciplina isolada da pós-graduação em Artes da UFMG foi fundamental para a elaboração da pesquisa de mestrado que pretendo desenvolver6. As possibilidades apresentadas naquele curso ampliaram minhas perspectivas e conhecimentos sobre a pesquisa em Artes, com ênfase em metodologias que dizem respeito a questões epistemológicas – “como se dá a construção do conhecimento em artes?”. Dessa forma, vislumbrei a possibilidade de dar continuidade às investigações – pessoais, profissionais, acadêmicas e artísticas – que eu vinha realizando a partir das metodologias apresentadas: etnografia, (auto) biografia e pesquisa-ação.

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Já foi realizada em São Paulo: Largo Santa Cecília; em Belo Horizonte: Praça 7, Praça Floriano Peixoto, Rua Guaicurus, Estação BRT São Gabriel, entrada da quadra da escola de samba Cidade Jardim; em Ouro Preto: nas mediações do Bairro Antônio Dias.

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No segundo semestre de 2014 me matriculei na disciplina “Poéticas próprias, performances narrativas e atos (auto) biográficos: recortes etnográficos para pensar uma metodologia” ministrada pela

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Ao ingressar no mestrado e ser orientada houve a possibilidade de me aprofundar e trilhar os caminhos anteriormente apresentados na disciplina. A partir deste encontro – meu com minha orientadora – e da busca por se construir conhecimento em arte, a profª Marina propôs “pesquisar o que eu ainda não sei”. Este projeto é fruto deste processo e reverbera escolhas políticas e éticas nas formas de se fazer pesquisa em arte.

Escolhas metodológicas

Destaco dois importantes referenciais teórico-metodológicos: Cássio Hissa e suas “entrenotas de pesquisa” (2013) e Ileana Diéguez (2014) com os processos de “desmontagem”. No livro Entrenotas: Compreensões de pesquisa, Cássio Hissa (2013), professor do programa de pós-graduação em geografia da UFMG, questiona, de forma contundente, o paradigma hegemônico de se fazer ciência, alicerçado em pressupostos científicos convencionais, herdados de um modo de pensar a ciência e a vida do início da modernidade – positivista, tecnicista, objetivista, com uma pretensa neutralidade e muita previsibilidade. O autor alerta para o fato de que os discursos por vezes se renovam, mas certas práticas continuam enraizadas.

Hissa (2013) convida o leitor a imaginar e conceber uma epistemologia da descoberta:

se, na ciência moderna, descobrir é responder às perguntas, a reinvenção da ciência nos traria a ideia de que responder é inventar e de que inventar, por sua vez, é permanentemente reinventar. De outra parte, a inesgotável reinvenção nos conduziria à ideia de ciência constantemente a se interrogar que, com isso, nos faria pensar a imagem do sujeito a construir perguntas que fazem dele alguém menos atraído pelas suas respostas e mais mobilizado pelas questões que carrega (p. 31).

Já Ileana Diéguez utiliza o termo “desmontagem cênica” para se referir a uma prática de grupos de teatro latino-americanos interessados em uma reinvenção do teatro. Estes grupos vão além da apresentação de resultados (seus espetáculos), mas compartilham com o público seus processos de criação e, portanto, suas buscas, experimentações, dúvidas, reflexões. Nesse caso optam por um caminho muito mais

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arriscado e numa direção muito diferente da escolha de representar um texto prévio. Segundo Diéguez

estas experiências contribuem para desenvolver o horizonte de estratégias poéticas, colocando em questão os cânones tradicionais, abrem portas, oxigenam os marcos artísticos e principalmente apresentam novos percursos para aqueles que estudam e refletem sobre a cena (DIÉGUEZ, 2014, p. 7).

Este processo de “tornar visíveis os dispositivos” é pensado nesta pesquisa tanto a partir do âmbito artístico quanto do âmbito investigativo. Desta forma, “desmonto” aqui meu processo de pesquisa para partilhar com os interlocutores meus caminhos, dúvidas, dificuldades, desejos, erros, escolhas, reflexões.

Ao realizar ações artísticas no espaço prisional pretendo investigar: as dramaturgias do espaço prisional; as relações entre teatro contemporâneo, performance e antropologia; as semelhanças e diferenças da realização de performances no espaço prisional e no espaço público; as corporalidades das mulheres presidiárias; os processos desencadeados a partir da experiência vivida.

Todos os encontros serão registrados, a partir de descrições densas do campo de pesquisa, em um diário de bordo-caderno de artista. Dessa forma, farei uma etnografia da experiência vivida. Como o trabalho está sendo construído em work-in-process/trabalho em processo, cada encontro com as presidiárias constituirá um resultado parcial, para mim e para as demais mulheres envolvidas. A reflexão teórica a ser escrita será um estudo da etnografia do trabalho realizado e poderá suscitar contribuições para o campo da pesquisa em arte, ampliando formas de pensar e fazer teatro, bem como revelar a realidade prisional das mulheres.

Espero que a pesquisa propicie contribuições para as mulheres participantes, de modo que os encontros se constituam em experiências artísticas e em enriquecimento de intersubjetividades. Nesse sentido, pretendo também fomentar a construção de um outro olhar para as mulheres presidiárias.

A realização da pesquisa possibilitará a criação de anti-estruturas no presídio e ampliará meu olhar, minhas reflexões e práticas enquanto artista e pesquisadora. De acordo com Victor Turner (apud Machado, 2015) “a estrutura normativa representa o equilíbrio, a ‘antiestrutura’ representa o sistema latente das alternativas potenciais” (p. 56). Nessa perspectiva, criar antiestruturas pode ser provocar ranhuras, respiros na

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cotidianeidade normatizada e normatizadora do espaço prisional. Estabelece-se a partir do encontro com o Outro e do que há de vir deste encontro, uma troca que acontece a partir a convivialidade, do compartilhamento de atos performativos, “um dos germes de antiestrutura é o foco no trabalho com as presenças, as pessoalidades, nossa presentificação” (p. 56, MACHADO, 2015).

Os resultados serão construídos por meio da escrita cuidadosa do diário de bordo e da análise interpretativa dos mesmos, a partir a criação de redes de significados e referências teóricas buscadas e ampliadas a partir do campo da pesquisa.

Parte desse artigo é, portanto, relato de um processo que já acontece, outra parte é previsão, desejo, planejamento. Como escreveu Joel Martins em seu enfoque fenomenológico:

compreender é, pois, um estado constante de projeção em direção às diversas possibilidades que vão sendo despertadas, à medida que o homem se encontra com o mundo e o interroga (...) Pro-jetar é lançar-se para a frente em direção a possibilidades que nem sempre podem ser percebidas a priori (MARTINS, 1992, p, 79).

Vivo a ação de projetar-me em direção ao campo da pesquisa e suas possibilidades. Arrisco – arriscamos: eu e minha orientadora – numa atitude afinada com a metodologia work in process/trabalho em processo que, como afirma Machado (2015) “homenageia o processo e pretende não se acabar, ao revelar algo, sempre, na acontecência” (p. 65). O que está por vir ainda será construído, descoberto, vivido.

Referências

BOURRIAUD, N. Estética relacional.São Paulo: Martins, 2009.

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. In: O trabalho do antropólogo. São Paulo-SP, UNESP/Paralelo 15, 2 edição, 1998.

CARLSON, Marvin. Performance: uma introdução crítica. Tradução: Thaís Flores Nogueira Diniz; Maria Antonieta Pereira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.

CASTRO, Ana Luiza de Souza; GUARESCHI, Pedrinho. Da privação da dignidade social à privação da liberdade individual.Psicol. Soc., Porto Alegre, v. 20, n. 2, ago. 2008 . Disponível em www.scielo.br. Acesso em 05/06/2011.

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COHEN, Renato. Work in progressna cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 1991.

DIÉGUEZ, I. Desmontagem Cênica. In: Rascunhos. Uberlândia, v. 1 n. 1 p. 5-12 jan/jun 2014

DUBATTI, Jorge. Arte, Convívio e Tecnovívio. In: CARREIRA, André L. A. N.; BIÃO, Armindo. J. C; TORRES, Walter. L. (Orgs.). Da Cena Contemporânea. Porto Alegre: ABRACE, 2012.

GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In: __________. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.

GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 2010.

HISSA, Cássio Eduardo Viana. Entrenotas: compreensões de pesquisa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.

MACHADO, M. M. Só Rodapés: Um glossário de trinta termos definidos na espiral de minha poética própria. Revista Rascunhos / Caminhos da pesquisa em artes cênicas. Uberlândia, UFU. v. 2, n. 1 (2015): Dossiê Teatro e Escola: ações e reflexões.

MACHADO, M. Rumo a possíveis dramaturgias do espaço. In: Moringa - artes do espetáculo. João Pessoa, V. 5 N.2 jul/dez 2014.

MACHADO, Marina Marcondes. Merleau-Ponty & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

MALINOWSKI, Bronislaw. Objetivo, método e alcance desta pesquisa. In: GUIMARÃES, Alba Zaluar. Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975 (p. 39-61).

MARTINS, Joel. Uma abordagem de currículo na perspectiva fenomenológica. In: ______________. Um enfoque fenomenológico do currículo: educação como poíesis. São Paulo: Cortez, 1992.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Prefácio. In: Fenomologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

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