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Defesa Cibernética entra em nova fase O Sistema Militar de Defesa Cibernética protege e explora um setor em constante mudança

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Defesa Cibernética entra em nova fase

O Sistema Militar de Defesa Cibernética protege e explora um setor em constante mudança

Brasília (DF) – O Exército Brasileiro ativou dois núcleos de Defesa Cibernética, no dia 21 de julho, no Comando Militar do Planalto. As instalações são provisórias, mas representam um passo importante para o Setor. Agora, o Núcleo do Comando de Defesa Cibernética (NuComDCiber) e o Núcleo da Escola Nacional de Defesa Cibernética (NuENaDCiber) passam a contar com militares das três Forças Armadas trabalhando no mesmo ambiente físico. As estruturas integram o Sistema Militar de Defesa Cibernética do País, que atua em cinco áreas de competência: Doutrina, Operações, Inteligência, Ciência e Tecnologia e Capacitação de Recursos Humanos. Sua finalidade é proteger e explorar o Setor Cibernético.

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A cerimônia de inauguração dos núcleos foi presidida pelo Comandante Logístico, General de Exército Marco Antônio de Farias, e contou com a presença do Ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, General de Exército José Elito Carvalho Siqueira, do Comandante Militar do Planalto, General de Divisão Racine Bezerra Lima Filho, e de oficiais-generais das três Forças Armadas da Guarnição de Brasília.

A Defesa Cibernética foi implantada pelo Ministério da Defesa em 2009, por intermédio da Estratégia Nacional de Defesa, e foi o Exército quem recebeu a missão de coordenar e integrar os programas e as ações do Setor no âmbito da Defesa Nacional.

O Chefe do Centro de Defesa Cibernética do Exército (CDCiber), General de Divisão Paulo Sérgio Melo de Carvalho, considera as inaugurações um avanço. “A experiência acumulada pela Defesa Cibernética nos grandes eventos realizados no País nos últimos anos continuará a ser desenvolvida. Essa nova estrutura vem para incentivá-la,” comemora. Segundo o Gen Carvalho, a Defesa Cibernética integra e coordena. “Um campo em constante transformação não pode abrir mão do conhecimento e da prática.

Logo, continuaremos a integrar os esforços das universidades,

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das empresas e das Forças Armadas promovendo Defesa para o Brasil”, explicou.

O Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT), General de Exército Juarez Aparecido de Paula Cunha, esteve na cerimônia de implantação dos novos núcleos. “Estamos vivendo a ‘Era Digital’ cuja integração é uma constante, uma vez que até um indivíduo nos confins da Amazônia está informado sobre o que ocorre no País. Esse nível de informação reflete em mudanças, sejam elas nas relações interpessoais, sejam na relação entre o cidadão e o Governo ou nas instituições. Dessa maneira, o trabalho conjunto passa a ser a tônica para o avanço em muitos setores.” O Gen Juarez completou. “O quinto espectro da guerra é o Setor Cibernético, isso requer um trabalho integrado das Forças Armadas, e é isso que estamos presenciando.”

Núcleo do Comando de Defesa Cibernética

De acordo com a portaria de criação (nº 2.777/MD, de 27 de outubro de 2014), o NuComDCiber estará na Estrutura Regimental do Comando do Exército, subordinado ao CDCiber e contará, na forma da legislação, com o exercício de militares das três

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Forças. Caberá ao Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas as atividades de coordenação nos casos de operações conjuntas, especificando-se, em atos próprios, os aspectos inerentes ao controle operacional.

Núcleo da Escola Nacional de Defesa Cibernética

Segundo a portaria de criação (nº 2.777/MD, de 27 de outubro de 2014), a Escola Nacional de Defesa Cibernética estará na Estrutura Regimental do Comando do Exército, subordinada ao CDCiber e contará, na forma da legislação, com o exercício de militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. A Escola terá como missão capacitar (qualificação, pós-graduação, educação continuada e idiomas) para o exercício de atividades de interesse do Setor Cibernético. Inicialmente, seus cursos serão realizados na modalidade de Ensino a Distância (EAD).

FONTE: EB

Pentágono revela que poderá

usar armas cibernéticas

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O Departamento de Defesa dos EUA anunciou nesta quinta (23) uma nova estratégia de segurança cibernética, na primeira menção pública aos planos de Washington de usar armas virtuais em conflitos contra inimigos.

O documento diz que o Pentágono “poderá usar operações cibernéticas para atingir as redes de comando e controle, infraestrutura militar e as capacidades de armamento de seus adversários”.

No texto, o diretor de inteligência nacional nomeia a ameaça cibernética como a mais importante entre 2013 e 2015, deixando o terrorismo em segundo lugar pela primeira vez desde os atentados de 2001.

O secretário de Defesa, Ashton Carter, revelou nesta quinta, em discurso na Universidade de Stanford, na Califórnia, que hackers russos conseguiram acessar materiais não-confidenciais na rede do Pentágono neste ano. A brecha, no entanto, foi identificada e corrigida em 24 horas, afirmou.

O governo lançou a estratégia na Califórnia, que abriga o Vale do Silício, para tentar melhorar a relação com grandes

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empresas de tecnologia e buscar ajuda no desenvolvimento de ferramentas. Companhias como Google e Facebook ainda se ressentem por ter tido sua imagem prejudicada pela revelação do programa de espionagem americano, em 2013.

FONTE: Folha de São Paulo

China e Rússia são maiores ameaças cibernéticas para os EUA

Segundo diretor do serviço de inteligência norte-americano, James Clapper, Ministério da Defesa russo está criando time de especialistas para executar ataques cibernéticos.

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O serviço secreto dos Estados Unidos acredita que a Rússia ameace a segurança do país no espaço cibernético e possua os mais modernos programas e tecnologias nessa esfera, segundo declarou o diretor da Inteligência norte-americana, James Clapper, em audiência no Congresso.

“Esse tipo de ameaça provém de uma série de países, dentre os quais alguns possuem os mais modernos programas cibernéticos, como a Rússia e a China”, afirmou Clapper.

Segundo ele, existem ainda países com tecnologias menos desenvolvidas mas maior desejo de prejudicar a segurança cibernética dos EUA, como Irã e Coreia do Norte.

“O Ministério da Defesa da Federação Russa está criando seu próprio time cibernético, que irá responder pela condução de operações cibernéticas ofensivas, dentre as quais propaganda cibernética e introdução de programas hackers em sistemas inimigos”, completou Clapper.

FONTE:Gazeta Russa

MCTI e Ministério da Defesa

criam programa para estimular

avanços em defesa cibernética

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério da Defesa através de portaria conjunta publicada nesta quarta, 7, no Diário Oficial da União instituíram o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Defesa Cibernética. O objetivo do programa é “estimular ações de defesa cibernética como mecanismo de apoio civil do MCTI para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa”.

A portaria elenca de forma detalhada os objetivos do programa:

I – promover e realizar Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I), em tecnologias de defesa cibernética para a Administração Pública Federal e para a indústria nacional;

II – contribuir para a inovação na indústria nacional nas áreas de segurança de sistemas de informação e defesa cibernética;

I I I – b u s c a r a d e r ê n c i a e a l i n h a m e n t o d o s p r o j e t o s d e s e n v o l v i d o s n o â m b i t o d o P r o g r a m a d e P e s q u i s a , Desenvolvimento e Inovação em Defesa Cibernética com os desenvolvidos por outros órgãos e entidades, públicos ou privados;

IV – contribuir para o planejamento, desenvolvimento e implementação de soluções para a proteção do ciberespaço brasileiro, considerando a END e a ENCTI; V – promover serviços de informação, divulgação, assessoria, formação e apoio sobre produtos e serviços voltados à Defesa Cibernética;

VI – promover a interação entre centros e institutos de pesquisa, universidades, setor produtivo e de serviços de infraestrutura de Tecnologias da Informação (TI), órgãos de governo, e outras entidades que atuem em Defesa Cibernética;

VII – planejar, promover e apoiar a capacitação nacional de recursos humanos nas áreas de Defesa Cibernética;

VIII – contribuir para a defesa das infraestruturas críticas e

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para o esforço de Segurança Cibernética do País;

IX – contribuir com a SEPIN/MCTI na formulação de políticas de governo nas áreas de Segurança de Sistemas de Informação e Defesa Cibernética.

As infraestruturas físicas de apoio ao programa serão fornecidas pelo Centro de Defesa Cibernética – CDCiber, do Comando do Exército e vinculado ao Ministério da Defesa, e pelo Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – CTI, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Está prevista ainda a criação de um órgão colegiado consultivo de orientação técnica, denominado Conselho Técnico de Segurança de Sistemas de Informação e Defesa Cibernética (CT-SIDCiber).

FONTE: Teletime

Exército Brasileiro e o

Movimento Brasil Competitivo

assinam memorando

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O Exército Brasileiro e o Movimento Brasil Competitivo (MBC) assinaram, no dia 19 de fevereiro, um memorado de entendimento para promover e difundir os Projetos Estratégicos do Exército a diferentes públicos-alvo. A parceria prevê a implementação do Plano de Comunicação Social dos Projetos, alinhado ao Programa Modernizando a Gestão Pública, e o intercâmbio de conhecimento e recursos técnicos entre as instituições.

A solenidade de oficialização do acordo, realizada no Quartel- General do Exército, em Brasília, teve a presença do General de Exército Joaquim Silva e Luna, de Jorge Gerdau Johannpeter, de autoridades militares e de empresários.

Programada para ser executada ao longo de 48 meses, a parceria prevê, também, a elaboração de produtos de difusão dos Projetos Estratégicos e a promoção de valores, boas práticas e comportamentos éticos entre os membros.

“Esse Memorando é a continuação de uma série de atividades que nós estamos desenvolvendo para executar a transformação do Exército. Ele vai permitir uma divulgação dos nossos Projetos Estratégicos e mostrará seus benefícios para a sociedade, não apenas aos empresários de produtos de defesa”, afirmou o Chefe

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do Estado-Maior do Exército, General de Exército Joaquim Silva e Luna.

Para Jorge Gerdau Johannpeter, Membro do Conselho Superior do MBC, “é extremamente importante que a sociedade civil tenha conhecimento dessa evolução tecnológica porque, no fim, esse trabalho do Exército beneficia a sociedade como um todo”.

Projetos Estratégicos do Exército

O Processo de Transformação do Exército teve início com a percepção da necessidade de o Exército Brasileiro tornar-se capaz de proporcionar, ao Brasil, o respaldo necessário para enfrentar os novos desafios no cenário internacional, como o surgimento da Era do Conhecimento e a imprevisibilidade dos conflitos da atualidade.

Com essa visão, foram elaborados sete Projetos Estratégicos, a fim de atender às demandas do Exército do futuro: Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), Sistema Integrado de Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres (PROTEGER), Defesa Cibernética, Guarani, Defesa Antiaérea, Astros 2020 e Recuperação da Capacidade Operacional da Força Terrestre (RECOP).

Movimento Brasil Competitivo

O Movimento Brasil Competitivo foi criado em novembro de 2001 como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que busca contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira por meio do aumento da competitividade do país, com ações de estímulo e parceria com a iniciativa privada e o poder público.

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Cibersegurança: a “guerra nas estrelas” em universo virtual

As despesas dos EUA com as tropas cibernéticas irão duplicar em 2014. No total o departamento de segurança interna e o Pentágono irão gastar com a ciberdefesa e os ciberataques mais de 1,2 bilhões de dólares. Na Rússia a ideia de tropas cibernéticas ainda está começando a se impor: os fundamentos para um cibercomando russo deverão estar criados até ao fim do ano corrente. O que poderá a Rússia opor aos EUA num campo de batalha virtual?

Os militares norte-americanos explicam o aumento da despesa com a guerra informática pela crescente quantidade de ataques.

Os fundos irão sobretudo para o aumento do seu quadro de especialistas: dos atuais 830 o seu número irá subir em 2 mil por ano. As ciberforças dos EUA se dedicam a detectar e bloquear ameaças que partam de outros países e que visem as redes informáticas industriais e militares. O seu objetivo é

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igualmente proteger dos ataques de piratas informáticos as infraestruturas social e comunitária do Estado. Mas apesar de a atividade do cibercomando estar se desenvolvendo sob a fachada do lema da “defesa dos interesses norte-americanos”, é evidente que ela não se limita apenas à defesa, refere o editor principal da revista Natsionalnaya Oborona (Defesa Nacional), Igor Korotchenko:

“Hoje o ciberespaço é visto pelas potências mundiais como um teatro de operações independente. Quem vai à frente são, claro, os Estados Unidos: nós sabemos disso até pelas revelações feitas por Edward Snowden. A propósito disso, o cibercomando dos EUA é chefiado pelo general Keith Alexander, o atual diretor da Agência de Segurança Nacional (NSA). Isso demonstra que a espionagem eletrônica participa atualmente, com a sua máxima força, em operações de combate reais no espaço virtual.”

Os detalhes do funcionamento da NSA norte-americana ficaram conhecidos graças às revelações do antigo colaborador desses serviços Edward Snowden. Ficamos sabendo que os serviços secretos não apenas monitorizam a Internet, mas também, furam os protocolos de segurança, analisam a correspondência e as contas bancárias e escutam os telefones de milhões de pessoas sob o pretexto do combate à ameaça terrorista. A personalidade do seu chefe, o general Alexander, que também acumula o cargo de chefe do cibercomando dos EUA, é digna de atenção.

Recentemente a revista Foreign Policy o tinha apelidado de

“super-geek”. Afinal, ao criar o seu próprio centro de comando operacional em 2005, o general convidou um designer de Hollywood que, a pedido de Alexander, recriou o ambiente da ponte de comando do seriado “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração”. As criações favoritas do general, incluindo o programa de vigilância Prism, foram desenvolvidas com a colaboração do seu próprio “gênio do Mal” James Heath, que concebeu muitas soluções para a mineração de dados. Alguns chamavam o Dr. Heath de “gênio louco e perigoso”. Outros

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diziam que não se entendia onde o general Alexander e o seu

“Dr. Evil” gastaram o dinheiro dos contribuintes. Neste momento esse tandem já se desfez, mas as soluções encontradas funcionam com sucesso.

Na Rússia a decisão de criar um cibercomando foi tomada pelo ministro da Defesa Serguei Shoigu em 2013. As suas bases deverão ser criadas até finais de 2014. Na imensidão da Rússia há bastantes cientistas programadores capazes de constituir uma concorrência de respeito aos norte-americanos.

Frequentemente o software desenvolvido na Rússia é superior aos seus análogos ocidentais, sublinha o chefe do Departamento de Guerras Informáticas do Laboratório de Desenvolvimentos Promissores Igor Nezhdanov.

“Nós verificamos isso quando fazíamos a análise do software com que o cibercomando norte-americano trabalha. Eles fizeram- no para o seu próprio uso, para controlar eficazmente o seu setor da Internet e para entrar nos dos outros. Afinal o algoritmo não é complicado, nós já quase o replicamos. Mais meio ano e podemos entregá-lo ao governo, sem problemas.”

Claro que os detalhes do projeto russo não são tornados públicos. Os senadores russos estão entretanto desenvolvendo para o país uma Estratégia de Segurança Informática. Está previsto, nomeadamente, o recrutamento de especialistas com experiência na detecção de falhas de segurança em sistemas informáticos sem ligações ao mundo do crime, os chamados hackers brancos. Eles irão trabalhar em colaboração com os serviços de segurança, como é evidente. Está previsto que as equipes de informática realizem verificações regulares dos sistemas de segurança dos sites das estruturas governamentais.

Depois de terminada, a “Estratégia” irá ser analisada pelo Conselho de Segurança da Rússia.

Fonte: Voz da Rússia

Referências

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