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A CONTABILIDADE E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS E HUMANAS- UnUCSEH

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

A CONTABILIDADE E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Anápolis 2011

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Acadêmica: Mirele Ambrósio de Lima Disciplina: NIAI

Prof: Rodrigo Elias

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Introdução

A Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio. Objetiva evidenciar suas variações, interpretar, analisar, auditar e servir como

instrumento básico para a tomada de decisões de todos os setores direta ou indiretamente envolvidos com a empresa.

Perante este fato foi necessário a formação do conhecimento, ou seja, estudos

dirigidos para que fosse melhor trabalhada esta ciência. A formação de todo

um conhecimento científico.

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O CONHECIMENTO CIENTÍFICO

O conhecimento científico é tratado como o conjunto das atividades racionais, dirigido ao sistemático conhecimento com o objetivo capaz de verificar as informações.

O conhecimento científico é real pois lida com ocorrências ou fatos, ou seja com toda forma de existência que se manifesta de qualquer forma. Suas proposições ou hipóteses tem veracidade ou falsidade conhecidas através da experimentação e não apenas pela razão.

O valor do conhecimento se liga ao lógico quando busca traduzir a verdade sobre os acontecimentos. O progresso científico ocorreu a partir de uma disposição do ser humano perante a realidade, procurando explicar o porquê das coisas.

A CONTABILIDADE E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO

A contabilidade possui importância estratégica por tratar de informações referentes ao patrimônio, as informações que serão necessárias às tomadas de decisões de uma entidade.

A cada dia os usuários da contabilidade tendem a serem mais exigentes acerca das informações fornecidas. O conhecimento científico é tratado como o conjunto das atividades racionais e atividades, dirigido ao sistemático conhecimento com o objetivo capaz de verificar as informações.

A contabilidade surgiu como uma das primeiras manifestações do uso da inteligência. É perceptível a presença da contabilidade mesmo na Bíblia Sagrada em passagens como Gêneses e Lucas, no último temos Jesus relatando sobre o administrador que fraudou o valor dos impostos contrariando Deus, alterando os valores a serem recebidos dos devedores.

A contabilidade nasceu no Período Paleolítico Superior a mais de 15.000 anos como uma forma intuitiva de memorizar, gerar e buscar explicações sobre acontecimentos com riqueza.

Diante da contabilidade a doutrina que mais vigorou foi a patrimonialista.

Inicialmente a contabilidade era preocupada apenas com o registro de bens,

débitos e créditos, com a evolução foi buscando organizar sistematicamente o

conhecimento. Os grandes mestres da contabilidade foram divulgando por

diversas partes formando segmentos definidos de critérios de raciocínios, por

exemplo na era medieval, na Itália Frei Lucca Pacioli expondo o método de

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Partilhas Dobradas adaptada por “mediante o qual se reconhece o devedor a qual se reconhece o credor ”, prática utilizada até os dias de hoje. Por longo período sua história se confundiu com a dos registros patrimoniais de organizações mercantis e econômicas e até os dias de hoje é possível se notar alguma confusão entre a Contabilidade e a escrituração de fatos patrimoniais.

Uma dificuldade que se encontra no estudo da matéria, principalmente no Brasil, é a dos trabalhos científicos sobre contabilidade não é raro sofrerem de um excesso de experimentalismo, o que tem prejudicado o desenvolvimento da matéria em várias áreas.

No Período Moderno, com a sociedade industrial, foram impulsionados os estudos de todas as ciências ligadas ao mundo empresarial.

As influências de conceitos jurídicos, econômicos, matemáticos e administrativos que invadiam as indagações contábeis centralizou-se no exercício da riqueza e este como objeto das indagações. De acordo com a doutrina oficial brasileira (organizada pelo Conselho Federal de Contabilidade), a contabilidade é uma ciência social, da mesma forma que a Economia e a Administração (esta por vezes considerada um ramo da Sociologia). Mas é comum encontrar autores que refutam essa condição científica, colocando-a como técnica ou até mesmo como uma forma de arte.

No Brasil, os profissionais que nela atuam são chamados de contabilistas os técnicos de contabilidade que têm formação de nível secundário, e de contadores os de nível superior. Até a primeira metade da década de 70 o profissional do ofício técnico também era conhecido como guarda-livros, mas esta expressão caiu completamente em desuso. Em setembro de 2005, o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) apurou no Brasil a existência de 383.644 contabilistas e 64.960 organizações contábeis ativos.

Correntes do Pensamento Científico

Entende-se a Contabilidade como ciência pois:

• tem um objeto próprio de estudos;

• estuda o objeto sob um aspecto peculiar ou próprio;

• estabelece leis (relações entre fatos de validade geral e perene);

• enseja a previsão de fatos;

• tem metodologia específica;

• tem tradição como conhecimento;

• enseja aplicação do seu conhecimento.

Existem diversas correntes do pensamento científico da Contabilidade, sendo as consideradas próprias de figurarem como de dimensão predominantemente econômica são as seguintes:

• Controlismo

• Aziendalismo,

• Patrimonialismo,

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• Universalismo

• Neopatrimonialismo (desennvolvida no Brasil por Antônio Lopes de Sá), etc.

As correntes abaixo serviram para se reconhecer uma dimensão jurídica da contabilidade, a saber:

• Contismo

• Personalismo

A ressaltar ainda as teorias desenvolvidas pelos anglo-americanos, que se enquadram na dimensão administrativa da contabilidade, sendo a mais marcante a proposta da Contabilidade Gerencial, a Análise Financeira e a Consolidação dos Balanços.

Ramos da Contabilidade

• Contabilidade Administrativa,

• Contabilidade Agrícola,

• Contabilidade Ambiental,

• Contabilidade Analítica,

• Contabilidade Aplicada,

• Contabilidade Bancária,

• Contabilidade Comercial,

• Contabilidade de Custos,

• Contabilidade de Recursos Humanos,

• Contabilidade de Seguros,

• Contabilidade de Transportes,

• Contabilidade Doméstica,

• Contabilidade dos Serviços,

• Contabilidade Estratégica

• Contabilidade Financeira,

• Contabilidade Fiscal,

• Contabilidade Geral,

• Contabilidade Gerencial,

• Contabilidade Gráfica,

• Contabilidade Hospitalar,

• Contabilidade Hoteleira,

• Contabilidade Imobiliária,

• Contabilidade Industrial

• Contabilidade Mercantil,

• Contabilidade Nacional,

• Contabilidade Orçamentária,

• Contabilidade Pública,

• Contabilidade Rural,

• Contabilidade Superior,

• Contabilidade Teórica,

• Contabilidade Tributária

• Contabilidade de Custos.

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As escolas de pensadores:

A Escola Contista:

A preocupação central era com o processo de escrituração e com as técnicas de registro, o objetivo era registrar uma dívida a receber ou a pagar coincidindo com a origem do crédito nas relações comerciais

A Escola Personalista:

A personificação das contas já existia desde o método das Partilhas Dobradas.

Para os teóricos do Personalismo as contas deveriam ser abertas tanto para as pessoas físicas quanto para as jurídicas.

A Escola Matemática:

A Matemática defendia que a contabilidade não era uma ciência social e sim exata, matemática, como a economia. Ela via os valores numéricos das contas.

A Escola Administrativa:

Defendia que o principal objetivo da contabilidade era a administração das entidades.

A Escola Controlista:

Segundo essa escola o objetivo da contabilidade era o controle das empresas podendo ser anterior ao contrato, juntamente com a vigilância sobre os empregados ou depois do Balanço Patrimonial, poderia ser diante da rotina da empresa ou extraordinária.

A Escola Neocontista:

Restituiu a contabilidade ao seu verdadeiro objeto a riqueza patrimonial. As contas não deveriam ser abertas as pessoas ou entidades, nem representavam direitos e obrigações, mas sim deveriam refletir os valores dos componentes patrimoniais sujeitos a modificações.

A Escola Norte-Americana:

Entre suas principais contribuições temos a busca de qualificações da informação contábil, padronização dos procedimentos contábeis, o estabelecimento dos Princípios da Contabilidade, o fornecimento das informações obrigatórias e as sobre as mudanças nos recursos da entidade.

A Escola Universalista:

Também chamada de Contabilidade Pura, tem a contabilidade como um

sistema universal, baseado na comunicação e controle.

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A Escola Patrimonialista:

Seus fundamentos são: O objeto da contabilidade é o patrimônio aziendal, fenômenos patrimoniais são fenômenos contábeis, a contabilidade é uma ciência social. Esta dividida em :

1. Estática Patrimonial, 2. Dinâmica Patrimonial e 3. Revelação Patrimonial A Escola Neopatrimonialista:

No patrimônio tudo se transforma, se relaciona, tudo se organiza em sistemas que se interagem em busca da eficácia.

Perante esses objetos, indagações em uma entidade o contador deverá contribuir para a formação de informações que relatem os fatos éticos, responsáveis e competentes no plano técnico, teórico e metodológico para desenvolver ou aplicar os recursos contábeis, que permitam a permanente prestação de contas accountability à sociedade dos resultados obtidos na gestão pública e privada dos negócios. Contribuir para o desenvolvimento das atividades, incluindo planejamento, organização, orientação, preparação e analise das demonstrações contábeis, essenciais à elaboração orçamentária de uma empresa ou instituições, desenvolvendo a atuação consequente acerca das responsabilidades sociais da contabilidade e a harmonização com padrões internacionais.

Áreas de Atuação da Contabilidade, a presença do contabilista:

Contabilidade Fiscal: auxilia na elaboração de informações para os órgãos fiscalizadores, do qual depende todo o planejamento tributário da entidade.

Contabilidade Pública: é o principal instrumento de controle e fiscalização que o governo possui sobre todos os seus órgãos. Estes estão obrigados à preparação de orçamentos que são aprovados oficialmente, devendo a Contabilidade pública registrar as transações em função deles, atuando como instrumento de acompanhamento dos mesmos. A Lei nº 4.320/64, constituindo- se na carta magna da legislação financeira do País, estatui normas gerais para a elaboração e controle dos orçamentos e balanços públicos.

Contabilidade Gerencial: auxilia a administração na otimização dos recursos disponíveis na entidade, através de um controle adequado do patrimônio.

Contabilidade Financeira: elabora e consolida as demonstrações contábeis para disponibilizar informações aos usuários externos.

Contabilidade e Auditoria: compreende o exame de documentos, livros e

registros, inspeções e obtenção de informações, internas e externas,

relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exatidão

destes registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes.

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Perícia Contábil: elabora laudos em processos judiciais ou extrajudiciais sobre organizações com problemas financeiros causados por erros administrativos.

Análise Econômica e Financeira de Projetos: elabora análises, através dos relatórios contábeis, que devem demonstrar a exata situação patrimonial de uma entidade.

Contabilidade Ambiental: informa o impacto do funcionamento da entidade no meio ambiente, avaliando os possíveis riscos que suas atividades podem causar na qualidade de vida local.

Contabilidade Atuarial: especializada na Contabilidade de empresas de previdência privada e em fundos de pensão.

Contabilidade Social: informa sobre a influência do funcionamento da entidade na sociedade, sua contribuição na agregação de valores e riquezas, além dos custos sociais.

Contabilidade Agribusiness: atua em empresas com atividade agrícola de

beneficiamento in-loco dos produtos naturais

.

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CONCLUSÃO

Conclui-se então que a contabilidade tem evoluído, juntamente com o

crescimento sócio-econômico, tornando-se um instrumento importante de

informação e análise empresarial, fazendo com que o contador seja o elemento

principal na gestão das informações qualificadas para a tomada de decisões.

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Referências

www.eac.fea.usp.br/cadernos/completos/.../algumas_reflexoes.pdf

http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/o-que-e-contabilidade-323/artigo/

pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade

A contabilidade e o conhecimento científico.

http://www.unucseh.moodle.ueg.br/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=1149

Referências

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