DL 1 2 JÜL 1 9 9 6 * 1 3 1
J o ã o L.tas J e s u s F e r n a n d e s
O H O M E M , O E SP A Ç O E O TEM PO N O
M A C IÇ O CALC ÁRIO ESTREM EN H O
- o o l h a r d c u m g e ó g r a f o -
Fac uldade de Letras C oi m b r a
1 9 9 6
D is s e rta ç ã o de M e s tra d o e m G e o g r a f ia
H u m an a ap resen tad a à F a c u ld a d e de L e tra s
da U niversidade de C oim bra
I N T R O D I (; AO
T al lo m o o tu u lo d esta il^srrta», .1,1 d eix a um e ver. n o h je ftiv o p rim o rd ia l d este trab alh o e a o c u p a ção h u m a n a do M aciço C alcar in E strem enho. O.s i ac tore s. as n u an c es, as e tap as, os -co n d icio n alism o s e o futuro do pov o am en to do M aciço ristre m e n lio , nas su as d im e n s õ e s g eo g rá fica s, c o n s titu irã o as m ais im p o rtan tes p r e o c u p a ç õ e s d e s ta d issertação de m estrad o em G eografia H umana.
A á re a d e e s tu d o , ja
0 afirm á m o s , é o M aciço C a lc á rio E s tr e m e n h o . A scaracterísticas físicas peculiares d este espaço geográfico, a actualidade d a p ro b lem ática da o r g a n iz a ç ã o te r r ito r ia l e fu n cio n al do esp aço ru ral p o rtu g u ê s e, s o b r e tu d o , a n ão ex istên cia d e um trab alh o de fundo a respeito do h om em do M aciço E strem en h o . estã o na base d a nossa escolha. U m a certa tradição d a E scola G eográfica C o im b ra 110 estu d o desta área. pesou tam b ém na n o ssa decisão.
C o m o sa lie n ta re m o s em d evido m om ento, n ão nos irem os p reo cu p a r em d e m asia com a d e lim ita ç ã o p recisa do M aciço C alcário E strem enho. In te ressa-n o s. so b re tu d o , a v isã o d e c o n ju n to , a ssim c o m o
0 in terface g e o h u m a n o en tre este te rritó rio e a suap eriferia. E s ta será u m a d as gran d es linhas de in v e stig aç ão do p re se n te tra b alh o . E ssa atitu d e c ie n tífic a re s u lta rá na não ex c lu siv id a d e d e um a escala de a n á lise. R e fle x o d a n ossa co n c ep ção d e in v estig ação científica em G eografia, privilegiarem os a in teg raçã o de d if e r e n te s e s c a la s de a n á lis e . E m b o ra a e s c a la re g io n a l se ja p r e p o n d e r a n te , as fo calizaçõ es a lim a e scala nacional e m esm o ao nível local, estarão p resen tes ao lo n g o da n o ssa reflex ão .
E ste te m a ap a ix o n o u -n o s d esde m uito cedo. Ape.sar disso, os passo s in ic ia is p ara a execu ção d e s ta in v estig ação constituíram um a etapa de extrem a dificuldade. A e lab o raçã o da estru tu ra d e s ta tese resu lto u num a tarefa com plicada. C om efeito, o c a ra c te r d ifu so do tem a. a su a a b ran g ê n cia , os lim ites im precisos co m diversos cam pos de c o n h e cim e n to , a d ificu ld ad e de inclusão d este trabalho nu m dos ram os esp ecífico s da G e o g ra fia H u m an a , const itu iram o b s tá c u lo s , n ão in tran sp o n ív eis, m as. pelo m enos. de tra v essia d e m a s ia d o p enosa. M e s m o assim , estas dificuldades iniciais n ão foram suficientes p ara a d im in u iç ão do n o sso en tu sia s m o e em p en h o .
C o m e ç a re m o s c o m a an álise, a nível nacio n al, de alg u m as das m ais im p o rta n te s
p ro b le m atic as q u e se co lo c a m ao sistem a de p o v o am en to p o rtu g u ê s. P o r u m a q u e s tã o
m e ram en te m e to d o ló g ic a , ap en as o territó rio de P o rtu g al C o n tin en tal será o b je c to d a
n o ssa refle x ã o . E ste ta c to n ão deriv a d e um e sq u e c im e n to d e lib e ra d o d o s te rritó rio s
inltmhn at>
in su lares. P elo co n trario . co m o a finalidade prim o rd ial d este punto é a p ro c u ra d e um c o n tex to no q u al po ssam o s integrar, m ais tarde. a nossa area de estu d o . e n te n d e m o s que a análise ex c lu siv a de Portugal C ontinental seria a m elhor opção.
E sta ab o rd ag em , suportada pela m anipulação e interpretação de alg u n s in d icad o res d e m o g r á f ic o s ic c e m e s . será fu n d a m e n ta l p ara a c o m p re e n ç ã o . tie f o r m a m ais c o n s u b s ta n c ia d a , de io d a a d in â m ic a de p o v o am en to s u b p c e m e ao M aciço C a lc á rio E strem en h u .
N a tu r a lm e n te , p a ra u m a a p ro x im a ç ã o p ro g re s s iv a à n o ssa área d e e s tu d o , ap ro fu n d a re m o s m ais o esp aço n iral. A razão parece-nos óbvia- é neste c o n te x to que v am o s en q u a d ra r o M aciço E strem enho. Será n a evolução do espaço rural p o rtu g u ê s que vam o s in teg rar m uitas das d inâm icas da n o ssa área de estudo.
T a m b é m n ão p o dem os d eix ar de fazer referência, e a isso d ed icarem o s o p o n to 13 d o c a p ítu lo f. às "cid ad es m é d ias" em P o rtu g al C o n tin en ta l, seu d e s e n v o lv im e n to e im p acto s te rrito ria is resp ectiv o s. E m en d em o s, e daí a análise d este p ro b le m a, q u e este será um d o s m ais im p o rtan tes fa c tores a co n d icio n ar o futuro da es tru tu ra ç ã o d o n osso te rritó rio n a c io n a l e. co n seq u en tem e n te, d o esp aço rural p o rtu g u ê s, em g e ra l, e do M aciço C alcário E strem enho, em particular.
N o p o n to 2 do ca p ítu lo 1. com o que a ap ro x im arm o -n o s su cessiv am en te d o nos.so c a so e s p e c íf ic o , fa re m o s u m a re fle x ã o s o b re a G e o g ra fia H u m a n a , a o c u p a ç ã o p o p u la cio n al e o rg an ização do espaço em áreas de solo/subsolo calcário.
O d e s ta q u e d e s ta q u estão não sig n ifica que o calcário co n stitu a o n o sso p o n to de p artida p ara o estu d o esp ecífico a realizar no M aciço C alcário E strem enho. S ig n ific a sim.
q u e d a re m o s ao ca lc á rio o seu d ev id o valor. M esm o d efen d en d o o n ão d e te rm in is m o , p ro cu rare m o s d em o n trar que os espaços calcários em gerai, e carsicos em p a rticu lar, são an im ad o s d e esp e c ific id a d e s que não podem ser n eg lig en ciad as em q u a lq u e r e s tu d o de G eo g rafia H u m a n a . A p ro v eitarem o s este ponto p ara esclarecer q u al a n o ssa o p in iã o a resp eito d e s ta m atéria. O d esen v o lv im en to d ad o a este tem a será útil. u m a v e z q u e nos p e rm itirá fo c a liz a r a lg u n s asp ecto s que c o n trib u irão p ara um m elh o r e n te n d im e n to d a G eo g rafia H u m an a do M aciço C alcário Estrem enho.
E m su m a . e s te c a p ítu lo l s erv irá co m o p asso in tro d u tó rio ao d e s e n v o lv im e n to do n o s so e s tu d o . P ro cu rarem o s elab o rar, ao longo do m esm o, algum as re fle x õ e s qtte nos p erm ita m u m a m e lh o r c o m p re e n s ã o do n o sso ca so de estu d o , ou p elo m e n o s u m a c o m p reen são m ais fundam entada.
D ep o is d e s ta eta p a in tro d u tó ria, entrarem os esp ecificam en te no M a c iç o C a lc á rio E stre m en h o , co m o c a p itu lo 11 desta dissertação.
I n ic ia re m o s e s te c a p itu lo co m u m a reflex ão a resp eito do M a c iç o C a lc á r io
E s tre m e n h o e n q u a n to o b je c to d e in v e stig aç ão g eo g ráfica. E n te n d e m o s e s ta an a lis e
[lU trtíltÇ llil
j> em nem e p o rq u e n o s s e m r a . sobreiudo. pura tu ikiam entar a im p o rtan t ia d a n o s sa á rea d e e s tu d o en q u a n to oi Me cio de in v e stig arão g eo g ráfica e. sim u ltan e am en te. ju s tific a r a ac tu a liü a d e e p ertin ên cia do n o sso esu id o . A sua lo c a liz a rã o , lim ites e c a r a c te r iz a d o g e ra l. d a n d o especial relev o as características físicas (que devem esiar sem p re p resen tes, co m o v erem o s, no desen v o lv im en to d esta tem ática), são pom os essenciais d esta etap a do trabalho.
O c a p ítu lo III ab rirá com um p rim eiro p o n to que in titu larem o s
”0 L y jm ^ n c o T e m p o na O c u p a r ã o H u m a n a (h> M uci\<i C a lc iu m E s tr e m e n h o ”. C o m e fe ito , n essao ca sião , te n tarem o s ab o rd ar algum as das m ais significativas etapas d a o cu p a ç ã o h u m a n a d o M aciço C alcário Estrem enho.
A a n á lise e s p e c ífic a d o s p ro cesso s d e estru tu ração do p o v o a m e n to no M aciço C a lc á rio E stre m e n h o ap en as se eíectiv ará ap ó s u m a breve reflex ão a c e rc a d e alg u m as q u e s tõ e s re s p e ita n te s ã G eo g rafia H istó ric a deste te rritó rio . A ssim , no p o n to 1.1 d o ca p ítu lo III, p ro c u ra re m o s fazer um a ab o rd ag em da posição do M aciço em re la ç ã o ao s p rin cip ais focos g eo e co n ó m ico s e de p ovoam ento, que se d esenharam n e sta á re a logo no início da n acio n alid ad e. Em endem os que o factor tem po é fundam ental n a o rg an izaçã o do es p a ç o g e o g rá fic o . N este sen tid o , c o m p reen d ere m o s m ais p ro fu n d a m e n te o c o n te x to actual do M aciço C alcário Estrem enho se procurarm os as suas raízes g eo h istó ricas.
O N u m e ra m e n to de 1527/32, um dos m ais fieis docu m en to s p a ra a reco n s titu iç ã o d o p o v o a m e n to , em p e río d o s an te rio re s ao C e n so d e 1864, será u m im p o r ta n te in stru m en to no ca p itu lo III. A inda q u e com m uitas reservas, que ex p licitarem o s em lu g a r p ró p rio , o ca rto g ram a resultante deste d o cum ento terá muita utilidade.
O u tro d o c u m e n to q u e não poderem os m en o sp rezar serão as M em ó rias P a ro q u ia is,
d e 1758, p u b lic a d a s no D icionário G eo g ráfico do P adre Luís C ardoso. A in d a q u e , com
m ais in su fic iên cias q u e o anterior, com m ais reserv as que. o p rece d en te , n ão p o d e re m o s
d e ix a r de e n s a ia r a u tiliz ação d e algum as in fo rm açõ es d elas retiradas, p rin c ip a lm e n te as
d e c a rá c te r d em o g ráfico . N este capítulo, en ten d em o s fundam ental, por m a is .sugestiva, a
c o n s tru ç ã o d e u m a im ag em d ia cró n ica e sin c ró n ic a da o cu p a ção h u m a n a d o M a c iç o
C a lc á rio E s tre m e n h o . P ara tal. em co n ju n to co m as rep resen taçõ e s c a rto g r á f ic a s , de
q u alid ad e p o ssív el, resu ltan tes do N u m eram en to d o séc.X V í e d as M em ó rias P a ro q u ia is
d o séc.X V III. rep resen tarem o s ca rto g raficam en te os lugares a parrir d o C e n s o d e 1 9 H e
d o s R e c e n s e a m e n to s de 1960 e 1991. A esc o lh a d estas irès d atas p re n d e -s e co m o
o b je c tiv e d e fazerm o s u m a m ais com pleta co b ertu ra cronológica d este fen ô m en o . A p esar
d e a p e n a s f a z e r re fe re n c ia ã p o p u la ção p o r lu g a re s (à q u al e s c a p a a p o p u la ç ã o
c o n s id e r a d a " is o la d a " ) , esta re p re s e n ta ç ã o c o n s titu ir á u m a p eç a f u n d a m e n ta l na
co m p reen são das etap as de ocupação hum ana do M aciço Calcário E strem en h o .
4
N este c a p u u lo . n ão d eix arem o s tam bém de ta zer uma analise d os R ec en seam e n to s m u C en so s) d o s m áx im o s dem ográfico^. em cada freguesia. a w in co m o d.is resp ectiv as d e n s id a d e s d e m o g rá fic a s. E ste in d icad o r, que tam b ém p riv ile g ia re m o s n o p rim e iro c a p ítu lo d e s ta d is s e rta ç ã o , assu m ira aqui. ntars isma vez. um lugar d e d e s ta q u e c o m o in stru m en to cie reco n stitu ição d o p o v o am ento. E n ten d em o s que co n stitu i um ele m e n to fu n d am en tal p a ra unia prim eira leitura das d ife ren tes d inâm icas de o cu p a ção d a area em análise.
A in d a 110 ca p ítu lo III, após a fo calizaçào (n ece ssariam e n te m ais d e s c ritiv a ) da.s etap as de o c u p a ç ã o /a b a n d o n o no Macsço C alcário, en ten d em o s fu n d am en tal p ro c u ra r os suportes g e o e co n ó m ic o s tradicionais do povoam ento d esta área. e a sua e v o lu ção recente.
Sem esta a n á lise m u itas d a s qu estõ es levantadas n o ponto 1 deste ca p itu lo IH, fic ariam por resp o n d er. A p en as com o ponto 2 do cap itu lo I II poderem os en ten d er, d e u m a fo rin a m ais fm id am e n tad a, as d iv ersas etapas pelos quais passou a ocu p ação d este te rritó rio . O facto de su rg irem consecutivam ente não resultou do acaso.
N o p o n to 2 do ca p ítu lo III. não nos preocupám os em dem asia com a p ro cu ra d e um lim ite c ro n o ló g ic o q u e d efin a o term o " tra d icio n a l". A p ro cu ra d e s s a b a rre ira s e ria im p o ssív e l, da m e sm a fo rm a que seria utópica a d efin ição de uni lim ite te m p o ra l en tre o
"an tig o " e o "m o d e rn o ". D e quaüquer das form as, após um a análise d a g e o e c o n o m ia de su p o rte d a s tip o lo g ia s tra d icio n ais do p o v o am en to d esta área. p ro c u ra re m o s re fle c tir so b re as su as a lte ra ç õ e s recen tes. P o r isso, irem o s fa z e r referê n cia , n o p o n to 2.3 , a alg u n s a s p e c to s já fo c a d o s no p o n to 2.2. E ste facto não co n stitu irá u m a re p e tiç ã o de ideias. S erá ap en as o resultado da nossa intenção de fazer-m os um a analise dos p rin cip ais 1'actores de p o v o a m e n to n o p assad o , e u m a reflex ão a resp eito das s u a s te n d ê n c ia s recentes. E n q u a d rarem o s esta reflexão n um e stu d o em pírico, no qual serão fu n d am en tais os in q u é r ito s 1 la n ç a d o s ao s en c arreg ad o s de e d u c a ç ã o d o s alu n o s d e in s titu iç õ e s escolares d o
V' C iclo do E nsino B ásico, d esta área. Trata-se de um a pequena am o stra (atép o rq u e se fe z u m a s ele cção das escolas a utilizar). A rep resen tativ id ad e d a m e sm a sai p reju d icad a p o r a p en as en g lo b ar indivíduos encarregados de educação, ainda p o r c im a de crian ças d e u m a d eterm in ad a faixa etária. A inda assim , pareceu-nos este o m ais c o rre c to e e x e q ü ív el m é to d o d e, o b ed e cen d o ao critério d e um a m aio r co b ertu ra p o ssív el d a área, o b te r d a d o s cjue s u p o rta s s e m o s n o sso s a rg u m en to s. É e v id en te q u e este in q u é rito po d eria ter sid o m ais ex au stiv o , facto do qual este trab alh o tiraria m uitos b e n e fício s. N ão o b stan te, u m in q u érito m a is longo, de respostas m ais extensas e d ifíceis, p o d eria re s u lta r
* A uti Ila ç ã o desta inctoJoiugia resulta (.unhem da necessidade de se ultrapassarem .ts lacunas; das OSUIISUCUS ollCiüiS.
fnin*iui u<>
no
e f e i t oc o n tra rio a d itieil ad e são de quem s f dispo> a co lab o rar, re s p o n d e n d o ao solicitad o . D esta form a, opuim os por
umquestionário sim ples, em bora m ais acessív el.
E-m raremos nas considerações linais desta dissertação durante o cap itu lo IV. N este, p ro cu rare m o s a b o rd ar algum as das mais im portantes questões que, na n o s sa [v rs p e c tiv a . c o n d ic io n a rã o o fu tu ro d o pov o am en to d esta area, acen tu an d o a n o ssa tô n ica no q u e a q u a lid a d e d e vida das p o p u laçõ es diz respeito. N esta p ersp ectiv a, a a g i u sera a n o ssa p rim e ira p re o c u p a rã o . A pós isso. qu estõ es co m o o turism o, a q u a lid a d e a m b ie n ta l, o P arq u e N atural d as Serras de A ire e C andeeiros e a desagregação ad m in istrativ a, surgem , a par co m a p o siçã o g eo g ráfica do M aciço Cai can o Estrem enho nos co n tex to s reg io n al e n acional, co m o elem en to s de focalização im prescindível.
A re s p e ito d a m e to d o lo g ia a ad o ptar e das fontes a u tilizar, fiz e m o s já alg u m as referên cias. A utilização e m anipulação de dados estatísticos, p rincipalm ente pro v en ien tes d o s C e n s o s e d o s R e c e n s e a m e n to s ; a u tiliz a ç ã o de a lg u m a s fo n te s h is tó r ic a s e c a rto g ráfic as; a c o n su lta de fontes b ibliográficas e da im prensa reg io n al te n ac io n al); o s in q u é rito s d ire c to s à p o p u la ção e en trev istas v árias, co n stitu irã o os m a is im p o rta n te s in stru m en to s da nossa m etodologia de trabalho.
Por fim . c o n v é m realçar q ue será d ad o um papel im portante à G e o g ra fia H istó rica.
N eg am o s q u alq u er d eterm in ism o histórico, com udo, co n sideram os o te m p o u m a variável
im p o rtan te n a co m p reen são dos processos de povoam ento. A leitura de u m a p aisa g em é a
trad u ção d o p resen te, m a s transporta-nos tam bém ao passado. E sta co n c ep ção d o esp aço
g eo g ráfico vai reflectir-se na estrutura desta dissertação.
Bi b l i o g r a f i a* 1
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Revista O Curso. Parque Natural das Serras de Ajre e Candeeiros Revista Exam e
Revisia O Archeologo Português
205
J
n d i c i: G
e k a lPag.
I n tr o d u ç ã o ... 1
Capítulo I
1. O Sistema, üe Povoamento cm Portugal Continental- evolução recente e ordenam ento territorial...6I. I . Di.strihuiçào da população em Portugal Continental- padrão geral e evolução entre os dois últimos Recenseamemos da população...7
1.2. D esintegração do espaço rural português- crise de identidade (as n ovas funcionalidades)... 18
1.3. O reforço das cidades médias como estratégia de ordenamento do território...27
2. O Hom em, o Tem po e a Geografia nos Espaços Calcários... ... ... 31
2.1. A investigação geográfica e o M eio... 31
2.2. A Ocupação humana dos espaços calcários- quecondicionalismos'1... 33
2.3. População e recursos num Meio calcário ... ... 40
2.4. O hom em e a água em espaços calcários...44
2.5. Espaços calcários- o humano e o sagrado... 47
Capítulo II
1. A Á rea de Estudo- M aciço Calcário Estrem enho... 521 .1 .0 M aciço Calcário Estremenho como objecto de investigação geográfica...52
1.2. L ocalizaçáo e lim ites..., ... 56
1.3. Caracterização física- que individualidade?... 61
C a p ítu lo
III
1. 0 Espaço e o Tempo na Ocupação Humana do Mactço Calcário Estremenho... 641.1. Enquadramento desta área perante os principais focos de povoamento... 64
1.1.1. 0 Maciço Calcário Estremenho c sua periferia na reconquista cristã...64
1.1.2. 0 Maciço Calcário Estremenho como via de penetração, ao longo da H istó ria... 65
1.1.3. A im portaria a geoesiratégica do Maciço Calcario Estremenho c sua area p enléncu- conseqüências nas iniciais formas dc povnamenio... f*7 1.2. A ocupação liumana do Maciço Calcário Esiremenho (do .vêeulo XVI ã actuuhdado-
breve rd an c e ...7N
2. G eo eco n o m ia e Funcionalidade Territorial do Maciço C.ilcario Estrem enho- quadro geográfico h istoncoe evolução rccente(sua relação com o povoamento da a re a l... ... i 0 1 2.1. Uni espaço d e re lu g io ... ... ...1 0 1 2.2. Geo econom ia tradicional no Maciço Culcáno Esiremenho- a criatividade do homcin
perante as adversidade;;...105
2.2.1. A actividadc agropastoril... ...105
2.2 .2. As o n g ens da tecelagem ...[14
2.2.3. O com ércio ambulante dos M indericos... 116
2.2.4. A I'onte dc energia dc mais laci! exploração- o vccito... I IS 2.2.5. A exploração da "pedra"... 119
2.2.6. Outras explorações dc inertes ...122
2.2.7. Uma raridade no Maciço Calcário Estremeniio- a água...124
2.2.7.1. O Maciço Calcário Estremenho como território de dispersão h íd rica ... 125
2.2.7.2. A água e a estruturação do povoamento no Maciço Calcário Estrem enho...127
2.2.7.3. O empenho do homem na busca da água...130
2.3. A m utação de uma geoeconomui tradicional- uina leitura do M aciço C alcãno E stre m en h o a c tu a l...132
2.3.1. O M aciço Calcário Estremenho actual- análise dos inquéritos à p o pu lação ...139
2.3.1.1. Estrutura sócio-profissional da população inquirida...141
2.3.1.2. Mobilidade espacial da população inquirida-diversas tipologias...144
2 .3 .2 . R ecursos hum anos...151
2.3.3. O Maciço Calcário Estremenho actual- que leitura''...154
C a p í tu l o IV 1. E stratég ias de Desenvolvim ento no Maciço Calcãno Estremenho- cenários futunis- (povoamento e qualidade de vida]... 1
1.1. A água e o território...160
l . l . l . Os recursos hídricos do M aciço Calcário Esiremenho- uma questão de qualidade... 163
1.2. A fragm em ação administrativa como barreira ao desenvolvimento? O Parque Natural das Seiras dc Aire e Candeeiros... 166
1.3. Um novo ('=') Modelo dc desenvolvimento na Maciço Calcário Esirem enho... ... 172
1.3.1. A actividade tu rístic a ... ...1 7 3 1.3.2. A recuperação do "tradicional"...1 7 7 1.3.3. R eso lu ção dos. problemas ambientai*... ... [XI 1.4. A im p o rtân cia da posição geográfica do M aciço Calcário listrcm enlm . nas estratégias de desenvolvimento... 1X3
C o n c lu s ã o ... 186
B ib lio g r a fia ...189
A n e x o s ... ...1W ín d ice de Figuras...201
í n d ic e d e F o t o g r a f i a s ...203