Gestão de Estoques:
MRP, Ponto de Ressuprimento, Lote Econômico de Compra, Just in Time,
Sistema de Rastreamento de
Materiais (RFID e Código de Barras)
Estoque
“Estoque é toda porção armazenada de
mercadoria, ou seja, aquilo que é reservado para ser utilizado em tempo oportuno.”
(CESPE, 2005)
Conflitos interdepartamentais,
quanto a estoques
(DIAS, 2010)Aprendendo com as bancas
Problemas de falta de material causados por atrasos no fornecimento ou consumo irregular podem ser minimizados com a adoção do
estoque mínimo.
(CESPE, 2014)
Aprendendo com as bancas
O estoque de segurança permite que a organização reduza a probabilidade de
desabastecimento de seus estoques causado por problemas relacionados a entregas pelo fornecedor.
(CESPE, 2014)
Gráfico Dente de Serra (1)
(Fonte imagem: UNIP VIRTUAL)
Gráfico Dente de Serra (2)
(Fonte imagem: UNIP VIRTUAL)
Gráfico Dente de Serra (3)
(Fonte imagem: UNIP VIRTUAL)
Cálculo do Estoque de Segurança
Estoque Mínimo = C x K
Cálculo do Estoque de Segurança
Exemplo:
Certa empresa tem o consumo médio de 40 unidades do material X por mês.
A empresa acredita que deve manter um estoque mínimo de 10% da sua produção.
Estoque Mínimo = C x K
Estoque Mínimo = 40 x 0,10
Estoque Mínimo = 4 unidades.
Cálculo do Estoque de Segurança
TR = Tempo de Reposição
Cálculo do Estoque de Segurança
(Fonte imagem: UNIP VIRTUAL)
Cálculo do Estoque de Segurança
Método da raiz quadrada=
raiz de (C x TR)
Cálculo do Estoque de Segurança
Exemplo:
Consumo de 100 unidades.
TR de 16 dias.
Raiz de (C x TR): V 100 x 16 Raiz de (C x TR): V 1600
Raiz de (C x TR): 40
Estoque mínimo = 40 unidades.
Cálculo do Estoque de Segurança
EM = (C Máximo – C Médio) x TR
(MÉTODO DA PORCENTAGEM DE CONSUMO)
Ponto de Pedido
PP = (C x TR) + EM
Ponto de Pedido
Exemplo:
Consumo: 100 unidades por mês.
Tempo de reposição de 2 meses.
Estoque Mínimo de 1 mês (100 unidades).
PP = (C x TR) + EM PP = (100 x 2) + 100 PP = 300 unidades
Aprendendo com as bancas
Limite de Chamada, Ponto de Ressuprimento ou Ponto de Pedido:
É a quantidade de item de estoque que ao ser atingida requer a análise para ressuprimento do item.
(EXATUS, 2016, Ceron-RO)
Aprendendo com as bancas
O planejamento de produção é uma tarefa que requer a consideração de uma série de fatores que influem na decisão sobre o quê, quanto e quando produzir. O uso de sistemas
informatizados auxilia bastante esse processo de tomada de decisão, sendo possível calcular as
necessidades dos materiais requeridos para produzir o pedido, através da verificação da
demanda prevista e da disponibilidade de cada
item no estoque.
Aprendendo com as bancas
Trata-se de um sistema de informações
baseado em computador, introduzido nos EUA nos anos 1970, que apresentou um novo
mecanismo para calcular eficientemente que materiais ou componentes são necessários, quando são necessários e qual a quantidade mais econômica. Esta ferramenta de
planejamento é conhecida como MRP.
(VUNESP, 2009)
Aprendendo com as bancas
O sistema de planejamento de necessidades de materiais que trabalha com um conjunto de informações básicas, tais como o plano mestre de produção, a estrutura do produto com base em uma lista de materiais e a
situação geral dos estoques dos itens, é o
conhecido como: MRP.
Aprendendo com as bancas
O Lote Econômico de Compras representa a
quantidade de materiais comprada pela empresa que reduz o custo de manutenção de estoque. Uma
empresa do setor de alimentos adquire anualmente 2.000 toneladas de açúcar, que é consumido em seu sistema de produção. O custo anual de manutenção de estoque é de R$ 300,00/tonelada, e o custo estimado para a efetivação de cada pedido é de R$
50,00/pedido.
Pela abordagem do Lote Econômico de Compras (LEC), a expressão a ser utilizada para se calcular o tamanho do lote de fornecimento desse item é
√((2x2000x50)/300)
RAIZ QUADRADA DE ((2xCPxD)/CA)
Aprendendo com as bancas
A empresa ALFA está tentando reduzir custos na aquisição de determinados insumos de produção. Ela decidiu utilizar o modelo de Lote Econômico de Compra – LEC – para
estimar o volume a ser comprado da peça B17. Sabe-se que a sua demanda anual é de 200 peças, o custo para manter uma unidade dessa peça em estoque durante um ano é de R$ 1,00, e o custo médio para emitir um pedido de compra é de R$ 4,00.
Qual o LEC de peças B17?
Aprendendo com as bancas
O Lote Econômico de Compra (LEC) representa:
A quantidade do pedido que gera o menor custo total.
(IESES, 2016)
Aprendendo com as bancas
Um gerente de suprimentos de uma empresa recebe a tarefa de balancear os custos dos
estoques de certa mercadoria. Para isso, consegue a coleta de dados referentes à
quantidade demandada em um período, ao custo
do pedido e ao custo de posse no estoque. Com
os dados, ele consegue calcular a quantidade
ideal de cada compra, minimizando os custos
totais que atingem os estoques.
Aprendendo com as bancas
O Just in Time é um conjunto de técnicas japonesas que revolucionou o conceito de produção e
influenciou todo o pensamento ocidental.
Características que estão totalmente relacionadas ao sistema de produção JIT:
Lotes unitários de produção.
• Produção puxada.
• Produção somente quando necessário.
• Aumento de produtividade.
• Uso de kanbans no processo de produção.
• Baixo custo de estoque em processo.
CESGRANRIO, 2011, PETROBRÁS
O Just in Time é um conjunto de técnicas de
administração da produção a qual inclui aspectos de administração de materiais, gestão da qualidade,
arranjo físico, projeto do produto, organização do trabalho e gestão dos recursos humanos.
São expressões geralmente usadas para traduzir aspectos da filosofia Just in Time, EXCETO
a) produção com estoques reduzidos b) eliminação de desperdícios
c) manufatura de produção contínua
Aprendendo com as bancas
No tocante à segurança no ambiente de
materiais, é correto afirmar que o código de barras:
• Agiliza o atendimento e otimiza o controle de informações.
• Proporciona a simplificação da digitação dos dados.
• Evita erros na identificação dos produtos.
• Facilita a realização de compras.
(IF-PB, 2015, adaptada)
Aprendendo com as bancas
Se refere a Código de Barras e Identificação por Radiofrequência (RFDI):
• A etiqueta RFID possibilita a rastreabilidade de cada item.
• O Código de barras necessita da interação humana para ser lido.
• A etiqueta RFID pode ser lida em qualquer posição (horizontal ou vertical).
• A etiqueta RFID pode ser lida mesmo suja, com poeira
Aprendendo com as bancas
O inventário físico de bens patrimoniais é um dos procedimentos necessários para que se faça um
controle da existência e do estado dos referidos bens.
O inventário físico pode ser realizado de diversas
formas. Suponha que determinado ambiente possua materiais de custo elevado e que, por essa razão,
necessitem de um controle rígido, inclusive quanto ao seu rastreamento. Dentre os recursos mostrados a
seguir, o mais indicado para a realização do inventário físico desses itens seria:
código de identificação por radiofrequência (RFID).
FGV, 2016, IBGE
O inventário físico de bens patrimoniais é um dos
procedimentos necessários para que se faça um controle da existência e do estado dos referidos bens. O inventário
físico pode ser realizado de diversas formas. Suponha que determinado ambiente possua materiais de custo elevado e que, por essa razão, necessitem de um controle rígido,
inclusive quanto ao seu rastreamento. Dentre os recursos mostrados a seguir, o mais indicado para a realização do inventário físico desses itens seria:
a) código de barras alfanumérico;
b) código numérico com dígito de segurança;
Bibliografia e referências bibliográficas
• CHIAVENATO, I. Administração de Materiais: uma abordagem introdutória. 3ª tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
• DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais - Princípios, Conceitos e Gestão. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
• FENILI, Renato Ribeiro. Revisor Ciro Campos Christo Fernandes.
Gestão de Materiais. Brasília: ENAP, 2015.
• FERNANDES, José Carlos de F., Administração de Material - um Enfoque Sistêmico. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
• UNIP VIRTUAL. Recursos Patrimoniais. Módulo 3 – Custo e nível dos Estoques. Acesso em: 2016. Disponível em:
http://unipvirtual.com.br/material/MATERIAL_ANTIGO/recursos_pa trimoniais/html/mod_3.html
• VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático.
São Paulo: Atlas, 2006.