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Segunda Revolução Industrial e o Neocolonialismo

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Academic year: 2022

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Rodolfo Neves

Segunda Revolução Industrial e o Neocolonialismo

http://historiaonline.com.br 1 A 2ª Revolução Industrial:

Período: 1830-1940 Características:

- Cientificismo: idealização da ciência.

- Tecnicismo: valorização excessiva da tecnologia.

- Aço: máquinas mais produtivas e duráveis.

- Transportes: ferrovia / navios a vapor.

- Fontes de energia: petróleo / eletricidade.

- Medicina: patologia / farmacologia = menor mortalidade.

- Agricultura: fertilizantes / pesticidas.

O capitalismo monopolista financeiro:

- Sociedades anônimas / mercado de ações.

- Concentração de capital: grandes investidores.

- Redução da competitividade do mercado.

- Truste / cartel / holding.

- Investimentos: setor financeiro.

- Grandes bancos: controle acionário do setor produtivo.

- Produtividade: taylorismo / fordismo = padronização.

- Consumo: sociedade de massas.

- Expansão global: Europa continental/EUA/Japão.

A Belle Époque:

- Ideais: positivismo / euforia / eurocentrismo.

- Características:

• Feiras mundiais: cientificismo / tecnicismo / nacionalismo.

• Otimismo: vitória da humanidade sobre a natureza.

As crises capitalistas do século XIX:

Características:

Mão de obra x tecnologia:

• Aumento da produtividade.

- Causa: tecnologia.

• Menor emprego de mão de obra - Causa: tecnologia.

• Baixo crescimento salarial:

- Crescimento populacional / mais-valia relativa.

• Consequência: redução da capacidade de consumo.

Dumping: diminuição da concorrência do mercado.

Protecionismo: menor acesso aos mercados tradicionais.

Crescimento demográfico: aumento da emigração.

Esgotamento dos mercados internos:

- Solução:

- Busca por novos mercados consumidores e fornecedores.

- Expansão internacional do capital europeu.

- Imperialismo / neocolonialismo.

Imperialismo:

Imperialismo: relação entre potências E áreas dominadas.

1. Dominação econômica direta e política indireta.

2. Dominação militar e política direta.

3. Investimentos: transportes / capital / empréstimos.

4. Especialização produtiva: aplicação da Divisão Internacional do Trabalho (DIT).

Neocolonialismo:

Neocolonialismo: expansão de mercados para o aumentar a reprodução do capital em sua fase monopolista.

Formas de dominação:

- Colônias de enquadramento: minoria europeia dirigente.

• Exemplo: índia / África do Sul.

- Colônias de enraizamento: alocação de excedente

populacional europeu / extermínio das populações nativas.

• Exemplo: Austrália.

- Protetorado: aliança com as elites locais.

• Exemplos: Marrocos, Indochina e Egito.

Modernização conservadora: investimento em transportes/comunicações sem ganhos sociais.

Imperialismo no continente africano:

Conferência de Berlim: 1884-1885

• Partilha da África.

• Projeto inglês de dominação: domínio vertical.

- Norte (Gibraltar/Suez) e Sul (Cabo da Boa Esperança).

• Resistência ao domínio inglês:

- Guerra Zulu: 1879

- Estado Mahdista (Sudão): 1881-1898.

- Guerra dos Bôeres: 1899-1901.

- Exemplo de conflito neocolonial.

- Holandeses (bôeres) e ingleses lutando em solo colonial.

Imperialismo na Ásia:

Índia: Guerra dos Cipaios (1857-1858)

• Vitória inglesa.

• 1876: anexação oficial da Índia ao Império Britânico.

China: Guerra do Ópio (1839-42 e 1857)

• Vitória inglesa.

• Tratado de Nanquim: abertura de portos / concessão de Hong-Kong.

• Tratado de Pequim: abertura de embaixadas europeias na China.

Resistência chinesa: Guerra dos Boxers (1899-1901).

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• Movimento xenófobo.

• Foi derrotado por um exército europeu internacional.

1911: fim do Império Chinês.

• Formação da República do Kuomitang.

O Japão:

1648-1854: fechamento ao Ocidente.

• Xogunato X Micado = poder local x poder central.

1854: expedição de Matthew C. Perry (EUA).

• Abertura do Japão ao Ocidente.

• Fortalecimento do Micado = crise do Xogunato.

Era Meiji (Era das Luzes): 1868.

• Modernização econômica / centralização política.

• Industrialização da economia.

1894-1895: Guerra Nipo-Chinesa.

• Domínio japonês sobre as ilhas de Formosa, dos Pescadores e sobre a Península de Liaotung.

1904-1905: Guerra Russo-Japonesa.

• Domínio japonês sobre a região chinesa da Manchúria.

Os EUA:

Área de atuação: América Latina / Caribe

• 1898: Guerra Hispano-Americana: Cuba / Porto Rico.

Corolário Roosevelt:

• Colômbia (1903).

• Panamá (Canal do Panamá).

• República Dominicana (1905-1907).

• Nicarágua (ocupação militar: 1911-33).

• Enclave bananeiro:

- United Fruit Company (EUA).

- Domínio sobre a produção de bananas.

- Área de atuação: Honduras, El Salvador e Costa Rica.

- República das Bananas: termo criado em 1904 pelo humorista Olivier Henry para se referir a dominação dos EUA na região.

As ideologias neocoloniais:

Fardo do homem branco: Rudyard Kipling (1899)

Tomai o fardo do homem branco Enviai vossos melhores filhos Ide, condenai seus filhos ao exílio Para servirem aos vossos cativos;

Para esperar, com chicotes pesados O povo agitado e selvagem Vossos cativos, tristes povos, Metade demônio, metade criança.

Darwinismo social Eurocentrismo Missão civilizatória Altruísmo europeu Diplomacia do canhão

Ideologias: ocultam as contradições evidentes e

simulam uma unidade harmônica

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Exercícios:

1. (Ufrgs 2020) Leia o seguinte texto.

Durante anos [...], os quenianos foram educados em inglês, desde a creche até a universidade. Não é complicado imaginar o quão difícil que deve ter sido para todas aquelas crianças. Sua educação em inglês provocava uma fratura entre a língua que usavam em suas casas e a língua que usavam nas escolas, com a qual conceitualizavam o mundo. Na atualidade, há toda uma geração de jovens quenianos que vivem entre dois mundos. Têm um domínio perfeito do inglês, mas a cultura majoritária do Quênia pós- colonial, na qual vivem e trabalham, não é de fala inglesa.

Ngūgī wa Thiong’o. Desplazar el centro. La lucha por las libertades culturales. Barcelona: Rayo Verde, 2017. p. 164.

Assinale a alternativa que, segundo o texto, indica uma das principais consequências do colonialismo europeu no continente africano.

a) A imposição do conhecimento de várias línguas para a inserção de africanos no mundo globalizado.

b) A precarização da educação formal que impossibilita a correta formação para o mercado de trabalho.

c) A negação, por parte dos africanos, de conceitualizar o mundo, a partir das línguas nativas, no contexto pós-colonial.

d) A experiência de intercâmbio promovida pelas antigas colônias, permitindo que os africanos tenham dupla cidadania.

e) A distância entre as formas culturais das sociedades africanas e o caráter eurocêntrico da formação escolar colonial.

2. (Fgv 2020) [...] no final do século XIX [...] discursos “científicos”

estabelecem, a partir de características físicas e culturais, uma classificação dos povos e uma desigualdade das raças. [...] Mas são sobretudo as revistas de geografia e de etnografia que influenciam os colonos, ao refletir sobre os melhores métodos para “civilizar nossos negros”. Considera-se, de fato, que os povos que não pertencem à “raça” branca são atrasados, infantilizados.

(Marc Ferro. A colonização explicada a todos, 2017.)

Considerando o texto e conhecimentos sobre a história europeia do final do século XIX, pode-se concluir que

a) as argumentações ideológicas procuravam legitimar socialmente projetos expansionistas.

b) as afirmações da antropologia científica refutavam os artigos dos periódicos de grande circulação.

c) as anexações de territórios estavam desvinculadas de interesses econômicos dos Estados conquistadores.

d) as trocas culturais entre as nações eram vistas como a comprovação da diversidade social da humanidade.

e) as potências pretendiam fortalecer militarmente os povos dominados por meio da medicina tropical.

3. (Unesp 2020) Era esta uma das artérias principais da cidade e regurgitara de gente durante o dia todo. Mas, ao aproximar-se o anoitecer, a multidão engrossou e, quando as lâmpadas se acenderam, duas densas e contínuas ondas de passantes desfilavam [...].

Muitos dos passantes tinham um aspecto prazerosamente comercial e pareciam pensar apenas em abrir caminho através da turba. Traziam as sobrancelhas vincadas e seus olhos moviam-se rapidamente; quando davam algum encontrão em outro passante, não mostravam sinais de impaciência;

recompunham-se e continuavam, apressados, seu caminho.

(Contos de Edgar Allan Poe, 1986.)

O conto, originalmente publicado em 1840, apresenta um perfil das metrópoles do século XIX, destacando

a) a solidariedade entre os habitantes, o desenvolvimento da cidadania e a força da indústria.

b) o declínio das atividades comerciais, os ruídos incessantes das ruas e a solidão dos habitantes.

c) a conformação de uma nova sensibilidade, o arcaísmo tecnológico e a imobilidade dos habitantes.

d) o ordenamento do espaço urbano, o controle policial da circulação e o crescimento do desemprego.

e) o crescimento populacional, a dinâmica da circulação urbana e a impessoalidade nas relações.

4. (Ufrgs 2019) Observe a imagem abaixo.

Considere as seguintes afirmações sobre a Revolução Industrial.

I. Durante sua primeira fase, a indústria têxtil, cujo epicentro estava na Inglaterra, foi predominante em termos de emprego e de investimento de capital.

II. Nos países de industrialização acelerada, como a Inglaterra e os Estados Unidos da primeira metade do século XIX, a intensa exploração do trabalho infantil e feminino contribuiu para o aumento de produtividade das indústrias locais.

III. Na primeira metade do século XIX, o aumento da produção industrial de têxteis ocasionou a expansão da produção de algodão e da utilização do trabalho escravo em larga escala no Sul norte-americano.

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Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) I, II e III.

5. (Unesp 2019)

O mapa representa a divisão da África no final do século XIX. Essa divisão a) persistiu até a vitória dos movimentos de descolonização da África,

ocorridos nas duas primeiras décadas do século XX.

b) foi rejeitada pelos países participantes da Conferência de Berlim, em 1885, por considerarem que privilegiava os interesses britânicos.

c) incluiu áreas conquistadas por europeus tanto durante a expansão marítima dos séculos XV-XVI quanto no expansionismo dos séculos XVIII- XIX.

d) foi determinada após negociação entre povos africanos e países europeus, durante o Congresso Pan-Africano de Londres, em 1890.

e) restabeleceu a divisão original dos povos africanos, que havia sido desrespeitada durante a colonização europeia dos séculos XV-XVIII.

6. (Fac. Albert Einstein - Medicin 2019) Analise os mapas.

A partir de seus conhecimentos e da comparação entre os dois mapas, pode-se afirmar que

a) a partilha do continente africano ocorreu no início do século XIX, assegurando o equilíbrio entre as áreas territoriais controladas pelas potências europeias.

b) o processo de libertação da África do domínio colonial europeu desenvolveu-se no decorrer do século XIX, a partir de acordos diplomáticos com as potências europeias.

c) a ocupação do centro africano ocorreu no decorrer do século XIX e reafirmou a hegemonia das mesmas potências europeias que já colonizavam o litoral do continente.

d) a ocupação principal da África ocorreu no decorrer do século XIX, culminando com a partilha do continente pelas potências europeias.

e) o avanço da ocupação europeia para o centro do continente africano foi pacífico e de natureza semelhante à dominação do litoral no princípio do século XIX.

7. (Unicamp 2019) Os viajantes, missionários, administradores coloniais e etnógrafos europeus, no passado, tenderam a fundir múltiplas identidades em um único conceito de tribo. O uso da palavra tribo para descrever as sociedades africanas surgiu de um desejo de enaltecer o Estado-nação, ao mesmo tempo em que sugeria a inferioridade inerente de outros. Em resumo, conotava políticas primitivas que eram menos desenvolvidas do que as políticas dos Estados-nação.

(Adaptado de John Parker e Richard Rathbone, “A ideia de África”, em História da África. Lisboa: Quimera, 2016, p. 56-58.)

Baseado no texto acima e em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.

a) A formação e a difusão do conceito de tribo no pensamento europeu acompanharam os avanços do colonialismo na África no século XIX, legitimando o domínio de seus povos por agentes oriundos de nações que se consideravam civilizadas e superiores.

b) O conceito de tribo ganhou força no pensamento ocidental, porque na África não havia formações políticas que cobriam grandes extensões territoriais como na Europa. Ou seja, os europeus não encontraram estruturas políticas acima das unidades tribais.

c) As sociedades africanas eram organizadas a partir de pequenas tribos lideradas por chefes guerreiros, o que gerava fragmentação política e guerras, inviabilizando nesse continente a formação de unidades políticas complexas nos moldes europeus.

d) Em razão das tradições milenares e do respeito aos ancestrais, as tribos eram unidades sociais e políticas estáticas assentadas em uma

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identidade homogênea. Os europeus comumente desrespeitavam todas essas características na colonização.

8. (Fmp 2019) A tabela abaixo contabiliza a expansão dos transportes de mercadorias e pessoas na segunda metade do século XIX.

Km de estradas de

ferro Toneladas de navios a vapor

1831

332 32.000

1856

68.148 575.928

1861

106.886 803.003

1866

145.114 1.423.232

1871

235.375 1.939.089

1876

309.641 3.293.072

HOBSBAWM, E. J. A Era do Capital, 1848-1875. São Paulo: Paz e Terra, 1996, p. 427.

As informações explicitadas são compatíveis com um componente importante do processo histórico conhecido como imperialismo, especificamente a(o)

a) modelo fordista de industrialização na 2ª Revolução Industrial b) exploração de novos mercados na 2ª Revolução Industrial c) descoberta da máquina a vapor na 1ª Revolução Industrial d) utilização da robótica na 3ª Revolução Industrial e) método de vulcanização na 1ª Revolução Industrial

9. (Upe-ssa 2 2018) O darwinismo social pode ser definido como a aplicação das leis da teoria da seleção natural de Darwin na vida e na sociedade humanas. Seu grande mentor foi o filósofo inglês Herbert Spencer, criador da expressão “sobrevivência dos mais aptos”, que, mais tarde, também seria utilizada por Darwin.

Fonte: BOLSANELLO, Maria Augusta. Darwinismos social, eugenia e racismo científico: sua repercussão na sociedade e na educação brasileiras.

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/er/n12/n12a14.pdf /Adaptado.

Essa teoria foi utilizada no século XIX pelas nações europeias para justificar a

a) independência da Oceania.

b) colonização dos Estados Unidos.

c) dominação imperialista na Ásia e África.

d) supremacia racial das nações latino-americanas.

e) inferioridade dos Estados Unidos frente ao Japão.

10. (Famema 2018) No século XIX, o movimento mais amplo é a Revolução Industrial, cuja força-motora é a Grã-Bretanha, que passa a ocupar, sem o menor esforço, o lugar da Espanha e de Portugal na América do Sul, tanto para escoar seus produtos industriais como para controlar os circuitos comerciais. Os novos Estados endividam-se para comprar as maravilhas da indústria inglesa e os ingleses contentam-se em fazer negócios. Em Cuba, as companhias norte-americanas apropriam-se das terras açucareiras. Pouco depois, as planícies da América Central são atacadas: está nascendo o império bananeiro, controlado por Boston.

(Marc Ferro. Histórias das colonizações, 1996. Adaptado.)

O excerto alude

a) à crise da política colonialista de Portugal e Espanha, marcada pelo liberalismo, diante do triunfo de práticas mercantilistas.

b) ao pioneirismo industrial da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos, financiado pelos lucros do monopólio sobre suas colônias sul- americanas.

c) ao imperialismo britânico e estadunidense na América Latina, baseado nas relações mercantis e na intervenção militar.

d) à política de boa vizinhança estadunidense, responsável por sua hegemonia econômica na América Latina em prejuízo dos países ibéricos.

e) ao processo de emancipação das Américas Espanhola e Portuguesa, com a intervenção militar britânica e estadunidense no continente.

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Gabarito:

Resposta da questão 1:

[E]

O imperialismo praticado no continente africano, em especial do século XIX, baseou-se no eurocentrismo, o que acabou por provocar uma grave aculturação africana, uma vez que os povos colonizados se viram obrigados a abrir mão da própria cultura para seguir as formas culturais europeias.

Resposta da questão 2:

[A]

O texto faz referência ao Imperialismo, movimento que usou o Darwinismo Social como justificativa para a dominação de África e Ásia pelas Potências Europeias no século XIX.

Resposta da questão 3:

[E]

O texto traz as consequências da 2ª Revolução Industrial para as sociedades urbanas, em especial na Europa. Os aumentos populacional e da dinâmica social e a crescente impessoalidade das relações são marcas desse processo.

Resposta da questão 4:

[E]

Todas as afirmativas estão corretas.

Resposta da questão 5:

[C]

Somente a alternativa [C] está correta. O mapa expressa a exploração do homem branco europeu sobre o continente Africano desde o contexto da Expansão Marítimo Comercial nos séculos XV e XVI até o

Imperialismo/Neocolonialismo do final do século XIX através da Conferência de Berlim de 1885.

Resposta da questão 6:

[D]

O Continente Africano passou por grandes mudanças ao longo do século XIX, conforme apontam os dois mapas. A partir da segunda metade do século XIX, no contexto da Segunda Revolução Industrial, as potências capitalistas industrializadas europeias necessitavam de matéria prima, mercado consumidor, investir capitais e escoar o excedente populacional.

Daí, ocorreu a corrida Imperialista rumo à África e Ásia. Em 1885, pela Conferencia de Berlim, se deu a chamada “Partilha da África”, isto é, a divisão do África pelas potências industrializadas desconsiderando os aspectos culturais. Gabarito [D].

Resposta da questão 7:

[A]

O Imperialismo do século XIX usou como justificativa de dominação o chamado Darwinismo Social, que considerava a raça negra inferior a branca.

Nesse sentido, a divisão africana em tribos foi adotada para denotar a inferioridade de organização dos negros.

Resposta da questão 8:

[B]

A tabela faz nítida referência a Segunda Fase da Revolução Industrial caracterizada pelo aço, petróleo e eletricidade, a partir da segunda metade do século XIX. África e Ásia foram vítimas da corrida imperialista das potências industrializadas europeias, que buscavam matéria prima, mercado consumidor, investir capitais, escoar o excedente populacional, etc. Para explorar esses continentes, foi necessário investir em transportes conforme aponta a tabela. Gabarito [B].

Resposta da questão 9:

[C]

Somente a alternativa [C] está correta. A partir da segunda metade do século XIX ocorreu a corrida imperialista através das potências capitalistas

industrializadas que foram explorar territórios na África e Ásia em busca de matéria prima, mercado consumidor, investir capitais e escoar o excedente populacional. A justificativa para esse Neocolonialismo foi denominado

“Darwinismo Social”, uma apropriação das ideias de Darwin para elaborar teorias racistas, preconceituosas e pseudocientíficas.

Resposta da questão 10:

[C]

O texto do historiador francês Marc ferro faz referência à relação entre os EUA e Grã-Bretanha com a América Latina no século XIX. Trata-se do contexto Imperialista através da exploração econômica da Inglaterra sobre a América Latina, investindo capital e exportando manufaturados bem como a Política do Big Stick, ou grande porrete, praticada pelos EUA na América Latina através de intervenção militar. Gabarito [C].

Referências

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