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Teorema de Gibbard-Satterthwaite

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Academic year: 2022

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(1)

Teorema de Gibbard-Satterthwaite

Teorema de Gibbard-Satterthwaite: Sef é uma função de escolha social à prova de estratégia sobreA, com |A| ≥3, entãof é uma ditadura.

Dinheiropode ser usado para driblar o teorema acima. Nem sempre dinheiro pode ser usado como compensação: por razões éticas ou considerações institucionais

(decisões políticas, doações de orgãos, etc) Na aula passada, consideramos uma situação onde a preferência dos participantes é restrita de modo que o teorema não se aplique.

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Teorema de Gibbard-Satterthwaite

Teorema de Gibbard-Satterthwaite: Sef é uma função de escolha social à prova de estratégia sobreA, com |A| ≥3, entãof é uma ditadura.

Dinheiropode ser usado para driblar o teorema acima.

Nem sempre dinheiro pode ser usado como compensação:

por razões éticas ou considerações institucionais (decisões políticas, doações de orgãos, etc)

Na aula passada, consideramos uma situação onde a preferência dos participantes é restrita de modo que o teorema não se aplique.

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Teorema de Gibbard-Satterthwaite

Teorema de Gibbard-Satterthwaite: Sef é uma função de escolha social à prova de estratégia sobreA, com |A| ≥3, entãof é uma ditadura.

Dinheiropode ser usado para driblar o teorema acima.

Nem sempre dinheiro pode ser usado como compensação:

por razões éticas ou considerações institucionais (decisões políticas, doações de orgãos, etc) Na aula passada, consideramos uma situação onde a preferência dos participantes é restrita de modo que o teorema não se aplique.

(4)

Preferências de pico único

Como escolher a temperatura do AC

num ambiente de trabalho com muitas pessoas?

ConsidereA= [0,1](conjunto de possíveis escolhas). Cada indivíduo tem uma preferênciai sobre A. i é depico único se existepi ∈Atq,

i para todox ∈A\ {pi} e λ∈[0,1), i λx+ (1−λ)pi i x.

R: coleção das preferências com pico único.

Mecanismof :Rn→Aé à prova de estratégiase declarar a sua real preferência é uma estratégia (fracamente) dominante.

(5)

Preferências de pico único

Como escolher a temperatura do AC

num ambiente de trabalho com muitas pessoas?

ConsidereA= [0,1](conjunto de possíveis escolhas).

Cada indivíduo tem uma preferênciai sobre A. i é depico único se existepi ∈Atq,

i para todox ∈A\ {pi} e λ∈[0,1), i λx+ (1−λ)pi i x.

R: coleção das preferências com pico único.

Mecanismof :Rn→Aé à prova de estratégiase declarar a sua real preferência é uma estratégia (fracamente) dominante.

(6)

Preferências de pico único

Como escolher a temperatura do AC

num ambiente de trabalho com muitas pessoas?

ConsidereA= [0,1](conjunto de possíveis escolhas).

Cada indivíduo tem uma preferênciai sobre A.

i é depico único se existepi ∈Atq, i para todox ∈A\ {pi} e λ∈[0,1), i λx+ (1−λ)pi i x.

R: coleção das preferências com pico único.

Mecanismof :Rn→Aé à prova de estratégiase declarar a sua real preferência é uma estratégia (fracamente) dominante.

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Preferências de pico único

Como escolher a temperatura do AC

num ambiente de trabalho com muitas pessoas?

ConsidereA= [0,1](conjunto de possíveis escolhas).

Cada indivíduo tem uma preferênciai sobre A.

i é depico único se existepi ∈Atq, i para todox ∈A\ {pi} e λ∈[0,1), i λx+ (1−λ)pi i x.

R: coleção das preferências com pico único.

Mecanismof :Rn→Aé à prova de estratégiase declarar a sua real preferência é uma estratégia (fracamente) dominante.

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Preferências de pico único

Como escolher a temperatura do AC

num ambiente de trabalho com muitas pessoas?

ConsidereA= [0,1](conjunto de possíveis escolhas).

Cada indivíduo tem uma preferênciai sobre A.

i é depico único se existepi ∈Atq, i para todox ∈A\ {pi} e λ∈[0,1), i λx+ (1−λ)pi i x.

R: coleção das preferências com pico único.

Mecanismof :Rn→Aé à prova de estratégiase declarar a sua real preferência é uma estratégia (fracamente) dominante.

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Preferências de pico único

i é depico único se existepi ∈Atq, i para todox ∈A\ {pi} e λ∈[0,1), i λx+ (1−λ)pi i x.

R: coleção das preferências com pico único.

Mecanismof :Rn→Aé à prova de estratégia:

preferência real é estratégia (fracamente) dominante.

Vamos mostrar

um universo rico de mecanismo à prova de estratégia.

(10)

Preferências de pico único

i é depico único se existepi ∈Atq, i para todox ∈A\ {pi} e λ∈[0,1), i λx+ (1−λ)pi i x.

R: coleção das preferências com pico único.

Mecanismof :Rn→Aé à prova de estratégia:

preferência real é estratégia (fracamente) dominante.

Vamos mostrar

um universo rico de mecanismo à prova de estratégia.

(11)

Definições

Considere um mecanismof :Rn→A.

= (1, . . . ,n)∈ Rn, pi pico dei

f ésobrejetorse existe tqf() =x para todo x ∈A. f éunânimese f() =x sempre quepi =x para todo i. Sef é unânime, entãof é sobrejetor.

f éPareto-ótimo se, para todo ∈ Rn, não existex∈Atq xi f() para todo i.

Sef é Pareto-ótimo, então f é unânime.

(12)

Definições

Considere um mecanismof :Rn→A.

= (1, . . . ,n)∈ Rn, pi pico dei

f é sobrejetorse existetq f() =x para todo x ∈A.

f éunânimese f() =x sempre quepi =x para todo i. Sef é unânime, entãof é sobrejetor.

f éPareto-ótimo se, para todo ∈ Rn, não existex∈Atq xi f() para todo i.

Sef é Pareto-ótimo, então f é unânime.

(13)

Definições

Considere um mecanismof :Rn→A.

= (1, . . . ,n)∈ Rn, pi pico dei

f é sobrejetorse existetq f() =x para todo x ∈A.

f é unânimese f() =x sempre quepi =x para todo i.

Sef é unânime, entãof é sobrejetor.

f éPareto-ótimo se, para todo ∈ Rn, não existex∈Atq xi f() para todo i.

Sef é Pareto-ótimo, então f é unânime.

(14)

Definições

Considere um mecanismof :Rn→A.

= (1, . . . ,n)∈ Rn, pi pico dei

f é sobrejetorse existetq f() =x para todo x ∈A.

f é unânimese f() =x sempre quepi =x para todo i.

Sef é unânime, entãof é sobrejetor.

f éPareto-ótimo se, para todo ∈ Rn, não existex∈Atq xi f() para todo i.

Sef é Pareto-ótimo, então f é unânime.

(15)

Definições

Considere um mecanismof :Rn→A.

= (1, . . . ,n)∈ Rn, pi pico dei

f é sobrejetorse existetq f() =x para todo x ∈A.

f é unânimese f() =x sempre quepi =x para todo i.

Sef é unânime, entãof é sobrejetor.

f é Pareto-ótimo se, para todo ∈ Rn, não existex ∈Atq xi f() para todo i.

Sef é Pareto-ótimo, então f é unânime.

(16)

Definições

Considere um mecanismof :Rn→A.

= (1, . . . ,n)∈ Rn, pi pico dei

f é sobrejetorse existetq f() =x para todo x ∈A.

f é unânimese f() =x sempre quepi =x para todo i.

Sef é unânime, entãof é sobrejetor.

f é Pareto-ótimo se, para todo ∈ Rn, não existex ∈Atq xi f() para todo i.

Sef é Pareto-ótimo, então f é unânime.

(17)

Equivalência das condições

f é sobrejetorse existetq f() =x para todo x ∈A.

f é unânimese f() =x sempre quepi =x para todo i.

f é Pareto-ótimo se, para todo ∈ Rn, não existex ∈Atq xi f() para todo i.

Lema: Seja f à prova de estratégia.

Vale quef é sobrejetora sse f é unânime ssef é Pareto-ótimo. Prova feita na aula passada.

(18)

Equivalência das condições

f é sobrejetorse existetq f() =x para todo x ∈A.

f é unânimese f() =x sempre quepi =x para todo i.

f é Pareto-ótimo se, para todo ∈ Rn, não existex ∈Atq xi f() para todo i.

Lema: Seja f à prova de estratégia.

Vale quef é sobrejetora sse f é unânime ssef é Pareto-ótimo.

Prova feita na aula passada.

(19)

Equivalência das condições

f é sobrejetorse existetq f() =x para todo x ∈A.

f é unânimese f() =x sempre quepi =x para todo i.

f é Pareto-ótimo se, para todo ∈ Rn, não existex ∈Atq xi f() para todo i.

Lema: Seja f à prova de estratégia.

Vale quef é sobrejetora sse f é unânime ssef é Pareto-ótimo.

Prova feita na aula passada.

(20)

Mecanismo à prova de estratégia

Dadas as preferências= (1, . . . ,n), com picos p1, . . . ,pn, sejaf() amediana dos pi’s.

Tal mecanismo é à prova de estratégia. Para todok ∈[n],

tomarf() como ok-ésimopi é à prova de estratégia.

Em contraposição, tomarf() como

amédia dospi’snão é à prova de estratégia.

Qualquermédia ponderada não é á prova de estratégia, a menos que seja uma ditadura.

(21)

Mecanismo à prova de estratégia

Dadas as preferências= (1, . . . ,n), com picos p1, . . . ,pn, sejaf() amediana dos pi’s.

Tal mecanismo é à prova de estratégia.

Para todok ∈[n],

tomarf() como ok-ésimopi é à prova de estratégia.

Em contraposição, tomarf() como

amédia dospi’snão é à prova de estratégia.

Qualquermédia ponderada não é á prova de estratégia, a menos que seja uma ditadura.

(22)

Mecanismo à prova de estratégia

Dadas as preferências= (1, . . . ,n), com picos p1, . . . ,pn, sejaf() amediana dos pi’s.

Tal mecanismo é à prova de estratégia.

Para todok ∈[n],

tomarf() como ok-ésimopi é à prova de estratégia.

Em contraposição, tomarf() como

amédia dospi’snão é à prova de estratégia.

Qualquermédia ponderada não é á prova de estratégia, a menos que seja uma ditadura.

(23)

Mecanismo à prova de estratégia

Dadas as preferências= (1, . . . ,n), com picos p1, . . . ,pn, sejaf() amediana dos pi’s.

Tal mecanismo é à prova de estratégia.

Para todok ∈[n],

tomarf() como ok-ésimopi é à prova de estratégia.

Em contraposição, tomarf() como

amédia dospi’snão é à prova de estratégia.

Qualquermédia ponderada não é á prova de estratégia, a menos que seja uma ditadura.

(24)

Mecanismo à prova de estratégia

Dadas as preferências= (1, . . . ,n), com picos p1, . . . ,pn, sejaf() amediana dos pi’s.

Tal mecanismo é à prova de estratégia.

Para todok ∈[n],

tomarf() como ok-ésimopi é à prova de estratégia.

Em contraposição, tomarf() como

amédia dospi’snão é à prova de estratégia.

Qualquermédia ponderada não é á prova de estratégia, a menos que seja uma ditadura.

(25)

Mecanismos de estatísticas de ordem

Dadas as preferências= (1, . . . ,n), com picos p1, . . . ,pn, sejaf() amediana dos pi’s.

Para todok ∈[n],

tomarf() como ok-ésimopi é à prova de estratégia.

Tais mecanismos são à prova de estratégia.

Ademais, tais mecanismos só dependem dospi’s, e não dai completa.

Vamos mostrar que todo mecanismo sobrejetor à prova de estratégia só depende dospi’s.

(26)

Mecanismos de estatísticas de ordem

Dadas as preferências= (1, . . . ,n), com picos p1, . . . ,pn, sejaf() amediana dos pi’s.

Para todok ∈[n],

tomarf() como ok-ésimopi é à prova de estratégia.

Tais mecanismos são à prova de estratégia.

Ademais, tais mecanismos só dependem dospi’s, e não dai completa.

Vamos mostrar que todo mecanismo sobrejetor à prova de estratégia só depende dospi’s.

(27)

Generalização

Para as preferências= (1, . . . ,n), sejamp1, . . . ,pn os picos correspondentes.

Sejamy1, . . . ,yn−1 valores em A= [0,1].

Sejaf() a mediana do conjunto {p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1}. Note quef é à prova de estratégia.

Estes são todos os mecanismos“anônimos” sobrejetores à prova de estratégia.

Anônimo: f() =f(0) para toda permutação 0 de.

(28)

Generalização

Para as preferências= (1, . . . ,n), sejamp1, . . . ,pn os picos correspondentes.

Sejamy1, . . . ,yn−1 valores em A= [0,1].

Sejaf() a mediana do conjunto {p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1}. Note quef é à prova de estratégia.

Estes são todos os mecanismos“anônimos” sobrejetores à prova de estratégia.

Anônimo: f() =f(0) para toda permutação 0 de.

(29)

Generalização

Para as preferências= (1, . . . ,n), sejamp1, . . . ,pn os picos correspondentes.

Sejamy1, . . . ,yn−1 valores em A= [0,1].

Sejaf() a mediana do conjunto {p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1}.

Note quef é à prova de estratégia.

Estes são todos os mecanismos“anônimos” sobrejetores à prova de estratégia.

Anônimo: f() =f(0) para toda permutação 0 de.

(30)

Generalização

Para as preferências= (1, . . . ,n), sejamp1, . . . ,pn os picos correspondentes.

Sejamy1, . . . ,yn−1 valores em A= [0,1].

Sejaf() a mediana do conjunto {p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1}.

Note quef é à prova de estratégia.

Estes são todos os mecanismos“anônimos” sobrejetores à prova de estratégia.

Anônimo: f() =f(0) para toda permutação 0 de.

(31)

Generalização

Para as preferências= (1, . . . ,n), sejamp1, . . . ,pn os picos correspondentes.

Sejamy1, . . . ,yn−1 valores em A= [0,1].

Sejaf() a mediana do conjunto {p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1}.

Note quef é à prova de estratégia.

Estes são todos os mecanismos“anônimos”

sobrejetores à prova de estratégia.

Anônimo: f() =f(0) para toda permutação 0 de.

(32)

Generalização

Para as preferências= (1, . . . ,n), sejamp1, . . . ,pn os picos correspondentes.

Sejamy1, . . . ,yn−1 valores em A= [0,1].

Sejaf() a mediana do conjunto {p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1}.

Note quef é à prova de estratégia.

Estes são todos os mecanismos“anônimos”

sobrejetores à prova de estratégia.

Anônimo: f() =f(0) para toda permutação 0 de.

(33)

Generalização

Para as preferências = (1, . . . ,n), sejamp1, . . . ,pn os picos correspondentes.

Sejamy1, . . . ,yn−1 valores em A= [0,1].

Sejaf() a mediana do conjunto {p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1}.

f é à prova de estratégia.

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn.

(34)

Generalização

Para as preferências = (1, . . . ,n), sejamp1, . . . ,pn os picos correspondentes.

Sejamy1, . . . ,yn−1 valores em A= [0,1].

Sejaf() a mediana do conjunto {p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1}.

f é à prova de estratégia.

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn.

(35)

Generalização

p1, . . . ,pn: picos das preferências = (1, . . . ,n).

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn.

Esboço da prova: Sef é como no enunciado,

é fácil ver quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Sejabi a preferência do participante i em que pi =b∈ {0,1}. Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n. Comof é anônima, ym é o resultado sempre que

n−m participantes escolhem 0 em escolhem 1.

Note queym≤ym+1 ou f não seria à prova de estratégia.

(36)

Generalização

p1, . . . ,pn: picos das preferências = (1, . . . ,n).

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Sef é como no enunciado,

é fácil ver quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia.

Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Sejabi a preferência do participante i em que pi =b∈ {0,1}. Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n. Comof é anônima, ym é o resultado sempre que

n−m participantes escolhem 0 em escolhem 1.

Note queym≤ym+1 ou f não seria à prova de estratégia.

(37)

Generalização

p1, . . . ,pn: picos das preferências = (1, . . . ,n).

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Sef é como no enunciado,

é fácil ver quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia.

Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia.

Sejabi a preferência do participante i em que pi =b∈ {0,1}. Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n. Comof é anônima, ym é o resultado sempre que

n−m participantes escolhem 0 em escolhem 1.

Note queym≤ym+1 ou f não seria à prova de estratégia.

(38)

Generalização

p1, . . . ,pn: picos das preferências = (1, . . . ,n).

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Sef é como no enunciado,

é fácil ver quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia.

Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia.

Sejabi a preferência do participantei em que pi =b∈ {0,1}.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n. Comof é anônima, ym é o resultado sempre que

n−m participantes escolhem 0 em escolhem 1.

Note queym≤ym+1 ou f não seria à prova de estratégia.

(39)

Generalização

p1, . . . ,pn: picos das preferências = (1, . . . ,n).

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Sef é como no enunciado,

é fácil ver quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia.

Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia.

Sejabi a preferência do participantei em que pi =b∈ {0,1}.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n.

Comof é anônima, ym é o resultado sempre que n−m participantes escolhem 0 em escolhem 1.

Note queym≤ym+1 ou f não seria à prova de estratégia.

(40)

Generalização

p1, . . . ,pn: picos das preferências = (1, . . . ,n).

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Sef é como no enunciado,

é fácil ver quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia.

Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia.

Sejabi a preferência do participantei em que pi =b∈ {0,1}.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n.

Comof é anônima, ym é o resultado sempre que n−m participantes escolhem 0 em escolhem 1.

Note queym≤ym+1 ou f não seria à prova de estratégia.

(41)

Generalização

p1, . . . ,pn: picos das preferências = (1, . . . ,n).

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Sef é como no enunciado,

é fácil ver quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia.

Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia.

Sejabi a preferência do participantei em que pi =b∈ {0,1}.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n.

Comof é anônima, ym é o resultado sempre que n−m participantes escolhem 0 em escolhem 1.

Note queym ≤ym+1 ouf não seria à prova de estratégia.

(42)

Generalização

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n.

Note queym ≤ym+1 e sejax =med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1).

Queremos mostrar quef() =x. Caso 1: x =ym para algum m.

Note quepn−m ≤x =ym ≤pn−m+1, logo

x=ym =f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n). Sejax1 =f(1,02. . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Argumente quex1 =x ou f não seria à prova de estratégia. Repita esse argumenton vezes e conclua quef() =x.

(43)

Generalização

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n.

Note queym ≤ym+1 e sejax =med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1).

Queremos mostrar quef() =x.

Caso 1: x =ym para algum m.

Note quepn−m ≤x =ym ≤pn−m+1, logo

x=ym =f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n). Sejax1 =f(1,02. . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Argumente quex1 =x ou f não seria à prova de estratégia. Repita esse argumenton vezes e conclua quef() =x.

(44)

Generalização

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n.

Note queym ≤ym+1 e sejax =med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1).

Queremos mostrar quef() =x. Caso 1: x =ym para algum m.

Note quepn−m ≤x =ym ≤pn−m+1, logo

x=ym =f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n). Sejax1 =f(1,02. . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Argumente quex1 =x ou f não seria à prova de estratégia. Repita esse argumenton vezes e conclua quef() =x.

(45)

Generalização

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n.

Note queym ≤ym+1 e sejax =med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1).

Queremos mostrar quef() =x. Caso 1: x =ym para algum m.

Note quepn−m ≤x =ym ≤pn−m+1, logo

x=ym =f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Sejax1 =f(1,02. . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Argumente quex1 =x ou f não seria à prova de estratégia. Repita esse argumenton vezes e conclua quef() =x.

(46)

Generalização

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n.

Note queym ≤ym+1 e sejax =med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1).

Queremos mostrar quef() =x. Caso 1: x =ym para algum m.

Note quepn−m ≤x =ym ≤pn−m+1, logo

x=ym =f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Sejax1=f(1,02 . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Argumente quex1 =x ou f não seria à prova de estratégia.

Repita esse argumenton vezes e conclua quef() =x.

(47)

Generalização

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n.

Note queym ≤ym+1 e sejax =med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1).

Queremos mostrar quef() =x. Caso 1: x =ym para algum m.

Note quepn−m ≤x =ym ≤pn−m+1, logo

x=ym =f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Sejax1=f(1,02 . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Argumente quex1 =x ou f não seria à prova de estratégia.

Repita esse argumenton vezes e conclua quef() =x.

(48)

Segundo caso da prova

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n.

Note queym ≤ym+1 e sejax =med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1).

Caso 2: ym<x<ym+1, considerandoy0 =0 eyn=1.

Entãox =pn−m. Vamos mostrar que

f(01, . . . ,0n−m−1,n−m,1n−m+1, . . . ,1n) =x. Disso, como no Caso 1, podemos concluir quef() =x.

(49)

Segundo caso da prova

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n.

Note queym ≤ym+1 e sejax =med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1).

Caso 2: ym<x<ym+1, considerandoy0 =0 eyn=1.

Entãox=pn−m.

Vamos mostrar que

f(01, . . . ,0n−m−1,n−m,1n−m+1, . . . ,1n) =x. Disso, como no Caso 1, podemos concluir quef() =x.

(50)

Segundo caso da prova

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n.

Note queym ≤ym+1 e sejax =med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1).

Caso 2: ym<x<ym+1, considerandoy0 =0 eyn=1.

Entãox=pn−m. Vamos mostrar que

f(01, . . . ,0n−m−1,n−m,1n−m+1, . . . ,1n) =x.

Disso, como no Caso 1, podemos concluir quef() =x.

(51)

Segundo caso da prova

Teorema: Um mecanismo f é à prova de estratégia, sobrejetor e anônimo sse existemy1, . . . ,yn−1∈Atq f() = med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1) para todo ∈ Rn. Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n.

Note queym ≤ym+1 e sejax =med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1).

Caso 2: ym<x<ym+1, considerandoy0 =0 eyn=1.

Entãox=pn−m. Vamos mostrar que

f(01, . . . ,0n−m−1,n−m,1n−m+1, . . . ,1n) =x. Disso, como no Caso 1, podemos concluir quef() =x.

(52)

Segundo caso da prova

Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n e x=med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1), com ym<x =pn−m<ym+1. Sejax0 =f(01, . . . ,0n−m−1,n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Queremos mostrar quex0 =x.

Suponha quex0 <x (o caso em quex0 >x é análogo). Sen−m declara0n−m,f produzyn−m, assimym ≤x0 <x. Seja

O={x| ∃ ˜n−m tq x =f(. . . ,0n−m−1n−m,1n−m+1, . . .)}. Note quex0,ym,ym+1 ∈O e quex0 =max{x ∈O |x ≤x}. Sejax00 =inf{x ∈O |x ≥x}. Mostre que x00∈O.

EntãoO∩(x0,x00) =∅.

(53)

Segundo caso da prova

Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n e x=med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1), com ym<x =pn−m<ym+1. Sejax0 =f(01, . . . ,0n−m−1,n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Queremos mostrar quex0 =x.

Suponha quex0 <x (o caso em quex0 >x é análogo).

Sen−m declara0n−m,f produzyn−m, assimym ≤x0 <x. Seja

O={x| ∃ ˜n−m tq x =f(. . . ,0n−m−1n−m,1n−m+1, . . .)}. Note quex0,ym,ym+1 ∈O e quex0 =max{x ∈O |x ≤x}. Sejax00 =inf{x ∈O |x ≥x}. Mostre que x00∈O.

EntãoO∩(x0,x00) =∅.

(54)

Segundo caso da prova

Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n e x=med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1), com ym<x =pn−m<ym+1. Sejax0 =f(01, . . . ,0n−m−1,n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Queremos mostrar quex0 =x.

Suponha quex0 <x (o caso em quex0 >x é análogo).

Sen−m declara0n−m,f produzyn−m, assimym ≤x0 <x.

Seja

O={x| ∃ ˜n−m tq x =f(. . . ,0n−m−1n−m,1n−m+1, . . .)}. Note quex0,ym,ym+1 ∈O e quex0 =max{x ∈O |x ≤x}. Sejax00 =inf{x ∈O |x ≥x}. Mostre que x00∈O.

EntãoO∩(x0,x00) =∅.

(55)

Segundo caso da prova

Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n e x=med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1), com ym<x =pn−m<ym+1. Sejax0 =f(01, . . . ,0n−m−1,n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Queremos mostrar quex0 =x.

Suponha quex0 <x (o caso em quex0 >x é análogo).

Sen−m declara0n−m,f produzyn−m, assimym ≤x0 <x. Seja

O={x| ∃ ˜n−m tq x=f(. . . ,0n−m−1n−m,1n−m+1, . . .)}.

Note quex0,ym,ym+1 ∈O e quex0 =max{x ∈O |x ≤x}. Sejax00 =inf{x ∈O |x ≥x}. Mostre que x00∈O.

EntãoO∩(x0,x00) =∅.

(56)

Segundo caso da prova

Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n e x=med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1), com ym<x =pn−m<ym+1. Sejax0 =f(01, . . . ,0n−m−1,n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Queremos mostrar quex0 =x.

Suponha quex0 <x (o caso em quex0 >x é análogo).

Sen−m declara0n−m,f produzyn−m, assimym ≤x0 <x. Seja

O={x| ∃ ˜n−m tq x=f(. . . ,0n−m−1n−m,1n−m+1, . . .)}.

Note quex0,ym,ym+1 ∈O e quex0 =max{x ∈O |x ≤x}.

Sejax00 =inf{x ∈O |x ≥x}. Mostre que x00∈O. EntãoO∩(x0,x00) =∅.

(57)

Segundo caso da prova

Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n e x=med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1), com ym<x =pn−m<ym+1. Sejax0 =f(01, . . . ,0n−m−1,n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Queremos mostrar quex0 =x.

Suponha quex0 <x (o caso em quex0 >x é análogo).

Sen−m declara0n−m,f produzyn−m, assimym ≤x0 <x. Seja

O={x| ∃ ˜n−m tq x=f(. . . ,0n−m−1n−m,1n−m+1, . . .)}.

Note quex0,ym,ym+1 ∈O e quex0 =max{x ∈O |x ≤x}.

Sejax00 =inf{x ∈O |x ≥x}. Mostre que x00∈O.

EntãoO∩(x0,x00) =∅.

(58)

Segundo caso da prova

Esboço da prova: Suponha quef é sobrejetora, anônima e à prova de estratégia. Suponha quep1≤ · · · ≤pn.

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n e x=med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1), com ym<x =pn−m<ym+1. Sejax0 =f(01, . . . ,0n−m−1,n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

Queremos mostrar quex0 =x.

Suponha quex0 <x (o caso em quex0 >x é análogo).

Sen−m declara0n−m,f produzyn−m, assimym ≤x0 <x. Seja

O={x| ∃ ˜n−m tq x=f(. . . ,0n−m−1n−m,1n−m+1, . . .)}.

Note quex0,ym,ym+1 ∈O e quex0 =max{x ∈O |x ≤x}.

Sejax00 =inf{x ∈O |x ≥x}. Mostre que x00∈O.

EntãoO∩(x0,x00) =∅.

(59)

Segundo caso da prova

Esboço da prova:

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n e x=med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1), com ym<x =pn−m<ym+1. Sejax0 =f(01, . . . ,0n−m−1,n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

O={x| ∃ ˜n−m tq x=f(. . . ,0n−m−1n−m,1n−m+1, . . .)}.

x0=max{x∈O |x≤x}e x00=min{x∈O |x≥x}.

Temos quex0<x<x00.

SejampL= x0+x2 00 − epH = x0+x2 00 +, compequeno de modo que pL,pH ∈(x0,x00).

SejamLi e Hi preferências simétricascom pL epH de pico. Isto é,i com preferência Li preferex0 do quex00,

e simetricamentei com preferênciaHi preferex00 do que x0.

(60)

Segundo caso da prova

Esboço da prova:

Sejaym=f(01, . . . ,0n−m,1n−m+1, . . . ,1n)para m=1, . . . ,n e x=med(p1, . . . ,pn,y1, . . . ,yn−1), com ym<x =pn−m<ym+1. Sejax0 =f(01, . . . ,0n−m−1,n−m,1n−m+1, . . . ,1n).

O={x| ∃ ˜n−m tq x=f(. . . ,0n−m−1n−m,1n−m+1, . . .)}.

x0=max{x∈O |x≤x}e x00=min{x∈O |x≥x}.

Temos quex0<x<x00.

SejampL= x0+x2 00 −e pH = x0+x2 00 +, compequeno de modo que pL,pH ∈(x0,x00).

SejamLi e Hi preferências simétricascom pL epH de pico. Isto é,i com preferência Li preferex0 do quex00,

e simetricamentei com preferênciaHi preferex00 do que x0.

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