Petrologia Ígnea
Petrologia Ígnea
Aula Prática
Rochas Plutônicas
Rochas Plutônicas
(intrusivas)(intrusivas) – – a consolidação do magma no interior da crosta.a consolidação do magma no interior da crosta.Seu calor demora a se dissipar dando mais tempo para seus cristais se desenvolverem (
Seu calor demora a se dissipar dando mais tempo para seus cristais se desenvolverem (texturatextura
gr
grossa ossa -- faneríticafanerítica). Os cristais podem ser distinguidos). Os cristais podem ser distinguidos sem sem o o auxílio auxílio do do micrmicroscópiooscópio..
Exemplo: granito, gabro, diorito, etc...
Exemplo: granito, gabro, diorito, etc... PLUTONISMOPLUTONISMO;;
Rochas Vulcânicas
Rochas Vulcânicas
(extrusivas)(extrusivas) - - extravasa na superfície. O resfriamento é rápido eextravasa na superfície. O resfriamento é rápido enão permite o desenvolvimento de cristais (
não permite o desenvolvimento de cristais (textura fina ou vítreatextura fina ou vítrea -- afaníticaafanítica).). Identificação Identificação
dos cristais com auxílio
dos cristais com auxílio do microscódo microscópiopio. Exemplo: Basalto.. Exemplo: Basalto. VULCANISMOVULCANISMO;;
Rochas Sub-vulcânicas
Rochas Sub-vulcânicas
(Hipoabissal)(Hipoabissal) – – São rochas intrusivas que ocorrem São rochas intrusivas que ocorrempróximo
próximo à à superfície superfície como como diques, diques, sills, sills, etc... etc... São São normalmente normalmente rochas rochas porfiríticas porfiríticas (cristais(cristais
médios a grossos em uma matriz muito fina). Exemplo: granito/riolito pórfiro.
médios a grossos em uma matriz muito fina). Exemplo: granito/riolito pórfiro.
1
1 –
–Modo de Ocorrência na Crosta
Modo de Ocorrência na Crosta
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
NOMENCLA
Rochas Plutônicas
Rochas Plutônicas
(intrusivas)(intrusivas) – – a consolidação do magma no interior da crosta.a consolidação do magma no interior da crosta.Seu calor demora a se dissipar dando mais tempo para seus cristais se desenvolverem (
Seu calor demora a se dissipar dando mais tempo para seus cristais se desenvolverem (texturatextura
gr
grossa ossa -- faneríticafanerítica). Os cristais podem ser distinguidos). Os cristais podem ser distinguidos sem sem o o auxílio auxílio do do micrmicroscópiooscópio..
Exemplo: granito, gabro, diorito, etc...
Exemplo: granito, gabro, diorito, etc... PLUTONISMOPLUTONISMO;;
Rochas Vulcânicas
Rochas Vulcânicas
(extrusivas)(extrusivas) - - extravasa na superfície. O resfriamento é rápido eextravasa na superfície. O resfriamento é rápido enão permite o desenvolvimento de cristais (
não permite o desenvolvimento de cristais (textura fina ou vítreatextura fina ou vítrea -- afaníticaafanítica).). Identificação Identificação
dos cristais com auxílio
dos cristais com auxílio do microscódo microscópiopio. Exemplo: Basalto.. Exemplo: Basalto. VULCANISMOVULCANISMO;;
Rochas Sub-vulcânicas
Rochas Sub-vulcânicas
(Hipoabissal)(Hipoabissal) – – São rochas intrusivas que ocorrem São rochas intrusivas que ocorrempróximo
próximo à à superfície superfície como como diques, diques, sills, sills, etc... etc... São São normalmente normalmente rochas rochas porfiríticas porfiríticas (cristais(cristais
médios a grossos em uma matriz muito fina). Exemplo: granito/riolito pórfiro.
médios a grossos em uma matriz muito fina). Exemplo: granito/riolito pórfiro.
1
1 –
–Modo de Ocorrência na Crosta
Modo de Ocorrência na Crosta
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
NOMENCLA
Fanerítica
Fanerítica
– – Identificação dos CristaisIdentificação dos Cristais semsem Auxílio de Auxílio de MicroscópioMicroscópio Rochas Plutônicas ou IntrusivasRochas Plutônicas ou Intrusivas
2
2 –
–T
T
amanho dos
amanho dos
Cristais
Cristais
/ V
/ V
elocidade
elocidade
de Resf
de Resf
riamento
riamento
do Magma
do Magma
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
NOMENCLA
NOMENCLA
TURA DAS ROCHAS
TURA DAS ROCHAS
ÍGNEAS
ÍGNEAS
•
•
T
T
extura
extura
Grossa
Grossa
•
•
Resfriamento Lento
Resfriamento Lento
•
•
Cristais Grandes
Cristais Grandes
(visíveis a olho nú)
Afanítica ou afírica
Afanítica ou afírica
– – Identificação dos CristaisIdentificação dos Cristais comcom Auxílio de Microscópio Auxílio de Microscópio Rochas Vulcânicas ou ExtrusivasRochas Vulcânicas ou Extrusivas
2
2 –
–T
T
amanho dos
amanho dos
Cristais
Cristais
/ V
/ V
elocidade
elocidade
de Resf
de Resf
riamento
riamento
do Magma
do Magma
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
NOMENCLA
NOMENCLA
TURA DAS ROCHAS
TURA DAS ROCHAS
ÍGNEAS
ÍGNEAS
–
– TTextura extura FinaFina –
– Resfriamento rápidoResfriamento rápido –
– Cristais visíveis com auxilio doCristais visíveis com auxilio do microscópio
microscópio
–
– Pode conter vesículas (cavidadesPode conter vesículas (cavidades provocadas pelo despredimento de
provocadas pelo despredimento de
voláteis)
voláteis)
*
*MicrocristalinaMicrocristalina = Os cristais são= Os cristais são
identificados ao microscópio
identificados ao microscópio
*
*CriptocristalinaCriptocristalina = Os cristais não são= Os cristais não são
identificados nem com o auxílio do
identificados nem com o auxílio do
microscópio
Porfirítica
– Duas ou tamanhos de cristaisCristais Grossos = Fenocristais; Cristais finos ou vídro : Matriz
Rochas Sub-vulcânicas
2
–Tamanho dos Cristais / Velocidade de Resfriamento do Magma
CLASSIFICAÇ O TEXTURAL E
NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS
- Minerais originados em diferentes
temperaturas
- Cristais grandes (Fenocristais) são imensos em matriz constituída de cristais mais finos
Termo usado para rocha vulcânica
Fírico
–
matriz afanítica com presença de fenocristal
Porfirítica
– Duas ou tamanhos de cristaisCristais Grossos = Fenocristais; Cristais finos ou vídro : Matriz
Vidro
– Ausência de cristais. Rocha não cristalina. Resfriamento muito rápidoRochas Vulcânicas ou Extrusivas
2
–Tamanho dos Cristais / Velocidade de Resfriamento do Magma
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS
•
Resfriamento muito
rápido
•
A rocha é chamada
2
2 –
–T
T
amanho dos
amanho dos
Cristais
Cristais
/ V
/ V
elocidade
elocidade
de Resf
de Resf
riamento
riamento
do Magma
do Magma
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
NOMENCLA
NOMENCLA
TURA DAS ROCHAS
TURA DAS ROCHAS
ÍGNEAS
ÍGNEAS
Pegmatitos:
Pegmatitos:
Cristais muito grandes (> 10 cm ). Resfriamento muito lentoCristais muito grandes (> 10 cm ). Resfriamento muito lentoForma veios ou camadas dentro de
Forma veios ou camadas dentro de corpos plutônicoscorpos plutônicos
•
•
Textura
Textura
excepcionalmente
excepcionalmente
grossa
grossa
•
•
Pegmatitos
Pegmatitos
são
são
originados em estágios
originados em estágios
tardios da cristalização
tardios da cristalização
de magmas graníticos
de magmas graníticos
ricos em voláteis e
ricos em voláteis e
Água
Água
•
•
Composição é similar
Composição é similar
ao líquido granítico
Fig. 5.10
Fig. 5.10
Granite Pegmatite
2
2 –
–T
T
amanho dos
amanho dos
Cristais
Cristais
/ V
/ V
elocidade
elocidade
de Resf
de Resf
riamento
riamento
do Magma
do Magma
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
NOMENCLA
NOMENCLA
TURA DAS ROCHAS
TURA DAS ROCHAS
ÍGNEAS
ÍGNEAS
Vesicular:
Vesicular:
vesiculas (buracos, poros, cavidades). Expansão de gasesvesiculas (buracos, poros, cavidades). Expansão de gasesRochas vulcânicas
Rochas vulcânicas
•
•
Comun em rochas
Comun em rochas
afaníticas
afaníticas
•
• VVesículas são esículas são cavidadescavidades
ocasionadas por bolhas
ocasionadas por bolhas
de gás presentes no
de gás presentes no
magma
magma
•
•
Geralmente encontrada
Geralmente encontrada
nas porções superiores
nas porções superiores
da câmara magmática
2
2 –
–T
T
amanho dos
amanho dos
Cristais
Cristais
/ V
/ V
elocidade
elocidade
de Resf
de Resf
riamento
riamento
do Magma
do Magma
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
NOMENCLA
NOMENCLA
TURA DAS ROCHAS
TURA DAS ROCHAS
ÍGNEAS
ÍGNEAS
Fragmento:
Fragmento:
Composta Composta de de material material ígneo ígneo desagregadodesagregadoRochas Piroclásticas Rochas Piroclásticas
•
•
Fragmento
Fragmento
produzido por
produzido por
erupções
erupções
vulcânicas
vulcânicas
•
•
Muito vezes
Muito vezes
assemelha-se a
assemelha-se a
rochas
rochas
sedimentares
sedimentares
Fatores que influenciam no
tamanho dos cristais
•
Taxa de resfriamento
–
Resfriamento lento = poucos, porém cristais
grandes
–
Resfriamento Rápido = Muitos cristais
pequenos
–
Resfriamento muito rápido = forma vidros
•
% de silica (SiO
2
) presente
Taxa de crescimento vs Taxa de
nucleação
TAXA DE CRESCIMENTO
–
Esta relacionada
com a capacidade de um novo constituinte
químico (entidade química) compor cristais
em desenvolvimento no magma;
TAXA DE NUCLEAÇÃO
–
Esta relacionada
com a capacidade de novos constituinte
químicos originar núcleos de minerais
independentes, sem haver dissolução.
Taxa de crescimento (TC) vs Taxa de nucleação (TN)
Para o início da formação de um cristal no magma é necessário que os constituintes químicos que construirão o mesmo estejam em um mesmo local e ao mesmo tempo para permitir a geração primordial de um núcleo deste cristal. Uma vez formado o núcleo os constituintes químicos devem difundir-se através do líquido magmático para chegar na superfície de crescimento do cristal. O cristal poderá então crescer até esbarrar na linha de crescimento de um outro cristal ou até esgotar o suprimento químico para o seu crescimento.
A taxa de crescimento é fortemente dependente da temperatura do sistema e do tempo. Primeiro, a nucleação e o crescimento não poderão ocorrer enquanto a temperatura não baixar o suficiente para permitir condições de equilíbrio do início da cristalização.
A Figura a seguir simula curvas hipotéticas de taxas de nucleação e crescimento baseadas em sistemas simples experimentais. Nota-se, que as taxas de nucleação e crescimento dependem do tempo de permanência do magma em um específico grau de resfriamento (ΔT = Tm - T), e consequentemente da taxa na qual a temperatura é inferiorizada abaixo da temperatura de cristalização. Neste sentido, três casos podem ser avaliados.
Taxa de crescimento (TC) vs Taxa de nucleação (TN)
1. Para pequenas taxas de resfriamento (região A), a taxa de nucleação será baixa e a taxa de crescimento, moderada. Poucos cristais serão formados e crescerão em moderada taxa até que se toquem uns nos outros. Em virtude de haver poucos núcleos, os cristais serão capazes de crescer e alcançar tamanhos relativamente grandes e a textura da rocha resultante será granulada e grossa. Essa textura é conhecida como fanerítica (holocristalina = apenas cristais).
2. Em taxas de resfriamento maiores (região B), a taxa de nucleação será alta, assim como a taxa de crescimento. Isso resultará em muitos cristais todos crescendo rapidamente e praticamente ao mesmo tempo (concorrência). Como resultado do rápido crescimento de muitos cristais, eles se tocarão precocemente em seus limites de grão resultando em uma textura finamente granulada. Se os tamanhos dos cristais são tão pequenos que não podem ser distinguidos com uma lupa de mão, a textura é chamada afanítica.
3. Em elevada taxa de resfriamento (região C), ambas as taxas de nucleação e crescimento serão baixas. Consequentemente, pouquíssimos cristais (ou nenhum) se formarão e os poucos formados terão tamanhos diminutos. A textura resultante será vítrea, com poucos cristais chamados micrólito (textura hipocristalina). Se completamente vítrea, a textura é chamada holohialina.
Taxa de crescimento (TC) vs Taxa de nucleação (TN)
- Baixa ΔT - Resfriamento lento - TC>TN -Textura FaneríticaEm A
Taxa de crescimento (TC) vs Taxa de nucleação (TN)
- Alta ΔT - Resfriamento rápido - TN>TC -Textura AfaníticaEm B
Taxa de crescimento (TC) vs Taxa de nucleação (TN)
- Muito alta ΔT - Resfriamento Muito rápido -VidroEm C
4. Considerando agora dois estágios de resfriamento, isto é, resfriamento lento, permitindo o crescimento alguns cristais grandes, seguido por resfriamento rápido, promovendo o crescimento de cristais menores, a textura resultante é porfirítica, a qual apresenta dois ou mais tamanhos contrastantes de grãos. Um estágio simples de resfriamento também pode produzir textura porfirítica. Em uma textura porfirítica, os cristais grandes são chamados fenocristais, e os cristais menores circundantes constituem a matriz da rocha.
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS
GRANULAÇÃO:
◊
Muito Grossa = Cristais > 50 mm
◊
Grossa = Cristais 5 – 50 mm
◊Média = Cristais 1 – 5 mm
◊Fina = < 1 mm
CRISTALINIDADE:
◊Holocristalina = 100 % cristais
◊Holohialina = 100 % vidro
◊
Hipocristalina = Cristais + massa vítrea
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS
TAMANHO RELATIVO DOS CRISTAIS:
◊ Equigranular = Cristais com aproximadamente o mesmo tamanho
◊ Inequigranular = Cristais com tamanhos substancialmente diferentes
FORMA DOS CRISTAIS:
◊ Euédricos (ou automorfos, idiomórficos) = Cristais com faces bem formadas.
◊ Subédricos (ou hipautomorfos, hipidiomórficos) = Cristais com algumas faces bem formadas e outras não.
◊ Anédricos (ou xenomórficos, alotriomórficos) = Cristais com faces
*Por fir íti ca – Fenocristais, geralmente euédricos a subédricos, dispersos em matriz mais fina ou
vítrea ( o mesmo mineral pode estar presente como fenocristal e na matriz);
* Glomer oporf iríti ca - É uma variedade de textura porfirítica, na qual os fenocristais estão
enfeixados ou formando um cacho ou um ramalhete em agregados chamados glomerocristais;
* Seriada ou heterogranu lar – Envolve uma variação contínua no tamanho dos principais
FORMA DOS CRISTAIS:
◊ Euédricos (ou automorfos, idiomórficos) = Cristais com faces bem formadas.
◊ Subédricos (ou hipautomorfos, hipidiomórficos) = Cristais com algumas faces bem formadas e outras não.
◊ Anédricos (ou xenomórficos, alotriomórficos) = Cristais com faces disformes.
◊ Esqueletais ou spinifex
◊ Dendríticos
◊ Formando baías
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
Variação granulométrica gradativa dentro de um dique de composição basáltica, observada na Joatinga, Rio de Janeiro, RJ. Observa-se a diferença nas escalas das ilustrações das imagens microscópicas. As rochas constituintes variam de basalto (rocha vulcânica), dolerito (rocha hipabissal) e gabro (rocha plutônica) dentro de um
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS
Granite
Big crystals Small
crystals
phenocryst
Tex t u r a V í
t r ea
3
–Índice de Cor dos Minerais (M)
– IUGS (Streckeinsen , 1967)M = percentagem de minerais máficos
Minerais ferromagnesianos = Olivina, piroxênio, anfibólio, biotita - ↑ FeO -MgO
Diz respeito à proporção de minerais máficos na rocha.
Hololeucocrática
Leucocrática
Mesocrática
Melanocrática
Holomelanocrática
0 10
10 35
35 65
65 90
90 100
Le Matre et.al (2002)Félsica
:
Ricas em minerais claros-
F eldspatos + Quartzo (60%); > 66% SiO2→ ROCHA ÁCIDA M = 1 - 20%
Ex: GRANITO / RIOLITO – Crosta Continental
Termos Composicionais
para Rochas Ígneas
Intermediária
– Entre félsica e máfica - 52 – 66% SiO2M = 20 - 25% Ex: DIORITO / ANDESITO
Máfica
– Rica em minerais escuros (FeO + MgO); 45 – 52% SiO2→ ROCHABÁSICA M ~ 50%
Ex: BASALTO / GABRO – Crosta Oceânica
Ultramáfica
– Muito rica em minerais escuros (FeO + MgO); Pouco ou sem fedspatos; < 45% SiO2 → ROCHA ULTRABÁSICAM > 90% Ex: PERIDOTITO Derivada do Manto
Textura Afanítica – granulação fina
- minerais não podem ser distinguidos individualmente sem o auxílio do microscópio Riolito – composição ácida Basalto – composição básica
Classificação de
Rochas Ígneas
Faneríticas
A rocha deve conter menos que 90% de minerais máficos (anfibólio, piroxênio, biotita,
etc…) Quartz-rich Granitoid 90 90 60 60 20 20 Alkali Fs.
Quartz Syenite Quartz Syenite
Quartz
Monzonite MonzodioriteQuartz
Syenite Monzonite Monzodiorite
(Foid)-bearing Syenite
5
10 35 65
(Foid)-bearing
Monzonite (Foid)-bearingMonzodiorite
90 Alkali Fs. Syenite (Foid)-bearing Alkali Fs. Syenite 10 (Foid)
Monzosyenite Monzodiorite(Foid)
Qtz. Diorite/ Qtz. Gabbro 5 10 Diorite/Gabbro/ Anorthosite (Foid)-bearing Diorite/Gabbro 60 (Foid)olites Quartzolite Granite Grano-diorite Q A P 60
Rochas Plutônicas
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato P = Plagioclásio
Q = Quartzo
4
–
Classificação Mineralógica
Classification of Igneous Rocks
A classification of the phaneritic igneous rocks. b. Gabbroic rocks. c. Ultramafic rocks. After IUGS.
Plagioclase Olivine Pyroxene G a b b r o T r o c t o l i t e Olivine gabbro
Plagioclase-bearing ultramafic rocks
90
(b)
Anorthosite Olivine Lherzolite Websterite Orthopyroxenite Olivine WebsteritePeridotites Pyroxenites 90 40 10 10 Dunite
(c)
Gabbroic
rocks
Ultramafic
rocks
Classificação de
Rochas Ígneas
Afaníticas
(foid)-bearing
Trachyte (foid)-bearing Latite (foid)-bearing Andesite/Basalt
(Foid)ites 10 60 60 35 65 10 20 20 60 60 A P Q Rhyolite Dacite
Trachyte Latite Andesite/Basalt
Phonolite Tephrite
Rochas Vulcânicas
4
–Classificação Mineralógica (Classificação Modal)
Classificação de Rochas Feldspáticas
As rochas que contém menos que 90% de M são classificadas de acordo com a posição que ocupam no diagrama triangular: Q+A+P=100.
4
–Classificação Mineralógica (Classificação Modal)
Determina o nome da rocha de acordo com a razão de três
minerais (essencias)
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato
P = Plagioclásio
Q = Quartzo
Os pontos são plotados após a normalização dos três
componentes a 100%: Q+A+P=100
Para a classificação de uma rocha ígnea deve-se:
1
–Identificar o caráter ígneo da rocha
Quartz-rich Granitoid 90 90 60 60 20 20 Alkali Fs.
Quartz Syenite Quartz
Syenite
Quartz Monzonite
Quartz Monzodiorite
Syenite Monzonite Monzodiorite 5 10 35 65 90 Alkali Fs. Syenite Qtz. Diorite/ Qtz. Gabbro 5 Diorite/Gabbro/ Anorthosite Quartzolite Granite Grano-diorite
Q
A
P
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato P = Plagioclásio
70% X
20% Y
10% Z
Granitóide rico em quartzo 90 90 60 60 20 20 Alkali Fs. Quartzo Sienito Quartzo Sienito Quartzo Monzonito Quartzo Monzodiorito
Sienito Monzonito Monzodiorito
5 10 35 65 90 Alkali Fs. Sienito Qtz. Diorito/ Qtz. Gabro 5Diorito/Gabro/ Anorthosito Quartzolito Monzogranito Granodiorito
Q
A
P
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato P = Plagioclásio Q = Quartzo Sienogranito A = 35 P = 35 Q = 30 A = 40 P = 40 Q = 20 A = 10 P = 70 Q = 20 A = 5 P = 55 Q = 40
Síntese das principais feições a serem descritas
CRISTALINIDADE: GRANULAÇÃO: ÍNDICE DE COR: 90 – 100 Holocristalina = 100 % cristais Holohyalina = 100 % vidroHipocristalina = Cristais + massa vítrea Hipohyalina = Massa vítrea + cristais Muito Grossa = Cristais > 50 mm
Grossa = Cristais 5 – 50 mm Média = Cristais 1 – 5 mm Fina = < 1 mm Hololeucocrático = 0 – 10 Leucocrático = 10 – 35 Mesocrático = 35 – 65 Melanocrático = 65 – 90 Holomelanocrático =
Síntese das principais feições a serem descritas
TEXTURA:
*Microcristalina = Os cristais são identificados ao microscópio
*Criptocristalina = Os cristais não são identificados nem com o auxílio do
microscópio
TAMANHO RELATIVO DOS CRISTAIS: *Por f ir íti ca
em matriz mais fina ou vítrea ( o mesmo mineral pode estar presente como fenocristal e na matriz);
* Glomeroporfir íti ca - É uma variedade de textura porfirítica, na qual os
fenocristais estão enfeixados ou formando um cacho ou um ramalhete em agregados chamados glomerocristais.
* Ser iada ou heter ogr anular – Envolve uma variação contínua no tamanho
dos principais minerais.
Fanerítica = Os cristais são visíveis a olho nu. Afanítica = Os cristais são invisíveis a olho nu
Porfirítica = Cristais grandes dispersos em uma matriz mais fina
Equigranular = Cristais com aproximadamente o mesmo tamanho Inequigranular = Cristais com tamanhos substancialmente diferentes
Síntese das principais feições a serem descritas
FORMA DOS CRISTAIS:
faces bem
formadas.
hipautomorfos, hipidiomórficos) = Cristais com
algumas faces bem formadas e outras não.
xenomórficos, alotriomórficos) = Cristais com faces
disformes.
Euédricos (ou automorfos, idiomórficos) = Cristais com
Subédricos (ou
Anédricos (ou
Esqueletais
Dendríticos
COMO DESCREVER UMA ROCHA ÍGNEA
Rocha
de
coloração
rosa,
fanerítica,
isotrópica,
holocristalina, equigranular grossa (a maioria dos cristais ~
10mm),
hololeucocrática
(IC
~
7).
Composta
mineralogicamente por Fk (~ 30%), Pl (~ 35%), Qtz (~25%),
Anf (3%), Bt (7%). Alguns plagioclásios euédricos se
destacam por exibirem dimensões superiores (~ 20mm) em
relação a maioria dos cristais. Observa-se a presença de
veios milimétricos de epidoto, bem como de encrave
centimétrico máfico arredondado parcialmente digerido.
Cor Textura Caráter deformacional Cristalinidade Tamanho relativo Granulação Indice de cor Mineralogia
Detalhes texturais dos minerais
Classificação
Anfibólio-Biotita Monzogranito equigranular grosso
Possível fonte
Rocha intermediária
Ambiente de formação
Camada Terrestre
Descrições
macroscópicas
de amostras de
rochas ígneas
~ 50 amostras
Entrega por equipe
Prazo de entrega
Granitóide rico em quartzo 90 90 60 60 20 20 Alkali Fs. Quartzo Sienito Quartzo Sienito Quartzo Monzonito Quartzo Monzodiorito
Sienito Monzonito Monzodiorito
5 10 35 65 90 Alkali Fs. Sienito Qtz. Diorito/ Qtz. Gabro 5Diorito/Gabro/ Anorthosito Quartzolito Monzogranito Granodiorito
Q
A
P
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato P = Plagioclásio
Q = Quartzo
Granitóide rico em quartzo 90 90 60 60 20 20 Alkali Fs. Quartzo Sienito Quartzo Sienito Quartzo Monzonito Quartzo Monzodiorito
Sienito Monzonito Monzodiorito
5 10 35 65 90 Alkali Fs. Sienito Qtz. Diorito/ Qtz. Gabro 5Diorito/Gabro/ Anorthosito Quartzolito Monzogranito Granodiorito
Q
A
P
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato P = Plagioclásio
Q = Quartzo
Granitóide rico em quartzo 90 90 60 60 20 20 Alkali Fs. Quartzo Sienito Quartzo Sienito Quartzo Monzonito Quartzo Monzodiorito
Sienito Monzonito Monzodiorito
5 10 35 65 90 Alkali Fs. Sienito Qtz. Diorito/ Qtz. Gabro 5Diorito/Gabro/ Anorthosito Quartzolito Monzogranito Granodiorito
Q
A
P
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato P = Plagioclásio
Q = Quartzo
Granitóide rico em quartzo 90 90 60 60 20 20 Alkali Fs. Quartzo Sienito Quartzo Sienito Quartzo Monzonito Quartzo Monzodiorito
Sienito Monzonito Monzodiorito
5 10 35 65 90 Alkali Fs. Sienito Qtz. Diorito/ Qtz. Gabro 5Diorito/Gabro/ Anorthosito Quartzolito Monzogranito Granodiorito
Q
A
P
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato P = Plagioclásio
Q = Quartzo
Granitóide rico em quartzo 90 90 60 60 20 20 Alkali Fs. Quartzo Sienito Quartzo Sienito Quartzo Monzonito Quartzo Monzodiorito
Sienito Monzonito Monzodiorito
5 10 35 65 90 Alkali Fs. Sienito Qtz. Diorito/ Qtz. Gabro 5Diorito/Gabro/ Anorthosito Quartzolito Monzogranito Granodiorito
Q
A
P
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato P = Plagioclásio
Q = Quartzo
Vantagens da análise modal:
- é baseada na composição mineralógica real da rocha
- fornece resultados confiáveis
- não necessita de análises químicas
- é utilizada mundialmente
Desvantagens da análise modal:
- Rochas muito finas tornam-se difíceis de serem avaliadas
- Rochas muito grossas podem fornecer resultados pouco
Rochas Plutônicas
(intrusivas) – Textura grossa ( fanerítica). Exemplo: granito, gabro, diorito, etc... PLUTONISMO;Rochas Vulcânicas
(extrusivas) - Textura fina ou vítrea (afanítica).. Exemplo:Basalto. VULCANISMO;
Rochas Sub-vulcânicas
(Hipoabissal) – Textura porfirítica. Exemplo:granito/riolito pórfiro.
REVISÃO
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS
GRANULAÇÃO:
◊
Muito Grossa = Cristais > 50 mm
◊
Grossa = Cristais 5 – 50 mm
◊Média = Cristais 1 – 5 mm
◊Fina = < 1 mm
CRISTALINIDADE:
◊Holocristalina = 100 % cristais
◊Holohialina = 100 % vidro
◊
Hipocristalina = Cristais + massa vítrea
◊
Hipohialina = Massa vítrea + cristais
- H olo tem ori gem grega e signi fi ca = todo, in teir o
3 – Índice de Cor dos Minerais (M’) – IUGS (Streckeinsen , 1967)
Minerais máficos (M) = Minerais Ferromagnesianos (Olivina, piroxênio,
anfibólio, biotita - ↑ FeO-Mg) + minerais acessórios
(zircão+epidoto+titanita+opacos+ turmalina+ muscovita + apatita + carbonato primário ). Todos minerais diferentes de Q-A-P-F
Atenção!!!!
Diz respeito ao índice de cor na rocha.
Hololeucocrática
Leucocrática
Mesocrática
Melanocrática
0 10
10 35
35 65
65 90
Le Matre et.al (2002)CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E
NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS
TAMANHO RELATIVO DOS CRISTAIS:
◊ Equigranular = Cristais com aproximadamente o mesmo tamanho
◊ Inequigranular = Cristais com tamanhos substancialmente diferentes
FORMA DOS CRISTAIS:
◊ Euédricos (ou automorfos, idiomórficos) = Cristais com faces bem formadas.
◊ Subédricos (ou hipautomorfos, hipidiomórficos) = Cristais com algumas faces bem formadas e outras não.
◊ Anédricos (ou xenomórficos, alotriomórficos) = Cristais com faces disformes.
Classificação de
Rochas Ígneas
Faneríticas
Quartz-richGranitoid90 90 60 60 20 20 Alkali Fs.
Quartz Syenite Quartz Syenite
Quartz
Monzonite MonzodioriteQuartz
Syenite Monzonite Monzodiorite
(Foid)-bearing Syenite
5
10 35 65
(Foid)-bearing
Monzonite (Foid)-bearingMonzodiorite
90 Alkali Fs. Syenite (Foid)-bearing Alkali Fs. Syenite 10 (Foid)
Monzosyenite Monzodiorite(Foid)
Qtz. Diorite/ Qtz. Gabbro 5 10 Diorite/Gabbro/ Anorthosite (Foid)-bearing Diorite/Gabbro 60 (Foid)olites Quartzolite Granite Grano-diorite Q A P 60
Rochas Plutônicas
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato P = Plagioclásio
Q = Quartzo
4
–
Classificação Mineralógica
(Classificação Modal)
Classification of Igneous Rocks
A classification of the phaneritic igneous rocks. b. Gabbroic rocks. c. Ultramafic rocks. After IUGS.
Plagioclase Olivine Pyroxene G a b b r o T r o c t o l i t e Olivine gabbro
Plagioclase-bearing ultramafic rocks
90
(b)
Anorthosite Olivine Lherzolite Websterite Orthopyroxenite Olivine WebsteritePeridotites Pyroxenites 90 40 10 10 Dunite