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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 13862 - Transportadores contínuos - Transportadores de correia - Requisitos de segurança para projeto - Fev 2016.pdf

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Transportadores contínuos — Transportadores de correia — Requisitos

de segurança para projeto

APRESENTAÇÃO

1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Transportadores

Contínuos, Transportadores de Correia (CE-004:010.002) do Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-004), nas reuniões de:

05.02.2015 08.05.2015 10.06.2015

19.08.2015 17.09.2015 30.11.2015

a) É previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 13862:2009), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

b) Não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta

informação em seus comentários, com documentação comprobatória;

3) Tomaram parte na sua elaboração:

Participante Representante

ARCELORMITTAL Jamil Coelho

METSO Luiz Fabio

PARCAN Claudio Antonello

KEPLER WEBER Paulo Ott

STEELROOL Lisiane Barros

TECTOR Guilherme A. M. Tibo

© ABNT 2016

Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

Projeto em Consulta

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Transportadores contínuos — Transportadores de correia — Requisitos

de segurança para projeto

Continuous conveyors — Belt conveyors — Project safety requirements

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 13862 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Transportadores Contínuos, Transportadores de Correia (CE-004:010.002). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13862:2009), a qual foi tecnica-mente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope

This Standard defines the safety requirements for the conveyour belt projects that must be followed by suppliers, manufacters, designers, engineering companies and all other groups related to the project of this equipment to ensure safe conditions of operation and mantenance.

Projeto

em

Consulta

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Transportadores contínuos — Transportadores de correia — Requisitos

de segurança para projeto

1 Escopo

Esta Norma estabelece os requisitos de segurança para o projeto de transportadores de correia, a serem observados pelos fornecedores, fabricantes, projetistas, empresas de engenharia ou quaisquer outros envolvidos com o projeto destes equipamentos, de forma a se garantirem condições seguras de operação e manutenção.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referefe-rências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 6177, Transportadores contínuos – Transportadores de correia – Terminologia

ABNT NBR 13743, Roteiro de inspeção para transportadores contínuos em operação – Transportadores

de correia

ABNT NBR 13759, Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos

funcionais – Princípios para projeto

ABNT NBR 14153, Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionadas

à segurança – Princípios gerais para projeto

ABNT NBR ISO 12100, Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apreciação e redução

de riscos

ABNT NBR NM ISO 13852, Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso

a zonas de perigo pelos membros superiores

ABNT NBR NM ISO 13853, Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso

a zonas de perigo pelos membros inferiores

3 Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 6177.

4 Requisitos

4.1 Pontos perigosos

Existem diferentes riscos associados aos transportadores de correias, como partes móveis, ruídos e poeira, que podem levar a graves acidentes, inclusive fatais. Alguns pontos são potencialmente perigosos nos transportadores de correia (TC), e especial atenção deve ser dada à proteção destes

Projeto

em

Consulta

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locais durante o desenvolvimento de novos projetos. Proteções adequadas devem ser instaladas conforme os critérios estabelecidos nesta Norma e conforme os critérios de definição dos princípios gerais de projeto e apreciação e redução de riscos constantes na ABNT NBR ISO 12100. De igual modo, o projeto de transportadores de correias deve ser precedido das correlações pertinentes às definições da ABNT NBR 13743.

4.1.1 Pontos de encontro correia-tambor

Nestes locais, devido às forças existentes internamente na correia, graves acidentes, inclusive fatais, podem facilmente ocorrer. As Figuras 1, 2 e 3 mostram alguns destes pontos perigosos.

a) b)

Figura 1 – Tambores no esticamento

Figura 2 – TC com acionamento duplo Figura 3 – TC reversível 4.1.2 Pontos de encontro correia-rolete

Devem ser instaladas grades de proteção laterais do lado do transportador em que existe passadiço em todos os pontos de encontro correia-rolete, em toda a extensão do transportador, ou seja, protegendo todos os roletes de carga e retorno. Para isso devem ser observados os critérios estabelecidos nesta Norma e nas ABNT NBR ISO 12100, ABNT NBR NM ISO 13852 e ABNT NBR NM ISO 13853.

4.1.3 Outros pontos

São também potencialmente perigosos os pontos mostrados e indicados por setas (→) nas Figuras 4 a 9. Figura 4 – Esticamento

Projeto

em

Consulta

Nacional

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Figura 5 – Passagens de pessoal

Figura 6 – Componentes girantes

do acionamento Figura 7 – Chute semiaberto

Figura 8 – Limpadores Figura 9 – Raspadores primários e secundários

4.2 Dispositivos de segurança elétricos e mecânicos

Para garantir a segurança das pessoas e do equipamento, no mínimo os dispositivos de segurança descritos em 4.2.1 a 4.2.9 devem ser instalados. Todo dispositivo de segurança utilizado, seja elétrico ou mecânico, deve ser certificado por órgão de idoneidade e competência. No projeto do transportador de correia os itens pertinentes à atuação de parada de emergência devem ser orientados conforme ABNT NBR 13759.

4.2.1 Chaves de emergência pré-tensionadas por cabo

4.2.1.1 As chaves de emergência pré-tensionadas por cabo devem ser instaladas ao longo dos

transportadores, de ambos os lados, exceto quando o acesso for de um só lado. A distância entre duas chaves adjacentes e a distância das extremidades não podem ser superiores àquelas indicadas pelo fabricante. O cabo de puxamento e as chaves de emergência devem ser instalados do lado de fora das grades de proteção lateral, instalados ao longo do transportador. A fixação do cabo e da chave não pode ser feita na grade, de forma a conferir necessidade de desmontagem do cabo ou da chave na remoção da grade. O cabo de puxamento, molas de tensionamento e demais acessórios devem ser de material altamente resistente à corrosão. As chaves de emergência pré-tensionadas por cabo devem parar imediatamente o equipamento e o seu rearme só deve ser possível localmente.

Projeto

em

Consulta

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4.2.1.2 Na região do acionamento, em local de fácil acesso e bem visível, deve ser instalado

um botão de emergência tipo soco, também com rearme somente local. Se o acionamento possuir mais de um motor situado em lados opostos da correia, deve ser instalado um botão de emergência tipo soco, para cada lado. Se o transportador possuir acionamentos em locais separados, como em transportadores de longa distância, estas condições devem ser atendidas para cada local. O suporte da chave deve ser pintado na cor amarela (segurança).

4.2.1.3 As chaves de emergência pré-tensionadas por cabo devem ser providas de monitoramento

de cabo rompido, para que seja garantida a função de segurança de parada em situação de emergência do equipamento.

4.2.1.4 As chaves de emergência pré-tensionadas por cabo devem ser providas de elementos

de comutação com manobra positiva de abertura, ou seja, elementos de contatos ligados ao dispositivo de comutação por peças com ligação rígida (ruptura positiva).

4.2.1.5 Deve ser efetuado estudo de classificação de risco de cada correia transportadora, conforme

ABNT NBR 14153.

4.2.2 Chaves de desalinhamento de correia

As chaves de desalinhamento de correia devem estar instaladas de forma a impedir que a correia ultrapasse limites laterais preestabelecidos. De um modo geral, não é permitido que a correia toque em estruturas ao desalinhar.

As chaves devem ser instaladas em ambos os lados da correia, pelo menos nos seguintes pontos:  a) próxima ao tambor de cabeça;

 b) próxima ao tambor de retorno;  c) próxima ao tambor de acionamento;

 d) na região do esticamento, no lado do retorno;  e) próxima ao tambor da cabeça de tripers;

 f) em região com estruturas especiais que possam danificar a correia.

4.2.3 Chaves de velocidade

Devem ser instaladas próximas ao tambor do retorno ou de cabeça que estiver mais afastada do acionamento, evitando que o transportador atinja velocidades acima ou abaixo do valor do projeto.

4.2.4 Chaves-sonda

Todos os chutes, moegas, calhas etc. devem possuir chave-sonda para evitar o seu entupimento, que deve ser posicionada de tal forma que a queda de material não provoque a sua atuação acidental ou venha a danificá-la. Chutes onde a possibilidade de entupimento possa ser mais grave devem possuir mais de uma chave-sonda.

4.2.5 Detector de rasgo na correia

4.2.5.1 O detector deve ser instalado, quando solicitado pelo usuário.

Projeto

em

Consulta

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4.2.5.2 Os detectores de rasgo devem ser instalados em locais apropriados para manutenção

e correta atuação.

4.2.5.3 Existem diversos tipos de detectores de rasgos para evitar a propagação do rasgo

longi-tudinal em correias transportadoras. O não funcionamento de um detector de rasgo pode significar um grande prejuízo.

4.2.5.4 Todo trabalho de detecção deve ser feito na parte de carga do transportador nos primeiros

30 m após o(s) chute(s) de carga. É nesta região, após a alimentação do transportador, que reside a maior probabilidade de ocorrências de rasgos que podem ser ocasionados por diversos materiais, como chapas de desgastes, materiais laminares, dentes de escavadeiras etc.

4.2.5.5 O tipo de rasgo mais comum é o rasgo longitudinal central, ou seja, na carga. 4.2.6 Chaves-limites

4.2.6.1 Nos transportadores móveis e tripers, além da chave de fim de curso, deve ser prevista uma

chave de sobrecurso, para atuação em caso de falha da primeira chave.

4.2.6.2 As chaves-limites devem ser providas de elementos de comutação com manobra positiva

de abertura, ou seja, elementos de contatos ligados ao dispositivo de comutação por peças com ligação rígida (ruptura positiva).

4.2.7 Sirenas

Devem ser instaladas em locais apropriados, de tal forma que possam ser audíveis de qualquer ponto ao longo do transportador, para indicar quando este vai partir. A sirena deve começar a tocar alguns segundos antes da partida do transportador e não junto com a sua partida.

4.2.8 Freios e contrarrecuos

Todos os transportadores inclinados sujeitos a retrocesso devem ser fornecidos com contrarrecuo. Em hipótese alguma um freio de sapata ou disco deve substituir um contrarrecuo. Os freios, quando instalados, devem atuar automaticamente em caso de falta de energia.

4.2.9 Comando local

Independentemente do sistema de controle utilizado no transportador, deve haver sempre um comando local de partida e parada.

4.3 Guardas de proteção

4.3.1 Guardas de proteção, em conformidade com as ABNT NBR ISO 12100,

ABNT NBR NM ISO 13852 e ABNT NBR NM ISO 13853, devem ser instaladas nos pontos em movimento, sujeitos a contato com pessoal, como:

 a) tambores;  b) roletes;  c) acoplamentos;  d) freios;

Projeto

em

Consulta

Nacional

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 e) volantes;

 f) correias em V, correntes e cabos de aço;  g) ao longo de carros esticadores;

 h) roldanas;

 i) correias transportadoras, quando expostas em área de passagem de pessoal;  j) torres de contrapeso;

 k) amostradores;

 l) qualquer lugar onde seja necessária a proteção do homem.

4.3.2 A área de proteção dos pontos de encontro da correia-tambor deve impedir totalmente o contato

com o homem. Do centro do tambor à extremidade da proteção, acompanhando a linha da correia, deve haver uma distância mínima de 1 100 mm.

4.3.3 Qualquer área ou componente onde haja perigo em potencial para o homem deve ser

adequa-damente protegido.

4.3.4 As guardas de proteção devem permitir a inspeção visual do componente protegido. As guardas

de proteção devem ser fixas ou móveis. As fixas devem ser mantidas em sua posição de maneira permanente ou por meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com o uso de ferramentas. As móveis podem ser abertas sem o uso de ferramentas, geralmente ligadas por elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo; esta última, a móvel, deve se associar a dispositivos de intertravamento, conforme disposto na legislação vigente.

4.3.5 Em transportadores elevados, para se evitar a queda de roletes de retorno ou outros objetivos,

deve ser instalada uma proteção em tela, chapa expandida ou chapa xadrez, ao nível do passadiço e embaixo da correia, no lado do retorno. A abertura máxima deve ser de 38 mm × 75 mm.

4.4 Chapas de fechamento

4.4.1 Transportadores elevados sobre rodovias, ferrovias, equipamentos, edifícios, áreas de

pas-sagem de pessoal etc. devem ser fechados na sua parte inferior, para evitar a queda de material, de acordo com os seguintes critérios:

 a) o passadiço deve ser em chapa xadrez com espessura mínima de 4,75 mm;

 b) embaixo da correia, no lado do retorno, entre os passadiços, a estrutura deve ser totalmente fechada com chapa metálica ou outro material capaz de suportar os esforços a que se destina, e possuir saída de água pluvial ou de lavagem;

 c) a estrutura do transportador deve ser projetada de tal forma que o fechamento seja total, sem buracos ou aberturas.

4.4.2 Para permitir um perfeito e fácil fechamento, as cantoneiras ou perfis devem ter suas abas

viradas para fora da treliça ou quadro.

Projeto

em

Consulta

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4.5 Passadiços, passarelas, plataformas, escadas e corrimãos

4.5.1 Passadiços, passarelas e plataformas

4.5.1.1 Todos os passadiços e passarelas devem ter uma largura útil mínima de 600 mm, exceto na

região do esticamento vertical por gravidade que, quando fisicamente possível, deve ter 1 000 mm, até 600 mm, após cada tambor de desvio. Passadiços que atendam simultaneamente a dois transpor-tadores devem ter uma largura mínima de 1 000 mm.

4.5.1.2 Os pisos devem ser em chapa xadrez, chapa expandida ou grade com material ou revestimento

antiderrapante, conforme solicitado pelo usuário. Quando em chapa xadrez, os pisos devem ser de espessura mínima de 4,75 mm. Quando em chapa expandida, os pisos devem ter abertura máxima de 36 mm × 100 mm. Quando em grade, os pisos devem ser do tipo soldado. A fixação das grades na estrutura não pode ser feita por soldagem.

4.5.1.3 Todo e qualquer piso deve estar apoiado na estrutura pelo menos 30 mm ao longo da sua

borda e deve ser fixado com solda intermitentemente, exceto as grades de piso, ou quando solicitado em contrário.

4.5.1.4 Todo transportador elevado (aquele em que o acesso aos roletes não pode ser feito do piso)

deve possuir passadiço de ambos os lados. Passadiços internos de galerias devem ter pé-direito mínimo de 2 100 mm. Minas subterrâneas, a critério do usuário, podem ter passadiços de um só lado.

4.5.1.5 Eletrodutos, tubos, bandejas de cabos etc. não podem diminuir a largura útil do passadiço.

Em estruturas treliçadas, os cabos elétricos devem ser instalados em bandejas externas ao passadiço. Em galerias, é admissível que as bandejas sejam instaladas internamente na parte superior da estrutura. Se o bandejamento estiver na área do passadiço, deve ser respeitado o pé-direito mínimo de 2 100 mm.

4.5.1.6 Pisos de plataformas ao redor de acionamentos ou chutes de descarga devem ser em chapa

xadrez, para se evitar a queda do material ou componentes para os pisos inferiores.

4.5.2 Escadas inclinadas

4.5.2.1 Os degraus das escadas metálicas devem ser em piso de grade ou chapa xadrez com

material ou revestimento antiderrapante, conforme solicitado pelo usuário. Quando em chapa xadrez, devem ter ambas as extremidades dobradas para maior rigidez e proteção do homem. A chapa deve ter espessura mínima de 4,75 mm.

4.5.2.2 As escadas devem atender aos requisitos mostrados na Tabela 1 e Figura 13, devendo

pre-ferencialmente ter um ângulo de inclinação variando de 30° a 34°, sendo o ângulo máximo admissível de 40°. Ângulos de 45° só são permitidos em situações especiais, mediante a autorização prévia do usuário. Deve sempre ser levado em consideração que escadas a 45° apresentam riscos maiores de acidentes.

4.5.2.3 As escadas devem ter uma largura mínima útil de 600 mm a 800 mm. Seu maior lance sem

descanso não poder ser superior a 3 m na vertical.

Projeto

em

Consulta

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P

F A

α Legenda

α é a inclinação da escada – ângulo de lance P é a profundidade livre do degrau

A é a altura entre degraus

F é a altura livre acima de cada degrau

Figura 10 – Escadas Tabela 1 – Inclinação e dimensões para escadas α P (mm) A (mm) F (mm) 300 295 170 2 300 320 280 175 2 300 340 275 185 2 400 360 260 190 2 400 380 250 195 2 400 400 240 200 2 400 4.5.3 Escadas de marinheiro

4.5.3.1 Só é permitida a utilização de escadas de marinheiro mediante autorização do usuário,

exceto nos locais a seguir:

 a) acesso à torre do contrapeso do TC;

 b) acesso às passarelas sobre transportadores elevados, quando o espaço não permitir a utilização de escadas inclinadas.

4.5.3.2 As escadas de marinheiro devem ter de 400 mm a 600 mm de largura. Os degraus devem

ser em barra redonda de 25 mm a 38 mm, encaixados e soldados em montantes de barra de 64 mm × 13 mm ou cantoneira de 64 mm × 6 mm e espaçados em 250 mm a 300 mm.

4.5.3.3 Escadas com mais de 3,5 m de altura devem ser providas de guarda-corpo a partir de

2 000 mm acima do piso inferior e até o nível do corrimão do piso superior. O diâmetro interno do guarda-corpo deve ter entre 650 mm e 800 mm. As barras verticais do guarda-corpo devem ser espaçadas em até 300 mm de centro a centro, apoiadas em arcos, fixos na escada e espaçados em no máximo 1 100 mm.

Projeto

em

Consulta

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4.5.3.4 Deve existir um afastamento mínimo de 150 mm entre os degraus da escada e a face

da parede ou de qualquer outro elemento que possa dificultar a sua utilização.

4.5.3.5 Para escadas com mais de 6 m de altura, devem ser previstas plataformas intermediárias

para descanso.

4.5.4 Corrimãos

4.5.4.1 Os meios de acesso, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador, devem possuir sistema

de proteção contra quedas com as seguintes características:

 a) ser dimensionados, construídos e fixados de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforços solicitantes;

 b) ser constituídos de material resistente a intempéries e corrosão;

 c) possuir travessão superior de 1,10 m a 1,20 m de altura em relação ao piso ao longo de toda a extensão, em ambos os lados;

 d) o travessão superior não pode possuir superfície plana, a fim de evitar a colocação de objetos; e  e) possuir rodapé de no mínimo 0,20 m de altura e travessão intermediário a 0,70 m de altura

em relação ao piso, localizado entre o rodapé e o travessão superior.

4.5.4.2 Havendo risco de queda de objetos e materiais, o vão entre o rodapé e o travessão superior

do guarda-corpo deve receber proteção fixa, integral e resistente.

4.5.4.3 A proteção mencionada em 4.5.4.1 pode ser constituída de tela resistente, desde que

sua malha não permita a passagem de qualquer objeto ou material que possa causar lesões aos trabalhadores.

4.6 Estrutura principal do transportador

4.6.1 A estrutura dos transportadores não elevados deve, preferencialmente, utilizar como longarinas

o perfil “U”, atendendo aos valores mínimos mostrados na Tabela 2.

Tabela 2 – Longarinas das estruturas dos TC

Série do rolete Perfil

(mm) polegada 15 102 4 20 152 6 25 152 6 30 203 8 35 203 8 40 203 8 45 254 10 50 254 10

Projeto

em

Consulta

Nacional

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4.6.2 Todas as estruturas integrantes de transportador na área de ação da correia devem ter as abas

dos seus perfis viradas para fora, de forma que, no desalinhamento da correia, esta não toque uma aresta e sim, sempre, uma superfície plana.

4.6.3 Somente os perfis junto aos roletes superiores podem ter as abas viradas para dentro.

Os perfis inferiores das treliças ou galerias também devem ter as abas viradas para fora, de forma a dificultar o acúmulo de material e permitir a fácil colocação de anteparo de segurança contra a queda de rolete ou chapa de fechamento. As guardas de proteção de tambores também devem atender ao critério estabelecido nesta subseção.

4.6.4 A distância existente entre as bordas da correia e a estrutura do transportador deve ser

mantida constante ao longo de todo o transportador. Especial atenção deve ser dada às estruturas do esticamento, tambores de desvio e outros locais de estrutura especial.

4.6.5 Ao redor de tambores de desvio, a estrutura deve ser projetada de forma a atender aos

seguintes critérios:

 a) a retirada do tambor deve ser possível de ambas as laterais da estrutura e também pela parte inferior;

 b) não convém ser necessária a retirada de diagonais ou outras peças para permitir a remoção do tambor completo com mancais. Na parte inferior, é permitida a colocação de peças removíveis;  c) o corrimão deve ser removível nesta região;

 d) o passadiço na região dos tambores de desvio do esticamento deve ter sua largura aumentada para 1 000 mm, exceto quando fisicamente impossível.

4.7 Tripers e transportadores móveis

4.7.1 Devem possuir freio de estacionamento com acionamento manual, capaz de segurá-los

firmemente a cada trilho.

4.7.2 Além do freio de estacionamento, devem possuir freio de operação com aplicação imediata

em caso de falta de energia.

4.7.3 O acesso deve ser fácil a todos os componentes, utilizando-se passadiços e escadas, quando

necessário.

4.7.4 Em caso de quebra de uma roda ou eixo, a estrutura do equipamento não pode cair mais

que 25 mm. Batentes em posições adequadas devem impedir esta queda.

4.7.5 Devem possuir choques para proteção em caso de falha das chaves-limites. O

para-choque deve ser localizado de forma que o impacto seja absorvido pela estrutura do equipamento e não pelas rodas.

4.7.6 Limpa-trilhos devem ser instalados também em cada roda, para ambos os sentidos de

movimento.

4.7.7 Pontos para utilização de macacos para manutenção das rodas ou eixos devem ser previstos

na estrutura e claramente marcados, de forma a resistir aos anos de uso. Não é permitido o uso de tinta com esta finalidade.

Projeto

em

Consulta

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4.7.8 Devem ser previstas, além de chaves de fim de curso, também chaves de sobrecurso. Somente

em caso de falha dos dois tipos de chave o equipamento deve ir contra os batentes.

4.7.9 Pontos de descarga de material, como silos, moegas etc., devem ser protegidos para evitar

acidentes com queda de pessoal.

4.7.10 O movimento dos tripers e transportadores móveis deve ser protegido de forma a evitar

aci-dentes com pessoal. Sirenas audíveis ao longo de todo o comprimento de translação do equipamento devem ser instaladas e ser automaticamente energizadas antes da sua partida. Sinais luminosos devem complementar o sistema de proteção. Quando tecnicamente possível, devem ser instalados corrimãos com telas ao redor do equipamento.

4.8 Esticamentos

4.8.1 Os contrapesos de esticamentos por gravidade devem ter as seguintes características:

 a) furos para drenagem;

 b) chapa em V invertido (ângulo máximo do vértice de 80º) para evitar o acúmulo de material sobre a caixa;

 c) quatro olhais para içamento;

 d) indicação em pelo menos duas faces opostas, visíveis do piso, de forma indelével, do seguinte: — peso total do contrapeso (caixa, lastro, estrutura, tambor etc.);

— peso do lastro;

— peso específico do lastro; — material do lastro.

4.8.2 A caixa do contrapeso deve ser guiada em toda a extensão da torre até o nível do piso. Devem

ser previstas plataformas de manutenção para o tambor de esticamento. Nas torres de esticamentos horizontais, devem ser previstas escadas de acesso ao topo da torre.

4.8.3 Na estrutura da torre devem ser previstos pontos dimensionados para receber uma

ou mais talhas para alívio do contrapeso e auxílio na manutenção do tambor de esticamento, quando necessário. Para contrapesos maiores que 60 000 N, as estruturas devem ser projetadas de forma a não impedir a utilização também de guindastes.

4.8.4 Ao redor das torres de contrapeso ao nível do solo e em pisos intermediários, devem ser

instaladas guardas de proteção de fácil remoção.

4.8.5 Os carrinhos de esticamentos horizontais devem possuir dispositivos que impeçam o seu

descarrilamento. A linha de ação do cabo deve ser exatamente oposta à linha de ação da resultante das forças que atuam na correia, para se evitar a criação de momentos fletores capazes de provocar o seu descarrilamento. Batentes devem ser instalados de ambos os lados e, em caso de colisão, devem atingir a estrutura do carro e não suas rodas.

4.8.6 As roldanas dos cabos de aço devem ter proteção em chapa lisa para evitar o acúmulo de pó

ou entrada de pedra entre o cabo e a roldana.

Projeto

em

Consulta

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4.9 Lubrificação

Pontos onde seja necessária a lubrificação com o transportador de correia em movimento devem ser de fácil acesso e seguros, não sendo necessária a retirada de guardas de proteção ou outros dispositivos de segurança. Quando conveniente, os pontos de lubrificação devem ser puxados para locais seguros por tubulação adequada.

4.10 Facilidades para manutenção

Para possibilitar condições mais seguras de manutenção, os requisitos descritos em 4.10.1 a 4.10.6 devem ser atendidos.

4.10.1 As estruturas ao redor de tambores devem sempre permitir a sua fácil retirada, sendo fixadas

por parafusos, permitindo fácil desmontagem.

4.10.2 As torres e as casas de transferência devem ser projetadas de forma a permitir a fácil retirada

dos componentes. Monovias devem ser instaladas para este fim. Ao nível do piso, pelo menos dois lados devem permitir a entrada de veículo de limpeza. Diagonais ou contraventamentos não podem impedir a limpeza das torres ou casas de transferências.

4.10.3 Tubos, eletrodutos etc. não podem impedir a limpeza embaixo da correia no retorno. A instalação

de tubos, eletrodutos etc., quando indispensável, só deve ser de um dos lados do transportador.

4.10.4 Todas as áreas sujeitas à manutenção em potencial (acionamentos, transferências etc.)

e situadas em cima de passagem de pessoal devem ter seus pisos em chapa xadrez, a fim de evitar a queda de material, peças etc. nos pisos inferiores.

4.10.5 O pé-direito mínimo deve ser de 2 100 mm.

4.10.6 O projeto de transportadores de correia deve sempre considerar a necessidade de limpeza das

áreas ao seu redor.

4.11 Cores de segurança

4.11.1 Tambores, rolos e suportes dos rolos devem ser pintados nas seguintes cores:

 a) tambores: alaranjada Munsell 2.5 YR 6/14;  b) rolos: alaranjada Munsell 2.5 YR 6/14;  c) rolos de balança: amarela Munsell 5 Y 8/12;  d) suportes de rolos: azul Munsell 2.5 PB 4/10.

4.11.2 Guardas de proteção, corrimãos e escadas devem ser pintados na cor amarela (segurança)

(Munsell 5 Y 8/12).

4.11.3 Obstáculos devido a pé-direito insuficiente também devem ser pintados na cor amarela

(segurança), além de serem sinalizados conforme 4.13.

4.12 Poluição ambiental

Para se evitar a poluição ambiental, os requisitos de 4.12.1 a 4.12.3 devem ser observados.

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4.12.1 Todos os chutes devem ser totalmente fechados. Coifas de despoeiramento ou bicos aspersores

de água devem ser instalados onde solicitado. As entradas dos chutes devem ser fechadas com cortinas de borracha. Materiais quentes devem ter cortinas especiais para alta temperatura.

4.12.2 A cobertura da guia lateral deve ser totalmente fechada com chapas de aço facilmente

removíveis. A entrada e a saída da guia também devem ser fechadas com chapas de aço e borracha.

4.12.3 Todos os transportadores externos devem ser cobertos, exceto onde tecnicamente não for

possível ou quando o tipo de material transportado não provocar qualquer poluição ambiental.

4.13 Sinais visuais

4.13.1 Locais perigosos devem ser sinalizados com placas de aviso e advertência.

4.13.2 Quando possível e conveniente, áreas perigosas devem ser delimitadas com faixas pintadas

no piso.

4.13.3 Caso haja locais onde o pé-direito seja insuficiente, devem ser colocadas placas indicativas. 4.13.4 Todos os painéis locais de controle devem ser marcados com o número do transportador

de correia controlado.

4.13.5 As portas de inspeção de chutes, que não podem ser abertas quando houver fluxo de material,

devem possuir indicação adequada.

4.13.6 Placas de segurança, aviso e advertência, devem ser colocadas em pontos convenientemente

localizados, com recomendações como:

“PROIBIDO TRABALHAR NO TRANSPORTADOR SEM QUE ESTE SEJA DESERNEGIZADO E BLOQUEADO”;

“PARA ATRAVESSAR DE UM LADO PARA O OUTRO DO TRANSPORTADOR, UTILIZE AS PASSARELAS”;

“É PROIBIDO ANDAR EM CIMA DO TRANSPORTADOR”;

“CUIDADO! ALTURA INSUFICIENTE”.

4.13.7 Os transportadores de correia devem ser identificados conforme orientação do usuário, nos

seguintes locais:

— pontos de chegada de escadas, passadiços e outros;

— torre de contrapeso em todos os níveis, onde houver acesso; — região do retorno;

— região da cabeça; — no acionamento;

— a cada 100 m para transportadores até 1 500 m;

— em transportadores de longa distância, conforme ajustado em comum acordo com o usuário.

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4.13.8 Todos os sinais visuais, marcações etc. devem ser indeléveis, resistentes à corrosão e à ação

do tempo, estando sujeitos à aprovação de usuário.

4.14 Iluminação

Os locais potencialmente perigosos devem ser bem iluminados, sendo os níveis de iluminação esta-belecidos pelo usuário. Também devem ser bem iluminados os acionamentos e painéis de controle.

4.15 Limpeza

4.15.1 Todo e qualquer local sujeito ao acúmulo de pó deve permitir a sua fácil limpeza. No

desenvol-vimento do projeto não podem ser criados locais sem acesso para limpeza.

4.15.2 Os chutes devem ser projetados de forma a englobar também o tambor de encosto, quando

existente. Quando o arranjo não permitir, deve ser feito um chute separado para coletar o material fino da região do tambor de encosto. Este chute deve levar o material até outro transportador, até o nível do solo, ou algum outro ponto conveniente indicado pelo usuário.

4.15.3 Os chutes devem possuir raspadores adequados para evitar que o material que fica aderido

ao retorno da correia venha a poluir o meio ambiente.

4.16 Treinamento

Nos manuais de instalação, operação e manutenção dos transportadores de correia, deve ser criado um capítulo específico sobre procedimentos e dispositivos de segurança, de forma a permitir a sua utilização para fins de treinamento de pessoal.

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Bibliografia

[1] Norma Regulamentadora NR-12, Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos

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Referências

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