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POR DELIBERAÇÃO DA MESA DIRETORA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE AMERICANA, NOS TERMOS DO QUE DISPÕE A
RESOLUÇÃO Nº 267, DE 12 DE SETEMBRO DE 2.000, SERÁ
INVERTIDA A ORDEM DOS TRABALHOS NA PRESENTE SESSÃO
INICIANDO-SE PELO PEQUENO EXPEDIENTE, ORDEM DO DIA E
EXPEDIENTE (INCISOS I A IV DO § 2º, § 1º E CAPUT DO ART. 118
DA RESOLUÇÃO N.º 218, DE 6 DE AGOSTO DE 1991, COM A NOVA
REDAÇÃO DADA PELA RESOLUÇÃO N.º 267, DE 12 DE SETEMBRO
DE 2000 - REGIMENTO INTERNO).
BOLETIM Nº 34/2016 - QUINTA-FEIRA
14 (QUATORZE) HORAS
TRIGÉSSIMA QUARTA SESSÃO ORDINÁRIA A SER
REALIZADA NO DIA 22 (VINTE E DOIS) DE SETEMBRO DE 2016
NO QUARTO ANO LEGISLATIVO
1
DISCUSSÃO ÚNICA
DO PARECER PELA ILEGALIDADE E INCONSTITUCIONALIDADE FORMULADO PELA COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES MOACIR ROMERO, PRESIDENTE E TÉO FEOLA, MEMBRO, AO PROJETO DE LEI Nº 90/2016, DE AUTORIA DO VEREADOR SENHOR DAVI RAMOS, QUE “DISPÕE
SOBRE A INCLUSÃO DO TEMA DIREITOS HUMANOS NA GRADE CURRICULAR DAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO”.
PROCESSO:
PROTOCOLADO EM 29 DE JUNHO DE 2016, SOB Nº 174/2016.
PUBLICAÇÃO:
PROJETO DE LEI PUBLICADO EM 5 DE JULHO DE 2016.
PRAZO DE TRAMITAÇÃO:
O FIXADO PARA AS COMISSÕES TÉCNICAS ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA.
QUORUM DE VOTAÇÃO:
MAIORIA SIMPLES.
PROCESSO DE VOTAÇÃO:
NOMINAL.
PARECER DA COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES MOACIR ROMERO – PRESIDENTE E TÉO FEOLA – MEMBRO.
Trata-se do Projeto de Lei 090/2016 de autoria do Vereador Davi Ramos – PC do B que ““dispõe sobre a inclusão do tema direitos humanos na grade curricular das escolas da rede municipal de ensino” Solicitamos, para que não pairasse dúvidas sobre nosso Parecer, um estudo que foi elaborado pela Assessoria Técnica desta Casa de Leis, segue o parecer:
“Louve-se, de início, a nobre preocupação do excelentíssimo Vereador autor da propositura. De fato, o tema “Direitos Humanos”, por sua importância, haveria de constar da grade curricular não apenas deste Município, porquanto seja de interesse de toda a Humanidade.
Todavia, o projeto padece do notória inconstitucionalidade, por vício de iniciativa, a evidenciar invasão de competência exclusiva do Poder Executivo.
Esta Assessoria traz a Vossas Excelências um Acórdão do e. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, cujo Órgão Especial, em sessão de 16 de setembro de 2015 na Ação de Direta de Inconstitucionalidade (autos de nº 2017044-76.2015.8.26.0000), julgou inconstitucional lei do município de Mirassol que dispunha “sobre a obrigatoriedade da Educação Política e Social no Currículo Escolar das Escolas da Rede Municipal de Ensino”, cujo relator, Desembargador João Negrini Filho, assim conduziu a votação:
“Embora louvável a proposta que se destina a obrigatoriedade da Educação Política e Social no Currículo Escolar das Escolas da Rede Municipal de Ensino de Mirassol, é imperiosa a observância de determinados requisitos na produção legislativa.
A Constituição Federal, em seu artigo 22, XXIV, estabelece que cabe à União, legislar, de forma privativa, sobre diretrizes e bases da educação nacional, mas assegura aos Estados competência concorrente para legislar sobre educação, cultura e ensino (art. 24, IX) e aos municípios é possível dispor sobre matéria de interesse local, consoante o artigo 30, inciso I.
Desse modo, baseada no sistema constitucional de ensino é que se editou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20/12/1996, na qual vêm estabelecidos os aspectos fundamentais a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios quanto a esta matéria, bem como a Lei do Plano Nacional de Educação, Lei nº 10.172, de 09/01/2001.
Tais diplomas trazem aspectos gerais a serem seguidos tanto pela União como pelos entes federativos (Estados, Distrito Federal e Municípios), mas sem privá-los, contudo, de incrementar os respectivos sistemas de ensino, inclusive na perspectiva curricular, atendendo a peculiaridades regionais, desde que respeitados os parâmetros mínimos estabelecidos no plano federal.
Citamos, apenas como registro, o escólio de Mauricio Antonio Ribeiro Lopes:
“Quando nossa Lei Fundamental reparte competência entre seus entes federados, leva em consideração a prioridade do interesse, concedendo à União a competência privativa para legislar sobre as diretrizes e bases da educação nacional (art. 22, XXIV).
Celso Ribeiro Bastos afirma que “a exata compreensão do que seja 'diretrizes e bases'
não é fácil. A delimitação do seu exato conteúdo é escorregadio. Contudo, por vezes, sem embargo da dificuldade em se precisar o que seja algo, não estamos impedidos de dizer o que esse mesmo 'algo' não é”.
Destarte, “diretrizes e bases” não pode ser entendido a ponto de abarcar as particularidades da organização dos sistemas de ensino local.
“Diretrizes e base remete-nos para o que é princípio lógico, estrutural, delineador do esqueleto de algum sistema”, respeitando, ainda, os princípios previstos na própria Constituição.
Em que pese o Município não ter sido contemplado pela Constituição como participante do exercício da competência concorrente, o art. 30, II, disciplina que poderá 'suplementar a legislação federal no que couber', ou seja, dentro de assuntos de interesse local.”
Note-se que a inclusão de disciplina e seu respectivo conteúdo programático na grade curricular é matéria exclusivamente relacionada à Administração Pública, a cargo do Chefe do Executivo, porque disciplina programa governamental.
Como bem observou o Procurador de Justiça: “(...). É pacífico na doutrina, bem como na jurisprudência, que ao Poder Executivo cabe primordialmente a função de administrar, que se revela em atos de planejamento, organização e direção e execução deatividades inerentes ao Poder Público. De outra banda, ao Poder Legislativo, de forma primacial, cabe a função de editar leis, ou seja, atos normativos revestidos de generalidade e abstração. (...). Deste modo, quando a pretexto de legislar, o Poder Legislativo administra, editando leis que equivalem na prática a verdadeiros atos de administração, viola a harmonia e independência que devem existir entre os poderes estatais. A matéria tratada na lei encontra-se na órbita da chamada reserva da administração, que reúne as competência próprias de administração e gestão, imunes a interferência de outro poder (art. 47, II e IX da Constituição Estadual aplicável na órbita municipal por obra de seu art. 144), pois privativas do Chefe do Poder Executivo. (....)” (fls. 36/37).
No caso específico, portanto, a iniciativa parlamentar representa nítida invasão na competência do Poder Executivo, por criar verdadeiro programa de governo, cujo exercício é inerente ao Prefeito Municipal.
E, ainda, que o ato fosse de iniciativa do Chefe do Executivo, o mesmo seria inconstitucional, pois é desnecessária a autorização legislativa para a execução de algo que está inserido em sua esfera de competência e, ocorrendo tal hipótese, estar-se-ia diante de delegação inversa de poderes, o que é vedado pelo art. 5º, §1º da Constituição do Estado de São Paulo.
Assim, a Lei nº 3.696/2014, do Município de Mirassol, padece de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa e evidencia a invasão, pelo Poder Legislativo, de atribuições cabíveis exclusivamente ao Poder Executivo.
A afronta aos artigos 5º, 24, §2º e 2, 47, incisos II e XIV e 144 da Constituição do Estado de São Paulo é patente.
Portanto, o reconhecimento da inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 3.696/2014 já seria cabível com base apenas no vício de iniciativa”
Assim, com estribo nas razões acima, considerando como bastante a menção ao v. Aresto coligido, esta Assessoria não vê alternativa senão apontar para a existência de vício de iniciativa, a caracterizar a inconstitucionalidade da propositura.
LUÍS ANTÔNIO ALBIERO
OAB/SP 92.435
É o relatório Conclusão
Concluímos, acompanhando o parecer da Assessoria Técnica desta Casa de Leis, apontando pela INCONSTITUCIONALIDADE da matéria em tela por apresentar vício de iniciativa, que nesse caso seria exclusiva do Chefe do Poder Executivo.
É o Parecer
Plenário Dr. Antônio A. Lobo, em 05 de setembro de 2016
MOACIR ROMERO
PRESIDENTE
TÉO FEOLA
MEMBRO
INFORMAÇÃO DA COORDENADORIA DE SECRETARIA:
EM 15 DE SETEMBRO DE 2016 O VEREADOR SENHOR DAVI RAMOS REQUEREU VISTAS (SEGUNDO) DA PRESENTE PROPOSITURA, APROVADO PELO PLENÁRIO.
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2
SEGUNDA DISCUSSÃO
DO PROJETO DE LEI Nº 66/2016 DE AUTORIA DO VEREADOR SENHOR EDUARDO DA FARMÁCIA, QUE “ALTERA DISPOSIÇÕES DA LEI Nº 5.011, DE 10 DE JUNHO DE 2010, A
QUAL DISPÕE SOBRE O ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV) E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.
PROCESSO:
PROTOCOLADO EM 2 DE MAIO DE 2016, SOB Nº 113/2016.
PUBLICAÇÃO:
PROJETO DE LEI PUBLICADO EM 7 DE MAIO DE 2016.
PRAZO DE TRAMITAÇÃO:
O FIXADO PARA AS COMISSÕES TÉCNICAS ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA. QUORUM DE VOTAÇÃO: 2/3 (DOIS TERÇOS). PROCESSO DE VOTAÇÃO: NOMINAL. PROJETO DE LEI Nº 66/2016
Altera disposições da Lei nº 5.011, de 10 de junho de 2010, a qual dispõe sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e dá outras providências.
Art. 1º O artigo 4º da Lei nº 5.011, de 10 de junho de 2010 passa a viger com a seguinte redação: “Art. 4º O Poder Executivo deverá exigir do responsável pela atividade a execução de melhorias nos equipamentos públicos urbanos ou equipamentos públicos comunitários necessários para eliminar ou minimizar os impactos a serem gerados por ela.”.
Art. 2º Insere-se novo parágrafo ao artigo 7º da Lei 5.011, de 10 de junho de 2010, alterando-se o existente para §1º:
“Art. 7º ………... §1º ……….. §2º O prazo estipulado no parágrafo anterior passa a contar a partir da publicação, em órgão de imprensa oficial do Município, de edital informando a disponibilidade do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) para consulta pelos interessados, informando:
I- Tipo de atividade pretendida à instalação; II- Localização do imóvel ou área objeto de estudo;
III- Setor da Prefeitura Municipal onde estará disponível o EIV para consulta, e seu respectivo horário de atendimento.”
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
JUSTIFICATIVA
Vimos apresentar alterações à Lei Municipal nº 5.011, de 10 de junho de 2010, a qual “Dispõe sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e dá outras providências.”,
Com as alterações apresentadas, propomos que o Poder Executivo passe a exigir dos empreendedores a execução de melhorias nos equipamentos públicos urbanos ou equipamentos públicos comunitários necessários para eliminar ou minimizar os impactos apontados no EIV em decorrência do que pretende-se instalar. Atualmente, fica a critério do Chefe do Executivo exigir ou dispensar a adoção de tais contrapartidas à título de compensação pelo impacto ambiental que será futuramente ocasionado.
Em outra alteração proposta, ensejamos uma maior divulgação à população sobre a disponibilidade do EIV de determinado empreendimento para a consulta pelos interessados, por meio de edital publicado em órgão de imprensa oficial do Município, informando o tipo de atividade pretendida à instalação, a localização do imóvel ou área objeto de estudo, e o setor da Prefeitura Municipal onde ele estará disponível para consulta.
Trata-se de simples alterações que muito representarão às pessoas que, em decorrência da instalação de novos empreendimentos próximos à sua residência ou em outros locais em que elas vislumbram algum impacto considerável, procuram se inteirar dos possíveis problemas que serão ocasionados, podendo comunicá-los ao órgão municipal competente, bem como sugerirem novas medidas compensatórias ao EIV, e até se resguardarem junto ao Ministério Público, de futuros transtornos.
PARECER DA COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES MOACIR ROMERO – PRESIDENTE E TÉO FEOLA - MEMBRO.
PUBLICADO EM 29 DE JUNHO DE 2016.
PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES CELSO ZOPPI – PRESIDENTE, LUCIANO CORRÊA E DR. OTTO KINSUI – MEMBROS.
PARECER DA COMISSÃO DE OBRAS, SERVIÇOS PÚBLICOS E ATIVIDADES PRIVADAS POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES DAVI RAMOS – PRESIDENTE E ANTONIO CARLOS SACILOTTO – MEMBRO.
PUBLICADO EM 21 DE MAIO DE 2016.
PARECER DA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES LUIZ DA RODABEN – PRESIDENTE, JOÃOZINHO DO QUIOSQUE E EDUARDO DA FARMÁCIA - MEMBROS.
PUBLICADO EM 21 DE MAIO DE 2016.
INFORMAÇÃO DA COORDENADORIA DE SECRETARIA:
PARECERES COMPLETOS DAS COMISSÕES ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA. ************************************************************************************* ************************************************************************************* *************************************************************************************
3
SEGUNDA DISCUSSÃO
DO PROJETO DE LEI Nº 96/2016 DE AUTORIA DO VEREADOR SENHOR TÉO FEOLA, QUE “DISPÕE SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE RESERVA MÍNIMA DE 5% DE MESAS E
ASSENTOS NAS PRAÇAS DE ALIMENTAÇÃO DE CENTRO COMERCIAIS, ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, SHOPPING CENTERS, RESTAURANTES, HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS PARA PESSOAS IDOSAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.
PROCESSO:
PROTOCOLADO EM 5 DE JULHO DE 2016, SOB Nº 182/2016.
PUBLICAÇÃO:
PRAZO DE TRAMITAÇÃO:
O FIXADO PARA AS COMISSÕES TÉCNICAS ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA. QUORUM DE VOTAÇÃO: MAIORIA SIMPLES. PROCESSO DE VOTAÇÃO: NOMINAL. PROJETO DE LEI Nº 96/2016
Dispõe sobre a obrigatoriedade de reserva mínima de 5% de mesas e assentos nas praças de alimentação de centro comerciais, estabelecimentos de ensino, shopping centers, restaurantes, hipermercados e supermercados para pessoas idosas, e dá outras providências.
Art. 1º - Ficam obrigados os centros comerciais, shopping centers, restaurantes, hipermercados e
supermercados do Município de Americana, que possuírem praças de alimentação, a reservar assentos e mesas, nos termos e nas porcentagens estabelecidas nesta lei, para a pessoa idosa.
Parágrafo único - Entende-se por pessoa idosa aquela que comprovar idade igual ou superior a
60 (sessenta) anos.
Art. 2º - Os assentos e mesas de que trata a presente Lei serão reservados com observância da
proporção de 5% (cinco por cento) ou o número inteiro imediatamente superior, com base no resultado calculado em tal porcentagem.
§ 1º O cálculo da porcentagem a que se refere o caput deste artigo será sempre realizado a partir
do número total de assentos existentes em cada praça de alimentação.
§ 2º Os lugares reservados para o cumprimento ao disposto nesta Lei deverão ser identificados por
avisos ou por alguma característica que os diferencie dos assentos destinados ao público em geral, devendo ser afixados em local de grande visibilidade, com placas ou adesivos indicativos.
§ 3º Os assentos e mesas reservados nos termos desta Lei deverão ser posicionados em local de
fácil acesso, de forma a garantir a maior comodidade aos seus beneficiários.
Art. 3º - Os estabelecimentos comerciais mencionados no artigo 1º, retro, terão o prazo de 90
Art. 4º - A não observância ao disposto nesta Lei sujeitará o estabelecimento infrator às seguintes
penalidades:
I - advertência, na primeira autuação;
II - multa de 40 (quarenta) UFESP, se não sanada a irregularidade no prazo de 30 (trinta) dias,
após a advertência;
III - multa de 80 (oitenta) UFESP, se não sanada irregularidade no prazo de 30 (trinta) dias, após a
aplicação da multa prevista no inciso II;
IV - suspensão da Licença de Funcionamento, após 02 (duas) multas pecuniárias consecutivas. Parágrafo único – Observado o total enquadramento do estabelecimento suspenso pelo artigo IV
do caput, aos requisitos do artigo 1º desta lei, a Licença de Funcionamento será reestabelecida no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas úteis.
Art. 5º - As despesas decorrentes da execução da presente Lei correrão por conta de dotações
orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 6º - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, no que couber, no prazo máximo 60
(sessenta) dias, contados da data de sua publicação.
Art. 7º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário. J U S T I F I C A T I V A
O presente projeto tem como objetivo garantir que os centros comerciais, shopping centers, restaurantes, hipermercados e supermercados do Município de Americana, que possuírem praças de alimentação, reservem assentos e mesas para a pessoa idosa.
Atualmente sentar-se à mesa de uma praça de alimentação para uma refeição é algo comum para grande parte das pessoas, momento em que se aproveita confortavelmente uma boa refeição, na presença de familiares e amigos ou até mesmo sozinhas.
Todavia esta agradável situação não se expande a todos cidadãos, uma vez que pessoas idosas muitas vezes acabam abdicando destas atividades por suas limitações em se adequar ao uso deste espaço destinado ao público.
Para garantir a essas pessoas a possibilidade de exercer essa e outras atividades corriqueiras do dia a dia, o presente projeto têm por finalidade tornar obrigatória a designação de locais preferenciais para esta tão esquecida classe.
O escopo de tal propositura é a garantia de espaços reservados em face da necessidade da pessoa idosa, com o objetivo de que as mesmas interajam nesses ambientes comerciais e mundo moderno longe de quaisquer obstáculos, assegurando o cuidado e, por conseguinte, demonstrando o respeito às condições de fragilidade do idoso, como já previsto em muitas legislações em vigor.
Estas medidas já são adotadas em nossos transportes coletivos, estacionamentos entre outros locais de uso aberto ao público, sempre visando o bem estar e conforto desta classe de usuários.
Ante o exposto, pedimos aos nobres pares desta Casa Legislativa a aprovação da referida propositura, por se tratar de medida de relevante interesse público.
PARECER DA COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES MOACIR ROMERO – PRESIDENTE E TÉO FEOLA - MEMBRO.
PUBLICADO EM 7 DE SETEMBRO DE 2016.
PARECER DA COMISSÃO DE OBRAS, SERVIÇOS PÚBLICOS E ATIVIDADES PRIVADAS POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES DAVI RAMOS – PRESIDENTE E ANTONIO CARLOS SACILOTTO – MEMBRO.
PUBLICADO EM 14 DE SETEMBRO DE 2016.
PARECER DA COMISSÃO EDUCAÇÃO, SAÚDE E PROMOÇÃO SOCIAL POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES VALDECIR DUZZI – PRESIDENTE E PAULO CHOCOLATE – MEMBRO.
PUBLICADO EM 7 DE SETEMBRO DE 2016.
INFORMAÇÃO DA COORDENADORIA DE SECRETARIA:
FALTA PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES CELSO ZOPPI – PRESIDENTE, LUCIANO CORRÊA E DR. OTTO KINSUI – MEMBROS.
O PRAZO PARA A REFERIDA COMISSÃO EXARAR PARECER EXPIROU EM 15 DE AGOSTO DE 2016.
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PRIMEIRA DISCUSSÃO
DO PROJETO DE LEI Nº 105/2016 DE AUTORIA DO VEREADOR SENHOR PEDRO SALVADOR, QUE “MODIFICA A LEI 5.655/2014 (INSTITUI A SEMANA MUNICIPAL DOS
TRABALHADORES E TRABALHADORAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS), DÁ NOVA REDAÇÃO AO ARTIGO 3º A FIM DE INSTITUIR AUDIÊNCIA PÚBLICA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS A SER REALIZADA DURANTE A SEMANA DO TRABALHADOR”.
PROCESSO:
PROTOCOLADO EM 18 DE AGOSTO DE 2016, SOB Nº 203/2016.
PUBLICAÇÃO:
PROJETO DE LEI PUBLICADO EM 2 DE SETEMBRO DE 2016.
PRAZO DE TRAMITAÇÃO:
O FIXADO PARA AS COMISSÕES TÉCNICAS ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA. QUORUM DE VOTAÇÃO: MAIORIA SIMPLES. PROCESSO DE VOTAÇÃO: NOMINAL. PROJETO DE LEI Nº 105/2016
Modifica a lei 5.655/2014, dá nova redação ao Artigo 3º a fim de instituir audiência pública de prestação de contas a ser realizada durante a Semana do Trabalhador.
Art. 1º. A lei 5.655, de 15 de maio de 2014, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 3º A Prefeitura realizará, durante a Semana Municipal dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, audiência pública na qual fará prestação de contas em relação aos doze meses imediatamente anteriores, de:
b) Número de vagas de emprego extintas;
c) Número de empresas e prestados de serviços que se instalaram no município;
d) Número de empresas e prestadores de serviços do município que encerraram atividades ou se
transferiram para outra localidade;
e) Ações que estão sendo desenvolvidas no âmbito do município referente à geração e manutenção
de postos de trabalho.”
Parágrafo único. A audiência pública contará com a participação do secretário responsável e
técnicos da Prefeitura e ouvirá especialistas no assunto e representantes sindicais dos trabalhadores e dos empregadores, dentre outros.
Art. 2º. Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário.
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
“A nova cultura começa quando o trabalhador e o trabalho são tratados com respeito” (Máximo Gorky – 28/03/1868 -18 Junho 1936).
O trabalho é uma forma como o homem e a mulher interagem e transformam o meio ambiente, é dever do Poder Público oferecer instrumentos para ampliar os postos de trabalho e garantir a qualidade de vida dos trabalhadores. Uma das grandes pragas da nossa sociedade atual é o desemprego, fruto do sistema capitalista, as iniciativas municipais, estaduais e nacionais, tornam-se instrumentos de esperança na busca de oportunidades para valorizar a pessoa humana e o trabalhador, e denunciar aqueles que oprimem e exploram os trabalhadores e trabalhadoras. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) entre os anos de 2002 e 2012 o trabalho formal chegou ao patamar de 56,9%. O número de empregos formais cresceu 65,7% no período e o total de empregados pulou de 28,6 milhões para 47,4 milhões.
Na mesma pesquisa jovens e idosos são os grupos etários que apresentam os maiores percentuais de trabalho informal. O Brasil passou a crise de 2008, que atingiu o mundo, sem grandes impactos, tendo gerado mais de 10,5 milhões de postos de trabalho, de acordo com o ministro do Trabalho, Manoel Dias. Infelizmente, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) projeta aumento no número de desempregados nas economias emergentes em 2016 e 2017, em particular nos países atingidos pela desaceleração chinesa e pela queda dos preços das matérias-primas, como o Brasil. Ao contrário dos primeiros anos da crise, quando o desemprego foi concentrado nos países ricos, a pressão começa a ser sentida nos mercados emergentes. Em março desse ano a taxa de desemprego foi de 10,9%, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Americana carrega em sua história a marca de cidade empreendedora e geradora de oportunidades. Nas décadas de 1970 e 1980, especialmente, acolheu grande número de trabalhadores que vieram de outras cidades em busca da realização profissional e de seus sonhos. Devido a sua privilegiada localização geográfica e sua vocação industrial atraiu ao longo dos anos diversos investimentos e empreendimentos que geraram milhares de empregos, com destaque à indústria têxtil. No entanto, nos últimos anos, é notável a queda nos índices de atividade econômica e, por consequência, postos de trabalho sacrificados. Seguem os dados de junho de 2015 a junho de 2016 do município de Americana:
Fonte: Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (CAGED)
Destina-se a Audiência Pública para tornar ciente a comunidade dos dados estatísticos elencados, permitindo aos cidadãos de Americana conhecer a realidade do mercado de trabalho local e suas tendências e debater os problemas existentes e iminentes, com vistas a buscar as soluções.
INFORMAÇÃO DA COORDENADORIA DE SECRETARIA:
FALTAM PARECERES DAS COMISSÕES DE JUSTIÇA E REDAÇÃO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES MOACIR ROMERO – PRESIDENTE, TÉO FEOLA E MARCO ANTONIO ALVES JORGE - KIM – MEMBROS, DA DE FINANÇAS E ORÇAMENTO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES CELSO ZOPPI – PRESIDENTE, LUCIANO CORRÊA E DR. OTTO KINSUI – MEMBROS, DA DE OBRAS,
SERVIÇOS PÚBLICOS E ATIVIDADES PRIVADAS POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHOR DAVI RAMOS – PRESIDENTE, SENHORA LEONORA DO POSTINHO E SENHOR ANTONIO CARLOS SACILOTTO – MEMBROS E DA DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E PROMOÇÃO SOCIAL POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES VALDECIR DUZZI – PRESIDENTE, DR. ULISSES SILVEIRA E PAULO CHOCOLATE – MEMBROS. O PRAZO PARA AS REFERIDAS COMISSÕES EXARAREM PARECER EXPIROU EM 16 DE SETEMBRO DE 2016. ************************************************************************************* ************************************************************************************* *************************************************************************************
5
PRIMEIRA DISCUSSÃO
DO PROJETO DE LEI N.º 106/2016, DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO, POR INTERMÉDIO DO SENHOR PREFEITO MUNICIPAL OMAR NAJAR, QUE “ALTERA
DISPOSITIVO DA LEI Nº 5.260, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2011, NA FORMA QUE ESPECIFICA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS (ALTERA DISPOSIÇÕES DA LEI Nº 3.276, DE 5 DE MARÇO DE 1999, QUE DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO – COMID, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)”.
PROCESSO:
PROTOCOLADO EM 26 DE AGOSTO DE 2016, SOB Nº 205/2016.
PUBLICAÇÃO:
PROJETO DE LEI PUBLICADO EM 1º DE SETEMBRO DE 2016.
PRAZO DE TRAMITAÇÃO:
45 (QUARENTA E CINCO) DIAS CONSOANTE O QUE DISPÕE O § 1° DO ARTIGO 40 DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO, COM VENCIMENTO PREVISTO PARA O DIA 10 (DEZ) DE OUTUBRO DE 2016.
QUORUM DE VOTAÇÃO:
MAIORIA SIMPLES.
PROCESSO DE VOTAÇÃO:
NOMINAL.
PROJETO DE LEI N.º 106/2016
Altera dispositivo da Lei nº 5.260, de 11 de novembro de 2011, na forma que especifica, e dá outras providências.
Art. 1º O art. 4° da Lei n° 5.260, de 11 de novembro de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 4° O COMID deverá ser composto, de forma paritária, por 16 (dezesseis) membros titulares e respectivos suplentes, sendo:
I – 8 (oito) representantes governamentais, a seguir especificados: a) 1 (um) da Secretaria de Ação Social e Desenvolvimento Humano; b) 1 (um) da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano; c) 1 (um) da Secretaria de Saúde;
d) 1 (um) da Secretaria de Cultura e Turismo; e) 1 (um) da Secretaria de Esportes;
f) 1 (um) da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos; g) 1 (um) da Secretaria de Educação;
h) 1 (um) do Poder Legislativo;
II – 8 (oito) representantes da sociedade civil, escolhidos em foro próprio nos termos da regulamentação fixada pelo COMID e sob a fiscalização do Ministério Público, da forma a seguir especificada:
a) 2 (dois) representantes de entidade não-governamental, sem fins lucrativos, que ofereça atendimento ao idoso;
b) 1 (um) representante de entidade não-governamental, com fins lucrativos, que ofereça atendimento ao idoso;
c) 1 (um) representante de Sindicato ou Associação de Aposentados;
d) 3 (três) representantes da sociedade civil, integrantes de grupos organizados ou movimento do idoso devidamente legalizado e em atividade;
e) 1 (um) representante da 48ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil - Americana.
§ 1° Os representantes de que tratam as alíneas “a” a “g” do inciso I do caput deste artigo deverão ser indicados dentre servidores efetivos.
§ 2º Os representantes governamentais e seus suplentes indicados no inciso I do caput deste artigo podem ser substituídos, a qualquer tempo, mediante nova indicação.
§ 3º Os membros do COMID terão um mandato de 2 (dois) anos, permitida recondução por igual período.
§ 4º Caberá ao COMID dar ciência ao Prefeito Municipal da realização da eleição dos representantes da sociedade civil, para a edição do decreto de nomeação dos membros do Conselho.”
Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
Encaminhamos, para apreciação e deliberação dessa Casa Legislativa, o incluso projeto de lei que, conforme ementa, “Altera dispositivo da Lei nº 5.260, de 11 de novembro de 2011, na forma que especifica, e dá outras providências.”.
Em termos mais específicos, tem a presente propositura a finalidade de dar nova redação ao artigo 4° da Lei n° 5.260, de 11 de novembro de 2011.
Nos termos da alteração proposta, o Conselho Municipal do Idoso, denominado COMID, antes composto por 18 (dezoito) membros, passará a ser composto por 16 (dezesseis) componentes, da seguinte maneira:
a) 8 (oito) representantes governamentais, a seguir especificados: - 1 (um) da Secretaria de Ação Social e Desenvolvimento Humano; - 1 (um) da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano;
- 1 (um) da Secretaria de Saúde;
- 1 (um) da Secretaria de Cultura e Turismo; - 1 (um) da Secretaria de Esportes;
- 1 (um) da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos; - 1 (um) da Secretaria de Educação;
- 1 (um) do Poder Legislativo;
b) 8 (oito) representantes da sociedade civil, escolhidos em foro próprio nos termos da regulamentação fixada pelo COMID e sob a fiscalização do Ministério Público, da forma a seguir especificada:
- 2 (dois) representantes de entidade não-governamental, sem fins lucrativos, que ofereça atendimento ao idoso;
- 1 (um) representante de entidade não-governamental, com fins lucrativos, que ofereça atendimento ao idoso;
- 1 (um) representante de Sindicato ou Associação de Aposentados;
- 3 (três) representantes da sociedade civil, integrantes de grupos organizados ou movimento do idoso devidamente legalizado e em atividade;
- 1 (um) representante da 48ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil - Americana.
Cumpre esclarecer que a alteração na composição do Conselho, na forma supra especificada, foi aprovada em reunião realizada pelo órgão, e pretende adequar sua composição para melhor desempenho de suas atribuições.
A proposta de alteração visa, de igual maneira, adequar a representação do órgão à legislação que rege a nova estrutura administrativa, nos termos da Lei n° 5.838, de 17 de dezembro de 2015.
Com essas considerações, submetemos o presente projeto de lei à apreciação dos Senhores Vereadores, na expectativa de sua aprovação, solicitando ainda que em sua tramitação seja observado o regime de urgência previsto no artigo40 da Lei Orgânica do Município.
FALTAM PARECERES DAS COMISSÕES DE JUSTIÇA E REDAÇÃO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES MOACIR ROMERO – PRESIDENTE, TÉO FEOLA E MARCO ANTONIO ALVES JORGE - KIM – MEMBROS, DA DE FINANÇAS E ORÇAMENTO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES CELSO ZOPPI – PRESIDENTE, LUCIANO CORRÊA E DR. OTTO KINSUI – MEMBROS, DA DE OBRAS, SERVIÇOS PÚBLICOS E ATIVIDADES PRIVADAS POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHOR DAVI RAMOS – PRESIDENTE, SENHORA LEONORA DO POSTINHO E SENHOR ANTONIO CARLOS SACILOTTO – MEMBROS E DA DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E PROMOÇÃO SOCIAL POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES VALDECIR DUZZI – PRESIDENTE, DR. ULISSES SILVEIRA E PAULO CHOCOLATE – MEMBROS. O PRAZO PARA AS REFERIDAS COMISSÕES EXARAREM PARECER EXPIROU EM 15 DE SETEMBRO DE 2016.
ADIAMENTO MÁXIMO DE 95 (NOVENTA E CINCO) DIAS.
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6
PRIMEIRA DISCUSSÃO
DO PROJETO DE LEI N.º 108/2016, DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO, POR INTERMÉDIO DO SENHOR PREFEITO MUNICIPAL OMAR NAJAR, QUE “CRIA O FUNDO
DE CUSTEIO DAS OBRAS DE TRANSPOSIÇÃO SOBRE RODOVIAS, NA FORMA QUE ESPECIFICA, AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A PROMOVER A COBRANÇA DE ENCARGO ESPECIAL PARA A SUA CONSTITUIÇÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.
PROCESSO:
PROTOCOLADO EM 5 DE SETEMBRO DE 2016, SOB Nº 207/2016.
PUBLICAÇÃO:
PRAZO DE TRAMITAÇÃO:
O FIXADO PARA AS COMISSÕES TÉCNICAS ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA. QUORUM DE VOTAÇÃO: MAIORIA ABSOLUTA. PROCESSO DE VOTAÇÃO: NOMINAL. PROJETO DE LEI N.º 108/2016
Cria o Fundo de Custeio das Obras de Transposição sobre Rodovias, na forma que especifica, autoriza o Poder Executivo a promover a cobrança de encargo especial para a sua constituição e dá outras providências.
Art. 1º Fica instituído o Fundo de Custeio das Obras de Transposição sobre Rodovias, destinado a receber as receitas provenientes da arrecadação do encargo especial criado no artigo 2º desta lei.
Art. 2º Fica o Poder Executivo autorizado a promover a cobrança de encargo especial, incidente sobre a regularização e/ou aprovação dos empreendimentos imobiliários localizados na área de abrangência do Termo de Ajustamento de Conduta – TAC celebrado no Inquérito Civil nº 14.0187.00000013/2010-1, da Segunda Promotoria de Justiça da Comarca de Americana e do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente – GAEMA – Núcleo PCJ-Piracicaba.
Parágrafo único – O encargo especial de que trata o caput será apurado na forma da tabela constante do Anexo I – “Classificação dos Empreendimentos Localizados na Área de Abrangência do TAC 13/2010 para Fins de Cobrança do Encargo Especial”, que desta lei é parte integrante.
Art. 3º Os recursos do Fundo de Custeio deverão ser aplicados exclusivamente nas obras de transposição sobre rodovias que cortam o território do Município.
Art. 4º - A aplicação dos recursos do Fundo de Custeio será administrada por um Conselho Gestor integrado por 03 (três) membros, nomeados por decreto do Chefe do Poder Executivo, sendo:
I – 01 (um) representante, indicado pela Secretaria de Negócios Jurídicos - SNJ; II – 01 (um) representante, indicado pela Secretaria de Planejamento - SEPLAN;
III – 01 (um) representante dos moradores da área atingida, indicado pelo Prefeito Municipal. § 1º - Os membros escolherão, entre eles, um presidente e um secretário, que se incumbirão de dirigir e coordenar os trabalhos do conselho.
§ 2º - Os integrantes do conselho exercerão as atribuições previstas nesta lei enquanto durar a indicação.
Art. 5º Compete ao Conselho Gestor: I - elaborar o seu Regimento Interno;
II - estabelecer normas e diretrizes para a administração dos recursos do Fundo Especial;
III - administrar a arrecadação das receitas destinadas ao Fundo Especial e autorizar a realização de despesas;
IV - manter tratativas com órgãos e entidades públicas e privadas objetivando arrecadar recursos para o Fundo Especial.
Art. 6º O Conselho Gestor reunir-se-á ordinariamente na forma estabelecida em seu Regimento Interno ou, extraordinariamente, quando convocado por qualquer de seus membros.
Art. 7º As despesas decorrentes da execução da presente lei correrão por conta de dotações consignadas no orçamento vigente, suplementadas se necessário.
Art. 8º Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
ANEXO I
LEI MUNICIPAL Nº _____________, DE __ DE ___________ DE 2016
CLASSIFICAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS LOCALIZADOS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO TAC 13/2010 PARA FINS DE COBRANÇA DO
ENCARGO ESPECIAL
TIPO DE
IMÓVEL METRAGEM LOCALIZAÇÃO
VALOR DO ENCARGO ESPECIAL A SER PAGO POR
UNIDADE
LOTE 750,00 M² ZONA DE ATIVIDADE
LOTE 500,00 M² ZONA RESIDENCIAL 1 R$ 2.500,00
LOTE 300,00 M² ZONA RESIDENCIAL 2 R$ 2.000,00
LOTE 220,00 M² ZONA RESIDENCIAL 2 R$ 1.500,00
APARTAMENTO ZONA MISTA R$ 1.000,00
LOTE 220,00 M² ZONA MISTA R$ 1.500,00
LOTE 150,00 M² ZONA MISTA ISENTO (*)
(*) Habitação popular
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
Trata-se de propositura que, conforme ementa: “Cria o Fundo de Custeio das Obras de Transposição sobre Rodovias, na forma que especifica, autoriza o Poder Executivo a promover a cobrança de encargo especial para a sua constituição e dá outras providências.”
O fundo ora criado vai receber recursos de encargos que serão cobrados pela aprovação ou regularização dos empreendimentos imobiliários localizados na região conhecida como “pós Anhanguera”, como forma de viabilizar a execução das obras viárias necessárias para suportar o aumento do tráfego decorrente do adensamento populacional.
A criação do referido fundo é resultado da aprovação, pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, da proposta de aditamento do Termo de Ajustamento Conduta celebrado nos autos do Inquérito Civil nº 14.0187.0000013/2010-1, da Segunda Promotoria de Justiça de Americana e Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente-XII Núcleo PCJ – Piracicaba.
O aditamento foi proposto pelo Poder Executivo como forma de atender as condições estabelecidas pelo MP para a liberação dos empreendimentos localizados naquela região.
Os recursos arrecadados serão utilizados, exclusivamente, na execução de obras viárias destinadas a receber o aumento do fluxo de trânsito que esses novos empreendimentos gerarão.
Com estas considerações, certos a relevância da presente propositura, solicitamos a atenção dessa Câmara de Vereadores para a apreciação do projeto de lei anexo, na expectativa de sua pronta aprovação.
PARECER CONJUNTO DAS COMISSÕES DE JUSTIÇA E REDAÇÃO, FINANÇAS E ORÇAMENTO, OBRAS, SERVIÇOS PÚBLICOS, ATIVIDADES PRIVADAS, EDUCAÇÃO, SAÚDE E PROMOÇÃO SOCIAL.
PUBLICADO EM 14 DE SETEMBRO DE 2016.
PARECERES COMPLETOS DAS COMISSÕES ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA.
EM 15 DE SETEMBRO DE 2016 O VEREADOR SENHOR DAVI RAMOS REQUEREU VISTAS (PRIMEIRO) DA PRESENTE PROPOSITURA.
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