• Nenhum resultado encontrado

NA GUITARRA. GUITAR ZONE - Todos os direitos reservados.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "NA GUITARRA. GUITAR ZONE - Todos os direitos reservados."

Copied!
34
0
0

Texto

(1)
(2)
(3)

www.guitarzone.com.br

NA GUITARRA

www.celsinhogomes.com

(4)

S

S

O

O

B

B

R

R

E

E

O

O

A

A

U

U

T

T

O

O

R

R

C

C

e

e

l

l

s

s

i

i

n

n

h

h

o

o

G

G

o

o

m

m

e

e

s

s

(Celso Augusto dos Santos Gomes)

Guitarrista e Violonista, iniciou seus estudos em

violão erudito na escola de música Maestro Marcelo Pompeu de Campanha-MG e no Conservatório Estadual de Música de Varginha – MG. Tocou em várias bandas de heavy, rock, baile e acompanhou também artistas na região do Sul de Minas.

É Bacharel em guitarra pela Faculdade de Artes Alcântara Machado - FAAM-UniFMU (São Paulo-SP), onde foi orientado pelos professores de guitarra Marcelo Gomes (Grupo Terra Brasil) e Paulo Tiné (Também professor da Faculdade Santa Marcelina-SP), na faculdade estudou dentre outras, as

matérias de contraponto, harmonia (com Marisa Ramires), linguagem instrumental e improvisação (arranjo), prática de conjunto e percepção.

Concluiu o curso de Licenciatura em música - habilitação em guitarra por meio de complementação pedagógica pela Universidade do Vale do Rio Verde (UninCor - Três Corações-MG).

É Pós-Graduado em psicopedagogia pela Universidade Castelo Branco (RJ)/ IESD (PR), onde desenvolveu um trabalho na área de pedagogia da guitarra.

É professor de guitarra e violão desde 1995 e trabalhou na Escola Consonante de Música (Três Corações-MG), no Estúdio Meyer Escola de Música em São Paulo, e atualmente é professor de Música popular e folclórica, prática de conjunto (com ênfase em improvisação) e guitarra no 1o e 2o graus no Conservatório Estadual de Música de Varginha onde implantou o curso de guitarra em 1999 além de ministrar aulas particulares.

Atualmente faz parte dos quartetos instrumentais JAZZMIN e ARROIO, ambas de Jazz, música brasileira e fusion; e está em pré-produção de seu novo CD – Brazuca.

(5)

ÍNDICE

GRADE_______________________________________________________________6

INTRODUÇÃO ____________________________________________ 7

A ORIGEM DO BLUES _____________________________________ 8 ALGUNS GRANDES GUITARRISTAS _________________________ 8 PRONÚNCIA BLUES ______________________________________ 10 FORMA MUSICAL DO BLUES ______________________________ 11 O ACOMPANHAMENTO NO BLUES _________________________ 14 ACORDES NO BLUES ____________________________________ 15 ESTRUTURAMELÓDICA NO BLUES _________________________ 18 PENTA BLUES___________________________________________ 20 PENTA BLUES + BLUE NOTE 9ª AUM. _______________________ 21 PENTA BLUES + BLUE NOTE 6ª M.__________________________ 22 PENTA BLUES + BLUE NOTE 4ª AUM. _______________________ 23 FRASES CONSTRUÍDAS COM PENTA BLUES_________________ 24 O MODO DÓRICO NO BLUES ______________________________ 25 PAUTAS PARA TRANCRIÇÕES_____________________________ 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ______________________________ 34

(6)

GRADE

Neste livro usaremos a grade para representar as escalas, modos e arpejos

.

Este é um sistema de notação que simboliza a imagem do braço da guitarra. Existem diversas formas de abordar esta representação, porém neste livro, usaremos estes dois sistemas da seguinte maneira:

1. Como se a guitarra estivesse em suas mãos, como você olha para ela.

(7)

INTRODUÇÃO

.

Nesta apostila busca-se elementos musicais para a performance do blues. Aqui encontram-se alguns exemplos de escalas, acordes, frases e acompanhamento que podemos usar para tocarmos o estilo blues.

Torna-se interessante o estudo do blues, devido a possibilidade de aplicação de seus elementos em outros estilos, já que sua influência na música popular é bastante abrangente.

Porém é apenas um referencial, pesquise, faça aulas, estude teoria, harmonia, troque idéias com amigos, tire músicas de ouvido e pratique, pratique e pratique. Porém não se esqueça, divirta-se, isto torna tudo mais eficaz.

A improvisação é outra característica do blues, que por sua forma elementar, se torna um referencial de iniciação e ampliação do fazer musical espontâneo.

Este trabalho é apenas uma referência bibliogárfica para o curso de guitarra do Conservatório Estadual de Varginha e para as aulas particulares que ministro. É de suma importância que não seja a única fonte de pesquisa. Pesquise em livros, CD’s, faça aulas, estude teoria, harmonia, troque idéias com amigos, tire músicas de ouvido e pratique, pratique e pratique. Porém não se esqueça, divirta-se, isto torna tudo mais eficaz.

CELSINHO GOMES

CELSO AUGUSTO DOS SANTOS GOMES

Contatos: (35) 3212-3387 (35) 9989 9810 (Varginha- MG) E-mail: contato@celsinhogomes.com Visite os sites: www.celsinhogomes.com www.guitarzone.com.br

(8)

A ORIGEM DO BLUES

O Blues no início representava a expressão cultural através da música de uma minoria. Sua origem esta essencialmente ligada a população negra americana. Com simplicidade, sensualidade, poesia, humor e ironia, o Blues pode ser visto como um reflexo das qualidades e as atitudes dos afro americanos por mais de um século. A definição e o mais importante sobre o Blues é seu significado além da música, que é uma referência a um estado de espírito. Mas a expressão "O Blues" (The Blues) não se popularizou antes do término da Guerra Civil Americana, quando sua essência passou a ser vista como um meio de descrever o estado de espírito da

população afro-americana.

Costumava-se dizer que os negros cantavam este tipo de música para tentar se verem livres da tristeza (blues), causada pelos trabalhos forçados nas lavouras da América.

Este estilo de música, que veio a influenciar o Jazz, o Rock, o Gospel, o Funk e muitos outros, é além de tudo um excelente exercício de improvisação com musicalidade e “feeling”.

ALGUNS GRANDES

GUITARRISTAS

Robert Johnson

Este que foi considerado um marco do blues, modificou o estilo de execução, empregando mais técnica, riffs mais elaborados e

maior ênfase no uso das cordas graves para criar um ritmo regular. Johnson influenciou Elmore James e

Muddy Waters, e o blues elétrico de Chicago na

década de 1950 foi criado em torno do estilo de Johnson. Há uma linha direta de influência entre a obra de Johnson e o Rock and Roll que se tornaria popular no pós-guerra.

Anos após sua morte, o grupo de admiradores de Johnson cresceu e inclui astros do rock como Keith Richards e Eric Clapton.

(9)

Muddy Waters

Nascido em Rolling Fork, Mississippi, Waters começou a gravar em 1940. Ele mudaria-se mais tarde para Chicago, Illinois, onde trocou o violão pela guitarra elétrica. Sua popularidade começou a crescer entre os músicos negros, e isso o permitiu passar a se apresentar em clubes de grande

movimento. A técnica de Waters é fortemente característica devido a seu uso do slide (botle neck)

na guitarra. Suas primeiras gravações pela Chess

Records apresentavam Waters na guitarra e nos vocais apoiado por um violoncelo. Posteriormente, ele adicionaria uma seção rítmica e a gaita de Little Walter, inventando a formação clássica de Chicago blues.

Com sua voz profunda, rica, uma personalidade carismática e o apoio de excelentes músicos, Waters rapidamente tornou-se a figura mais famosa do Chicago Blues. Até mesmo B. B. King referiria-se a ele mais tarde como o “Chefe de Chicago”. Suas bandas eram um “quem é quem” dos músicos de Chicago blues: Little Walter, Big Walter Horton, James Cotton, Junior Wells, Willie Dixon, Otis Spann, Pinetop Perkins, Buddy Guy, e daí em diante.

B.B. King

É um dos mais reconhecidos guitarristas de Blues da atualidade. Por vezes, referido como o Rei do Blues. É bastante apreciado por seus

solos, nos quais, ao contrário de muitos guitarristas, prefere usar poucas notas. Certa vez, B.B King teria dito: "posso fazer uma nota valer por mil". B. B. King começou a tocar na rua para ganhar alguns trocados, ainda em sua cidade natal. No ano de 1947, partia para Memphis, no Tenessee, apenas com sua guitarra e $2,50 dóláres. Conhecido também por seu vibrato King em 1970, alcançava as paradas de sucesso com a música, The Thrill is Gone.

(10)

PRONÚNCIA BLUES

Criada pelos escravos norte americanos nas plantações de algodão, o blues é um tipo de música que tem um sotaque próprio. Construído em compasso quatro por quatro e é caracterizado pela execução de colcheias, da seguinte forma:

Execução:

Porém anota-se na pauta assim:

A esta interpretação dá-se o nome de Swing feel ou triplet feel (sentimento triplo). Então a escrita de um blues tem uma execução com o que chama-se de pronúncia de blues:

Escrita Execução

Porém blues, pode ainda ser escrito em compasso doze por oito. Desta forma não existe a necessidade de anotá-lo com o “triplet feel”.

Assim anotamos de duas formas básicas:

(11)

FORMA MUSICAL DO BLUES

A forma musical mais comum do blues é o de 12 compassos, que cristalizou-se com a idéia dos três versos, cada verso com quatro compassos.

Primeiro verso pode ser construído por duas progressões:

1- Slow change (troca lenta): todo construído sobre o acorde da Tônica.

2- Fast change (troca rápida): primeiro compasso com acorde de tônica, segundo com acorde de subdominante e terceiro e quarto novamente com

o compasso de tônica.

Segundo verso é dividido em: dois compassos para a subdominante e dois para a

tônica.

Terceiro verso pode ser construído por duas progressões:

1- Dominante, subdominante e tônica.

2- Dominante, subdominante, tônica e dominante.

(12)

Combinando as possibilidades dos três versos teremos:

Slow change sem turnaround

(13)

Fast change sem Turnaround

(14)

O ACOMPANHAMENTO NO BLUES

Tradicionalmente o blues é construído com acordes com sétima menor, contrariando o campo harmônico maior.

Campo harmônico maior:

Podemos assim relacionar as funções dos acordes usados no blues com

uma escada, onde a Tônica é o chão, a subdominante é o degrau do

meio e a dominante é o degrau mais alto.

(15)

Ex.: blues em Mi maior:

ACORDES NO BLUES

(16)
(17)
(18)

ESTRUTURA MELÓDICA DO

BLUES

Na música africana, onde evidentemente encontram-se as raízes do Blues, a escala musical mais presente é a pentatônica (escala constituída por 5 notas).

Pentatônica menor- É idêntica a escala menor natural, porém sem o II e o VI graus

Tônica 3am 4J 5aJ 7am Tônica(8aJ)

1 tom e ½ 1 tom 1 tom 1 tom e ½ 1 tom

Quando se tentava acompanhar as canções, cantadas com esta escala com instrumentos musicais europeus, construídos para o sistema diatônico, o conflito era inevitável. Tal conflito gerou o que hoje se conhece por blue notes, que são consideradas uma tentativa dos músicos afro-americanos de tocar exatamente aquilo que cantavam.

Estas blue notes são normalmente a terça maior a sétima menor baixas (levemente desafinadas) e a quarta aumentada como cromatismo entre a quarta justa e a quinta justa. 3a Maior 7a Menor (abaixada) (abaixada) 4aaum.

(19)

Em um blues, por exemplo, no tom de A maior. É característico o uso da pentatônica de Lá menor (quando aplicada desta maneira esta passa a se chamar “penta blues”), tendo como resultado os seguintes intervalos perante os acordes usados:

A seguir tem-se exemplos de digitação da penta blues para se tocar no tom de Lá maior, e na seqüência as blue-notes estarão assinaladas nesta mesma digitação. Sobre A7 (I7) - Fund.. 9aaum. 4aJusta 5aJusta 7amenor Fund.

Sobre D7 (IV7)- 5aJusta 7amenor Fund.. 9amaior 4aJusta 5aJusta

(20)

PENTA BLUES

Ex: Lá maior (blues)

1. 2. 3. 4. 5.

(21)

PENTA BLUES + BLUE NOTE 9ª AUM.

Com a Blue note - 3ª menor (com bend) = 9ª aumentada. Ex: Lá maior (blues)

1. 2. 3. 4. 5.

- Tônica (nota que dá nome a escala)

(22)

PENTA BLUES + BLUE NOTE 6ª M

Blue note - 6ª maior (com bend) = 7ª menor abaixada Ex: Lá maior (blues).

1. 2. 3. 4. 5.

- Tônica (nota que dá nome a escala)

(23)

PENTA BLUES + BLUE NOTE 4ª AUM

Com a blue note - 4ª aumentada Ex: Lá maior (blues)

1. 2. 3. 4. 5.

- Tônica (nota que dá nome a escala)

(24)
(25)

O MODO DÓRICO NO BLUES

Podemos usar o modo dórico em todo o blues, pois os acordes usados aceitam suas notas e as que são diferentes são blue notes.

Ex.: Lá dórico (sol maior) sobre um blues em Lá maior.

||: A7 | % | % | % |

| D7 | % | A7 | % |

| E7 | D7 | A7 | E7 :||

LÁ Dórico sobre o acorde de A7:

F. (9M) 3m-3M (4J) 5J (6M) 7m

(blue note) LÁ Dórico sobre o acorde de D7:

5j (6M) 7m F. (9M) 3M (4J)

LÁ Dórico sobre o acorde de E7:

(4J) 5ªJ (6m) 7ªm F (9M) 3ªm-3ªM (blue note)

(26)

DÓRICO

Ex.: LÁ Dórico 1. 2. 3. 4. 5.

(27)

Ex.: LÁ Dórico + arpejo de A7 1. 2. 3. 4. 5.

- Tônica (nota que dá nome a escala)

(28)

Ex.: LÁ Dórico Ex.: LÁ Dórico + arpejo de D7 1. 2. 3. 4. 5.

- Tônica (nota que dá nome a escala)

(29)

Ex.: LÁ Dórico + arpejo de E7 1. 2. 3. 4. 5.

- tônica (nota que dá nome a escala)

(30)

PAUTAS PARA TRANCRIÇÕES

O ato de se transcrever solos, frases e músicas sempre foi uma das características mais eficazes da aquisição da linguagem musical, principalmente no blues. Porém em qualquer tipo de música estes exercícios estão presentes, no que diz respeito á formação da maioria dos grandes músicos da história da música popular.

Estas pautas se destinam a transcrição de frases de blues:

(31)

(32)

(33)

(34)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARDANUY, Eduardo. et al. Convenções 1. São Paulo: IG&T, 1994.

CHEDIACK, Almir. Harmonia & Improvisação. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 1986.

FARIA, Nelson. Escalas,Arpejos e acordes. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 1998. GAMBALE, Frank. Improvisation Mad Easier. Miami: Manhattan Music, 1997. GOMES. Celso A. S. Cadernos do Corso de Guitarra do Curso de Bacharalado da

FAAM. São Paulo: Manuscritos. 1999-2003.

KOCH, Greg. Hal Leonard Guitar Method - Blues Guitar. Hal Leonard. MELLO, Mozart. Apostila de Apoio. São Paulo: Manuscritos, 1994.

_______. Apostila da Vídeo Aula – Guitarra Fusion. São Paulo: Manuscrito, 1994. PASS, Joe. Joe Pass Guitar Style, Waner Bros. Publications.

Referências

Documentos relacionados

A finalidade desta pesquisa é realizar um estudo sobre a guitarra elétrica na música brasileira a partir da produção dos músicos José Menezes e Olmir Stocker,

A escolha pela investigação dos processos metodológicos de ensino dos cursos de violão e guitarra se deu pelas seguintes razões: como se trata de um estudo de caso coletivo –

Adicione o aplicativo do Zoom como extensão de mensagem para realizar reuniões instantâneas ou agendar reuniões pelo Zoom dentro de uma conversa.... Ao adicionar o aplicativo do

Entre os resultados alcançados com as atividades de ensino e aprendizagem de música a partir de instrumentos diversos, como guitarra, violão, teclado, bateria e também por meio

O  plano  de  estudo  de  cada  aluno  deverá  ser  sempre  individualizado,  tendo  em  conta   os  conhecimentos  prévios,  as  necessidades  técnicas

que fazer a cabeça apresenta um sentido figurativo, pois não se quis dizer que alguém construiria literalmente a cabeça dos jovens, mas sim que, conotativamente, a

O objetivo desta pesquisa é identificar a percepção que professores e alunos da educação técnica têm dos processos de ensino e de aprendizagem em andamento nesse

No começo é muito difícil para o iniciante afinar seu instrumento de ouvido. Neste caso é aconselhável a compra de um aparelhinho chamado afinador eletrônico, que distinguirá a