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Banco Mizuho do Brasil S.A. Informações Financeiras Gerenciamento de Riscos. Estrutura de Gerenciamento de Riscos

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Banco Mizuho do Brasil S.A.

Informações Financeiras – Gerenciamento de Riscos

Estrutura de Gerenciamento de Riscos

O Banco Mizuho do Brasil S.A. mantém uma estrutura organizacional para Gestão de Riscos compatível com o tamanho, natureza e complexidade do ambiente de negócios da Instituição. As atividades de Gestão de Riscos são desenvolvidas com independência e autonomia no processo de identificação, avaliação, monitoramento e implementação de controles necessários à mitigação dos riscos identificados. O organograma abaixo representa a estrutura de Gestão de Riscos do Banco.

1

RISCO DE CRÉDITO

1.1 OBJETIVO

Divulgar os aspectos e as atividades da Gestão de Riscos de Crédito (“CRM”) no Banco Mizuho do Brasil S.A.

1.2 DEFINIÇÃO

Risco de Crédito é definido como a possibilidade da ocorrência de perdas financeiras resultantes em caso de o devedor não honrar os compromissos assumidos com o Banco. Os compromissos assumidos pelos devedores estão relacionados a:

(2)

 Pagamento dos empréstimos concedidos;

 Pagamento dos desembolsos para honrar avais, fianças e garantias outorgadas pelo Banco em nome do devedor;

 Liquidação de instrumentos financeiros derivativos e demais ativos financeiros. 1.3 RESUMO EXECUTIVO

As atividades realizadas por CRM atendem às regulamentações locais determinadas pelo Banco Central do Brasil (“Banco Central”) e globais definidas pela Matriz do Mizuho Bank Ltd (a “Matriz”).

Os principais aspectos cobertos pela área estão descritos abaixo. 1.3.1 Critérios para Concessão de Crédito

Os créditos analisados devem cumprir com os parâmetros incluídos a seguir:

 Conformidade com todas as legislações vigentes e regulamentações locais aplicáveis;

Know your customer

, integridade e reputação do tomador e seus representantes;

 Conformidade com princípios éticos, evitando riscos de reputação, incluindo a adesão à política interna de

Compliance;

 Análise da qualidade de crédito satisfatória, onde são considerados:

i) Condição financeira do devedor (Liquidez, Alavancagem, Rentabilidade, Geração de Recursos);

ii) Avaliação da capacidade de repagamento, através da elaboração de projeções financeiras, considerando cenários de estresse;

iii) Indústria / tendência do mercado de atuação do devedor, bem como o posicionamento competitivo do mesmo e análise comparativa com seus principais

peers

;

iv) Capacidade de gestão / corpo executivo;

v) Concentração da exposição do Banco junto ao segmento de atuação do devedor; vi) Produto / estrutura proposta e garantias.

1.3.2 Determinação de Limites de Crédito

 Os limites concedidos respeitam a concentração máxima definida pelo Banco Central e é fundamentalmente estabelecido para cada devedor em função da análise da qualidade de crédito e da exposição deste junto ao Banco, além de estar sujeito ao limite legal de

(3)

 Inclusão e avaliação de instrumentos mitigadores de risco de crédito:

i) O pacote mínimo de instrumentos mitigadores de risco de crédito é determinado de acordo com cada transação de crédito pretendida e com o perfil de cada devedor, reduzindo ou limitando eventuais perdas financeiras para o Banco;

ii) A avaliação do nível dos mitigadores do risco de crédito é feita dependendo do contexto da exposição, para confirmação da manutenção do patamar de cobertura exigido.

1.3.3 Aprovação de Limites

A aprovação dos limites de crédito respeita a Política de Alçadas estabelecida pela Matriz, na qual estão descritos os níveis de aprovação, que dependerão fundamentalmente de:

 Exposição total do devedor. 

Rating

interno do devedor.

 Garantias oferecidas pelo devedor.

1.4 ESTRUTURA

A estrutura de Gestão de Risco de Crédito objetiva atender às determinações do Banco Central do Brasil, às demandas dos reguladores locais e também estar em linha com as políticas do Mizuho Bank Ltd., acionista do Mizuho do Brasil.

O Banco possui uma equipe responsável pela análise de risco de crédito, que responde ao Presidente. As análises de risco de crédito são realizadas de acordo com parâmetros

estabelecidos internamente pelo Banco e os resultados dessas análises são discutidos com os aprovadores de acordo com a política de alçadas.

Os analistas de risco de crédito realizam treinamentos presenciais ou à distância, com o objetivo de aprofundar ou atualizar os conhecimentos nas áreas de atuação, contribuíndo assim para a manutenção da qualidade dos trabalhos realizados.

Os resultados dos trabalhos realizados pela área de risco de crédito são encaminhados ao Comitê de Gestão local e, quando requerido, para a área de Controladoria, que é responsável pela entrega de dados aos reguladores financeiros.

1.5 ATIVIDADES

(4)

 Avaliação dos novos limites e operações de crédito baseados em uma análise de crédito independente e com uma classificação de risco de crédito baseado no

rating

interno (classificação de acordo com a resolução 2682/99 do BACEN);

 Análise de mecanismos capazes de mitigar as perdas de crédito, como inclusão de garantias, contratos de

hedge

, além do constante monitoramento das operações;  Participação na revisão jurídica dos contratos aprovados, garantindo que estejam em

conformidade com as aprovações de crédito;

 Revisão semestral do risco de crédito dos clientes cuja exposição seja superior a 5% do patrimônio líquido ajustado do Banco;

 Revisão anual de todo portfólio de crédito, independente da exposição do devedor;  Monitoramento do cumprimento dos

covenants

estabelecidos nas aprovações. Os resultados das atividades descritas são documentados em relatórios específicos e distribuídos ao Comitê de Gestão local.

(5)

2 RISCOS DE MERCADO E DE LIQUIDEZ

2.1 OBJETIVO

Divulgar os aspectos e atividades de Gestão de Riscos de Mercado e de Liquidez (“MRM”) no Banco Mizuho do Brasil S.A.

2.2 DEFINIÇÃO

2.2.1 Risco de Mercado

O Banco Central do Brasil define Risco de Mercado como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. A definição inclui os riscos das operações sujeitas a variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities).

2.2.2 Risco de Liquidez

Risco de Liquidez pode ser definido como a incapacidade potencial do Banco em honrar suas obrigações financeiras no momento em que são exigidas ou financiar o crescimento dos ativos devido à deficiência de caixa.

2.3 RESUMO EXECUTIVO

As atividades realizadas por MRM atendem às regulamentações locais determinadas pelo Banco Central do Brasil (“Banco Central”) e globais definidas pela Matriz do Mizuho Bank Ltd (a “ Matriz”).

Os principais aspectos cobertos pela área estão descritos abaixo. 2.3.1 Exposições a Riscos de Mercado

Os principais riscos de mercado incorridos pelo Banco são:

 Taxas de juros em Reais: riscos de perdas financeiras devido a flutuações nas taxas de juros;

 Taxas de juros em Dólares e em Euros (cupom cambial): riscos de perdas financeiras devido a flutuações nas taxas de juros em Dólares e em Euros;

 Exposição cambial em Dólares e Euros: riscos de perdas financeiras devido a flutuações nos preços da moeda Reais / Dólares e Reais / Euros;

 Volatilidade implícita Reais / Dólares: esse fator de risco gera impacto na precificação das opções em Dólares.

2.3.2 Medidas de Risco de Mercado Adotadas pelo Banco

O Banco Mizuho do Brasil gerencia suas exposições a riscos de mercado através da exposição cambial das carteiras em diferentes moedas, movimento dos preços dos ativos devido as curvas

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de taxas de juros (PV01), exposição a Vega (variação dos preços de opções devido a variação nas volatilidades implícitas) e exposição a taxas de juros em vértices temporais, além do Valor em Risco que é calculada pela Matriz.

2.3.3 Acompanhamento de Riscos de Mercado

MRM apura diariamente as exposições em moedas estrangeiras, as exposições a taxas de juros em todas as moedas e o Vega das opções de dólar. Esse controle é feito duas vezes ao dia, sendo um de fechamento oficial do dia anterior e o de fechamento estimado do dia corrente (

flash report

).

MRM também calcula e acompanha o impacto nas carteiras do Banco em condições de estresse de mercado (

stress tests

). Além disso, acompanha os resultados econômicos, em que estão estabelecidos os limites para perdas diárias e para perdas acumuladas devido a posições de Tesouraria em 1 (um), 5 (cinco) e 7 (sete) dias úteis.

O Comitê de Gestão local define os limites de

stress tests

e limites para perdas econômicas em 1 (um), 5 (cinco) e 7 (sete) dias úteis.

MRM envia diariamente ao CEO, DCEO, COO, Tesoureiro, CFO e à Matriz relatórios com as exposições e consumo de limites e apresenta mensalmente no Comitê de Ativos e Passivos os relatórios mensais de consumo de limites de riscos de mercado e liquidez.

2.3.4 Carteira de Negociação

O Banco Mizuho do Brasil possui apenas exposições residuais a riscos de mercado, sendo que as operações com instrumentos financeiros e mercadorias visam zerar as exposições criadas por operações com clientes, gestão de caixa ou captação de recursos.

Caso o Banco venha a ter posições proprietárias no futuro, os seguintes princípios fundamentais serão observados para a alocação à carteira de negociação:

 O risco de mercado associado às operações que compõem a carteira não apresentam limitação da sua negociabilidade;

 Consonância com as normas regulatórias que norteiam a qualificação da carteira de negociação;

 As operações devem estar sujeitas ao gerenciamento de risco de mercado, que estabelece limites de exposição, controles diários e medidas de monitoramento.

(7)

2.3.5 Política de

Hedge

e Acompanhamento da Efetividade dos Instrumentos de Mitigação As estratégias de

hedge

são definidas na fase inicial de cada produto, visando assegurar a viabilidade da cobertura dos riscos associados.

Os instrumentos de

hedge

utilizados são predominantemente operações locais no mercado futuro e operações internacionais relacionadas às moedas estrangeiras e taxas de juros.

As exposições ao risco de mercado são avaliadas diariamente através de relatório gerencial que apresenta a exposição por fator de risco (

mismatching report

).

A efetividade dos instrumentos mitigadores é avaliada diariamente, principalmente através dos resultados produzidos para cada estratégia.

2.3.6 Risco de Liquidez

Para o gerenciamento de risco de liquidez consideram-se as diretrizes do Banco Central do Brasil e as da Matriz. O Banco Mizuho do Brasil gerencia o Risco de Liquidez de Curto Prazo e de Longo Prazo. Adicionalmente, prepara e distribui um relatório chamado

Funding Gap Report

, que segue normas estabelecidas pela Matriz.

2.4 ESTRUTURA

A estrutura de Gestão de Risco de Mercado e Liquidez objetiva atender às determinações do Banco Central do Brasil, às demandas dos reguladores locais e também ao alinhamento com as políticas do Mizuho Bank Ltd., acionista do Mizuho do Brasil.

O Banco possui uma equipe dedicada ao cálculo e monitoramento de Risco de Mercado e de acompanhamento da situação de liquidez do Banco. Essa equipe responde à Diretoria de Operações do Banco, e as análises e resultados por ela calculados são encaminhados e discutidos pelo Comitê de Gestão local e, quando requerido, para a área central de Risco de Mercado e de Risco de Liquidez do acionista.

A área de Controladoria do Banco é responsável pela entrega de dados aos reguladores. Entretanto, a área de Risco de Mercado participa das discussões e definições dos requerimentos locais e das soluções para a entrega dessas informações.

A área de

Back Office

do Banco calcula e reporta a situação de liquidez de curto prazo. 2.5 ATIVIDADES

As principais atividades de MRM estão listadas abaixo:  Monitorar a exposição a riscos de mercado do Banco;

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 Fazer o acompanhamento do resultado econômico da Tesouraria;

 Realizar testes de estresse nas posições do Banco, considerando inclusive a quebra de premissas;

 Reportar os testes de estresse à Diretoria, Tesouraria, Controladoria, Comitê de Gestão e Matriz;

 Documentar e aprovar as políticas e estratégias relacionadas, definindo, juntamente com o Comitê de Gestão, limites operacionais e procedimentos;

 Avaliar diariamente as operações realizadas pela Tesouraria, comparando-as com as taxas praticadas pelo mercado;

 Participar do processo de aprovação de novos produtos a serem negociados pela

Tesouraria, identificando os riscos inerentes e os procedimentos e controles adotados pela Instituição;

 Definir os critérios de apreçamento de ativos negociados pela Tesouraria;

 Gerar diariamente as curvas de mercado para o processo de marcação a mercado;  Reportar diariamente à Matriz no Japão as posições do Banco para cálculo do VaR, posição cambial e sensibilidades a taxas de juros (PV10), e exposição do

Vega

das operações de opções em dólar;

 Acompanhar a situação de Liquidez do Banco;

 Reportar para a Diretoria, Tesouraria, Controladoria, Comitê de Gestão e Matriz as situações de atenção em relação à Liquidez;

 Participar do Comitê de Ativos e Passivos do Banco.

Os resultados dessas atividades são devidamente documentados em relatórios específicos e distribuídos conforme mencionado na lista acima.

2.6 Informações sobre os Métodos de Cálculos 2.6.1 Risco de Mercado

A Matriz do Banco calcula o VaR considerando 1 (um) dia útil de horizonte de tempo e nível de confiança de 99%.

O estresse das posições do Banco - teste de estresse - que consiste na simulação do impacto na carteira do Banco sob condições de crise econômica, é calculado localmente e utiliza 5 cenários projetados. O valor do estresse é dado pela maior perda calculada.

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Outra medida de risco é a exposição cambial em que as exposições nas diferentes moedas são convertidas em dólar e os respectivos valores absolutos são somados. A Matriz determina um limite que deve ser respeitado pelo Banco.

Há também um limite para a sensibilidade às mudanças nas taxas de juros de mercado. Essa medida, também chamada de IR 10BPV, mede o impacto nos preços da mudança em 10 pontos base (0,10%) nas taxas de juros. As exposições (sensibilidades) nas diferentes moedas são convertidas para dólar e seus respectivos valores absolutos são somados.

O risco de mercado das opções de dólar é limitado pelo

Vega

. O

Vega

representa o montante de mudança no preço da opção com relação à mudança na volatilidade do ativo objeto.

2.6.2 Risco de Liquidez

Liquidez de curto prazo – o cálculo está sob responsabilidade da área de Back Office, e o foco principal é na liquidez de curto prazo que é executada de acordo com a política interna do Banco e, atualmente, calculada nos intervalos de 1 (um), 7 (sete) e 15 (quinze) dias úteis a partir da data atual.

O acompanhamento do caixa diário é realizado de forma

on-line

e

real time

pelos Pilotos de Reserva. A atualização dos relatórios de liquidez de curto prazo é disponibilizada em três momentos diferentes: Posição de Abertura, Posição Intermediária e Posição de Fechamento, quando são extraídos de todos os sistemas do Banco os dados que alimentarão os relatórios de liquidez.

Liquidez de longo prazo - sob a responsabilidade de MRM, tem como focos principais a projeção do fluxo futuro de caixa e o controle dos limites estabelecidos pelo Comitê de Gestão.

Funding Gap Report – O conceito deste relatório é a projeção das necessidades de

funding

(novas captações) ao longo do tempo. O Banco tem limites definidos para 1 dia, 1 semana e 1 mês.

A análise da projeção de caixa feita pela área MRM utiliza-se de informações provenientes da Mesa de Operações, Controladoria e Back Office. O período da projeção do fluxo de caixa é contemplado até o vencimento da última operação em aberto na data de cálculo.

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3 RISCO OPERACIONAL

3.1 OBJETIVO

Divulgar os aspectos e atividades de gestão de Riscos Operacionais (“ORM”) no Banco Mizuho do Brasil.

3.2 DEFINIÇÃO

O Banco Central define Risco Operacional como “a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência em

contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição.”

Risco operacional inclui o risco legal, mas exclui risco de negócios, risco estratégico e risco reputacional.

Entre os eventos de risco operacional, incluem-se: fraudes internas; fraudes externas;

demandas trabalhistas; práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços; aqueles que acarretem a interrupção das atividades da instituição; falhas em sistemas de tecnologia da informação; falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades na instituição.

3.3 RESUMO EXECUTIVO

Os trabalhos realizados no âmbito de Risco Operacional atendem às regulamentações locais e aos requerimentos da Matriz do Banco e estão listados a seguir:

 Acompanhamento da regulamentação e do cálculo e reporte do valor do capital alocado a Risco Operacional;

 Monitoração do ambiente de contingência (alternativo) e respectiva documentação, assim como dos testes realizados;

 Autoavaliação de Risco Operacional para as diversas unidades de negócios do Banco e dos principais fornecedores de serviços;

 Apuração trimestral de KRIs – Indicadores de Risco;  Análise de Cenários;

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 Treinamentos periódicos de todos os funcionários e estagiários;  Relatório Anual de Risco Operacional.

O quadro abaixo apresenta um resumo quantitativo dessas atividades:

Atividade Quantidade

Testes de Contingência 6 (*)

Apuração de KRIs 4 (trimestralmente)

Análise de Cenário Anual

(*) Teste Operacional Geral (2); Teste SPB-Sistema Brasileiro de Pagamentos (4); Teste de Qualidade de

Backups

(4).

Os resultados dessas atividades são documentados em relatórios específicos, distribuídos localmente ao Comitê de Gestão.

3.4 ESTRUTURA

A estrutura de gestão de risco operacional objetiva atender às determinações do Banco Central do Brasil, às demandas dos reguladores locais e também estar em linha com as políticas do Mizuho Bank Ltd., acionista do Mizuho do Brasil.

O Banco possui um Oficial de Risco Operacional, que responde à Diretoria de Operações do Banco. Todos os trabalhos desenvolvidos por esse profissional são encaminhados e discutidos pelo Comitê de Gestão. Quando solicitados, os relatórios são disponibilizados aos

representantes do acionista.

O Oficial de Risco Operacional é responsável pelas atividades de Autoavaliação de Risco Operacional, pela Apuração trimestral de KRIs – Indicadores de Risco, pelas Análises de Cenários e pelo registro e documentação dos eventos de risco operacional (perda, quase perda, ganho fortuito). Os eventos de risco operacional são reportados aos representantes do acionista assim que são detectados.

Os treinamentos são periódicos e podem ser presenciais, ministrados pelo Oficial de Risco Operacional ou outro profissional convidado ou ainda através da

Intranet

do Banco.

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A Controladoria, em conjunto com o Oficial de Risco Operacional, é responsável pelo acompanhamento da regulamentação, cálculo e reporte do valor do capital alocado a Risco Operacional.

O Oficial de Controle da Informação e a área de Tecnologia da Informação do Banco são os responsáveis pela monitoração do ambiente de contingência e pela elaboração da respectiva documentação, assim como pela condução, acompanhamento e documentação dos testes realizados.

3.5 ATIVIDADES

3.5.1 Alocação de Capital

Localmente, o Banco Mizuho do Brasil segue a abordagem básica (BIA –

Basic Indicator

Approach

) para a alocação de capital regulatório. Essa abordagem é a mais adequada para o

Banco, considerando-se a natureza e a complexidade dos produtos e serviços oferecidos pelo Banco a seus clientes.

3.5.2 Plano de Continuidade de Negócios

São realizados testes conforme o exposto no Resumo Executivo. Todos os testes são baseados em roteiros predefinidos e que refletem as diversas linhas de negócios do Banco. Os roteiros são definidos a partir do estudo de impacto realizado anualmente (BIA-

Business Impact

Analysis

).

Todos os testes são acompanhados pelo Auditor Interno, e os resultados registrados em relatórios e colocados à disposição dos envolvidos e gestores de áreas em diretório de acesso público. A documentação referente aos testes é organizada e arquivada pela área de Gestão da Informação e BCP, permanecendo à disposição para eventuais consultas.

O Plano de Contingência sofre alterações e atualizações ao longo do ano, conforme a necessidade.

Para efeito de contingência, listas com as equipes e pessoas de contato são atualizadas e distribuídas trimestralmente.

3.5.3 Apuração de KRIs

A definição de quais Indicadores de Risco (KRIs) serão calculados e monitorados é feita pelo Oficial de Risco Operacional, em conjunto com a área global de Risco Operacional e com os gestores das diversas unidades de negócios e serviços do Banco.

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A partir dessa definição, a apuração é trimestral, e os resultados são reportados ao Comitê de Gestão local.

3.5.4 Análise de Cenário

A análise de cenário acontece anualmente, com revisão semestral, e tem como ponto de partida os cenários existentes mais os cenários considerados pelas demais unidades do Mizuho Bank Ltd. O Oficial de Risco Operacional avalia a necessidade de ampliar ou não os cenários a serem avaliados. Após essa análise, são mensuradas potenciais perdas que seriam resultantes da ocorrência de cada um dos cenários considerados.

3.5.5 Autoavaliação

Anualmente são conduzidos questionários que cobrem os aspectos mais importantes de risco operacional para as unidades de negócios e de serviços e para fornecedores considerados relevantes para o Banco.

São considerados aspectos relacionados a Pessoal, Processos, Tecnologia, Eventos Externos e Outros Fatores de Risco.

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4 RISCO SOCIOAMBIENTAL

4.1 OBJETIVO

A Política de Risco Socioambiental (“PRSA” ou “Política”) do Banco Mizuho do Brasil S.A. (“BMB”) reflete o compromisso da Instituição em incorporar considerações socioambientais em suas atividades, em consonância com as demandas da sociedade e do seu regulador, e tem o intuito de promover o desenvolvimento sustentável. Tal política atende ao disposto na

Resolução nº 4.327, de 25 de abril de 2014, do Banco Central do Brasil (a “Resolução”), ao respeitar os princípios e as diretrizes definidos, e ao considerar os princípios de Relevância e Proporcionalidade.

4.2 APLICAÇÃO

Esta política aplica-se ao Banco Mizuho do Brasil S.A. (“BMB”) e a sua subsidiária Mizuho do Brasil Cayman Ltd (MBC), o “Banco”, quando referenciados em conjunto.

Este instrumento delineia a política de responsabilidade socioambiental do Banco, tendo em vista orientar seu relacionamento com seus clientes, seus empregados e fornecedores de serviços contratados e potenciais demais partes interessadas, com o intuito de incluir a análise dos impactos relevantes nas atividades desenvolvidas pelo Banco, suas operações e projetos. 4.3 DEFINIÇÕES, PRINCÍPIOS E DIRETRIZES

A seguir as definições de alguns termos utilizados na PRSA do Banco Mizuho do Brasil: Princípio da Proporcionalidade: a compatibilidade das ações socioambientais adotadas com a natureza da instituição e com a complexidade de suas atividades, produtos e serviços,

conforme definido na Resolução.

Princípio da Relevância: o grau de exposição ao risco socioambiental das atividades e das operações do BMB, conforme definido na Resolução.

Partes interessadas: são todos os indivíduos ou organizações que afetam ou podem ser afetados pelas atividades do BMB, especialmente clientes, empregados, fornecedores e investidores.

Atividades: processos e práticas que possam causar impacto socioambiental, não se confundindo com operações ou serviços financeiros;

Operações: operações financeiras a serem identificadas pelo Banco como sendo passíveis de incorporação de análise de aspectos socioambientais, considerando os aspectos legais, riscos

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de crédito e de reputação, além da possibilidade de ocorrência de perdas advindas de danos socioambientais nas quais o BMB concede recursos financeiros a seus clientes.

Projetos: são operações nas quais o Banco atua como consultor e/ou financiador para investimentos realizados pelo financiado para implantar ou para expandir instalações ou atividades que causem significativo impacto socioambiental e para o qual é exigido Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) ou Relatório Ambiental Simplificado (RAS), nos termos da legislação em vigor.

Além dos conceitos acima referidos, essa Política observará as seguintes diretrizes e princípios: (i) Respeito aos direitos humanos, promoção da diversidade, rejeição ao trabalho infantil e análogo ao escravo;

(ii) Práticas éticas e transparentes em seu relacionamento com as Partes Interessadas; (iii) Incorporar os princípios desta Política àqueles processos de gestão considerados relevantes pelo Banco e às suas demais políticas relacionadas.

4.4 ATIVIDADES DE GERENCIAMENTO DE RISCO

O Banco incorporará rotinas, normas e procedimentos definidos em seu plano de ação (“Plano de Ação”) com vistas a:

(i) Identificar, classificar, analisar e monitorar os riscos socioambientais de acordo com esta Política e com outras políticas relacionadas, com vistas a mitigá-los e controlá-los; (ii) Incorporar mecanismos referentes ao registro de perdas efetivas em função de danos socioambientais;

(iii) Considerar os potenciais impactos socioambientais pela introdução de novas modalidades de produtos e serviços;

(iv) Adequar o gerenciamento do risco socioambiental às mudanças legais, regulamentares e de mercado;

(v) Dar tratamento diferenciado conforme o potencial de risco socioambiental identificado de acordo com critérios a serem definidos em seu Plano de Ação;

(vi) Comunicar informações pertinentes às suas Partes Interessadas de forma clara e transparente;

(vii) Capacitar seus empregados e disponibilizar, conforme necessidades a serem identificadas, treinamentos relacionados a essa Política;

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(viii) Incorporar critérios socioambientais para monitorar a contratação de fornecedores.

No desenvolvimento e implementação de sua PRSA, o BMB busca integrar as visões,

diretrizes, princípios e demais políticas já praticadas pelo Banco em suas várias atividades, à luz, também, da Política Global de Responsabilidade Corporativa do Mizuho Bank Ltd, acionista majoritário do BMB.

O desenvolvimento e a implementação de sua Política devem ser entendidos como um

processo dinâmico que será gradualmente alterado, incorporando novos elementos praticados pelo mercado bancário e, consequentemente, adequando tal Política a novos desdobramentos internos e externos.

4.5 RESPONSABILIDADES E GOVERNANÇA

No BMB, a PRSA está sob responsabilidade do Diretor Presidente do Banco, que representa o Banco junto ao Banco Central do Brasil, sendo certo que todas as áreas do BMB cooperarão para observar o cumprimento de tal Política na medida das necessidades.

O desenvolvimento da Política estará a cargo de um grupo de trabalho nomeado pelo diretor responsável, sendo que o Diretor Responsável poderá delegar as responsabilidades referentes à Política a um Comitê, a uma área específica do Banco ou a um profissional do Banco. Caberá ao grupo de trabalho, a ser designado no Plano de Ação, assegurar:

i) A implementação das ações previstas no âmbito da Política;

ii) O monitoramento do cumprimento das ações estabelecidas na Política;

iii) A avaliação, em periodicidade a ser definida, da efetividade das ações implementadas; iv) A identificação de eventuais deficiências na implementação das ações previstas; e v) O relato ao Diretor Responsável do resultado das avaliações periódicas e propor, quando necessário, modificações, adequações e melhorias à Política.

Referências

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