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ENG 1714 Métodos Numéricos para Engenharia Mecânica

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Academic year: 2021

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(1)

ENG 1714 – Métodos Numéricos para

Engenharia Mecânica

http://lmmp.mec.puc-rio.br/eng1714/

0 100 200 300 400 500 600 700 0 100 200 300 400 500 600 700 nz = 20566

(2)

ENG 1714 – Métodos Numéricos para

Engenharia Mecânica

http://lmmp.mec.puc-rio.br/eng1714/

Professor: Márcio Carvalho, Sala 153-L, Tel: 3527-1174 ou 3527-2530. email: msc@puc-rio.br

Horário: 3a: 15:00 – 17:00 – Sala 258L 5a: 15:00 – 17:00 – Sala 258L

Atendimento: O aluno deve me procurar sempre que tiver alguma dúvida.

Critério de Aprovação: 5 4 2 3 1 , 3 2 Se . 5 5 2 3 1 2           G G G M G G M . G1 e G2 são

calculados da seguinte forma:

P G P P Listas Media G P      , 4 Se 2 , 4 Se

Objetivo: Introduzir os conceitos básicos de métodos numéricos para solução de problemas em engenharia. Ementa: Introdução; Integração numérica; Cálculo de raiz de equação transcendental; Interpolação e Ajuste de Curvas; Solução de sistemas de equações algébricos; Sistemas não-lineares; Equações Diferenciais Ordinárias; Problema de Valor Inicial; Problema de Valor de Contorno; Equações Diferenciais Parciais; Otimização.

Bibliografia:

 Métodos Numéricos para Engenharia ,S. C. Chapra e R. P. Canale; McGraw Hill, 2002.  Análise Numérica, R. L. Burden e J. Douglas Faires, Thomson, 2003.

 Numerical Recipies, W. H. Press, B. P. Flannery, S. A. Teukolsky e W. T. Vetterling; Cambridge University Press, 1986.

 Numerical Methods, G. Dahlquist, A. Bjorck e N. Anderson; Prentice Hall, 1974.  Manual do Scilab

(3)

ENG 1714- Métodos Numéricos para Eng. Mecânica

Departamento de Engenharia Mecânica

Prof. Marcio S. Carvalho

email: msc@puc-rio.br Sala: 153-L

Tel: 3527-1174 ou 3527-2530

APLICAÇÕES DE MÉTODOS NUMÉRICOS

 Tratamento de Dados Estatísticos Análise de sinais

Cálcular de média, desvio padrão, variância, etc… Determinar equação da curva que melhor descreve os

resultados de um experimento

 Simulação de sistemas

Previsão de comportamento de um sistema Projeto mais barato e de melhor desempenho Verificação ? ) (x f y

INTRODUÇÃO

(4)

MODELAGEM E SIMULAÇÃO

PROBLEMA REAL

MODELO FÍSICO

MODELO MATEMÁTICO MODELO EXPERIMENTAL

MÉTODOS NUMÉRICOS PREVISÕES

TÉCNICAS EXPERIMENTAIS PREVISÕES

MODELO MATEMÁTICO

 Conjunto de equações que descrevem um determinado fenômeno físico  Modelo é desenvolvido a partir de hipóteses simplificadoras

Hipóteses simplificadoras são importantes para facitilar a solução Hipóteses devem ser coerentes com o fenômeno a ser descrito Engenharia: Uso correto de hipóteses simplificadoras

Hipóteses erradas levarão a predições incorretas

 Qualidade das predições está diretamente ligada ao modelo usado

 Compromisso entre custo para solução das equações e qualidade dos resultados  Modelo pode ser DIFERENCIAL ou INTEGRAL

 Modelos diferenciais geralmente levam a equações sem solução analítica  Necessidade de desenvolvimento de ferramentas para resolver as equações

(5)

IMPORTÂNCIA DE PREDIÇÃO

 Projeto de engenharia mais econômico  Otimização de projetos

 Análise de situações sem dados experimentais

 Determinação de desempenho em casos limites

MÉTODOS DE PREDIÇÃO

 Modelo Experimental

Em escala ou escala reduzida

Custo financeiro e de tempo elevado

Difícil de analisar efeitos de condições isoladas Fundamental para validar modelos teóricos  Modelo Matemático

Baixo custo

Possibilidade de analisar diversos casos e otimizar projeto Velocidade de obter resposta

Habilidade de simular condições reais e ideais Necessidade de validar modelos matemáticos  Comentários

(6)

MÉTODOS NUMÉRICOS

EQUAÇÃO DIFERENCIAL ( ) G(x) dx dT T k dx d    

MODELO: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA + LEI DE FOURIER

PROBLEMA REAL: TRANSFERÊNCIA DE CALOR

? ) (xT

DETERMINAR TEMPERATURA APENAS EM ALGUNS PONTOS DO DOMÍNIO

DISCRETIZAR O PROBLEMA

EQUAÇÃO DIFERENCIAL  EQUAÇÃO ALGÉBRICA

DIFERENTES MÉTODOS NUMÉRICOS

 DIFERENÇAS FINITAS  ELEMENTOS FINITOS  VOLUMES FINITOS  ELEMENTOS DE CONTORNO  ELEMENTOS ESPECTRAIS  OUTROS ...

(7)

ESCOLHA DE SOFTWARE

 Softwares comerciais para diferentes aplicações Análise estrutural: ANSYS, ADINA, ...

Escoamento de Fluidos: FLUENT, FIDAP, FLOW3D, ... Fenômenos de Transferência: FLUENT, ...

 Softwares comerciais ou desenvolvidos Versatilidade X desempenho Desenvolvidos: Novos modelos

Comerciais: Mais “userfriendly”, interface gráfica  Treinamento

Fundamentos físicos Uso do software

EMENTA

 Cálculo de raiz de equação  Interpolação e ajuste de curva  Integração numérica

 Solução de sistema de equações algébricas  Solução de sistema não-linear

 Descrição matemática de fenômenos físicos

 Equação diferencial ordinária - Problema de Valor de Contorno Problema de Valor Inicial

 Equação diferencial parcial

 Método de diferenças finitas, elementos finitos e volumes finitos  Otimização

(8)

INTRODUÇÃO ao MATLAB

 Software e linguagem e ambiente de programação para cálculos matemáticos  MATLAB = Matrix Laboratory

 Possui diversas rotinas de cálculo matemático já programadas e testadas  Possibilidade de criar programas e novas rotinas de acordo com

a necessidade do usuário  Instalação:

http://www.mec.puc-rio.br/downloads/MATLAB_Roteiro_Download_Instalacao_Aluno.pdf JANELA DE COMANDO - COMMAND WINDOW

 Janela principal. Modo como o usuário se comunica com o progama MATLAB  Os comandos e chamadas de programa são dados no prompt da janela

JANELA DE COMANDO - COMMAND WINDOW

Janela de comando Diretorio de trabalho

(9)

VARIÁVEL TIPO VETOR - ARRAY

(10)

JANELA DE PROGRAMAÇÃO / EDIÇÃO

 Criar uma nova janela de programação

(11)

 Para executar o programa, deve-se primeiro trocar o diretório de trabalho  Digitar o nome do arquivo *.m no prompt

(12)

Principais comandos para gerenciamento da sessão

Comando Descrição

casesen Controla a sensitividade de caracteres maiúsculos e minúsculos clc Limpa a janela de comando

clear Remove as variáveis da memória who Lista as variáveis correntes na memória quit Para a execução do MATLAB

Principais comandos do sistema e de controle de arquivos

Comando Descrição

cd diretorio Muda o diretório corrente para diretorio pwd Imprime o diretório corrente date Imprime a data

delete filename Remove o arquivo filename

dir Lista os arquivos presente no diretório corrente load Carrega todas as variáveis do arquivo matlab.mat load filename Carrega todas as variáveis do arquivo filename.mat save Grava as variáveis da sessão no arquivo matlab.mat save filename Grava as variáveis da sessão no arquivo filename.mat

ESTRUTURAS DE PROGRAMAÇÃO

For

(13)

if / else

SCRIPT X FUNCTION

Script: Não trabalha com argumentos. Variáveis globais.

(14)

Function: Trabalha com argumentos. Variáveis locais.

(15)

Exercícios

1) Escreva um programa em MatLab para efetuar a multiplicação entre duas matrizes. O programa deve primeiro ler o número de linhas e colunas de cada matriz e o valor de cada entrada das matrizes. Antes de efetuar a operação, o programa deve verificar se a mesma é possível, i.e. se o número de colunas de uma matriz é igual ao número de linhas da outra.

0

2

c bx ax

2) Escreva um programa que calcule as raízes reais de um polinômio do 2o grau . O programa deve seguir os seguintes passos: (i) ler os coeficientes do polinômio; (ii) Calcular as raízes, tomando o cuidado para evitar divisão por zero e raízes complexas; (iii) Mostrar as soluções obtidas; (iv) Perguntar ao usuário se ele quer voltar ao passo (i).

(16)
(17)

AJUSTE DE CURVAS E INTERPOLAÇÃO

Conhecendo-se os valores de uma função em pontos discretos de um intervalo, deseja-se determinar uma curva que “represente” esta função neste intervalo.

f

1*

(x)

x

APLICAÇÕES

f

2*

(x)

Ajuste de dados experimentais - Estes carregam incertezas.

Ajuste dos dados de acordo com um modelo – Esta abordagem permite a obtenção de parâmetros que possuam interpretação física. Ex. f1(x): . Necessidade de integração da função em questão.

Desejo de se conhecer o valor da função em pontos específicos não dados. Aproximar uma função por outra menos complexa, de fácil aplicação.

x

OBJETIVO

TIPOS DE PROCESSOS

Tem-se um conjunto de pontos e deseja-se obter uma curva que passe suavemente através de todos os pontos. A equação da curva interpoladora deve possuir o

mesmo número de parâmetros que o número de pontos dados.

Tem-se um conjunto de pontos e deseja-se uma curva que passe “próxima” destes pontos. A equação da curva ajustada deve possuir um número de parâmetros menor que o número de pontos dados. INTERPOLAÇÃO PADRÃO AJUSTE DE CURVAS

f

* AC

(x)

x

Dados n pontos xi, f(xi) no intervalo (a,b) obtém-se f*(x) tal que | f*(x

i)-f(xi) |<

f

* IP

(x)

x

(18)

MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS

É o método mais utilizado para ajuste de curvas.

A condição que determina a curva a ser obtida é a minimização da soma dos quadrados das diferenças entre os valores da função a ser determinada e da função original calculados nos pontos dados.

E=

[f

*

(x

i

)-f(x

i

)]

2 i=1 n

f

*

(x)

x

n pontos

f*(x i)-f(xi) QUANTIDADE MINIMIZADA EXEMPLO SIMPLES x 1 3 4 6 7 f(x) -2,1 -0,9 -0,6 0,6 0,9 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 0 2 4 6 8

Dada a tabela de pontos ao lado, determinar a reta que se ajusta a estes pontos utilizando o método de mínimos quadrados

SOLUÇÃO

Plotando-se os pontos dados, obtem-se o gráfico discreto ao lado.

A função escolhida para representar estes pontos é do primeiro grau, portanto

A aplicação do método, neste caso, resultará na determinação dos valores dos coeficientes angular e linear da reta que se ajusta a estes pontos, segundo o critério da minimização da soma dos quadrados dos desvios.

 

x

mx

k

f

*

(19)

Pode-se perceber que a grandeza a ser minimizada, com o

procedimento adotado, é escrita como uma função dos coeficientes.

 

0 2 0 5 1           

i i i i k f x x mx m E    

  

       5 1 2 1 2 * i i i n i i i f x mx k f x x f E

CÁLCULO DA SOMA DO QUADRADO DOS DESVIOS

A escolha dos coeficientes que minimizam E deve, portanto, ser tal que:

m

k

E

E

,

 

0 2 0 5 1           

i i i k f x mx k E

m e k são raizes do sistema de equações.

i xi f(xi) xi2 xi*f(xi) 1 1 -2.1 1 -2.1 2 3 -0.9 9 -2.7 3 4 -0.6 16 -2.4 4 6 0.6 36 3.6 5 7 0.9 49 6.3 sum 21 -2.1 111 2.7 57.6 -290 0.505 -2.54 114

 

0

5 1 5 1 2 5 1

   i i i i i i i

x

k

x

x

f

x

m

1

 

0

5

5 1 5 5 1 5 1

   i i i i i

x

f

x

m

 

 

     5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 2

5

i i i i i i i i i i i

x

f

x

f

x

k

m

x

x

x

1

.

2

7

.

2

111

21

21

5

21

5

111

1

1

.

2

7

.

2

5

21

21

111

2

k

m

k

m

542

.

2

505

.

0

k

m

(20)

-2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 0 2 4 6 8 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 0 2 4 6 8

Erro Abs. Erro Rel. Erro Quad. CÁLCULO DO ERRO

Erro absoluto

)

(

)

(

* i i A

f

x

f

x

E

Erro relativo

)

(

)

(

)

(

* i i i R

x

f

x

f

x

f

E

Erro quadrático

*

2

)

(

)

(

i i Q

f

x

f

x

E

CASO MAIS GERAL

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

1 1 2 2 1 *

x

c

x

c

x

c

x

c

x

f

m m m j j j

Para um caso mais geral, onde a função de ajuste é formada por uma combinação linear de funções linearmente independentes, tem-se:

 

 

n i i i

f

x

x

f

E

1 2 * Exemplos:

 

 

0 0 0 2 *

(

)

)

1

(

        

c E b E a E

c

bx

ax

x

f

0 0 *

(

)

cos

)

2

(

     

B E A E

x

B

x

sen

A

x

f

0

j

c

E

Nestes problemas, recai-se em um sistema de m equações (derivando-se E em relação a cada coeficiente) e m

incógnitas (os coeficientes)

m equações m incógnitas

 

 

0 0 * * *

(

)

ln[

(

)]

ln

ln

(

)

)

3

(

     

n E K E n

nx

K

x

f

z

n

K

z

g

Kz

z

g

(21)

 

 

n i i i

f

x

x

f

E

1 2 *

    m k k k m j j j x c x c x f 1 1 *( )

( )

( )

Coeficientes a serem determinados. j e k são índices mudos.

Sistema de equações (m equações):

(

)

0

)

(

)

(

2

,...,

1

;

0

* 1 ) ( 1 *





 

  j i n i i x f m k i k k j

x

f

c

x

f

x

c

m

j

c

E

i





(

)

(

)

(

)

1 * i j m k i k k j i j

x

x

c

c

x

f

c

 Observe que...

( ) ( ) ( ) ... ( )

( ) ) ( 1 1 2 2 3 3 2 2 1 2 i i m m i i i m k i k k c x c x c x c x x c x c c                     

0

)

(

)

(

)

(

0

1 1

 

  j i n i i m k i k k j

x

x

f

x

c

c

E

 

 



    

n i i j i n i m k i j i k k n i i j i m k i k k i j j

m

j

x

x

f

x

x

c

x

x

f

x

c

x

c

E

1 1 1 1 1

,...,

2

,

1

;

)

(

)

(

)

(

0

)

(

)

(

)

(

 



  

n i i j i n k m i i j i k k

x

x

f

x

x

c

1 1 1

;

)

(

)

(

)

(

 

x

x

j

m

f

x

x

c

n i i j i n k m i i j i k k

(

)

(

)

(

)

;

1

,

2

,

,

1 1 1

 

  

(22)

                                                

            n i i m i n i i i n i i i m n i i m n i i m i n i i m i n i i m i n i i n i i i n i i m i n i i i n i i x x f x x f x x f c c c x x x x x x x x x x x x x x x 1 1 2 1 1 2 1 1 2 1 2 1 1 1 2 1 2 2 1 2 1 1 1 1 2 1 1 2 1 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (                           

Para cada coeficiente existe uma equação correspondente, por exemplo, j=1:

0 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( 1 1 1 1 1 2 1 1 2 2 1 1 1          

    n i i i n i i m i m n i i i n i i c x x c x x f x x x c c E

Colocando o sistema de equações na forma matricial tem-se:

 

x

x

j

m

f

x

x

c

n i i j i n k m i i j i k k

(

)

(

)

(

)

;

1

,

2

,

,

1 1 1

 

  

EXEMPLOS x

1.1 2.3 3.0 4.3 5.1 6

F(x)

1.1 1.9 3.4 4.8 5.5 6.9

Considere os dados:

 

 

          b i i i i i A i i i i i i x f x f x k m x x x                               

     6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 2 6

Determine a reta que melhor represente os dados usando o método dos mínimos quadrados. x F(x) X^2 x F 1 1.1 1.1 1.21 1.21 2 2.3 1.9 5.29 4.37 3 3 3.4 9 10.2 4 4.3 4.8 18.49 20.64 5 5.1 5.5 26.01 28.05 6 6 6.9 36 41.4 Soma = 21.8 23.6 96 105.87

4205

.

0

1983

.

1

6

.

23

87

.

105

6

8

.

21

8

.

21

96

k

e

m

k

m

 

x

mx

k

f

*

(23)

Determine a parábola que melhor represente os dados usando o método dos mínimos quadrados.

 

x

ax

bx

c

f

*

2

Sistema de equações:

 

 

 

0 2 0 0 2 0 0 2 0 6 1 2 6 1 2 2 6 1 2                                    

   i i i i i i i i i i i i i i x f c bx ax c E x x f c bx ax b E x x f c bx ax a E

 

 

 

                                 6 1 6 1 6 1 6 1 2 6 1 6 1 6 1 6 1 2 3 6 1 6 1 2 6 1 2 6 1 3 4 1 0 0 0 i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i x f c x b x a c E x x f x c x b x a b E x x f x c x b x a a E

 

 

 

                                              

           6 1 6 1 6 1 2 6 1 6 1 2 6 1 6 1 2 6 1 3 6 1 2 6 1 3 6 1 4 6 i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i x f x f x x f x c b a x x x x x x x x 1339 . 0 ; 9924 . 0 ; 0288 . 0 6 . 23 87 . 105 19 . 522 6 8 . 21 96 8 . 21 96 66 . 468 96 66 . 468 85 . 2424                                     c b a c b a x F(x) x^4 x^3 X^2 x^2 F x F 1 1.1 1.1 1.46 1.33 1.21 1.33 1.21 2 2.3 1.9 27.98 12.17 5.29 10.05 4.37 3 3 3.4 81.00 27.00 9.00 30.60 10.20 4 4.3 4.8 341.88 79.51 18.49 88.75 20.64 5 5.1 5.5 676.52 132.65 26.01 143.06 28.05 6 6 6.9 1296.00 216.00 36.00 248.40 41.40 Soma = 21.8 23.6 2424.85 468.66 96.00 522.19 105.87

(24)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 1 2 3 4 5 6 7 Dados Ajuste Linear Ajuste Quadratico x F(x) Ajuste Equad 1.1 1.1 0.90 0.041 2.3 1.9 2.34 0.190 3 3.4 3.17 0.051 4.3 4.8 4.73 0.005 5.1 5.5 5.69 0.036 6 6.9 6.77 0.017 E = 0.340 x F(x) Ajuste Equad 1.1 1.1 0.99 0.012 2.3 1.9 2.30 0.161 3 3.4 3.10 0.089 4.3 4.8 4.67 0.018 5.1 5.5 5.68 0.031 6 6.9 6.86 0.002 E = 0.312

Linear

Quadrático

INTERPOLAÇÃO LAGRANGEANA

É um caso particular importante de interpolação, ou seja, de se obter uma curva que passe pelos pontos dados.

Dados n pontos xi, f(xi) no intervalo (a,b) obtem-se f*(x) tal que f*(x

i)=f(xi)

A função interpoladora é polinomial e de grau mínimo possível (n-1) O polinômio interpolador de grau n-1 é formado por uma combinação linear de n polinômios (polinômios-base) também de mesmo grau n-1.

Algumas características da Interpolação Lagrangeana são listadas a seguir:

Os coeficientes da combinação linear são os próprios valores da

função original nos pontos dados e portanto os polinômios-base possuem valor unitário em um ponto e se anulam nos outros:

n j j j

P

x

c

x

f

1 *

(

)

(

)

Polinômios de graus n-1 o número de

polinômios-base é igual ao de pontos

ij i j j j j

f

x

y

P

x

c

*

(

)

(

)

(25)

EXEMPLO SIMPLES

Dados os pontos (2,2) e (3,3), determinar a reta que se ajusta a estes pontos utilizando o método da Interpolação Lagrangeana.

SOLUÇÃO

Como são dados dois pontos, (2,2) e (3,3), os n=2 polinômios-base são de grau

n-1=1. Além disso, P1(x)=1, para o ponto (2,2) e P1(x)=0, para o ponto (3,3).

Analogamente, P2(x)=0 para o ponto (2,2) e P2(x)=1, para o ponto (3,3).

x

x

x

x

f

*

(

)

2

(

3

)

3

(

2

)

3

)

(

1

x

 x

P

P

2

(

x

)

 x

2

)

(

3

)

(

2

)

(

)

(

2 1 2 1 *

x

P

x

P

x

P

y

x

f

n j j j

  ij i j

x

P

(

)

O polinômio interpolador de grau n-1 é formado por uma combinação linear de n polinômios (polinômios-base) também de mesmo grau n-1.

ij i j

x

P

(

)

j j j

f

x

y

c

*

(

)

n j j j

P

x

c

x

f

1

*

(

)

(

)

Deve-se impor a condição f*

(xi)=f(xi) Prova da ida (a volta é análoga)

n j i j j i j j

f

x

f

x

f

x

P

x

c

1 * *

(

)

(

)

(

)

(

)

m k i j i k jk

x

x

1

)

(

)

(

OBS 3:

Logo, percebe-se que a condição nos coeficientes é também uma condição no tipo de polinômio que forma a base de funções ser satisfeita (de acordo com a OBS 3)

ij i j

x

P

(

)

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

1

* 1 1 * 1 2 2 * 1 1 1 * 1

f

x

P

x

f

x

P

x

f

x

P

x

f

x

x

f

i

n n

0

)

(

0

)

(

1

)

(

1 2 1 1 1

P

x

P

x

P

n

x

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

2

* 2 2 * 2 2 2 * 2 1 1 * 2

f

x

P

x

f

x

P

x

f

x

P

x

f

x

x

f

i

n n

0

)

(

1

)

(

0

)

(

2 2 2 2 1

P

x

P

x

P

n

x

ij i j j j j

f

x

y

P

x

c

*

(

)

(

)

(26)

ij i

j

x

P

(

)

Exemplos de funções base polinomias que obedecem a condição:

Linear Parabólica P2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 P1 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 P3 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 Cúbica P1 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 P2 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 P3 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 P4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 P1 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 P2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2

CÁCULO DOS POLINÔMIOS-BASE

Sabe-se que o polinômio base assume o valor unitário em um ponto e é nulo nos demais. Logo, estes demais pontos são raízes do polinômio. Portanto:

)

(

)

)(

(

)

)(

(

)

(

)

)(

(

)

)(

(

)

(

1 1 2 1 1 1 2 1 n j j j j j j j n j j j

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

P

   

   

n j k k k j n j i i i j

x

x

x

x

x

P

1 1

)

(

n j j j

P

x

y

x

f

1 *

(

)

(

)

FUNÇÃO INTERPOLADORA

(27)

EXEMPLO

Considere a função f(x)=ex para 0<x<1. Utilize a interpolação Lagrangeana com

três pontos x1=0, x2=0.5 e x3=1 para representar esta curva. SOLUÇÃO

)

)(

(

)

)(

(

)

(

)

)(

(

)

)(

(

)

(

)

(

3 2 1 2 3 1 2 3 1 2 1 3 2 1 *

x

x

x

x

x

x

x

x

x

f

x

x

x

x

x

x

x

x

x

f

x

f

)

)(

(

)

)(

(

)

(

2 3 1 3 2 1 3

x

x

x

x

x

x

x

x

x

f





 

 

 

 

) ( 2 ) ( 2 5 . 0 ) ( 2 * 3 3 2 2 1 1

)

2

(

)

4

4

(

)

1

3

2

(

1

)

(

x P y x P y x P y

x

x

e

x

x

e

x

x

x

f

1

87660

.

0

84168

.

0

)

(

2 *

x

x

x

f

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

1 1 2 2 3 3 1 *

x

P

y

x

P

y

x

P

y

x

P

y

x

f

n j j j

Serão 3 polinômios-base do 2o. grau

x

e

x

f

(

)

1

87660

.

0

84168

.

0

)

(

2 *

x

x

x

f

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 y=exp(x) y=f*(x) -0.02 -0.015 -0.01 -0.005 0 0.005 0.01 0.015 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 Erro Abs. Erro Rel. Erro Quad. RESULTADOS

Erro absoluto

)

(

)

(

*

x

f

x

f

E

A

Erro relativo

)

(

)

(

)

(

*

x

f

x

f

x

f

E

R

Erro quadrático

*

2

)

(

)

(

x

f

x

f

E

Q

(28)

O nível da água no Mar do Norte é determinado pelo movimento de maré conhecido como Maré M2, com um período de 12 horas. A variação do nível com o tempo pode ser descrita pela seguinte fórmula:

Exercício

horas em t , 12 2 sin 12 2 cos ) ( 0 1 2               h A t A t t H   t 0 2 4 6 8 10 Horas H(t) 1.0 1.6 1.4 0.6 0.2 0.8 metros

Determine os parâmetros da curva de variação de H(t), isto é , utilizando os dados acima e o método dos mínimos quadrados. 0, 1 2

A e A h

(29)
(30)

INTEGRAÇÃO NUMÉRICA

 Frequentemente cálculos integrais são necessários em engenharia

b a

dx

x

f

I

(

)

 Na maioria dos casos, a integral não pode ser calculada analiticamente

x

y

a

b

x

I = Área sob o gráfico

                       4 1 4 1 ) ( ] ) 1 ( [ ) 3 ( ) 2 ( ) ( ) ( i i i x x f x x i a f I x x a f x x a f x x a f x a f I Primeira idéia

x

y

a

b

x

Melhor aproximação

Usar os pontos no meio do intervalo

                                                                 4 1 2 1 4 1 ) ( 2 ) ( ) ) 1 ( ( 2 ) 4 ( ) 3 ( 2 ) 3 ( ) 2 ( 2 ) 2 ( ) ( 2 ) ( ) ( i i i x x f x x i a x i a f I x x a x a f x x a x a f x x a x a f x x a a f I 4 intervalos 5 pontos Regra do Retângulo

(31)

x

y

a

b

x

Melhor aproximação

Intepolação linear em cada intervalo

4 intervalos 5 pontos Regra do Trapézio

                                         4 1 2 ) ( ) ) 1 ( ( ) 4 ( 2 1 ) 3 ( ) 2 ( ) ( ) ( 2 1 2 ) 4 ( ) 3 ( 2 ) 3 ( ) 2 ( 2 ) 2 ( ) ( 2 ) ( ) ( i x x i a f x i a f I x a f x a f x a f x a f a f x I x x a f x a f x x a f x a f x x a f x a f x x a f a f I

x

y

x

1

=a

x

n+1

=b

x

x

2

De uma forma geral, a integral é calculada por uma soma ponderada dos valores do integrando em pontos do intervalo de integração

   n i i i b a x f w x f I 1 ) ( ) ( n : número de intervalos n+1: número de pontos

wisão chamados de PESOe os pontos

xionde a função deve ser avaliada são chamados de ABSCISSA

 As diferentes fórmulas de integração numérica são

escolhas particulares dos pesos e abscissas  Todo fórmula de quadratura deve tender a integral exata quando o

(32)

 Geralmente usa-se abscissas igualmente espaçadas e escolhe-se

pesos para obter a melhor aproximação

 O resultado pode ser sistematicamente melhorado dividindo o intervalo ao meio  A precisão do método pode ser avaliada calculando-se a integral com n pontos

e repetindo-se o processo com 2n pontos. Se os resultados coincidirem dentro de uma certa tolerância, aceita-se o resultado como preciso  O erro na aproximação é sempre proporcional ao tamanho do intervalo

elevado a alguma potência inteira m

m

h

x

erro

m: ordem da aproximação

FÓRMULA DE NEWTON-COTES

 Divide-se o domínio em n intervalos com n+1 pontos

1

,

,

2

,

1

para

,

)

1

(

;

x

a

j

h

j

n

n

a

b

h

j

 Define-se polinômio de interpolação de grau n pelos pontos (xj, f(xj))

 

1 1

)

(

)

(

)

(

n k k k

L

x

x

f

x

P

Polinômio interpolador de Lagrange

 A integral da função é aproximada pela integral do polinômio interpolador

 

     

1 1 1 1 1 1

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

n k k k n k b a k k b a n k k k b a b a

w

x

f

dx

x

L

x

f

dx

x

L

x

f

dx

x

P

dx

x

f

I

(33)

EXEMPLOS DA FÓRMULA DE NEWTON-COTES  n = 1 e n+1 = 2

x

y

a

b

P(x)

)

(

)

(

)

(

e

)

(

)

(

)

(

onde

)

(

)

(

)

(

1 2 1 2 2 1 2 1 2 1

x

x

x

x

x

L

x

x

x

x

x

L

x

L

x

f

x

P

k k k

a

b

a

b

) ( 1 x L L2(x) 1 2 2 ) ( ) ( ) ( 2 2 ) ( ) ( ) ( 1 2 1 2 1 2 2 1 2 2 1 2 1 1 a b x x dx x x x x dx x L w a b x x dx x x x x dx x L w b a b a b a b a                

b a

a

b

b

f

a

f

dx

x

f

I

(

)

2

)

(

)

(

)

(

Regra do Trapézio para 1 intervalo

 De uma forma geral o método de Newton-Cotes pode ser escrito como:

   

1 1 1 1

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

n k k n k n k b a k k b a b a

x

f

C

a

b

dx

x

L

x

f

dx

x

P

dx

x

f

I

  b a k n k L x dx a b C ( ) ) ( 1 Cotes -Newton de es coeficient n C1n C2n C3n C4n C5n 1 1/2 1/2 2 1/6 4/6 1/6 3 1/8 3/8 3/8 1/8 4 7/90 32/90 12/90 32/90 7/90

(34)

 n = 2 e n+1 = 3





b a

a

b

b

f

b

a

f

a

f

dx

x

f

I

(

)

(

)

6

1

)

2

(

6

4

)

(

6

1

)

(

x

y

a

b

P(x)

Regra de Simpson para 1 intervalo

 A fórmula de Newton-Cotes é raramente aplicada em todo intervalo.  O intervalo é subdividido em subintervalos iguais ou não e a fórmula é

aplicada em cada subintervalo

COMENTÁRIOS

x

y

x

1

=a

x

n+1

=b

x

x

2

 Divide-se o intervalo (a,b) em n subintervalos

de largura x e a fórmula é aplicada em

cada intervalo Exemplo: n = 1









)

2

(

2

1

)

(

2

1

)

(

2

1

)

(

2

1

)

(

x

a

f

x

a

f

x

x

a

f

a

f

x

dx

x

f

I

b a

         n i x x i a f x i a f I 1 2 ) ( ) ) 1 ( ( Regra do Trapézio

(35)

Exemplo: n = 2

O número de intervalos deve ser par. A fórmula é aplicada a pares de intervalos









)

4

(

6

1

)

3

(

6

4

)

2

(

6

1

2

)

2

(

6

1

)

(

6

4

)

(

6

1

2

)

(

x

a

f

x

a

f

x

a

f

x

x

a

f

x

a

f

a

f

x

dx

x

f

I

b a

         /2 1 2 2 6 1 ) 1 2 ( 6 4 ) 1 ( 2 6 1 n i x x i a f x i a f x i a f I Regra de Simpson 0.001 0.01 0.1 1 10 0.1 1 10 y = 0.28889 * x^(1.923) R= 0.99844 E rro % Tamanho do Intevalo ( x)

 

2

x

Erro

n Delta X Exata Trapezio Erro%

4 2.5 1.5 3.8 1.53

8 1.25 1.5 2.21 0.47

20 0.5 1.5 1.62 0.08

(36)

QUADRATURA GAUSSIANA

 Máxima precisão para um dado número de funções  Intervalo não uniforme

b a n i i i

f

x

w

dx

x

f

1

)

(

)

(

Pontos de Gauss Pesos de Gauss

 Os valores das coordenadas dos pontos de Gauss e os correpondentes pesos são apresentados em tabelas padronizadas geralmente para limites de integração de -1 a 1.

 Para utilizar estas tabelas, é necessário fazer uma mudança de variável

b a n i i i

g

w

d

g

dx

x

f

1 1 1

)

(

)

(

)

(

wi 1 -0.57735 1.00 2 +0.57735 1.00  wi 1 -0.77459 0.55555 2 0.00 0.88888 3 +0.77459 0.55555  wi 1 -0.86113 0.34785 2 -0.33998 0.65214 3 +0.33998 0.65214 4 +0.86113 0.34785

n = 2

n = 4

n = 3

 Para integrais em duas, três ou mais variáveis:



 



     

n i j i j n j i b a d c

g

w

w

d

d

g

dxdy

y

x

f

1 1 1 1 1 1

)

,

(

)

,

(

)

,

(

(37)

Exercício

Calcule a integral pelo Método do Trapézio:

Determine no número de intervalos necessários para obter uma resposta com precisão de 3 casas decimais

1  0 ) 5 exp( 3 x dx

(38)

N intervalos Integral 5 0.6448 10 0.6081 20 0.5990 40 0.5967 80 0.5961

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