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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2016

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2016

Dezembro | 2015

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Monte, ACE

Índice

INTRODUÇÃO ... 2

1. ANIMAÇÃO E PROMOÇÃO DO TERRITÓRIO ... 3

1.1. Apoio ao Desenvolvimento de Micro Projetos DLBC Rural/Abordagem LEADER ... 4

1.2. Redes para o Desenvolvimento ... 5

1.3. Desenvolvimento e Inclusão Social ... 6

1.3.1. Inovação Social... 7

1.3.2. Emprego ... 7

1.3.3. Capacitação ... 10

2. COOPERAÇÃO E EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO ... 12

3. COMUNICAÇÃO ... 14

3.1. Comunicação Externa ... 15

3.2. Comunicação Interna ... 15

4. ESTRUTURA TÉCNICA ... 16

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Monte, ACE 2 INTRODUÇÃO

Partimos para a elaboração deste plano de atividades num momento de grande incerteza e indefinição na implementação da política de desenvolvimento rural, a dinamizar pelas comunidades locais. O processo associado à seleção dos Grupos de Ação Local e das Estratégias de Desenvolvimento Local não está concluído o que condiciona a dinamização da estratégias; por outro lado, os instrumentos legais necessários à execução da estratégia não estão publicados. Esta indefinição, para além da incerteza que traduz, fragiliza as organizações e as equipas técnicas, condiciona o trabalho de animação do território e cria rupturas, indesejáveis, junto dos agentes económicos e das organizações da sociedade civil.

Por outro lado, o documento é realizado numa altura em que, não só o país mas o mundo, se apresentam particularmente desafiantes, onde predominam sentimentos como a incerteza, insegurança e intolerância e se reforçam as desigualdades económicas, humanitárias e ambientais. Este contexto aumenta o compromisso das Organizações da Sociedade Civil em assumir uma ainda maior responsabilidade pelo desenvolvimento das comunidades locais, através da construção participada de respostas inovadoras e sustentáveis que permitam uma coesão social e económica para o crescimento inclusivo e solidário de um território. São também os desafios que o MONTE assume para 2016, no ano em que celebra 20 anos de intervenção local.

O plano de atividades para 2016, tem associado uma carga de risco e imprevisibilidade maior do que seria expectável face aos compromissos de governação já assumidos. Esta dimensão está patente ao longo do documento e expressa no tipo e volume de recursos a mobilizar. Apesar destas limitações, procurou-se que o Plano constituísse um instrumento de orientação da ação do Monte que inclua uma perspectiva positiva e uma certa determinação em alcançar os objetivos a que nos propomos para 2016.

Assim, a incerteza quanto aos instrumentos regulamentares e financeiros disponíveis para continuar intervenções já iniciadas e novas ações planeadas para os territórios, é encarada com a determinação de promover o emprego, em particular dos jovens, reforçar setores estratégicos como o agro-alimentar, o turismo, os circuitos curtos de comercialização, desenvolver parcerias que envolvam entidades públicas e privadas, bem como a academia, que sejam impulsionadoras do impacto das ações realizadas.

Consideramos que 2016 será um ano de consolidação em áreas determinantes para a ação do Monte como a inovação social, como sejam a comunicação, animação territorial e bem assim a cooperação e educação para o desenvolvimento. Ao nível do emprego a ação do Monte será centrada na promoção de uma cultura empreendedora no território, através da disponibilização

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Monte, ACE 3 de um conjunto de serviços para os(as) empreendedores(as), sobretudo jovens e reforço do trabalho, onde a colaboração com outras organizações será um elemento chave. No plano da comunicação, propõe-se refletir sobre os modelos de gestão utilizados pela organização em termos de produção de informação interna e externa, com vista a melhorar a comunicação dos valores e resultados atingido pela organização de forma adequada aos diferentes públicos, parceiros e financiadores da organização.

É nosso intuito que o presente Plano de Atividades possa ser facilmente entendido não só por aqueles que trabalham no desenvolvimento local mas por todos os que a ele acedem. Assim, o mesmo está estruturado de forma a serem apresentadas objetivamente as atividades a realizar pelas áreas de atuação do MONTE, incluindo não só as intervenções com continuidade em 2016 bem como outras iniciativas previstas construir ao longo do ano. Está organizado em torno das 3 grandes áreas de intervenção do Monte, onde em cada uma delas são apresentadas as prioridades e metas definidas para o período de referência. É ainda apresentada a equipa e os recursos financeiros que serão alocados no global para cada uma destas áreas.

1. ANIMAÇÃO E PROMOÇÃO DO TERRITÓRIO

A Animação e Promoção do Território constitui desde sempre uma das áreas centrais na atuação do Monte e na qual afirmamos a nossa identidade enquanto organização que se dedica, há 20 anos, ao desenvolvimento das comunidades rurais, de baixa densidade, tendo por base os recursos humanos, naturais, económicos e imateriais disponíveis nessas comunidades.

Promover o reforço da identidade territorial, combater o despovoamento das áreas mais rurais, incentivar a conservação do património histórico e cultural e fomentar a capacitação para o desenvolvimento de iniciativas empresariais que obriguem a modelos de gestão que promovam a cooperação, o associativismo, o trabalho em rede, e o desenvolvimento de respostas público-privadas constituem alguns dos desafios que se colocam à nossa intervenção para 2016.

O MONTE propõe-se dinamizar 3 sub-áreas que permitem a operacionalização de respostas, a diferentes problemas, de modo articulado e complementar. São elas: o Apoio ao Desenvolvimento de Micro Projetos DLBCrural/Abordagem LEADER; as Redes para o Desenvolvimento e o Desenvolvimento e Inclusão Social.

Nos pontos seguintes apresentamos a proposta de ação em 2016, para a cada uma das 3 subáreas acima referidas.

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Monte, ACE 4 1.1. Apoio ao Desenvolvimento de Micro Projetos DLBC Rural/Abordagem LEADER

O Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC)/Abordagem LEADER é o instrumento financeiro de política nacional para o Desenvolvimento Rural que propõe uma abordagem integrada para o desenvolvimento de um território, apoiado por vários programas operacionais; visa promover nesses territórios a concertação estratégica e operacional entre parceiros, com foco no empreendedorismo e na criação de emprego.

A execução de iniciativas e atividades neste âmbito está traduzida na Estratégia de Desenvolvimento Local (EDL) elaborada pelo GAL Monte e aprovada pelos 56 parceiros que compõem a Parceria Territorial - Alentejo Central [2014-2020]. A implementação da abordagem LEADER nos processos de desenvolvimento dirigidos pelo Monte é um princípio, que nos desafiamos a manter ao longo da execução desta estratégia.

Para 2016, e tendo em conta que à data de elaboração do presente plano são ainda desconhecidos os regulamentos e legislação aplicável ao GAL Alentejo Central para a implementação da sua EDL, aprovada em Setembro de 2015, apresentamos as seguintes prioridades de ação, neste domínio, para o primeiro ano de realização:

Prioridades em 2016

• Dinamizar a, Estratégia de Desenvolvimento Local – Alentejo Central [2014-2020] com a participação ativa das 56 entidades que integram a Parceria Territorial – GAL Alentejo Central.

• Mobilizar os diferentes agentes do território para a participação na EDL, nos 4 eixos prioritários

Metas para 2016

Para este ano as metas a atingir com a implementação da EDL – Alentejo Central [2014-2020] são:

• Realização de 10 ações de divulgação da EDL – Alentejo Central [2014-2020];

• Valorização dos recursos do território e atividades ligadas ao ecossistema do montado através do apoio a 16 projetos;

• Reforço da identidade territorial através do apoio a 1 projeto no âmbito da conservação, proteção e desenvolvimento do património cultural e natural;

• Valorização do empreendedorismo e da inovação em contexto local – 6 projetos;

• Promover a coesão social e a governança local – 1 Projeto;

• Criar e dinamizar um fundo regional de apoio a projetos de inovação social;

• Preparação de candidatura à Medida 10 do PDR2020 para a Cooperação Territorial;

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Monte, ACE 5

• Realizar a Feira da Animação e do Desenvolvimento Local / Comemoração dos 20 Anos Monte.

1.2. Redes para o Desenvolvimento

Face às dúvidas que ainda se levantam sobre a aplicação de fundos do Quadro Comunitário (2014-2020), é propósito do Monte para 2016 reforçar o seu trabalho em três vertentes; como agente mobilizador para o desenvolvimento de abordagens territoriais integradas, que se traduz na construção de parcerias entre empresas, organizações da sociedade civil, a academia e centros de investigação, apelando à participação cívica, bem como responsabilidade social; como parceiro ativo em plataformas regionais, nacionais e internacionais que conferem escalabilidade à ação e possibilidade de replicabilidade das práticas implementadas; por último como agente participativo de iniciativas locais e noutros territórios e que dizem respeito nomeadamente, ao trabalho a dinamizar para a implementação da Agenda Mundial para o Desenvolvimento [2030] concorrendo para a concretização dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável.

Nesta área em particular, a organização tem como propósito assegurar a participação e o trabalho desenvolvido nas redes formais em que intervém nomeadamente, Federação Minha Terra; Rede Rural Nacional; Animar; Rede Intermunicipal de Cooperação para o Desenvolvimento; ReAlimentar – Rede Portuguesa pela Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional; Rede Europeia Anti-Pobreza (Coordenação Distrital) e Plataforma Portuguesa das ONGD, bem como nos grupos de trabalho que derivam de cada uma dessas redes.

Prioridades em 2016

• Potenciar iniciativas que contribuam para a articulação dos agentes do território e promoção de negócios, nomeadamente através da participação em certames, feiras ou seminários, em que o MONTE articula um conjunto de atividades que passam não só pela mostra de produtos e/ou empresas/atividades mas também pela animação de espaços. Esta prioridade articula-se com a dinamização pelo Monte da Loja do Intendente – Espaço de Promoção de Produtos e Territórios Rurais onde existirá um acompanhamento regular às atividades de animação a desenvolver pelo concessionário. Não obstante, será assegurada a representatividade dos produtos e produtores do território junto do concessionário da Loja do Intendente, através da continuação de atividades de promoção que o MONTE tem vindo a realizar no espaço exterior à Loja, como forma de chamar a atenção da população e atrair consumidores ao futuro espaço;

• Estimular a comercialização de proximidade e reforçar a capacidade empresarial local, permanecendo o apoio ao Cabaz do Hortelão e iniciando outra ações similares em outros concelhos do território de intervenção do Monte;

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Monte, ACE 6

• Promover o encontro entre a oferta e a procura à Bolsa de Terras no território de intervenção e dinamizar a divulgação deste instrumento público que permite facilitar o acesso a terras que não são utilizadas;

• Reforçar e disseminar a Rede de Voluntariado do Monte e comunicar as boas práticas desenvolvidas. A Rede de Voluntariado existe desde 2005 e, como tal, é necessário dar-lhe um novo rumo que se perspetiva passar por criar um novo grupo de voluntários inseridos em meio académico, sejam professores, auxiliares ou estudantes.

Metas para 2016

• Dinamização de redes locais e regionais para promoção e divulgação de negócios, nomeadamente no âmbito da agricultura, circuitos curtos de comercialização, turismo e emprego.

• Aumento da competitividade dos produtores primários através da promoção de produtos

locais de qualidade, em mercados locais e circuitos de abastecimento curtos.

• Participação em redes e certames para a promoção dos produtos da região,

aprofundamento de conhecimentos e representatividade.

• Participação em ações promocionais na Loja do Intendente, organizadas em colaboração com a ADERAL, CoraNE, Pinhal Maior, Tagus e Terras de Sicó.

• Elaboração de um plano de ações promocionais entre o Monte e os produtores do seu território para realizar na Loja Intendente.

• Organização de 4 mostras temáticas anuais de produtos provenientes de territórios rurais da zona de intervenção.

• Acompanhamento aos produtores de 2 núcleos de comércio de proximidade já existentes.

• Criação de 1 novo núcleo de produtores, perspetivando-se o concelho de Borba ou de Reguengos de Monsaraz.

• Organização de sessões de divulgação da Bolsa Nacional de Terras em cada um dos concelhos do território.

• Representação em 4 eventos, enquanto Coordenador Distrital da Rede Europeia Anti-Pobreza.

1.3. Desenvolvimento e Inclusão Social

O Desenvolvimento e Inclusão Social é uma área de intervenção do MONTE que agrega as áreas de inovação social, emprego e capacitação. Estas são prioritárias na EDL e, como não podia deixar de ser, interligam-se entre si na linha estruturante de valorização do empreendedorismo e da inovação em contexto local.

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Monte, ACE 7 1.3.1. Inovação Social

Tendo em conta as grandes áreas acima referidas, para 2016 e no que concerne à área de Inovação Social, o Monte tem como grandes objetivos ser promotor de iniciativas concretas, em particular na área de envelhecimento ativo, da juventude e do voluntariado; bem como fomentar as bases para a criação de um fundo para o desenvolvimento do empreendedorismo social, já mencionado.

Prioridades em 2016

• Promover iniciativas de empreendedorismo social e inovação que mobilizem recursos, competências e organizações da comunidade em prol do desenvolvimento sustentável da região e indutoras do bem-estar e da qualidade de vida das populações;

• Mobilizar o setor privado para a participação, através de apoio financeiro a intervenções locais que visam responder a problemas sociais concretos do território;

• Criar e dinamizar uma bolsa de ideias para projetos inovadores na área social que promovam o espirito empreendedor, o emprego jovem e o setor agrícola.

Metas para 2016

• Implementação de 2 iniciativas com envolvimento da sociedade civil, empresas e autarquias do território de intervenção.

• Estabelecer 2 parcerias para o impacto no âmbito das iniciativas propostas, estimulando a relação entre as empresas e o tecido social que as envolve.

• Implementar e dinamizar um fundo de apoio a projetos inovadores na área social que promovam o espirito empreendedor, o emprego jovem e o setor agrícola.

• Aumentar as competências e qualificação da equipa nas áreas de marketing e fundraising.

• Participação em 4 fóruns sobre boas práticas e partilha de conhecimentos na área da inovação social.

• Assegurar a participação regular nas Redes Sociais concelhias, através do Conselho Local de Ação Social ou do Núcleo Executivo, contribuindo deste modo para a dinamização de pontos focais concelhios para a inovação social.

1.3.2. Emprego

O apoio ao emprego na região Alentejo Central tem sido desde sempre uma das prioridades da ação do Monte, complexa de implementar pelas caraterísticas da região, pela escassez de recursos financeiros e humanos e a fraca caraterística empreendedora da população e das organizações. Por isso foi sempre privilegiado pelo Monte a implementação de uma abordagem própria que

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Monte, ACE 8 incorpora as especificidades do território e as competências instaladas, associadas a práticas já testadas noutros contextos e territórios para a promoção do emprego.

Para 2016 será este o caminho que iremos continuar a desenvolver e associamos a celebração dos 20 anos de intervenção do Monte com o lançamento da Metodologia do Monte para a criação de Emprego Inclusivo, para a região Alentejo Central, com base na experiencia realizada nesta área de atuação e na articulação dos diferentes serviços que o Monte tem planeados para os próximos anos.

1.3.2.1. Metodologia de Apoio ao Empreendedorismo

Prioridades em 2016

• Desenhar e testar a Metodologia do Monte de apoio ao emprego e empreendedorismo;

• Incentivar a criação de Microempresas e/ou Cooperativas, com enfoque nos jovens, criando, simultaneamente, oportunidades para acompanhar as iniciativas de emprego existentes e garantir a sua consolidação;

• Prestar serviços de consultoria na área da realização de estudos de viabilidade económica e financeira de projetos de investimento e outras iniciativas levadas a cabo por organizações nacionais na área de micro-finança.

Metas para 2016

• Testar e aplicar a Metodologia do Monte de Apoio ao Emprego e Empreendedorismo;

• Apoio à dinamização de 1 Cooperativa de Jovens, incluindo a constituição do dossier cooperativo, sessões de orientação e promoção do relacionamento com todas as partes interessadas;

• Prestação de 3 serviços nas áreas de Inovação, Empreendedorismo e Internacionalização no âmbito da acreditação do MONTE nos Vales simplificados 2020. Os serviços de consultoria prestados estão associados ao arranque das empresas, designadamente na construção do seu plano de negócios, plano de marketing, plano operativo, montagem da operação de financiamento, formação à medida e acompanhamento, tanto na ideia de negócio, como na consolidação da empresa;

• Prestação de 2 serviços de consultoria à atividade económica, sendo 1 serviço prévio à aprovação do projeto de criação do próprio emprego ou empresa e 1 na consolidação do projeto, nos dois primeiros anos de atividade da empresa;

• Desenvolver os contactos necessários com a rede de balcões da Banca Comercial, para implementação de 1 propostas de microcrédito para complementar iniciativas de criação de (auto) emprego.

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Monte, ACE 9 1.3.2.1 A New Deal for Youth Employment

O projeto New Deal é uma intervenção do MONTE destinado a jovens empreendedores, no sector agrícola, com o objetivo de criar emprego, qualificado, na região. Esta, encerra em si uma proposta inovadora em duas perspetivas, uma de integração social/emprego e outra na forma de relacionamento entre parceiros.

Esta intervenção, inova socialmente na forma como trabalha a área da capacitação, ou seja, integra áreas transversais de conhecimento como sejam a liderança, a gestão de equipas e o relacionamento interpessoal, para além de proporcionar o acesso a estágios e visitas a boas práticas agrícolas. Inova também na forma como se realiza o acompanhamento aos jovens no desenho do percurso, sendo que este é feito consoante as necessidades dos mesmos e não de forma linear, bem como na disponibilização de acesso à informação sobre fontes de financiamento e de apoio ao investimento, para projetos de investimento na área agrícola.

Por outro lado, a forma como se articulam as redes de trabalho dentro desta intervenção, insere em si uma dinâmica inovadora que integra diferentes atores necessários a que o objetivo inicial seja cumprido, ou seja, parceiros na área das políticas de emprego, do ensino, da investigação, da administração local e setor privado.

Prioridades em 2016

• Conclusão da intervenção com a implementação de todos os resultados propostos;

• Disseminação dos resultados alcançados e replicação da Metodologia desenvolvida e

testada para a inserção dos jovens no mercado de trabalho, tanto no setor agrícola como noutras áreas de atividades;

• Manter o Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo Agrícola em continuidade e em

articulação com a implementação da EDL – Alentejo Central [2014-2020].

Metas 2016

• 30 Jovens capacitados para a empregabilidade no setor agrícola;

• 1 Road Map criado para o reforço de competências dos jovens para a empregabilidade no

setor agrícola;

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Monte, ACE 10 1.3.3. Capacitação

Capacitar para formar com qualidade, é um serviço que o MONTE presta aos seus públicos-alvo desde 1998. A Capacitação é uma ferramenta de valorização pessoal e profissional que faz sentido aplicar sobretudo numa altura em que as organizações e o mundo laboral necessitam de se adaptar aos novos desafios. É nesse sentido que, em 2016, pretendemos incentivar e renovar a utilização do Centro de Recursos para o Desenvolvimento Rural, uma plataforma colaborativa de aprendizagem que o MONTE tem disponível para todos os que intervêm nos territórios rurais e também direcionada para o reforço de competências junto dos países em desenvolvimento. A capacitação passa ainda pelo fazer melhor e, é seguindo essa linha de trabalho que englobamos neste âmbito a apresentação dos serviços prestados pelo MONTE à certificação de qualidade, bem como avaliamos constantemente a nossa intervenção, o que propomos aos nossos clientes, à equipa, o que conseguimos ou não atingir e como e onde podemos intervir de forma melhorada.

1.3.3.1. Certificação de Entidade formadora

Prioridades em 2016

• Prestar uma oferta de processos de aprendizagem e qualificação que permitam capacitar e

reforçar as competências pessoais e profissionais dos formandos (externos e internos).

Metas para 2016

• Cumprir o Plano de Formação estabelecido;

• Manter a certificação da DGERT e a qualidade da oferta formativa;

• Diversificar a oferta formativa em Cabo Verde e na Guiné-Bissau;

• Promover a utilização do Centro de Recursos para o Desenvolvimento Rural.

1.3.3.2. Sistema de Qualidade

Nesta área da capacitação integram-se os procedimentos e normas internas que o Monte desenvolve e implementa para garantir a qualidade das atividades e serviços realizados pela equipa e que são a base da política da organização em termos de gestão e apresentação de resultados

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Monte, ACE 11 Prioridades em 2016

• Ser uma entidade que implementa e é reconhecida por uma oferta de serviços que obedecem a normas de qualidade e accountability, nas diferentes áreas que implementa

Metas para 2016

• Rever o Manual de Qualidade do Monte e implementar os procedimentos nele definidos;

• Elaborar e implementar o Manual de Procedimentos para a implementação da EDL – Alentejo Central [2014-2020];

• Implementar o Manual de Procedimentos para as equipas de projetos desenvolvidos fora

do território nacional;

• Implementar o sistema digital de organização e gestão documental do Monte;

• Obter a certificação de qualidade para os serviços realizados pela organização.

1.3.3.3. Plano Estratégico

Também como instrumentos de gestão e monitorização da ação realizada pelo Monte e com o objetivo de a poder redirecionar em função dos resultados pretendidos atingir, o Monte irá acompanhar e monitorizar a implementação do Plano Estratégico [2014-2017].

Prioridades em 2016

• Monitorizar a implementação do Plano Estratégico (PE) do Monte e resultados alcançados

por áreas de intervenção.

Metas para 2016

• Implementar as atividades do Plano Estratégico (PE) de acordo com cronograma definido;

• Realizar 2 relatórios de monitorização semestrais com propostas e recomendações;

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Monte, ACE 12 2. COOPERAÇÃO E EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO

Esta é outra das áreas centrais da intervenção do Monte, onde a sua articulação com as iniciativas que o Monte dinamiza em território nacional e europeu, se configura como um elemento distintivo e valorizador da sua ação. 2015 foi um ano de crescimento e consolidação nesta área, o que implica que para 2016 as preocupações do Monte, neste domínio, se centrem na organização e implementação de uma estratégia de intervenção que responda aos novos desafios que se colocam, mantendo a mesma exigência em termos de cumprimento de objetivos e resultados previstos, nas diferentes áreas desta componente.

No que diz respeito à cooperação para o desenvolvimento no ano de 2016, se em Cabo Verde existirá uma maior preocupação em reforçar as parcerias locais e construção de novas propostas em função das iniciativas terem finalizado em 2015, na Guiné Bissau (GB) será um ano de crescimento, com o aumento das intervenções em curso, bem como o alargamento da rede de parceiros do Monte para a dinamização das mesmas. Perspetiva-se a realização de 3 iniciativas em simultâneo no país, uma na cidade de Bissau e as outras duas maioritariamente na Região de Cacheu, dentro de uma das áreas protegidas daquele país. Todas estas iniciativas concorrem para a preservação e conservação dos recursos naturais daquele país através da construção de propostas que envolvam as comunidades locais e que potenciem a melhoria da qualidade de vida dessas populações. Também o envolvimento e articulação com outras ONG’s locais da GB será implementado pelo Monte como forma de criar outras sinergias e potenciar os resultados a alcançar por cada uma destas ações.

No que diz respeito à área da Educação para o Desenvolvimento é objetivo do Monte continuar a promoção de uma cidadania global, realizando ações especificas que concorram para uma reflexão crítica sobre os desafios mundiais para o desenvolvimento sustentável. Também assume o compromisso de monitorizar a implementação dos ODS pelo que se propõe a criar e implementar estratégias que permitam atingir este fim e envolver nestas os seus parceiros regionais. Uma das medidas a adotar é a sinalização e identificação em todas a iniciativas em dinamização pelo Monte do respetivo ODS para o qual está a contribuir.

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Monte, ACE 13 2.1. Gestão Sustentável dos Recursos Florestais - Parque Natural de Tarrafes de Cacheu (PNTC)

Prioridades em 2016

Em função do prolongamento da execução do projeto até Abril de 2017, as prioridades nesta ação para 2016 são:

• Conclusão das obras, manuais e todos os produtos previstos realizar no contexto da intervenção, mantendo o envolvimento ativo dos parceiros;

• Criar e implementar com os parceiros do projeto a estratégia de sustentabilidade das incitavas após o termino do projeto.

Metas para 2016

• Implementação do 1º Plano de Ação para implementação do Plano de Ordenamento de Gestão Florestal (POGF)

• Proposta de Lei de gestão dos mangais submetida à Assembleia Nacional Popular da

Guiné-Bissau.

• Aumento da participação da população nas atividades do PNTC e na aprovação dos seus instrumentos de gestão em 5%.

• Até final do ano, reduzir em 10% a taxa de degradação e de desflorestação do PNTC, por

comparação aos níveis de 2010, de acordo com as orientações previstas no Documento estratégico do IBAP.

• 1 Manual de procedimentos para as equipas de projetos desenvolvidos fora do território

nacional

• 1 ação de formação em fiscalização realizada.

• Elaboração de 1 Plano de Ação para a recuperação das áreas de mangal degradadas.

• 2 Estações meteorológicas montadas e em funcionamento.

• Cerca de 100 pessoas formadas em construção de fogões melhorados.

• 5 PFNL prontos para comercializar e com selo de certificação participativa.

• 3 percursos ecoturísticos implementados e identificados (2 PNTC Norte e 1 PNTC Sul).

• 3 alojamentos ecoturísticos construídos.

• Plano de marketing desenvolvido e implementado.

• 20 PPA implementados em 20 EVA

• 60 professores formados em pedagogia ambiental

• Elaborado 1 Manual de Educação Ambiental

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Monte, ACE 14 2.2. Projeto Kau di catchu Ku Kao di pecador

O projeto “Kau di Catchu ku Kau di Pecadur, com inicio em Setembro de 2015 e a duração de 17 meses, é um projeto inovador na cidade de Bissau que prevê a reabilitação de uma zona húmida urbana ai existente, juntamente com a requalificação da área envolvente, integrada num grande esforço de reabilitação urbana da cidade.

Prioridades em 2016

O Monte juntamente com o parceiro local, a Câmara Municipal de Bissau, o Monte tem como prioritário por um lado a reabilitação da lagoa para a preservação da biodiversidade existente naquele território bem como a sensibilização da população para a sua manutenção e utilização.

Metas para 2016

• Modelo de gestão do espaço público implementado por forma a garantir a manutenção e a

sustentabilidade de todos os equipamentos;

• Lagoa urbana de água doce e zona envolvente requalificadas como Parque de Natureza e

de Lazer, através de Assistência técnica à Câmara Municipal de Bissau;

• Realização da cerimónia de inauguração do Parque de Natureza e Lazer em Maio de 2016,

com a celebração do aniversário dos 40 anos de presença da Delegação da Comissão Europeia, na Guiné Bissau.

3. COMUNICAÇÃO

A Comunicação visa dar visibilidade ao trabalho realizado e a realizar, promover uma melhor comunicação dos valores e resultados da organização e concretizar uma mensagem adequada com os públicos-alvo das iniciativas, parceiros e outros atores locais.

No atual contexto, sobretudo porque se comemoram 20 anos de intervenção, é particularmente importante partilhar com os que trabalham connosco e com aqueles para quem trabalhamos, o sentido estratégico que queremos dar ao MONTE.

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Monte, ACE 15 3.1. Comunicação Externa

Prioridades em 2016

• Reforçar e melhorar a imagem externa da organização (utilizadores e entidades

financiadoras);

• Contruir instrumentos e ações para a comemoração dos 20 anos de intervenção do Monte.

Metas para 2016

• Implementar 1 Plano de Comunicação da Entidade;

• Atualização do site institucional;

• Edição quinzenal da Newsletter;

Distribuição do jornal anual pó di carbon (Guiné Bissau);

Edição mensal da Newsletter Tarrafe (Guiné Bissau);

• Elaboração e edição digital de uma brochura em inglês com a apresentação da atividade do Monte;

• Recolha e montagem de imagens para realização de uma curta-metragem (Guiné Bissau);

• Edição de 1 vídeo na área da educação ambiental;

• Atualização permanente da página de facebook do Monte;

• Divulgação dos apoios e formulários de candidatura a projetos de investimento no âmbito

do DLBC [FEDER+FEADER+FSE];

• Divulgação da Bolsa Nacional de Terras, prevendo-se a edição de 4 posts no Facebook e 2

notícias na Newsletter;

• Elaborar 1 plano de ações a realizar por forma a celebrar os 20 anos de intervenção do MONTE.

3.2. Comunicação Interna

Prioridades em 2016

Melhorar a gestão da informação interna.

Metas para 2016

• Elaboração de 1 plano de Gestão da informação.

• Estabilizar Procedimentos Internos.

• Preparar relatórios de reporting atualizados.

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Monte, ACE 16 4. ESTRUTURA TÉCNICA

ANIMAÇÃO E PROMOÇÃO DO TERRITÓRIO COOPERAÇÃO E EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO COMUNICAÇÃO Capacitação Redes para o Desenvolvimento Apoio ao Desenvolvimento de MicroProjetos DLBCrural Abordagem LEADER Desenvolvimento e Inclusão Social Emprego Inovação Social

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Monte, ACE 17 5. RECURSOS FINANCEIROS

Receitas Despesas

I - ANIMAÇÃO DO TERRITÓRIO 618000 I - FUNCIONAMENTO 498046

I.I ABORDAGEM LEADER 300000 I.I RECURSOS HUMANOS 457000

I.II REDES PARA O DESENVOLVIMENTO 100000 I.II INSTALAÇÕES, COMUNICAÇÕES E CONSUMIVEIS 41046

I.III DESENVOLVIMENTO E INCLUSÃO SOCIAL 218000 II - EQUIPAMENTOS E FORNECIMENTOS 701684

I.IV PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 10000 II.I AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS 194800

II - COOPERAÇÃO E EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO 594948 II.II OBRAS 215220

II.I COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO 569300 II.III AQUSIÇÃO DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 291664

II.II EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO 25648 III - OUTROS CUSTOS 13218

TOTAL DAS RECEITAS 1212948 TOTAL DAS DESPESAS 1212948

unidade: euros

Nota: as rubricas incluem incluem orçamentos em candidaturas

Referências

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