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API 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ARQUITETURA, URBANISMO E DESIGN ANÁLISE DA CASA EM CARAPICUÍBA

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Academic year: 2021

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API 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE ARQUITETURA, URBANISMO E DESIGN

ANÁLISE DA CASA EM CARAPICUÍBA

Alunos: Daniel Ukundji Evangelino Sá Larissa Genovez Mariana Rodrigues

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FICHA TÉCNICA

Local: Carapicuíba , São Paulo, Brasil

Arquitetos responsáveis pelo projeto: Ângelo Bucci e Álvaro Puntoni Cliente: casal com dois filhos (ele trabalha com softwares de

administração e ela é jornalista free-lance). Ano de início de projeto: 2003

Conclusão da obra: 2008 Área de terreno: 520m² Área construída: 300m²

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Álvaro Puntoni – 1965, São Paulo, SP

• Graduado (1987), mestrado (1998) e doutorado (2005) em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor

associado da Escola da Cidade e professor do projeto da FAU USP. Coordenador do conselho de Graduação da Escola da Cidade. Coordenador do curso de

especialização América- um olhar através da arquitetura na Escola da Cidade, Justamente com Fernando Viegas.

• Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Projeto de Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: projeto, habitação, arquitetura

moderna brasileira, e renovação urbana. Mantém o grupo sp

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Ângelo Bucci - 1963, Orlândia, SP

Graduação(1983-1987), mestrado(1998) e doutorado(2005) em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Professor de Projeto de Edificações desde1989, a partir de 2000 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo. Entre 1987 e 1989 foi colaborador em

escritórios de arquitetura, a partir de 1989 atuou em escritório próprio associado a outros colegas arquitetos. Desde de 2003 dirige o escritório SPBR arquitetos.

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• Construída em um condomínio fechado cujo entorno é

caracterizado pela densa vegetação e pelas casas de

arquitetura mais tradicional (pequenas varandas e telhados

cerâmicos de duas águas).

• Ocupa cerca de 39% do lote e as demais áreas são

formadas por jardins em diversos planos e a piscina no

último piso.

• O acesso único pelo empraçamento recuado permite a

visualização do bloco superior da edificação e do bosque,

garantindo tanto a continuidade visual entre o limite da rua

e o terreno como a privacidade das áreas social e íntima.

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Topografia

• A declividade do terreno (seis metros), incorporado ao projeto, gerou quatro pavimentos sendo dois abaixo do nível da rua.

• As poucas áreas escavadas e acrescidas surgiram apenas para melhor adequação do edifício à topografia do lote.

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Insolação

• O fato da edificação ficar quase que completamente enterrada não tornou a residência excessivamente sombreada: ela tem suas maiores fachadas voltadas para o sol, o que não é problema visto que o clima da região é ameno.

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Acesso e circulação

• Acesso dado pelo empraçamento recuado, a partir do qual o indivíduo destina-se à residência ou ao escritório.

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• A edificação possui setores bem definidos, organizados em

diferentes níveis:

o Pavimento superior: o escritório dos proprietários com

banheiros, espaço independente do uso residencial.

o Pavimento térreo: Praça, plataforma, passarela e garagem.

o 1º pavimento inferior: a sala e a cozinha com lavabo.

o 2º pavimento inferior: o setor íntimo (quartos e sala íntima), a piscina e a área de serviço

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Organização Espacial

• A maioria das vedações da residência, principalmente na área social, são em vidro, o que dá uma sensação de amplidão em seu interior e de que não existem barreiras físicas entre o interior e o exterior.

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Geometria da Forma e Ocupação

• A distribuição dos espaços é linear com setores definidos por um eixo dado pelas circulações. • Os ambientes estão dispostos, na maioria das vezes, lateralmente em relação às circulações. • A organização dos ambientes depende do seu uso e do pavimento que ocupa: quanto mais

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Volumetria

• Devido à topografia

do local, a

edificação é lançada

em múltiplos

pavimentos e

composta por três

blocos prismáticos:

o bloco superior

suspenso referente

ao escritório e os

dois inferiores,

referente ao espaço

da casa em si,

agrupados gerando

terraços e balanços.

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Fachadas

• Têm uma mesma linguagem e são dependentes da configuração volumétrica.

• As caixas são diferenciadas por seus fechamentos, que são de materiais diferentes, porém possuem coloração semelhante.

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Materiais

O concreto armado aparente

principalmente nos planos

horizontais, na escada de acesso à residência, na divisão entre

quartos e banheiros, na lateral da piscina; nas lajes, vigas e nos pilares.

O vidro em grande parte das

vedações.

O aço nos componentes de

circulação e nos tirantes da cozinha e do escritório.

A telha metálica no revestimento

das paredes externas do escritório.

• Piso monolítico de cimento

branco, em toda a residência.

• Mosaico português branco, na

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Cobertura

• Lajes de concreto impermeabilizadas com mantas ardoziadas. • A laje impermeabilizada do volume suspenso do escritório possui

declividade suficiente para direcionar as águas a serem captadas pelos ralos embutidos nos grandes pilares.

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Elementos de Adequação Climáticos

Nos dias mais frios, o vidro é um bom

aliado para transmitir o calor recebido para o interior da casa.

A articulação dos volumes gerou zonas sombreadas capazes de amenizar o efeito da insolação nas vedações translúcidas durante os dias mais quentes.

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Sistemas de Aberturas

• Portas internas em madeira e pivotantes, onde algumas são acompanhadas de painéis fixos.

• A vedação externa é feita com janelas, também pivotantes, e painéis fixos, ambos em vidro.

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REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS

A residência, apesar de ser uma inovação na arquitetura contemporânea, revela um grande legado conceitual e histórico dos projetistas. Suas

referências a ícones da arquitetura moderna paulista se deixa aparente em uma sábia junção de elementos e técnicas anteriormente utilizados de maneira original e ousada.

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Vilanova Artigas

• É a primeira referência a ser constatada:

o Dominar a natureza e aceitar os desafios que essa nos proporciona (ensinamento numero um do arquiteto). Essa influência está aparente na ousada estrutura do volume suspenso que, ao mesmo tempo que se funde à natureza (através da reserva arbórea e do jardim), a desafia.

o Os pilares, circulares e de concreto aparente, são comuns nas obras do mestre Artigas.

o Outra influência do mesmo projetista é o térreo, ao nível da rua. Ele se configura como uma praça, o local de relação entre os dois espaços e, consequentemente, entre os usuários de ambos. A importância dada ao local de encontro é

fundamental no pensamento moderno paulistano.

o O piso de mosaico português da área da piscina é outra demonstração dessa influência.

“É claro que as coisas que a gente faz têm uma precedência, tem essa escola, esse prédio (edifício Vilanova Artigas) tem muita presença pra mim.” – Bucci (em

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Joaquim Guedes

também membro da Escola Paulista e grande contribuidor para a

arquitetura moderna

• No térreo, na praça e na passarela metálica; elemento semelhante se vê na residência Cunha Lima, referência de obra racional, harmônica e

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Rino Levi, Oswaldo Bratke

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Ângelo Bucci

• Para o volume do escritório:

“Por exemplo, aquele escritório lá em cima, eu tinha feito uma obra que me dava muita segurança pra fazer isso, que é a clínica de psicologia em Orlândia. Ali tem 3x25m, lá tinha 2x30m, muito mais radical que esse, então eu sabia o que era, já tinha feito, que tipo de espaço dava.” – Bucci

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Lina Bo Bardi

• O edifício do MASP: o volume do escritório possui uma laje esbelta

sustentada por um conjunto de tirantes afixados nas vigas superiores. Da mesma forma ocorre no volume da cozinha. Assim, percebemos a forte correlação com as lajes do MASP sustentadas por tirantes conectados às vigas principais do edifício.

“Ele [Ângelo Bucci] queria que a laje, a primeira laje, fosse uma laje o mais fina possível, parecesse o mais fina possível, ideia mais ou menos como a

Referências

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