R
R
e
e
s
s
u
u
m io
m io
J
J
u
u
r
r
id
id
ic
ic
o
o
-
-
g
g
~
~
E
Escrescrevver er ee u uma ma taretaref f aa nemnem ssempempr r e e pprraazzer er ososaa,, quando quando sese tr tr aata ta d d ee lidar lidar co
com m tetexxtotoss jur jur iidicosdicos.. Autoridade Autoridadess exige exigem m umauma escescririttaa ccllaraara,, poipois s seseuu temp
tempoo nnaao o e e sufsuficicieniente te parpara a ler ler petpetic;ic;5es 5es ee oouuttrarass pecpec;;aass ququee didif f iculicultetem m aa compreen
compreenssao ao do qdo que se ue se ppetetiicicionona a oouu sese eexx plic plicaa.. A A esesccr r iittaa fr fr eq eq uueentntee
dessa
dessa linglingua gem ua gem espeespecificificaca eexigxige,e, pois pois, , aallggumaumas s ccoonsnsid id eer r aacc;5es;5es par par a a sseueu bom
bom uso.uso. NNeessse se sseentintido, do, a coa coereerencnciia a e e aa ccoesaoesaoo tteextxtuuaaiis s susur r gegemm ccomomoo
predicado
predicadoss queque vvalorialorizzamam 00tetexxto.to.
Escre
Escrevver er demdemananda da cuicuidadadosdos,, como como 00ususo o d d ee eexx pre pressssooeess conte contextualixtuali-
-zadas,
zadas, 00que que reverevelala 00conconhehecimcimentento o dodo vvocabularioocabulario ssobr obr ee 00 tema tema e,e,
sobretudo
sobretudo,, 00 bom bom dominio dominio da da lingua lingua portuportuggueuessaa,, ee a clare a clarezzaa,, r r eevveellaadada pela
pela capacidadcapacidade e d d ee elaelaborborar ar um texum texto to escescritrito o com coecom coessaao o e ce cooeer r eenncciiaa.. C
COOEEsAo sAo EE COERENCIA COERENCIA NO TEXTO NO TEXTO
o
o
textextto o e re reveveleladador or de sude sua a ororgaganinizzaacc;;aao o mmeentntaal l ee,, se se eele le indindiicacar r qquuee seuseu penpensamsamentento o estesta cona conf f ususo o ... A organi
A organizzacac;;aao o tteexxtutual al dedepependnde e de de id id eeiiaas s ccoonneexxasas -- a a ccoeoer r eenncciiaa -- ee de de pala
palavvraras s inintitimamammeentnte e coconenectctadadasas -- a a cocoesesaaoo. . CCoerenoerencciiaa e a e a rreellaacc;;aaoo
est
estabeabeleclecida ida ententre re as as parpartes tes do do tetexxtoto,, de modo de modo a ca criariar r ununiidadade de d d e sentie senti-
-do
do.. CCoesoesao ao e a e a relrelac;ac;ao ao e a e a conconexexao ao ententr r ee pala palavvrasras,, exex pr pr ess5esess5es ou fou frarasesses
no no tteextoxto..
Coesao
Coesao Con
Considsideraera-se -se coecoesoso 00textextto o quque e apapreressentaenta::
a)
a) um teum termrmo o ananteteririorormementnte e cicitatado do nana f f rarassee,, nnaao o r r ee petido petido,, mmas as aa p peennasas
in
indidicacado do popor r memeio io de pde palalavr avr aa ggramaramaticatical l ((apapoioio o d d ee frafrassee,, ppaalalavvrara s
sem em sseentintido do propropriprio)o),, como como pronpronomesomes (( po possessessssiivvoo,, d d eemonmonststr r aatitivvoo,,
r
r eelatilativvo o oou u ppeessoalssoal), ), adveadverbiosrbios (ou(ou locuc locuc;;55eses, , cocomomo nesse momen nesse moment t aa , ,
l
laa , , naq naqueluele e diadia) ) ee / / ouou numerais. numerais.
•
• A A vivit t iimmaaf f oioi lleevvad ad a a aaooppr r onont t o-soo-soccoorr rr oo e, la e, la , , f f ooi i atenatendida pedida pelo planlo plan-
-to
tonniista,sta, qqueue , , nesnessese mmoommeennttoo, , vverieri fi ficocouu a extensao a extensao do danGprovdo danGprovoo-
-c
caad d oo pe pellaa peperfirfit t r r ar ar ;;ao da bao da baalla.a.
N
Nesse esse exemexemploplo,, l e l e ii e a f e a fororma ma dede r r etomar etomar 00locallocal oondende se passa se passa 00fafattoo;;
n
nesesse se mmomeoment nt aa ee aa retomad retomad aa do tdo temempo po em quem quee ooccorr orr e e aaaacc;a;ao.o. b)
b)r r eetotommad ad aa d d ee umumaa id ideia anteeia anteriorior r por mpor meio eio dede palavra palavra lelexxiiccaal l (a(aququeellaa
q
quue e tteem m sseentid ntid oo pproro prio prio)),, comcomo o ssubstantiubstantivvoos, s, aadjdjeetitivvos os ee vveerborboss.. N
Nesessse e cacassoo,, recorr recorr ee--sese ao ao uussa a d d e e ssininooninimos,mos, hiphiperoeroninimmoos s ((tteer r mmooss
ma
maisis ggenereneric ic ooss de uma de uma especespecie)ie),, hiponimo hiponimos s ((termotermoss mmaaiis s reresstrittritosos dede um
uma a esesppeeciecie) ) ou anou antontonomaomassiaias s ((f f oormrmasas d d ee r r eef f eer r eenncciia a a a aallgguueem m ppoor r mei
meioo do do d d esesttaaquque e dde ue umma a dede ssuauass ququaalid lid aadedess ou ou d d eefeifeittoos)s),, para para eevvi- i-t
taar r a a r r ee p peetictic;;ao ao da da memesmsma a papalalavvra.ra.
•
• A A mmeessaa cencent t r r alal eer r aa d d e e marmmarmoreore , , um um momovelvel
p
peessado eado e val valiioossoo..
•
• A A miminnistraistra (I(I)) dese desemmbarcbarcoou u eem Lm Loondresndres , , ppr r ii-
-me
meiira et ra et aa pa pa dede s sua ua vviagiagemem , , onde a representan onde a representan-
-te do gov
te do gover er no alno aleemfiomfio (1(1)) deve dever r a a fafazezer r umumppr r oo-
-nunciamento
nunciamento (2)(2) aaoos mems membbros ros do Parlamdo Parlamentoento
e,
e, nnesessa sa ooccasifioasifio (2), (2), se sera ra hhoomenageada pelamenageada pela
ra
raiinha d nha d a a llngngllateater r rara..
•
• J Jorge orge AmadAmado o recerecebeu hbeu hoomenamenagem postumgem postuma a nana
Academ
Academiiaa BBrasrasiileirleira a dede LLetrasetras.. 00maimais s conhconhe- e-cido
cido d d e e nnoossos ssos escrescritor itor ees s tevteve seue seus lis livvros traduros tradu-
- z
ziidos pardos para a mamaiis s dede 4400 iid d iiomaomass no mundo no mundo..
c)
c) uussa a dde ce cononeectoresctores (pala (palavvrarass d d ee liligagacc;a;ao o eennttr r e e oora- ra-c
c;5;5es ou entr es ou entr e e ssegmentoegmentoss de de uumma a mmesesmma a ooracrac;ao);ao).. Nes
Nesse se ccaasoso,, as as relarelacc;;5e5ess eesstabelecidatabelecidass podem podem sseer r
de
de ccaauusasa,, coconndi~di~aoao,, ccoonnsseequequenciancia,, ggrada~arada~aoo,, f f iinanalid lid ad ad ee, , ccoonnttrraa- -d
d ii~~aoao,, ccoonncclusaolusao,, d d eentntr r e e oouuttr r aass. . EEssseses s elelememenentotos s apapar ar eececem m na na orora- a-c
c;a;aoo pa para ra eessttaa belecer belecer uma uma r r eelaclac;;ao adao adeqequauada da ao sao seentid ntid oo.. •
•00 ju juii z z indefeindefer r iuiu 00 pedido pedido , , pOlpOl' ' ququee 00consconsiider der oouu iinadenadequadquado o ee m malal
formulado
formulado.. (ca(cauusa)sa)
•
• A polic A policia ia prenprendeudeu osos assaltantes assaltantes , , por por hhn n nnaaoo rereccupeuperourou ainaind d aa 00
produto
produto do do roubo.roubo. (o(o po possicic;ao);ao) •
•00 jui jui z z considera considera osos elemen elementos tos da pda petiretir;ao sufi;ao suficiencientes tes ee , , pOpOl' l' t t aantonto , ,
acatou
acatou--aa.. (co(connccluslusaaoo))
•
• A ar;aosera executada a A ar;aosera executada aiinnda da qque resue rest t em em eellement ement oos s ccoonnt t rad rad iit t oor r ioioss..
(
(ccoonncessao)cessao)
•
• Um caso in Um caso int t rincado, ist rincado, ist oo
e
e
,
,
com tant com tant oos elems elemeentontos s a sea serem crem consionsidede--rados
rados... (ex (ex pli pliccacac;;aao)o)
•
• OOss reus sao acusad reus sao acusados os de dode doiis s ccr r imesimes:: lat lat rocirocinniio o e e eestupstupr r o.o. (e(exem- xem- pli
plif f icicaacc;ao);ao)
•
• A equipe A equipe , , ou ou mmelhoelhor r , , a quadri a quadrilha lha e ace acoobertabertada por da por umum mmenor deenor de
idade.
idade. ((r r eetitif f iicacacc;ao);ao)
•
• A A famifamilia lia pleipleiteavteava a a reintega reintegrar;arar;aoo de posse, de posse, qquanuandodo teve teve iinniicicioo aa
nova invasa
nova invasao.o. ((tteempompo)) •
•00d d iivorcvorciio fo fora ora requrequer er iido do na mesna mesmmaa vara vara em em qque ue ccoorr rr iiaa 00 proces proces-
-so
so de ad de ad oor;ao.r;ao.((lulugagar r ))
•
• E E mm sesegguiuid d a, fora, foram am ininiciiciadadas as as sesas sessoesoes s d d ee conc conciililiar ar ;a;aoo ent entre re asas
partes
partes.. ((ord ord eenanac;ac;aoo))
•
• A A mmeennoos s qqueue 00empempregaregado do recerecebba a as horaas horas s tratrababallhhaadasdas , , aa ar;a ar;aoo
prosseguira.
prosseguira. (co(condicndic;;aao)o)
•
• Todos Todos osos esfor esfor r r ;os se;os ser r ao ao destdestinad inad oos s aa (=(= ppara)ara) rere po por r aas perdass perdas
salariais
salariais.. (f (f ininaalid lid aadede))
Coerencia
Coerencia A
A ccoer oer eenncicia a dde ue umm textexto to d d ee p peend nd ee dede cocontntexextualizactualizac;a;ao o e e dde e ccoonhnheeci- ci-mento
mento d d ee mundo mundo,, eelleemmeentontoss indi indiss pen penssaaveveiiss para para 00enentetendndimimenento to dodo s
senentitido do dadaququililo o ququee 00eemimissssoor r qquuer coer comunimunicacar r aao reo receceptptor or da mda meensnsaa-
-ge
gemm. . OObbseser r veve nnesestta a f f r r asease,, papassssiivevel l de dde duauas s ininteterprpr r eettaacc;5e;5ess,, 00 sentido sentido
a
atribuid tribuid o,o, cconon f f or or mmee 00cocontntexextoto eem m ququee sese ja ja prof prof eerida:rida:
•
• HoHo je je , , eueu , ,00r r eiei , , convid convid oo todos a comparece todos a comparecer r em massa em massa , , para assis para assis-
-t
t ir aoir ao ma massassaccrere dedeIsIsraerael.l.
S
Se e eessssa a frfraase se ttiivveessssee sisid d o o assassinainad d a a ppeelo lo iimm per per aadodor r TTitoito,, r r eef f eerindorindo--sese ao
ao aataquetaque a a IsIsr r aeaell oocor cor r r iiddo o nnoo anana a 770 0 d.d.CC..,, ssua ua intinteer r pretac pretac;a;ao o ccononduduzziriairia a
a uum m mmoomentmentaa hihistostoriricco o ttoottaalmlmeentntee didivver er sso o d d aaquequele le queque sse poderie poderiaa con- con-s
sid id eer r aar r sse ae ammesesmmaa fr fr asease titivevesssse e ssidido o didita pta peelolo "R "R eiei" " PPelele, e, r r eferindo-eferindo-ssee a
a um jo um joggo o d d ee fufuttebebool l enentr tr e e BrBraasisil l e e IIssraerael l rearealilizzaaddo o eem u mm u ma d a d aattaa ququaal- l-q
q uueer r d d ee nnos os ssaa epoca epoca.. A
A ccooeer r eencnciaia d d eveve e seser r iintenter r nna a ((eemm rerelaclac;ao;ao ao te ao texxtoto))
e ex
e extetern rn a (ea (em m relarelacc;;ao ao ao munao mundodo)). . DiDizz--sse e quque ha coe ha coe- e-r
r eencinciaa iinntteernrna a ququaannddo o aass r r efeefer r eencinciasas textu textuaiais s sasao o aade- de-qu
quaadadas s aoao quque e sese ququeer r didizzeer.r. E
Essttee Resumao Resumao d d esestintina-sea-se ttaam- m- b
bem em as pessas pessoasoas quque e sesentemntem d d iif f i- i-c
cululddaaddees s eem m r r eedigidigir r uum m ttexexttoo
fo
for r mamal.l. EEmbmboraora 00 ttiittuloulo sese j jaa
Po
Port rt ugues Juridicougues Juridico , , sao ap sao apr r eseesen- n-ta
tadosdos aquaqui i ooututros ros tetextoxtoss form formaaiiss,, alem
alem d d osos jujuridicosridicos,, cocommo o momod d ee- -l
los os de de cocorrerress p pondencondenciaia -- of of iicciiaall e
e cocommercerciiaall -,-, pa para ra ssituituaacc;5;5es es emem
q
q uue e sese j ja a igiguaualmlmenenttee nnececeessaj'ssaj'iioo
escre
escrevver er COICOI T TII adeadeq q uauacc;;aao o ee pro-
pro- p
pr r iieedad dad ee. . SSeeuu u ussa a e ue utiltil,, aaiindanda,, p
paar r a a ppeessssooaas s qquuee sese pr pr ee p paar r aamm p
paar r aa prepreststar ar coconncursoscursos publico publicos.s.
Sa
Saoo exexemem p pllosos dede incincoeoerenrencicia a iinntteer r nnaa::
•
• A crianr;a A crianr;a , , que era que era oorffi, abrffi, abr r aar r ;ou cari;ou carinnhosamentehosamente
seus p
seus paaisis..
•
• N N o o quarquartoto , ,jajazizia a no lno leieito de mto de moortrte e a la liind nd aa cr cr iiatuatu-
-ra
ra , , que exala que exalava va vida vida ppeelos plos poorosros..
Sao exe
Sao exemplmplosos d d e incoe incoeerenrencciia a exexteternrnaa::
•
• (() ) BBr r asiasill nao fechou nao fechou 00aacocordo comercrdo comercial ial ccoom seum seu
v
vii zinh zinhoo JaJa p p fio fio..
•
• E Em m susuas as nneegocigociar;oar;oes es ccoom m AngoAngola,la, 00 p pr r iimeiromeiro-
--ministro alemfio aceministro alemfio aceiitou as ctou as coondindir r ;oes;oesde sde seu comeu com-
- panheiro
a) SaIto narrativo - Defeito na narr ayao que "foge" ou " pula" inf or-mayao que atenderia a verossimilhanya que0texto d eve apresentar.
• Joao, que e cego de nascem;a , viu e r econheceu seu agressor . • A empr esa em regime pre-faliment ar acabou de adquir ir uma
nova f r ota de caminhoes d e transpor t e pela bagatela de 2 mi /hoes d e dolares.
b)Argumental;ao falaciosa - Defeito contido em urn argumento que desconsid era as relayoes logicas do raciocinio.
•0craque d o valei r ebat eu a bola com as dua s miios ,ja que e an fibio. • Dinheiro nao e tud o , e apenas 1D O % .
• Tod o ser humano e mor tal. A formiga e mor tal e , portanto, ela e t ambem um ser humano.
c) Incoer encia temporal - Perda d e vista do elemento que daria ao texto a informayao r elativa a temporalidade dos fatos narrados.
• T iio logo 0 juiz proferiu a sentenr ;afinal , a d enuncia foi acolhid a.
• Diante de pr ovas inquest ionaveis produzidas durante 0 processo ,
a vitima joi assassinada.
d) Incoerencia espacial - Falta de relayao com a localizayao a qu e se refere.
•0 piloto d o aviao anunciou a aterrissagem sobre as aguas calidas do Oceano Atlantico.
• A mesa est ava posta par a 0cafe-d a-manha: sobr e a toalha
bran-ca , pi/has de tijolos e um saco d e cimento, atem de duas barras d e gelo e de um casaco de inverno.
e) Incoerencia linguistica - Perda de referencia quanta ao destinatario da mensagem, seja pelo emprego inadequado de tr atamento a ele dirigido, seja pelo vocabulario em uso.
• V ossaMajestade t em sido muito magnanima com seus sud it os , mas nao se manca com seus f ilhos.
• M eu filho, agora que voce complet ou 5 aninhos , mamae vai lhe e xplicar como funciona a isonomia entre os pod eres pit blicos constituidos.
ARGUMENTA~Ao
Ouvi d i zer que, para quem deseja t ornar -se um or ador consumado , nao se torna necessar io um conhecimento perfeit o d o que e realmente justo , mas , sim, d o que parece justo aos olhos da m aio ria, que e quem decide , em ,"t i-ma instdncia. Tam pouco pr ecisa saber realmente 0que e bom ou belo , bas-tando- Ihe saber 0que par ece se-Io, pois a persuasao se consegue nao com a verdade. mas com 0que aparenta ser verdade. (Fedro)
Quem pr oduz urn texto procura persuadir seu leitor (ouvinte) sobr e suas ideias, de modo a faze-Io crer naquilo que quer que seja aceito
como verdade. A persuasao e urn genero e implica a tria officia , como
a denominava Cicero, pois comporta tres modos distintos de se realizar :
a) pelo convencimento (cum
+
vincere) - convencer 0 opositor pormeio de pr ovas logicas, que podem ser : I) indutivas (os exemplos); 2) dedutivas (argumentos);
b) pela comoyao (cum
+
mover e) - persuadir pela forya do corayao, pois, exercitando a afetividade, a vontade arrasta 0intelecto a aderirao ponto d e vista do emissor ;
c) pela sed uyao (delect are =deleitar , causar prazer , seduzir) - seduzir pela palavra. : E a arte da retorica.
Segundo Aristoteles, retorica e a ar te de persuadir, mas Quintiliano (sec. I) contesta essa definiyao, ao explicar que nem todo discur so per suade e que muitas outras "coisas" alem do discurso retorico persua-dem, como 0dinheiro, 0 poder e a virtude.
Falar bem ou convencer? Eis a duvida de quem busca forma s que lhe permitam preparar-se bem para uma ex posiyao argumentativa, seja essa realizada por meio da escrita ou oralmente. Nao ha como negar a sedu-yao que exerce urn born escritor lorador.
Toda ar gumentayao se expoe pcr meio de elemcntos que devem ser organizados em tome d e urn o bje ivo especifico, (Useja, dependendo
d o modo como se organiza 0discur so e tendo em vista uma f inalidade,
consegue-se per suadir 0interlocutor /lei tor. Desse modo, ar gumentar e
preciso, mas ha d if er entes ti pos d e ar gumento:
a) Argumento ad auctor itatem -:E 0apelo ao res peito d e uma
autori-d ad e d e certo dominio do saber para corroborar uma tese, como no caso do ad vogado que se apoia em juristas famosos e em juris pru-d encia a fim d e r atificar sua tese. Exemplo: A ref orma tributar ia e premente em nosso pais, confor me a ponta Ives Gandr a M ar t ins.
Ra
que se cuid ar contr a 0ar gumento d a falsa autor idade presente na
midia: urn esportista que recomenda 0usa d e d eterminado
medica-mento ou urn ator que recomenda este ou aquele curso universitario, diferentemente do que ocorre com a "autoridade" de urn notorio cer-vejeiro que recomenda certa marca de cer veja para consumo. b) Ar gumento adjudicium - : E a refer encia ao senso comum que
dis- pensa compr ovayao Por ser evidente ou universalmente aceita, como em: 0t od o e sempre maior d o que a par t e ou A educar ;ao e a base do desenvolvimento. 0 grande problema de usar esse tipo de argu-mento e 0recur so a chavoes e frases feitas, como ocorre nas fr ases
o
brasileir o e indolent e ou S o 0amor constroi , as quais podemvei-cular pr econceitos ou ate "verdades questionaveis".
c) Argumento baseado em prova concreta - : E a forma
argumentati-va mais forte, pois pode "derrubar " as demais, ja que "contra fatos nao ha argumentos". Citam-se como ar gumentos desse tipo cifras, fotos, d ad os estatisticos e ate a propria R lstoria, como na frase: Hugo Chavez perdeu 0 plebiscit o por uma di f er enr;a de 8% dos votos.
Roje, diante do desenvolvimento da tecnologia, que propicia altera-yao na imagem, as fotos saD recursos ar gumentativos questionaveis. d) Argumento baseado em raciodnio 16gico - Consiste na relayao
entr e as proposiyoes de ur n discur so, quais sejam: as de causa-con-sequencia, as de finalidade ou as expressas em outros elementos conectores (veja 0to pico " Coer encia ").
e) Ar gumento d a competencia linguistica - : E 0usa efetivo de
recur-sos retor icos, tendo em vista que 0ate de bem falar lescrever e urn
forte elemento per suasivo, uma vez que 0modo de dizer algo
d a con-fia bilid ade aquilo que se diz. C heir ar cola pod era passar par a 0
sangue um monte de dr ogas, sem nor ;ao d o prejuizo que isso d a.
Compare com: Ao cheir ar cola, 0usuario da d r oga poder a r eceber
na cor r ent e sanguinea solur ;oes de glicose , vitamina C, pr odutos ar omaticos - tudo isso sem saber d os r iscos que corr e pela ent rada s~tbita d esses produtos na cir cular;ao.
Para utilizar qualquer tipo de argumento - sempre em consonancia com 0objetivo de seu proposito -, voce deve atentar para dois outros
componentes de sua or ganizayao textual: os pr essupostos e os subenten-didos que poder ao estar contidos em seu arrazoado.
Entende-se por pressuposto uma ideia que, embora nao esteja ex pli-citamente contida em seus ar gumentos, decorre logicamente do sentido d e cer tas palavr as/ex pressoes utilizadas. Observe estes exemplos:
• A empresa X perd eu outra ar;ao ind eni zat or ia movid a por e x-t aba-gistas lesados pelo cigarr o.
o
pronome out ra e urn pressuposto de que ja havia ocorrido uma ayao semelhante contra a mesma empresa..0segundo marid o dela morr eu no vao 910.
R a dois pr essupostos: a) ela foi casada pelo menos duas vezes; b) seu segundo marido ja faleceu, mas nao se sabe 0que houve com 0 primeir o.
Veja algumas palavras que podem ser indicadoras de pressupostos: • Adjetivos - Retomando 0exemplo anterior, a inf ormayao implicita
so br e 0estado civil e dada pelo usa de segundo.
• Verbos que indicam mudanl;a ou permanencia d e estado - A frase
J oao permanece det id o na 41 ." DP , por exemplo, signif ica que loaD
estava e continua detido no mesmo lugar .
• Verbos que indicam urn ponto de vista sobre urn f ato expresso por seu complemento - Se a afirmayao contida no o bjeto f or negad a, nega-se tambem a ayao verbal, como em 0 jui z considera que tais J atos
R e s u m a o J u r id ic o
nilo silo relevantes.Aqui, nao se tr ata de r econhecer a r elevancia ou nao d os f atos por outr em, mas de aceitar (ou nao ) a avaliaC;;ao d o juiz. • Alguns ad verbios - 0 uso d e urn ad ver bio pod e com provar , negar ou
modif icar uma afirmaC;;ao. Em A pr odw;ilo agricola do pais esta tot alment e nas rnilos de produtores brasileiros, 0ad ver bio
totalmen-te implica que nao ha produtores r urais que nao se jam nativos. • Certas con jun.;oes - Pod e ocor rer d e uma frase, tal como
enuncia-d a, deixar im plicito urn julgamento contnlr io ao q ue a con junc;;ao intr od uz. Na fr ase 0 advogado cursou a Faculdade Z, embora tenha aprend ido rnuito e seja urnorador br ilhante , 0uso d e embora
contra-diz a ex pectativa d e que alguem que tenha frequentad o a Faculd ade Z seja bor n, ja que ela e consid er ad a muito ruim.
Subentendido e uma insinuaC;;ao ou urn entend imento implicito a res- peito de algo que s e d iz, sem, contud o, trazer mar cas linguisticas clar as par a tal. Por exemplo: uma pessoa q ue esperava ser p romovid a nao 0
f oi. Encontr and o-se com a que ocupou 0 car go es per ado, diz q ue,
naquela empr esa, 0mer ito e a dedicaC;;ao nao sao levados em conta. Se
o outro perguntasse se estava send o acusado d e n ao ter merito nem d edicaC;;ao,0 preterid o diria q ue nao, q ue falara d e forma generica e que
o caso d ele er a uma exceC;;ao.Ve ja que 0subentendid o "d iz" sem dizer
ex plicitamente. 0 emissor pod e esconder -se atr as d o sentid o literal das palavras e negar q ue tenha dito algo d e for ma su bentendid a.
CORRESPONDENCIA
*Corres pondencia e 0ato d e s e d irigir a outr a pessoa por meio de ur n
texto escr ito - se ja com f inalid ad e comercial, of icial ou familiar - e d emand a igualmente muito cuidad o, pois pod e comprometer 0emissor,
caso ele nao saiba como se dirigir ao destinatario ou como tratar clara-mente d e urn assunto e resultar em prejuizos comerciais, sociais ou legais. E pr eciso atenc;;ao ao end erec;;ar a correspond encia, utilizand o 0
pro-nome de tratamento correspondente ao car go que a pessoa ocu pa, po is nao se pode subestimar nem su pervalorizar car gos e pessoas; trata-se de ur n er r o imper d oavel - evite-o. Ve ja alguns pr onomes d e tratamento mais us ad os em correspond encia:
Fo rm a voc ativ a Fo rm a de
Cargo/titulo (com o cham ar tratamento
a pessoa) (for m a d e se referir a pessoa)
Presidente da Republica , Excelentfssim o Sua E xcelencia
governadores, prefeitos municipais, Senhor, Vossa embaixa do re s, m in is tr os d e E sta do , E xcelencia
senadores, deputados (federais e estaduaisl, desembargadores,
presidentes de tribuna is, de empresas e de autarqu ias
Vereadores, marechais, almirantes , Voss a Senhor
brigadeiros e g enerais Excelencia
O utras pa tente s m ilitare s V os sa S en ho ria S en ho r
Ju izes de Direito M eritfssimo Senhor , Sua E xce lencia
Voss a E xce lenc ia
Papa Vos sa Santidade Sua Santidade,
Santfssim o
Reitor de universidad e Vossa M agnifico Re ito r
M agnificencia
Chefe das casas Vossa S enhor Chefe
Civil e M ilitar Exce lenc ia da Casa
D ir et or es d e e m pr es as e d e V os sa S enh or ia Senh or autarquias, medicos, chefes
de setores, professores, etc.
Carta comer cial
E enviada de uma pessoa f isica par a ur na pessoa juridica (ou vice-ver sa) e de uma pessoa jmidica a outra ou a ur n or gao publico.
Ao escrever uma car ta comercial, use palavr as o bjetivas e sem afeta-c;;ao, de modo a causar boa im pressao, mas sem d ar ao destinatario a sensaC;;ao d e que sua corr es pondencia e muito mais im por tante d o que a de outr as pessoas. Utilize ex pr ess5es q ue r evelem sua o bjetivid ad e, po is se deve par tir do pressuposto d e que ninguem tern ho je muito tem po a perder com inf ormac;;5es d esnecessar ias. Limite-se a escr ever
essencial-mente aquilo que motivou sua escr ita, ou seja, d esa pegue-se de chav5es ou de pieguismos su perfluos.
EX PRESSOES Q UE,
EM B OR A MU lT O U SA D A S, D EV EM SER EVITADAS
E xp r es s oes c o nd en ad as p ar a
S ub s ti tu ir p o r
V enho por meio desta so/ieitar . S er vimo-nos da presente para .
V imos pe/a presente ...
Por intermedio desta, so/ieitamos ... Acusamos 0recebimento de seu pr ez ado pedido ...
Chegou-nos as maos . ..
Esta (ou Encontra-se) em nosso poder ... V enho por intermedio desta informar... V imos atraw!s desta ...
(O bs.: 0 adverbio at raves deve ser
usado som ente com 0sentido exato de
"d e um lado a outro" ou
"pO l' entre dois pontos". Jamais0 u se
no lugar de p o r m e io d e )
In icie a corres pondencia in dicando sinteticamente sua finalidad e, sem a necessidade de explica r que voce escreve para tal fim, reduzindo toda a
exp ressao a um unico verbo.
Ex .: Solieitamos, Recebemos , Encaminhamos, /nformamos , Convidamos, etc.
Sem mais , para 0m o m e n t o ...
N a ce rt e za de contarmos co m
sua preeiosa co/aborar;ao, subscrevemo-nos . C o m m uit o a pr er ;o .
N ossa m ais elevada estima e considerar ;a o ateneiosa ...
N ossos protest os de elevada estima e considerar ;a o...
S ubscrevemo-nos co m todo aprer ;o
Encerre a correspondenc ia s e m 0
usa de exp r ess6es de falsa modestia e de bajula~ao ,
reduzindo as e xpress6esao lado a :
- Atenciosamente- quando se esta oferecendo algo e , assim, se declara a disposi~ao do
destinatario com sua aten~ao; ou
- Cordia/mente - em outras situa~6es, quando nao se oferece nada e, simplesmente, se
encerra a carta .
FORMA FislCA DA CARTA COMERCIAL
Quando uma pessoa juridica d estina corr espond encia a outra, 0 mais comum e 0 usa de papel tim br ad o, evitando-se, assim, 0 excesso de
infor mac;;5es a respeito da em pr esa emissora no corpo d a carta. No entanto, q uand o se tr ata d e cor r es pond encia emitid a por pessoa f isica (sem uma logomar ca), e necessar io q ue 0emissor se identifique no f im
da correspondencia, consid er and o 0tipo d e inf or mac;;ao necessar ia ao
contexto. Esse ti po d e cor respond encia tern uma distr ibui<;ao espacial muito peculiar:
No alto, a esq uerda, escreva a data.
Sao Paulo, 21 de janeiro d e 2008. Nao se esque<;a d e:
a) d eixar 0nome do mes sempr e em letra minuscula,
pois nao e considerado substantivo proprio em portugues; b) colocar 0ponto no fim da data.
Destinatario (completo)
Aqui se coloca 0nome da empresa completo, inclusive
a localidade. Prezados Senhores:
Use neste local 0vocativo* correto, ou seja, 0nome do
destinatario. Recorra a expressao acima somente se nao
souber quem e 0destinatario, como no caso de
carta enviada a uma empresa quando sua hierarquia for desconhecida.
Inicie a carta com paragrafo
Hoje e comum usar tambem a forma de paragrafo americano, que consiste em dar espayo maior entre 0
fim de um paragrafo e 0comeyOde outro, iniciados a
esquerda, sem 0espayo destinado a marca do paragrafo.
Lembre-se de nao escrever muitos paragrafos, Iimitando-se ao essencial. Afinal, nao se trata de bate-papo com amigos.
Fecho
Como exposto no topico anterior.
Atenl;iio: nunc a faya Iinha para a assinatura, pois se
presume que 0emissor saiba escr~:versem necessidade de
demarca<;aode espa<;o.Ha necessidade de centralizar as informa<;5es sobre 0emissor, logo abaixo da assinatura.
Assinatura Fulano de Tal Cargo
*
Vocativo e 0chamamento, ou seja, a maneira como sechama a aten<;aoda pessoa com quem se vai estabelecer a comunica<;ao.
E
urn pedido especial endere<;adoa uma autoridade, com 0obje-tivo de obter algo que se entende como direito do emissor. A caracteristica principal e a impessoalidade - 0emissor deve se
colocar em 3: pes soa e nunca usar "eu" ou "nos". A formata<;ao
obedece rigorosamente a esta ordem:
No alto da pagina, ocupando todo 0espa<;oda La Iinha,
vai 0vocativo, destacando-se a fun<;aoantes do nome
da autoridade a quem se destina.
I1ustrissimo Senhor Diretor do Departamento Estadual de Transito, Dr. Fulano de Tal.
Deixa-se obrigatoriamente espayo correspondente a 7 Iinhas duplas, destinadas
a
reparti<;aorecebedora, para que seja ali registrada, com 0carimbo adequado,a entrada do documento, com data e assinatura do recebedor, de modo a permitir ao interessado obter o comprovante de entrega com dados iguais.
Esse procedimento e obrigatorio, pois 0requerente tern0
direito de obter uma resposta ao que solicitou - ainda que seja para comunicar a negativa de seu pedido - no prazo de 15 dias uteis, contados a partir da entrega,
tal como registrado no carimbo do protocolo.
Fulano de Tal, documento de identidade n.o 22222-22,
*
requer a expedi<;ao de segunda via de sua Carteira Nacional de Habilita<;ao de n.O 88888, por ter sido vitima de furto de seusfor dirigido ao Detran, os dados de interesse sac aqueles destinados a identificar 0condutor ou0veiculo;
se for dirigido a urn banco, e precise especificar 0
numero da conta e 0nome da agencia
onde 0requerente e correntista e assim por diante.
Localidade, data. Assinatura
Nao e necessario colocar dados do emissor abaixo, pois se sabe quem e, pela identifica<;ao ja apresentada no
corpo do requerimento.
Como 0 proprio nome sugere, e uma comunica<;ao interna e de
pequena extensao destinada a veicular informa<;oespara membros de uma empresa ou de uma equipe, com a finalidade de lembrar
e / ou comunicar fatos. Nao se trata de texto que exija formalidades
em sua reda<;ao,embora esse nao deva conter erros (pois desvalo-rizam seu autor) nem ser informal demais.
A estrutura de urn memoranda deve ser constituida tal como se ve no modele a seguir.
N.Odo memoranda (no canto esquerdo)
Data (opcional, no canto direito) De: Departamento de Direito Penal
Para: Departamento de Direito do Trabalho
Em virtude de mudan<;a do local de protocolo de a<;oesiniciais, situado no 1. 0 andar do Forum Joao Mendes, solicito que os esta-giarios se dirijam a esse local somente depois de terem coletado nos diversos setores desta empresa todos os documentos a serem protocolados.
Atenciosamente, Nome
Cargo
Atenl;iio: por ser uma correspondencia sem muita
formalidade, 0memoranda deve ser escrito como nesse
exemplo, sem margens nem paragrafos especiais: tudo e escrito na mesma dire<;aoe sem destaques.
Ao contrario das correspondencias anteriormente descritas, 0
oficio e uma correspondencia cerimoniosa enviada de urn orgao publico para outro ou para uma empresa. Sua finalidade e solici-tar , convidar ou oferecer algo oficialmente, ou seja, a mensagem e assinada por uma autoridade desse orgao e endere<;adaa outra pes-soa de igual nivel hierarquico.
Pode tambem, excepcionalmente, ser endere<;ada a uma pessoa fisica, embora essa nao possa responder em forma de oficio; a res- posta, nesse caso, sera em carta comercial.
A distribui<;ao de espa<;osno corpo do texto deve ser rigorosa-mente observada como a seguir:
Assunto: Convite para posse de novo Juiz Titular (Sintese clara so bre 0 que ser a tratad o no texto a seguir)
Excelentissimo Senhor Presidente, ... (Vocativo, lembrando d e r es peitar convenientemente os cargos e hierar q uias, com seus r es pectivos pronomes d e tratamento - veja lista na pag. 3.)
Corpo d o texto, lem brand o que autorid ades tern pouco tem po par a ler textos longos - o bser ve a clareza e a concisao.
Temos 0 pr azer d e convid ar Vossa Excelencia para a cerimonia de posse do Desembar gador neste Tr i bunal de J ustiya, Juiz Deodoro da Costa e Souza, a ser realizad a no dia II de mar yo de 2008, nesta casa, as 16 hor as.
Antecipamos nossos agradecimentos pela atenyao e por sua honrosa presenya.
Cordiais saudayoes,
Pedro d e Alcantara de Castro Desembargador Pr esid ente d o T J / SP
Para
Dr . Carlos Castro de Sampaio
Dignissimo Juiz Presid ente do Super ior Tribunal de Justiya Brasilia - DF
Os d ados d esse end ereyamento sao os mesmos q ue vem no envelope que contem 0 of icio. Ao contrar io d a car ta comercial, 0 d estinatario vira no fim d o texto, a
esquerda, na me sma d ireyao da assinatura d o emissor.
E
0 ato legal de d esignar uma pessoa como sua pr ocur ador a e que, como tal, toma a si uma incumbencia que Ihe e destinada, ou seja, urn mandante atribui a urn mandatario uma incumbencia. Pode-se d esignar uma pessoa sua procurad or a mediante pr ocur ayao particular - aquela em que se d esigna alguem par a realizar atos par-ticulares em nome de outrem. Nesse caso, e necessario qualif icar (oferecer dados pessoais completos) 0 mandante e 0 mandatario, alem de ser obrigatario es pecif icar a que finalidade ela se destina. Essa procurayao deve ter a f irma d o mandante r econhecida.Por este instrumento particular de pr ocur ayao, eu, _
_ _ __ __ (nome do / a mandante), portad or(a) d a cedula d e
identidade RG n.D
, inscr ito(a) no C PF / M F so b o n.D
, resid ente e domiciliado(a) nesta Capital
na (end er eyo), nomeio e
constituo como meu (minha) bastante procurad or(a) o(a) Sr .(a)
_______________ , portador (a) da cedula
de identidade RG n.D
, inscr ito(a) no C PF / M F so b o n.D
, residente e domiciliad o(a) nesta Ca pital,
na (ender eyo), ao (a) qual
con-firo os mais amplos e gerais poderes par a 0 fim es pecifico de tra-tar de pend encias em meu nome junto a Secrede tra-taria d a Fazend a d o Estado d e Sao Paulo, pod end o, par a tanto, r equer er , assinar papeis, pagar valores, receber e emitir documentos, concordar ou nao com
o que se f aya necessar io, par a esse fim e tud o mais que seja neces-sar io para 0 bor n e fiel cumprimento do presente mand ato.
do para mover uma ayao em seu nome. Nesse caso, por ser urn documento da ayao, e dispensavel 0 reconhecimento da firma, mas nao se pode prescindir dos mesmos dados de qualificayao d as par-tes, bem como do fim especifico a que se destina, nomeando cor-retamente a ayao judicial.
Karina Pessoa dos Santos, brasileira, separada judicialmen-te, medica, portadora da cedula de identidade RG n.D
178.600.090-8 - SSP-SP, inscrita no CP F/ M F sob n .D
125.376.078-4, residente e domiciliada na Alameda dos Tupis,
n.D 256, Indianapolis, na Capital do Estado de Sao Paulo,
nomeia e constitui sua bastante procuradora Ana Teresa de Santana, br asileir a, casada, advogada, inscrita na Ordem dos Ad vogados d o Brasil, Secyao de Sao Paulo, sob 0 n.D
178.954 e no CPF / M F so b 0 n.D 288.899.800-87, com escritario na Rua
Ter esa d e Souza, n.D 446, Jardim das Palmas, CEP 99541-100,
em Sao Paulo, Estado de Sao Paulo, a quem confere todos os poderes d a clausula ad juditia et e xtra , notadamente no que se r ef er e a sua r e presentayao perante autoridades estaduais, f ed e-rais e municipais, jud iciais e administrativas, podendo, para tanto, transigir, desistir, reconvir , fazer acordos e conciliar , bem como representar a outorgante em audiencias, firmar compro-missos, assinar documentos e substabelecer a outrem com ou sem reser va de poderes, com fim especifico para ayao judicial de Divar cio, a ser interposta perante uma das Varas Civeis da Cidad e de Sao Paulo.
E
0 ato pelo qual 0 ad vogado, previamente constituido pela(s) parte(s), aciona 0 Poder Judiciario, a f im de pedir 0 que e dedir ei-to de seu cliente.
A petiyao deve atender aos requisitos legais contidos no Cadigo de Processo d a ar ea a que se refere a ayao, seja essa civil, traba-Ihista, penal, comercial, tributaria ou de outr a natureza.
Formalmente, veja como fazer uma petiyao:
No alto da pagina deve constar 0 vocativo (tod o
em maiusculas e obser vando atentamente os pronomes d e tr atamento a ser em usados), q ue deve atend er a
com petencia do juizo ao qual se d estina. Caso
a competencia seja inadeq uada, a ayao sera consid er ada ine pta. A baixo do vocativo, e necessar io deixar espayo de sete linhas para 0 pr otocolo de r ecebimento.
EXCELE NTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE
DIR EITO DA a VAR A DE FAMILIA E SUCESSOES
DO FOR UM CENTRAL DE SAO PAULO.
A q ualificayao d o interessado d eve ser clar amente enunciad a, nesta or d em: nacionalid ade, estado civil, pr of issao, documento de identid ade,
inscriyao no Ministerio da Fazenda (CGC ou CPF), ender eyo e domicilio.
inscrito no CPF / M F sob 0n.o 234.488.598-93, residente e domiciliad o
na Alamed a Campinas, nO 3.221, ap. 61, Jardim Paulista, Sao Paulo-SP, e NAIR RosAR IO DE OLIVEIRA, brasileira, enfer meira,
sepa-rada judicialmente, pOItadOIa da cedula de identidade R G nO
27.655.322-8 - SSP-SP, inscrita no C PF / M F sob 0n.o 205.371.578-24,
residente e domiciliada na Rua Maria Massad , nO 270, Sao Paulo - SP, pOI seu advogado (doc. n.o 0 I e 02) vem a presen<;a de Yossa
Excelencia promover a
o nome da a<;aoimpetr ad a deve ser claramente enunciad o, sob pena de ser anulada, caso nao f ique clar a ou adequada ao que se pleiteia. (Obser ve os es pa<;osantes e depois de seu titulo, destacado tambem com maiusculas.)
CO NVER SAO DE SEPAR A<;:AO CONSENSUAL EM DIVORCIO CONSENSUAL
E
indis pensavel que a fund amenta<;ao legal seja bem detalhada e es pecifica par a 0caso.Com fundamento nos artigos 24 e 25, paragrafo unico, da Lei 6.515/77, com binados com 0artigo 1.580, ca put e paragrafo 1.0
, do
Cadigo Civil Brasileiro, pelas raz5es de fato e de dir eito adiante articu-ladas, expondo e, ao final, req uerendo 0quanta segue:
,
Atenl;ao: toda a ex posi<;aodas partes a seguir deve ser feita em ord em numer ica crescente e em algarismos romanos (lembre-se d e que os numerais saGlidos como ordinais a penas , quando antecedem 0substantivo e, no caso dos algarismos
romanos, apenas ate 0X - d ez - e lido dessa maneira, send o
os numerais maior es lidos como car d inais). De es pa<;oantes e depois de iniciar a enumera<;aod os f atos. Obser ve, sobr etud o nessa parte, a clareza, a objetividad e e a concisao e res peite rigorosamente a cronologia e a pr ogr essao do que se ex p5e.
Os Req uerentes se casaram, aos doze d e julho d e mil novecentos e oitenta e oito, na cidade de Sao Paulo (SP) e adotaram 0regime de
Comunhao Par cial de Bens, no Cartar io de Registro Civil das Pessoas Natur ais do 28.0
Subd istr ito, Indianapolis (SP), livro B, as fls. 344, sob o nO 302, conforme a certidao de casamento (doc. nO 03).
Foi averbado, conforme Mandado datado (06 112119 98) do MM.O Juiz
de Direito da 8.aYara Civel da Comarca (SP), Processo n.o 05.5466-5 e,
por senten<;a d esse mesmo Juizo, datad a d e 29 /06 11997, que transitou em julgad o, foi homologada a SEPAR A<;:AO CO NSENSUAL dos Requerentes, tend o passado a separanda a assinar seu nome de solteir a,
NAIR RosARIO DE OLIVEIRA (doc. n.o 04).
E indispensavel or ganizar provas/d ocumentos anexos,
a medid a que san citados no corpo d a peti<;ao,numer and o-os em ordem crescente. Novamente, o bser ve es pa<;oantes e depois d a es pecifica<;ao deste item.Impor ta o bser var a concisao nesta ex posi<;ao,visto q ue ojuiz ja conhece a legisla<;aoe nao precisa de esclarecimentos superf luos sobre ela.
Preceitua 0artigo 226, § 6.0, da Constitui<;ao Federal e artigo 1.580,
§ 1°, do Cad igo Civil Brasileiro, que cumpr e transcr ever:
"Decor rido um ana do tninsit o em julgado d a sentenr ;a que houver decretad o a se par ar ;ao jud icial ou da d ecisao conces-siva d a med ida cautelaI' de separar ;aode C Ol- pOS ,qualquer d as par t es pod era requerer sua conversao em divorcio.
§1.0
- A conversao em divorcio da se parar;ao jud icial d os
conjuges ser a decretada pOl' sentenr ;a, da qual nao const ara r efenincia
a
causa que a d et erminou " .Durante 0casamento, os Requer entes nao ad quiriram nenhum bem
mavel ou imavel.
o pedido deve ser cuidadosamente explicitado, para que 0 juiz
o acolha, visto que a legisla<;aonao [he permite conceder algo que nao seja claramente mencionado nessa parte do texto - dai a necessidad e de clar eza mais uma vez e, sobretudo, nao presuma que esta 6bvio aquilo que se pleiteia.
Diante do ex posto, os Requerentes pleiteiam a CONVERSAO DA SEPAR A<;:AO CO NSENSUAL EM D IVOR CIO CONSENSUAL, com seus conseq uentes ef eitos.
Igualmente, requerem a esse DIG NO JUiZO se ja d ada ciencia da presente A<;aoao MINISTER IO PUBLICO, requerendo, ao final, se
d igne esse DOUTO JUiZO julgar proced ente 0 pedido, decr etando 0
div6rcio d ir eto do casal.
Finalmente, requer em que, ap6s 0 cumprimento das formalidades
legais, seja ex pedido 0competente mandado de averba<;aodo div6rcio,
a fim de que seja of iciad o 0 Cart6r io de Registro Civil das Pessoas
Naturais, para os respectivos f ins.
Atr i bui-se a causa 0valor de R $ 1.000,00 (ummil reais), para efeitos
f iscais.
Ter mos em q ue Pede deferimento.
Angela Mar ia C am pos d e Cast r o
OAB / S P n.O 76.950
•
Barros, Fischer
&Associados
R es u m io J u r id ic o
Alenyao E expressamenle pr oibida a reprodu-980 total ou parcial do conteLido desta publica9ao sem a pr evia autor iza9ao do editor .Conselho edilorial: Mar cos Antonio Oliveira Fer nandes, Andrea Bar r os e Flavio Bar ros Pinto, Aulor as: Ana Maria Pierossi Godoy, r nestr e em Lingua Portuguesa
e advogada; Dalila Maria Per eira Lemos, doutor a e docente em Linguistica e Lingua Por tuguesa.
Arle: Claudio Scalzite e Maur icio Ciof fi Revisao: Paulo Rober to Pompeo
Resumao Jur idico - Porlugues Juridico 1 e uma publica9aO da Barr os, Fischer & Associados Ltda, , sob licenc;a editor ial das autoras, Copyr ight © 2010Ana Maria Pierossi Godoy e Daliia Maria Per eir a Lemos. Todos os dlfeitos desta ediC;aor eservados para Bar r os, Fischer
& A ssociadgs ·Ltda. Endereyo: Rua Ulpiano, 86 Lapa, Sao Paulo, CEP 05050-020
Telef one/f ax: 0 ( xx) 11 3675-0508
Site: www.resumao.com.br E-mail: conlalo@resumao.com.br
Impr essao: Eskenazi Industria Grafica Ltda.
Dislr ibui<;:ao e vendas: Baf isa, tel.:0 ( xx) 11 3675-0508
_ _ _ _ l" -I';- iiiiiiiiiiiii (j) R 2 : : : : : : : : :