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Resumão Português Jurídico 1

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Academic year: 2021

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(1)

R

R

e

e

s

s

u

u

m io

m io

J

J

u

u

 r

 r

id

id

ic

ic

o

o

-

-

g

g

~

~

E

Escrescrevver er  ee  u  uma ma taretaref f aa nemnem ssempempr r e e pprraazzer er ososaa,,   quando  quando sese tr tr aata ta d d ee  lidar   lidar  co

com m tetexxtotoss jur jur iidicosdicos..   Autoridade  Autoridadess   exige  exigem m umauma escescririttaa ccllaraara,, poipois s seseuu temp

tempoo nnaao o e e sufsuficicieniente te parpara a ler ler petpetic;ic;5es 5es ee oouuttrarass pecpec;;aass ququee didif f iculicultetem m aa compreen

compreenssao ao do qdo que se ue se ppetetiicicionona a oouu sese eexx plic plicaa..   A   A esesccr r iittaa fr fr eq eq uueentntee

dessa

dessa linglingua gem ua gem espeespecificificaca eexigxige,e,  pois  pois, , aallggumaumas s ccoonsnsid id eer r aacc;5es;5es par par a a sseueu  bom

 bom uso.uso. NNeessse se sseentintido, do, a coa coereerencnciia a e e aa ccoesaoesaoo tteextxtuuaaiis s susur r gegemm ccomomoo

 predicado

 predicadoss queque vvalorialorizzamam 00tetexxto.to.

Escre

Escrevver er demdemananda da cuicuidadadosdos,,   como  como 00ususo o d d ee eexx pre pressssooeess   conte  contextualixtuali-

-zadas,

zadas, 00que que reverevelala 00conconhehecimcimentento o dodo vvocabularioocabulario ssobr obr ee 00 tema tema e,e,

sobretudo

sobretudo,, 00 bom  bom dominio dominio da da lingua lingua portuportuggueuessaa,, ee  a clare  a clarezzaa,, r r eevveellaadada  pela

 pela capacidadcapacidade e d d ee elaelaborborar ar um texum texto to escescritrito o com coecom coessaao o e ce cooeer r eenncciiaa.. C

COOEEsAo sAo EE  COERENCIA  COERENCIA  NO TEXTO  NO TEXTO

o

o

textextto o e re reveveleladador or de sude sua a ororgaganinizzaacc;;aao o mmeentntaal l ee,, se se eele le indindiicacar r qquuee seu

seu penpensamsamentento o estesta cona conf f ususo o ... A organi

A organizzacac;;aao o tteexxtutual al dedepependnde e de de id id eeiiaas s ccoonneexxasas -- a a ccoeoer r eenncciiaa -- ee de de  pala

 palavvraras s inintitimamammeentnte e coconenectctadadasas --  a   a cocoesesaaoo. . CCoerenoerencciiaa e a e a rreellaacc;;aaoo

est

estabeabeleclecida ida ententre re as as parpartes tes do do tetexxtoto,,  de modo   de modo a ca criariar r  ununiidadade de d d e sentie senti-

-do

do.. CCoesoesao ao e a e a relrelac;ac;ao ao e a e a conconexexao ao ententee  pala  palavvrasras,, exex pr  pr ess5esess5es ou fou frarasesses

no no tteextoxto..

Coesao

Coesao Con

Considsideraera-se -se coecoesoso 00textextto o quque e apapreressentaenta::

a)

a) um teum termrmo o ananteteririorormementnte e cicitatado do nana f f rarassee,, nnaao o r r ee petido petido,, mmas as aa p peennasas

in

indidicacado do popor r memeio io de pde palalavr avr aa ggramaramaticatical l ((apapoioio o d d ee frafrassee,, ppaalalavvrara s

sem em sseentintido do propropriprio)o),,   como   como pronpronomesomes (( po possessessssiivvoo,, d d eemonmonststr r aatitivvoo,,

r eelatilativvo o oou u ppeessoalssoal), ), adveadverbiosrbios (ou(ou  locuc  locuc;;55eses, , cocomomo  nesse momen  nesse moment t aa , ,

l

laa , , naq naqueluele e diadia) ) ee /  / ouou  numerais.  numerais.

• A  A vivit t iimmaaf f oioi lleevvad ad a a aaooppr r onont t o-soo-soccoorr rr oo  e, la  e, la , , f  f ooi i atenatendida pedida pelo planlo plan-

-to

tonniista,sta, qqueue , , nesnessese mmoommeennttoo, , vverieri fi ficocouu a extensao  a extensao do danGprovdo danGprovoo-

-c

caad d oo pe pellaa peperfirfit t r r ar ar ;;ao da bao da baalla.a.

 N

 Nesse esse exemexemploplo,, l e l e ii  e a f  e a fororma ma dede etomar etomar  00locallocal oondende  se passa  se passa 00fafattoo;;

n

nesesse se mmomeoment nt aa ee aa retomad  retomad aa do tdo temempo po em quem quee ooccorr orr e e aaaacc;a;ao.o. b)

b)r r eetotommad ad aa d d ee umumaa  id  ideia anteeia anteriorior r por mpor meio eio dede palavra palavra lelexxiiccaal l (a(aququeellaa

q

quue e tteem m sseentid ntid oo pproro prio prio)),, comcomo o ssubstantiubstantivvoos, s, aadjdjeetitivvos os ee vveerborboss..  N

 Nesessse e cacassoo,,  recorr   recorr ee--sese ao ao uussa a d d e e ssininooninimos,mos, hiphiperoeroninimmoos s ((tteer r mmooss

ma

maisis ggenereneric ic ooss  de uma   de uma especespecie)ie),,  hiponimo  hiponimos s ((termotermoss mmaaiis s reresstrittritosos dede um

uma a esesppeeciecie) ) ou anou antontonomaomassiaias s ((f f oormrmasas d d ee r r eef f eer r eenncciia a a a aallgguueem m ppoor r  mei

meioo do do d d esesttaaquque e dde ue umma a dede ssuauass ququaalid lid aadedess ou ou d d eefeifeittoos)s),,   para  para eevvi- i-t

taar r a a r r ee p peetictic;;ao ao da da memesmsma a papalalavvra.ra.

• A  A mmeessaa cencent t r r alal eer r aa d d e e marmmarmoreore , ,  um   um momovelvel

 p

 peessado eado e val valiioossoo..

• A  A miminnistraistra (I(I))  dese  desemmbarcbarcoou u eem Lm Loondresndres , , ppr r ii-

-me

meiira et ra et aa pa  pa dede s sua ua vviagiagemem , , onde a representan onde a representan-

-te do gov

te do gover er no alno aleemfiomfio (1(1))  deve  dever r a a fafazezer r umumppr r oo-

-nunciamento

nunciamento (2)(2) aaoos mems membbros ros do Parlamdo Parlamentoento

e,

e, nnesessa sa ooccasifioasifio  (2),  (2),  se  sera ra hhoomenageada pelamenageada pela

ra

raiinha d nha d a a llngngllateater r rara..

•  J  Jorge orge AmadAmado o recerecebeu hbeu hoomenamenagem postumgem postuma a nana

 Academ

 Academiiaa BBrasrasiileirleira a dede LLetrasetras.. 00maimais s conhconhe- e-cido

cido d d e e nnoossos ssos escrescritor itor ees s tevteve seue seus lis livvros traduros tradu-

- z

 ziidos pardos para a mamaiis s dede 4400 iid d iiomaomass  no mundo  no mundo..

c)

c) uussa a dde ce cononeectoresctores   (pala  (palavvrarass d d ee liligagacc;a;ao o eennttr r e e oora- ra-c

c;5;5es ou entr es ou entr e e ssegmentoegmentoss de de uumma a mmesesmma a ooracrac;ao);ao)..  Nes

 Nesse se ccaasoso,,  as   as relarelacc;;5e5ess eesstabelecidatabelecidass   podem  podem sseer r 

de

de ccaauusasa,, coconndi~di~aoao,, ccoonnsseequequenciancia,, ggrada~arada~aoo,, f f iinanalid lid ad ad ee, , ccoonnttrraa- -d 

d ii~~aoao,, ccoonncclusaolusao,, d d eentntr r e e oouuttr r aass. . EEssseses s elelememenentotos s apapar ar eececem m na na orora- a-c

c;a;aoo pa para ra eessttaa belecer  belecer uma uma r r eelaclac;;ao adao adeqequauada da ao sao seentid ntid oo.. •

•00 ju juii z  z indefeindefer r iuiu 00 pedido pedido , , pOlpOl' ' ququee 00consconsiider der oouu iinadenadequadquado o ee m malal

 formulado

 formulado.. (ca(cauusa)sa)

•  A polic  A policia ia prenprendeudeu osos assaltantes assaltantes , , por por hhn n nnaaoo rereccupeuperourou ainaind d aa 00

 produto

 produto do do roubo.roubo. (o(o po possicic;ao);ao) •

•00 jui jui z z  considera  considera osos  elemen  elementos tos da pda petiretir;ao sufi;ao suficiencientes tes ee ,  , pOpOl' l' t t aantonto , ,

acatou

acatou--aa.. (co(connccluslusaaoo))

• A ar;aosera executada a A ar;aosera executada aiinnda da qque resue rest t em em eellement ement oos s ccoonnt t rad rad iit t oor r ioioss..

(

(ccoonncessao)cessao)

• Um caso in Um caso int t rincado, ist rincado, ist oo

 e

 e

,

,

  com tant   com tant oos elems elemeentontos s a sea serem crem consionsidede-

-rados

rados... (ex (ex pli pliccacac;;aao)o)

• OOss reus sao acusad reus sao acusados os de dode doiis s ccr r imesimes:: lat lat rocirocinniio o e e eestupstupr r o.o. (e(exem- xem- pli

 plif f icicaacc;ao);ao)

• A equipe A equipe , , ou ou mmelhoelhor r  , ,  a quadri  a quadrilha lha e ace acoobertabertada por da por umum mmenor deenor de

idade.

idade. ((r r eetitif f iicacacc;ao);ao)

• A  A famifamilia lia pleipleiteavteava a a reintega reintegrar;arar;aoo de posse, de posse, qquanuandodo  teve  teve iinniicicioo aa

nova invasa

nova invasao.o. ((tteempompo)) •

•00d d iivorcvorciio fo fora ora requrequer er iido do na mesna mesmmaa  vara  vara em  em qque ue ccoorr rr iiaa 00 proces proces-

-so

so  de ad   de ad oor;ao.r;ao.((lulugagar r ))

• E E mm sesegguiuid d a, fora, foram am ininiciiciadadas as as sesas sessoesoes s d d ee  conc  conciililiar ar ;a;aoo  ent  entre re asas

 partes

 partes.. ((ord ord eenanac;ac;aoo))

• A A mmeennoos s qqueue 00empempregaregado do recerecebba a as horaas horas s tratrababallhhaadasdas , , aa  ar;a  ar;aoo

 prosseguira.

 prosseguira. (co(condicndic;;aao)o)

•  Todos  Todos osos  esfor   esfor r r ;os se;os ser r ao ao destdestinad inad oos s aa (=(= ppara)ara) rere po por r aas perdass perdas

salariais

salariais.. (f (f ininaalid lid aadede))

Coerencia

Coerencia A

A ccoer oer eenncicia a dde ue umm textexto to d d ee p peend nd ee dede cocontntexextualizactualizac;a;ao o e e dde e ccoonhnheeci- ci-mento

mento d d ee  mundo  mundo,, eelleemmeentontoss   indi  indiss pen penssaaveveiiss   para  para 00enentetendndimimenento to dodo s

senentitido do dadaququililo o ququee 00eemimissssoor r qquuer coer comunimunicacar r  aao reo receceptptor or da mda meensnsaa-

-ge

gemm. . OObbseser r veve nnesestta a f f r r asease,, papassssiivevel l de dde duauas s ininteterprpr r eettaacc;5e;5ess,, 00 sentido sentido

a

atribuid tribuid o,o, cconon f  f or or mmee 00cocontntexextoto eem m ququee sese ja  ja prof prof eerida:rida:

• HoHo je je , , eueu , ,00r r eiei , , convid  convid oo todos a comparece todos a comparecer r   em massa  em massa , ,  para assis  para assis-

-t 

t ir aoir ao ma massassaccrere dedeIsIsraerael.l.

S

Se e eessssa a frfraase se ttiivveessssee sisid d o o assassinainad d a a ppeelo lo iimm per  per aadodor r TTitoito,, r r eef f eerindorindo--sese ao

ao aataquetaque a a IsIsr r aeaell oocor cor r r iiddo o nnoo anana a 770 0 d.d.CC..,, ssua ua intinteer r  pretac pretac;a;ao o ccononduduzziriairia a

a uum m mmoomentmentaa hihistostoriricco o ttoottaalmlmeentntee didivver er sso o d d aaquequele le queque sse poderie poderiaa  con-  con-s

sid id eer r aar r sse ae ammesesmmaa fr fr asease titivevesssse e ssidido o didita pta peelolo "R "R eiei" " PPelele, e, r r eferindo-eferindo-ssee a

a  um jo  um joggo o d d ee fufuttebebool l enentr tr e e BrBraasisil l e e IIssraerael l rearealilizzaaddo o eem u mm u ma d  a d  aattaa ququaal- l-q 

q uueer r d d ee nnos os ssaa  epoca  epoca.. A

A ccooeer r eencnciaia d d eveve e seser r iintenter r nna a ((eemm rerelaclac;ao;ao  ao te  ao texxtoto))

e ex

e extetern rn a (ea (em m relarelacc;;ao ao ao munao mundodo)). . DiDizz--sse e quque ha coe ha coe- e-r 

r eencinciaa iinntteernrna a ququaannddo o aass r r efeefer r eencinciasas   textu  textuaiais s sasao o aade- de-qu

quaadadas s aoao quque e sese ququeer r didizzeer.r. E

Essttee  Resumao  Resumao d d esestintina-sea-se ttaam- m- b

 bem em as pessas pessoasoas quque e sesentemntem d d iif f i- i-c

cululddaaddees s eem m r  r  eedigidigir r  uum m ttexexttoo

fo

for r mamal.l. EEmbmboraora 00 ttiittuloulo sese j jaa

Po

Port rt ugues Juridicougues Juridico , ,  sao ap  sao apr r eseesen- n-ta

tadosdos aquaqui i ooututros ros tetextoxtoss  form  formaaiiss,, alem

alem d d osos jujuridicosridicos,, cocommo o momod d ee- -l

los os de de cocorrerress p pondencondenciaia -- of of iicciiaall e

e cocommercerciiaall -,-,  pa  para ra ssituituaacc;5;5es es emem

q uue e sese j ja a igiguaualmlmenenttee nnececeessaj'ssaj'iioo

escre

escrevver er  COICOI T TII adeadeuauacc;;aao o ee  pro- 

pro- p

 pr r iieedad dad ee. . SSeeuu  u  ussa a e ue utiltil,, aaiindanda,,  p

 paar r a a ppeessssooaas s qquuee sese pr pr ee p paar r aamm  p

 paar r aa prepreststar ar coconncursoscursos   publico  publicos.s.

Sa

Saoo exexemem p pllosos dede incincoeoerenrencicia a iinntteer  r  nnaa::

• A crianr;a A crianr;a , , que era que era oorffi, abrffi, abr r aar r ;ou cari;ou carinnhosamentehosamente

seus p

seus paaisis..

• N N o o quarquartoto , ,jajazizia a no lno leieito de mto de moortrte e a la liind nd aa cr cr iiatuatu-

-ra

ra , , que exala que exalava va vida vida ppeelos plos poorosros..

Sao exe

Sao exemplmplosos d d e incoe incoeerenrencciia a exexteternrnaa::

• (() ) BBr r asiasill nao fechou nao fechou 00aacocordo comercrdo comercial ial ccoom seum seu

v

vii zinh zinhoo JaJa p p fio fio..

•  E  Em m susuas as nneegocigociar;oar;oes es ccoom m AngoAngola,la, 00 p pr r iimeiromeiro-

--ministro alemfio aceministro alemfio aceiitou as ctou as coondindir r ;oes;oesde sde seu comeu com-

- panheiro

(2)

a)   SaIto narrativo -   Defeito na narr ayao que "foge" ou " pula" inf or-mayao que atenderia a  verossimilhanya que0texto d eve apresentar.

• Joao, que  e cego de nascem;a , viu e r econheceu seu agressor . • A empr esa em regime pre-faliment ar acabou de adquir ir  uma

nova f r ota de caminhoes d e transpor t e pela bagatela de 2 mi /hoes d e dolares.

 b)Argumental;ao falaciosa   - Defeito contido em urn argumento que desconsid era as relayoes logicas do raciocinio.

•0craque d o valei r ebat eu a bola com as dua s miios ,ja que e an fibio. • Dinheiro nao e tud o , e apenas 1D O % .

• Tod o ser  humano e mor tal. A formiga e mor tal e , portanto, ela e t ambem um ser humano.

c)   Incoer encia temporal - Perda d e   vista do elemento que daria ao texto a informayao r elativa a temporalidade dos fatos narrados.

• T iio logo 0 juiz proferiu a sentenr ;afinal , a d enuncia foi acolhid a.

• Diante de pr ovas inquest ionaveis produzidas durante 0 processo ,

a  vitima joi assassinada.

d) Incoerencia espacial - Falta de relayao com a localizayao a qu e se refere.

•0 piloto d o aviao anunciou a aterrissagem sobre as aguas calidas do Oceano Atlantico.

• A mesa est ava posta par a 0cafe-d a-manha: sobr e a toalha  

bran-ca , pi/has de tijolos e um saco d e cimento, atem de duas barras d e gelo e de um casaco de inverno.

e)   Incoerencia linguistica -  Perda de referencia quanta ao destinatario da mensagem, seja pelo emprego inadequado de tr atamento a ele dirigido,   seja pelo vocabulario em uso.

• V ossaMajestade t em sido muito magnanima com seus sud it os , mas nao se manca com seus f ilhos.

• M eu filho, agora que voce complet ou 5 aninhos , mamae vai lhe e xplicar  como funciona a isonomia entre os pod eres pit blicos constituidos.

 ARGUMENTA~Ao

Ouvi d i zer que, para quem deseja t ornar -se um or ador consumado , nao se torna necessar io um conhecimento perfeit o d o que e  realmente justo , mas , sim, d o   que parece   justo aos olhos da m aio ria, que e  quem decide , em ,"t i-ma instdncia. Tam pouco pr ecisa saber realmente 0que e  bom ou belo , bas-tando- Ihe saber  0que par ece se-Io, pois a persuasao se consegue nao com a verdade. mas com 0que aparenta ser verdade.   (Fedro)

Quem pr oduz urn texto procura persuadir seu leitor  (ouvinte) sobr e suas ideias,   de modo a faze-Io crer naquilo   que quer que seja aceito

como verdade. A persuasao e urn genero e implica a tria officia , como

a denominava Cicero, pois comporta tres modos distintos  de se realizar :

a) pelo convencimento (cum

+

vincere) - convencer  0 opositor por 

meio de pr ovas logicas,   que podem ser :   I) indutivas (os exemplos); 2) dedutivas (argumentos);

 b) pela   comoyao (cum

+

mover e) -  persuadir pela   forya   do corayao,  pois, exercitando a afetividade, a vontade arrasta 0intelecto a aderir 

ao ponto d e vista do emissor ;

c)   pela sed uyao (delect are =deleitar , causar prazer , seduzir) -   seduzir   pela palavra. : E a arte da retorica.

Segundo Aristoteles, retorica e a ar te de persuadir, mas Quintiliano (sec. I) contesta essa definiyao,  ao explicar que nem todo discur so per  suade e   que muitas outras   "coisas"   alem do discurso retorico persua-dem, como 0dinheiro, 0 poder e a virtude.

Falar bem ou convencer? Eis a duvida de quem busca forma s que lhe  permitam preparar-se bem para uma ex posiyao argumentativa,  seja essa realizada por meio da escrita ou oralmente. Nao ha como negar  a sedu-yao que exerce urn born escritor lorador.

Toda ar gumentayao se expoe pcr meio de elemcntos que devem ser  organizados em  tome d e urn o bje ivo especifico, (Useja,   dependendo

d o modo como se organiza 0discur so e tendo em  vista uma f inalidade,

consegue-se per suadir  0interlocutor /lei tor. Desse modo, ar gumentar e

 preciso, mas ha d if er entes ti pos d e ar gumento:

a) Argumento ad  auctor itatem -:E 0apelo ao res peito d e uma

autori-d ad e d e certo   dominio do saber para corroborar uma tese,   como no caso do ad vogado que se apoia em juristas   famosos e em juris pru-d encia a  fim d e r atificar  sua tese. Exemplo: A ref orma   tributar ia e  premente em nosso pais, confor me a ponta Ives Gandr a M ar t ins.

Ra

que se cuid ar contr a 0ar gumento d a falsa autor idade presente na

midia: urn esportista que recomenda 0usa d e d eterminado

medica-mento ou urn ator que recomenda este ou aquele curso universitario, diferentemente do que ocorre com a "autoridade" de urn notorio cer-vejeiro que recomenda certa marca de cer veja para consumo.  b) Ar gumento   adjudicium - : E  a refer encia ao senso comum que

dis- pensa compr ovayao Por  ser evidente ou universalmente aceita,  como em: 0t od o  e sempre maior d o  que a par t e ou A educar ;ao e  a base do desenvolvimento. 0 grande problema de usar  esse   tipo de argu-mento e 0recur so a chavoes e frases   feitas, como ocorre nas fr ases

o

brasileir o e indolent e ou S o 0amor  constroi ,  as quais podem

vei-cular pr econceitos   ou ate "verdades questionaveis".

c) Argumento baseado em prova concreta - : E  a forma

argumentati-va mais   forte, pois   pode "derrubar " as   demais,  ja que "contra fatos nao ha  argumentos". Citam-se como ar gumentos desse tipo cifras, fotos, d ad os estatisticos  e ate a propria R  lstoria, como na frase: Hugo Chavez perdeu 0 plebiscit o por   uma di f er enr;a de 8%  dos votos.

Roje, diante do desenvolvimento da tecnologia,   que propicia altera-yao na imagem,   as fotos saD recursos ar gumentativos questionaveis. d) Argumento baseado em raciodnio 16gico - Consiste na   relayao

entr e as proposiyoes de ur n discur so, quais sejam: as de causa-con-sequencia,   as de finalidade ou as expressas em outros elementos conectores  (veja 0to pico " Coer encia ").

e) Ar gumento d a  competencia linguistica - : E 0usa efetivo de

recur-sos retor icos,   tendo em vista que 0ate de bem falar lescrever e urn

forte elemento per suasivo, uma vez que 0modo de dizer algo

d a con-fia bilid ade aquilo que se diz. C heir ar  cola pod era passar par a 0

sangue um monte de dr ogas, sem nor ;ao d o prejuizo que isso d a.

Compare com:  Ao cheir ar cola, 0usuario da d r oga poder a r eceber 

na cor r ent e sanguinea solur ;oes de glicose ,   vitamina C, pr odutos ar omaticos - tudo isso sem saber  d os r iscos que corr e pela ent rada s~tbita d esses produtos na cir cular;ao.

Para utilizar qualquer tipo de argumento - sempre em consonancia com 0objetivo de seu proposito -, voce deve atentar para dois outros

componentes de sua or ganizayao textual: os pr essupostos e os subenten-didos que poder ao estar contidos   em seu arrazoado.

Entende-se por  pressuposto uma ideia que, embora nao esteja ex pli-citamente contida em seus ar gumentos,   decorre logicamente do sentido d e cer tas palavr as/ex pressoes   utilizadas. Observe estes  exemplos:

• A  empresa X  perd eu outra ar;ao ind eni zat or ia movid a por e x-t aba-gistas lesados pelo cigarr o.

o

 pronome out ra  e urn pressuposto de que  ja havia ocorrido uma ayao semelhante contra a mesma empresa.

.0segundo marid o   dela morr eu no vao 910.

R a dois pr essupostos: a) ela foi casada pelo menos duas vezes; b) seu segundo marido ja faleceu, mas nao se sabe 0que houve com 0 primeir o.

Veja algumas palavras  que podem ser indicadoras de pressupostos: •   Adjetivos -   Retomando 0exemplo anterior,   a inf ormayao   implicita

so br e 0estado civil e dada pelo usa de segundo.

• Verbos que indicam mudanl;a ou permanencia d e estado - A frase

 J oao permanece det id o na 41 ." DP , por exemplo, signif ica que loaD

estava e  continua detido no mesmo lugar .

• Verbos que indicam urn ponto de vista sobre urn f ato expresso por  seu complemento - Se a afirmayao contida no o bjeto f or negad a, nega-se tambem a  ayao verbal, como em 0 jui z considera que tais J atos

(3)

R e s u m a o J u r id ic o

nilo silo relevantes.Aqui, nao se tr ata de r econhecer  a r elevancia ou nao d os f atos por  outr em, mas de aceitar (ou nao ) a avaliaC;;ao d o juiz. • Alguns ad verbios - 0 uso d e urn ad ver  bio pod e com provar , negar ou

modif icar  uma afirmaC;;ao. Em A pr odw;ilo agricola do pais esta tot alment e nas rnilos de produtores brasileiros, 0ad ver  bio 

totalmen-te  implica que   nao ha produtores r  urais que nao se jam nativos. • Certas con jun.;oes - Pod e ocor rer  d e uma frase,   tal como

enuncia-d a, deixar im plicito urn julgamento contnlr io ao q ue a con junc;;ao intr od uz. Na fr  ase 0  advogado cursou a Faculdade Z, embora tenha aprend ido rnuito e seja urnorador br ilhante , 0uso d e embora

contra-diz a ex pectativa d e que alguem que tenha frequentad o a Faculd ade Z seja bor n, ja   que ela e consid er ad a muito ruim.

Subentendido e uma insinuaC;;ao ou urn entend imento implicito a res- peito de algo que s e d  iz, sem, contud o,   trazer  mar cas linguisticas clar as  par a tal. Por  exemplo: uma pessoa q ue   esperava ser p romovid a nao 0

f oi. Encontr and o-se com a que ocupou 0 car go es per ado, diz q ue,

naquela empr esa, 0mer ito e a dedicaC;;ao nao sao levados em conta. Se

o outro perguntasse se estava send o acusado d e n ao ter merito nem d edicaC;;ao,0 preterid o   diria q ue nao, q ue falara d e forma generica e que

o caso d ele er a uma exceC;;ao.Ve ja que 0subentendid o "d iz" sem dizer 

ex plicitamente. 0 emissor  pod e esconder -se atr as d o sentid o literal das  palavras e negar  q ue tenha dito algo d e for ma su bentendid a.

CORRESPONDENCIA

*

Corres pondencia e 0ato d e s e d  irigir  a outr a pessoa por meio de ur n

texto escr ito - se ja com f inalid ad e comercial, of icial ou familiar  - e d emand a igualmente muito   cuidad o, pois pod e comprometer  0emissor,

caso ele nao saiba como se   dirigir ao destinatario ou como tratar clara-mente d e urn assunto   e resultar   em prejuizos comerciais,   sociais ou  legais. E pr eciso atenc;;ao ao end erec;;ar   a correspond encia, utilizand o 0

 pro-nome de tratamento correspondente ao car go que a pessoa ocu pa, po is nao se pode subestimar  nem su pervalorizar car gos e pessoas; trata-se de ur n er r o imper d oavel - evite-o. Ve ja alguns pr onomes d e tratamento mais us ad os em correspond encia:

Fo rm a voc ativ a Fo rm a de

Cargo/titulo (com o cham ar     tratamento

a pessoa) (for m a d e se referir  a  pessoa)

Presidente da Republica , Excelentfssim o Sua E xcelencia

governadores, prefeitos municipais, Senhor, Vossa embaixa do re s, m in is tr os d e E sta do , E xcelencia

senadores, deputados (federais e estaduaisl, desembargadores,

presidentes de tribuna is, de empresas e de autarqu ias

Vereadores, marechais, almirantes , Voss a   Senhor 

brigadeiros e g enerais Excelencia

O utras pa tente s m ilitare s V os sa S en ho ria S en ho r  

Ju izes de Direito M eritfssimo Senhor , Sua E xce lencia

Voss a E xce lenc ia

Papa Vos sa Santidade Sua Santidade,

Santfssim o

Reitor de universidad e   Vossa M agnifico Re ito r 

M agnificencia

Chefe das casas Vossa S enhor Chefe

Civil e M ilitar  Exce lenc ia da Casa

D ir et or es d e e m pr es as e d e V os sa S enh or ia Senh or  autarquias, medicos, chefes

de setores, professores, etc.

Carta comer cial

E enviada de uma pessoa f isica par a ur na pessoa   juridica (ou   vice-ver sa) e de uma pessoa jmidica a outra ou a ur n or gao   publico.

Ao escrever  uma car ta comercial, use palavr as o bjetivas e sem afeta-c;;ao, de modo a causar  boa im pressao, mas sem d ar  ao destinatario a sensaC;;ao d e que sua corr es pondencia e muito mais im por tante d o que a de outr as pessoas. Utilize ex pr ess5es q ue r evelem sua o bjetivid ad e, po is se deve par tir do pressuposto d e que ninguem tern ho je muito tem po a  perder com inf ormac;;5es d esnecessar ias. Limite-se a escr ever 

essencial-mente aquilo que motivou sua escr ita,   ou seja, d esa pegue-se de chav5es ou de pieguismos su perfluos.

EX PRESSOES Q UE,

EM B OR A MU lT O U SA D A S, D EV EM   SER EVITADAS

E xp r es s oes c o nd en ad as p ar a

S ub s ti tu ir p o r  

V enho por meio desta so/ieitar . S er vimo-nos da presente para .

V imos pe/a presente ...

Por intermedio desta, so/ieitamos ...  Acusamos 0recebimento de seu  pr ez ado pedido ...

Chegou-nos as maos . ..

Esta (ou  Encontra-se) em nosso poder ... V enho por  intermedio desta informar... V imos atraw!s desta ...

(O bs.: 0 adverbio at raves deve ser 

usado som ente com 0sentido exato de

"d e   um lado a outro" ou

"pO l'  entre dois pontos". Jamais0 u se

no lugar de p o r m e io d e )

In icie a corres pondencia in dicando sinteticamente sua finalidad e,   sem a necessidade de explica r  que voce escreve para tal fim, reduzindo toda a

exp ressao a um unico verbo.

Ex .:  Solieitamos, Recebemos , Encaminhamos, /nformamos , Convidamos,  etc.

Sem mais ,   para 0m o m e n t o ...

 N a ce rt e za de contarmos co m

sua preeiosa co/aborar;ao, subscrevemo-nos . C o m m uit o a pr er ;o .

 N ossa m ais elevada estima e considerar ;a o ateneiosa ...

 N ossos protest os   de elevada estima e  considerar ;a o...

S ubscrevemo-nos co m  todo aprer ;o

Encerre a correspondenc ia s e m 0

usa de exp r ess6es de falsa modestia e de bajula~ao ,

reduzindo as e xpress6esao lado a :

- Atenciosamente- quando se esta oferecendo algo e , assim, se declara a disposi~ao do

destinatario com sua aten~ao; ou

- Cordia/mente -  em outras situa~6es, quando nao se oferece nada e, simplesmente, se

encerra a carta .

FORMA FislCA DA CARTA COMERCIAL

Quando uma pessoa juridica d estina corr espond encia a outra, 0 mais comum e 0 usa de papel tim br ad o, evitando-se, assim, 0 excesso de

infor mac;;5es a respeito da em pr esa emissora no corpo d a carta. No entanto, q uand o se tr ata d e cor r es pond encia emitid a por pessoa f isica (sem uma logomar ca), e necessar io q ue 0emissor  se identifique no f im

da correspondencia, consid er and o 0tipo d e inf or mac;;ao necessar ia ao

contexto. Esse ti po d e cor respond encia tern uma distr ibui<;ao   espacial muito peculiar:

 No alto, a esq uerda, escreva a data.

Sao Paulo, 21 de janeiro d e 2008.  Nao se esque<;a d e:

a) d eixar  0nome do mes sempr e em letra minuscula,

 pois nao e considerado substantivo proprio em portugues;  b) colocar  0ponto no fim da data.

(4)

Destinatario (completo)

Aqui se coloca 0nome da empresa completo,   inclusive

a localidade. Prezados Senhores:

Use neste local 0vocativo* correto, ou seja, 0nome do

destinatario. Recorra a  expressao acima somente se nao

souber quem e 0destinatario,   como no caso de

carta enviada a uma empresa quando sua hierarquia for desconhecida.

Inicie a carta com paragrafo

Hoje e comum usar tambem a forma de paragrafo americano, que consiste em dar espayo maior entre 0

fim de um paragrafo e 0comeyOde outro, iniciados a

esquerda, sem 0espayo destinado a  marca do paragrafo.

Lembre-se de nao escrever muitos paragrafos, Iimitando-se ao essencial. Afinal,   nao se trata de  bate-papo com amigos.

Fecho

Como exposto no topico anterior.

Atenl;iio: nunc a faya Iinha para a assinatura, pois se

 presume que 0emissor saiba escr~:versem necessidade de

demarca<;aode espa<;o.Ha necessidade de centralizar as informa<;5es sobre 0emissor, logo abaixo da assinatura.

Assinatura Fulano de Tal Cargo

*

  Vocativo e 0chamamento, ou seja, a maneira como se

chama a aten<;aoda pessoa com quem se vai estabelecer  a comunica<;ao.

E

 urn pedido especial endere<;adoa uma autoridade, com 0

obje-tivo de obter algo que se entende como  direito do emissor. A caracteristica principal e a impessoalidade - 0emissor deve se

colocar em 3: pes soa e nunca usar "eu"   ou "nos". A formata<;ao

obedece rigorosamente a esta ordem:

 No alto da pagina, ocupando todo 0espa<;oda La  Iinha,

vai 0vocativo, destacando-se a fun<;aoantes  do nome

da autoridade a quem se destina.

I1ustrissimo Senhor Diretor do Departamento Estadual de Transito, Dr. Fulano de Tal.

Deixa-se obrigatoriamente espayo correspondente a 7 Iinhas duplas,   destinadas

a

  reparti<;aorecebedora,  para que seja ali registrada, com 0carimbo adequado,

a entrada do documento, com data e assinatura do recebedor, de modo a permitir ao interessado obter  o comprovante de entrega com dados iguais.

Esse procedimento e obrigatorio,   pois 0requerente tern0

direito de obter uma resposta ao que solicitou -   ainda que seja para comunicar a negativa de seu pedido - no  prazo de 15 dias uteis,   contados a partir da entrega,

tal como registrado no carimbo do protocolo.

Fulano de Tal, documento de identidade n.o 22222-22,

 *

  requer  a expedi<;ao de segunda via de sua Carteira Nacional de Habilita<;ao de n.O 88888, por   ter sido vitima de furto de seus

for dirigido ao Detran, os dados de interesse sac aqueles destinados a identificar  0condutor ou0veiculo;

se for dirigido a urn banco, e precise especificar  0

numero da conta e 0nome da agencia

onde 0requerente e correntista e assim por diante.

Localidade, data. Assinatura

 Nao e necessario colocar dados do emissor abaixo,  pois se sabe quem e, pela identifica<;ao ja apresentada no

corpo do requerimento.

Como 0 proprio nome sugere,   e uma comunica<;ao interna e de

 pequena extensao destinada a veicular informa<;oespara membros de uma empresa ou de uma equipe, com a finalidade de lembrar 

e / ou  comunicar fatos. Nao se trata de texto que exija formalidades

em sua reda<;ao,embora esse nao deva conter erros (pois desvalo-rizam seu autor) nem ser informal   demais.

A estrutura de urn memoranda deve ser constituida tal como se ve no modele a seguir.

 N.Odo memoranda (no canto esquerdo)

Data (opcional,   no canto direito) De: Departamento de Direito Penal

Para: Departamento de Direito do Trabalho

Em virtude de mudan<;a do local de protocolo de a<;oesiniciais, situado no 1. 0 andar do Forum Joao Mendes, solicito que os esta-giarios se dirijam a esse local somente depois de terem coletado nos diversos setores desta empresa  todos  os documentos a serem  protocolados.

Atenciosamente,  Nome

Cargo

Atenl;iio: por ser uma correspondencia sem muita

formalidade, 0memoranda deve ser escrito como nesse

exemplo,   sem margens nem paragrafos especiais:   tudo e escrito na mesma dire<;aoe sem destaques.

Ao contrario das correspondencias anteriormente descritas, 0

oficio e uma correspondencia cerimoniosa enviada de urn orgao  publico para outro ou para uma empresa. Sua finalidade e solici-tar ,  convidar ou oferecer algo oficialmente, ou seja, a mensagem e assinada por uma autoridade desse orgao e endere<;adaa outra pes-soa de igual nivel hierarquico.

Pode tambem, excepcionalmente, ser endere<;ada a uma pessoa fisica, embora essa nao possa responder em forma de oficio; a res- posta, nesse caso,   sera em carta comercial.

A distribui<;ao de espa<;osno corpo do texto deve ser rigorosa-mente observada como a seguir:

(5)

Assunto: Convite para posse de novo Juiz Titular  (Sintese clara so bre 0 que ser a tratad o no texto a seguir)

Excelentissimo Senhor Presidente, ... (Vocativo, lembrando d e r es peitar  convenientemente os cargos e hierar q uias, com seus r es pectivos pronomes d e tratamento - veja lista na pag. 3.)

Corpo d o texto, lem brand o que autorid ades   tern pouco tem po  par a ler  textos longos - o bser ve a clareza e a concisao.

Temos 0 pr azer d e convid ar Vossa Excelencia para a cerimonia de posse do Desembar gador neste Tr i bunal de J ustiya, Juiz Deodoro da Costa e Souza, a ser realizad a no dia   II de mar yo de 2008, nesta casa, as 16 hor as.

Antecipamos nossos agradecimentos pela atenyao e por  sua honrosa presenya.

Cordiais saudayoes,

Pedro d e Alcantara de Castro Desembargador Pr esid ente d o T J  / SP

Para

Dr . Carlos   Castro de Sampaio

Dignissimo Juiz Presid ente   do Super ior  Tribunal de Justiya Brasilia - DF

Os d ados d esse end ereyamento sao os mesmos q ue vem no envelope que contem 0 of icio. Ao contrar io d a car ta comercial, 0 d estinatario vira no fim d o texto, a

esquerda, na me sma d ireyao da assinatura d o emissor.

E

0 ato legal de d esignar uma pessoa como sua pr ocur ador a e que,  como tal, toma a si uma incumbencia que Ihe e destinada, ou seja,   urn mandante atribui a urn mandatario uma incumbencia. Pode-se d esignar uma pessoa  sua procurad or a mediante pr ocur ayao  particular  -   aquela em que se d esigna alguem par a realizar  atos par-ticulares   em nome de outrem. Nesse caso, e necessario qualif icar  (oferecer dados pessoais completos) 0 mandante e 0 mandatario, alem de ser obrigatario es pecif icar  a que finalidade ela se destina. Essa procurayao deve ter a f irma d o mandante r econhecida.

Por este instrumento particular de pr ocur ayao, eu, _ 

 _  _  __  __ (nome do / a  mandante),   portad or(a) d a cedula d e

identidade RG n.D

, inscr ito(a) no C PF  /  M F  so b o n.D

, resid ente e domiciliado(a) nesta Capital

na (end er eyo), nomeio e

constituo   como meu (minha) bastante procurad or(a) o(a) Sr .(a)

 _______________  , portador (a) da cedula

de identidade RG n.D

, inscr ito(a) no C PF  /  M F  so b o n.D

, residente e  domiciliad o(a) nesta Ca pital,

na (ender eyo), ao (a) qual

con-firo os mais amplos   e gerais poderes par a 0 fim es pecifico de tra-tar de pend encias em meu nome junto a Secrede tra-taria d a Fazend a d o Estado d e Sao Paulo, pod end o, par a tanto, r equer er , assinar papeis,  pagar  valores,  receber e emitir documentos, concordar  ou nao com

o que se f aya necessar io, par a esse fim e tud o mais que seja neces-sar io para 0 bor n e fiel cumprimento   do presente mand ato.

do para mover uma ayao em seu nome. Nesse caso,   por ser urn documento da ayao, e dispensavel 0 reconhecimento da firma, mas nao se pode prescindir dos mesmos dados de qualificayao d as par-tes, bem como do fim especifico a que se destina, nomeando cor-retamente a ayao judicial.

Karina Pessoa dos Santos, brasileira, separada judicialmen-te, medica,   portadora da cedula de identidade RG n.D

178.600.090-8 -   SSP-SP,   inscrita no CP F/  M F  sob n .D

125.376.078-4, residente e domiciliada na Alameda dos Tupis,

n.D 256, Indianapolis, na Capital do Estado de Sao Paulo,

nomeia e constitui sua bastante procuradora Ana Teresa de Santana, br asileir a,   casada, advogada, inscrita na   Ordem dos Ad vogados d o Brasil,   Secyao de Sao Paulo,   sob 0 n.D

178.954 e no CPF  /  M F  so b 0 n.D 288.899.800-87, com escritario na Rua

Ter esa d e Souza, n.D 446, Jardim das Palmas, CEP 99541-100,

em Sao Paulo, Estado de Sao Paulo, a quem confere todos os  poderes d a   clausula ad  juditia et  e xtra ,  notadamente no que se r ef er e a sua r e presentayao perante autoridades estaduais, f ed e-rais e municipais, jud iciais e administrativas,   podendo, para tanto,   transigir, desistir, reconvir ,   fazer  acordos e conciliar , bem como representar a outorgante em audiencias,   firmar compro-missos, assinar documentos e substabelecer a outrem com ou sem reser va de poderes,   com fim especifico para ayao judicial de Divar cio, a ser interposta perante uma das Varas Civeis da Cidad e de Sao Paulo.

E

0 ato  pelo qual 0 ad vogado, previamente constituido pela(s)  parte(s),  aciona 0 Poder Judiciario, a f im de pedir 0 que e de

dir ei-to de seu cliente.

A petiyao deve atender aos requisitos legais contidos   no Cadigo de Processo d a ar ea a  que se refere a ayao, seja essa civil,   traba-Ihista, penal,   comercial, tributaria ou de outr a  natureza.

Formalmente, veja como fazer  uma petiyao:

 No alto da pagina deve constar  0 vocativo (tod o

em maiusculas e obser vando atentamente os pronomes d e tr atamento a ser em usados), q ue deve atend er a

com petencia   do juizo ao qual se d estina. Caso

a competencia seja inadeq uada, a ayao sera consid er ada ine pta. A baixo do vocativo, e necessar io deixar espayo de sete linhas para 0 pr otocolo de r ecebimento.

EXCELE NTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE

DIR EITO DA a VAR A  DE FAMILIA E SUCESSOES

DO FOR UM CENTRAL DE SAO PAULO.

A q ualificayao d o interessado d eve ser clar amente enunciad a, nesta or d em: nacionalid ade, estado civil,  pr of issao, documento de identid ade,

inscriyao no Ministerio da Fazenda (CGC ou CPF), ender eyo e domicilio.

(6)

inscrito no CPF  /  M F  sob 0n.o 234.488.598-93,   residente e domiciliad o

na Alamed a   Campinas, nO 3.221, ap. 61,  Jardim Paulista,   Sao Paulo-SP, e NAIR  RosAR IO DE OLIVEIRA,   brasileira,   enfer meira,

sepa-rada judicialmente, pOItadOIa da cedula de identidade R  G nO

27.655.322-8 -   SSP-SP, inscrita no C PF  /  M F  sob 0n.o 205.371.578-24,

residente e domiciliada na Rua Maria Massad , nO 270,  Sao Paulo - SP,  pOI seu advogado (doc. n.o 0 I   e 02) vem a presen<;a de Yossa

Excelencia promover a

o nome da a<;aoimpetr ad a deve ser  claramente enunciad o, sob pena de ser  anulada, caso nao f ique clar a  ou adequada ao que  se pleiteia. (Obser ve os es pa<;osantes  e depois de  seu titulo, destacado tambem com maiusculas.)

CO NVER SAO DE SEPAR A<;:AO CONSENSUAL EM   DIVORCIO CONSENSUAL

E

indis pensavel que a fund amenta<;ao legal seja bem detalhada e es pecifica par a 0caso.

Com fundamento nos artigos 24 e 25,   paragrafo unico,   da Lei 6.515/77, com binados com 0artigo 1.580, ca put   e paragrafo 1.0

, do

Cadigo Civil Brasileiro, pelas raz5es  de fato e de dir eito adiante articu-ladas,   expondo e, ao final, req uerendo 0quanta segue:

,

Atenl;ao:   toda a ex posi<;aodas partes a seguir deve ser feita em ord em numer ica crescente e em algarismos  romanos (lembre-se d e que os numerais saGlidos  como ordinais a penas , quando antecedem 0substantivo e, no caso dos algarismos

romanos, apenas ate 0X - d ez -  e lido dessa maneira, send o

os numerais maior es   lidos como car d inais). De es pa<;oantes e depois de iniciar a enumera<;aod os f atos. Obser ve, sobr etud o nessa parte,   a clareza, a objetividad e e a concisao e res peite rigorosamente a cronologia e a pr ogr essao do que se ex p5e.

Os Req uerentes se casaram, aos doze d e julho d e mil novecentos e oitenta e oito, na cidade de Sao Paulo (SP)  e adotaram 0regime de

Comunhao Par cial   de Bens, no Cartar io de Registro Civil das Pessoas  Natur ais  do 28.0

Subd istr ito,   Indianapolis (SP), livro B, as fls. 344, sob o nO 302,   conforme a certidao de casamento (doc. nO 03).

Foi averbado, conforme Mandado datado (06 112119 98) do MM.O Juiz

de Direito da 8.aYara Civel da Comarca (SP), Processo n.o 05.5466-5 e,

 por senten<;a d esse mesmo Juizo,   datad a d e 29 /06 11997, que transitou em julgad o,   foi homologada a SEPAR A<;:AO CO NSENSUAL dos Requerentes, tend o passado a separanda a assinar seu nome de solteir a,

 NAIR RosARIO DE OLIVEIRA (doc. n.o 04).

E  indispensavel or ganizar provas/d ocumentos anexos,

a medid a que san citados no corpo d a peti<;ao,numer and o-os em ordem crescente. Novamente, o bser ve es pa<;oantes e depois d a es pecifica<;ao deste item.

Impor ta o bser var  a concisao nesta ex posi<;ao,visto q ue ojuiz ja conhece a legisla<;aoe nao precisa de esclarecimentos superf luos sobre ela.

Preceitua 0artigo 226, § 6.0, da Constitui<;ao Federal  e artigo 1.580,

§ 1°, do Cad igo Civil Brasileiro,   que cumpr e  transcr ever:

"Decor rido um ana do tninsit o em julgado d a sentenr ;a que houver  decretad o a se par ar ;ao jud icial ou da d ecisao conces-siva d a med ida cautelaI' de separar ;aode C Ol- pOS  ,qualquer d as  par t es pod era requerer sua conversao em divorcio.

§1.0

- A conversao em   divorcio da se parar;ao jud icial d os

conjuges ser a decretada pOl' sentenr ;a, da qual nao const ara r efenincia

a

  causa   que a  d et erminou " .

Durante 0casamento,   os Requer entes nao ad quiriram nenhum bem

mavel ou imavel.

o pedido deve ser cuidadosamente explicitado, para que 0 juiz

o acolha, visto que a legisla<;aonao [he permite conceder algo que nao seja claramente mencionado nessa parte do texto - dai a necessidad e   de clar eza mais uma vez e, sobretudo, nao presuma que esta 6bvio aquilo  que se pleiteia.

Diante do ex posto, os Requerentes pleiteiam a CONVERSAO DA SEPAR A<;:AO CO NSENSUAL EM D IVOR CIO CONSENSUAL, com seus   conseq uentes ef eitos.

Igualmente, requerem a esse DIG NO JUiZO se ja d ada ciencia da  presente A<;aoao  MINISTER IO PUBLICO,   requerendo, ao final, se

d igne esse DOUTO JUiZO julgar proced ente 0 pedido, decr etando 0

div6rcio d ir eto do casal.

Finalmente,   requer em que, ap6s 0 cumprimento das formalidades

legais, seja ex pedido 0competente mandado de averba<;aodo div6rcio,

a fim de que seja of iciad o 0 Cart6r io de Registro Civil   das Pessoas

 Naturais,   para os respectivos f ins.

Atr i bui-se a causa 0valor de R $ 1.000,00 (ummil   reais), para efeitos

f iscais.

Ter mos em q ue Pede deferimento.

 Angela Mar ia C am pos d e Cast r o

OAB / S P n.O 76.950

Barros, Fischer 

&

Associados

R es u m io J u r id ic o

Alenyao E expressamenle pr oibida a reprodu-980 total ou parcial do conteLido desta publica9ao sem a pr evia autor iza9ao do editor .

Conselho edilorial: Mar cos Antonio Oliveira Fer nandes,  Andrea Bar r os e Flavio Bar ros Pinto,  Aulor as: Ana Maria Pierossi Godoy, r nestr e em Lingua   Portuguesa

e advogada; Dalila Maria Per eira Lemos,   doutor a e docente em Linguistica e Lingua Por tuguesa.

 Arle: Claudio Scalzite e Maur icio Ciof fi Revisao: Paulo Rober to Pompeo

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