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Coordenação Nacional de Emergência. Gabinete de Planeamento e Coordenação

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Academic year: 2021

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DOCUMENTO 18

Coordenação Nacional de Emergência

Gabinete de Planeamento e Coordenação

CERIMÓNIA DE COMPROMISSO DE HONRA DOS MEMBROS ASSOCIADOS ACTIVOS DA CVP

(Voluntários) 1. Preâmbulo

A cerimónia de compromisso de honra dos Voluntários - Membros activos da CVP, destina-se a uniformizar os procedimentos relativos a este compromisso entre os voluntários e a CVP, no culminar de uma fase de formação e de consciencialização dos princípios e valores da Instituição Cruz Vermelha.

2. Local

A cerimónia de Compromisso de Honra é pública, e deve ser realizada em local amplo que permita projectar a dignidade da cerimónia e a divulgação da CVP.

3. Entidades e Convidados

A cerimónia de Compromisso de Honra será presidida pelo Presidente Nacional ou seu representante.

Os Presidentes das Delegações Locais, poderão convidar varias Entidades Publicas da região, outras Delegações Locais e outros convidados.

As entidades e convidados deverão chegar (entre 30 e 15 minutos) antes do inicio da cerimonia.

4. Estrutura

Utilizar uma tribuna ou um local demarcado para as diversas entidades, convidados e assistência.

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5. Concentração

O agrupamento de Voluntários constituído por: ??Guião;

??Grupos dos Voluntários das Equipas de Emergência;

??Grupo dos Voluntários que vão prestar o Compromisso de Honra;

??Grupos dos Voluntários de Apoio Geral;

O agrupamento desloca-se para o local da cerimonia a marchar em passo normal momentos antes da chegada da entidade que preside (a participação dos voluntários mais idosos é facultativa).

6. Sequência da cerimonia

?? Concentração;

?? Apresentação de cumprimentos à Entidade que preside;

?? Homenagem ao voluntário;

?? Alocução sobre a efeméride;

?? Alocução da Entidade que preside;

?? Leitura dos princípios fundamentais da Cruz Vermelha;

?? Apresentação do Estandarte Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa;

?? Juramento de Compromisso de Honra;

?? Desfile perante o Estandarte Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa.

7. Estandarte

O Estandarte Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa será escoltado por três voluntários.

8. Uniformes

Os voluntários apresentam-se com o uniforme regulamentar.

9. Simulacro

No final da cerimonia pode ser efectuado um simulacro representativo, das diferentes áreas de intervenção.

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10. Confraternização

11. Esquema da Cerimónia

12. Descrição da Cerimónia de Compromisso de Honra: 12.1 Concentração;

Será constituída por dois ou três grupos de Voluntários, fazendo-se deslocar para o Local da Cerimónia formados (frente de três), 20 minutos antes da chegada da entidade que preside à cerimonia.

A entrada para o local da cerimonia é feita em passo normal, processar-se-á pela seguinte ordem:

- Guião da Delegação;

- Grupo Voluntários de Emergência; - Grupo de Novos Voluntários;

- Grupo de Voluntários Apoio Geral.

O agrupamento aguarda em fileiras abertas, na posição de descansar até à chegada da entidade que preside.

CONVIDADOS

Tribuna ou Local das Entidades Oficiais

Púlpito Estandarte Nacional da CVP Grupo de Voluntários Apoio Geral Grupo de Novos Voluntários Grupo Voluntários de Emergência

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12.2 Apresentação de cumprimentos à Entidade que preside;

Ao avistar a entidade que preside à Cerimónia de Compromisso de Honra, o Coordenador do Agrupamento manda sentido, cumprimenta, e depois da entidade chegar à Tribuna, manda descansar.

12.3 Homenagem ao voluntário;

Instaladas as entidades na tribuna, inicia-se cerimónia de compromisso de Honra, com uma alocução de homenagem ao Voluntário - Anexo A.

12.4 Alocução sobre a efeméride;

O Presidente da Delegação ou o Coordenador Local de Emergência, faz uma alocução alusiva à Cerimónia.

12.5 Alocução da Entidade que preside à Cerimonia (Facultativa);

12.6 Leitura dos Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha; A leitura dos Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha, é

feita pelo Coordenador Local de Emergência ou pelo responsável da formação.

A leitura dos Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha é feita na posição de Sentido.

- Anexo B - Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha Portuguesa.

12.7 Apresentação do Estandarte Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa;

O Coordenador do Agrupamento manda:

- Sentido ao Agrupamento;

- Avançar o Estandarte Nacional da CVP (colocando-se

no estrado definido para o efeito);

- Cumprimenta o Estandarte Nacional da CVP; - Descansar ao Agrupamento;

Ao iniciar a apresentação o Estandarte perfila,

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12.8 Juramento de Compromisso de Honra;

Em seguida, procede-se ao acto solene do Compromisso de Honra. O Agrupamento passa a posição de Sentido e o Estandarte Nacional que se encontra colocado no estrado (ponto de continência), coloca-se na posição de perfilado. O Coordenador do Agrupamento desloca-se para o púlpito, iniciando a leitura da Fórmula do Juramento (De forma clara e pausada, que permita aos novos Voluntários a sua repetição).

Finda a leitura, o Coordenador do Agrupamento retoma a sua posição, cumprimenta o Estandarte e passa à posição de descansar.

- Anexo D - Formula de Juramento de Compromisso de Honra.

12.9 Desfile perante o Estandarte Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa;

Finda a Cerimonia, o coordenador do agrupamento manda sentido, direita volver e inicia o desfile em marcha normal.

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COORDENAÇÃO NACIONAL DE EMERGÊNCIA

GABINETE DE PLANEAMENTO E COORDENAÇÃO

ANEXO A

Homenagem ao voluntário

Proteger a vida, aliviar o sofrimento humano e melhorar a qualidade de vida dos mais vulneráveis é a finalidade da Cruz Vermelha e, por consequência, dos seus voluntários.

A Cruz Vermelha define o voluntário como todo aquele que, de forma reflectida, solidária e desinteressada, desenvolve uma actividade em benefício da comunidade, dentro do âmbito dos fins e objectivos da Instituição. A colaboração dos voluntários é essencial para o cumprimento dos Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha.

Ao constituir parte activa da acção solidária, o voluntário deverá assumir funções claramente definidas que lhe permitam desenvolver a sua actividade num ambiente potenciador das suas capacidades. É desejável envolvê-lo na formulação, desenho e avaliação dos projectos em que participa, reforçando o seu sentido de responsabilidade.

A Cruz Vermelha deverá dar ao voluntário formação, continuada ao longo do seu percurso, mantendo a sua motivação e a eficácia do seu desempenho.

O voluntário deve sentir-se parte da Cruz Vermelha e não apenas membro do projecto ou actividade onde se encontre inserido, pelo que é da maior importância que exista uma boa comunicação e coordenação entre todas as áreas de intervenção.

A nossa matriz é muito clara: a Cruz Vermelha é uma organização de voluntários, liderada por voluntários. O voluntariado constitui a essência da Instituição. A acção voluntária é um dos traços diferenciadores da Cruz Vermelha.

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COORDENAÇÃO NACIONAL DE EMERGÊNCIA

GABINETE DE PLANEAMENTO E COORDENAÇÃO

ANEXO B

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA

A C.V.P. desenvolve a sua actividade em obediência aos princípios fundamentais da Cruz Vermelha estabelecidos na sua XX Conferência Internacional de 1965.

Os Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha são:

HUMANIDADE - A Cruz Vermelha nasce da preocupação de prestar

auxílio a todos os feridos, dentro e fora dos campos de batalha, de prevenir e aliviar, em todas as circunstâncias, o sofrimento humano; de proteger a vida e a saúde; de promover o respeito pela pessoa humana. de favorecer a compreensão, a cooperação e a paz duradoura entre os povos;

IMPARCIALIDADE - A Cruz Vermelha não distingue nacionalidades,

raças, condições sociais, credos religiosos ou políticos, empenhando-se exclusivamente em socorrer todos os indivíduos na medida dos seus sofrimentos e da urgência das suas necessidades.

NEUTRALIDADE - A Cruz Vermelha, a fim de conservar a confiança de

todos, abstém-se de tomar parte em hostilidades ou em controvérsias de ordem política, racial, filosófica ou religiosa;

INDEPENDÊNCIA - A Cruz Vermelha é independente. As sociedades nacionais,

auxiliares dos poderes públicos nas suas actividades humanitárias e submetidas às leis dos países respectivos., devem, entretanto, conservar

uma autonomia que lhes permita agir sempre segundo os princípios da Cruz Vermelha;

VOLUNTARIADO - A Cruz Vermelha é uma instituição de socorro

voluntária e desinteressada

UNIDADE - A Cruz Vermelha é uma só. Em cada país só pode existir uma

sociedade, que está aberta a todos e estende a sua acção a todo o território nacional;

UNIVERSALIDADE - A Cruz Vermelha é uma instituição universal, no seio

da qual todas as sociedades nacionais têm direitos iguais e o dever de entre ajuda.

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COORDENAÇÃO NACIONAL DE EMERGÊNCIA

GABINETE DE PLANEAMENTO E COORDENAÇÃO

ANEXO C

Apresentação do Estandarte Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa

- O sinal da Cruz Vermelha, sobre o fundo branco foi escolhido, invertendo as cores da bandeira Suíça em homenagem a este país, do qual são originários os fundadores do Movimento.

A Cruz Vermelha, é um dos poucos sinais distintivos que são reconhecidos e respeitados em qualquer lugar do mundo.

Criado inicialmente para identificar o serviço sanitário das Forças Armadas e assegurar a protecção dos enfermos e feridos, este emblema acabou por representar a assistência humanitária imparcial às pessoas que sofrem.

O facto de uma pessoa, organização ou sociedade participar na assistência humanitária ou desejar associar-se a ela, não a autoriza a utilizar a Cruz Vermelha ou o Crescente Vermelho para esse fim. A utilização dos emblemas é regida pelas Convenções de Genebra de 1949, pelos seus Protocolos Adicionais de 1977 e pela Legislação Nacional dos respectivos Estados.

As disposições das Convenções de Genebra e dos Protocolos Adicionais estabelecem que a Cruz Vermelha e o Crescente

Vermelho são sinais protegidos pelo direito internacional e

identificam o pessoal e os serviços habilitados a usar esses emblemas e os âmbitos de utilização previstos. O seu uso está regulamentado em todas as circunstâncias, em tempo de paz e durante os conflitos armados.

Não é tolerada a utilização não autorizada do símbolo da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. O emprego dos emblemas

pode ser autorizado para proteger o serviço sanitário das Forças Armadas e, em tempo de guerra, os hospitais civis.

As Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente

Vermelho e a sua Federação Internacional, assim como o Comité

Internacional da Cruz Vermelha utilizam também os emblemas.

Desde a criação da Comissão Portuguesa de Socorros a Feridos e Doentes Militares em Tempo de Guerra, em 1865, que o empenhamento e o trabalho desenvolvido pelos voluntários, tem merecido o mais alto reconhecimento quer por parte do Governo Português, quer por Entidades Nacionais e Estrangeiras.

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São provas reais da abnegação, dedicação e espírito de sacrifício de todos quantos contribuíram para a expansão da Cruz Vermelha

Portuguesa, as Condecorações com que esta nobre e ilustre

Instituição foi agraciada. Com orgulho podemos contemplar algumas delas no nosso Estandarte Nacional.

A Cruz Vermelha Portuguesa conta, entre outras, com condecorações ao mais alto nível, atribuídas pelo Governo Português.

Destacamos:

??Medalha de Ouro de Mérito, Filantropia e Generosidade; ??Medalha Militar de Ouro da Classe de Bons Serviços; ??Cruz de Guerra de 1ª Classe;

??Medalha de Serviços Distintos;

??Grande Oficial da Ordem da Torre e Espada, Valor

Lealdade e Mérito;

??Grande Oficial da Ordem Militar de Cristo; ??Grã Cruz de Benemerência;

??Cruz de Guerra de 1ª Classe; ??Ordem do Infante D. Henrique.

Outras Condecorações atribuídas por Entidades Nacionais:

??Cruz de Ouro da Associação de Escuteiros de Portugal; ??Medalha de Mérito de Ouro da Cidade de Lisboa;

??Medalha de Ouro de Filantropia dos Bombeiros

Voluntários Lisbonenses.

Condecorações atribuídas por Entidades Estrangeiras:

??Cruz de Ouro da Legião de Honra Francesa; ??Medalha de Prata do Governo Italiano;

??Medalha de Bronze do Governo Grego;

??Medalha de Prata de Mérito e Benemerência da CV Italiana; ??Medalha de Honra de Vermeil da Sociedade dos Salvadores; ??Medalhados dos Alpes Marítimos.

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COORDENAÇÃO NACIONAL DE EMERGÊNCIA GABINETE DE PLANEAMENTO E COORDENAÇÃO

ANEXO D

FÓRMULA DO JURAMENTO

DOS VOLUNTÁRIOS DA CRUZ VERMELHA

JURO:

- Que prestarei auxílio aos feridos em todas as

circunstâncias e protegerei a vida e a saúde.

- Que tudo farei para prevenir e aliviar, em todas as

circunstâncias, o sofrimento humano

- Que promoverei o respeito pela pessoa humana

- Que favorecerei a compreensão, a cooperação e a

paz duradoura entre os povos. JURO:

- Que não distinguirei nacionalidades, raças,

condições sociais, credos religiosos ou políticos, empenhando-me em socorrer todos os indivíduos na medida da urgência das suas necessidades sem qualquer espécie de discriminação.

JURO:

- Que procurarei conservar a confiança de todos,

abstendo-me de tomar parte em hostilidades ou em controvérsias de ordem política, racial, filosófica ou religiosa.

JURO:

- Que exercerei as funções que me forem cometidas de

forma voluntária e desinteressada no respeito pelos Princípios da Cruz Vermelha, do Crescente Vermelho, das Convenções de Genebra e protocolos adicionais.

Referências

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