UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE ARTES
DEPARTAMENTO DE MÚSICA
Viviane Beineke
E-mail: viviane@udesc.br Coordenadora do NEM Núcleo de Educação Musical Visite: www.ceart.udesc.br/nem
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Centro de Artes - CEART
Av. Madre Benvenuta, 1907 Itacorubi CEP 88035-001 Florianópolis/SC Fone: (48) 231 9747 e (48) 231 9735
Sumário
Sobre a flauta doce 7
Repertório para flauta doce soprano 9
All Through the Night 11
Melodia alpina & Dança 12
São João Batista 13
Hot Cross Buns 14
Exercício de enlace & Canção das montanhas 15
Baiano da mulataria 16
Bambalalão 18
O Leme me chamô 19
Serra, serra, serrador 20
Jawor, Jawor 22 Arrorró 23 Cucú-cucú 24 Kaze Neza 25 Canção do eco 26 Marinheiro 27
Canção de ninar da Bulgária 28
Carnavalito 29
Tomcat 30
Rainforest Song 31
Fireflies 32
The Old House 33
Amalie Bay 34
Jamaican Money Man 36
Snow in Spring 37
Zumba, zúmbale 38
Sai, sai, piaba 39
Tanz 40
Dreiklänge 41
Yao Lan Gu 42
Ballet & Minué 43
Na Bahia tem 44
Flor minha flor 46
Una Flora 48 John Henry 49 Bernunça 50 Cirandeiro 52 Spielstücke für Blockflöten Nº 8 53 Quando eu ouço 54
Congo da Maria Amada 56
Hill an’ Gully 57
Minué & Bourrée 60
Danza de Hércules 61
Tres hojitas madre 62
Quodlibet 63 Reisado 64 Sapo jururu 65 Lá na ponte da Vinhaça 66 La Tarara 68 Na Bahia tem 69
Andei nas cidades 70
Kosakenlied 71
Meu canarinho 72
Canción de las flautas 73
Chula gaúcha 74
Syrtis 75
Coco alagoano 76
Naranjales 77
Flott und rhythmisch 78
Greensleaves 79
Spielstücke für Blockflöten Nº 7 80
Nan da Vanathil or Andi 81
Sehr schnell 82
Menuet 83
Desafio de viola 84
Prelude 85
Banana Boat Loader’s Song 86
Segue Embaixadô 88
Cantiga do cavalinho 90
Lua branca 92
A casinha pequenina 93
Du kleine Gasse 94
Lied eines Vagabunden 95
Gavotte 96 Engrenagem 97 Menuett 98 The entertainer 99 Jennie Mamma 100 Um pouco de técnica 101
Notas sobre o uso e grafias dos instrumentos
de percussão 105
Fontes consultadas 109
Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
8 Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
Repertório para flauta doce soprano
14
Fonte: KING, Carol.
Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes.
Revised edition.
Variante:
Serra, serra, serrador. Serra o papo do vovô.
Quantas táboas já serrou?
Já serrei quatro: um, dois três, quatro.
Como brincar:
Duas crianças ficam de frente uma para a outra, de
mãos dados. Ficam balançando os braços, para frente
e para trás, enquanto cantam:
- Serra, serra, serrador, quantas táboas já serrou”
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as
mãos, dão um giro completo, passando as mãos sobre
a cabeça de forma graciosa. Repetem os giros até
completar o número dito por uma das crianças.
24
Fonte: SALIBA, Konnie.
One world, many voices: folk songs of planet earth.
Memphis, Memphis Musicraft
30
Fonte: KING, Carol.
Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes.
Revised edition.
Fonte: SOLOMON, Jim & SOLOMON, Mary Helen.
The tropical recorder.
Lakeland, Memphis Musicraft
32
Fonte: KING, Carol.
Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes.
Revised edition.
36
Fonte: SOLOMON, Jim & SOLOMON, Mary Helen.
The tropical recorder.
Lakeland, Memphis Musicraft
Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes.
38 Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo II. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
40 Fonte: ENGEL, Gerhard et al. Spiel und Spass mit der Blockflöte. Spielbuch 1. Mainz, Schott, 1990.
Spiel und Spass mit der Blockflöte. Spielbuch 1.
44 Arranjo de Hermann Regner
48 Fonte: SOLOMON, Jim & SOLOMON, Mary Helen. The tropical recorder. Lakeland, Memphis Musicraft
Orff Instrument Source Book. Volume 2.
Revised edition. Muncie, Belwin
60 Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo II. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
62 Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo III. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
66 Arranjo de Hermann Regner
68 Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo III. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
Fonte: ENGEL, Gerhard et. Al.
Spiel uns Spass mit der Blockflöte.
One world, many voices: folk songs of planet earth.
Fonte: SALIBA, Konnie.
One world, many voices: folk songs of planet earth.
Memphis, Memphis Musicraft
WorldWinds: recorder ensembles from world folk music.
78
Fonte: ENGEL, Gerhard et. Al.
Spiel uns Spass mit der Blockflöte.
Fonte: ENGEL, Gerhard et. Al.
Spiel uns Spass mit der Blockflöte.
Fonte: SALIBA, Konnie.
One world, many voices: folk songs of planet earth.
Memphis,
82
Fonte: ENGEL, Gerhard at. al.
Spiem und Spass mit der Blockflöte.
86
96 Fonte: FRANK, Isolde Mohr. Método de flauta-doce soprano. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1981.
Instruções:
Para tocar esta música é necessário um regente e 6 grupos. Cada grupo irá tocar uma das partes. Cada
grupo irá tocar a sua parte utilizando apenas um instrumento musical, de acordo com o que estiver
disponível. O regente deve dar as entradas de cada grupo e estabelecer o andamento e a dinâmica. Um dos
grupos deverá criar o seu próprio motivo para a música ou improvisar livremente.
Engrenagem
Aqui é você que inventa.
98 Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
100 Adaptado de: BEINEKE, Viviane. Canções do Mundo para Tocar. Vol. 2. Florianópolis, Cidade Futura, 2002.
Ilustrações de Hatsi Rio Apa.
Conheça também Canções do Mundo para Tocar – Volume 1.
102 Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
104 Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
Notas sobre o uso e grafias dos instrumentos de percussão
Rodrigo Gudin Paiva
Aqui iremos apresentar e descrever, sucintamente, as principais características dos instrumentos de percussão utilizados nos
arranjos dessa obra. Serão também apresentadas as convenções de notação musical utilizadas nas partituras do repertório do
“Flauteando pelos cantos do Brasil”.
T a m b o r e s
Os tambores com membrana (pele) podem ser percutidos por meio das mãos ou por baquetas (macetas). Eles são feitos,
geralmente, em madeira, com diferentes formatos e tamanhos, havendo também o uso de cabaças ou metal. O corpo de
ressonância é aberto e coberto com pele de animal (boi, cabra, cobra) ou, às vezes, com pele sintética. Há tambores com uma
ou duas peles, chamadas de batedeira e de resposta. A tensão nas peles influencia na afinação do tambor, podendo ser regulada
mecanicamente, através de parafusos ou cravelhas, ou termicamente, pelo aquecimento no fogo ou no sol.
Os principais tambores utilizados nos ritmos brasileiros são:
Atabaque: tambor feito em madeira, comprido e com formato cônico, utiliza uma pele animal esticada por cordas ou parafusos.
É tocado principalmente com as mãos, podendo ainda ser percutido com varinhas de bambu, como no caso de alguns toques
afro-brasileiros do Candomblé. Na borda da pele obtém-se o som mais grave e no centro da pele, o mais agudo.
Bumbo: também chamado de Bombo, é um tambor grande de duas peles. É tocado com uma baqueta grande com ponta
arredondada, de feltro ou lã. O seu som é bastante grave, sendo responsável pela marcação principal em diversos ritmos,
podendo ainda ser tocado com duas baquetas, ou percutido com as baquetas no aro, em geral de madeira, extraindo um som
seco e agudo.
Caixa: tambor raso de duas peles, geralmente feito em metal. Com uma esteira de metal encostada na pele inferior (de resposta),
produz um som agudo, sendo tocado com duas baquetas finas de madeira. Muito usado nas Bandas Marciais, pode ser chamado
de Tarol ou Caixa de Guerra, dependendo da sua profundidade.
106
Repinique: também chamado de repique, é tocado com uma baqueta fina de madeira, percutindo o centro, o canto da pele e o
aro do tambor, juntamente com a outra mão que complementa os toques da baqueta. Nas Escolas de Samba, é o instrumento
usado pelo mestre de bateria.
Surdo: tambor fundo, de som grave. Como o Bumbo, é utilizado para marcação em vários ritmos, sendo tocado, também, com
uma baqueta grande com ponta de feltro. Pode-se obter o som da pele solta, deixando-a vibrar livremente, ou da pele abafada
com o apoio da mão ou da própria baqueta, sobre a pele.
Zabumba: é um tipo de bombo, mais raso, tocado com uma baqueta de bombo na pele batedeira e uma varinha fina de bambu,
chamada de bacalhau . Muito usado nos ritmos do Nordeste brasileiro, seu corpo pode ser de madeira ou metal e as peles podem
ser amarradas com cordas ou através de mecanismos de metal.
Na partitura, os toques dos tambores são representados da seguinte forma:
Toques
:
Observação: quando não há indicação de som aberto ou abafado,
deverá ser utilizado o toque aberto.
Nota grave, produzida com o toque da mão na borda da pele,
deixando-a vibrar. No caso de tambores tocados com baquetas, essa
nota representa o som grave extraído da pele.
Nota produzida com um toque da mão, espalmada no centro da pele.
Este toque é acentuado, também chamado de tapa ou “slap”.
Nota produzida com o toque da baqueta no aro do instrumento,
obtendo-se um som agudo e seco.
Nota produzida com o toque da baqueta na pele do instrumento.
Indica o som aberto do instrumento (som solto).
Exemplo 1 - capoeira (usando os toques da mão na borda e no centro da pele):
Exemplo 2 - baião (usando os toques da baqueta na pele e no aro):
Observação: No desenvolvimento do trabalho, procuramos especificar os tipos de tambores a serem utilizados nos arranjos, mas
sempre podem ser feitas adaptações, de acordo com o material disponível.
T r i â n g u l o
A mão que segura o triângulo produz a diferenciação dos toques do instrumento, representados na partitura da seguinte maneira:
Toques
:
Indica o som aberto do instrumento (som solto).
Indica o som abafado do instrumento (som preso).
Exemplo 1 - baião:
P a n d e i r o
Nas partes para pandeiro são utilizados diferentes toques, representados da seguinte forma na partitura:
Sons da pele (membrana):
Nota grave, produzida com o toque do dedo polegar da mão direita na
pele, em uma região próxima ao aro.
Nota produzida com um toque da mão direita, espalmada no centro
da pele. Este toque é acentuado, também chamado de tapa ou “slap”.
Exemplo 1 - capoeira (usando apenas o toque do polegar e o tapa):
108
Sons das platinelas:
Nota produzida com o punho da mão direita, em uma região próxima
à borda do instrumento.
Nota produzida com a ponta dos dedos da mão direita, em forma de
bloco.
Esta maneira de grafar os sons das platinelas foi elaborada a partir da proposta de Cartier (2000), que baseia-se no “princípio da
visualização”, porém de maneira simplificada. Segundo este sistema, a escrita acima ou abaixo da linha representa a região a ser
percutida pela mão no pandeiro (superior ou inferior).
Exemplo 2 - capoeira (incluindo o som das platinelas):
Sons produzidos pela movimentação da mão esquerda:
Será grafada através de setas, indicando o movimento de subida ou descida do pandeiro. Estes movimentos produzem sons com
as platinelas, podendo-se obtê-los apenas com o movimento da mão esquerda
Exemplo 3 - capoeira (usando o polegar, tapa e movimentos da mão esquerda):
Fontes consultadas:
CARTIER, Sandro. Ritmos e grafia aplicados à Música Brasileira. 2ª edição. Ed. Repercussão, Santa Maria/RS, 2000. DIAS, Margot. Instrumentos musicais de Moçambique. Instituto de Investigação Científica Tropical. Lisboa, 1986.
ROCCA,Edgar; GONÇALVES, Guilherme (orgs.). A percussão popular e os ritmos brasileiros. Apostila elaborada para a XII Oficina de Música de Curitiba, 1994.
Fontes Consultadas:
AKOSCHKY, Judith; VIDELA, Mario. Iniciación a la flauta dulce soprano en do. Tomo 1, 2 e 3. Buenos Aires, Ricordi, 1967. BARTÓK, Béla. Für Kinder: eine Auswahl für Blockflötenchor. Basel, Bärenreiter Kassel, 1988.
BEINEKE, Viviane (org.). Flauteando pelos cantos do Brasil. Florianópolis, não publicado, 2003.
BEINEKE, Viviane. Canções do mundo para tocar: cinco músicas folclóricas para grupo instrumental. Volume 1. Florianópolis, Cidade Futura, 2001.
BEINEKE, Viviane. Canções do mundo para tocar: cinco músicas folclóricas para grupo instrumental. Volume 2. Florianópolis, Cidade Futura, 2002.
ENGEL, Gerhard; HEYENS, Gudrun; HÜNTELER, Konrad; LINDE, Hans-Martin. Spiel und Spass mit der Blockflöte: Schule für die Sopranblockflöte – Band 1 und 2. Mainz, Schott, 1990.
ENGEL, Gerhard; HEYENS, Gudrun; HÜNTELER, Konrad; LINDE, Hans-Martin. Spiel und Spass mit der Blockflöte: Spielbuch 1 und 2. Mainz, Schott, 1990.
JANZEN, Ruth. Flauta Doce a quatro vozes: dez canções populares brasileiras. Rio de Janeiro, Edições Musicais Guanabara, 1978.
KEETMAN, Gunild. Jugendmusik: Spielstücke für Blockflöten. Mainz, B. Schott’s Söhne, 1951.
KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff Classes. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.
KING, Carol. WorldWinds: recorder ensembles from World folk music. Vol. 1. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1998.
KREPP, Frithjof; OPPERMANN, Rolf. Spiel mit uns! Blockflöten Quartette. Frankfurt, Bund-Verlag, 1993. KREPP, Frithjof; OPPERMANN, Rolf. Spiel mit uns! Blockflöten Trios. Frankfurt, Bund-Verlag, 1994. MÖNKEMEYER, Helmut Método para flauta doce soprano. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
NICHOLS, Elizabeth. Orff Instrument Source Book. Vol 2. Miami, Belwin-Mills Publishing Corp., 1983. SALIBA, Konnie. One World, Many Voices. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.
SOLOMON, Jim; SOLOMON, Mary Helen. The Tropical Recorder. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1997. VETTER, Michael. Wiener Instrumentalschulen: Blockflöten-schule. Wien, Universal Edition, 1983.
Veja também os textos e partituras disponíveis no Website do NEM - Núcleo de
Educação Musical da UDESC.
Plano de Ensino
1. Dados de Identificação
Disciplina: Flauta Doce I Código: FLAU1 Carga horária: 30 Créditos: 02 Curso: Licenciatura Habilitação: Música Departamento: Música Fase: 1ª
Professora: Viviane Beineke
Data da Aprovação: fevereiro / 2004
2. Caracterização da Disciplina (Ementa)
Iniciação da flauta doce soprano: estudos para desenvolver a técnica do instrumento. Utilização de repertório a uma, duas e três vozes, desde a Renascença até o século XX.
3. Objetivos Gerais
?Orientar a aquisição de conhecimentos básicos indispensáveis à técnica de execução da flauta doce soprano, numa abordagem prática, seqüencial e criativa, com ênfase na música brasileira e na prática em conjunto.
4. Objetivos Específicos
?Adquirir uma técnica correta de execução, vivenciada através da prática em conjunto.
?Desenvolver a percepção auditiva para manter o equilíbrio
sonoro e a afinação das notas no registro grave, médio e
agudo.
?Desenvolver fluência na leitura de partituras para flauta doce soprano.
?Desenvolver habilidades de execução de memória,
transposição e improvisação.
?Discutir possibilidades metodológicas para o ensino da flauta doce no contexto escolar.
5. Conteúdo
UNIDADE I - HISTÓRICO DA FLAUTA DOCE 1.1. Origens
1.2. Modelos (renascentista e barroco) 1.3. Processo de afinação
1.4. Família
1.5. Literatura para flauta doce
UNIDADE II - HABILIDADES TÉCNICAS NA EXECUÇÃO DA FLAUTA DOCE SOPRANO
2.1. Respiração 2.2. Emissão 2.3. Postura
2.4. Articulação: non legato, legato e staccato 2.5. Digitação
2.5.1. Escalas e arpejos de uma oitava nas tonalidades de DóM, SolM, RéM e FáM
2.5.2. Extensão: Dó4 a Sol5 com as alterações previstas pelas escalas trabalhadas
UNIDADE III - LITERATURA BÁSICA PARA FLAUTA DOCE SOPRANO
3.1. Leitura de peças curtas em estilos variados
3.2. Preparação de repertório: peças curtas de música erudita (do período renascentista ao contemporâneo), popular e folclórica
3.3. Prática de conjunto: duos, trios e quartetos para flauta doce soprano e instrumentos de percussão
3.4. Apresentação informal das obras trabalhadas UNIDADE IV - EXECUÇÃO AURAL
4.1. Transposição de melodias simples
4.2. Execução de memória de parte do repertório proposto 4.3. Improvisação com base em pedais e ostinatos
rítmicos, melódicos e harmônicos 4.4. “Tirar” músicas “de ouvido”
112
6. Metodologia
O ensino da flauta doce é progressivo, trabalhando-se a técnica instrumental a partir da execução do repertório. Também são feitos exercícios de respiração, emissão e articulação, de acordo com o caráter expressivo desejado.
O trabalho é feito em grande grupo, com a execução de repertório em uníssono, com acompanhamento de instrumento harmônico e também são oportunizadas experiências de execução de repertório para conjunto de flautas doce (a duas, três e quatro vozes). Para o acompanhamento das músicas, para os exercícios de improvisação e a prática de conjunto também são utilizados instrumentos de percussão de som variados.
7. Avaliação
A avaliação considera todo o processo do aluno no decorrer do semestre, de forma contínua, considerando sua progressão no instrumento através da execução do repertório proposto, tanto individualmente quanto na prática de conjunto.
No decorrer do semestre também são realizadas pequenas apresentações informais para os colegas, em pequenos grupos, as quais são consideradas no processo avaliativo.
No final do semestre o aluno deverá tocar com fluência o repertório mínimo proposto no programa (que os alunos recebem no início do semestre).
Complementando a avaliação, poderão ser solicitados trabalhos escritos – textual e/ou musical.
8. Referências Bibliográficas
BEINEKE, Viviane. As crianças estão compondo: como nós estamos ouvindo a sua música? In: HENTSCHKE, Liane; SOUZA, Jusamara. Avaliação em educação musical: reflexões e práticas. São Paulo, Moderna, 2003, p. 91-105.
BEINEKE, Viviane. O ensino de flauta doce na educação fundamental. In: HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. Ensino
de música: propostas para pensar e agir em sala de aula. São
Paulo, Moderna, 2003, p. 86-100.
BEINEKE, Viviane. Flauteando pelos Cantos do Brasil. Florianópolis, não publicado, 2003.
BEINEKE, Viviane, SOUZA, Jusamara, HENTSCHKE, Liane. O ensino da flauta doce na escola fundamental: a pesquisa como instrumentalização da prática pedagógico-musical. Fundamentos
da Educação Musical, Salvador, v.4, p.73-78, 1998.
BEINEKE, Viviane. A educação musical e a aula de instrumento: uma visão crítica sobre o ensino da flauta doce. Revista
Expressão, Santa Maria, v.1-2, p.25-32, 1997. [Disponível em
www.ceart.udesc.br/nem]
BEINEKE, Viviane; TORRES, Maria Cecília; SOUZA, Jusamara.
Tocando flauta doce de ouvido: análise de uma experiência.
Trabalho apresentado no VII Encontro Anual da Associação Brasileira de Educação Musical, Recife, 1998. [Disponível em www.ceart.udesc.br/nem]
MCPHERSON, Gary E. Improvisation: past, present and future.
Musical Connections: Tradition and Change. Proceedings of the
21st World Conference of the International Society for Music Education, Tampa, p. 154-162, 1994. MÖNKEMEYER, Helmut
Método para flauta doce soprano. São Paulo, Ricordi Brasileira,
1976.
SANTIAGO, D. (1994) Processos da educação musical instrumental. Anais do III Encontro Anual da Associação Brasileira
de Educação Musical. Salvador. p. 215-231.
SOUZA, Jusamara, HENTSCHKE, Liane, BEINEKE, Viviane. A flauta-doce no ensino de música: análise e reflexões sobre uma experiência em construção. Em Pauta, Porto Alegre, v.12/13, p.63-78, 1997.
SWANWICK, Keith. Ensino instrumental enquanto ensino de música. Cadernos de Estudo: Educação Musical 4/5. São Paulo, Atravez, p. 7-13, 1994.
Método de flauta
-doce soprano.