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MELHORANDO O DESEMPENHO AMBIENTAL. Profa. Dra. Ingeborg Sell. Rua Theodoro Holtrup 596, apt Blumenau SC

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MELHORANDO O DESEMPENHO AMBIENTAL

Profa. Dra. Ingeborg Sell

Rua Theodoro Holtrup 596, apt. 1102

89035-300 – Blumenau – SC

ingeborg.sell@terra.com.br

fone: 47 323 5570

RESUMO

Na prática da gestão ambiental almeja-se a melhoria contínua do desempenho ambiental, resultado da implementação de medidas técnicas e organizacionais nos processos e produtos da organização. Para tanto é preciso realizar atividades de análise, de avaliação e de síntese, atendendo a alguns requisitos da norma NBR ISO 14001. Este trabalho mostra a importância dessas atividades para a identificação e a resolução de problemas. Como o desempenho ambiental, a imagem e a própria sobrevivência da organização podem ser comprometidos com um acidente ambiental, propõe-se aqui sempre considerar todos os aspectos ambientais, também estes gerados em situações de emergência (acidentes), e tratá-los como perigos, dado seu potencial de causar danos. E as atividades de análise, avaliação e síntese referidas acima poderiam ser integradas num sistema de gestão de riscos ambientais, forçando-se os responsáveis a lidar também com riscos pequenos, cuja materialização tem alto potencial de dano.

Palavras-chave: gestão ambiental; sistema de gestão ambiental; gestão de riscos. Keywords: environmental management; environmental management s

1.

Introdução

Toda atividade gera aspectos ambientais. E estes aspectos – elementos das atividades, produtos ou serviços que podem interagir com o meio ambiente – causam impactos ambientais, quer dizer,

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modificações do meio ambiente (aspectos e impactos ambientais como definidos na NBR ISO 14001). A gestão ambiental consiste então na condução da organização de forma a gerar menos aspectos, aspectos menos significativos ou em quantidades menores. A norma apresenta as especificações e diretrizes para implementação e condução de um sistema de gestão ambiental, com seus requisitos distribuídos em cinco etapas (Tab. 1).

Tab. 1: Etapas e requisitos de um sistema de gestão ambiental (NBR ISO 14001, 1996)

ETAPAS REQUISITOS Política ♦ Definição de política ambiental

Planejamento ♦ Levantamento de aspectos ambientais

♦ Identificação de requisitos legais e outros requisitos ♦ Definição de objetivos e metas ambientais

♦ Elaboração de programas ambientais

Implementação e operação ♦ Estabelecimento de estrutura e de responsabilidades ♦ Treinamento, conscientização e competência

♦ Comunicação

♦ Documentação do sistema ♦ Controle de documentos ♦ Controle operacional

♦ Preparação e atendimento a emergências Verificação e ação corretiva ♦ Monitoramento e medição

♦ Não-conformidades e ações corretivas e preventivas ♦ Registros

♦ Auditoria do sistema Avaliação do sistema ♦ Análise crítica

No atendimento aos requisitos da norma devem ser realizadas tarefas em que serão identificados os aspectos ambientais em extensão e gravidade, a inconformidade disso com a política ambiental da organização e com a legislação ambiental, acordos e contratos com clientes, além das possíveis sanções daí decorrentes Isso caracteriza um problema ambiental. Em outras tarefas atende-se aos requisitos da norma na medida em que são planejadas e executadas medidas para resolver ou ao menos atenuar tais problemas e, ainda outras são de cunho administrativo, indispensáveis para a organização e condução documentada do sistema. Para este trabalho são de interesse maior as tarefas: identificação dos aspectos ambientais e dos requisitos aplicáveis, para a caracterização de um problema ambiental; a elaboração de programas ambientais, o planejamento e a execução do controle operacional, a preparação e o atendimento a emergências, enfim as práticas ambientais para dominar tais problemas; e, para controle da eficiência e eficácia

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das práticas e o alcance dos objetivos e metas, bem como para demostrar o desempenho ambiental, o monitoramento e a medição.

Desempenho ambiental é o resultado da gestão dos aspectos ambientais (ISO 14031). O desempenho ambiental de uma organização depende da eficiência e eficácia das práticas ambientais dela. Para avaliá-lo são utilizados indicadores ambientais que podem estar baseados em aspectos ou em impactos. A melhoria contínua do desempenho ambiental é um dos princípios fundamentais da norma NBR ISO 14001 e, na prática, terá de ser perseguida com programas ambientais, controle operacional, gestão de riscos ambientais e monitoramento periódico dos aspectos ambientais.

2. Problema: Aspectos ambientais e requisitos aplicáveis

A etapa de planejamento inicia com a identificação dos aspectos ambientais. Trata-se dos elementos que podem interagir com o meio ambiente que, na prática, consistem das entradas dos processos – em forma de consumos de materiais (matérias-primas e insumos diversos como água, ar, pequenas peças e materiais coadjuvantes) e de todas as formas de energia – além das saídas não desejadas dos processos, como resíduos, efluentes, emissões gasosas, de partículas subatômicas e de ondas.

Como os aspectos ambientais estão associados aos fluxos de energias e materiais, é necessário, para a identificação deles nos processos de produção ou prestação de serviços, fazer um balanço ambiental destes. Um balanço ambiental consiste do levantamento detalhado e quantitativo de todos os materiais e as energias que entram no processo e que saem dele, e a confrontação destes dados. Os materiais são expressos em unidades de massa (kg) e as energias em kWh.

Com balanços ambientais pode-se obter os aspectos ambientais gerados pelos processos sob condições normais, funcionando como previsto, de acordo com a rotina, com suas variáveis importantes sob controle. Nessas condições as pessoas trabalham como planejado e os aspectos ambientais são qualitativamente e quantitativamente previsíveis a partir de dados históricos, dependendo apenas das características e dos volumes dos produtos em elaboração. Para um dado produto, fabricado sempre com os mesmos meios de produção (quer dizer, mesma tecnologia, mesmo princípio de funcionamento), havendo algum controle na organização, é possível

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determinar relações entre uma unidade de referência de volume produzido (m2, ton., kg, m3) e os consumos e entre aquela unidade e as saídas indesejadas dos processos. Com auxílio de tais relações pode-se prever, além dos consumos de materiais e energias, os tipos e volumes de resíduos, de efluentes e de emissões, já no planejamento da produção.

Para o bom funcionamento dos processos são necessárias diversas atividades de apoio, como: a manutenção preventiva e corretiva (engraxe, troca de peças ou conjuntos, troca de óleo, de filtros); a limpeza de meios de produção (máquinas, ferramentas, dispositivos); a limpeza de caldeiras, cisternas, caixas d’água, da área fabril, dos pátios, de depósitos e tanques de produtos perigosos etc., que também geram aspectos ambientais significativos, embora não diariamente. Nos levantamentos de aspectos ambientais baseados tão somente nos balanços ambientais, pode-se, facilmente, deixar de considerar os aspectos gerados por tais atividades de apoio, ainda mais que algumas não são rotineiras e, portanto, nem sempre planejadas e previstas. Os aspectos ambientais gerados por atividades de apoio – mesmo se esporádicas – devem ser incluídos nos levantamentos.

Processos também saem de controle por causas aleatórias, em alguns casos demandando atividades de limpeza e manutenção não previstas e em outros levando a eventos críticos como acidentes, uma vez que todo processo – tecnológico ou não – está sujeito a falhas. Trata-se de eventos fora da rotina e não previsíveis, alguns com probabilidade de ocorrência bastante pequena, mas com alto potencial de dano. Derramamento ou vazamento de um produto perigoso e ou em grande quantidade, escape de gases ou de radiação na ruptura de tubulações ou lagoas de contenção ou explosão de tanques ou vasos pneumáticos, mistura acidental de produtos entre si, com ar (O2) ou com água e a geração de outros perigosos, arraste de produtos perigosos por águas

de combate de incêndios são alguns exemplos de eventos críticos conhecidos, que causaram acidentes ambientais com impactos significativos. Como o risco de danos como esses ocorrerem nunca é nulo, é preciso gerenciar os riscos ambientais associados às atividades da organização. Os aspectos ambientais gerados por ocasião de acidentes são, via de regra, graves e as quantidades são mormente grandes, comprometendo seriamente o desempenho ambiental e a imagem da organização. Por isso, o requisito da norma NBR ISO 14001 identificação de aspectos ambientais não poderá ser atendido por um sistema de gestão ambiental, se os aspectos gerados em atividades de apoio e em acidentes não tiverem sido incluídos nos levantamentos. Estes

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últimos aspectos devem ser considerados também na definição de objetivos e metas e, sobretudo, no planejamento e execução de medidas para eliminar e ou reduzir aspectos.

A observância da legislação ambiental (leis, prescrições, regulamentos, princípios) federal, estadual e municipal, bem como de outros requisitos ambientais relevantes – decorrentes, por exemplo, de acordos do setor e contratos com clientes – é condição obrigatória para o cumprimento dos requisitos da norma NBR ISO 14001. Então, uma vez identificados os aspectos ambientais, é necessário confrontá-los com os requisitos ambientais aplicáveis. Na verificação da conformidade legal da organização é preciso lembrar que os requisitos ambientais se aplicam a todos os aspectos ambientais, independentemente das circunstâncias em que são ou podem ser gerados, se no processo de produção sob condições normais de funcionamento, se em eventos críticos ou se em atividades de apoio. Objetivos e metas ambientais a serem definidos devem levar em conta os aspectos, os requisitos, a política e o comprometimento com a melhoria contínua do desempenho ambiental.

3.

O que fazer?

3. 1 Requisitos da norma NBR ISO 14001

Para fazer frente à inconformidade legal e realizar a política ambiental da organização, a norma cita a implementação de programas ambientais, o controle operacional e a preparação e atendimento a emergências.

Programas ambientais – Para perseguir os objetivos é necessário elaborar programas ambientais, e neles planejar e implementar medidas de ordem técnica e ou organizacional, com que seja possível atingir os objetivos colocados. Trata-se de medidas pertinentes ao conjunto de qualquer das seguintes práticas ambientais, enumeradas em ordem crescente de impacto ambiental positivo e profundidade e alcance da intervenção (Kiperstok & Marinho, 2001): disposição de resíduos; tratamento de resíduos, efluentes, emissões; reciclagem de resíduos e insumos de produção; melhorias nas operações; modificação dos processos; e modificação do produtos.

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Embora sem práticas de fim de tubo – como a reciclagem, a captação, o tratamento de emissões, efluentes e resíduos e a disposição de resíduos sólidos – nenhuma empresa atenderia à legislação ambiental e a outros requisitos, convém salientar que estas são medidas caras – só acrescentam custos ao produto, não valor – e pouco eficientes para a melhoria do desempenho ambiental. É preciso reduzir a necessidade delas com a modificação de produtos e processos e isso requer intervenções mais profundas e investimentos mas reduz os custos correntes com as saídas indesejadas dos processos.

Da implementação de programas ambientais decorrem mudanças nas tarefas de trabalho das pessoas e, em conseqüência, os procedimentos operacionais devem ser revisados e adequados à nova realidade.

Controle operacional – Para toda tarefa de trabalho é necessário um procedimento documentado, em que se especifica o que o trabalhador deve fazer, como deve fazer, com que recursos, bem como controles pertinentes e critérios de decisão. Para a melhoria do desempenho ambiental pode-se também introduzir controles sobre as grandezas determinantes de aspectos ambientais e ou que podem aumentar os riscos ambientais. Tais controles podem ser executados nas entradas dos processos, on-line e nas saídas deles, de acordo com a conveniência em cada caso. Para tanto é preciso especificar o procedimento, a freqüência, os limites de controle, os instrumentos, a forma de registro e, sobretudo, as ações a serem tomadas em caso de desvios dos limites de controle.

Monitoramento – Monitorar grandezas como, por exemplo, os consumos de água, de energia e outros insumos também é uma ação útil. Com a divulgação desses valores periodicamente pode-se, pela informação, envolver as pessoas com a problemática e sensibilizá-las a tomar iniciativas próprias para uso mais racional dos recursos, principalmente em áreas onde estes consumos dependem muito dos hábitos das pessoas, como o de água nos sanitários e de energia em áreas administrativas.

Preparação e atendimento a emergências – Como há sempre risco de acidentes ambientais e os impactos deles decorrentes podem ser catastróficos, é preciso elaborar planos de ação e treinar pessoas segundo eles para que estas, em situações de emergência, possam agir rapidamente e confinar os danos sobre o ambiente, o que inclui as pessoas na empresa e fora dela.

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3. 2 Gestão de riscos

Um programa de gestão de riscos inicia com a análise e a avaliação dos riscos. Os produtos presentes nos processos, tanto nas entradas, quanto durante os processamentos e nas saídas – considerando-se também o ambiente em que estão, por causa das possíveis reações entre si, com ar e água – têm características que os tornam capazes de causar danos ao meio ambiente, também ao ser humano direta ou indiretamente. A existência e a lide com tais produtos caracteriza os perigos nos processos. Os danos que eles causam podem diferir em extensão e gravidade, o que pode ser considerado para estabelecer prioridades. O risco é a probabilidade do dano se manifestar e será tão mais grave quanto maior a extensão dos possíveis danos.

A análise dos riscos ou inventário deles pode ser feito a partir das respostas às questões: 1. Quais danos já ocorreram?

2. Quais foram as possíveis causas? 3. Quais danos podem vir a ocorrer? 4. Quais seriam então as causas?

Para respondê-las da forma mais exaustiva possível é recomendável, além de considerar os casos já havidos na organização, usar métodos da análise de segurança de sistemas, como a análise de árvore de falhas e a técnica dos incidentes críticos, além de métodos de geração de idéias. A técnica dos incidentes consiste em perguntar às pessoas que eventos fora de rotina já presenciaram ou têm notícia de que ocorreram nos processos. Trata-se de eventos com pequenos danos ou danos até então desconsiderados por razões diversas, como derrame de pequena quantidade de um produto perigosos, ou vazamentos freqüentes de ácidos ou bases fortes em torneiras.

Para a análise da árvore de falhas esta pode ser construída a partir do evento indesejado a analisar, por exemplo, uma explosão ou incêndio. Procura-se então relacionar as possíveis causas do evento ou fatores contribuintes para a ocorrência dele, através de comportas lógicas. Como cada comporta lógica tem uma operação matemática implícita – adição ou multiplicação – pode-se usar a Álgebra Booleana para calcular a probabilidade de ocorrência do evento, caso pode-se dispõe das probabilidades de ocorrência dos eventos contribuintes. Independente da possibilidade de calcular tais probabilidades, a elaboração da árvore de análise de falhas é muito útil para

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conhecer objetivamente os fatores contribuintes e a importância relativa deles, e assim poder identificar onde, sobre que fatores, devem ser tomadas ações para bem prevenir a ocorrência do evento topo.

Outra grande fonte de riscos ambientais são os passivos ambientais gerados e acumulados de forma inadequada ao longo de anos e décadas e, por várias razões, a eliminação deles deveria ser a meta atual mais importante.

A avaliação dos riscos consiste na estimativa da extensão e gravidade dos danos e da probabilidade de ocorrência do evento. Com o inventário dos riscos e a avaliação deles pode-se estabelecer prioridades para a definição de estratégias na gestão de riscos.

Em princípio, há cinco estratégias alternativas a cogitar na gestão de riscos: evitar, reduzir, transferir, assegurar e assumir riscos, sendo esta última automaticamente implícita, quando nenhuma outra tiver sido implementada para tratar de um dado risco conhecido ou não pela organização. Evitar e reduzir riscos requer a tomada de ações técnicas e organizacionais para tornar os processos mais seguros; essas medidas podem ser direcionadas às causas para reduzir a probabilidade de ocorrência dos danos, ou direcionadas aos efeitos, situação em que servem para reduzir a extensão dos danos depois da ocorrência do evento. A transferência de riscos para outras unidades econômicas é uma estratégia não muito apropriada, uma vez que na área ambiental vale o princípio da co-responsabilização. Assegurar riscos ambientais pode ter preços proibitivos para muitas organizações. Então, só resta como viável a opção de tomar os processos mais seguros, melhorando o projeto dos meios de produção e os procedimentos dos trabalhadores nos processos – eventualmente incluindo controles on-line sobre grandezas dos processos – para confinar os riscos a níveis social e economicamente aceitáveis. Dadas as multas aplicadas por órgãos ambientais a empresas e a responsabilização de diretores delas por acidentes ambientais havidos recentemente, não deve ser difícil decidir, se convém ou não gerenciar riscos ambientais. A norma NBR ISO 14001 coloca como requisito a preparação e o atendimento a emergências, destacando a necessidade de procedimentos e treinamentos para agir rapidamente em casos de acidentes e situações de emergência e assim mitigar os impactos. Trata-se de medidas direcionadas aos efeitos e a necessidade de prevenir possíveis acidentes ambientais quase sucumbe na norma. Mas de acordo com o princípio da prevenção consolidado na legislação

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ambiental, as empresas devem agir preventivamente sobre eventos que possam causar impactos, e assim a gestão de riscos ambientais deve assumir lugar de destaque.

4.

Monitoramento e medição

Periodicamente é necessário verificar o alcance dos objetivos e a conformidade legal, além de demonstrar o desempenho ambiental da organização, em outras palavras, verificar também a eficiência e eficácia das práticas ambientais e dos controles operacionais. Para isso são escolhidas algumas grandezas – podem ser aspectos ou impactos – a serem medidas ou avaliadas segundo um procedimento padrão e com equipamentos calibrados. É importante medir e monitorar as mesmas grandezas por um tempo maior para fazer uma série histórica delas, e assim poder comparar o desempenho ambiental ao longo do tempo.

5.

Considerações finais

O desempenho ambiental de uma organização só pode ser melhorado com a implementação de ações técnicas e organizacionais nos processos e produtos com que se reduz os aspectos e os riscos de acidentes ambientais. Isso demanda atividades de análise, de avaliação e, sobretudo, de síntese. Os programas ambientais, os controles operacionais, os monitoramentos e, em especial, a gestão de riscos ambientais constituem atividades de síntese num sistema de gestão ambiental. Considerando que:

♦ todo aspecto ambiental tem algum potencial para causar danos ao ambiente – impactos negativos ou modificações adversas do ambiente – tornando-se então um perigo e a existência de um perigo é a precondição para eventos catastróficos como acidentes;

♦ a gravidade do dano depende do tipo de aspecto;

♦ a extensão do dano depende das quantidades do aspecto;

pode-se incluir toda e qualquer ação ou medida de prática ambiental num programa de gestão de riscos, em que as decisões são tomadas segundo critérios ambientais e econômicos. Com isso, ter-se-ia mais garantia de que, no planejamento de ações, seria considerado o todo, o sistema maior e não as partes individualmente.

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Tratando-se a possibilidade de aspectos ambientais (os perigos) atingirem os meios solo, água, ar como riscos, sobra apenas uma grande questão na gestão ambiental: Como prevenir acidentes ambientais? A partir do abordado aqui pode-se dizer que para prevenir acidentes é preciso: 1. criar condições seguras nos processos; estes precisam ser intrinsecamente seguros, o que pode

ser obtido com medidas técnicas e organizacionais nos produtos, processos e ambiente de trabalho;

2. prescrever operações seguras através dos procedimentos operacionais; 3. fazer controle operacional onde aplicável;

4. manter controles periódicos sobre grandezas críticas, determinantes de aspectos e contribuintes para acidentes.

Referências Bibliográficas

ISO 140031: Environmental management – Environmental performance evatuation – Guidelines. Genebra: ISO, 1999.

KIPERSTOK, A. ; MARINHO, M. O desafio desse tal de desenvolvimento sustentável: o programa de desenvolvimento de tecnologias sustentáveis da Holanda. In: BAHIA ANÁLISE & DADOS, v. 10, n. 4, março 2001. p. 221-228

NBR ISO 14001: Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e diretrizes para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 1996.

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