• Nenhum resultado encontrado

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

2ª PP de Português / 1º ano / Profª Letícia Silva/ Pág. 1

Aluno(a): Nº

Ano: 1º Turma: Data: 11/06/2018 Nota:

Professor(a): Letícia Silva Valor da Prova: 30 pontos

Orientações gerais: 1) Número de questões desta prova: 15

2) Valor das questões: Abertas (5): 3,0 pontos cada. Fechadas (10): 1,5 ponto cada. 3) Provas feitas a lápis ou com uso de corretivo não têm direito à revisão.

4) Aluno que usar de meio ilícito na realização desta prova terá nota zerada e conceituação comprometida.

5) Tópicos desta prova:

Pronomes/ Identificação e Classificação/Ambiguidade/Interpretação de gêneros textuais variados/Elementos da Narração/Redação Narrativa

1ª Questão “Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”

Amyr Klink, Mar sem fim. Na frase “que nos faz professores e doutores do que não vimos”, o pronome sublinhado retoma a expressão antecedente a) “para lugares”. b) “o mundo”. c) “um homem”. d) “essa arrogância”. e) “como o imaginamos”. 2ª Questão: Um balneário histórico

Folha de São Paulo, 21 de agosto de 2008 Guarujá deve ter herdado o nome (“guaru-yá”) do termo indígena que indicaria a passagem estreita entre a praia das Pitangueiras, a mais central, e a praia dos Astúrias, que já foi chamada de praia do Guarujá. Além de Pitangueiras e Astúrias, a ilha tem praias mais recônditas, como Tombo e Guaíba. Tem ainda praias movimentadas, caso da Enseada, cuja história se confunde com a do imigrante de origem libanesa Miguel Estefno; do Pernambuco / Jequitimar, onde reinaram a quatrocentona Veridiana da Silva Prado e o pioneiro Fernando Lee, em cuja ilha do Arvoredo fazia experimentações com energias alternativas (eólica, das marés etc.) e colecionava plantas e aves exóticas.

Colégio XIX de Março

Educação do jeito que deve ser

2018

(2)

2ª PP de Português / 1º ano / Profª Letícia Silva/ Pág. 2

Assinale a alternativa que indica a que se referem os pronomes destacados no texto “Um Balneário histórico”, na ordem em que aparecem,

a) Guarujá; termo indígena; Enseada; Pernambuco / Jequitimar; Fernando Lee

b) termo indígena; praia dos Astúrias; Enseada; Pernambuco / Jequitimar; Fernando Lee c) Guarujá; Pitangueiras; Enseada; Veridiana da Silva Prado; Fernando Lee

d) praia dos Astúrias; termo indígena; Pernambuco / Jequitimar; Enseada; Fernando Lee e) Guaru-yá; praia dos Astúrias; caso da Enseada; Fernando Lee; Veridiana da Silva Prado

Leia o texto abaixo para responder às questões de 3 a 5: A ditadura da opinião

Paulo Gleich O direito de opinar é fundamental em uma democracia, assim como em qualquer forma de convívio na qual a verdade não seja imposta pelo mais forte. A liberdade para opinar é sempre ameaçada em laços totalitários, quando não se quer saber de nada que esteja em desacordo com o discurso oficial. Uma opinião é fato subjetivado: com ela, alguém se posiciona em relação a algo, colore um dado com as tintas de sua experiência.

Tenho a impressão, porém, de que andamos um pouco levianos com nosso direito de opinar. O “eu acho” vem ocupando lugares onde não é chamado e até mesmo onde não faz nenhum sentido. É cada vez mais frequente seu uso para desconsiderar a fala do outro, mesmo quando este é mais qualificado para opinar sobre uma questão, elevando-nos a soberanos da razão pelo simples fato de que a opinião é nossa. Isso quando não é usada para negar fatos, como se a opinião se sobrepusesse, em valor, a evidências e consensos. Como chegamos a esse uso quase delirante da opinião?

Um elemento é o individualismo do nosso laço social, que1 não apenas naturaliza, mas promove o egoísmo. O que importa é o que queremos e quando queremos; a publicidade nos vende essa ilusão, assim como livros de autoajuda e a ideia do “querer é poder”. Essa inflação do nosso tamanho é o avesso do sentimento de impotência que2 secretamente carregamos, pequenos diante de um mundo do qual temos de dar conta – sozinhos. Assim, opinar é uma forma de tentar se engrandecer, de fazer jus a esse tamanho que acabamos acreditando ter.

O mundo, de fato, tornou-se mais complexo – ou, ao menos, temos mais notícias dessa complexidade. Os meios de comunicação e, sobretudo, a internet, nos apresentaram a dados, elementos, discursos e questões em que antes não pensávamos. Há uma constante tensão entre diferentes leituras dos fatos e do mundo, e isso convoca a uma tomada de posição. Opinar é, nesse sentido, marcar um lugar no mundo, já que não contamos com lugares preestabelecidos e perenes, mas sim móveis e cambiantes.

A internet também reforçou esse empuxo a opinar ao permitir que qualquer um publique o que pensa em condição de igualdade. Se, por um lado, isso possibilitou que outras vozes fossem escutadas, produzindo fissuras nos discursos hegemônicos, por outro, tirou do âmbito da intimidade opiniões antes consideradas inaptas a serem veiculadas. Umberto Eco denunciou isso ao dizer que as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis, por dar legitimidade a opiniões no mínimo questionáveis.

A liberdade de opinar pode facilmente se transformar em uma opressora obrigação, se nos sentimos coagidos a nos posicionar o tempo todo. Opinar, no entanto, não pode ser um exercício banal de voluntarismo, pois formar opinião implica escuta, leitura, diálogo, conflito – e isso requer tempo e esforço. Nossa época imediatista não nos dá esse tempo de bandeja: é preciso um esforço para cavá-lo e não se deixar tomar pela urgência de opinar. Não emitir uma opinião não é necessariamente sinal de ignorância, isenção ou anulação; talvez seja justamente essa uma tomada de posição que, em muitas ocasiões, estejamos precisando reaprender.

Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2016/05/paulo-gleich-a-ditadura-da-opiniao-5800883/. Acesso em: 9 ago. 16. (Adaptado.)

3ª Questão: Segundo o texto, é correto afirmar que

a) o direito de opinião é tão fundamental quanto a imposição da verdade ao menos forte. b) a opinião contrária ao discurso oficial está sempre sob ameaça.

c) a democracia alicerça-se no direito de emitir opinião com liberdade. d) o totalitarismo permite saber o que está de acordo com o discurso oficial. e) a opinião é um direito fundamental em regimes totalitários.

(3)

2ª PP de Português / 1º ano / Profª Letícia Silva/ Pág. 3

4ª Questão: Com base no texto, é correto afirmar que

a) o pronome ela (1.º §) retoma, no texto, liberdade para opinar (1.º§). b) o pronome seu (2.º§) retoma, no texto, direito de opinar (2.º§). c) o pronome que1 (3.º§) retoma, no texto, elemento (3.º§).

d) o pronome que2 (3.º§) retoma, no texto, sentimento de impotência (3.º§). e) o fragmento do qual (3.º§) retoma, no texto, tamanho (3.º§).

5ª Questão: Conforme o texto, é correto afirmar que

a) a opinião indiscriminada tem sido usada para desacreditar as pessoas desqualificadas. b) é válido opinar, inclusive, para negar fatos.

c) a opinião é mais importante que evidências.

d) as pessoas, ao opinar, revelam ideias consensuais.

e) é perceptível que o direito de opinar não está sendo usado com adequação. 6ª Questão:

Sobre os pronomes presentes na tira acima, responda: a) Como se classificam os pronomes abaixo:

Nós-_____________________________________ Nenhum-_________________________________ Você-____________________________________ Nossos___________________________________

b) Qual o valor semântico do pronome possessivo seu em “seu idiota”?

_______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

Leia o texto abaixo para responder às questões 7 e 8: A CLASSE

A eliminação gradual da classe média brasileira, um processo que começou há anos mas que de uns tempos para cá assumiu proporções catastróficas, a ponto de a classe média brasileira ser hoje classificada pelas Nações Unidas como uma espécie em extinção, junto com o mico-rosa e a foca-focinho-verde, está preocupando autoridades e conservacionistas nacionais. Estudam-se medidas para acabar com o massacre indiscriminado que vão desde o estabelecimento de cotas anuais - só uma determinada parcela da classe média poderia ser abatida durante uma temporada - até a criação de santuários onde, livre de impostos extorsivos e protegida de contracheques criminosos e custos predatórios, a classe média brasileira se reproduziria até recuperar sua antiga força numérica, e numerária. Uma espécie de reserva de mercado. A tentativa de recriar a classe média brasileira em laboratório, como se sabe, não deu certo. Os protótipos, assim que conseguiram algum dinheiro, fretaram um avião para Disneyworld.

(4)

2ª PP de Português / 1º ano / Profª Letícia Silva/ Pág. 4

A preservação natural da classe média brasileira evitaria coisas constrangedoras como a recente reunião da classe realizada em São Paulo, à qual, de vários pontos do Brasil, compareceram dezessete pessoas. As outras cinco não conseguiram crédito para a passagem. A reunião teve de ser transferida do Morumbi para a mesa de uma pizzaria, e ninguém pediu vinho. Uma proposta para que a classe fizesse greve nacional para chamar a atenção do país para a sua crescente insignificância foi rejeitada sob a alegação de que ninguém iria notar.

Fizeram uma coleta para financiar a eleição de representantes da classe média na Assembleia Constituinte, mas acabaram devolvendo os 10 cruzeiros. A única resolução aprovada foi a de que, para evitar a perseguição, todos se despojassem de sinais ostensivos de serem da classe média, como carro pequeno etc., e passassem a viver como pobres. Aí não seria rebaixamento social, seria disfarce. No fim os garçons se cotizaram e deram uma gorjeta para os integrantes da mesa.

Cenas lamentáveis têm ocorrido também com ex-membros da classe média que, passando para uma classe inferior, não sabem como se comportar e são alvo de desprezo de pobres tradicionais, que os chamam de "novos pobres"

_ Viu aquela ali? Quis fazer caneca de lata de óleo e não sabe nem abrir um buraco com prego. _ E usa lata de óleo de milho.

_ Metida a pouca coisa...

_ Já viram ela num ônibus? Não sabe empurrar a borboleta com a anca enquanto briga com o cobrador.

_ E não conta o troco! _ Berço é berço, minha filha.

Alguns pobres menos preconceituosos ainda tentam ajudar os novos pobres a evitar suas gafes. _ Olhe não leve a mal...

_ O quê?

_ É o seu jeito de falar. _ Diga-me.

_ Você às vezes usa o pronome oblíquo muito certo. _ Mas...

_ Aqui na vila, pronome oblíquo certo pega mal. _ Sei.

_ E outra coisa... _ O quê?

_ Os seus discos.

_ O toca-discos foi a única coisa que eu consegui salvar quando me despejaram. _ Eu sei. Mas Julio Iglesias?!

(Luís Fernando Veríssimo _ Comédias da Vida Pública _ 17/07/85)

7ª Questão: De acordo com o texto acima, responda às seguintes questões:

a) O título do texto, "A Classe", estabelece uma ambiguidade que resume toda a questão apresentada no mesmo. Explique essa ambiguidade.

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ b) O texto de Veríssimo faz uso de ironia para falar da extinção da classe média. Transcreva duas passagens que comprovem a afirmação acima.

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 8ª Questão: a) Considerando o sistema de valores sociais presente no texto, explique por que, naquela vila, "pronome oblíquo certo pega mal".

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________

(5)

2ª PP de Português / 1º ano / Profª Letícia Silva/ Pág. 5

b) O uso de provérbios e frases feitas é uma das características do discurso oral informal.

Reproduza, em estrutura característica do discurso escrito semiformal, a ideia contida na expressão sublinhada:

"Berço é berço, minha filha"

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ c) Transforme a fala abaixo em um discurso indireto. Para tal, imagine que há na cena um narrador que utiliza os verbos introdutórios de fala e faça as modificações que se tornem necessárias.

_ O toca-discos foi a única coisa que eu consegui salvar quando me despejaram.

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 9ª Questão: Ditadura/Democracia

A diferença entre uma democracia e um país totalitário é que numa democracia todo mundo reclama, ninguém vive satisfeito. Mas se você perguntar a qualquer cidadão de uma ditadura o que acha de seu país, ele responde, sem hesitação: ”Não posso me queixar”.

Millôr Fernandes. Millôr definitivo: a bíblia do caos

I) Para produzir o efeito de humor que o caracteriza, esse texto emprega o recurso da ambiguidade? Justifique sua resposta.

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ II) Na propaganda abaixo do dicionário Aurélio, a expressão “bom pra burro” é polissêmica, e remete a uma representação de dicionário.

Explique como o uso da expressão “bom pra burro” produz humor nessa propaganda.

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

(6)

2ª PP de Português / 1º ano / Profª Letícia Silva/ Pág. 6

10ª Questão: Produção de texto

Tomando como base a importância da leitura, do domínio da escrita, e dos elementos da narrativa comentados em aula, escreva um texto no qual você contará uma história contendo os itens relacionados abaixo:

 Um homem analfabeto;

 Uma mulher culta;

 Um livro encontrado em um banco de uma praça;

 Um acontecimento inesperado;

 Uma transformação.

Você pode acrescentar outros itens e personagens para compor sua história. Use sua criatividade e desperte a curiosidade do leitor. Não se esqueça do título. Lembre-se de que sua redação NÃO será corrigida se for entregue a lápis.

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________

(7)

2ª PP de Português / 1º ano / Profª Letícia Silva/ Pág. 7

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 11ª Questão:

Por que surgem em mim essas sedes estranhas? A chuva e as estrelas, essa mistura fria e densa me acordou, abriu as portas de meu bosque verde e sombrio, desse bosque com cheiro de abismo onde corre água. E uniu-o à noite. Aqui junto à janela, o ar é mais calmo. Estrelas, estrelas, rezo. A palavra estala entre meus dentes em estilhaços frágeis. Porque não vem a chuva dentro de mim, eu quero ser estrela. Purificai-me um pouco e terei a massa desses seres que se guardam atrás da chuva.

(Clarice Lispector, Perto do Coração Selvagem)

O trecho acima apresenta como característica:

a) a introspecção psicológica tradicional que apresenta, de forma linear no espaço e no tempo, a interiorização do universo mental da personagem.

b) o monólogo interior que introduz, de forma lógica e coerente, uma descrição minuciosa e objetiva dos estados da alma.

c) o fluxo da consciência que quebra os limites espaço temporais, cruzando planos narrativos, sem preocupação com a lógica ou a ordem.

d) o discurso indireto que veicula, através do narrador, as falas das personagens.

e) o discurso indireto livre que funde o pensamento da personagem com a narrativa em terceira pessoa.

12ª Questão: Assinale a alternativa em que o pronome relativo onde está corretamente utilizado. a) A rua onde moravas na infância foi transformada em estação do metrô.

b) A pessoa onde ele sempre confiou o traiu covardemente.

c) O romance onde eu mais me encontro é “O Morro dos Ventos Uivantes” . d) O supermercado onde eu vou toda semana tem ótimas ofertas.

(8)

2ª PP de Português / 1º ano / Profª Letícia Silva/ Pág. 8

13ª Questão:

Considere as quatro afirmações seguintes.

I. O pronome vossa (2.a pessoa do plural) é usado como forma de demonstrar respeito a alguém, sobretudo em posição superior.

II. No primeiro quadrinho, a escrita correta seria “Por que” e não “Porque”.

III.A forma verbal possui, no segundo quadrinho, está incorreta, devendo ser substituída por possue. IV. A forma verbal “têm”, no último quadrinho, está correta, já que se refere aos dois interlocutores do Senhor.

Estão corretas as afirmações a) I e II.

b) I e III. c) II e IV.

d) I, II e III. e) I, II e IV.

14ª Questão: “Toda ciência contém, em seus fundamentos, uma mitologia. Para muitos, mitologia é coisa da fantasia, enquanto a ciência se constitui em fala de gente séria.”

Na passagem acima, os pronomes que substituem, pela ordem, os termos sublinhados sem que haja alteração de sentido são:

a) esta/essa. b) aquela/esta. c) essa/aquela. d) esta/aquela. e) aquela/essa.

(9)

2ª PP de Português / 1º ano / Profª Letícia Silva/ Pág. 9

15ª Questão:

O Banheiro

Não é o lar o último recesso do homem civilizado, sua última fuga, o derradeiro recanto em que pode esconder suas mágoas e dores. Não é o lar o castelo do homem. O castelo do homem é o seu banheiro. Num mundo atribulado, numa época convulsa, numa sociedade desgovernada, numa família dissolvida ou dissoluta só o banheiro é um recanto livre, só essa dependência da casa e do mundo dá ao homem um hausto de tranquilidade. É ali que ele sonha suas derradeiras filosofias e seus moribundos cálculos de paz e sossego. Outrora, em outras eras do mundo, havia jardins livres, particulares e públicos, onde o homem podia se entregar à sua meditação e à sua prece. Desapareceram os jardins particulares pois o homem passou a viver em lajes, tendo como ilusão de floresta duas ou três plantas enlatadas que não são bastante grandes para ocultar o seu corpo da fúria destrutiva da proximidade forçada de outros homens. Não encontrando mais as imensidões das praças romanas que lhe davam um sentido de solidão, não tendo mais os desertos, hoje saneados, irrigados e povoados, faltando-lhe as grutas dos companheiros de Chico de Assis, onde era possível refletir e ponderar, concluir e amadurecer, o homem foi recuando, desesperou-se e só obteve um instante de calma no dia em que de novo descobriu seu santuário destro de sua própria casa _ o banheiro.

Millôr Fernandes Assinale a alternativa CORRETA.

O texto de Millôr Fernandes é uma crônica:

a) Descritiva, pois explora a caracterização de elementos no espaço. b) Narrativa, pois relata um episódio que envolve ação.

c) Narrativo-descritiva, pois alterna momentos narrativos com flagrantes descritivos. d) Comentário, pois a crítica é irônica numa abordagem quase jornalística do assunto. e) Dissertativa, pois desenvolve uma tese.

Referências

Documentos relacionados

Serviço de Nomes e encaminhamento de RPCs Máquina A cliente Máquina B servidor rpcbind Cliente stub stub call ( binding handle n° interface , n° função , parâmetros )

Esta pesquisa teve como objetivo analisar a composição e estrutura de comunidade vegetal de quatro fitofisionomias no Pantanal de Poconé, estado de Mato Grosso, partindo do

Entidade Sede Social Actividade Principal Detentores de Capital % do Capital Detido em 2014 Obs. Explora os dois aterros sanitários para onde são encaminhados os

“A superação e não a ruptura se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, pelo contrário, continuando a ser curiosidade, se criticiza.”

Ao usar a notação de parentesco, tendo como referência as demais atividades, as alunas e alunos passaram a indagar as noções de família e as relações de gênero

A tabela abaixo apresenta as temperaturas de ebulição (TE), para três líquidos à pressão atmosférica. b) as interações intermoleculares presentes no etanol são mais

( ) Gostaria de ser respeitada se pedir uma cesariana após conhecer a dor do parto, ainda que esteja tudo bem comigo e com o bebê - e mesmo sabendo dos riscos atribuídos à

Uma grande vantagem em receber dividendos e fazer com que esse valor possa ser um fator multiplicador de renda, onde com esse retorno o investidor possa comprar mais ações