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RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Energisa Paraíba

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ÍNDICE

DIMENSÃO GERAL

5

DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA

29

DIMENSÃO ECONÔMICO‑FINANCEIRA

33

DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL

39

DIMENSÃO AMBIENTAL

57

PREMIAÇÕES E RECONHECIMENTO

63

BALANÇO SOCIAL

65

(3)

Mensagem da Administração

O ano de 2014 foi marcado por conquistas e reconhecimentos para a Energisa Paraíba. Primeiramente é importante ressaltar a satisfação de fazer parte do sexto maior grupo de distribuição de energia elétrica do país, através da aquisição de oito empresas presentes em todas as regiões do Brasil. Orgulhamo‑nos de ter recebido o prêmio de Melhor

Distribuidora de Energia Elétrica da região Nordeste e a segunda melhor do Brasil pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Esse resultado reflete o compromisso com a melhoria contínua da qualidade da prestação dos serviços ao cliente, fruto da nossa agilidade estrutural, descentralização das operações bem como investimentos e ações operacionais dedicados ao atendimento pleno da demanda de energia. Comemoramos também o resultado expressivo do Índice de Satisfação Percebida (ISQP) da pesquisa conduzida pelo instituto Inovare, com a coordenação da Abradee, e do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC). A Energisa Paraíba obteve, em 2014, 87,10 pontos percentuais para o ISQP, caracterizando um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Quanto ao IASC, a Energisa Paraíba foi classificada a segunda melhor Distribuidora da região Nordeste de acordo com a avaliação dos consumidores. Tais prêmios evidenciam que os clientes aprovam a qualidade dos serviços prestados pela empresa, fator fundamental para que busquemos a cada dia a melhoria do nosso atendimento. Outra premiação importante de 2014 foi a medalha Eloy Chaves na categoria Prata, oferecida pela Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE). Esse é um reconhecimento quanto às ações desenvolvidas em segurança do trabalho, demonstrando nosso comprometimento e respeito ao valor Segurança. A Energisa Paraíba manteve as iniciativas junto às comunidades, através da conscientização do consumo racional e seguro da energia elétrica, atendendo a 37.163 famílias no ano de 2014.

A inovação manteve‑se presente e incentivada na empresa através da melhoria dos processos operacionais como, por exemplo, a Medição Individual de Performance dos Eletricistas e Operadores, melhoria dos sistemas operacionais visando maior integração, confiabilidade e qualidade dos serviços, além de investimentos em sistemas

que otimizam a gestão de ativos da Empresa, cujos pilares são a análise de risco e as condições dos ativos. A Energisa Paraíba investiu num modelo de gestão integrado e em ações importantes com foco na melhoria da qualidade do serviço. Destaca‑se o indicador de Frequência Equivalente de Interrupções por Unidade Consumidora (FEC), que fechou 2014 com um resultado de 9,82, representando uma melhoria de 8,14% em relação a 2013. Também foi destaque o aprimoramento da relação e negociações junto aos clientes residenciais e grandes clientes, impactando nos resultados dos indicadores de recebíveis. Como reflexo do planejamento, da qualidade na execução do trabalho e gestão de processo adequada com o uso de ferramentas inteligentes e eficazes, a Energisa apresentou importantes resultados na redução das perdas energéticas. Em 2008, colocou em operação o Centro de Inteligência no Combate às Perdas (Cicop), cujo trabalho está voltado para a definição de estratégias de controle de perdas não técnicas de energia. Em 2014 a perda de energia elétrica da Energisa Paraíba foi de 12,08%, sendo esse resultado destaque, representando uma redução de 5,4 p.p considerando os últimos cinco anos. No ano de 2014, a venda de energia aumentou em 7,54% em relação a 2013, fruto do crescimento da classe residencial, comercial e, em especial, da indústria no Estado, a qual teve um aumento de 23,5% quando comparado ao período anterior.

Entendemos que todas as conquistas são possíveis por causa dos nossos colaboradores. A eles são oferecidos cursos de EADs, além de inovações como a Academia dos Líderes, com o objetivo de prepará‑los para os desafios dos negócios. Em 2014 foram investidos recursos em treinamento e desenvolvimento que representam uma média de 76,71 horas por colaborador. Todos esses resultados nos deixam otimistas em relação ao futuro e fortalecidos para lidar com o atual cenário do setor de energia elétrica. Sabemos que 2015 é um ano de grandes desafios, e a Energisa Paraíba está preparada para avançar em qualidade de serviço e relacionamento, como uma empresa comprometida com a criação de valor e sustentabilidade, em sintonia com o planejamento estratégico, missão, visão e valores do Grupo Energisa.

DIMENSÃO GERAL

o seu relacionamento com as partes interessadas e canais de comunicação, além do controle de riscos e os indicadores operacionais e de produtividade.

(4)

Sociedade anônima de capital aberto desde 2009, é controlada pela Energisa S.A., holding de empresas de distribuição, geração, transmissão e comercialização de energia. A Energisa Paraíba iniciou suas atividades em 1964, com a fusão de duas distribuidoras de energia elétrica: a Companhia Distribuidora de Eletricidade do Brejo Paraibano (Codebro) e a Sociedade de Economia Mista Eletro Cariri S.A., sendo administrada pelo governo do Estado da Paraíba. Em 2000, teve início a grande transformação na história da Energisa Paraíba com um leilão realizado no mês de novembro. A Energisa Sergipe, através de sua empresa de propósito específico – a PbPart‑SE2 Ltda. –, adquiriu ao Governo do Estado da Paraíba 87,6% do capital votante e 74,3% do capital total da Energisa Paraíba, pelo montante de r$ 363 milhões. Com a aquisição, a nova administração passou a implantar processos administrativos na companhia, com o estabelecimento de uma política voltada para proporcionar aos seus consumidores um padrão cada vez melhor de atendimento e de qualidade dos seus serviços prestados e com menores custos. Como reconhecimento das melhorias empreendidas, a Energisa Paraíba já obteve diversas premiações, sendo que em 2014 foi eleita a Melhor Distribuidora de Energia Elétrica da região Nordeste e a segunda do país, concedido pela Abradee.

216

municípios atendidos

1.312.561

de unidades

consumidoras

3,3

millhões

de habitantes atendidos

54.595

km

2

de área coberta

Perfil

Campina Grande Unidade administrativa

PARAÍBA

Patos

Unidade administrativa João Pessoa

Administração Central

(5)

2008

O Grupo Cataguazes-Leopoldina transforma-se em Grupo Energisa e tem uma nova marca. Os acionistas do Grupo Energisa aprovam as novas denominações sociais das suas subsidiárias. Todas as empresas passam a ter o prefi xo Energisa, além do nome que as identifi ca com a região de atuação ou atividade, consistentes com a unifi cação sob a nova marca Energisa.

2009

Incorporação de todas as ações de emissão das subsidiárias pela Energisa S/A e intensifi cação dos projetos de geração de energia elétrica, com a construção de três novas PCHs - Caju, São Sebastião do Alto e Santo Antônio, com capacidade conjunta de 31 MW de geração.

2010

A Energisa ingressa na geração de energia elétrica por fonte eólica. A empresa construirá cinco parques eólicos no Estado do Rio Grande do Norte, com investimentos que totalizarão R$ 560 milhões.

2011

Entram em operação comercial as PCHs Caju (10 MW) e São Sebastião do Alto (13,2 MW) e inicia-se a construção da PCH Zé Tunin, com 8 MW de potência instalada. Em dezembro de 2011, a Energisa adquire duas termelétricas pertencentes à Tonon, localizadas nas usinas de Bocaina (SP) e Maracaju (MS), totalizando 60 MW de energia. Em novembro, a empresa adquire a PCH Cristina, localizada no Rio Lambari, no município de Cristina (MG), com potência

2012

A Energisa Geração conclui a aquisição de ativos de geração elétrica a partir de biomassa de cana-de-açúcar. Em fevereiro entrou em operação comercial a PCH Santo Antônio de 8 MW e, em dezembro, a primeira unidade geradora (4 MW) da PCH Zé Tunin, de 8 MW.

2013

A Energisa Geração colocou em operação comercial, em março de 2013, a segunda unidade geradora da PCH Zé Tunin (8 MW) e está construindo, simultaneamente, cinco usinas eólicas no Rio Grande do Norte (Renascença I, II, III, IV e Ventos de São Miguel), que juntas constituem um Parque Eólico de 75 aerogeradores com capacidade instalada de 150 MW e produção de 614 GWh por ano, capazes de fornecer energia renovável para 1,4 milhão de pessoas.

2014

Conclusão, em 11 de abril, da transferência do controle acionário do Grupo Rede para a Energisa. Com a aquisição, a Energisa passa a atender a aproximadamente 6,2 milhões de consumidores, ou uma população de 16 milhões de pessoas, em 788 municípios de nove estados, em todas as regiões do país.

2000

Aquisição em novembro da Saelpa (Sociedade Anônima de Eletrifi cação da Paraíba), por R$ 363,0 milhões, em leilão de privatização.

2001

Entra em operação a usina PCH Benjamim Baptista, de 9,5 MW, no município de Manhuaçu. Através da então Cat-Leo Energia S/A, a Cataguazes-Leopoldina inicia a construção de 5 novas PCHs na Zona da Mata de Minas Gerais, num total de 100 MW. Investimento de cerca de R$ 250 milhões e geração de 2.500 empregos nas obras das PCHs Ivan Botelho I, II e III, Ormeo Junqueira Botelho e Túlio Cordeiro de Melo, além do início das obras de construção da Usina Termelétrica de Juiz de Fora (UTEJF), primeira termelétrica a gás natural de Minas Gerais.

2002

A empresa se lançou em outra empreitada de vulto, iniciando simultaneamente as obras de cinco novas PCHs, todas na Zona da Mata Mineira.

2003

Entram em operação as PCHs Ivan Botelho I e II, Túlio Cordeiro de Melo e Ormeo Junqueira Botelho.

2004

Entra em operação a PCH Ivan Botelho III. A empresa expandiu seu know how em construção de usinas hidrelétricas para terceiros e para além das fronteiras de Minas, iniciando a construção de duas PCHs no Mato Grosso.

2005

A empresa conclui a construção da PCH Ombreiras, de 26 MW, primeira hidrelétrica construída para terceiros.

2006

A Energia do Brasil Participações Ltda é adquirida pela Multipar S/A, empresa do Sistema Cataguazes-Leopoldina. Concluída a construção da PCH Canoa Quebrada, de 28 MW, também no Mato Grosso, de propriedade da Amper Energia S/A.

2007

Sistema Cataguazes-Leopoldina conclui Plano de Desverticalização. A Energisa torna-se a holding do SCL e substitui a Cataguazes-Leopoldina na Bolsa. A Energisa aliena a Zona da Mata Geração, detentora de 11 pequenas centrais hidrelétricas (45 MW).

1971

Primeira emissão pública de ações da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, atual Energisa Minas Gerais.

1977

Aquisição da Companhia Leste Mineira de Eletricidade, em Manhuaçu, MG.

1983

Inauguração da Usina do Glória, de 13 MW, em Muriaé.

1994

Aquisição da Empreza Industrial Mirahy S/A, fornecedora de energia elétrica no município de Miraí, MG.

1995

Repotenciação da Usina de Coronel Domiciano.

1996

Aquisição da concessão do Município de Sumidouro (RJ) e Repotenciação da Usina de Neblina, em Ipanema (MG).

1997

Aquisição em leilão da Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo (CENF), atual Energisa Nova Friburgo, em junho, por R$ 56,2 milhões, em Nova Friburgo, RJ. Aquisição em dezembro da Energipe (Empresa Energética de Sergipe), atual Energisa Sergipe, por R$ 577,1 milhões, com 353 mil consumidores, através de leilão de privatização.

1998

Início de operação da usina PCH Cachoeira do Emboque, de 21,4 MW, no município de Raul Soares, MG.

1970

Entra em operação a terceira turbina da Nova Usina Maurício, de 11,2 MW. Aquisição de um Grupo Diesel para geração térmica, de 5,5 MW, em Cataguases. Mudança de frequência da distribuição de 50 para 60 Hz.

1999

Fundação da Cat-Leo Energia S/A, empresa de geração e construção de usinas hidrelétricas do então Sistema Cataguazes-Leopoldina. Aquisição em novembro da CELB (Companhia Energética da Borborema), em Campina Grande, PB, por R$ 87,4 milhões, em leilão de privatização. Início de operação da usina PCH Ervália, de 6,9 MW, no município de Ervália, MG.

1905

Fundação da Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina) na Cidade de Cataguases, Zona da Mata de Minas Gerais.

1958

Entra em operação a segunda turbina da Nova Usina Maurício, também de 5 MW.

1956

Entra em operação a primeira turbina da Nova Usina Maurício, de 5 MW.

1928

Construção da Usina Ituerê, de 4 MW, no município de Rio Pomba, MG.

1948

Aquisição da Empresa Força e Luz Além Paraíba, no município de Além Paraíba, MG.

1925

A Cataguazes-Leopoldina se torna uma das primeiras empresas no mundo a dar participação aos empregados nos lucros.

1908

A empresa inaugura sua primeira hidrelétrica, a Usina Maurício, com 800 kW de potência, uma das geradoras pioneiras do país.

1918

Aquisição da Companhia Pombense de Eletricidade, em Rio Pomba (MG) e da Usina Coronel Domiciano, em Muriaé (MG).

1907

A Cataguazes-Leopoldina é a terceira sociedade anônima a obter registro na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

1910

Aquisição dos Serviços Elétricos de Muriaé, MG.

1911

Pagamento dos primeiros dividendos.

1912

Ampliação da Usina Maurício para 1,2 MW.

(6)

Dados técnicos

A Energisa Paraíba é uma sociedade anônima de capital aberto que detém a concessão para atuar no serviço público de energia elétrica no Estado da Paraíba, abrangendo um território de 54.595 km2 com 216 municípios, que possuem

uma população de mais de 3,3 milhões de habitantes. A Energisa Paraíba encerrou o ano de 2014 com 1.312.561 unidades consumidoras (“clientes”), sendo que o volume total de venda de energia na área de concessão foi de 3.786 GWh. No encerramento de 2014, a Energisa Paraíba empregava 3.032 pessoas, das quais 2.019 eram próprios e 1.013 eram terceirizados, o que representa 66,60% de colaboradores próprios. A relação entre o número de consumidores e o número de colaboradores (próprios + terceirizados) é de 432,90.

No encerramento de 2014 a Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) foi de 21,01 horas, e a Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) foi de 9,8. A extensão das linhas de distribuição e transmissão de energia era de 71.521 quilômetros. O número de subestações totalizou 61, com capacidade instalada de 1.144,5 MVA, e o número de transformadores de distribuição foi de 53.310.

Expandindo fronteiras

O Grupo Energisa, com 110 anos de experiência, tem na distribuição de energia elétrica a base principal de seu negócio. A trajetória do Grupo se mistura com a história do setor elétrico brasileiro, marcada, sobretudo, pelo pioneirismo que sempre norteou suas ações. Prova disso é o fato de ter sido uma das primeiras empresas a abrir o capital, em 1907, e a obter o registro de n.º 3 da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A estratégia de crescimento está focada, basicamente, na distribuição de energia elétrica. Em 11 de abril de 2014, a Energisa concluiu a aquisição das oito distribuidoras de energia do Grupo Rede, que estavam, desde setembro de 2012, sob intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica. A compra do Grupo Rede coloca a Energisa como o sexto maior grupo de distribuição de energia elétrica do Brasil

em número de clientes, prestando serviços a aproximadamente 6,2 milhões de consumidores e a uma população de 16 milhões de habitantes em 788 municípios, em todas as regiões do país. Em 2014, o Grupo Energisa investiu em suas atividades o montante de R$ 1.273,4 milhões, dos quais R$ 707,1 milhões realizados pelas empresas adquiridas do Grupo Rede. O montante é 55,9% superior ao investido no ano anterior, o que atesta o compromisso com o desenvolvimento dos estados em que atua e com o conforto dos seus clientes. O Grupo investe na modernização das redes de distribuição, nos mais avançados sistemas de automação, telecomunicações e informática, procurando melhorar cada vez mais o atendimento, com agilidade e efi ciência.

AM RR RO AC MT PA AP MA PI CE RN PB PE AL SE BA MG TO GO DF MS SP PR SC RS RJ ES

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO GRUPO ENERGISA 13 concessões de

distribuição de energia

5 empresas de geração 21 projetos de geração

1.630 mil km

2

total da área coberta

6,2 milhões

de clientes

16 milhões

de pessoas atendidas (8,2% do Brasil)

Distribuidoras PCHs Eólicas Termelétricas Energisa Sergipe Caiuá Força e Luz do Oeste Energisa Borborema Energisa Paraíba

Energisa Minas Gerais Energisa Nova Friburgo Nacional

Vale Paranapanema Energisa Mato

Grosso do Sul Energisa Mato Grosso

Enegisa Tocantins Aptos a gerar 150 MW Em operação 223 MW 115 MW 150 MW Em construção Em desenvolvimento

788

municípios atendidos Bragantina

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO GRUPO ENERGISA

3.786

GWh

de energia vendida

2.019

empregados próprios

71.521

km

em extensão das redes

de distribuição de energia

53.310

transformadores

(7)

O Grupo Energisa existe para transformar energia em conforto, em desenvolvimento e em novas

possibilidades com sustentabilidade, oferecendo soluções energéticas inovadoras aos clientes, agregando valor aos acionistas e oportunidades aos seus colaboradores.

A Energisa será até 2020 uma das melhores e mais respeitadas

empresas de energia elétrica no Brasil, atuando em distribuição, geração, comercialização e serviços, reconhecida pela qualidade do serviço aos seus clientes, efi ciência nas operações e rentabilidade aos acionistas.

Missão

Visão

Valores

Compromisso: hoje e com o futuro Clientes:

simplifi car a vida dos nossos clientes

Pessoas:

nossa energia está nas pessoas

Resultados: superação para atingir resultados Segurança: em primeiro lugar Inovação: para fazer a diferença

Agimos como cidadãos responsáveis, trabalhando para gerar riqueza, priorizando o respeito aos colaboradores, investidores, fornecedores e clientes. Antes de tudo, fazemos parte de uma comunidade e temos um compromisso com as gerações futuras. É imprescindível ter atitudes éticas e prezar a verdade, acima de tudo.

Servimos a todos com respeito e dedicação sempre, construindo relacionamentos atenciosos e duradouros. Colocamo-nos no lugar de nossos clientes para entregar soluções ágeis e defi nitivas, que simplifi quem a vida e gerem valor para quem as utiliza.

Fazemos parte de um time vencedor em que podemos realizar, aprender e conquistar juntos. As oportunidades aqui dependem principalmente do mérito e do engajamento de cada um. Valorizamos a transparência, o trabalho cooperativo e o diálogo aberto e participativo. Se você pensa assim, é um dos nossos, queremos muito que você seja feliz aqui.

Queremos resultados extraordinários, que gerem valor para nossos clientes, acionistas e colaboradores. Buscamos superar metas para que a Energisa esteja entre as melhores do setor em critérios de efi ciência e serviços aos clientes. Nosso maior valor é a vida. Nos processos e atitudes, colocamos

em primeiro lugar a saúde e a segurança das pessoas. Agimos com disciplina, investimos em prevenção e demandamos de todos a consciência permanente para reduzir riscos.

Estimulamos a criatividade que gera valor, seja para produzir algo completamente novo ou para trazer uma possibilidade de melhoria. Observar, questionar e experimentar com responsabilidade

Organização e gestão

A atuação do Grupo é orientada pela visão Energisa 2020, estabelecida durante o processo de planejamento estratégico do Grupo Energisa em 2012, com revisões anuais, a depender dos cenários estabelecidos para os três próximos anos. O ciclo do planejamento estratégico 2015-2017 (realizado em 2014) contemplou as bases do crescimento estabelecidas pela visão Energisa 2020, priorizando a atuação do Grupo no seguinte escopo: Consolidação do processo de

aquisição com a integração das Novas Distribuidoras ao Grupo; Monitoramento de oportunidades no

processo de privatização de distribuição; Implementação de projetos de Geração

em carteira e desenvolvimentos de novos projetos greenfi eld; Desenvolvimento de um negócio de

Comercialização integrado e autônomo; Ampliação de um portfólio de soluções

integradas de serviços de operação e manutenção, com crescimento na cadeia de valor do setor elétrico. Esse exercício anual de planejamento estratégico é tido como o principal meio de capacitação do Grupo, com análise e disciplina, para a tomada de decisões ou ajuste de decisões anteriores de caráter estratégico de longo prazo, e refl etir tudo isso no curto prazo, em metas e planos seguidos por toda a organização.

Ao longo do exercício são revistos os princípios organizacionais e, consequentemente, o posicionamento estratégico do Grupo, de suas distribuidoras e demais linhas de negócio.

Etapas do planejamento estratégico

Gestão estratégica

ETAPA 1 Refl exão estratégica ETAPA 2 Validação da estratégia ETAPA 3 Alocação de recursos e responsabilidades ETAPA 4 Execução, verifi cação e tratamento

• Consolidação dos dados e orçamentos

• Execução dos planos de ação • Acompanhamento, análise crítica

de resultados e divulgação • Ações corretivas

• Defi nição dos projetos e análise de viabilidade • Defi nição dos BSCs

• Desdobramento da estratégia • Defi nição dos planos de ação e

detalhamento dos projetos • Análise da Missão, Visão,

Valores e Política de Gestão • Defi nição e priorização das

alternativas e cenários estratégicos • Defi nição/revisão dos

objetivos estratégicos • Defi nição/revisão do

modelo de negócio

• Elaboração dos mapas das UNs • Alinhamento da estratégia • Defi nição dos direcionadores

estratégicos

• Análise do ambiente externo • Análise do ambiente interno • Análise das competências

essenciais/ativos intangíveis

A defi nição do Posicionamento Estratégico em 2014 (para o ciclo 2015-2017) foi permeada pela avaliação da necessidade de reformulação, devida principalmente a três fatores: Processo de aquisição das empresas do Grupo Rede; Cenário econômico/regulatório brasileiro atual:

extremamente incerto e com expressiva complexidade; Fatores adversos causados por uma hidrologia desfavorável.

Gestão estratégica

(8)

Refl exão

estratégica Quantifi cação

Objetivo comum Entendimento das prioridades

Disciplina Defi nição dos

recursos Alternativas

estratégicas Missão, Visão e Valores

Mapas estratégicos Orçamento Metas e ações Projetos detalhados Execução e acompanhamento Resultados Mobilização Realização Reconhecimento

Planejamento (P) Acompanhamento (DCA)

PESSOAS + PROCESSOS PADRONIZADOS + TECNOLOGIA

Partes interessadas Clientes Acionistas Fornecedores Sociedade

:

:

:

:

:

:

:

:

Execução das ações Tratamento dos desvios Reuniões de resultados Avaliação de desempenho Participação nos resultados 1 2 3 4

Planejamento (P)

O ciclo de Planejamento começa ainda no primeiro semestre do ano, contemplando a gestão para longo, médio e curto prazos, e sua execução permeia cinco grandes etapas. Primeiramente, na Análise de Cenários, há uma avaliação de impactos e incertezas em relação ao setor e ao ambiente macroeconômico. Essa análise é seguida pelo Posicionamento Estratégico, em que são defi nidas as prioridades do Grupo diante dos cenários analisados e suas projeções fi nanceiras. Estabelecido o posicionamento, tem-se a defi nição das alternativas e Mapas Estratégicos; estes representam os

objetivos estratégicos de cada unidade em quatro perspectivas (Resultados, Clientes, Processos internos e Aprendizado).

A quarta etapa, o Desdobramento de Metas, traduz esses objetivos em metas e medidas para todos os níveis de gestores, podendo em alguns casos chegar até mesmo ao nível individual. O processo de planejamento é fi nalizado por meio da Comunicação da Estratégia a todos os colaboradores. Conhecido como Projeto Bússola, o processo de disseminação é dividido em duas etapas. No primeiro momento, a comunicação é feita aos líderes formais (Bússola Gestores) e, posteriormente, aos demais funcionários (Bússola Colaboradores).

Sistema de gestão

A Energisa possui um Sistema de Gestão Estratégica (SGE) difundido por todas as suas unidades. Desde sua implementação, em 2001, o SGE vem sendo executado com a fi nalidade de aperfeiçoar a análise crítica e

completa do desempenho das empresas do Grupo. A gestão ocorre de modo estruturado, por meio da condução de quatro etapas, com a defi nição clara de cada uma das entregas esperadas, a partir da aplicação do método PDCA (do inglês Plan-Do-Check-Act, ou Planejar-Executar-Checar-Agir). O PROGRAMA DE REMUNERAÇÃO POR RESULTADOS REFORÇA A MERITOCRACIA, RECONHECE O COMPROMETIMENTO DOS COLABORADORES NO CUMPRIMENTO OU NA SUPERAÇÃO DAS METAS ESTABELECIDAS

Acompanhamento (DCA)

Essa fase tem como principal fi nalidade a mobilização dos colaboradores em relação aos esforços necessários para a implementação dos objetivos estratégicos. Na prática, é a execução das ações que garantem o alcance da estratégia da organização. Reuniões periódicas, e em vários níveis, avaliam os resultados alcançados por meio do acompanhamento de indicadores de desempenho defi nidos no Planejamento. Para apoiar as reuniões, são elaborados relatórios mensais com os resultados das Unidades de Negócio (Relatório Mensal de Operações - RMO) e relatórios bimestrais para as Unidades de Apoio (Relatório de Gestão das Unidades de Apoio - REGUA), ambos divulgados ao presidente, vice-presidentes, diretores e demais gestores. As informações e o acompanhamento desses indicadores são obtidos por meio do software de apoio à gestão, o SGE. As unidades de negócio (UNs) e unidades de apoio (UAs) realizam um conjunto sistemático (em vários níveis de decisão) de reuniões com vistas à tomada de decisões. O objetivo das reuniões é atender às necessidades das partes interessadas e à criação de valor, de maneira harmônica e integrada. Em alguns casos, as deliberações são repassadas aos gerentes e aos assessores responsáveis pela implementação dos planos de medidas e de ação. O

desenvolvimento dos planos é monitorado nas reuniões mensais de avaliação de resultados, coordenadas pelas respectivas Diretorias.

Por fi m, o Programa de Remuneração por Resultados reforça a meritocracia, reconhece o comprometimento dos colaboradores no cumprimento ou na superação das metas estabelecidas (mais informações em Gestão de Pessoas). Para garantir o alcance dos objetivos, há acompanhamento da execução e avaliação dos resultados. Em 2009, de forma a complementar e fortalecer o Sistema de Gestão Estratégica, foi implementado o Comitê de Sustentabilidade, que se reúne trimestralmente para análise e deliberação de questões relacionadas ao desenvolvimento social, econômico, cultural e ambiental, alinhando as ações à estratégia do Grupo.

(9)

Vice‑presidência de Distribuição Conselho de Administração Diretor‑presidente André Theobald Vice‑presidência Financeira Maurício Botelho Diretoria Técnica e Comercial Diretoria de Engenharia e Construção Júlio Ragone Diretoria Comercial Cleyson Jacomini Diretoria de Gestão de Pessoas e Comunicação Daniele Salomão Vice‑presidência de Assuntos Regulatórios Danilo Dias Gestão de Contratos e Projetos Jurídico Obras Civis e Apoio

Operações Manutenção da Construção Distribuição Manutenção e

Transmissão ComerciaisServiços Planejamento e Orçamento Medição e Combate a Perdas Diretoria de Tecnologia da Informação Miura Scherer

Gestão de Riscos Recursos Faturamento

Humanos Controladoria Relacionamento Comercial Finanças Contabilidade Proteção à Receita Engenharia e Construção da Transmissão Assuntos Regulatórios Regulação Econômica Mercado de Energia Contratação de Energia Diretoria de Suprimentos e Logística José Marcelo Suprimentos Logística Almoxarifado Marketing, Comunicação e Cultura Projetos de TI Automação e Telecom

Estrutura organizacional

(10)

Gestão de riscos

A Energisa Paraíba instituiu dois órgãos para a gestão dos riscos que podem afetar o desempenho da distribuidora: o Comitê de Auditoria e

riscos, ligado diretamente ao Conselho de Administração, e a Assessoria Corporativa de Gestão de riscos, subordinada à Vice‑Presidência Financeira e de relações com Investidores. A Assessoria é responsável pela identificação, classificação, análise e pelo tratamento dos principais riscos ao negócio, assim como pelas auditorias e pelo monitoramento dos controles internos. Para isso, segue o modelo instituído pelo Coso (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission, em português Comissão Nacional sobre Fraudes em relatórios Financeiros), com o objetivo de oferecer segurança e preservar a transparência dos dados apurados. Os riscos são avaliados com base no impacto monetário que podem causar (valores em risco) e na vulnerabilidade dos controles internos existentes em cada processo organizacional, em uma matriz com cinco níveis de classificação. Em sintonia com seu planejamento estratégico, a empresa realiza anualmente a revisão dos riscos existentes e programa, para o exercício seguinte, auditorias internas nos processos organizacionais considerados mais críticos. As auditorias são feitas com base na norma ISO 31000 – Auditoria Baseada em riscos (ABr) – e visam medir os valores em risco (impacto) e a vulnerabilidade dos controles internos dos processos auditados. As recomendações de auditoria com vistas à mitigação das vulnerabilidades e, consequentemente,

dos riscos são objeto de planos de ação específicos, cuja implantação é acompanhada e monitorada pela área de Gestão de riscos. Os principais riscos gerenciados pela companhia abrangem aspectos operacionais, regulatórios, de segurança, ambientais, de imagem e de contratos de fornecedores. Para minimizar a vulnerabilidade do sistema, há o acompanhamento

a comunicação entre liderança e colaboradores é o Bússola, em que todos passam a conhecer a estratégia do grupo para os próximos anos. Os fornecedores participam de reuniões periódicas e passam por visitas para auditorias. Comunidades e entidades ambientais e sociais participam de programas com foco no desenvolvimento socioeconômico das localidades. Por causa da preocupação da Empresa com a melhoria da gestão socioambiental, a distribuidora participa de reuniões com órgãos públicos como prefeituras e a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) para disseminar seus projetos. O relacionamento com órgãos como a Aneel e CVM é baseado na transparência e no pleno cumprimento de suas atribuições, de forma a promover a melhoria do setor e manter o mercado

informado sobre o desempenho operacional e financeiro da empresa, respectivamente. Finalmente, todos os relacionamentos são pautados pelo Código de Ética e de Conduta do Grupo Energisa, que é disseminado a todos os colaboradores e formaliza os comportamentos esperados em situações cotidianas, tanto por parte de colaboradores quanto da Diretoria e do Conselho de Administração, apresentando o posicionamento em relação aos públicos com os quais a companhia interage. Além de impresso, o Código se encontra disponível na intranet e no website, e é entregue aos novos colaboradores no ato da admissão, de forma a prevenir a ocorrência de situações potencialmente indesejáveis, incompatíveis com os valores da empresa. Em 2011 houve nova revisão do Código de Ética e de Conduta e ações de melhoria/atualização foram implantadas em 2012. de indicadores de fornecimento, as subestações

são monitoradas on‑line e são estabelecidos critérios de segurança, limite de capacidade, vida útil, perdas e qualidade. Há ainda o Plano de Controle, Prevenção e de Ações de Contingência/Emergência, que é executado em parceria com órgãos públicos externos, como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.

Responsabilidade

com partes interessadas

Os principais públicos da Energisa Paraíba são clientes, sociedade, acionistas, colaboradores e fornecedores, e a empresa concentra‑se em promover o diálogo entre as partes para identificar demandas e interesses. Para os clientes, além do atendimento pelo

Call Center e Agências, a Energisa interage com

eles através das mídias sociais como forma de ampliar o diálogo entre empresa e cliente. Conta também com a Ouvidoria, o Conselho de Consumidores e o preparo de Executivos de Atendimento para lidar com o cliente corporativo. Os representantes da mídia são munidos de materiais com informações sobre a empresa e são contatados para entrevistas com porta‑vozes. ressalta‑se que toda comunicação externa é realizada pela Assessoria de Comunicação, que coordena a divulgação das políticas institucionais e a informação que chega aos diferentes públicos (governos municipais e estaduais, formadores de opinião, órgãos reguladores, associações de classe, organizações da sociedade civil e instituições de ensino). Os canais de comunicação com os colaboradores são amplos, uma vez que seu objetivo é promover o engajamento das pessoas no planejamento estratégico da empresa. A distribuidora disponibiliza informativos, intranet, jornais internos e quadros de aviso. Um movimento muito importante que a Energisa Paraíba realiza anualmente como forma de promover

Partes interessadas Detalhamento Canais de comunicação

Acionistas e investidores • Glipar S.A. (Família Botelho) • GIF IV Fundo de Investimento

em Participações (FIP Gávea) • Família Sanches

• Mercado

O relacionamento com os investidores é promovido através do site, envio de e‑mails e contatos diretos. Há no Grupo Energisa uma diretoria e uma gerência de Relações com o Investidor e, nas empresas, uma secretaria geral, todas com o objetivo de promover a relação com o investidor/acionista.

Clientes Classe Número de clientes O principal canal de relacionamento com os clientes é o Call Center, mas há também os seguintes canais: site, informativos, verso das contas de energia, e‑mails, visitas de gerentes de Negócio, pesquisas de satisfação, Conselho de Consumidores, Ouvidoria, facebook, twitter, etc.

Residencial 1.076.109 Industrial 4.499 Comercial 93.032 Rural 121.405 Poder público 15.822 Iluminação pública 663 Outros 1.031 Total 1.312.561

Fornecedores O principal fornecedor da Energisa Paraíba é a CHESF. Em 2014 a energia requerida foi de 4.943.629 MWh. Em 2013, a energia requerida foi de 4.814.517 MWh.

A comunicação com o fornecedor se dá através de ofícios e e‑mails, além de reuniões presenciais.

Empregados, colaboradores,

estagiários, parceiros Empregados 2.019 Os Principais canais de Comunicação são Informativo Luz Própria, Intranet, Comunicados, Circulares, e‑mail e reuniões.

Terceirizados 1.013 Estagiários 70

Órgãos e programas

públicos Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, ARPB Ofícios, resoluções, e‑mail, telefone e contato direto.

Organizações sociais,

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Remuneração e benefícios

A Energisa Paraíba procura remunerar os seus colaboradores com base nas práticas usuais de mercado e, principalmente, conforme o desempenho de cada um e os resultados individuais e/ou coletivos auferidos no exercício, conforme estabelecido em Valor Pessoas e resultados.

A empresa adota um sistema de remuneração, composta por uma parte fixa, uma variável e por benefícios. A parte fixa é formada pelo salário‑base e todos os adicionais pagos habitualmente. O processo de remuneração é estabelecido com base no Plano de Cargos e Carreiras, que contempla a formação profissional, a escolaridade, a experiência profissional, a avaliação de desempenho e o tempo de serviço. A parte variável é paga através da Participação nos Lucros e resultados – PLr para os colaboradores efetivos e é vinculada aos resultados da empresa. Essa

prática visa estimular o alcance de metas de alto desempenho. Os benefícios seguem políticas específicas, que incluem planos de assistência médica, hospitalar e odontológica, plano de complementação de aposentadoria, auxílio alimentação, reembolso de creche, seguro de vida, bolsas de estudo, entre outros. Tais benefícios são determinados por meio de acordos coletivos de trabalho. Podemos destacar o Programa de remuneração de resultados – Prr, que consiste em um instrumento de reconhecimento, retenção e motivação, a remuneração por resultados e altos níveis de desempenho estabelecidos através de metas acordadas no BSC (Balance Scorecard). O Prr é calculado levando‑se em consideração o desempenho em relação a metas e competências. As metas são compostas por indicadores da empresa e da área, enquanto as competências são avaliadas anualmente por pares, subordinados e superiores. Com isso, a empresa solidifica o

conceito de gestão estratégica, estabelecendo desafios de alta performance e reconhecendo o esforço das lideranças no cumprimento ou superação das metas estabelecidas. A iniciativa abrange a Alta Direção, os gerentes, assessores e colaboradores‑chaves. Esse reconhecimento possibilita operacionalizar mecanismos de incentivo às equipes, visando à melhoria continua dos processos e promovendo uma cultura da excelência.

Saúde e segurança

O Plano de Segurança do Trabalho da Energisa Paraíba tem por objetivo principal a prevenção de acidentes por meio da minimização das condições de risco nas atividades do dia a dia de trabalho dos colaboradores. O Plano baseia‑se nos princípios educacionais e atua fortalecendo a responsabilidade, o comprometimento, o planejamento e as atitudes preventivas do colaborador, destacando‑se as seguintes medidas:

Implementação de procedimentos contidos no Sistema de Gestão de Meio Ambiente, Saúde e Segurança – SGMASS;

Identificação dos aspectos e impactos, perigos e riscos relacionados

às atividades laborais;

revisão e atualização de todos os procedimentos de execução e operação, com foco em saúde e segurança;

Emissão de relatório trimestral de segurança do trabalho pelo Comitê Central de Segurança e Saúde;

Padronização das ações em medicina ocupacional;

Promoção de campanhas de segurança do trabalho para próprios e prestadores de serviço em todo área de concessão;

Programa intensivo de treinamento voltado para segurança e procedimentos operacionais padronizados;

Inspeções permanentes em veículos, serviços operacionais e áreas internas e externas de trabalho;

Auditoria de Saúde e Segurança do Trabalho em prestadores de serviço;

Incentivo constante às ações oriundas das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes – CIPAs;

Implementação de novos e mais eficazes equipamentos de proteção individual e coletivos.

A Energisa Paraíba mantém ainda o Comitê Central de Segurança e Saúde, órgão permanente, composto por representantes de todas as empresas do Grupo Energisa. Adicionalmente, conta com os Serviços Especializados em Engenharia e Medicina do Trabalho para promover a eficácia dos processos e o alcance de metas. Para avaliar e monitorar os resultados das ações de segurança, a Energisa Paraíba adota indicadores específicos que levam em conta a segurança dos colaboradores próprios, dos colaboradores de prestadores de serviços e, também, da comunidade. O indicador próprio leva em conta a frequência, a gravidade e o tempo de afastamento proveniente dos acidentes de trabalho. O indicador de segurança nas prestadoras de serviço leva em conta as taxas de frequência e gravidade, calculadas pelo mesmo critério adotado pela Fundação Coge e Abradee. O indicador de segurança com a comunidade considera os acidentes que ocorrem com pessoas da comunidade, tanto por negligência no uso da eletricidade quanto por intervenção não autorizada nas redes. O índice também utiliza as taxas de frequência e gravidade, calculadas pelo mesmo critério adotado pela Fundação Coge e Abradee. Em 2014, o resultado da Taxa de Frequência foi de 1,25, o que reflete todo o esforço das empresas em manter as condições de segurança necessárias para o desenvolvimento do seu negócio, tanto interna quanto externamente, através de campanhas específicas e educativas quanto ao uso da energia elétrica, em todos os segmentos.

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Qualidade de vida

A Energisa Paraíba possui programas voltados à manutenção da qualidade de vida de seus colaboradores, com enfoque na saúde e segurança, dentre os quais se destacam os seguintes:

• Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO: voltado à

prevenção de doenças e promoção da saúde nos locais de trabalho;

• Ergonomia: realização de estudos sobre

as condições de trabalho das diferentes equipes, visando implantar melhorias nas condições de ergonomia;

• Programa de Prevenção de Risco Ambiental – PPRA: visa antecipar,

reconhecer e avaliar os riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes no ambiente de trabalho;

• Seminário de Segurança, Diálogo Semanal de Segurança, Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT, Semana de Prevenção de Acidentes para Prestadores de Serviço – SPAPS, Campanha de Regras de Ouro, simulados de abandono de área e blitz de segurança: visam alertar e sensibilizar os

colaboradores para o tema da segurança;

• Mapa de Riscos: a Cipa, juntamente com

os colaboradores, identifica e classifica riscos existentes nos locais de trabalho, de acordo com o grau, para elaborar e manter à vista um mapa de risco padronizado;

• Programa de Segurança Máxima: possibilita

a participação do corpo de colaboradores na identificação e tratamento dos riscos relacionados à saúde e segurança.

• Brigadas de emergência: mantém

de prontidão um grupo qualificado de colaboradores para situações de contingência, provendo o manuseio correto dos equipamentos de incêndio e ações eficazes de combate ao sinistro.

• Palestras e campanhas de diversos temas, tais como: prevenção de acidentes no

trânsito, prevenção de acidentes com animais peçonhentos, segurança no trabalho em altura, resgate em altura, benefícios

da atividade física, reeducação alimentar. Além de palestras, há a preocupação em disseminar de forma constante informações, através de panfletos explicativos focados em assuntos de interesse geral.

• Plano de Contingência da Gripe A (H1N1) – “Gripe Suína”: implantado em 2009,

tem o objetivo de definir previamente as ações a serem tomadas para atendimento a suspeitas de gripe A.

• Programa Antitabagismo: avaliação médica,

acompanhamento com pneumologista via plano de saúde e cobertura de até 75% valor de medicamentos.

• IQV – Índice de Qualidade de Vida:

consiste em um controle mais preciso da saúde ocupacional dos trabalhadores, composto pelas taxas de tabagismo, obesidade, sobrepeso, sedentarismo e colesterol, sendo apuradas anualmente através dos exames complementares.

• Programa de Ações contra Sedentarismo e Obesidade (PACTO): avaliação médica para

a prática esportiva, participação de até 50% no custo de academias e outras práticas esportivas. Assistência de nutricionista para colaboradores com IMC > 25.

• Programa de Qualidade de Vida:

campanhas motivacionais, palestras sobre saúde (alcoolismo, aids, estresse, reeducação alimentar etc.), patrocínios e eventos esportivos.

• Programa de Ginástica Laboral: atividade

física orientada, praticada durante o horário de expediente, por meio de exercícios dirigidos como reeducação postural, alívio do estresse, prevenção de lesões ocasionadas pelo trabalho – LEr (lesões de esforço repetitivo) e DOrT (Distúrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho).

Treinamento

A Energisa Paraíba dispõe de ferramentas de gestão de recursos humanos que priorizam a integração e motivação de seus profissionais, com o objetivo de maximizar qualidade e eficiência. Na busca pelo alcance dos objetivos

da empresa e da solidificação da qualidade dos serviços prestados, a Energisa Paraíba investe no conhecimento e na capacitação de seus colaboradores, promovendo também a especialização e o aprimoramento das suas competências, gerando reflexos na qualidade dos serviços, redução de custos e de tempo. As necessidades de capacitação e de desenvolvimento, com vistas ao êxito das estratégias, à formação da cultura de excelência e a melhoria do desempenho individual são identificadas a partir da avaliação de desempenho, em que anualmente todos os colaboradores manifestam suas necessidades de aperfeiçoamento e desenvolvimento. O planejamento das ações de Treinamento e Desenvolvimento é realizado por meio do Plano Individual de Desenvolvimento (PID) de cada colaborador, instrumento que visa propiciar condições para uma reflexão que resulte na adoção de novos comportamentos e atitudes. Para tanto, seu planejamento deverá cobrir as áreas educacional, funcional e pessoal. O PID é realizado durante o processo anual de avaliação de desempenho e tem como principais objetivos:

Promover avaliação dos gestores e colaboradores nas competências que são essenciais para o sucesso do negócio;

Orientar o desenvolvimento organizacional para o alcance dos objetivos estratégicos e da missão da empresa;

Suportar o gerenciamento das competências individuais, o desenvolvimento das

pessoas e as decisões que afetam as suas movimentações de carreira;

Direcionar os investimentos em

desenvolvimento para os próximos anos. Em 2014 foi implementada a Academia de Líderes, cujo objetivo é ser o principal veículo de disseminação e alinhamento da cultura, dos valores, das competências da liderança e dos objetivos estratégicos do Grupo Energisa, preparando os líderes para o crescimento e a sustentação no negócio. A Energisa Paraíba disponibiliza, ainda, curso e treinamentos em atendimento à legislação, como é o caso da Nr 10 – Curso de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, que é dividido nos módulos básico, complementar

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e reciclagem, além de medidas administrativas da empresa, como os cursos de pilotagem e direção defensiva para os colaboradores que possuam credenciamento para dirigir e os treinamentos de Procedimentos Operacionais e Procedimentos de Execução de acordo com o cargo, visando à segurança. Para a realização de seus treinamentos internos e in company, a Energisa Paraíba conta, na sede da empresa, com um Centro de Capacitação e Desenvolvimento. A capacitação externa é feita através de cursos presenciais, leitura e visitas técnicas. Para permitir maior flexibilidade em tempo e espaço, minimizar os custos e propiciar aos colaboradores um aprendizado em seu próprio ritmo, a Energisa Paraíba também utiliza o potencial das tecnologias de

informação, oferecendo cursos no formato de videoconferência e Ensino à Distância – EAD. A empresa conta com plataforma própria de EAD, a qual possui cursos de diversos segmentos contratados externamente ou desenvolvidos internamente.

Em 2014, a Energisa Paraíba investiu r$ 906 mil em capacitação e desenvolvimento, o que representa 76,71 horas de treinamento por colaborador.

Participação na gestão

A Energisa Paraíba acredita que a participação de seus colaboradores em sua gestão gera maior engajamento na busca de melhores resultados, promoção da cultura da excelência e inovação, bem como a melhoria do clima organizacional. Nesse contexto, implantou em 2013 o Programa E‑nova, que mobiliza os colaboradores a explorar ideias criativas, seja em equipe ou de forma individual, através de uma plataforma on‑line. As melhores ideias são reconhecidas e recompensadas de forma a motivar os nossos colaboradores. Adicionalmente, a Companhia criou o “Energisa Informa”. Com esta iniciativa, a

Energisa mantém todos os colaboradores atualizados em relação às informações e acontecimentos mais importantes da Empresa. A cooperação e o compartilhamento de ideias são fatores de grande relevância para a Energisa Paraíba. Seus colaboradores são incentivados a participar de reuniões de análise crítica e acessar informações corporativas disponibilizadas na intranet e em outros canais internos de comunicação. A empresa também incentiva a participação dos colaboradores em palestras, seminários e visitas técnicas, visando absorver e/ou disseminar as melhores práticas.

Planos de carreira, gestão

de talentos e sucessão

O processo de seleção de pessoal da Energisa Paraíba procura priorizar os talentos internos em consonância com a estratégia da empresa, que prevê reconhecimento, desenvolvimento e retenção de seus talentos e possibilita oportunidades de carreira aos colaboradores. O processo de seleção é baseado no modelo de Gestão por Competências, buscando profissionais que possuam as características que melhor se adequem às competências requeridas para o cargo. A alternativa pela seleção externa só é realizada quando não são encontrados na empresa profissionais que possuam o perfil requerido ou a vaga se destina a cargos inferiores, para os quais não seja possível realizar um processo de promoção. O processo de contratação de estagiários é semelhante à seleção externa e realizado em parceria com as instituições de ensino da região, que divulgam as oportunidades aos alunos. Ao adotar critérios de contratação orientados por competência no processo de seleção de seus colaboradores, a Energisa Paraíba assegura a não discriminação de gênero, raça ou credo e igualdade de oportunidades para todos os colaboradores, inclusive priorizando a divulgação das vagas internamente antes da seleção externa.

A Energisa Paraíba procura, ainda, estimular a inclusão de minorias, por meio de parcerias firmadas com instituições como a Funad – Fundação Nacional de Apoio ao Deficiente, atual Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência, que divulgam as vagas para os portadores de necessidades especiais e encaminham os currículos que possuem em seus bancos de dados. As vagas também são divulgadas em jornais da região de atuação da empresa, para formação de cadastro. Em junho de 2014, a Energisa firmou parceria com a ONG AC Social, instituição sem fins lucrativos que promove a defesa dos direitos da pessoa com deficiência e em vulnerabilidade social, através de assessoria, capacitação profissional, formação de banco de talentos e execução de projetos culturais, de lazer e esporte. Pela parceria firmada com a Energisa, a AC Social é responsável por encaminhar candidatos a vagas para seleção da Energisa. Além disso, a empresa atua em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) junto às comunidades carentes, contratando Aprendizes para desenvolvê‑los em habilidades teóricas e práticas. Importante ressaltar que os colaboradores percebem um tratamento não discriminatório por parte da empresa, e demonstram isso através das pesquisas internas de clima, pois esse item de tratamento justo é um dos melhores avaliados nessas pesquisas. O processo de integração de novos colaboradores, chamado programa Boas Vindas, posiciona os colaboradores em suas atividades dentro da empresa, esclarecendo seu papel, direitos e deveres. O objetivo é integrar os novos colaboradores ao ambiente da empresa, buscando uma adaptação mais fácil e, consequentemente, melhor desempenho no início do trabalho. Com a integração também se ganha agilidade, pois os novos colaboradores ingressam na empresa sabendo a quem recorrer em qualquer situação, conhecendo o que se espera deles e o que podem esperar da empresa.

Esse programa de integração é estruturado e abrangente; todos os novos colaboradores recebem informações, de modo presencial e a distância (EAD), sobre valores da organização, benefícios, estrutura organizacional, política de cargos, código de ética, história da organização, seu papel nas localidades, responsabilidade social e políticas empresariais e estratégicas da empresa. O novo colaborador também é encaminhado para a área de Segurança do Trabalho, na qual recebe informações sobre a importância do uso de equipamentos de proteção coletiva e individual, além de conhecer a Política de Segurança da empresa, inter‑relacionando a pratica de minimização dos riscos com a saúde ocupacional. O programa Boas Vindas conta com a participação dos diretores da Energisa Paraíba, tendo como objetivo a integração dos novos colaboradores com as principais lideranças da empresa. ressalta‑se que, desde 2007, a empresa mantém o programa Trainee, que visa identificar e selecionar potenciais recém‑formados em cursos superiores. O programa é corporativo, e sua base é o job rotation, através do qual os trainees selecionados percorrem diversas áreas comuns à sua formação, conhecendo até mesmo áreas de outras empresas do grupo. Após nove meses é apresentado o projeto final, e os trainees são alocados nas respectivas áreas. O programa prevê acompanhamento e avaliação constantes em suas várias fases de desenvolvimento. Nos últimos anos a Energisa Paraíba vem investindo significativamente nos talentos internos. Para tanto, contou com o apoio de renomada consultoria para a revisão, atualização e desenvolvimento de planos consistentes e em sintonia com os seus objetivos organizacionais. Nesse sentido, desenvolveu e implantou um novo plano de cargos e carreiras, que contempla o crescimento profissional dos colaboradores de várias formas, de acordo com suas aptidões e em consonância com a missão e valores do Grupo. As tomadas de decisões são feitas pelos Comitês Internos para

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Indicadores operacionais e de produtividade

Dados técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas) 2014 2013 2012 Número de consumidores atendidos – cativos 1.312.768 1.264.817 1.217.488 Número de consumidores atendidos – livres 20 21 15 Número de localidades atendidas (municípios) 216 216 216 Número de empregados próprios 2019 2.020 2.116 Número de empregados terceirizados 1013 864 315 Número de escritórios comerciais 218 217 20

Energia gerada (GWh) – – – Energia comprada (GWh) 4.341,8 4.333,1 4.175,2 1) Itaipu – – – 2) Contratos inicias – – – 3) Contratos bilaterais 439,0 439,0 440,2 3.1) com terceiros 439,0 439,0 440,2

3.2) com parte relacionada – – –

4) Leilão 7 1.745,6 – –

5) Proinfa 91,1 89,5 86,8

6) CCEAR 2.066,1 3.804,6 3.738,9

7) Mecanismo de Comercialização de Sobras e Déficits – MCSD – – ‑90,7 Perdas elétricas globais (GWh) 597 567 578 Perdas elétricas – total (%) sobre o requisito de energia 12,08% 11,78% 12,60% Perdas técnicas – (%) sobre o requisito de energia 9,74% 10,21% 9,96% Perdas não técnicas – (%) sobre o requisito de energia 2,34% 1,56% 2,64% Energia vendida (GWh) 3.786,1 3.520,7 3.400,8 Residencial 1.534,6 1.433,8 1.297,6 Industrial 628,5 508,8 600,0 Comercial 684,4 636,7 594,0 Rural 263,4 271,3 267,6 Poder público 230,0 226,3 203,0 Iluminação pública 228,3 224,5 222,0 Serviço público 212,6 214,8 212,4 Consumo próprio 4,3 4,4 4,2

Subestações (em unidades) 61 61 61

Capacidade instalada (MVA) 1.144,50 1.141,80 1.132,25 Linhas de transmissão (em km) 2.174,00 2.196,71 2.183,05 Rede de distribuição (em km) 69.347 72.062 68.255 Transformadores de distribuição (em unidades) 53.310 52.764 48.986 Venda de energia por capacidade instalada (GWh/MVA*Nº horas/ano) 28.979 27.011 26.311 Energia vendida por empregado (MWh) 1,25 1,22 1,40 Número de consumidores por empregado 433,0 438,6 500,8 Valor adicionado/GWh vendido 0,20 0,21 0,25

DEC 21,02 20,27 18,32

FEC 9,8 10,70 11,10

validação das indicações, visando assegurar o desenvolvimento a longo prazo de seus líderes e garantindo o crescente desempenho da empresa. Em 2015, daremos prosseguimento ao processo de atualização e manutenção do plano de cargos, desenvolvido pela equipe da Diretoria de Gestão de Pessoas e Comunicação, com apoio de profissionais das diversas áreas da empresa e com validação por parte dos principais gestores da Energisa Paraíba. Além disso, em face da atuação da diretoria corporativa, foram desenvolvidas outras ações de atração e retenção de talentos, tais como: implementação de políticas de recrutamento e Seleção, implantação do programa Perto de Você, implantação do Sistema de Captação de Currículos via Web, que permite a gestão eletrônica de currículos, facilitando o acesso aos interessados em disponibilizarem seus históricos profissionais.

Quanto à Gestão de Desempenho, a distribuidora utiliza um moderno sistema de gerenciamento de competências, totalmente informatizado, que permite a integração dos diversos subsistemas de recursos humanos. Através dele é feita a avaliação das competências (360º e 180º) dos seus colaboradores e elaborado o programa de realocação, capacitação e desenvolvimento de toda a sua força de trabalho, individualmente.

Indicadores de desempenho

operacional e de produtividade

São os resultados oriundos da produtividade obtida no período: o aumento da capacidade instalada, as melhorias da eficiência

operacional, a ampliação da oferta dos serviços e o valor agregado por unidade produzida e por receita de venda.

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A Energisa Paraíba tem sua conduta pautada pelo Código Abrasca de Autorregulação e Boas Práticas de Governança, subscrito em 2012 pelo Grupo Energisa, em caráter voluntário. A ferramenta estabelece a aprovação de uma série de políticas essenciais à boa governança, como controle e divulgação de informações, negociação de valores mobiliários e operações com partes relacionadas. Também instrui quanto à constituição de um Comitê de Divulgação e à criação do Código de Ética e de Conduta, itens incorporados ao cotidiano da companhia. A distribuidora é uma sociedade de capital aberto, subsidiária integral da Energisa S.A. A estrutura de governança é formada por órgãos que atuam em sinergia para a obtenção de resultados financeiros, econômicos e socioambientais, com base no planejamento estratégico corporativo. Tem como principais instâncias a Assembleia Geral de Acionistas, o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva.

Assembleia Geral

A Assembleia Geral (AG) é a instância máxima de deliberação. Por meio dela, os acionistas analisam e decidem assuntos de sua competência. É convocada pelo Conselho de Administração, em caráter ordinário, nos quatro primeiros meses após o encerramento do exercício social, e extraordinariamente se necessário aos interesses da empresa.

Conselho de Administração

Órgão de deliberação colegiada, o Conselho de Administração (CA) responde pela supervisão e pelo controle das atividades

da companhia, exercendo papel concreto em relação à estratégia e à direção do negócio. reúne‑se mensalmente, com exceção dos meses de janeiro e julho. Na reunião mensal do Conselho de Administração, os diretores apresentam relatórios sobre a aderência ou não ao orçamento aprovado; do Programa Luz para Todos e metas regulatórias relacionadas à Aneel; dos resultados dos indicadores estratégicos, alinhados ao Balanced Scorecard; e os relatórios da área financeira. Anualmente, em abril, os conselheiros avaliam o desempenho econômico, ambiental e social da companhia por meio da aprovação do relatório Anual de responsabilidade Socioambiental. Os membros do Conselho são eleitos pela Assembleia Geral, para mandatos com duração de dois anos, e possibilidade de reeleição. Em 2014, o CA era integralmente composto por oito homens, seis titulares e dois suplentes, sendo um (11,1%) com até 30 anos de idade e sete (88,9%) com mais de 50 anos. Há três conselheiros independentes e um que também é diretor. O presidente do Conselho não exerce função executiva na companhia. A Energisa Paraíba adota o conceito de conselheiro independente constante do Código Abrasca de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas, que, entre outros aspectos, assim o define por não possuir vínculos com a companhia, exceto participação de capital; não ser acionista controlador, cônjuge ou parente até segundo grau de acionista

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não executivos são aqueles que não sejam diretores, empregados ou outros colaboradores da companhia, classificados pelo Conselho de Administração como não independentes.

Conselho Fiscal

De acordo com a Lei das Sociedades por Ações (n.º 6.404/1976), o Conselho Fiscal é um órgão independente da administração e dos auditores externos. Tem como principais responsabilidades fiscalizar as atividades da administração, rever as demonstrações financeiras da companhia e reportar suas conclusões aos acionistas. Pode funcionar tanto de maneira permanente quanto não permanente. O Estatuto Social da Energisa prevê um Conselho Fiscal de caráter não permanente, eleito unicamente a pedido dos acionistas em Assembleia Geral. Atualmente, a Energisa Paraíba não tem Conselho Fiscal instalado.

Diretoria Executiva

A Diretoria Executiva responde pela condução dos negócios da empresa com base em seu plano estratégico. Eleita pelo Conselho de Administração, seus membros podem ser acionistas ou não. No ano, a Diretoria contou com seis membros, sendo cinco homens e uma mulher, sendo um (17%) com idade entre 30 e 50 anos e cinco (83%), acima de 50 anos.

de um ano, sendo possível a reeleição.

Comitê de Auditoria e Riscos – responsável

pelo monitoramento e assessoramento do Conselho de Administração sobre os relatórios contábeis e financeiros trimestrais e anuais, do controle interno e de administração de riscos, e das atividades dos auditores internos. É composto por três membros (todos independentes e não executivos, sendo um especialista) e um secretário executivo.

Comitê de Divulgação – Gere a política

de divulgação da companhia, sendo responsável pelo registro de acesso às informações privilegiadas, classificando‑as de acordo com critérios que possam facilitar seu monitoramento, discutindo e recomendando a divulgação ou não de atos e fatos potencialmente relevantes. É formado por quatro membros, sendo o presidente obrigatoriamente o diretor de relações com Investidores e os demais membros com notório conhecimento na área. Atualmente, os demais membros são o diretor de Finanças Corporativas, o gerente de relações com Investidores e um advogado da Assessoria Jurídica Corporativa.

Remuneração

A remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva é estabelecida pela Assembleia Geral de Acionistas. O montante global da remuneração anual dos administradores para o exercício de 2014 – de até r$ 8.721.381,25 – foi aprovado e distribuído pelo Conselho de Administração. A companhia não concede empréstimos, créditos ou antecipações a seus conselheiros ou executivos.

Divulgação das informações

Para disseminar informações sobre a empresa de modo transparente e acessível, a Energisa Paraíba utiliza boletins mensais colocados à disposição em seu site na internet. A Diretoria Financeira conta com canais proativos de relacionamento, como o mailing list para envio de informações econômico‑financeiras, com cadastramento aberto para investidores, acionistas, instituições financeiras, fornecedores e demais interessados.

os interesses dos acionistas. Controladores, conselheiros, executivos e demais

colaboradores da Energisa Paraíba, que tenham acesso a informações dessa natureza assinam o Acordo de Confidencialidade e Não Divulgação, documento que tem o objetivo de assegurar os padrões de conduta e transparência da empresa.

O Grupo Energisa conta atualmente com três empresas com ações negociadas na Bolsa de Valores, e com o suporte de um setor de atendimento, que fornece informações econômico‑financeiras a acionistas,

investidores e analistas. A base da comunicação são as informações trimestrais de resultados. O site de relação com Investidores do Grupo é outra importante ferramenta de divulgação, sendo continuamente revisado e atualizado.

Auditoria independente

As demonstrações econômicas e financeiras da Energisa Paraíba são auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, cuja contratação atende aos princípios de independência, segundo os quais o auditor não deve vistoriar seu próprio trabalho, exercer funções gerenciais para seu cliente nem promover os seus interesses.

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DIMENSÃO ECONÔMICO‑FINANCEIRA

Indicadores econômico‑financeiros

Despesas operacionais

Em 2014, as despesas operacionais da Energisa Paraíba totalizaram r$ 1.115,4 milhões, representando um crescimento de 23,09% (ou r$ 209,2 milhões) em relação a 2013, quando foram registrados r$ 906,2 milhões. A elevação decorre principalmente do aumento de r$ 149,2 milhões nos custos

não controláveis (compra de energia elétrica e transporte de potência), decorrente da elevação dos custos da energia elétrica comprada em função da hidrologia desfavorável em 2014 no país. As despesas controláveis (pessoal, material e serviços de terceiros) aumentaram em r$ 10,7 milhões.

Detalhamento da DVA

Geração de riqueza (R$ mil) 2014 2013

R$ mil % Δ% R$ mil %

RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta

de vendas de energia e serviços) 1.633.518 1.392.211

Fornecimento de Energia 1.467.125 100% 1.310.813 100%

Residencial 493.060 446.792 34,09%

Residencial baixa renda 203.691 184.126 14,05%

Comercial 300.792 267.814 20,43% Industrial 186.027 143.324 10,93% Rural 79.547 76.936 5,87% Iluminação pública 57.137 52.055 3,97% Serviço público 52.884 49.542 3,78% Poder público 93.987 90.224 6,88%

Energia de Curto Prazo

Serviços 166.393 81.398

(–) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: compra

de energia, material, serviços de terceiros etc.) (1.017.589) (809.735)

Resultado não operacional 7.354 7.592

Receitas relativas à construção de ativos próprios 172.001 137.166

= VALOR ADICIONAL BRUTO 795.284 727.234

(–) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO

(depreciação, amortização) (53.672) (46.785)

= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 741.612 680.449

+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitas

financeiras, resultado da equivalência patrimonial) 46.471 57.849

Referências

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