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DECRETO 377/ Gabinete do Prefeito, em 02 de maio de Milton José Fonseca Borges Prefeito Municipal

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DECRETO 377/ 2008

O Prefeito Municipal de Mucuri, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais previstas na Lei Orgâ- nica do Município, Art.16 da Lei Municipal 488/05,de 21 de julho de 2005 e Lei Complementar 028, de 24 de outubro de 2007.

DECRETA:

Art.1º- Fica aprovado o regulamento das eleições de diretores e vice-diretores das Escolas Municipais do Município de Mucuri, na forma de REGULAMENTO DAS ELEIÇÕES DE DIRETORES E VICE-DIRETORES DAS ESCOLAS MUNICIPAIS QUE COMPOEM O SISTEMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MUCURI-ESTADO DA BAHIA, anexo deste Decreto.

Art.2º- Este Decreto tem efeito retroativo ao dia 23 de abril de 2008.

Art.3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito, em 02 de maio de 2008.

Milton José Fonseca Borges Prefeito Municipal

Leonice dos Santos Bitencourt Lima Secretária Municipal de Educação Portaria 1292/2007

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REGULAMENTO DAS ELEIÇÕES DE DIRETORES E VICE-DIRE- TORES DAS ESCOLAS MUNICIPAIS QUE COMPÔEM O SISTE- MA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MUCURI- ESTADO DA BAHIA

Art.1º - A escolha de Diretores e Vice-diretores das Escolas Municipais do Sistema

Municipal de Educação dar-se-á pelo disposto neste Regulamento, observada a legislação que dispõe sobre a matéria.

Art.2º-O exercício das funções de Diretor e Vice-diretor exige o cumprimento de normas legais relativas à autonomia administrativa, financeira e pedagógica da Unidade Escolar. Parágrafo Único-As funções de Diretor e Vice-diretor abrangem as responsabilidades de gerir tanto os processos formativos do corpo discente quanto os recursos administrativos, humanos, financeiros e patrimoniais, colocados à disposição da Unidade, bem como a relação desta com a comunidade.

CAPÍTULO I- DA ELEIÇÃO

Art. 3º-Para efeito do presente Regulamento, são considerados servidores efetivos aqueles que compõem o Quadro dos Profissionais da Educação, os professores, serventes e escriturários escolares.

Art.4º-A eleição para diretores e vice-diretores será realizada em todas as Unidades Escolares do Sistema Municipal de Educação, através de chapa eleitoral constando os nomes dos candidatos ao cargo de diretor e vice-diretor, respectivamente, com exceção das Escolas Municipais Rurais, as quais terão um só titular e seu vice eleitos para todas as unidades, em exercício na Secretaria Municipal de Educação.

Art.5°-Poderão ser votados para o exercício da função de direção os professores e especialistas efetivos do Quadro do Magistério, respeitado o Art.16, Inciso IV da Lei Municipal 488/2005, de 21 de Julho de 2005 e Artigo 31, alínea “b” da Lei Municipal Complementar 028 de 24 de outubro de 2007 e que preencham os seguintes requisitos: I -ter no mínimo dois anos de serviços prestados em sala de aula em Instituições Municipais de Ensino ou Instituições particulares no Município e estar lotado na Unidade Escolar, a cuja direção aspira, há mais de um ano;

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III- na falta do graduado, ser habilitado em curso do Ensino Médio, modalidade normal ou estar cursando o terceiro período de cursos de licenciatura, quando se tratar de escola do 1º segmento do Ensino Fundamental e Educação Infantil;

IV-ser habilitado em licenciatura plena ou curso de pós-graduação na área de educação, quando se tratar de escola do 2º segmento do Ensino Fundamental;

V- ter disponibilidade de 08(oito) horas diárias para dedicação exclusiva nas escolas que funcionem em dois ou três turnos, conforme necessidade para o pleno atendimento ao processo pedagógico;

VI- não estar impedido de candidatar-se, conforme Art.6º deste Regulamento.

Art.6º-Está impedido de candidatar-se o professor ou especialista que estiver em estágio probatório.

Art.7º-Para oficialização da candidatura, os candidatos deverão fazer parte de uma lista tríplice composta pelo Executivo, conforme determinam a Lei Orgânica Municipal e Lei Municipal 488/2005, de 21.07.2005.

Art.8º - Estão aptos a votar os seguintes segmentos da Comunidade Escolar:

I- servidores efetivos do quadro dos profissionais da educação, conforme Art.3º

deste Regulamento;

II- 03(três) alunos representantes de cada classe da Unidade Escolar, com a idade

mínima de 16(dezesseis) anos;

III- pais dos alunos regulares, previamente cadastrados e identificados pela

Unidade;

Art.9º- A manifestação de vontade expressa do voto é individual pessoal e secreta.

§ 1º - Os professores atuantes em duas escolas diferentes poderão votar nos dois pleitos, excetuando-se apenas o que se encontrarem em atividades de docência como substitutos. § 2º - Cada pessoa apta a votar terá direito a um voto, mesmo que represente mais de um segmento da comunidade escolar.

§3º - A participação dos eleitores será efetuada mediante o cadastramento de representantes das famílias dos alunos, considerando–se válida a eleição quando presentes os votos de pelo menos 50% (cinqüenta por cento) mais um dos representantes.

§ 4º - O votante previamente cadastrado em tempo hábil deverá identificar-se através da cédula de identidade ou documento assimilado.

§ 5º- Não é permitido o voto por procuração.

Art.10 – A Secretaria Municipal de Educação nomeará 02(dois) membros de seu quadro de efetivos e 02(dois) membros do Conselho Municipal de Educação para comporem a Comissão Interna Central, com as seguintes funções:

I- coordenar o processo de eleição dos diretores e vice-diretores de que trata este

Regulamento;

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III- receber dos diretores e cadastrar todos os membros da Comissão Eleitoral de cada Unidade;

IV- assegurar o fiel cumprimento deste Regulamento, prestando todo apoio necessário

às comissões;

V- treinar as Comissões Eleitorais para a perfeita execução de todo o processo

eleitoral;

VI- julgar os recursos impetrados no decorrer do processo eleitoral;

VII- encaminhar à Sra. Secretária de Educação as Atas de Votação e de Escrutínio com

o resultado final da eleição para a necessária homologação.

CAPÍTULO II – DAS IMPUGNAÇÕES E DOS RECURSOS

Art.11- As impugnações e os recursos, em qualquer fase do processo eleitoral, não terão efeito suspensivo e serão recebidos pela Comissão Interna Central.

Parágrafo Único – Os recursos impetrados contra o resultado da eleição poderão ser interpostos no prazo de 48(quarenta e oito) horas, contados a partir da divulgação oficial do resultado do pleito.

Art.12-Só serão recebidos os recursos protocolados, devidamente fundamentados e instruídos com documentos probatórios.

Art.13-Os recursos serão julgados pela Comissão Interna Central, a qual emitirá decisão fundamentada no prazo de 72(setenta e duas) horas,contadas a partir do recebimento. Parágrafo Único – As decisões da Comissão Interna Central serão homologadas pela Secretária Municipal de Educação.

CAPÍTULO III – DA COMISSÃO ELEITORAL

Art.14- Ao Diretor da Unidade Escolar cabe a convocação de reuniões para a escolha dos membros que formarão a Comissão Eleitoral, a qual será composta por 01(hum) representante titular e 01(hum) suplente,dentro dos seguintes segmentos:

I- professores e especialistas;

II- servidores da Unidade Escolar;

III- responsáveis ou pais de alunos.

Art.15 – A Direção divulgará amplamente as reuniões relativas à escolha desses membros,que serão lavradas em atas registradas em livro próprio.

Parágrafo Único – A Comissão Eleitoral Eleita irá eleger entre seus membros aquele que será o seu Presidente.

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I- planejar e organizar o processo eleitoral na Unidade Escolar, divulgando de forma ampla normas e critérios afins, lavrando atas de todas a reuniões e decisões;

II- convocar assembléia geral para apresentação à comunidade das propostas de

trabalho dos candidatos inscritos;

III- convocar a comunidade para votação,através de edital afixado em locais

públicos,

cumprindo normas oriundas da Comissão Interna Central;

IV- impedir qualquer tipo de propaganda eleitoral sob forma de panfletos,

cartazes,faixas, camisetas, botons, circulação de carro de som ou qualquer outro meio similar, elaborando material explicativo inerente à divulgação das candidaturas deferidas e sintetizando plano de ação dos candidatos;

V- preparar a relação de votantes e distribuí-la à Mesa Receptora;

VI- carimbar as cédulas de votação,credenciar e instruir os componentes da

Mesas Receptoras e escrutinadores a acondicionar o material utilizado,encaminhando à Comissão Interna Central as atas de votação, escrutínio e apuração com o resultado final.

VII- Guardar todo o material da eleição após encerramento do processo e

encaminhá-lo à Comissão competente;

VIII- Divulgar,por seu Presidente,o resultado final da eleição.

CAPÍTULO IV – DA VOTAÇÃO E DAS MESAS RECEPTORAS E ESCRUTINADORAS

Art-17 – A Mesa Receptora, designada pela Comissão Eleitoral, será composta de 03(três) membros efetivos e 02(dois) suplentes, sendo que, dentre esses membros efetivos, serão escolhidos o Presidente e Secretário.

Art.18 – Compete à Mesa Receptora:

I- verificar o número de cédulas e autenticá-las com suas rubricas;

II- solucionar imediatamente as dificuldades e dúvidas que ocorrerem;

III- lavrar Ata de Votação, anotando todas as ocorrências;

IV- concluída a votação, remeter a documentação à Comissão Eleitoral para

escrutinação.

Art.19- Não poderão ausentar-se, simultaneamente, o Presidente e o Secretário, o qual substituirá o Presidente em sua ausência temporária eventual.

Art.20- Em cada Mesa Receptora haverá uma listagem de eleitores, organizada pela Comissão Eleitoral com base nas fichas cadastrais.

Art.21- Haverá mesa única em cada Unidade Escolar para atender os eleitores, sendo instalada em local adequado, assegurando a privacidade e o voto secreto do eleitor.

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Art.23-Nenhuma pessoa estranha à Mesa poderá intervir, sob qualquer pretexto, em seu regular funcionamento, com exceção do Presidente da Comissão Eleitoral, ouvidos seus membros quando solicitados.

Art.24 -O Presidente da Mesa, que é autoridade superior durante os trabalhos, assegurará a ordem e o direito.

Art.25 – O Presidente da Comissão Eleitoral responderá pela manutenção da ordem no recinto da Unidade Escolar.

Art.26- O voto deverá constar em cédula nos padrões oficiais, carimbada e rubricada conforme modelo elaborado e aprovado pela Comissão Interna Central.

Art 27- O eleitor assinará a lista de votantes, após identificação, atestando a sua participação no processo eleitoral.

Art.28-O Presidente da Mesa Receptora distribuirá senhas aos presentes que estiverem aguardando para votar até às 17.00h, habilitando-os ao processo eleitoral e impedindo aqueles que se apresentarem após o horário estipulado para o término da eleição.

Art.29-Os trabalhos da Mesa Receptora poderão ser encerrados antes do horário estabelecido, desde que tenham comparecido todos os votantes.

Art 30- A apuração será realizada na Unidade Escolar a partir do término da votação, em sessão pública ininterruptamente.

Art. 31- A Mesa Escrutinadora, formada pelos membros da Comissão Eleitoral tem no seu Presidente a autoridade superior, assegurando a ordem para o bom andamento dos trabalhos.

Parágrafo Único- Nenhuma pessoa estranha à Mesa Escrutinadora poderá intervir, sob pretexto algum, em seu regular funcionamento.

Art.32- É dever da Mesa Escrutinadora verificar se o número de assinaturas constantes das listagens de votantes coincide com o número de cédulas existentes na urna.

Parágrafo Único – Se não houver coincidência entre o número de assinaturas e o número de cédulas da urna, o fato somente constituirá motivo de anulação da urna se resultante de fraude evidente.

Art.33-Se a Mesa Escrutinadora concluir que houve fraude, anulará a urna, fará contagem de seus votos em separado, produzirá relatório circunstanciado do fato, encaminhando juntamente com a s cédulas e demais documentos à Comissão Interna Central.

Art.34- À medida que forem abertas, as cédulas serão examinadas e lidas em voz alta por um dos componentes da Mesa para toda a comunidade presente.

Art.35 – .Após fazer a declaração dos votos brancos ou nulos, será imediatamente escrita na cédula, com caneta vermelha,a expressão “branco” ou “nulo”, respectivamente.

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Art.36-Será considerada vencedora a chapa que obtiver o maior número de votos.

Art.37-Em caso de empate, será considerada a chapa vencedora em que o candidato titular: I-tenha maior titulação na área educacional;

II- tenha mais tempo de serviço na Unidade que pretende dirigir; III- tenha mais tempo de serviço no Magistério Municipal.

Art.38 – Concluídos os trabalhos de escrutínio, será lavrada ata,conforme modelo apresentado pela Comissão Interna Central, a que será imediatamente enviada.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art.39- A eleição prevista neste Regulamento realizar-se á no dia 30 de Setembro do ano em curso,conforme legislação vigente.

Art.40-A posse do Diretor e seu Vice eleitos será na segunda quinzena do mês de janeiro de 2009, em data a ser determinada pela Secretaria Municipal de Educação e terá o seu mandato por um período de 03(três) anos.

Art.41-Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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