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FATORES CONDICIONANTES DA TEMPERATURA: ESTUDO DE CASOS EM PRAÇAS PÚBLICAS DO CENTRO DE TERESINA-PI

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Academic year: 2021

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1443 Goiânia (GO)/UFG

FATORES CONDICIONANTES DA TEMPERATURA: ESTUDO DE CASOS EM

PRAÇAS PÚBLICAS DO CENTRO DE TERESINA-PI

CARLA BEATRIZ SILVA COELHO

1

ERYC JEFFERSON ALVES DE OLIVEIRA

2

JARDEL ALVES OLIVEIRA

3

JÉSSICA CAMILLA DA SILVA VIEIRA DE ARAÚJO

4

MARCOS ANTÔNIO DE CASTRO TEIXEIRA

5

RESUMO

Este presente artigo trata-se do estudo climatológico de duas praças públicas no centro de Teresina – PI. A praça em seu estado de conforto térmico é intensamente influenciado pela satisfação de seus usuários, sendo complexo definir a condição favorável de conforto nesses ambientes, já que estes sofrem a influência de diversos parâmetros. Assim, disponibilizando através de dados de questionários aplicados para transeuntes e analises de temperatura pela estação meteorológica móvel, averiguando condicionamento térmico em variados turnos dos dias de aplicação de trabalho para o estudo, com o objetivo de identificar fatores determinantes na alteração do conforto térmico nas praças, caracterizando o fluxo populacional, identificando os fatores condicionantes físicos presentes e identificando os parâmetros comum entre as praças.

Palavras- chaves: Conforto Térmico. Lazer. Sociedade.

ABSTRACT

This present article deals with the climatological study of two public squares in the center of Teresina – PI, Pedro II and Rio Branco squares. The square in his state of thermal comfort is strongly influenced by the satisfaction of its users, being complex set the favorable condition of comfort in these environments , as they are influenced by various. Thus providing through questionnaires data to passersby and analysis of temperature by mobile weather station, ascertaining thermal conditioning in varying shifts working days of application for the study in order to identify determining factors in changing the thermal comfort in the squares, characterizing the population flow , identifying the physical conditioning factors and identifying common parameters between the squares.

Key -words : Thermal Comfort . Recreation. Society.

1. Introdução

As praças são locais em que as pessoas almejam o seu bem-estar, conforto ambiental, sendo componente essencial para isso uma condição natural satisfatória do local. Para Lamas (1993), a praça é o lugar de permanência, de práticas sociais, de manifestações da vida urbana e comunitária. Lugar fundamental da vida social, espaço de encontro, de trocas de palavras e mercadorias, a praça, segundo Casseti e Lietti (1995), é considerada como o âmbito da visibilidade, onde aparecer significa existir na qualidade de ator social. Para que haja a satisfação e interação nesse ambiente, busca-se um local no ambiente urbano aberto onde a sensação de bem-estar, seja perceptível.

O conforto ambiental por ser um conjunto de sensações subjetivas das pessoas, em relação a determinadas características do ambiente, pode ser representado pelo conforto

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acústico, luminoso, visual, psicológico, espacial e térmico (Castro,1999). Nas praças o estado de conforto térmico é intensamente influenciado pela satisfação de seus usuários, sendo complexo definir a condição favorável de conforto nesses ambientes, já que estes sofrem a influência de diversos parâmetros, nos quais abrangem a velocidade do ar, a temperatura e a umidade relativa.

As intervenções humanas causam um desequilíbrio térmico e criam uma série de transformações que afetam diretamente determinada população. Havendo a necessidade de espaços cada vez mais arborizados, pois estes tendem à diminuição ao longo dos anos, atuantes na redução das altas temperaturas principalmente em praças.

Com o objetivo de identificar fatores determinantes na alteração do conforto térmico nas praças, caracterizando o fluxo populacional, identificando os fatores condicionantes físicos presentes e identificando os parâmetros comum entre as praças. Esta pesquisa apresenta resultados de estudos de caso desenvolvidos em praças da cidade de Teresina. Para isso, foram selecionadas duas praças no centro da cidade de Teresina, Piauí, com características físicas e microclimas diversos.

2. Materiais e métodos

2.1 Caracterização da Área de Estudo

Teresina se encontra a 72 m de altitude em relação ao nível do mar, ocupa uma área de 1.755,698 km2 e está localizada à margem direita do Rio Parnaíba na chamada região do Médio Parnaíba, ponto noroeste do Estado. Teresina tem uma latitude de 05°05’12”S e uma longitude de 42°48’42”W possuindo uma população de 814.439 habitantes (IBGE, 2010).

A cidade de Teresina está situada na zona de baixa latitude, apresenta-se no limite da zona semi-árida, com um clima tropical com chuvas de verão e outono, e um período seco, com pouca pluviosidade com média anual cerca de 1.332 mm.

Dentro da área urbana de Teresina situa-se as praças Rio Branco e Pedro II (figura 1) caracteriza-se por ser uma área de maior atividade comercial que residencial e um intenso trafego de veículos e pessoas, além de um intenso desconforto climático.

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Figura 1: Área das praças Pedro II e Rio Branco. Fonte: Adaptado Google Earth, 2015.

Para (ABREU et al., 2012) a praça Pedro II é considerada o “coração” de Teresina, onde é possível verificar que é um autêntico espaço gregário de reunião e comunhão da população.

A praça tem um fluxo significativo de pessoas por estar localizada no centro comercial de Teresina, com a presença de instituições públicas, escolas e comércios e ponto principal de encontros sociais. Contendo um numero razoável de árvores em alguns pontos da praça, que produz sombreamento e beleza paisagística da praça.

A praça Rio Branco classificada como jardim público, de lazer passivo, recreacional, de porte médio e de trânsito forte está cercada por quatro ruas de intenso fluxo veicular, principalmente de ônibus na rua Areolino de Abreu, os agentes poluentes emitidos pelos veículos vão atuar de forma direta na praça, atuando logo como um fator influenciador do conforto térmico da praça. O grande fluxo de pessoas por sua vez também influencia no conforto da praça já que os transeuntes absorvem e emitem energia na forma de calor.

A vegetação presente na praça, por ser robusta e de grande copa, favorece e ameniza a temperatura local. Além de contribuir com a redução da incidência direta de raios solares no interior da praça favorecendo o conforto térmico.

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2.2

Coleta de dados

Para este estudo utilizou-se uma metodologia qualiquantitativa, através da aplicação de questionários, nas duas praças citadas. Foi proposto a aplicação de 160 questionários, entretando foram aplicados um total de 108 entrevistas, sendo 46 na praça Rio Branco e 62 na praça Pedro II, em dias e horários distintos da semana para melhor compreensão dos resultados sobre o conforto térmico para os frequentadores das praças. O questionário aplicado foi composto por 6 perguntas, com o objetivo de se ter conhecimento da sensação dos usuários em relação as praças, questionou-se sobre a agradabilidade da temperatura; a infuencia da vegetação no conforto térmico; A influencia dos veículos no desconforto térmico; Bem como a sensibilidade do usuário quanto a percepção da temperatura.

Foi observado e coletado dados (de temperatura e umidade do ar e velocidade do vento) em um período de quatro dias, entre os dias 19 e 22 de maio de 2015. Realizados em três horários distintos: das 8:00 às 9:00 horas, das 12:00 às 13:00 horas e das 17:00 às 18:00 horas, sendo seis medições a cada hora, com duração de dez minutos, sendo realizado medições em áreas com e sem vegetações alternadas, e fez-se uma média aritmética dos dados coletados e reprodução através de gráficos e tabelas explicativas.

2.3

Dados Microclimáticos

Os levantamentos de dados microclimáticos (temperatura do ar, umidade relativa do ar e velocidade do vento) foram coletados em uma estação meteorológica móvel. Os registros foram tomados manualmente em intervalo de 10 minutos. Apresentados em tabulações de planilhas do Excel e analisados comparativamente com dados de microclimáticos apresentados pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorológico) no ano de 2015.

Foi observado e levantados “in loco”, os parâmetros físicos comuns que influenciam no conforto térmico de ambas as praças, estes foram devidamente listados e com base neste levantamento, e analisados comparativamente.

3. Resultados

Na praça Pedro II, a temperatura média horária num total de 6 medições, nos dias de coleta, permaneceram mais baixas no período da manhã, a menor temperatura aferiu-se no horário de 8:00 às 9:00 horas do dia 22 de maio do ano corrente, 28,1°C. Uma significativa

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temperatura foi aferiada no dia 21 de maio no período de meio-dia, onde a estação metereologica apontou a temperatura de 36,2 °C (Gráfico 1).

30,8 29,05 29,8 28,1 35,4 33,6 36,2 32,75 32,1 32 32,9 32,1 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 19/05/2015 20/05/2015 21/05/2015 22/05/2015 Temper atu ra °C Dia do mês

GRÁFICO DE TEMPERATURA : PEDRO II

8:00 -9:00 12:00 - 13:00 17:00 - 18:00

Horário das medições

Gráfico 1: Temperatura na praça Pedro II. Fonte: Autores, 2015.

Na praça Rio Branco, as temperaturas médias nas 6 medições, no período de 19 a 22 de maio, permaneceram mais baixas no período da manhã, sendo que a menor temperatura foi nos horários de 8:00 as 9:00 horas do dia 22 de maio do ano corrente, 28,8°C. A maior temperatura foi medida no período de meio-dia, 35,5 °C, do dia 21 de maio (Gráfico 2).

Comparativamente os dados de temperatura aferidos apontaram que as temperaturas mais baixas apresentaram-se na praça Pedro II, considerando assim, um ambiente de melhor conforto térmico em confronto a praça Rio Branco.

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1448 Goiânia (GO)/UFG 31,7 30 30,8 28,8 34,8 34 35,5 32,4 31,5 31,4 31,8 30,1 0 10 20 30 40 50 19/05/2015 20/05/2015 21/05/2015 22/05/2015 Temper atu ra C) Dia do mês

GRÁFICO DE TEMPERATURA: RIO

BRANCO

8:00 - 9:00 12:00 - 13:00 17:00 - 18:00 Horário das

Gráfico 2: Temperatura na praça Rio Branco. Fonte: Autores, 2015.

Os dados no gráfico fornecido pelo INMET (figura 2) do mês de maio de 2015, nos 4 dias de medição, mostram as médias das temperaturas diárias que permaneceram entre 26°C a 28°C, próximas das médias encontrada nas praças no período de 8:00 as 9:00 horas da manhã. As temperaturas máximas foram próximas das encontradas ao meio-dia e no final do dia, as duas últimas medições, variando de 30°C a 34°C.

Na data de 19 de maio foram encontrados as temperaturas de 35,4°C e 34,8°C , respectivamente nas praças Pedro II e praça Rio Branco, em comparativo com a temperatura máxima apontada pelo INMET, 34°C. Considera-se alta a temperatura aferida na praça Pedro II deu-se pelo fato da medição ter sido realizada em uma área aberta com um alto fluxo de pessoas.

Na praça Pedro II, nos dias dia aplicação, a maior média de umidade relativa do ar foi encontrada no período de 8:00 as 9:00 horas com 69,3% do dia 22, a menor foi encontrada no período de meio-dia do dia 21, com 36,6% (Gráfico 3).

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Gráfico 3: Umidade relativa do ar na praça Pedro II. Fonte: Autores, 2015.

Na praça Rio Branco, nos dias dia aplicação, a maior média de umidade relativa do ar foi encontrada no período de 8:00 as 9:00 horas com 51,1% do dia 22, a menor foi encontrada no período de meio-dia do dia 19, com 27,6% (Gráfico 4).

Gráfico 4: Umidade relativa do ar na praça Rio Branco. Fonte: Autores, 2015.

Comparando as duas praças, a praça Pedro II apresenta maiores umidades relativas do ar, associando esse fator com a altas taxas de temperatura, de acordo com Dumke (2007), há uma sensação de refrescamento, e por conseguinte, conforto térmico, pelo fato

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de que o contato da pele com o ar em movimento favorece a evaporação do suor, desse modo é considerado como um melhor ambiente de lazer.

O INMET forneceu dados da umidade relativa do ar apenas no período de 12 horas, que apresentou médias diárias a partir de 80% entre os dias 19 a 22 de maio (figura 3), diferente das médias encontradas nas praças, que a máxima porcentagem encontra foi de 69,3% no dia 22, no horário das 8:00 as 9:00 horas (Gráfico 3).

Figura 3: Gráfico de umidade relativa do ar fornecida pelo INMET do mês de maio de 2015. Fonte: Adaptado INMET, 2015.

Como o período de 12:00 as 13:00 tem maior fluxo de pessoas circulando e imóveis nas praças, observou se que de acordo com o INMET apresenta alta umidade relativa do ar, diferente dos dados encontrados, com a maior média de umidade encontrada sendo 48%.

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1451 Goiânia (GO)/UFG 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 19/05/2015 20/05/2015 21/05/2015 22/05/2015 V el o ci d ad e (m /s ) 19/05/2015 20/05/2015 21/05/2015 22/05/2015 8:00 - 9:00 0,5 0 0 0 12:00 - 13:00 0 0,2 1,03 0 17:00 - 18:00 0 0 0 0

GRÁFICO DE VELOCIDADE DO VENTO :

PEDRO II

Gráfico 5: Velocidade do ar praça Pedro II Fonte: Autores, 2015.

A praça Pedro II, apresenta maior média de velocidade do vento no dia 21 de maio, ao meio-dia, com 1,03 m/s, e a menor em quase todas as médias de velocidade do vento coletadas com 0 m/s (Gráfico 5)

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 19/05/2015 20/05/2015 21/05/2015 22/05/2015 velo ci d ad e (m /s ) 19/05/2015 20/05/2015 21/05/2015 22/05/2015 8:00 - 9:00 0,4 0,6 0,2 0,3 12:00 - 13:00 1,3 0,6 1,2 1,3 17:00 - 18:00 0,6 0,7 1 0,8

GRÁFICO DE VELOCIDADE DO VENTO : RIO

BRANCO

Gráfico 6: Velocidade do ar praça Rio Branco. Fonte: Autores, 2015.

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A praça Rio Branco, apresenta maior média de velocidade do ar nos dias 19 e 22 de maio, ao meio-dia, com 1,3 m/s, e a menor é de 0,2 m/s, no período de 8:00 as 9:00 horas do dia 21 de maio (gráfico 6).

Comparando os dois gráficos, observou-se que melhores médias foram encontradas na praça Rio Branco, sendo, explicada por espaços sem vegetação que circulam melhor o vento em relação a Pedro II.

3.1 Dados e discursões dos questionários

Total dos 108 questionários aplicados nas duas praças, sendo 47 homens e 61 mulheres.

Na praça Pedro II, de 80 questionários só foram aplicados ao todo 62, justificado pela rápida movimentação dos transeuntes e consequente rejeição em participar da pesquisa. A maioria dos entrevistados foram homens, com idades de 46 a 55 anos.

Na praça Rio Branco, de 80 questionários só foram aplicados no total 46, durante os quatro dias, considerando a pressa em que as pessoas circulavam no local. Sendo totalizado entre os entrevistados em sua maioria do sexo feminino, predominando a faixa etária entre 16 a 25 anos de idade.

Quando questionados sobre a agrabilidade do ambiente os entrevistados da

praça Pedro II, destacaram em sua maioria o ambiente como agradável dando notas no intervalo de 6 a 8 , apontando a vegetação como influencia do conforto ambiental.

Na praça Rio Branco, no que refere à temperatura do ambiente da praça ser agradável em uma escala de zero a dez, o intervalo de 9 a 10 foi o que predominou na opinião dos entrevistados, revelando uma satisfação em relação à temperatura, considerando que a vegetação influencia no conforto térmico, destacando uma melhor sensação do ambiente.

Quando questionados sobre o desconforto térmico provocado pelos equipamentos urbanos presentes na praça a maioria destacou que as edificações (63 entrevistados) e os veículos automotores (91 entrevistados) influenciam no desconforto do ambiente. Outro questionamento proposto aos entrevistados foi sobre as vantagens da vegetação na praça, os principais pontos citados foram os seguintes: presença de sombra, redução de calor e melhoria da paisagem do ambiente.

Diante dos dados aferidos, observa-se que as praças em estudo são ambientes agradáveis, que produzem conforto aos que transitam no local, e que independente das influencias de urbanização, a vegetação se destaca como um bom condicionante térmico para as áreas de lazer.

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Comparando as praças, há maior influência de edificações, veículos e ruídos sonoros na praça Rio Branco, em relação a Pedro II, que apresenta maior fluxo de pessoas, considerando a presença de prédios com eventos culturais ao redor dessa praça.

Em virtude a coleta de dados dos questionários, destacou a praça Pedro II um melhor, em relação a um ambiente agradável e confortável de lazer, visto também através dos dados de temperatura e umidade do ar.

4. Conclusão

Diante do estudo nas praças Pedro II e praça Rio Branco, visualizou-se nos dados um ambiente com influência mais agradável em áreas que há presença de vegetação e sombreamento. Em observação aos três turnos de coleta de dados de temperatura, umidade do ar e velocidade do vento, o primeiro horário de aplicação, das 8:00 ás 9:00 horas de cada dia, foi o que apresentou melhor condicionamento térmico em relação conforto do ambiente para o meio social.

Entre os horários de 12:00 ás 13:00 horas dos dias de aplicação, a incidência solar se intensificou, apresentando temperaturas mais altas, pouca velocidade do vento e baixa umidade do ar. Destaca-se que esse horário teve mais transeuntes presentes na praça, em muitos casos devido ao descanso depois do almoço, sendo ocasionados a praça como ambiente de lazer temporário do serviço, observando também, maior fluxo de carros ao redor da praça.

No turno das 17:00 ás 18:00 horas as temperaturas foram caindo ao anoitecer do dia, e melhorando lentamente o desconforto do ambiente presente em horas anteriores, mas, nesse horário, o fluxo de pessoas vai reduzindo, com exceção de quando há eventos ocorrendo nas praças, o fluxo de pessoas se intensifica.

Comparando as duas praças, a Pedro II se expõe com as melhores temperaturas e umidade relativa do ar em relação a Rio Branco devido a maior influência de veículos automotores, edificações e falta de vegetação, mais presentes ao redor da praça, causando essa divergência.

Conclui se através do estudo de condicionamento térmico das praças, que o meio vegetal influência diretamente no conforto do ambiente, independente do fluxo maior de pessoas ou de influências de construção humana (veículos, edifícios, etc.), que se caracterizam como uma intervenção negativa ao meio natural; a sensação térmica vem a designar uma percepção subjetiva considerada “boa” ou “má” para cada indivíduo, que determina o melhor ambiente de lazer para se introduzir e estabelecer um melhor convívio socioambiental.

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5. Referência

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