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TEXTO ORIGINAL E TRADUÇÃO TAL PAI, TAL FILHA?

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Academic year: 2021

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TEXTO ‘ORIGINAL’ E TRADUÇÃO – TAL PAI, TAL FILHA?

Rosa Maria Olher (UEM/UNICAMP)

ISBN: 978-85-99680-05-6

REFERÊNCIA:

OLHER, Rosa Maria. Texto ‘original’ e tradução – tal pai, tal filha?. In: CELLI – COLÓQUIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS. 3, 2007, Maringá. Anais... Maringá, 2009, p. 2003-2009.

1. UMA RELAÇÃO DE SOBREVIDA

O objetivo deste trabalho é discutir a relação que se estabelece entre texto ‘original’ e texto ‘traduzido’, a partir das perspectivas de Walter Benjamin, Antoine Berman e Maurice Blanchot, com foco no contexto da tradução literária, bem como sua articulação e recepção nos programas de graduação e pós-graduação.

Assim como a história das grandes obras de arte tomam como base suas fontes ou sua descendência a partir das fontes, da mesma forma a literatura ou a sobrevida das obras literárias estão estritamente ligadas às suas traduções. Essa relação de certa forma íntima entre o texto original e o texto traduzido pode ser chamada, segundo Benjamin, de uma ‘relação de vida’, ou seja, a tradução como um estágio de continuação da vida da obra.

Benjamin postula as transformações sofridas pelas línguas ao longo dos séculos, e por conseqüência, a dificuldade em se atribuir uma autêntica relação entre original e tradução, visto que admitir esta autenticidade seria ‘negar um dos processos históricos mais poderosos e produtivos’ (p. 197) - o da transformação ou constante mudança das coisas e, por conseqüência, das línguas. Da mesma forma, diz Benjamin, é preciso refletir sobre a possibilidade de se preservar teorias de tradução que venham legitimar o processo constante de transformação das línguas.

Ao discutir a relação ou afinidade entre as línguas, Benjamin questiona a incompletude das línguas, ou seja, o fato de que o modo de designar um objeto ou um designado seja sempre diferente de uma língua para outra, levando assim as línguas a se reconciliarem e se complementarem umas às outras através da tradução. Porque as línguas se aparentam entre si quanto ao que querem dizer, diferenciando-se a priori na forma.

Entendida dessa maneira, ao mesmo tempo em que a tradução pode levar a certa plenitude das línguas ou à chamada ‘língua pura’ idealizada por Benjamin, ela traz

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consigo a evolução do texto original, mesmo levando-se em conta que a relação do conteúdo com a forma seja diferente dentro de uma própria língua ou entre uma língua e outra, pois, se “no original elas formam certa unidade como a casca e o fruto, na tradução a língua recobre seu conteúdo em amplas pregas, como um manto real” (p.201), formando assim uma língua maior do que ela própria e, de certo modo, inadequada ao seu conteúdo, pela sua grandiosidade e seu efeito de estranhamento, um eco da língua estrangeira ou do texto original, na língua ou texto traduzido.

Para Benjamin, a relação entre a tradução e o original é como a fugaz relação do ponto de encontro da tangente com a circunferência, ou seja, é através do breve contato estabelecido entre tradução e original que a primeira recria a própria língua por meio do elemento estrangeiro. Portanto, é a traduzibilidade, o modo de dizer encoberto no texto original que determina essa correspondência entre forma e conteúdo, entre o original e o traduzido. Segundo o filósofo, o tradutor deve se isentar da criação do sentido, já presente no original, e re-criar a criação, resgatando assim, em sua própria língua, a ‘língua pura’ cativa na obra original, tarefa esta difícil que é jamais plenamente alcançada pelo tradutor, devido a sua essencialidade.

Na conclusão do seu livro L’Épreuve de l’étranger, Berman trata dessa relação de maneira bastante clara e menos idealizada, ao afirmar que a tradução está longe de ser uma mera derivação do original, texto supostamente absoluto, pois qualquer original constitui-se numa fábrica de traduções, caracterizado por ele como altamente traduzível ou necessariamente traduzível, para que alcance a plenitude como obra literária. Para Berman, a relação que liga a tradução ao original é unique, nenhuma outra relação de um texto com outro, de uma língua com outra ou de uma cultura com outra se compara à relação do original com a tradução.

Assim, segundo Berman, o papel da tradução literária não é o de mera transmissão, mas sim, um papel constitutivo de toda literatura, filosofia ou ciências humanas em geral.

Berman remete a discussão da relação da tradução com a literatura aos grandes escritores/tradutores clássicos Novalis, A.W. Schlegel, Baudelaire, Proust e Valery, os quais comparavam a tarefa do tradutor à do escritor. Contudo, ele postula algumas restrições nessa tarefa, visto as condições específicas ou unique estabelecidas na relação do original com a tradução, pois assim como a tradução representa um movimento enriquecedor, a leitura do texto traduzido apresenta-se ao leitor como um ‘novo’ texto, ou um texto ‘original’, não apenas por se tratar de uma obra estrangeira, mas também pela sua especificidade enquanto tipo de texto ou de escritura.

Nessa questão, eu diria que de maneira geral, a ‘tradução’ ou o texto traduzido constitui a forma mais comum de leitura do texto estrangeiro, o inverso do texto ‘original’ que constitui a exceção. A tradução passa então a representar o modo pela qual uma obra alcança o estrangeiro, tornando-a acessível a novos leitores e novas leituras.

Remetendo às idéias Benjaminianas, Blanchot também fala da mobilidade do texto original e de tudo quanto dele se deriva, devido ao movimento das línguas no decorrer do tempo e do espaço. Segundo Blanchot, a tradução está ligada ao futuro, ao que está por vir, traduzindo e completando o texto original. Embora viva da diferença ou da distância entre as línguas, a tradução representa ou deve representar o estreitamento entre elas: assim como fez Hércules com as duas margens do mar, o tradutor deve aproximá-las ao invés de afastá-las.

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Retomando sempre as reflexões de Benjamin sobre a incompletude das línguas e à tradução como uma forma de linguagem superior, harmônica e complementar, um pensamento talvez utópico, mas que idealiza de forma singular a tradução, Blanchot postula que embora essa língua adâmica ou ‘língua pura’ seja de certa forma inatingível, o/a tradutor/a acaba, pela própria necessidade, por encontrar uma forma de ‘querer dizer’ ou de revelar o sentido ocultado no original, a exemplo da metáfora do desdobramento de Benjamin - da tradução como um manto real, que esconde ou encobre ‘o rei’ em amplas pregas, desdobrando-se e revelando, assim, seu conteúdo.

Segundo Blanchot, na tarefa de revelar o conteúdo entre as duas línguas, o/a tradutor/a trabalha com a diferença, não no sentido de fazê-la desaparecer, mas sim de dissimulá-la. Dessa forma, o/a tradutor/a transforma sua língua numa língua alheia a si mesma, o original como o ‘outro’ e a tradução revelando a marca da alteridade. Blanchot coloca que se trata da busca de uma identidade a partir de uma alteridade, ou seja, tanto o original como a tradução é a mesma obra em duas línguas estrangeiras. 2. A HIERARQUIA DO ‘ORIGINAL’ SOBRE A TRADUÇÃO

Na verdade, o que me leva a discutir a relação entre o texto ‘original’ e o texto ‘traduzido’ é a necessidade, que tenho notado, nas mais diversas esferas da vida intelectual e acadêmica, de questionar ou problematizar a hierarquia do texto original sobre o texto traduzido, no sentido de que aquele/a que lê o texto original possa, por diversas razões, ocupar um lugar privilegiado ou estar mais bem informado ou ‘equipado’ do que aquele/a que lê o texto traduzido. Esse pressuposto vem reforçar, segundo Arrojo, a noção logocêntrica de que o texto traduzido seja apenas uma derivação ou mera reprodução do texto original, que por sua vez resulta da criatividade do autor, papel este idealizado pela hierarquia convencional entre original e tradução.

Da mesma forma essa preocupação pode ser observada nas reflexões de Berman, quando ele questiona tal hierarquia institucionalizada, afirmando que o estranho ou o estrangeiro pode ser encontrado, de fato, nos dois textos (original e tradução) explicando que um francês, por exemplo, nunca lerá um texto literário em inglês da mesma forma que um inglês o lê.

Transporto, paralelamente, a questão para a realidade do ensino acadêmico brasileira, que julgo semelhante a muitas outras realidades. Sabemos que nesse contexto específico, a tradução se faz essencialmente necessária, a saber, no ensino da filosofia, da literatura clássica, da teoria literária ou da literatura estrangeira, no qual se observa, como num contra-senso, uma clara resistência e, às vezes, certo preconceito quanto ao seu uso, pedagogicamente falando, nos programas de graduação e pós-graduação. Essas constatações me levam a refletir e problematizar tal resistência nesse contexto, já que o próprio Bakhtin afirma que todo discurso pressupõe o discurso do outro - o da intertextualidade.

Assim como a intertextualidade Bakhtiniana, a tradução, como forma de escritura, de re-escritura ou ainda de trans-formação também deve, por sua vez, ser reconhecida como meio legítimo de enriquecer e de discursar com outras formas de pensamento e de cultura, independente dos conceitos teóricos que a expliquem, da instituição que a legitime e independente do contexto histórico e da comunidade científica em que esteja inserida.

Concordo com Berman quando ele postula que o papel da tradução é constitutivo de toda a literatura, filosofia e ciências humanas, não derivativo ou de

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transmissão como comumente se supõe. No contexto literário, por exemplo, longe de ser um mero derivado do original, supostamente absoluto como a própria lei (autoral) o define, observa-se que a constante presença da tradução é um exemplo claro de que o original passa a ser, em tal contexto, uma fábrica de traduções, posicionando-se, como diz Berman, ora como ‘traduzível’, ora como ‘potencialmente traduzível’ a fim de que a obra possa alcançar sua plenitude.

Bakhtin (apud Berman) ao discutir a questão da transtextualidade e da tradução cita, por sua vez, Paul Lehman para ilustrar que a história da literatura medieval e, especialmente, sua literatura latina representam a história da apropriação, re-escrita e imitação da obra ou propriedade de alguém.

Portanto, no contexto acadêmico ao qual me refiro, há que se refletir sobre o papel e o lugar da tradução, já que a tradução representa, de maneira geral, a forma mais comum de leitura de um texto estrangeiro do que seu original, como observamos anteriormente. Este fato, porém, nos remete novamente à metáfora do manto de Benjamin, que considera a tradução como um movimento de desdobramento, de enriquecimento e crescimento da língua e do texto traduzido, ao contrário do que pressupõe a hierarquia tradicional do original sobre a tradução.

A leitura de uma tradução é uma operação original para o leitor, não porque ela esteja apenas relacionada a um texto estrangeiro, mas por constituir um tipo especial de escritura e, por sua vez, uma forma original de leitura e de relação leitor e texto, ‘original’ e ‘tradução’.

Um exemplo mais recente de reflexão sobre a relação ‘original’ e ‘tradução’ encontra-se no prefácio de uma obra de Shakespeare, traduzida do inglês para o português por Millôr Fernandes. Com seu estilo descontraído e humorístico, Millôr diz o seguinte: “As traduções, quase sem exceção (e não falo só do Brasil) têm tanto a ver com o original quanto uma filha tem a ver com o pai ou um filho a ver com a mãe. Lembram, no todo, de onde saíram, mas, pra começo de conversa, adquirem como um outro sexo” (p.7).

A tradução, explica Millôr, é uma das mais difíceis empreitadas intelectuais. Mais difícil do que “criar originais, embora, claro, não tão importantes” (ibidem).

Nestas citações sobre tradução, Millôr também põe em cheque suas próprias traduções de 20 anos atrás, dizendo que não assinaria ‘hoje’ nenhuma delas. Contudo, isso não significa que suas traduções possam vir a comprometê-lo de alguma maneira, pelo contrário, ele explica que seus conceitos ou sua filosofia sobre tradução é que mudaram com a experiência cultural e profissional adquirida no decorrer dos anos. Sobre a relação original e tradução ele diz o seguinte: “Não se pode traduzir sem ter o mais absoluto respeito pelo original e, paradoxalmente, sem o atrevimento ocasional de desrespeitar a letra do original exatamente para lhe captar melhor o espírito” (p. 6). E um pouco mais adiante, ele completa: “Não se pode traduzir sem ser escritor, com estilo próprio, originalidade sua, senso profissional. Não se pode traduzir sem dignidade” (p.7).

Na verdade, as reflexões desse tradutor contemporâneo nos mostram que esse homem atual, babélico e pós-queda pode ter esperança de, se não um retorno às origens, como postula Benjamin, pelo menos um re-conhecimento das coisas, do movimento e da mudança das línguas e do papel de trans-positor, trans-formador e re-formador que o tradutor ocupa e representa.

Derrida (tradução de Ottoni) em ‘Fidelidade a Mais de Um’, reconhecendo a importância e o papel que o tradutor e a tradução ocupam no contexto atual, fala da

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necessidade de se construir uma “política de tradução” que não seja apenas uma política institucionalizada, ou seja, “deixada somente à iniciativa (se necessária) dos Estados ou dos mercados, menos ainda dos poderes teológico-políticos que podem, aqui ou lá, dominá-los, identificar-se com eles ou se deixar determinar por eles” (p.183-184). Diferentemente, o tradutor deve pensar numa política organizada e sustentada de forma voluntária, audaciosa e crescente, pois “pode acontecer que um texto tenha mais oportunidade de ser mais bem-lido numa certa tradução que na língua original” (ibidem). A exemplo desta citação, podemos lembrar aqui as obras do próprio Derrida, que são freqüentemente muito mais ‘bem’ lidas em suas respectivas traduções do francês para o inglês, para o espanhol, para o português, alemão, etc.

2. TAL PAI, TAL FILHA?

De acordo com Arrojo todas as noções de inadequação ou preconceitos atribuídos à tradução como deformação, infidelidade e traição, estão intimamente ligados à relação hierárquica institucionalizada entre o ‘original’ e a tradução, baseada em teorias estruturalistas que reforçam a idéia do texto original como o sacrário do sentido, e que a tradução representa apenas um derivado que vem, de certa forma, suprir a ‘falta’ desse ‘original’ ou uma cópia dele.

Como pudemos observar nos pensamentos e exemplos dos autores já discutidos neste trabalho, sabemos que a sobrevida da obra literária depende altamente da tradução. Entendo que, assim como na genealogia familiar, os pais dependem da prole, do/a sucessor/a para a completude ou continuidade do nome, da assinatura da família, o original depende da tradução para sua continuidade enquanto obra. Não importa se o resultado da união seja “tal pai - tal filha” ou “tal mãe - tal filho”, como sugere Millôr na questão da tradução, o que realmente interessa à instituição da família ou à sociedade é o cumprimento do ‘contrato social’ já estabelecido, institucionalizado, ou seja, ter garantida a sobrevivência ou continuidade da árvore genealógica - a sucessão. No ciclo da continuidade e da sobrevivência das espécies, os sucessores serão os pais que estão por vir e que gerarão outros filhos, formando assim um círculo de perpetuação das espécies.

Por analogia, na relação do texto ‘original’ com o texto traduzido encontramos a mesma condição de sobrevivência e perpetuação de uma obra literária, assim como na arte, citada por Benjamin, na qual a relação entre a tradução e o ‘original’ é como a fugaz relação do ponto de encontro da tangente com a circunferência, ou seja, é através do breve contato estabelecido entre tradução e ‘original’ que a primeira recria a própria língua por meio do elemento estrangeiro e estabelece assim a sucessão.

Desta forma, é necessário pensar e refletir sobre a representação dessa ‘filha’ ou sucessora no contexto de ensino. Se ela, a tradução, puxou ao ‘pai’, o ‘original’, significa que o texto traduzido tem traços que paradoxalmente indicam a ausência e ao mesmo tempo a presença dele. Ficando claro que a tradução, da mesma maneira que a prole na genealogia, tem papel fundamental na constituição e construção da literatura como um todo. Ao ser lida por um novo leitor, a tradução naturalmente deslocada como texto, embora lembre ‘o pai’, passa a ser um novo texto, um novo ‘original’, no sentido de gerar novas leituras e conseqüentemente pela sua própria traduzibilidade, novos textos que estão por vir.

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Após sua concepção ou re-criação, a tradução passa a ocupar um lugar primário na relação binária com o original, desfazendo assim a ordem anteriormente estabelecida, ou seja, da hierarquia do original sobre a tradução.

Em resumo, quero corroborar com o pensamento de Arrojo, quando diz que o original nada mais é do que uma ‘criação imaginária ou inexistente’, idealizada pelo senso comum, pois se um texto, como sabemos, permite várias ou diferentes leituras, a tradução representa, de maneira original e particular, uma das formas de leitura do suposto ‘original’ que viaja no tempo e no espaço, que difere e também differre, remetendo seu sentido ou leitura para o futuro.

Como fazer com que esse chamado ‘original’ possa vir a ser ou realizar-se como texto senão por intermédio dessa leitura tão especial e particular que é a tradução?

Isso posto, pergunto: Por que razão, senão por desconhecimento da verdadeira relação que se estabelece entre tradução e ‘original’, os programas de graduação e pós-graduação articulam e co-optam, na maioria das vezes, (com) a política de ‘sacralização do original’, ao invés de uma política de tradução organizada e sustentada de forma voluntária, mais audaciosa e crescente?

Arrojo questiona a ‘sacralização do original’ como templo dos significados supostamente estáveis e mumificados de seu autor e, postula que “se a tradução não consegue reproduzir plenamente a totalidade do original, segundo a tradição logocêntrica, é porque não existe plenitude no texto, portanto no ‘original’” (p. 75). Partindo assim do pensamento e da constatação de que os significados não são estáveis, bem como a própria língua ou linguagem, concluímos que a tradução representa o papel não só de realizadora como também de construtora da história, revivendo o passado através de um ato criador.

Concluo então esta discussão deixando aqui uma citação de Arrojo para reflexão:

Se aceitarmos que o chamado “original” é composto de significados que são provisórios, dependentes da leitura de um sujeito – dotado de um inconsciente e sempre situado dentro de uma perspectiva – também podemos aceitar a posição autoral de qualquer tradutor, ao mesmo tempo em que podemos desistir da fantasia da “superprodução”, para que enfrentemos os desafios dessa atividade em termos mais realistas (p. 48).

Notas

1

A Tarefa – Renúncia do Tradutor. Clássicos da Teoria da Tradução, vol. 1 – Alemão-Português. Tradução de Susana Kampf Lages. Florianópolis: UFSC, Núcleo de Tradução, 2001.

2

The Experience of the foreign. Translated by S. Heyvaert from LÉpreuve de l’étranger (1984). State

University of New York Press. 1992.

3

Traduire. L´Amitié. Paris: Gallimard, 1971; A parte do Fogo. Tradução de Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

4

Arrojo, Rosemary. Tradução, Desconstrução e Psicanálise. Rio de Janeiro: Imago Ed. 1993.

5

The Dialogic of Imagination: Four Essays. Austin, TX: University of Texas Press, 1981, in Berman (1992).

6

A Megera Domada / William Shakespeare: tradução de Millôr Fernandes. Porto Alegre: L&PM, 1998.

7

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REFERÊNCIAS

ARROJO, Rosemary. Tradução, Desconstrução e Psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1993.

BENJAMIN, Walter. A Tarefa Renúncia do Tradutor.Trad. de Susana K. Lages. In

Clássicos da Teoria da Tradução. Florianópolis: UFSC. 2001, p. 188-215.

BERMAN, Antoine. The Experience of the Foreign. Albany – U.S.A: State University of New York, 1992.

BLANCHOT, Maurice. A Parte do Fogo. Trad. de Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Rocco, 1997..

FERNANDES, Millôr. A Megera Domada de William Shakespeare: tradução. Porto Alegre: L&PM, 1998.

OTTONI, Paulo. Fidelida a Mais de Um – Merecer Herdar Onde a Genealogia Falta de Jackes Derrida. In Tradução Manifesta double bind & acontecimento. Campinas: UNICAMP, 2005, p. 167-198.

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