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Unidade II LOGÍSTICA PARA. Prof. Márcio Antoni

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Academic year: 2021

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(1)

Unidade II

LOGÍSTICA PARA

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

(2)

Termos comerciais internacionais:

Incoterms 2000

 São regras que limitam os direitos

e as obrigações de compradores e vendedores no que se refere à entrega e ao recebimento dos produtos.

 Chegam a estabelecer a contratação de

seguro e identificam de quem é a obrigação alfandegária.

 Definem onde o exportador deve entregar

a mercadoria, quem paga pelo frete e quem é o responsável pela contratação do seguro.

 Resumidamente, os Incoterms apontam

os custos, os riscos e quem é responsável pelo que e até que ponto.

(3)

EXW – EX-works (Posto Fábrica)

 O vendedor produz a mercadoria e a

disponibiliza ao comprador em sua fábrica. Nessa transação, o comprador terá maior responsabilidade, pois terá de fazer todos os arranjos necessários à importação

(4)

FCA – Free Carrier

(Posto livre a bordo)

 O vendedor tem a responsabilidade de

disponibilizar o produto no espaço aéreo do navio ou no porto de embarque pré-acordado com o comprador e, além disso, tem de arcar com os custos

alfandegários e impostos até esse ponto alfandegários e impostos até esse ponto.

(5)

FAS – Free Alongside Ship

(Livre ao lado do Navio)

 No FAS, a responsabilidade de

disponibilizar o produto ao lado do navio no porto de embarque pré-acordado com o comprador é do vendedor. É também o vendedor que pagará impostos e custos alfandegários para a exportação

(6)

FOB – Free on Board

(posto livre a bordo)

 O vendedor tem a responsabilidade de

disponibilizar o produto no espaço aéreo do navio ou no porto de embarque pré-acordado com o comprador e, além disso, tem de arcar com os custos

alfandegários e impostos até esse ponto alfandegários e impostos até esse ponto.

(7)

CFR- Cost and Freight

(custo e frete)

 No CFR, o vendedor é responsável

por entregar a mercadoria no navio e, também, pelo frete do produto até o porto de destino. Essa modalidade é muito parecida com a FOB, mas o que a diferencia é justamente a responsabilidade diferencia é justamente a responsabilidade do vendedor pelo frete que paga o frete mas não assume o risco da viagem.

(8)

CIF- Cost, Insurance and freight

(custo, seguro e frete)

 O vendedor é encarregado da entrega do

produto no navio e do seguro e frete da mercadoria até o porto de destino. A CIF é muito parecida com a CFR, entretanto, o diferencial é a presença do seguro para a cobertura mínima ou seja 110% do

a cobertura mínima, ou seja, 110% do valor do contrato, o risco é transferido ao importador, que é, portanto, o

(9)

CPT- Carriage Paid to

(transporte pago até)

 O vendedor arca com o transporte até o

destino previamente acordado com o importador, porém o risco é até a entrega no transportador.

 O vendedor fica encarregado de pagar

custos alfandegários e impostos para a exportação enquanto o comprador se

torna responsável pelo desembaraço e por eventuais taxas e impostos na importação.

(10)

CIP- Carriage and Insurance Paid to

(transporte e seguro pagos até)

 O exportador é incumbido de entregar o

produto no transportador contratado e pagar pelo transporte e seguro até o destino previamente acordado, dessa forma, ele é responsável pelo produto até sua entrega no transportador a

sua entrega no transportador, a contratação do seguro é feita com

cobertura mínima e qualquer ajuste deve ser negociado previamente entre o

(11)

DAF- Delivered at Frontier

(entrega na fronteira)

 No DAF – Delivered at frontier, o

vendedor disponibiliza o produto na fronteira e no veículo do transportador. Em seguida, é o comprador que assume os riscos da transação. Geralmente, essa norma é usada no transporte rodoviário e norma é usada no transporte rodoviário e demanda a definição prévia entre as

(12)

DES- Delivery Ex ship

(entregue no navio)

 A responsabilidade do vendedor e os

custos correspondem ao deslocamento da mercadoria até o porto de destino, portanto, a contratação do frete é incumbência do exportador.

 Contudo, o desembarque do produto no

(13)

DEQ- Delivery Ex Quay

 O exportador precisa disponibilizar o

produto no cais do porto de destino e, por mais que a modalidade DEQ seja parecida com a DES, aqui o exportador tem também a responsabilidade de desembarcar o

produto o vendedor quita os impostos e produto, o vendedor quita os impostos e custos alfandegários para a exportação e o comprador se responsabiliza pelo

desembaraço e por taxas e impostos ocasionais na importação.

(14)

DDU- Delivery Duty Unpaid

(entregue com direitos não pagos)

 O vendedor contrata o transporte e o

seguro, efetua o desembarque e leva o produto até o local previamente

negociado com o comprador. O vendedor arca com todos os custos e riscos,

excetuando se os custos alfandegários excetuando-se os custos alfandegários no país de destino, lida com o

desembaraço e quita as taxas e os impostos na importação.

(15)

DDP- Delivery Duty Paid

(entregue com direitos pagos)

 O vendedor assume um maior risco, pois

se torna responsável por disponibilizar o produto no local previamente negociado com o comprador por meio do veículo escolhido para transporte da mercadoria. Além disso ele paga impostos e custos Além disso, ele paga impostos e custos alfandegários ocasionais para a

exportação, lida com o desembaraço e quita taxas e impostos na importação.

(16)

Interatividade

Qual é o Incoterm a ser usado quando o importador coleta a mercadoria no chão da fabrica do exportador? a) FOB. b) FCA. b) FCA. c) DDP. d) EX-works. e) CPT.

(17)

Direito de navegação

 O direito marítimo inclui: “a questão do

direito dos mares e a questão da

movimentação de embarcações, tanto em águas territoriais nacionais, alto mar ou áreas marítimas estrangeiras.”

(SILVA 2009) (SILVA, 2009)

 Atualmente, de 80% a 90% da

movimentação do comércio internacional é feita por via marítima.

Consequentemente, as embarcações que transitam no mar levam consigo a

transitam no mar levam consigo a soberania de seus países e, logo, as

regras dos acordos internacionais devem ser respeitadas e cumpridas.

(18)

Direito de navegação

No Brasil, por exemplo, temos:

 O mar territorial brasileiro compreende a

faixa de 12 milhas marítimas de largura.

 A zona contígua, que se estende de 12 a

24 milhas marítimas e onde é permitido ao p Brasil fiscalizar a fim de evitar infrações às leis e regulamentos aduaneiros, fiscais, imigratórios ou sanitários.

 A zona econômica exclusiva, onde o Brasil

tem soberania para explorar recursos e poder disciplinador que se estende de 12 a 200 milhas marítimas.

(19)

Direito de navegação

 No Brasil, temos o Tribunal Marítimo,

instalado no Rio de Janeiro. Esse tribunal possui jurisdição sobre todos os eventos ocorridos em águas sob a supervisão da marinha nacional.

 Leis nº 9.432/97 e nº 9.537/97, que,

respectivamente, ordenam o tráfego aquaviário e estabelecem a norma de segurança para esse tipo de transporte.

(20)

Vantagens dos transportes

marítimos

 Existem inúmeras vantagens no

transporte marítimo e, dentre elas, podemos destacar a capacidade, a competitividade e a flexibilidade.

 Capacidade: se comparado com outras

modalidades de transporte como o avião, por exemplo, o navio possui maior

capacidade para transporte de mercadorias grandes.

 Competitividade: pela sua grande

capacidade de transporte, os fretes passam a ser mais baratos e

(21)

Vantagens dos transportes

marítimos

 Flexibilidade: com a expansão e

modernização dos portos, é possível transportar produtos para praticamente qualquer lugar do globo, além do fato de que não há mais uma vulnerabilidade tão acentuada às condições climáticas

(22)

Desvantagens dos transportes

marítimos

 Acesso: devido à localização da maioria

dos portos, que ficam fora das cidades, é necessário que o produto seja

manuseado várias vezes para chegar ao seu destino, o que aumenta o risco de danos e o tempo de transporte

danos e o tempo de transporte.

 Custo de embalagem: para que seja

possível efetuar todo o manuseio

necessário das mercadorias no porto, é preciso que embalagens adequadas sejam utilizadas

(23)

Desvantagens dos transportes

marítimos

 Velocidade: o transporte marítimo é lento

se comparado a outros meios de transporte.

 Frequência: apesar de seus serviços

serem regulares, a frequência de saída de navios do porto é bem menor se

comparada à frequência de saída do frete aéreo.

 Congestionamento nos portos: devido à

quantidade de produtos que é

transportada pela via marítima, há alta movimentação nos portos e demora na atracação e desatracação, o que gera congestionamentos e atrasos.

(24)

Embarcações mercantes

 São as embarcações/ navios usado no

transporte de cargas.

 Há vários tipos de navios e alguns deles

têm características e finalidades bem específicas.

(25)

RO- RO – Roll-on Roll- off

 Usado no transporte de automóveis,

(26)

Navio de carga geral

 Transportam uma variedade de produto.  No convés, tem capacidade para alocar

(27)

Navio de carga líquida

 Projetado para transportar diversos

(28)

Porta container

 As escotilhas de carga (aberturas no

convés e no porão dos navios) abrangem praticamente toda a área do convés e são providas de guias para encaixar os

(29)

Navio petroleiro

(30)

Navio cargueiro de gás

 Construído para transportar gás.  Devido à característica de cargas

perigosas, a tripulação deve ser treinada e normas de segurança rigorosamente seguidas.

(31)

Navio graneleiro

 Transporte de cargas agrícolas ou outros

(32)

Navios refrigerados

 Os navios refrigerados são destinados ao

transporte de cargas que precisam de controle de temperatura.

 Esses navios possuem câmaras

refrigeradas independentes e isso

permite o monitoramento individual da temperatura de todas elas.

(33)

Interatividade

Existem várias vantagens no transporte marítimo, assinale a alternativa incorreta. a) Capacidade. b) Competitividade. c) Flexibilidade c) Flexibilidade. d) Rapidez. e) Fretes competitivos.

(34)

Operação comercial dos navios

A empresa comercialmente responsável por transportar a carga, também conhecida

como armador, opera em formatos preestabelecidos, assim, temos:

(35)

Formato navio tramp

 Esse formato é constituído por navios

que transportam um único tipo de produto, como é o caso dos navios graneleiros, que são suscetíveis à sazonalidade.

 Como no decorrer do ano as épocas de

safra acontecem em lugares diferentes, o armador verifica em qual porto há

demanda para o navio que ele tem

disponível. Por esse motivo, o armador precisa estar sempre a par da

precisa estar sempre a par da sazonalidade.

(36)

Formato Navio Liner

 No formato navio liner, o armador se

associa a uma conferência de frete, ou seja, a uma associação de armadores com uma carteira de clientes e uma rota pré-definida.

 Essa conferência também é conhecida

como companhia de navegação.

 As embarcações usadas nesse formato

são aquelas construídas para o transporte de carga geral.

(37)

Formato navio outsider

 Nesse formato, o navio segue por uma

rota preestabelecida apenas por meio dos portos de destinos da carga que transporta, ou seja, não há a obrigação de passagem por todos os portos.

Dessa forma o armador explora Dessa forma, o armador explora comercialmente a rota que lhe é conveniente.

(38)

Unitização de carga

 As cargas podem ser divididas em duas

categorias: a granel e geral; e podem ser transportadas de três maneiras: a granel, individualmente ou unitizadas

(agrupadas).

 A granel: o transporte de cargas como

produtos agrícolas, petróleo, gases etc. é feito pela embarcação direta em navios graneleiros.

 Individualmente: essa forma de

transporte engloba cargas em geral, tais como carros, caixas, tambores, máquinas etc.;

(39)

Unitização de carga

Unitizadas: com o objetivo de facilitar o manuseio, movimentação, armazenagem e transporte da mercadoria, os volumes são consolidados em pallets e/ou contêineres. As vantagens da unitização são:

 redução das avarias e roubos de

mercadorias;

 redução no tempo de operação de

embarque e desembarque;

 padronização internacional e redução do p ç ç número de volumes a manipular;

 redução dos custos de embarque e

desembarque;

(40)

O custo e o preço

 O custo de frete é calculado com base no

peso da mercadoria.

 Para as mercadorias soltas a granel, o

peso líquido é igual ao peso bruto, pois não há embalagem.

 Para as mercadorias embaladas, o peso

líquido é diferente do peso bruto porque as caixas de papelão, latas, engradados etc. representam uma parte do peso bruto.

 No caso de carga unitizada em pallet ou

skid, por sua vez, essa embalagem fará parte do peso bruto.

(41)

O custo e o preço

Portanto temos:

 preso bruto = peso do produto +

embalagem;

 peso líquido = peso do produto –

embalagem; embalagem;

 peso bruto do contêiner = peso do

contêiner (tara) + peso do produto + pallet.

(42)

Interatividade

As cargas são unitizadas com o objetivo de facilitar o manuseio, entre as vantagens da unitização podemos citar:

a) Redução das avarias e roubos de mercadorias.

b) Redução dos custos e tempos de embarques e desembarques.

c) Redução dos custos de embalagem. d) Redução dos números de volumes.

) T d l i i

e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.

(43)

Pallet

 Pallet é uma base usada para acomodar a

carga e serve de apoio aos produtos que serão unitizados. As mercadorias

exportadas são unitizadas

(“palletizadas”) com objetivo de

minimizar o custo de transporte e facilitar minimizar o custo de transporte e facilitar a movimentação.

 Os pallets podem ser feitos de diversos

materiais, tais como papelão, madeira, metal, plástico etc., e existe uma grande variedade de modelos

(44)

Pallet

 Base de apoio para os produtos

(45)
(46)

Certificado de fumigação

 Os pallets utilizados na exportação são

similares aos usados no mercado local, no entanto, por medidas fitossanitárias, os governos exigem que os pallets de madeira passem por um tratamento químico

químico.

 Esse tratamento tem a finalidade de

eliminar seres vivos que possam estar presentes na madeira usada na

construção do pallet, o que previne a proliferação de pragas e doenças no país proliferação de pragas e doenças no país de destino.

(47)

Tratamento do Pallets

 HT (ar quente forçado): nesse

procedimento, os pallets são submetidos a altas temperaturas por tempo suficiente à eliminação de quaisquer pragas

endêmicas existentes na madeira.

 MB (fumigação com brometo de metila):

esse procedimento é o mais utilizado no momento, contudo, os produtos nele usados afetam a camada de ozônio.

 Assim, por ser uma técnica maléfica à

natureza, os países têm até 2015 para se ajustar a outros tratamentos químicos.

(48)

Tratamento do Pallets

 O uso de pallets de plásticos no

comércio exterior elimina a necessidade de tratamento na madeira, entretanto, seu custo e a padronização dos tamanhos são pontos que devem ser avaliados.

 Logística reversa de forma a possibilitar

(49)

Fixação da carga

 Feitas por meio de cintas, redes, lonas ou

(50)

Vantagens da fixação da carga

 Protege.

 Evita furtos e perdas.  Facilita o manuseio.

(51)

Container

 Usados nos embarques marítimos.  Intercambiáveis.

 Boa capacidade volumétrica.  Vários tamanhos e finalidades.

(52)

Ova e desova

 Os termos ova ou estufagem são usados

para se referir à colocação da carga no contêiner. O termo em inglês para esse processo é stuffing.

 Para o processo de retirada da

mercadoria de dentro do contêiner, usamos o termo desova ou, em inglês, unstuffing ou stripping.

(53)

Ova e desova

 Keedi (2007) afirma que, no processo de

estufagem, devemos considerar as

características da mercadoria e seu peso.

 No caso de estufar-se várias mercadorias

diferentes, é preciso verificar se

realmente elas podem ser consolidadas no mesmo contêiner, já que não é

possível consolidar produtos químicos tóxicos com alimentos, por exemplo.

(54)

Ova e desova

 A questão do espaço requer um pouco

mais de atenção, visto que muitas mercadorias são volumosas.

 Assim, o conjunto peso e espaço devem

ser cuidadosamente analisados.

 É fundamental ocupar cada espaço

disponível no contêiner, pois, se deixarmos espaços vagos entre as mercadorias, com a movimentação do contêiner elas podem ser avariadas.

(55)

Ova e desova

 Outro fator a ser checado na estufagem é

o equilíbrio, ou seja, quando estamos consolidando diferentes tipos de carga, as pesadas devem ir embaixo e as leves devem ir em cima.

É

 É de responsabilidade do comerciante

cuidar e devolver o contêiner a seu dono em boas condições.

(56)

Interatividade

Os termos usados para a estufagem da carga no container e a retirada da carga no container respectivamente são:

a) Ova e Desova. b) Descarregamento e carregamento. b) Descarregamento e carregamento. c) Encher e esvaziar. d) Abastecer e desabastecer. e) NDA.

(57)

Referências

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