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12/10: DIA NACIONAL DA LEITURA E 29/10: DIA NACIONAL DO LIVRO ATIVIDADE 1: SARAU DE POESIAS

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12/10: DIA NACIONAL DA LEITURA E 29/10: DIA

NACIONAL DO LIVRO

ATIVIDADE 1: SARAU DE POESIAS

1. PASSO-A-PASSO DA AÇÃO

1.1 PROPOSTA

Realizar um sarau na escola com a participação da comunidade.

1.2 CRONOGRAMA

Ajuste esta tabela conforme sua necessidade e indique as datas de cada passo nas colunas das semanas.

Passos Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6

1. Apresentação e planejamento da ação 2. Organização da ação Definição da data e horário Indicação de participantes Convite para os participantes 3. Realização da ação 4. Divulgação da ação 1.3 O PAPEL DE CADA UM

O voluntário: propõe e articula a ação com a escola; pesquisa pessoas na comunidade para participação no sarau.

A escola: organização do espaço, preparação dos alunos e convite à comunidade escolar.

A família/comunidade: participa do sarau.

1.4 OBJETIVOS

Despertar o interesse pela poesia e proporcionar a experiência de participação em um sarau.

1.5 PÚBLICO RECOMENDADO

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1.6 COMO IMPLEMENTAR

PASSO 1: Apresentação e planejamento da ação

Entre em contato com a escola e agende uma conversa para a apresentação e planejamento da proposta. Possivelmente, a articulação será encaminhada com a coordenação pedagógica, que poderá indicar os professores e turmas mais adequadas para a atividade.

No dia da primeira reunião é importante estar preparado. Para isso é fundamental: • Levar a proposta por escrito para a instituição;

• Definir o período para as ações;

• Pedir autorização para filmar e/ou fotografar a atividade.

Nesta atividade é indicado que o professor de língua portuguesa de cada turma envolvida se responsabilize pela orientação e preparação dos alunos para o dia do sarau. Agende um bate papo com os docentes indicados para discutir a proposta e o cronograma, buscando levantar e agregar suas contribuições.

PASSO 2: Organização da ação

Definição da data e horário:

Após engajamento da escola na ação, defina com a coordenação o horário para a realização de um sarau que contemple a presença dos alunos, seus familiares e da comunidade (pode ser à noite ou no sábado, por exemplo).

Definição dos participantes:

A única condição para a seleção dos participantes é ter a disponibilidade de ler uma poesia, que pode ser autoral ou de terceiros, mediante a plateia. Em um sarau neste formato, não é esperada a participação de escritores profissionais, pois a atividade é para que todos possam se envolver no universo da poesia. Baste esclarecer aos convidados que eles deverão preparar previamente o poema a ser lido ou declamado. Os participantes do sarau poderão ser convidados por profissionais da escola ou por você mesmo, entre seus conhecidos. Também é importante valorizar as indicações dos alunos e seus pais. Lembre-se que o sarau só fará sentido se houver um grupo razoável de pessoas se apresentando, que não estejam presentes apenas para assistir.

Definição do local:

Não é necessária a disponibilização de microfone, pois este em geral inibe os “poetas” ou leitores de poesias. Por isso, o ideal é o espaço não seja muito grande e que todos possam escutar bem a pessoa que declama. Pode ser mais adequada a realização da atividade em uma sala de aula, por exemplo, do que no auditório, se a escola tiver um. • Definição dos convidados:

Em primeiro lugar, calcule o número máximo de pessoas para o ambiente escolhido. Imaginamos a presença de pelo menos 10 leitores e, no mínimo, 10 expectadores, sendo desejável um número máximo próximo a 30 pessoas.

Descubra com a escola a melhor forma de garantir a presença dos familiares e tente garantir que os professores, mesmo de outras áreas, venham e participem. Pessoas de seu relacionamento também podem ser convidadas.

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Definição da programação:

Veja quem poderá fazer o papel de “mestre de cerimônia” (pode ser o próprio voluntário) e se um representante da escola poderá fazer uma fala na abertura. Para o final do sarau, você pode conseguir alguns livros de poesia doados, para um sorteio entre os participantes.

PASSO 3: Realização da ação

A preparação do espaço deve ter como objetivo criar uma sensação de aconchego para a atividade. Disponha as cadeiras em um ou mais semicírculos pequenos e garanta que todos os convidados fiquem bem acomodados.

No início do sarau, organize uma lista de nomes dos alunos, professores e convidados externos voluntários da leitura ou declamação dos poemas, por ordem de inscrição.

A recepção dos convidados pode ser feita com uma fala da direção, coordenação e/ou docentes presentes. Em seguida, você, enquanto “mestre de cerimônia”, deverá chamar cada um dos inscritos, procurando deixar o ambiente descontraído, informal e leve. Se precisar, peça ajuda para os profissionais da escola que estiverem na atividade. Deixe claro que em nenhum momento deve haver a expectativa com relação à qualidade das poesias autorais ou da leitura, pois não se trata de um trabalho profissional.

Explique que este é um momento de aproximação da poesia, tida por muitos como gênero complexo da literatura. Em todo o país, acontecem centenas de saraus e isso tem comprovado que existe um enorme valor para a produção poética e para a população em geral, extrapolando o rigor técnico ou a qualidade profissional dos textos.

FICA A DICA

Pesquise na internet sobre os saraus de poesia, por exemplo, em São Paulo. Existem mais de trezentos ocorrendo semanalmente nas periferias, apenas com a participação de público leigo, morador do entorno do local de realização do sarau. Uma referência é o Sarau da Cooperifa, uma das mais antigas iniciativas de sarau de poesia. Você poderá compartilhar com o público presente no sarau algumas das informações que conseguir.

Enquanto você se ocupa das apresentações, peça para que alguém faça o registro do evento e prepare os nomes de todos que se apresentaram para o sorteio dos livros doados. Para encerrar, faça o sorteio dos livros e chame um representante da escola para as “palavras finais”.

PASSO 4: Divulgação da atividade

Posteriormente, a iniciativa poderá ser matéria no jornal interno, informativo ou blog da instituição.

Não se esqueça de publicar a atividade no site do PEB, registrando inclusive os resultados da experiência. Para isso, basta criar uma Ação Voluntária dentro da Ação Mãe.

1.7 ATIVIDADE COMPLEMENTAR – VOLUNTARIADO NO CALENDÁRIO ESCOLAR

Mostre ou indique para a direção e coordenação da escola os links que encontrou na internet sobre saraus. Sugira que a escola organize um sarau entre seus profissionais para alguma ocasião festiva. Boas surpresas poderão aparecer!

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ATIVIDADE 2: RODAS DE LEITURA

1. PASSO-A-PASSO DA AÇÃO

1.1 PROPOSTA

Realizar rodas de leitura em diferentes locais da escola e da comunidade.

1.2 CRONOGRAMA

Ajuste esta tabela conforme sua necessidade e indique as datas de cada passo nas colunas das semanas.

Passos Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6

1. Apresentação e planejamento da ação

Definição das turmas e professores

2. Organização da ação Definição dos espaços Contato com espaços externos (se houver) Separação dos livros para a ação

3. Realização da ação 4. Divulgação da ação

1.3 O PAPEL DE CADA UM

O voluntário: propõe e articula a ação a com escola. A escola: disponibiliza espaços para a atividade.

A família/comunidade: contribui na busca por espaços fora da escola para a realização da roda de leitura.

1.4 OBJETIVOS

Proporcionar experiências diferentes de leitura e de contato com livros.

1.5 PÚBLICO RECOMENDADO

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1.6 COMO IMPLEMENTAR

PASSO 1: Apresentação e planejamento da ação

Entre em contato com a escola e agende uma conversa para a apresentação e planejamento da proposta. Possivelmente, a articulação será encaminhada com a coordenação pedagógica, que poderá indicar os professores e turmas mais adequadas para a atividade.

No dia da primeira reunião é importante estar preparado. Para isso é fundamental: • Levar a proposta por escrito para a instituição;

• Definir o período para as ações;

• Pedir autorização para filmar e/ou fotografar a atividade.

Nesta atividade, você deverá contar com pelo menos um docente da área de línguas para cada turma envolvida. Ele deverá se responsabilizar pela preparação dos alunos e pela leitura na roda. Agende um bate papo com os professores para discutir a proposta e o cronograma, buscando levantar as possíveis contribuições indicadas por estes.

Descubra se é viável realizar parte da ação fora da escola. Para isso, é necessário viabilizar o transporte, a distribuição da merenda no local e as autorizações para a liberação de alunos e professores.

PASSO 2: Organização da ação

Definição dos locais:

Após o engajamento da escola na ação, você deverá fazer um levantamento de possíveis locais para a realização das rodas, dentro e fora da escola. Poderão ser solicitadas indicações entre os profissionais da escola ou de outras pessoas que você conheça. Também é importante valorizar as indicações dos pais e dos próprios alunos.

Se for possível realizar a atividade também fora da escola, procure selecionar espaços com características diversas: parque, praça, biblioteca ou espaço cultural. Tendo isso definido, entre em contato com estes espaços e combine os detalhes, informando o número de alunos e as condições que deverão ser asseguradas.

Definição das leituras:

Os professores envolvidos deverão separar vários títulos compatíveis com a faixa etária da(s) turma(s) participante(s), preferencialmente contemplando a diversidade de formatos (grande, pequenos, mais e menos ilustrados, etc.) e de gêneros literários. • Definição da programação:

Para as rodas dentro da escola, combine com o professor que chegará com antecedência no local, a fim de preparar o ambiente da roda de leitura. Verifique com antecedência quais materiais precisará para isso (almofadas, tapetes, etc.).

PASSO 3: Realização da ação

Junto com o(s) professor(es), prepare “cantinhos de leitura” para a realização da roda. Neste espaço, exponha os diversos livros anteriormente selecionados.

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FICA A DICA

• O ambiente não deve se parecer com uma sala de aula, mesmo que a atividade ocorra dentro de uma.

• Se possível, espalhe almofadas e tapetes para que todos se sintam bem à vontade. • Podem ser montadas pequenas bancadas com livros espalhados, colocados baús de

livros para a exploração dos alunos ou montados varais com literatura de cordel, por exemplo.

Quando todos estiverem bem acomodados apresente-se aos alunos e compartilhe as informações mais interessantes do documento “Informação e Reflexão”. Diga que sua presença se dá justamente pela comemoração de duas datas nacionais bastante relevantes, não só para a escola, mas para toda a sociedade.

Antes do início da roda de leitura propriamente dita, sugira ao professor que este permita aos alunos uma demorada exploração no material disposto no espaço. Avise que os alunos poderão separar os livros que despertaram seu interesse.

Após a exploração, o professor mediador deverá fazer pelo menos uma leitura em voz alta, de forma atrativa. Caso o livro seja ilustrado, ele pode mostrar cada página para os alunos, mesmo que eles sejam do Ensino Médio ou EJA.

FICA A DICA

Livros infantis têm despertado interesse entre jovens e adultos, pois muitos destes têm sido editados com aspectos atrativos, como ilustrações artísticas, capa dura, formatos não padronizados, etc. Inclusive seus conteúdos podem abordar temáticas universais, que independentemente da linguagem infantil, problematizam questões para todas as idades. Após sua leitura, os alunos devem ser convidados a fazer uma leitura entre si, em duplas ou subgrupos de no máximo quatro alunos. Se algum aluno quiser fazer uma leitura para toda a turma, esta será bem vinda. Ajude o professor a garantir que a leitura seja curta, para que a atenção do grupo não se disperse.

Faça o registro da atividade e combine uma forma de devolver para a escola este registro.

FICA A DICA

Se a roda de leitura ocorrer num espaço externo e este contar com seu próprio acervo de livros (como uma biblioteca ou espaço cultural), combine com antecedência com os responsáveis pelo local a possibilidade de os alunos explorarem e manusearem os livros, durante a roda. Isso não deve interferir no transporte dos livros selecionados pelo professor.

PASSO 4: Divulgação da atividade

Posteriormente, a iniciativa poderá ser matéria no jornal interno, informativo ou blog da instituição. Não se esqueça de publicar a atividade no site do PEB, registrando inclusive os resultados da experiência. Para isso, basta criar uma Ação Voluntária dentro da Ação Mãe.

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1.7 ATIVIDADE COMPLEMENTAR – RODA DE LEITURA PARA PAIS

Sugira que a escola faça uma roda de leitura para os pais, por exemplo, no dia da reunião com eles. Indique a importância da criação de um ambiente instigador, com a oferta de livros diversos, dispostos em cantinhos, da mesma forma que foi realizado com os alunos.

Se possível, participe desta atividade, que poderá ser um momento surpreendente e gratificante para todos.

1.8 INDICAÇÕES DE LIVROS PARA A RODA DE LEITURA

Confira as indicações de obras do Acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE): • PNBE/2012:

EI/Creche:

Tanto, tanto - Trish Cooke – Editora Ática Gildo - Silvana Rando – Brinque Book

EI/Pré-escola:

Lino – André Neves - Callis

Os Dez sacizinhos – Tatiana Belinky - Paulinas Vizinho, vizinha – Roger Mello – Cia das Letras

EFI:

Obax – André Neves – Brinque Book

A pequena marionete – Gabrielle Vincent – Editora 34

Príncipes e princesas, sapos e lagartos: histórias de tempos – Flávio de Souza – FTD O flautista misterioso e os ratos de Hamelin – Braulio Tavares – Editora 34

EJA:

Chega de saudade – Ricardo Azevedo – Editora Moderna Nova Antologia Poética – Mario Quintana – Editora Globo

De Itaparica ao Leblon – João Ubaldo Ribeiro – Editora Singular • PNBE/ 2013:

EF II:

A Chave do tamanho – Monteiro Lobato – Editora Globo Poesia de bicicleta – Sérgio Capparelli - L&PM EDITORES

Contos clássicos de vampiros - vários autores – Trad. Marta Chiarelli – Editora Hedra EM:

Em alguma parte alguma – Ferreira Gullar – José Olímpio Editora Moacyr Scliar - contos e crônicas para ler na Escola – Editora Objetiva Clarice na cabeceira contos – Org. Teresa Monteiro – Editora Rocco

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ATIVIDADE 3: CAMPANHA PARA DOAÇÃO DE LIVROS

LITERÁRIOS

1. PASSO-A-PASSO DA AÇÃO

1.1 PROPOSTA

Promover uma campanha para arrecadação de livros de literatura para serem doados a escolas, hospitais, creches ou outras instituições que disponham de espaço e público para uma pequena biblioteca.

1.2 CRONOGRAMA

Ajuste esta tabela conforme sua necessidade e indique as datas de cada passo nas colunas das semanas.

Passos Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6

1. Apresentação e planejamento da ação 2. Organização da ação

Definição dos locais para doação

3. Realização da ação Contato e definição dos locais

Divulgação Arrecadação Entrega dos livros 4. Divulgação da ação

1.3 O PAPEL DE CADA UM

O voluntário: propõe e articula a ação com a escola. A escola: articula professores e alunos.

A família e comunidade: contribuem na arrecadação dos livros.

1.4 OBJETIVOS DA ATIVIDADE

Engajar os alunos na promoção da leitura em diferentes espaços por meio da coleta e doação de livros ociosos.

1.5 PÚBLICO RECOMENDADO

Alunos de todos os segmentos: Fundamental I, Fundamental II, Ensino Médio e EJA e toda a comunidade escolar.

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1.6 COMO IMPLEMENTAR

PASSO 1: Apresentação e planejamento da ação

Entre em contato com a escola e agende uma conversa para a apresentação e planejamento da proposta. Possivelmente, a articulação será encaminhada com a coordenação pedagógica, que poderá indicar os professores e turmas mais adequadas para a atividade.

No dia da primeira reunião é importante estar preparado. Para isso é fundamental: • Levar a proposta por escrito para a instituição;

• Definir o período para as ações;

• Pedir autorização para filmar e/ou fotografar a atividade.

Para esta atividade, é desejável contar com toda a comunidade escolar, inclusive os pais, e ter a parceria de pelo menos um representante da escola.

PASSO 2: Organização da ação

Após o engajamento da escola na ação, levante com a coordenação ideias para a destinação das obras arrecadadas. Se a escola tiver déficit de livros em sua biblioteca, a arrecadação poderá ser feita para a própria escola.

Se a arrecadação for para um lugar externo, levante qual(is) o(s) local(is) mais adequados (uma creche, uma instituição de apoio a crianças com deficiência, um asilo, um hospital...). Qualquer doação apenas faz sentido se for adequada ao público receptor.

Entre em contato (você e outra pessoa da escola envolvida) por telefone com esses lugares e, após demonstração de interesse pela doação, levante as seguintes informações:

1. Já existe um acervo?

2. Quais as condições do mesmo? Em que espaço está, quem cuida e como ocorre o acesso dos usuários?

3. Qual a necessidade específica do local? Faixa etária, nível de escolaridade, situação de uso (durante a internação, no caso dos hospitais, na recepção, na sala de espera, etc.)

FICA A DICA

Livros infantis têm despertado interesse entre jovens e adultos, pois muitos têm sido editados com aspectos atrativos, como ilustrações artísticas, capa dura, formatos não padronizados, etc. Seus conteúdos eventualmente abordam temáticas universais, que independentemente da linguagem infantil, problematizam questões para todas as idades. Compartilhe esta observação para verificar o interesse de alguns exemplares infantis, mesmo que o ambiente seja de circulação adulta.

Definido o local que receberá as doações, estipule com a escola um prazo considerado razoável para que aconteça a sensibilização de todos e a arrecadação propriamente dita. Defina também o espaço onde serão depositados os livros.

PASSO 3: Realização da ação

Elabore com a escola um material de divulgação direcionado para o público interessado. Neste material deve ser explicitada a importância de doações em excelentes condições de uso e o perfil dos livros que serão arrecadados.

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Se possível, além da divulgação através de cartazes na escola e informes aos pais, passe nas salas de aula esclarecendo a importância da doação e o cuidado na seleção do material.

Depois de finalizado o prazo de arrecadação, mediante a quantidade de livros arrecadados e locais interessados, veja se existe a possibilidade de organizar uma “caravana” de alunos para a entrega das doações. Poderão sorteados representantes das salas participantes, uma turma que tenha feito o maior número de doações ou qualquer outro critério definido com a escola e viável para o transporte.

Na entrega dos livros, faça o registro fotográfico para posterior exposição na escola.

PASSO 4: Divulgação da atividade

Posteriormente, a iniciativa poderá ser matéria no jornal interno, informativo ou blog da instituição. Não se esqueça de publicar a atividade no site do PEB, registrando inclusive os resultados da experiência. Para isso, basta criar uma Ação Voluntária dentro da Ação Mãe.

1.7 ATIVIDADE COMPLEMENTAR – INICIATIVAS ORIGINAIS

Faça um levantamento na internet de experiências inovadoras no país e no mundo com relação à disponibilização de livros para as cidades: livros em pontos de ônibus, táxis, biciclotecas, jeguetecas, estantes de livros circulantes em bares onde ocorrem saraus, etc.

Leve para a escola essas experiências e sugira sua difusão entre os alunos, inicialmente com o sentido de apresentar as experiência e demonstrar a importância da leitura, que motiva tantas iniciativas.

Se a escola tiver abertura, instigue uma prática similar dentro do espaço escolar, como um espaço de leitura no intervalo ou outras ideias criativas que geralmente surgem com maior facilidade em discussões coletivas.

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INFORMAÇÃO E REFLEXÃO

REFLETINDO SOBRE O DIA NACIONAL DO LIVRO E O

DIA NACIONAL DA LEITURA

“Em ciência leia sempre os livros mais novos. Em literatura, os mais velhos”. Millôr Fernandes “Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro”. Henry Thoreau

Após a vinda da família real de Portugal para o Brasil, em 1808, o príncipe-regente Dom João VI fundou a Imprensa Régia, primeira editora do país. Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, foi o primeiro livro editado por aqui. Até então, qualquer atividade de imprensa era proibida.

Em 1810, no dia 29 de outubro, Dom João fundou também a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. O Dia Nacional do Livro foi inspirado nesse acontecimento e instituído em 18 de dezembro de 1966, pela lei nº. 5.191, assinada pelo presidente Costa e Silva.

Quarenta e três anos depois foi criado o Dia Nacional da Leitura, comemorado em 12 de Outubro, através da lei nº 11.899, assinada em 08 de janeiro de 2009 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, o presidente ressaltou que o hábito da leitura é um fator fundamental no processo de formação e inclusão sociocultural do cidadão e para a redução das desigualdades sociais.

Todos sabemos que ler é a única forma de acessar, compreender e se posicionar diante das informações que nos circundam, seja em jornais, revistas, sites, folhetos, e-mails, torpedos, bulas ou livros. Como diz o Instituto Pró-Livro em seu site, “não se constrói um país de cidadãos conscientes, competentes e que compreendem criticamente o que leem e escutam sem lhes possibilitar o acesso a livros e leituras de qualidade”.

Mas se todos nós concordamos que a leitura é essencial para o desenvolvimento social e econômico do País, por que o Brasil ainda não pode ser considerado um país leitor?

Alguns dados da terceira edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, encomendada pelo Instituto Pró-Livro ao Ibope Inteligência em 2011 e divulgada em 2012, podem nos ajudar a conhecer melhor essa triste realidade:

• A porcentagem de brasileiros que tem mais de cinco anos de idade e podem ser considerados leitores (que alegam ter lido ao menos um livro nos três meses anteriores à pesquisa) passou de 55% para 50%, entre 2007 e 2011.

• Para livros lidos por inteiro, o percentual cai para 26% da população.

• Crianças entre cinco e dez anos leram 6,9 livros em 2007 e 5,4 livros em 2011. • Dos 11 aos 13 anos, o número de livros lidos também caiu: de 8,5 para 6,9.

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• Dos 14 aos 17 anos, a redução foi de 6,6 para 5,9 livros.

Assim como nas edições anteriores, a pesquisa confirma as principais correlações com a leitura: escolaridade, classe social e ambiente familiar. Quanto mais escolarizado ou mais rico é o entrevistado, maior é a penetração da leitura e a média de livros lidos nos últimos três meses. Isso significa que a exclusão social se agrava com a exclusão cultural. “As consequências desse hiato não afetam somente os indicadores da educação no Brasil, mas explicam o grave quadro social e macroeconômico do país e seu potencial de desenvolvimento”, conclui o relatório. Nesse sentido, em 2006, o governo federal lançou o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), numa parceria entre o Ministério da Cultura e o Ministério da Educação, com um conjunto de projetos, programas, atividades e eventos na área do livro, leitura, literatura e biblioteca.

O plano está em desenvolvimento por todo o país, empreendido pelo Estado em âmbito federal, estadual e municipal e pela sociedade. Mas todos nós, enquanto cidadãos e voluntários comprometidos com a melhoria da qualidade da educação do país, também podemos fazer a nossa parte! Vamos aproveitar essas datas e colaborar com esse esforço fundamental?

REFLEXÃO COMPLEMENTAR

Na Antiguidade, para a confecção de um livro eram utilizados os mais diversos materiais: cascas de árvores, folhas de palmeiras, tabuinhas de barro, blocos de pedra ou pergaminho, pois não existia o papel que conhecemos hoje. Os escribas egípcios registravam o cotidiano em folhas sobrepostas de uma planta chamada papiro, que crescia às margens do rio Nilo. Foi ela que deu origem à palavra "papel" (do latim papyrus).

O primeiro livro impresso surgiu apenas no século XV, quando Gutenberg inventou a prensa. Hoje, as rápidas informações que circulam pela televisão e nas mídias digitais concorrem com o livro, embora a internet também tenha se transformado numa nova forma de difundi-lo e até mesmo de torná-lo mais acessível. Afinal, agora muitos livros de domínio público já podem ser baixados gratuitamente.

Entretanto, o aumento do público leitor ainda é um desafio. Isso explica por que os esforços nacionais não devem estar focados simplesmente no acesso ao livro, mas também no estímulo ao hábito da leitura.

Para isso, é preciso promover momentos de leitura e ofertar espaços adequados, com ambiente propício para a leitura em voz alta, inclusive. Espaços onde os leitores encontrem-se para trocar impressões e onde crianças e jovens possam acomodar-se para desfrutar deste rico momento. Outra boa ação é aproximar pessoas leitoras de novos leitores, para que os primeiros apresentem textos, livros, autores e depoimentos que sirvam como inspiração para quem está se iniciando nessa atividade. Essas pessoas têm sido chamadas de “mediadores de leitura” e podem ser educadores, bibliotecários ou qualquer um de nós!

PARA SABER MAIS

Instituto Pró-Livro (IPL): http://www.prolivro.org.br/

LEI No 10.753, DE 30 DE OUTUBRO DE 2003, que institui a Política Nacional do

Livro: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.753.htm • Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL):

Referências

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