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ANA PAULA FERRONATO NUNES

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL

ANA PAULA FERRONATO NUNES

INFLUÊNCIA DA LUMINOSIDADE NA GERMINAÇÃO DE Tabebuia

impetiginosa Mart ex DC

SINOP, MT

2017

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INFLUÊNCIA DA LUMINOSIDADE NA GERMINAÇÃO DE Tabebuia impetiginosa

Mart ex DC

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Florestal, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus universitário de Sinop, como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Florestal.

Orientador: Dr. Carlos Vinicio Vieira.

Co-orientadora: M.Sc. Emanoeli Borges Monteiro.

SINOP, MT 2017

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SUMÁRIO RESUMO ... IV ABSTRACT ... V 1.INTRODUÇÃO ... 6 2. OBJETIVOS ... 8 2.1 Objetivo Geral ... 8 2.2 Objetivos Específicos ... 8 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 9 3.1 Caracterização da Espécie ... 9 3.2 Sementes ... 9 3.3 Germinação ... 10

3.3.1 Fatores que afetam a germinação ... 10

4. MATERIAL E MÉTODOS ... 15

4.1 Caracterização da área de estudo e obtenção das sementes ... 15

4.2 Testes de Germinação ... 15

4.3 Índice de Velocidade de Germinação ... 17

4.4 Procedimento Estatístico ... 17

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 18

5.1 Teste de Germinação ... 18

5.2 Índice de Velocidade de Germinação ... 20

6 CONCLUSÃO ... 22

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 23

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quatro condições de luz (vermelho, vermelho extremo, ausência de luz e testemunha) e dois tipos de beneficiamento de sementes (com e sem tegumento). Para cada tratamento utilizaram-se 4 repetições com 25 sementes dispostas em caixa gerbox em solução com ágar (6g/L), mantidas em estufa de incubação a temperatura constante de 30°C com fotoperíodo de 10/14 horas de luz. As variáveis analisadas foram a porcentagem de germinação e índice de velocidade de germinação (IVG). A análise de variância (Teste F) e teste de comparação de médias (Tukey) ambas a 5% de probabilidade, foram realizadas no programa SISVAR. As sementes de ipê-roxo que tiveram seu tegumento removido, podem ser classificadas como fotoblásticas neutras, germinando tanto na presença como na ausência de luz. As maiores porcentagens de germinação foram encontradas nos tratamentos com luz branca (99%) seguidos dos tratamentos sem luz (98%) e vermelho extremo (98%). As sementes que não tiveram seu tegumento removido apresentaram os menores resultados de germinação (33% para luz branca e 9% para o tratamento com luz vermelha). O maior valor de IVG foi verificado nas sementes sem tegumento, nas condições de luz vermelho extremo (23,88 sementes/dia), ausência de luz (23,22 sementes/dia) e vermelho (22,95 sementes/dia). Para as sementes que não tiveram o tegumento removido, os resultados encontrados foram nos tratamentos com luz branca (1,91 sementes/dia) e luz vermelha (0,46 sementes/dia).

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ABSTRACT

The objective of this work was to evaluate the germination of Tabebuia impetiginosa seeds under four light conditions (red, extreme red, absence of light and control) and two treatments (with and without tegument). For each treatment, 4 replicates were used, with 25 seeds arranged in a gerbox box in solution with agar (6g/L). The seeds were then kept in an incubator at constant temperature of 30 ° C with photoperiod of 10/14 hours of light. The analyzed variables were germination percentage and germination speed index (IVG). The analysis of variance (Test F) and test of comparison of means (Tukey) both at 5% probability, were performed in the SISVAR program. The seeds of ipê-purple that had their integument removed, can be classified as neutral photoblasts, germinating both in the presence and absence of light. The highest percentages of germination were found in treatments with white light (99%) followed by treatments without light (98%) and extreme red (98%). Seeds that did not have their tegument removed had the lowest germination results (33% for white light and 9% for red light treatment). The highest value of IVG was found in seeds without tegument, in the conditions of extreme red light (23.88 seeds/ day), absence of light (23.22 seeds/ day) and red (22.95 seeds/ day). For the seeds that did not have the tegument removed, the results were in the treatments with white light (1.91 seeds/day) and red light (0.46 seeds/ day).

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1. INTRODUÇÃO

A supressão e alteração dos ecossistemas tropicais vêm causando sérios riscos para sua biodiversidade, destacando-se as florestas brasileiras. A conservação das florestas faz-se necessária tanto para a manutenção desses ecossistemas quanto pelo valor econômico que as mesmas possuem, e neste sentido, ações de regeneração e/ou recuperação das áreas degradadas auxiliam neste processo.

Atualmente tem-se observado uma crescente conscientização ambiental, seguida de um aumento do interesse em pesquisas com espécies arbóreas nativas, objetivando a recuperação de áreas degradadas e/ou reflorestamento (CARNEIRO, 1995; JOSÉ, 2003; PAIVA, 2003).

O conhecimento ecofisiológico sobre germinação permite um melhor entendimento de processos que controlam a longevidade e o estabelecimento das sementes no solo assim como das plantas em condições naturais (VÁZQUEZ-YANES; OROZCO-SEGOVIA, 1984). Entretanto, há poucos estudos em relação às espécies arbóreas nativas (CARVALHO et al., 1980), o que pode ser atribuído à falta de interesse dos viveiristas, às dificuldades na obtenção de suas sementes (NASSIF; PEREZ, 1997) e ao processo de dormência das sementes de algumas dessas espécies, fenômeno esse comum em sementes florestais.

O ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa Mart. ex DC.) possui grande valor econômico, medicinal e ambiental. Sua casca possui alto poder medicinal. De acordo com Carvalho (2003), em reflorestamentos é utilizada na reposição de mata ciliar para locais sem inundações. Sua madeira de alta qualidade é usada na construção civil, marcenaria, entre outros. Vêm sendo muito utilizada para a recuperação de áreas degradadas. O pouco conhecimento sobre o desenvolvimento da espécie nos plantios florestais e a falta de sementes de qualidade são fatores limitantes para a recuperação de áreas degradadas e reflorestamentos. Assim sendo, torna-se indispensável conhecer métodos adequados para a conservação de sementes dessa espécie.

A compreensão de fatores que interferem na germinação auxilia na compreensão de mecanismos relacionados à propagação das espécies. São muitos fatores, no entanto a luz e a temperatura são consideradas como os principais (ANDRADE, 1995; NASSIF et al., 1998). O comportamento germinativo das sementes varia com a ausência e presença da luz, sendo que em algumas a presença de luz favorece a germinação e em outras a ausência de luz surte melhor efeito (LABOURIAU, 1983).

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Quanto ao comportamento das sementes em relação à luz, elas podem ser fotoblásticas positivas, ou seja, germinam melhor na presença de luz; fotoblásticas negativas, que germinam melhor na ausência de luz; E neutras, que não apresentam sensibilidade à luz. As sementes da maioria espécies normalmente germinam tanto na presença quanto na ausência de luz, no entanto para algumas espécies, a exigência luminosa está ligada a algum tipo de dormência. (POPINIGIS, 1985; TAKAKI, 2001; TAIZ; ZEIGER, 2004).

A utilização de sementes de qualidade é um fator decisivo para fornecer ao viveirista boas informações quanto a uma boa semeadura, e fornece um suporte para o êxito de um empreendimento florestal. O conhecimento sobre o comportamento germinativo das sementes é de extrema importância na utilização das espécies florestais nativas para recuperação de áreas e reflorestamento.

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2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência de diferentes condições de luminosidade sobre a germinação de sementes de Tabebuia impetiginosa Mart. Ex DC. com e sem tegumento.

2.2 Objetivos Específicos

 Verificar qual (is) condição (ões) de luminosidade (testemunha, vermelho, vermelho extremo, ausência de luz) propiciará germinação, maior percentual de germinação e maior índice de velocidade de germinação de sementes de T. impetiginosa com e sem tegumento;

 Verificar a influência da presença do tegumento sobre a germinação de sementes de

T. impetiginosa.

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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Caracterização da Espécie

Tabebuia impetiginosa Mart. Ex DC. trata-se de uma espécie conhecida vulgarmente

como ipê-roxo, ipê-preto, ipê-rosa-de-folha-larga, ipê-rosado, ipê-roxo-da-casca-lisa, ipeúna, ipê-de-minas e pau-d’arco. A mesma consiste em uma espécie caducifólia, pertencente à família Bignoniaceae, podendo atingir até 15 m de altura e 30 cm de diâmetro à altura do peito. Suas folhas são compostas, folioladas, folíolos coriáceos, pubescentes em ambas as faces e levemente serreadas até o ápice (CARVALHO, 1994). Floresce entre os meses de maio e setembro e sua frutificação ocorre entre julho e novembro. As sementes são aladas e com coloração marrom. Os frutos de ipê-roxo são como vagens e devem ser coletados quando transitam da cor verde para quase preta, antes da dispersão das sementes, sendo que esta é anemocórica (REVILLA et. al.,2008)

A espécie apresenta habitat característico de Floresta Estacional Semidecidual e Decidual, sendo frequente no cerradão, cerrado, caatinga e mata seca (CARVALHO, 1994), com ocorrência desde o Piauí e Ceará, até Minas Gerais, Goiás e São Paulo (LORENZI, 1992). É muito utilizada para recuperação de áreas degradadas (LORENZI, 1992). O alto grau de exploração têm levado à diminuição das populações da espécie.

A espécie T. impetiginosa, é classificada como pioneira por Kageyama; Márquez (1981) e clímax por Carvalho (1994), é uma das espécies de ipê-roxo mais utilizadas para arborização urbana. O ipê-roxo possui um uso medicinal muito abrangente. Da casca faz-se um chá que é usado no tratamento de gripes e depurativo do sangue. As folhas são utilizadas contra úlceras sifilíticas e blenorrágicas. A espécie também tem propriedades anticancerígenas (CARVALHO, 2003). A casca da espécie está entre os produtos amazônicos, com reconhecido poder medicinal, mais procurados.

PAULA; ALVES (1997) sugerem o uso da madeira de ipê-roxo para dormentes, tacos, portais, postes, eixos de roda, na construção civil como vigas, por exemplo, e na construção naval como quilhas de navio.

3.2 Sementes

A semente (do latim seminilla, diminutivo de sêmen, esperma) é o órgão responsável pela dispersão e perpetuação das plantas. O termo semente é utilizado para designar um óvulo maduro, possuindo um eixo embrionário em algum estágio de desenvolvimento, material de reserva alimentar (raramente ausente) e um envoltório protetor, o tegumento. As sementes

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possuem a função de dispersão e sobrevivência de plantas sob condições favoráveis e desfavoráveis, tais como extremos de temperatura (até certos limites) e de seca (DAMIÃO FILHO; MÔRO, 2001).

3.3 Germinação

A germinação é um fenômeno biológico que pode ser considerado como a retomada do crescimento do eixo embrionário, com o consequente rompimento do tegumento pela radícula. Entretanto, para os especialistas, a germinação é reconhecida como tal, desde que as plântulas apresentem tamanho suficiente para que se possam avaliar a normalidade de suas partes e a sua possibilidade de sobrevivência (LABOURIAU, 1983). Do ponto de vista fisiológico, germinar é simplesmente sair do repouso e intensificar a atividade metabólica (BORGES; RENA, 1993).

3.3.1 Fatores que afetam a germinação

O conhecimento de fatores que influenciam a germinação de sementes auxilia a compreender os mecanismos ligados a propagação que ocorrem nas diferentes espécies. Estes fatores são inúmeros, no entanto a luz e a temperatura são consideradas como os principais (ANDRADE, 1995; NASSIF et al., 1998).

3.3.1.1 Fatores intrínsecos

Viabilidade e longevidade

A viabilidade de um lote de sementes é expressa em termos de percentagem de sementes vivas capazes de germinar. O armazenamento conserva a semente por longos períodos, preservando sua viabilidade. Toledo; Marcos Filho (1977) relatam que para a manter a capacidade germinativa das sementes é necessário mantê-las em ambiente seco e frio. Quanto mais seco e mais frio, dentro de certos limites serão maiores as possibilidades de se manter a conservação das sementes por mais tempo. Em ambiente, se as condições estiverem favoráveis (presença de umidade, oxigênio e temperatura), serão suficientes para promover o reinicio das atividades do embrião. A respiração, consumindo parte dos alimentos armazenados na semente e transformando-os em substâncias mais simples, aliada à ação de microrganismos, provocam o aquecimento das sementes armazenadas, podendo reduzir drasticamente sua viabilidade.

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A longevidade corresponde ao período máximo de tempo que as sementes permanecem vivas, quando armazenadas sob condições ambientais ideais, sendo que as espécies apresentam variabilidade natural (Toledo; Marcos Filho, 1977). As espécies variam quanto à longevidade da semente, sendo classificadas por Harrington (1960) como “longevas” (com longevidade de 10 anos ou superior) e “de vida curta” (longevidade inferior a 10 anos). Esta classificação é facultativa, e há grande variação dentro de ambas as categorias. A longevidade da semente geralmente é aumentada conservando-se a semente com baixo teor de umidade e temperatura.

Dormência física

Esta dormência é causada pela impermeabilidade do tegumento dos tecidos da semente e/ou do fruto, reduzindo total ou parcialmente a difusão de água ao embrião. Algumas pesquisas sugerem que, todavia, tegumentos e envoltórios da semente também podem restringir a difusão de oxigênio para o interior da semente, considerando que os tegumentos embebidos constituem um “filme” contínuo de água ao redor do embrião (CARDOSO, 2004).

A presença de dormência física é verificada em espécies que apresentam sementes grandes, cujo embrião armazena a maior parte das reservas necessárias para o processo de germinação. Este mecanismo está associado à impermeabilidade à água, com proteção de camadas de células simples ou duplas lignificadas (VIVIAN et. al., 2008).

Os mecanismos de dormência que as sementes apresentam são impostas pelo envoltório (BEWLEY; BLACK, 1994), e após envoltos na semente, altera sua capacidade de responder aos estímulos do ambiente.

Foram desenvolvidos diversos métodos, objetivando a superação da dormência por impedimento a entrada de água, como a escarificação mecânica e química, a embebição das sementes em água e tratamentos com altas temperaturas, sob condição úmida ou seca (BEWLEY; BLACK, 1982; BEBAWI; MOHAMED, 1985; PEREZ; PRADO, 1993).

De acordo com Eira et al. (1993), todos esses tratamentos apresentaram vantagens e desvantagens, devem ser analisados e estudados levando-se em consideração o custo efetivo e sua praticidade de execução. Além disso, as sementes podem apresentar diferentes níveis de dormência. Assim, o método aplicado para superação de dormência deve ser efetivo, sem prejudicar as sementes com baixos níveis de dormência.

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Morfologia da semente

De acordo com Groth; Liberal (1988), o estudo da morfologia interna das sementes é importante para a identificação das espécies e na maneira que as sementes serão beneficiadas. Estudos relacionados, também, permitem informações prévias sobre a germinação das sementes, bem como, caracterizar problemas de dormência relacionados com a sua morfologia, como por exemplo, um tegumento impermeável, que dificulta a entrada de água e gases, ou mesmo dormência causada pela imaturidade do embrião.

A estrutura tegumentar cuja função é proteger a semente contra abrasivos, funciona como uma barreira para a entrada de microrganismos, permite que as sementes sejam armazenadas por um longo período de tempo sem a perda de sua capacidade germinativa (PEREZ, 1998). Em alguns casos o tegumento pode causar alterações na germinação das sementes.

De acordo com Piña-Rodrigues; Valentini (1995), também é possível avaliar a viabilidade de sementes a partir do teste de tetrazólio, que através da coloração e dos danos na estrutura e morfologia das sementes, é possível avaliar a extensão dos danos indicados pela localização das manchas sem coloração ou intensamente coloridas, a partir de observações das partes vitais, eixo embrionário (radícula, hipocótilo, epicótilo e plúmula) e tecido de reserva, conforme a espécie estudada.

Muitos autores ressaltam que além da unidade de dispersão é imprescindível um melhor conhecimento da germinação, do crescimento e do estabelecimento da plântula para compreender o ciclo biológico e a regeneração natural da espécie.

Assim, os aspectos morfológicos das plântulas vêm ganhando destaque já há algum tempo, para identificação de plantas de uma certa região, diferenciar as espécies em banco de sementes, estudar a ecologia da espécie, como para facilitar a interpretação dos testes de germinação, em laboratório, pelos analistas de sementes (OLIVEIRA, 1993).

3.3.1.2 Fatores extrínsecos

Luz

Em muitas espécies a presença de luz favorece a germinação das sementes, enquanto em outras, o comportamento germinativo das sementes é mais efetivo na ausência do que na presença de luz (LABOURIAU, 1983).

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O fitocromo é o pigmento receptor responsável pela captação de sinais luminosos que podem ou não desencadear a germinação das sementes, ocorrendo basicamente sob duas formas: uma forma chamada Fv, que é considerada inativa do ponto de vista fisiológico, cujo pico de absorção de luz (ao redor de 660 nm) situa-se na região vermelha (V); e uma forma denominada Fve, cujo pico de absorção encontra-se na faixa do vermelho extremo (VE) (ao redor de 730 nm), sendo considerada a forma ativa do fitocromo (KENDRICK; FRANKLAND, 1983; FERREIRA; BORGHETTI, 2004). O Fv absorve luz vermelha e converte-se à forma Fve (ativa), enquanto que o Fve absorve na faixa do vermelho extremo convertendo-se na forma Fv (inativa).

A luz é necessária para a germinação de sementes de algumas espécies, as quais são chamadas fotoblásticas positivas, outras são fotoblásticas negativas, isto é, germinam melhor quando há limitação de luz, existindo ainda, as indiferentes à luz ou nutras, que não apresentam sensibilidade à luz. As sementes da maioria das plantas cultivadas germinam tanto na presença como na ausência de luz, embora sementes não fotoblásticas possam exigir a presença de luz quando mantidas sob condições ambientais desfavoráveis. A classificação das sementes no que diz respeito à sensibilidade à luz é importante para a condução dos testes de germinação (VILLIERS, 1972; MAYER; POLJAKOFF-MAYBER, 1989).

A germinação está relacionada com a presença ou ausência de luz, e também com a qualidade de luz. A qualidade de luz durante a maturação da semente é um importante fator controlador da germinação.

Temperatura

A temperatura afeta a velocidade, a uniformidade e a percentagem de germinação (CARVALHO; NAKAGAWA, 2000) e está relacionada principalmente com a umidade do solo. Com a absorção de água iniciam processos físicos, fisiológicos e bioquímicos no interior da semente viva que, na ausência de outro fator limitante, resultam na emergência da plântula. (POPINIGIS,1985).

A temperatura utilizada na germinação de sementes de Tabebuia varia de 20 ºC a 35° C, contínua ou alternada (CUNHA et al., 1992; DIAS et al., 1992; MAEDA; MATTHES, 1984; MELLO; EIRA, 1995; PINTO et al., 1986; SALES; CASTRO, 1994; SALOMÃO; MUNDIN, 1997).

Para Marcos-Filho (1986), a faixa de 20 a 30ºC tem se mostrado como mais adequada para germinação das espécies tropicais e subtropicais.

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Água

A absorção de água, por embebição, faz com que ocorra a reidratação dos tecidos e, por sua vez, a intensificação da respiração e de todas as outras atividades metabólicas, que resultam com o fornecimento de energia e nutrientes necessários para a retomada de crescimento por parte do eixo embrionário.

Por outro lado, o excesso de umidade, em geral, provoca diminuição na germinação, visto que impede a penetração do oxigênio e reduz todo o processo metabólico resultante. A velocidade de absorção de água varia com a espécie, e depende de vários fatores como número de poros distribuídos sobre a superfície do tegumento, disponibilidade de água, temperatura, pressão hidrostática, área de contato semente/água, forças intermoleculares, composição química e qualidade fisiológica da semente (NASSIF et al., 1998).

O movimento da água para o interior da semente é devido tanto ao processo de capilaridade quanto de difusão e ocorre do sentido do maior para o menor potencial hídrico. Assim sendo, a embebição é essencialmente um processo físico relacionado às características de permeabilidade do tegumento e das propriedades das misturas heterogêneas que constituem as sementes, cuja hidratação é uma de suas primeiras consequências (NASSIF et al., 1998).

Gases

Existem sementes cuja germinação não ocorre, pois não há trocas gasosas devido aos tegumentos classificados como impermeáveis ao oxigênio ou ao gás carbônico. O oxigênio é necessário para a promoção de reações metabólicas importantes na semente, especialmente a respiração. Ainda que a respiração nos primeiros momentos da germinação seja em geral anaeróbica, logo em seguida ela passa a ser absolutamente dependente de oxigênio.

A respiração da semente é também afetada por diversos outros elementos, tais como o tipo de tegumento, o teor de água, a temperatura, a concentração de CO2, a dormência e

alguns fungos e bactérias. Antes que a radícula rompa o tegumento, as reações ocorrem em meio anaeróbico. Na primeira fase de absorção de água, o oxigênio não é fator limitante, sendo-o, entretanto necessário para a emergência da radícula na segunda fase de absorção de água (BORGES; RENA, 1993).

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4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1 Caracterização da área de estudo e obtenção das sementes

Foram utilizados lotes de sementes de Tabebuia impetiginosa Mart. ex DC. (Ipê-roxo) colhidas a partir de árvores matrizes localizadas na região de Vilhena-RO. As sementes foram colhidas entre os meses de setembro e outubro de 2016, pré-beneficiadas e armazenadas em sacos plásticos na geladeira em temperatura variando de 8 a 10°C.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2010), O município de Vilhena está localizado no sudoeste da Amazônia Legal Brasileira, inserido entre os paralelos 12º 20,46' e 12º 26,82' de latitude Sul e os meridianos 59º 46,44' e 60º 48,60' de longitude Oeste de Greenwich. Situa-se na parte sul do estado de Rondônia. Segundo o IBGE (2010) o município de Vilhena possui uma área de aproximadamente 11.518,941 Km². O clima da região é do tipo Am, segundo a classificação de Köppen, ou seja, tropical de monções com curta estação seca de inverno. A pluviosidade anual média é de 2.200 mm, temperatura média anual de 24,6 °C e umidade relativa do ar média de 74%.

O experimento foi conduzido no Laboratório Análise de Sementes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Sinop, no segundo semestre de 2017.

4.2 Testes de Germinação

Para o teste de germinação, as sementes de T. impetiginosa foram beneficiadas manualmente, onde foi removido o tegumento de 400 sementes, e 400 sementes foram mantidas com o tegumento (Figura 1).

Figura 1.Sementes de Tabebuia impetiginosa. (A) com tegumento e (B) sem tegumento. Fonte: Própria (2017)

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As sementes passaram por assepsia com solução de hipoclorito de sódio (NaCl) 2% por 10 min, e em seguida foram lavadas em água corrente destilada por três vezes. As sementes foram colocadas para germinar em caixa gerbox contendo uma solução com Ágar (6g/L).

As sementes foram mantidas em estufa de incubação BOD, submetidas aos seguintes tratamentos: testemunha, vermelho (2 folhas de papel celofane vermelho), vermelho extremo (2 folhas de papel celofane vermelhas intercaladas com 2 folhas de papel celofane azul), conforme Menezes et al. 2004, e ausência de luz (papel alumínio) (Figura 2). Todos os tratamentos foram submetidos a um fotoperíodo de 10/14 horas de luz, sob temperatura constante de 30°C. Foram avaliadas as porcentagens de germinação das sementes de acordo o critério botânico, ou seja, protrusão da radícula (LABORIAU, 1983).

Figura 2. Tratamentos realizados para a germinação de sementes de T. impetiginosa. (A) Tratamento vermelho. (B) Tratamento vermelho extremo. (C) Ausência de luz. (D) Tratamento com luz branca ou testemunha.

Fonte: Própria (2017)

Para a avaliação, os monitoramentos foram realizados dentro de uma câmara fria, onde não há presença de luz externa que poderia influenciar no experimento, com a utilização de uma lanterna envolvida com papel celofane verde, também para não haver influência no estudo.

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4.3 Índice de Velocidade de Germinação

O Índice de Velocidade de Germinação (IVG) é um índice calculado a partir dos resultados de contagem de plantas germinadas. O IVG foi calculado conforme Maguire (1962) (Equação 1):

IVG = G1/N1 + G2/N2 + . . . Gn/Nn (1)

Sendo:

IVG = índice de velocidade de germinação;

G1, G2, Gn = número de sementes germinadas na primeira contagem, na segunda contagem e na última contagem;

N1, N2, Nn = número de dias da semeadura à primeira, segunda e última contagem.

4.4 Procedimento Estatístico

Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado. A análise estatística dos dados (porcentagem de germinação e índice de velocidade de germinação), foi realizada em esquema fatorial 2 x 4 (2 tratamentos para tegumentos x 4 tratamentos para luz), com 4 repetições, contendo 25 sementes cada.

Para análise da variância foi utilizado o teste F à 0,05 probabilidade, e quando este foi significativo, as comparações entre as médias dos tratamentos foram efetuadas por meio do teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os dados foram submetidos para análise com auxílio do programa SISVAR® (FERREIRA, 2000).

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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 Teste de Germinação

O experimento teve duração de sete dias. As sementes com ausência de tegumento apresentaram emissão de radícula imediata logo nas primeiras 24 horas. Já as sementes com o tegumento obtiveram resultados de germinação somente a partir de 72 horas.

Para as sementes que não tiveram seu tegumento removido, a porcentagem média de germinação foi de 33% nos tratamentos com luz branca (testemunha) e 9% no tratamento com luz vermelha. Já nos tratamentos vermelho extremo e escuro não se obteve germinação, havendo diferença estatística entre os tratamentos com luz branca e os demais tratamentos (Figura 3).

Figura 3. Valores médios da porcentagem de germinação e erro padrão de sementes de Tabebuia impetiginosa com presença de tegumento, submetidas à diferentes tratamentos com luz. As barras indicam o desvio-padrão, e colunas seguidas de mesma letra, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

O tegumento das sementes, que serve para a proteção, funciona como uma barreira para a entrada de microrganismos. Podendo regular a velocidade de embebição, controlar trocas gasosas e em alguns casos promover a dormência tegumentar (RODRIGUES et al, 2007), no caso das sementes de Tabebuia não há dormência tegumentar, pois o tegumento das sementes apresentam uma camada muito fina, não interferindo nos resultados de germinação.

Os filtros vermelho extremo e ausência de luz, apesar de não diferirem estatisticamente do tratamento com luz vermelha, dificultaram a entrada de luz, impedindo a

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Vermelho Vermelho extremo Ausência de luz Testemunha

% Ge rmina çã o a a a b

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19 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Vermelho Vermelho extremo Ausência de luz Testemunha

%

Ge

rmina

çã

o

germinação das sementes. No tratamento com luz branca (testemunha) foi observado uma maior porcentagem de germinação devido a uma maior intensidade luminosa, imitando uma situação de clareira. Já os tratamentos com luz vermelho extremo, ausência de luz e luz vermelha, reproduzem uma situação de uma floresta, onde a radiação solar sofre alterações ao penetrar no dossel, influenciando na luz filtrada pelas sementes.

As sementes que tiveram seu tegumento removido, obtiveram uma maior porcentagem de germinação, provocando um crescimento radicular rápido em relação às sementes com o tegumento. Vale também ressaltar que houve incidência de fungos nos tratamentos vermelho extremo e ausência de luz, que devido a uma menor entrada ou ausência de luz e uma maior umidade, encontraram as condições propicias para se desenvolver, interferindo nos resultados de germinação dos tratamentos.

As sementes que tiveram seu tegumento removido apresentaram as maiores porcentagens de germinação, tendo-se obtido 98% de germinação nos tratamentos sem luz e 99% no tratamento com luz branca (testemunha). Verificou-se também altos valores nos tratamentos com luz vermelha (97%) e vermelho extremo (98%) (Figura 4).

Figura 4.Valores médios da porcentagem de germinação e erro padrão de sementes de Tabebuia impetiginosa submetidas à diferentes tratamentos com luz. As barras indicam o desvio padrão, colunas seguidas de mesma letra, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Não houve diferenças significativas nos tratamentos para as sementes que tiveram os tegumentos removidos. Para as sementes de ipê-roxo sem o tegumento foi observado resultados promissores tanto na presença como na ausência de luz, podendo ser classificadas como fotoblásticas neutras. A indiferença à luz que as sementes apresentam indica que, a

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espécie pode ocorrer tanto na sombra da vegetação, como em clareiras. Resultados semelhantes foram encontrados no teste de germinação de sementes de Tabebuia impetiginosa (Martius ex A. P. de Candolle) Standley, onde se obteve bons resultados de germinação no escuro e na presença de luz em temperatura constante de 30°C (OLIVEIRA et al., 2005).

A indiferença à luz também foi encontrada por Santos et al., (2005) para outras três espécies do gênero Tabebuia sendo: T. serratifolia, T. chrysotricha e T. alba.

Apesar de terem obtidos bons resultados tanto na ausência como na presença de luz, Kageyama; Márquez (1981) classificaram as espécies T. impetiginosa e T. serratifolia como pioneiras, ou seja, espécies que possuem sementes que exigem condições de luminosidade para se estabelecer (PIÑA-RODRIGUES et al., 1990).

Menezes et al. (2004), ao estudarem o comportamento de sementes de Salvia

splendens Sw., encontraram resultados semelhantes, observaram que seu melhor desempenho

se deu na ausência de luz, mas consideraram a espécie como fotoblástica neutra, ou seja, indiferente à luz, consideraram também a germinação como um caráter quantitativo, dado que as sementes obtiveram bons resultados tanto na presença como na ausência de luz.

Oliveira et al,. (2005), encontraram os mesmos resultados em sementes de T.

avellanedae (ipê-roxo), que germinaram tanto na presença de luz como no escuro contínuo.

5.2 Índice de Velocidade de Germinação

Para a variável índice de velocidade de germinação das sementes de Tabebuia

impetiginosa que tiveram o tegumento removido, os valores diferem estatisticamente entre si,

do tratamento testemunha em relação aos demais, com valores superiores para os tratamentos vermelho, ausência de luz e vermelho extremo (Tabela 1).

Foram obtidos maiores valores de índice de velocidade de germinação, ou seja um menor tempo médio de germinação, nos tratamentos vermelho extremo (23,88 sementes/dia), Ausência de luz (23,22 sementes/dia), seguidas dos tratamentos vermelho (22,95 sementes/dia) e luz branca (14,68 sementes/dia).

Tabela 1.Valores médios do índice de velocidade de germinação (IVG) de sementes de Tabebuia impetiginosa, sem tegumento submetidas a diferentes tratamentos de luz, onde médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

Tratamentos IVG (sementes/dia)

Vermelho Vermelho extremo Ausência de luz 22,95 b 23,88 b 23,22 b Testemunha 14,68 a Coeficiente de Variação (%) 5,49

(23)

21

Os resultados referentes ao índice de velocidade de germinação para as sementes que não tiveram seu tegumento removido, diferem estatisticamente entre si, apresentando valores significativos para o tratamento com luz branca (Tabela 2)

Para os tratamentos vermelho extremo e ausência de luz, assim como no teste de porcentagem de germinação, não houve germinação. Já no tratamento com luz branca o IVG encontrado foi de 1,91 sementes/dia e luz vermelha de 0,46 sementes/dia.

Tabela 2.Valores médios do índice de velocidade de germinação (IVG) de sementes de Tabebuia impetiginosa com a presença de tegumento, submetidas a diferentes tratamentos de luz, onde médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey a nível de 5% de probabilidade.

Tratamentos IVG (sementes/dia)

Vermelho Vermelho extremo Ausência de luz 0,46 a 0,00 a 0,00 a Testemunha 1,91 b Coeficiente de Variação (%) 5,49%

Para Ferreira et al., (2001), o tempo médio de germinação é um mecanismo importante para se estimar a velocidade de ocupação de uma espécie em determinado ambiente. De acordo com Borghetti; Ferreira (2004) uma germinação rápida consiste em uma estratégia para que a espécie obtenha sucesso no seu estabelecimento em um determinado ambiente o mais rápido possível, utilizando as condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento de novos indivíduos.

Resultados encontrados em outros trabalhos mostram que a temperatura possui influência nos resultados de velocidade de germinação, porém a temperatura utilizada no trabalho não influencia nesse resultado já que a faixa de temperatura recomendada para sementes de Tabebuia varia de 20° a 35° (CUNHA et al., 1992; DIAS et al., 1992; MAEDA; MATTHES, 1984; MELLO; EIRA, 1995; PINTO et al., 1986; SALES; CASTRO, 1994; SALOMÃO; MUNDIN, 1997), tendo sido empregado, para o presente estudo, a temperatura constante de 30°C.

(24)

6 CONCLUSÃO

A germinação das sementes de Tabebuia impetiginosa Mart. Ex DC. que tiveram seu tegumento removido ocorreu nas primeiras 24 horas após a embebição das sementes.

As sementes de T. impetiginosa sem o tegumento comportam-se como fotoblásticas neutras, já que germinaram em todas as condições de luz à que foram expostas. Sementes sem o tegumento obtiveram os maiores resultados de germinação, com uma média de 98% de germinação, em relação às sementes que não tiveram o tegumento removido, no qual se obteve uma média de germinação de 21% (considerando todos os tratamentos testados).

Os menores tempos médios de germinação para as sementes de T. impetiginosa, que tiveram seu tegumento removido foram encontrado nas condições de luz vermelha (22,95 sementes/dia), vermelho extremo (23,88 sementes/dia) e ausência de luz (23,22 sementes/dia). Para as sementes que não tiveram o tegumento removido, os resultados encontrados foram nos tratamentos com luz branca (1,91 sementes/dia) e luz vermelha (0,46 sementes/dia), não havendo germinação nos tratamentos com luz vermelho extremo e ausência de luz.

Diante do exposto, as sementes sem tegumento apresentam maiores resultados de germinação em relação às sementes com tegumento, indicando que no presente estudo, o tegumento exerceu influência na germinação e no índice de velocidade de germinação de sementes de T. impetiginosa.

Para se obter melhores resultados de germinação, o tegumento das sementes de T.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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29

APÊNDICE

APÊNDICE A1 – ANÁLISE DE VERIÂNCIA DA PERCENTAGEM DE GERMINAÇÃO PARA SEMENTES DE Tabebuia impetiginosa.

FV GL SQ QM Fc Pr>Fc Número Observações Ala 1 61250 61250 2784,09 0,00 32 Luz 3 1426 475,33 21,60 0,00 Ala*Luz 3 1498 499,33 22,69 0,00 Erro 24 528 22 CV (%) 8,65 Média Geral 54,25

APÊNDICE A2 - ANÁLISE DE VARIÂNCIA DO ÍNDICE DE VELOCIDADE DE GERMINAÇÃO PARA SEMENTES DE Tabebuia impetiginosa.

FV GL SQ QM Fc Pr>Fc Número Observações Ala 1 3391,99 3391,99 9614,04 0,00 32 Luz 3 72,17 24,05 68,19 0,00 Ala*Luz 3 165,05 55,01 155,94 0,00 Erro 24 8,46 0,35 CV (%) 5,45 Média Geral 10,89

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