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23ª aula. Transplantação

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Academic year: 2021

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23ª aula

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Imunidade passiva – Mecanismos

• Natural: Transferência materna de anticorpos para o bebé

através da placenta

• Artificial: Obtida por administração de Imunoglobulinas

para profilaxia pós-exposição.

– Imunoglobulina não específicas, recolhida de dadores humanos e agrupadas - contém anticorpos contra agentes infecciosos

comuns na comunidade (Hepatite B, Varicela Zoster, etc). – Proteção rápida em 48 horas

– A proteção é temporária e diminui com o tempo (geralmente 4 meses ou seja cerca de 5 meias vidas da circulação de anticorpos no sangue)

(23)

Imunidade ativa

Obtida pela administração de antigénios em forma

de vacina, ou por agentes infecciosos:

Mortos (calor)

Atenuados-vivos e com baixa virulência (vacina oral da

poliomielite, BCG)

Toxinas bacterianas inativadas (com formaldeído –

difteria e tétano)

Organismos inativados por formaldeído (hepatite A,

pneumococus, influenza)

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(25)

Imunidade inata e adaptativa actuam em

conjunto

As citocinas, neutrófilos e as células NK promovem a defesa inicial às infeções

(26)

E se os anticorpos não conseguirem impedir a

entrada do agente infeccioso na célula?

• Os anticorpos não tem

actividade depois da entrada dos virus/bactérias na célula • Os linfócitos T citotóxicos (CTL)

são células do sistema imunitário cuja função é a imunoprotecção. CTL vão controlar as outras células do corpo e detectar se estão

infectadas or cancerigenas. Em caso afirmativo destroem estas células.

(27)

O que é uma vacina?

A palavra vacina vem do latim vacca, uma vez

que a primeira vacina foi feita em 1796 a partir

de pústulas de varíola de vaca.

Vacina é uma preparação farmacêutica que

contém bactérias ou vírus inativados que

originam doenças.

(28)
(29)

O que faz uma vacina?

Mimetiza infecções, estimulando as defesas

imunitárias específicas.

Depois de terminada a resposta imunológica,

fica a memória contra o patogénio da vacina.

Quando os micro-organismos invadem o

organismo, o sistema imunológico está pronto a

responder através de uma resposta rápida e

potente, eliminado o agente patogénico antes de

se aparecer os sintomas.

(30)

Resposta primária e secundária

Primeiro Contacto:

A resposta primária desenvolve-se durante as semanas seguintes à exposição ao antigénio

Produção de IgM Segundo contacto:

Resposta secundária é rápida e mais poderosa,

(31)

Definições

Adjuvantes

 agentes que são usados na formulação de vacinas para melhorar, modificar,

prolongar ou acelerar a resposta imunitária aos antigénios da vacina).

 Para além dos adjuvantes tipo gel, normalmente preparados a partir de sais de

alumínio (alum), estão a ser investigados novos tipos, que incluem os adjuvantes microbianos (ex: DNA bacteriano), em partículas (usando a tecnologia do

virossoma), emulsões em óleo ou surfactantes, adjuvantes sintéticos, moleculares (citocinas) e genéticos;

 O mecanismo inerente aos adjuvantes é a estimulação da imunidade inata a trvés

(32)

✓3 2

Métodos de administração

Oral – Ex. Vacina da poliomielite

Injectável

intramuscular – Ex. vacina polio inativada

subcutânea – Ex. variceal e polio inativada

(33)

✓3 3

Falência de resposta às Vacinas

PRIMÁRIA

 Ausência de uma resposta imune adequada à vacinação inicial  Infeção possível a qualquer momento após a vacinação

SECUNDÁRIA

 Resposta imune adequada inicialmente, mas a imunidade diminui ao

(34)

✓3 4

Factores que afetam a actividade das

vacinas:

Vacinas contaminadas com proteínas ou toxinas indesejáveis

Algumas pessoas não desenvolvem imunidade

Vacinas preparadas com organismos mortos podem não ter

sido devidamente inativadas.

Paciente pode apresentar hipersensibilidade ou estar

imunocomprometido.

(35)

✓3 5

Factores que afetam a actividade das

vacinas:

Administração simultânea de imunoglobulina

Terapêutica imunossupressora

Doença falciforme e outras causas de hiposplenismo

Desnutrição

(36)

Tipos de vacinas

Conforme o tipo de resposta; Humoral (anticorpos) ou

celular (CTL), a vacina pode ser classificada como:

• Vacina indutora de anticorpos neutralizantes

(37)

Os três locais mais importantes de

replicação viral

 Superfície das mucosas do aparelho respiratório e gastrointestinal.

Rinovírus, coronavírus, parainfluenza, rotavírus

 Infecção nas mucosas seguido por disseminação sistémica pelo sangue

e neurónios: picornavírus; sarampo, HSV, varicela; hepatite A e B

 Infecção directa do sangue por agulhas ou picadas de insectos e disseminação pelos orgãos: hepatite B; alfavírus, flavivírus

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Estratégias para a resposta celular

• Virus vivos atenuados

• Vectores recombinantes

• DNA

(39)

Vacinas vivas atenuadas

Atenuada ou enfraquecida por métodos quimicos ou fisicos a

partir de uma estirpe virulenta viral ou bacteriana

Precisa replicar para ser efectiva

A resposta imunológica é semelhante à infecção natural

Normalmente efectiva numa única dose (excepto as orais)

Sintomas normalmente pouco importantes, mas…..

Imunidade aparece após um tempo de incubação

(40)

VASPR - anti-sarampo, anti-parotidite e anti-rubéola - são

vacinas fabricadas a partir de estirpes virais vivas atenuadas.

Não se devem administrar até cerca de um ano devido aos

anticorpos maternos em circulação na criança, o que pode

neutralizar a vacina.

Factores que afetam a actividade das

vacinas:

(41)

Vacinas vivas atenuadas

• Virus ou bactérias vivos mas atenuados, de modo a não produzirem doença (ex. sarampo e rubéola)

• Vantagem

– Mimetiza melhor a infecção

– Excelente protecção e rápida imunidade – Baixo custo

– Pode levar à eliminação do virus ou bactéria da população.

• Desvantagem

– Pode reverter a virulência e causar doença

– Não pode ser dada a doentes com imunodeficiência – Interferência dos anticorpos circulantes

(42)

Vacinas de vectores vivos recombinantes

Não causam doença

Vectores vivos

Infeccioso (não causa doença)

Feito por engenharia genetica para codificar e

expressar os Ag de interesse

Não funciona com imunidade prévia ao vector

(43)

Vacinas de vectores vivos recombinantes

– Não causam doença

– Vectores vivos

– Infeccioso (não causa doença)

– Feito por engenharia genetica para

codificar e expressar os Ag de interesse

– Não funciona com imunidade prévia ao

vector

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Vacinas de DNA

Plasmideo codificante de um ou mais Ag

Vantagens

Simples e barata de produzir

Desvantagens

Não se sabe se há integração no genoma humano

Imunogenicidade limitante

(45)

Estratégias para a resposta humoral a vacinas

• Agentes infecciosos mortos

• Subunidades proteicas

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Vacinas Inativadas

Agentes infecciosos não replicam

Não são efectivas como as vacinas atenuadas

Menos sujeitas a interferências por parte dos

anticorpos circulantes, comparativamente à

vacinas vivas

Necessidade de 3-5 doses

Resposta humoral

(47)

Vacinas inativadas

Vantagens das vacinas inativadas

• Excelente Imunidade humoral se forem feitos reforços • Não existe mutações ou reversões

• Podem ser usadas em doentes imunodeficientes

Desvantagens das vacinas inativadas

• Dificuldade em produzir grandes quantidades • Só resposta humoral

• Muitos vacinados não desenvolvem imunidade • Necessidade de reforços

• Não existe imunidade local • Custo elevado

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Vacinas de sub-unidades

Peptidos

Fragmentos de proteinas dos antigénios de superfície dos

vírus ou bactérias

Vantagem

Simples e com baixo custo

Segurança

Desvantagens

Baixa estabilidade

(49)

Vacinas conjugadas

• Algumas bactérias (por exemplo, Haemophilus influenzae tipo b, Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae) possuem um revestimento externo de polissacarídeos.

• Os revestimentos de polissacarídeos tornam difícil o sistema imunológico imaturo de um bébe ou criança responder a estas bactérias.

• As vacinas de polissacarídeos são pouco imunogénicas em crianças menores de 2 anos e não estimulam a memória imunológica a longo prazo.

• As vacinas conjugadas permitiram efetivamente proteger crianças contra Meningite C e doenças pneumocócicas.

(50)

Preparação de polissacarídeos conjugados a proteína toxoide para tornar antigénios T-independentes em T-dependentes

Vacinas conjugadas facilitam a colaboração dos

linfócitos B e T.

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(52)

INTERVALOS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS

INTERVALOS ENTRE DOSES DA MESMA VACINA

✓ Intervalos superiores ao recomendado: não reduzem a concentração final de anticorpos, apenas requer que se complete o esquema estabelecido. ✓ Intervalos inferiores ao recomendado: respeita-se

sempre os intervalos mínimos entre as doses e a idade mínima de administração da primeira dose.

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INTERVALOS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS

INTERVALOS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS COM ANTIGÉNIOS DIFERENTES

✓ Vacina inativada: não interferem com a resposta imunológica a outras vacinas.

✓ Vacina viva: a resposta imunológica pode ficar comprometida se for administrada com menos quatro semanas de intervalo de outra vacina viva.

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(56)

INTERVALOS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS

Exceções a estas regras:

• Não se devem administrar simultaneamente a vacina contra a cólera e a vacina contra a febre amarela, recomendando-se um intervalo mínimo de 3 semanas entre ambas

• Não se devem administrar simultaneamente as vacinas injetáveis contra a febre tifoide e paratifoide A e B e a vacina contra a febre amarela, recomendando-se um intervalo mínimo de 3 semanas entre ambas

• A vacina oral contra a poliomielite (VAP) pode ser administrada antes, simultaneamente ou depois da vacina BCG, VASPR e da vacina oral viva contra a febre tifoide

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FATORES QUE AFETAM A RESPOSTA ÀS VACINAS

Administração simultânea de imunoglobulinas Doença falciforme e outras causas de hiposplenismo Prematuridade Síndrome nefrótico Desnutrição e doença crónica Terapêutica imunossupressora 57

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CONTRA-INDICAÇÕES

SÃO:

• Reação alérgica grave

• Imunodeficiência grave e gravidez, apenas para as vacinas vivas • Vacina da tosse convulsa - encefalopatia

NÃO SÃO:

▪ Ter tido em vacinação anterior febre, dor no local da injeção, irritabilidade, sonolência, vómitos, diarreia ou dor nos membros ▪ Doença aguda ligeira

▪ Tomar medicamentos ▪ Doença crónica

▪ Familiar com reação grave à mesma vacina

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EFEITOS SECUNDÁRIOS = REAÇÕES ADVERSAS

LOCAIS Febre, rubor e dor no local da injeção

+ frequentes - graves Horas após injeção

SISTÉMICAS Fadiga, alterações do sono, tonturas e cefaleias Comuns e inespecíficos + frequentes após vacinas vivas atenuadas

ANAFILÁTICA obstrução das vias Reação alérgica: aéreas

Raras

Pouco tempo após administração Tanto + grave quanto

+ precoce

(60)

✓6 0

Efeitos secundários das vacinas

(Normalmente são rápidos a aparecer)

Efeitos secundários menos comuns (sistémicos):

 Reacções alérgicas a um dos componentes da vacina

 Alergias à albumina (hoje em dia coloca-se albumina de humana)

 Podem ocorrer reações anafiláticas mais graves, como obstrução

das vias aéreas.

A vacina por vezes não tem sucesso :

 Algumas pessoas não desenvolvem imunidade, mesmo depois de

vacinações repetidas – mecanismo pouco conhecido

(61)

PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO

✓ Vacinar o maior número de pessoas com as vacinas mais adequadas, o mais precocemente possível, de forma duradoura, promovendo a proteção individual e com uma mais-valia para a Saúde Pública

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Em 2019: Meningite B Rotavírus HPV para rapazes

(63)
(64)

Introdução – Vacina da gripe

• Mutações pontuais por erros na replicação

• Mudança nos a.a. Que

compõem as glicoproteínas de superfície

• Surtos A e B

• Novas variantes virais capazes de escapar à imunidade

As variações antigénicas vão influenciar a

vacinação!! COMO?

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Introdução – Vacina da gripe

• Recombinação genética • Vírus completamente

novos

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Introdução - Vírus Influenza

NEURAMINIDASE

Promove a libertação dos vírus da célula infectada Evita a agregação dos vírus

após libertação

Evita a inativação pelo muco respiratório

Induz formação de IL-1 e TNFα

Induz apoptose celular

HEMAGLUTININA

2 fracções: HA1 e HA2 Participam na adsorção e penetração do vírus na célula Responsáveis por fenómenos de hemaglutinação e hemadsorção

(67)

Introdução – Vacina da gripe

Apenas protege contra a

infecção pelas estirpes do vírus responsáveis, em

cada ano pelas epidemias da gripe

humana

Vacina produzida todos os anos sendo

administrada nos meses de Setembro e Novembro

✓ É a OMS que prediz a estirpe predominante em circulação, permitindo ás indústrias farmacêuticas produzir as vacinas adequadas.

(68)

Introdução- Vacina da gripe

Eficácia

da Vacina

Idade Estado imunitário Semelhança entre estirpes vacinal e me circulação

A eficácia da vacina é

variável de ano para ano

(80% na prevenção da

morte)

Após vacinação o número

de Ac que confere

protecção é atingido ao

fim de 2 semanas

(persiste por um período

inferior a 1 ano)

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Introdução-Vacina da gripe

Que vacinas temos em Portugal?

✓Indivíduos com idade ≥ 65 anos

✓Crianças até 35 meses

(70)

Introdução- Vacina da gripe

Contra-indicações

• Antecedentes de uma reacção grave a uma dose anterior da vacina

• Alergia a componentes da vacina e,principalmente, hipersensibilidade a protéinas do ovo

• Precaução – Síndrome de Guillan Barré

Reacções adversas

• Não causa efeitos secundários severos, nem causa a gripe

• Efeitos secundários gerais suaves:

• Nível sistémico: febre ligeira, dor de cabeça e mau estar

• Nível local: dor, rubor e edema • Reacções alérgicas são raras

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Métodos de produção da vacina

Produção em ovos de galinha – Método tradicional (Influvac®)

Cultura em células

Reverse genetics

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Produção da vacina

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Produção da vacina

Desvantagens

• Algumas estirpes não se replicam em quantidade suficiente nos ovos;

• Formação de Ac dependentes da glicosilação das células da galinha – menor imunogenicidade; • Baixa eficiência (são necessários 1-2 ovos para cada dose de vacina produzida);

• Presença de vírus (ex.retrovírus) nos ovos;

• É necessário milhões de ovos fertilizados de elevada qualidade;

• Ocorrência de atrasos no fornecimento da vacina se surgir uma procura súbita devido a grandes epidemias e pandemias;

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HPV - Human Papillomavirus

Estirpes:

6 e 11

Lesões

benignas

Condilomas ✓Infecção do HPV em celulas basais ✓Linearização do DNA viral ✓Movimento das células infectadas ✓Expressão dos genes tardios e formação da cápside ✓HPV viriões ✓Neoplasi a invasiva ✓Ectocerv ix ✓Lesão displásica ✓Vagin a ✓Úter o ✓Expressão “early genes” ✓Integração do DNA viral

Estirpes:

16, 18…

Neoplásicas Cancro do colo do útero, da vulva…

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Vacinas Gardasil® Quadrivalente (6,11,16,18) Cervarix® Bivalente (16 e 18)

Virus like particles

Cápsides vazias

Não desenvolvem doença

Composição qualitativa e quantitativa

Gardasil® Cervarix® Alumínio 450 µg/ml Proteína L1 do HPV16 40 µg/ml Proteína L1 do HPV6 40 µg/ml Proteína L1 do HPV18 40 µg/ml Proteína L1 do HPV11 80 µg/ml Alumínio Proteína L1 do HPV16 80 µg/ml Proteína L1 do HPV18 40 µg/ml Vacinação

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