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7ª ATA DE REUNIÃO DA COMISSÃO DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA REUNIÃO ORDINÁRIA.

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Seção de São Paulo

7ª ATA DE REUNIÃO DA COMISSÃO DOS DIREITOS DAS PESSOAS

COM DEFICIÊNCIA – REUNIÃO ORDINÁRIA.

Aos vinte e seis dias do mês de outubro de 2009, as 10.55h, reuniu-se a Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), na sala de reuniões da OAB/SP, na Rua Anchieta, 35, 1º andar, em São Paulo – Capital, com comparecimento dos seguintes advogados. Maria José Natel Costa Naum, Antonio Roberto M. Suguiyama, Fátima Regina Cabral, Laís Vanessa C. de Figueiras Lopes, Márcia Duarte, Stella C. Reicher, Luciana Toledo Távora Niess, Terezinha Castelli de Souza, Carlos Roberto Perl, Andréa Patrícia Toledo Távora Niess, Lúcia Benito de Moraes Mesti, José Ângelo Ferreira Couto. Foram justificadas as ausências dos Srs. membros: Augusto Ribeiro Garcia, Vivian Regina de Carvalho Camargo, Manoel Tempos Lopes, Pedro Quagliato, Alessandra Harmel, Geison Stein, Teresinha Castelli de Souza e Oscar Fernando Fontoura. A reunião excepcionalmente não seguiu nenhuma pauta por conta das convidadas do Complexo Habitacional Heliópolis que vieram a convite da Dra. Fátima e Dra. Maria José, discutir a implementação do projeto piloto do Comitê de monitoramento da Convenção da ONU em parceria com essa Comissão. Iniciando os trabalhos, Dr. Frederico recepcionou e agradeceu a participação de todos, especialmente dos convidados, representantes de Heliópolis, Sras. Solange e Sabrina, Dr. Carlos Alexandre de Campos e Sr. Ney Claudio Costa de Oliveira. Com a palavra, as representantes de Heliópolis declinando que naquela comunidade, a exclusão é explícita e altamente discriminatória e que as pessoas com deficiência são tidas como “pessoas invisíveis”. Disseram que o Estado em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo, cederam bolsas de estudos para pessoas com deficiência e comprovadamente carentes daquela localidade e que no final do ano

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que se aproxima estarão se formando as primeiras pessoas que foram beneficiadas por estas bolsas, formando-se em farmácia, psicologia e pedagogia; que estão montando atividades com os deficientes com apoio psicológico; que segundo o censo do IBGE, o complexo habitacional Heliópolis conta com 13% de seus habitantes com alguma deficiência e que estão fazendo um trabalho comunitário para atualizar esse percentual; que já possuem quase trezentas adesões para participar da palestra/debate onde será discutido com a comunidade a implementação de um projeto piloto para monitoramento da Convenção da ONU restando apenas a confirmação da data de referido evento, possivelmente dia 15 de novembro, p.f.; solicitou que fosse encaminhado um projeto esclarecedor sobre o tema para que a população já comece a entender o intuito desse trabalho. Dra. Lais informou que o projeto foi constituído de forma conjunta entre os membros desta Comissão; que esse projeto seria um apenas “projeto piloto” que serviria como modelo para que outras regiões do Estado também aderissem a ele fazendo com que a Convenção da ONU seja efetivamente monitorada em todas as regiões do Estado e também da Nação; informou ainda que em Itaquaquecetuba foi proposto um mapeamento da região para levantamento do número real de pessoas com deficiência juntamente com universitários de faculdades locais; que os objetivos desse projeto é o de identificar a demanda e a política Estadual para atendimento à pessoa com deficiência, a efetivação da construção do projeto com fichas e pré-questionamento à população quanto as dificuldades, barreiras, discriminações , críticas e sugestões aos serviços já existente que trabalham em prol das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e a busca de apoio institucional e parcerias para dar o efetivo andamento ao projeto; que é importante levar o tratado dos direitos humanos, a Convenção da ONU, para a sociedade oferecendo espaço de capacitação para quem dará continuidade ao projeto. A OAB/SP por meio desta Comissão fomenta e dá todo apoio e informações necessárias ao projeto mas a própria

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comunidade continuará os trabalhos através de ações e parcerias com ONGs e Instituições locais. Sra. Solange disse que a vereadora Mara Gabrilli apóia a idéia e colocou-se à disposição para ajudar no que for necessário para que se concretize o andamento desse projeto piloto; diante de todo o exposto, Sra. Solange disse que nesse evento com data provável para o dia 15 p.f. algumas lideranças da comunidade, composta por pessoas com deficiência, alunos de universidades, alunos de pedagogia, psicologia e enfermagem que foram beneficiados por bolsas de estudos disponibilizada pela municipalidade, serviço de saúde, coordenadorias Estadual e Municipal, órgãos institucionais e não institucionais, irão discutir o que caberá a cada um a fim de que esse projeto obtenha o sucesso almejado. Propuseram mobilizar grupos para mapear a comunidade com núcleos. Que dentro da comunidade, são oito lideranças que trabalham com crianças e que cederão espaço para a implantação desses núcleos. Com a palavra Sra. Clarice, colaboradora desta Comissão disse que é geógrafa e que o instrumento para esse levantamento/mapeamento é o banco de dados. Parabenizou a comunidade pela iniciativa do mapeamento das pessoas com deficiência naquela localidade e citou como exemplo o levantamento feito nas cidades de Barueri e Indaiatuba acerca do tema; propôs parceria e se prontificou a ajudar nesse mapeamento. Dra. Lais disse ser importante por enquanto que este projeto seja efetivado como um projeto piloto e não a implementação efetiva de um Comitê de monitoramento; para tanto seria necessária a autorização expressa da Presidência desta Instituição e agora em ano eleitoral seria temerário e fatalmente daria cunho político do qual essa Comissão se isenta de toda e qualquer forma. Dra. Fátima disse que, independentemente da aprovação ou em vista da eleição institucional que se aproxima, os membros abraçam a causa já que o objetivo desta Comissão é trabalhar em prol das pessoas com deficiência e esse projeto tem exatamente essa finalidade; Dra. Lais esclareceu que ainda não há notícia de que nenhum Comitê foi formado no Estado de

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São Paulo e que a idéia do Comitê é o monitoramento que recebe denúncias de violação dos direitos humanos; que a idéia desta Comissão é fazer um projeto piloto espelhado nos moldes do Comitê já existente na ONU e que nossa intenção é de se criar um comitê comunitário para que este aborde e denuncie a violação dos direitos instituídos pela ONU; Dra. Stella perguntou à Sra. Solange sobre a possibilidade de algum ou alguns membros da Comissão ter direito a assento e palavra o que foi prontamente confirmado então ficou acordado que a Comunidade de Heliópolis, por meio de alguns líderes confeccionariam um ofício/convite à OAB/SP expondo sua intenção e os temas a serem discutidos no evento do próximo dia 15/11 onde deverá ser anunciada a idéia do projeto à comunidade local, iniciando-se pelo mapeamento da comunidade de Heliópolis no que tange pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e o Sr. Carlos Alexandre Campos, convidado presente desta reunião, opinou para que no dia 15 seja apresentada uma “carta de intenções” acerca do projeto piloto. Em seguida Dr. Frederico retomou a palavra dizendo que teve contato com um representante da ONU aqui no Brasil, especificamente no Rio de Janeiro e que seria importante a Comunidade Heliópolis encaminhar um ofício/convite para esse representante participar desse encontro, para legitimar o evento e as intenções dos trabalhos em prol dos direitos humanos e também poder contar com a presença de representantes de vários segmentos da sociedade como artistas, políticos com sua plataforma voltada em prol das pessoas com deficiência e principalmente deficientes para que nenhuma dúvida paire acerca das intenções desse projeto. Finalizando, Sras. Solange e Sabrina disseram que o evento do dia 15 já tem cerca de trezentas pessoas mobilizadas a participar contando com 90% de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e moradores da Comunidade. Ficou acordado que o direito à mesa e palavra caberá ao Dr. Frederico e Dra. Stella e também foi sugerido pela Dra. Lais o nome de Flavia Vital, grande conhecedora do tema; que deverá iniciar as 9 horas com

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abertura e composição da mesa seguindo-se da apresentação da carta de intenções devendo encerrar-se ao meio dia. Isto posto, Sra. Solange ficou de encaminhar o ofício/convite à essa Comissão para agendamento, confirmação da presença e todo o trâmite necessário para que esse evento seja coroado de êxito assim como há três anos atrás quando a Comunidade de Heliópolis recebeu a visita do Dr. Frederico e mais 4 membros desta Comissão - Dr. Vidotto, Dras. Maria José, Simone e Thais Martinez com seu cão guia Boris - visita esta onde foi plantada uma sementinha onde os moradores e alguns líderes comunitários tiveram acesso à algumas informações e direitos das pessoas com deficiência e até hoje se comenta sobre isso naquela Comunidade. Em seguida Dra. Lais informou que do dia 03 a 06 de novembro p.f. participará de um ciclo de palestras sobre acessibilidade e direito das pessoas com deficiência na Pontifícia Universidade Católica – PUC/SP; finalizando a reunião devido o avanço do horário, foi passada a palavra ao Sr. Nei Claudio que trouxe um informativo impresso convidando todos os membros da Comissão estendendo-se também aos convidados presentes, inclusive as representantes do

Complexo Habitacional Heliópolis, acerca da inauguração de

brinquedos adaptados para crianças no Parque Ibirapuera, no próximo dia 08/11, domingo, fruto do trabalho do “movimento inclusão já”. Encerrando a reunião, Dra. Fátima leu os dizeres de um painel exposto na entrada da Sociedade Amigos de Heliópolis com o seguinte conteúdo: “PRECISA-SE: 1. de pessoas que tenham os pés na terra e a cabeça nas estrelas: Capazes de sonhar, sem medo de seus sonhos. 2. Tão idealistas que transformem seus sonhos em objetivos; 3. Tão práticas que sejam capazes de transformar seus objetivos em realidade; 4. Pessoas determinadas, que nunca abram mão de arquitetar seus destinos e construir suas vidas; 5. que não temam mudanças, enxergando nelas oportunidades a serem aproveitadas; 6. que transformem seu trabalho em prazer, tornando-o a mola mestra de realização pessoal e familiar; 7. que percebam, na Visão e na

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Missão de suas empresas e empreendimentos um forte impulso para sua própria motivação; 8. Pessoas com dignidade. Mostrando exemplar coerência entre discurso e ação, sendo seus atos o testemunho concreto de suas crenças e seus valores; 9. Precisa-se de pessoas que questionem, não pela simples contestação, mas pela necessidade íntima de conhecer a fundo os conceitos e aplicar apenas as melhores idéias; 10. pessoas que mostrem sua face serena de parceiros legais, sem se mostrarem superiores, nem inferiores, mas simplesmente iguais. 11. precisa-se de pessoas ávidas por aprender continuamente e que se orgulhem de absorver o novo como resposta a um contexto em permanente mudança. 12. pessoas com coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios, criar soluções, correr riscos calculados e – principalmente – sem medo de errar. 13. precisa-se de pessoas que construam suas equipes e se integrem nelas, aceitando hierarquias planas ou horizontais, que não tomem para si todo poder, mas saibam compartilhá-lo. 14. pessoas que não se empolguem com seu próprio brilho, mas com o brilho de todos, manifestado através dos resultados alcançados em conjunto; 15. precisa-se de pessoas que enxerguem cada uma das árvores, mas que também percebam o fascínio e a magia da floresta; que tenham a percepção e o entendimento do todo como também de cada uma de suas partes; 16. Seres humanos justos, que inspirem confiança e que depositem confiança nos parceiros, estimulando-os, energizando-os, levantando-lhes a auto-estima, sem receio que lhe façam sombra e sim orgulhando-se deles na proporção justa do seu crescimento; 17. pessoas que criem em orno de si um ambiente de entusiasmo, de liberdade, de responsabilidade, de alegria, de determinação, de respeito, amor e amizade; 18. precisa-se de seres que façam uso da razão. Que sejam tão racionais que compreendam que sua realização pessoal está atrelada à sua inteligência emocional. Pois é na emoção que percebemos a razão de viver; 19. precisa-se de gente que saiba administrar COISAS e liderar PESSOAS; 20. Enfim, precisamos, urgentemente construir – ou será: re-construir? – a forma

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humana, de pensar, de sentir e de ser. Pense nisso”. Nada mais havendo a tratar, às 12h.58 foi encerrada a presente reunião e para constar, eu, Maria José Natel Costa Naum lavrei e digitei a presente Ata, que deverá ser aprovada pelos presentes, se estiverem de acordo.

Frederico Antonio Gracia

Presidente da Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB SP

Maria José Natel Costa Naum Secretária da Comissão

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