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SERVIÇO  PÚBLICO  FEDERAL   UNIVERSIDADE  FEDERAL  DO  PARÁ  

 

Disciplina  

Oficina  de  Compreensão  e    

Produção  de  Textos  I  

 

 

 

Belém-­‐PA  

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

LICENCIATURA EM LETRAS – MODALIDADE A DISTÂNCIA DISCIPLINA: OFICINA DE COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS I

OBJETIVOS1

Ao término desta aula, o aluno deve ser capaz de

• Fazer com que o produtor exteriorize o conhecimento prévio que tem a respeito do gênero e possa, ao final da atividade, tornar-se um leitor e produtor proficiente, visando apropriar-se de um papel social de cidadão consciente, crítico e responsivo;

• Identificar as características de um Artigo de Opinião.

• Compreender o contexto de produção de um artigo de opinião.

• Produzir um Artigo de Opinião, utilizando-se das estratégias estudadas nas atividades anteriores: argumentação, coesão, paragrafação.

Para início de conversa...

Conhecendo um Artigo de Opinião

O artigo de opinião se caracteriza por ser um texto opinativo, de cunho argumentativo, no qual a opinião de um autor sobre um assunto de relevância é defendida, através de recursos argumentativos: comparações, exemplificações, depoimentos, dados estatísticos.

Alguns pontos, no que se refere a características do artigo de opinião, merecem destaque: • Contém um título polêmico ou provocador;

• Expõe uma ideia ou ponto de vista sobre determinado assunto; • Apresenta três partes: exposição, interpretação e opinião; • Utiliza verbos predominantemente no presente;

• Utiliza linguagem objetiva (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª pessoa); • Estabelece interlocução com o leitor;

• Faz uso de afirmações radicais, de efeito.

                                                                                                                         

1  Material  elaborado  pelas  professoras  Cinthia  Neves  e  Eládia  Duarte.  

TEXTO  E  TEXTUALIDADE:  FATORES  PRAGMÁTICOS,  ASPECTOS  SEMÂNTICOS,  COESÃO  E  COERÊNCIA  TEXTUAL    

AULA  II    

ARTIGO DE

OPINIÃO

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Leia o texto abaixo:

Artigo 1

BALEIAS NÃO ME EMOCIONAM

Hoje quero falar de gente e bichos. De notícias que frequentemente aparecem sobre baleias encalhadas e pinguins perdidos em alguma praia. Não sei se me aborrece ou me inquieta ver tantas pessoas acorrendo, torcendo, chorando, porque uma baleia morre encalhada. Mas certamente não me emociona. Sei que não vão me achar muito simpática, mas eu não sou sempre simpática. Aliás, se não gosto de grosseria nem de vulgaridade, também desconfio dos eternos bonzinhos, dos politicamente corretos, dos sempre sorridentes ou gentis. Prefiro o olho no olho, a clareza e a sinceridade – desde que não machuque só pelo prazer de magoar ou por ressentimento. Não gosto de ver bicho sofrendo: sempre curti animais, fui criada com eles. Na casa onde nasci e cresci, tive até uma coruja, chamada, sabe Deus por quê, Sebastião. Era branca, enorme, com aqueles olhos que reviravam. Fugiu da gaiola especialmente construída para ela, quase do tamanho de um pequeno quarto, e por muitos dias eu a procurei no topo das árvores, doída de saudade. Na ilha improvável que havia no mínimo lago do jardim que se estendia atrás da casa, viveu a certa altura da minha infância um casal de veadinhos, dos quais um também fugiu. O outro morreu pouco depois. Segundo o jardineiro, morreu de saudade do fujão – minha primeira visão infantil de um amor romeu-e-julieta. Tive uma gata chamada Adelaide, nome da personagem sofredora de uma novela de rádio que fazia suspirar minha avó, e que meu irmão pequeno matou (a gata), nunca entendi como – uma das primeiras tragédias de que tive conhecimento. De modo que animais fazem parte de minha história, com muitas aventuras, divertimento e alguma tristeza. Mas voltemos às baleias encalhadas: pessoas torcem as mãos, chegam máquinas variadas para içar os bichos, aplicam-se lençóis molhados, abrem-se manchetes em jornais e as televisões mostram tudo em horário nobre. O público, presente ou em casa, acompanha como se fosse alguém da família e, quando o fim chega, é lamentado quase com pêsames e oração. Confesso que não consigo me comover da mesma forma: pouca sensibilidade, uma alma de gelos nórdicos, quem sabe? Mesmo os que não me apreciam, não creiam nisso. Não é que eu ache que sofrimento de animal não valha a pena, a solidariedade, o dinheiro. Mas eu preferia que tudo isso fosse gasto com eles depois de não haver mais crianças enfiando a cara no vidro de meu carro para pedir trocados, adultos famintos dormindo em bancos de praça, famílias morando embaixo de pontes ou adolescentes morrendo drogados nas calçadas. Tenho certeza de que um mendigo morto na beira da praia causaria menos comoção do que uma baleia. Nenhum Greenpeace defensor de seres humanos se moveria. Nenhuma manchete seria estampada. Uma ambulância talvez levasse horas para chegar, o corpo coberto por um jornal, quem sabe uma vela acesa. Curiosidade, rostos virados, um sentimentozinho de culpa, possivelmente irritação: cadê as autoridades, ninguém toma providência? Diante de um morto humano, ou de um candidato a morto na calçada, a gente se protege com uma armadura. De modo que (perdão) vejo sem entusiasmo as campanhas em favor dos animais – pelo menos enquanto se deletarem tão facilmente homens e mulheres.

(Veja, Abril de 2005)

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Qual parece ter sido o objetivo principal do autor? Contar uma história para entreter alguém? Relatar fato ocorrido ou resultados de pesquisa para informar o leitor? Criticar ou dar opinião, defender uma posição ou opinião argumentando para tentar convencer alguém?

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Nas seções seguintes, buscaremos nos apropriar desse gênero por meio de discussões e exemplos.

Por onde começar?

Todos os textos apresentam um contexto: são escritos por alguém, para alguém, com certa

intenção, em determinado tempo e lugar, divulgados em certo veículo etc., e todos esses elementos

interferem na construção de sentidos para os textos. Ao escrever, é fundamental levar em conta

esses aspectos (e também na leitura, para que seja possível compreender mais efetivamente o que se

leu).

Pensemos agora no contexto de um artigo de opinião:

• O produtor: geralmente, o produtor de um artigo de opinião é um especialista no assunto (ou no mínimo alguém que estuda aspectos da questão em discussão) ou um representante de determinada instituição social (como sindicatos, governo, universidades, ONGs etc.) que, de alguma forma, tem algo a dizer sobre a questão. Em função disso, o autor busca construir uma imagem de si mesmo para seus leitores como alguém que tem conhecimento sobre o tema tratado, segue a lógica, a razão, possui argumentos sólidos para sustentar sua posição.

• Os leitores: pessoas que frequentemente leem determinado jornal ou revista e estão de alguma forma interessadas em questões polêmicas, seja porque os afeta diretamente, seja porque se interessam pela discussão dos assuntos em pauta na sociedade. Em nosso país, em que a leitura é praticada por poucos, pode-se dizer que os leitores de artigos de opinião fazem parte de uma "elite" sociocultural.

• Circulação: um artigo de opinião circula em jornais e revistas impressos ou on-line (na internet).

• Objetivo(s): Influenciar os leitores quanto a suas opiniões acerca de determinado assunto, isto é, construir ou transformar (inverter, reforçar, enfraquecer) a posição desses interlocutores sobre uma questão controversa de interesse social e, eventualmente, mudar o comportamento deles.

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ESUMINDO...

Embora haja em todos os textos a heterogeneidade composicional e discursiva (BAKHTIN, 2003), pois os textos são resultados de combinações de diferentes tipos de sequências, para o gênero em questão, a sequência predominante é a argumentativa.

Portanto, essa sequência é formada, segundo Bronckart (2003) por:

• Premissa: momento em que o agente-produtor apresenta sua tese inicial;

• Apresentação de argumentos: momento em que o agente-produtor apresenta os elementos que orientam à sua conclusão;

• Apresentação de contra-argumentos: momento em que são apresentados os argumentos que são contra a tese do agente-produtor, a fim de que sejam, mais adiante, refutados por ele mesmo;

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• Conclusão: momento em que a tese do agente é reforçada, uma vez que conta com os efeitos dos argumentos e contra-argumentos.

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mportante lembrar...

Geralmente, o artigo de opinião é produto de temas que circulam no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais. É através do artigo de opinião que ouvintes, espectadores e leitores apresentam seu ponto de vista sobre o tema em questão.

Que tal vermos a diferença entre a notícia que circula na mídia e o que dizem sobre ela? O gênero notícia:

28/02/2013 11h56 - Atualizado em 28/02/2013 11h56

Homem vai a júri popular em

Santarém, no oeste do Pará

Julgamento inicia nesta quinta, 28, e deve durar dois dias.

Homem é acusado de tentar matar rival a facadas durante um jogo de futebol.

Do G1 PA

O Tribunal do Júri da Comarca de Santarém, no oeste paraense, se reúne nesta quinta-feira (28) para o julgamento do marceneiro Raimundo Ivaney Ferreira Barbosa, 37 anos, acusado de tentar assassinar a facadas Nildo Ferreira Assunção, 43 anos, durante uma partida de futebol no bairro da Matinha, naquele município.

Segundo as informações que constam no processo, o crime teria ocorrido porque a vítima invadiu a casa de uma prima do réu, há 15 anos, e quase a matou. A partir de então os dois homens teriam se tornado rivais.

O promotor de Justiça, Evandro Ribeiro, responsável pela acusação, irá pedir a condenação do réu pelo crime de tentativa de homicídio qualificado por ser acusado de atingir a vítima pelas costas sem chances de defesa.

O julgamento, que será presidido pelo juiz Gérson Marra Gomes, está previsto para durar dois dias, porque além do réu serão ouvidas 10 testemunhas de defesa e acusação.

Fonte: http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2013/02/homem-vai-juri-popular-em-santarem-no-oeste-do-para.html (texto adaptado)

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Quais as características de uma notícia? Vamos a algumas:

• A notícia é um texto de carácter informativo do domínio da Comunicação Social; • Caracteriza-se pela atualidade, objetividade, brevidade e interesse geral;

• Relata, por vezes, situações pouco habituais; • É redigida na 3.a pessoa;

• As informações são, geralmente, apresentadas por ordem decrescente de importância.  

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E um artigo de opinião? Quais elementos podem ser destacados? Ao expor uma opinião é importante também saber utilizar mecanismos que auxiliem no estabelecimento da coerência e da progressão temática do texto, tais como:

• Conexão

Segundo Bronckart (2003), os organizadores textuais contribuem para a articulação da

progressão temática, da transição entre os tipos de discursos e entre as fases de uma sequência. Logo, para o discurso interativo predominante no artigo de opinião e também para os segmentos de discurso teórico, temos a presença dos organizadores lógico-argumentativos, como: então, de fato, antes de, que, como, de outro lado, primeiro, de modo

geral, mas, porém, entre outras.

• Progressão referencial

Esse recurso marca a relação de dependência entre os argumentos presentes no texto,

podendo estabelecer função de introdução e retomada. Refere-se, mais especificamente, à maneira como os referentes textuais são introduzidos e retomados nos textos (Koch e Elias, 2009).

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No início do ano de 2013, comunidades católicas e imprensa voltaram os olhos para a renúncia do Papa Bento 16 e seus últimos dias como pontífice.

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O papa Bento 16 deixou oficialmente o Vaticano por volta das 17h (13h em Brasília) desta quinta-feira (28), encerrando o seu pontificado de oito anos. A Sede Vacante, período em que a Igreja Católica fica sem papa, terá início às 20h no horário local.

No período, as decisões administrativas do Vaticano ficam sob a responsabilidade do cardeal camerlengo Tarcisio Bertone, que também é secretário de Estado. A data para o conclave que escolherá o sucessor de Bento 16 ainda não foi definida.

Bento 16 foi conduzido de helicóptero até a residência de verão papal em Castel Gandolfo, no sul de Roma --onde permanecerá pelo próximos dois meses antes de se mudar em definitivo para um convento, atualmente em reforma, dentro do Vaticano.

Ao chegar em Castel Gandolfo, o pontífice apareceu na sacada de seu aposento e abençoou a multidão de fiéis presentes.

Joseph Ratzinger continuará a ser chamado de Bento 16 e passa a ser tratado com o título de papa emérito.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/02/28/bento-16-deixa-o-vaticano-e-encerra-oficialmente-seu-papado-de-oito-anos.htm (texto adaptado)

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O que disseram sobre isso?

Quais foram as opiniões que circularam na internet acerca desse assunto?

Os textos a seguir são uma amostra das opiniões que giraram em torno do assunto em questão.  

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Artigo 2

Ato de coragem a favor da Igreja (Editorial) O Globo

A notícia da renúncia de Bento XVI ao papado assombrou o mundo: o último a fazê-lo tinha sido Gregório XII, em 1415, há quase 600 anos. O motivo alegado foi o envelhecimento do Pontífice que, aos 85 anos, já não teria o vigor físico e espiritual para a tarefa de governar o Vaticano e comandar a Igreja Católica em crise, com seus mais de 1 bilhão de seguidores. A muitos que se recordam do prolongado calvário de um João Paulo II doente no período final de seu longo papado, o ato de Bento XVI pode ter parecido como de fraqueza e de fracasso.

Em sua última audiência pública, ontem, ele explicou a decisão: “Senti que meus poderes foram diminuindo. E pedi ao Senhor insistentemente, em oração, que me iluminasse (...) para fazer-me tomar a decisão acertada, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja.” Sua trajetória à frente da Igreja, iniciada em 2005, teve, afirmou, “momentos de alegria e luz, mas também momentos que não foram fáceis”, quando parecia que “Deus estava dormindo”.

Papa Bento XVI (Reuters)

A impressão inicial do Papa alemão disciplinador foi sendo substituída por uma de impotência diante das tempestades que assolam a barca de Pedro e das divisões de sua tripulação. A imagem do “rottweiler de Deus”, adquirida pelo cardeal Ratzinger como prefeito da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé (a antiga Inquisição), foi-se desidratando à medida que o Papa Bento XVI enfrentava a dura realidade terrena da Igreja Católica. Segundo o próprio jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”, era “um pastor rodeado de lobos”.

Em artigo no “El Pais”, o escritor Prêmio Nobel peruano Vargas Llosa disse ter tocado ao Papa alemão “um dos períodos mais difíceis dos mais de dois mil anos de História do cristianismo. A secularização da sociedade avança a grande velocidade (...), o que se agravou com os grandes escândalos de pedofilia (...), assim como as acusações de lavagem de dinheiro e corrupção que afetam o Banco do Vaticano. (...) Ninguém pode negar que Bento XVI respondeu a esses desafios com valentia e decisão, embora sem êxito”.

Aquele que hoje amanhece como Papa emérito não tem o perfil de gestor ou de administrador. Antes, no dizer de Vargas Llosa, “é um homem de biblioteca e de cátedra, de reflexão e de estudo, seguramente um dos Pontífices mais inteligentes e cultos que teve em toda a História a Igreja Católica”. Sem dúvida.

Este homem sofreu e tomou uma decisão corajosa para provocar um terremoto capaz de sacudir as estruturas distorcidas que se foram criando no Vaticano nos últimos tempos. Preferiu isso a permitir

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que uma longa senilidade do Papa servisse de estímulo ao agravamento da crise em que se destilam intrigas e se travam lutas pelo poder nada edificantes. O exemplo de Bento XVI precisa pairar sobre o conclave que escolherá seu substituto.

Artigo 3

O Papa "amarelou"

Sim, irmãos de todas as latitudes e, claro, longitudes, pois o SANTO Poder ocorre na horizontal (epa!) e na vertical (epaepa!).

Ele, Sua Santidade, cansou de vez.

Afinal, Bento XVI, autodenominado "fraco" diante das atrocidades que o cercam, num infindável rol de acontecimentos por baixo das batinas (epaepaepa!), resolveu testar a fidelidade dos cristãos,

anunciando sua renúncia a partir do dia 28 de fevereiro de 2013. Observação oportuna:

Desde que o advogado de um Padre de São Gonçalo o "absolveu" (estou me referindo ao padre do Município supramencionado)de todas as culpas declarando, ao pé-da-letra, que "a carne é fraca", pareceu que o dito cujo, portador de uma carteirinha da OAB, falou como autêntico porta-voz do

mundo eclesiástico...

O seu (dele) Pontificado (agora me referindo a Bento XVI) foi pontuado por escândalos quase iguais aos que ocorrem

em Brasília, só que estes permanecem mais blindados do que o PMDB, pode ?

Mas, no momento, vamos tratar do Poder do Cristianismo, este encastelado no Vaticano e com suas "filiais" espalhadas pelo Mundo.

A Praça da Santa Sé, palco de loas e boas ao Sumo Pontífice, padeceu sob o frio invernal das médias latitudes para dar o último adeus ao (ainda) Papa Bento XVI. Este desfilou em carro aberto,

com aqueles acenos dignos da Rainha da Inglaterra nos seus desfiles diante dos seus súditos. VATICano & VATICínio(s)

Vaticano: Cidade-Estado, encravado em Roma, na forma de Governo Pontifício, este exercido por um incontestável

Papa de ocasião, auxiliado por um sem-número de "ministros", todos encarregados da manutenção e extensão do Poder Cristão.

Vaticínio:Ato ou efeito de vaticinar e/ou vaticinação e/ou predição e/ou prognóstico e/ou profecia. Se o Papa tivesse dado maior atenção aos vaticínios, talvez os acontecimentos tivessem tomado

outro rumo (? !). Alertado, isso desde o primeiro quinquênio do seu Papado,o mesmo teria ressuscitada a "Santa Inquisição" contra os seus iguais, em proveito da Religião da qual é líder.

GUERRA É GUERRA!

O futuro Papa Emérito (*) seguirá, talvez, mais Papa do que nunca (assim como Lula, que se recusa, na prática a ser nada mais nada menos do que um "ex").

De dentro da sua futura clausura, num Mosteiro, ocupando uma das "celas",ele, já um ex-Papa, estará, mais vivo do que nunca, atento às NOVAS-velhas (!!!???),que seu sucessor terá,

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obrigatoriamente, que enfrentar, e, sobretudo, resolver.

(Aqui, recomendo que ele -o futuro Papa- faça uma visita assim, de surpresa, à Dama de Ferro para uma aulas de administração).

Tanto séculos de mentiras quanto ao celibato, um dos pilares do cristianismo imposto aos padres & afins, agora, por terra, na Terra dos homens, urge por AÇÃO, ao invés de ORAção.

* Emérito: que é de grande competência, que tem grande saber, ilustre insigne, eminente, notável...que tem honras de um cargo mesmo quando não mais o exerce.

(isto é, tá fora sem sair de dentro)

Com todo e devido respeito às Empresas comerciais que pagam todos os Impostos à "quem de direito" e ainda tendo que respeitas prazos de validade, informações gerais, cuidar da imagem, manter um canal com os consumidores, reservo-me ao direito, democrático de sugerir um

ISO-da-Fé, na mais pura das intenções, para tudo o que venha do Vaticano. CUIDADO COM OS PRAZOS DE VALIDADE !!!

Fonte: http://tututavares.blogspot.com.br/2013/02/o-papa-amarelou.html?zx=8396371f4f1e0e0d  

   

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• Você notou que os dois textos se baseiam na mesma notícia, mas apresentam “tons” diferentes?

São palavras, posicionamentos, termos que expressam a opinião de cada um dos autores à maneira de cada um.

Não precisamos conhecer intimamente os produtores para notar seus posicionamentos diante da renúncia de Bento XVI.

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Escolha um tema (polêmico ou não) que tem chamado atenção nos últimos

dias e produza um artigo de opinião utilizando as estratégias de argumentação,

paragrafação, coesão, estudadas anteriormente.

.

Você vai precisar:

a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel os argumentos que mais lhe parecem consistentes, eles podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver. b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá ler a sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor.

c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem fundamentar a ideia principal do texto de modo mais consciente, e desenvolva-os.

d) Pense num enunciado capaz de expressar a ideia principal que pretende defender.

e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça uma citação de algum escritor o u alguém importante na área relativa ao tema debatido.

f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do leitor.

g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto).

h) Após o término do texto, releia e observe se nele você se posiciona claramente sobre o tema; se a ideia está fundamentada em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título e se é convidativo e, por fim, observe se o texto como um todo é persuasivo.

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Após leitura, exemplificação e exercícios relativos ao gênero artigo de opinião, suas dúvidas e contribuições devem ser discutidas no Fórum, para que possamos trocar conhecimentos, interagir.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BRONCKART, J.-P. Atividade de linguagem, texto e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. Trad. De Anna Raquel Machado, Péricles Cunha. São Paulo: EDUC, 2003.

KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e Escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.

Referências

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