1
Movimento Plano Geral
Um movimento plano geral pode ser considerado como a soma de uma translação e de uma rotação:
Movimento geral = Translação + Rotação Movimento de um corpo decomposto em uma translação e uma rotação:
Velocidade absoluta e relativa: / B A B A
v
v
v
:
B
v
velocidade absoluta do ponto B.:
A
v
translação da placa com A. /:
B A
v
velocidade relativa associada à rotação da placa ao redor do ponto A, medida em relação a eixos com origem em A e de orientações fixas. Denotando por :/
:
B Ar
vetor de posição de B em relação a A: /B A
r
B
A
ˆk
: velocidade angular em relação aos eixos de orientações fixas. /ˆ
/ B A B Av
k r
/ˆ
B A B Av
v
k r
Movimento plano = Translação com A + Rotação em torno de A.
Observe que: / / B A B A B A
v
v
v tg
v
l
l
/ /cos
cos
A A B A B Av
v
v
v
cos
Av
l
Chega-se ao mesmo resultado escolhendo B como pono de referência. Decompondo-se o movimento dado em uma translação com B e uma rotação ao redor de B (vide figura), teremos:
Movimento plano = Translação com B + Rotação em torno de B.
/ A B A B
v
v
v
Observe que: / / / / A B B A A B B Av
v
v
v
l
O sentido da velocidade relativa deponde do ponto de referência escolhido e deverá ser cuidadosamente determinada a partir dos diagramas ilustrados. Finalmente, observemos que a velocidade angular da barra em sua rotação ao redor de B é a mesma que em sua rotação ao redor de A. Em ambos os casos é medida pela derivada temporal do ângulo :
d
dt
2
Este resultado é geral; assim, sempre a velocidade
angular de um corpo rígido animado de movimento plano é independente do ponto de referência.
A maior parte dos mecanismos mecânicos constam não de um, mas de vários elementos em movimento. Quando tais elementos se encontram articulados, pode-se estudá-los considerando cada um como um corpo rígido, sem, contudo, esquecer que os pontos de articulação de dois deles devem ter a mesma velocidade absoluta. Um estudo semelhante pode ser feito quando se trata de engrenagens, já que os dentes em constato devem ter a mesma velocidade absoluta. Entretanto, se os elementos de um mecanismo possuem um deslizamento relativo entre si, deve-se levar em consideraçãoa velocidade relativa das partes em contato.
Análise do movimento Q
r
OQ
Q O
Pr
OP
P O
Q Pr
QP
P Q
OQ QP OP
Q Q P P P Q Q Pr
r
r
r
r
r
Aplicando a derivada em relação ao tempo: Q P Q P
dr
dr
dr
dt
dt
dt
P Q Q Pv
v
v
Suponha que o corpo rígido gira em torno de um eixo que passa perpendicularmente ao ponto Q. Então:
QP Q P
v
r
Logo: P Q QPv
v
r
Vetor aceleração:O vetor aceleração pode ser obtido como a derivada temporal do vetor aceleração:
a
v
a
dv
dt
P Q QPdv
d
a
a
v
r
dt
dt
Q QPdv
d
a
r
dt
dt
Q QP QPdv
d
dr
a
r
dt
dt
dt
Identificando os termos: Q P P Qdv
dv
a
a
dt
dt
ˆ
ˆ
ˆ
d
e
d
d
d
de
e
dt
dt
dt
dt
dt
Se
ˆe
for um vetor constante:de
ˆ
0
dt
. Assim:d
dt
QP P Q QPdr
a
a
r
dt
Ou
P Qd
a
a
P Q
P Q
dt
Aplicando o Teorema de Poisson:
d
P Q
P Q
dt
P Qa
a
P Q
P Q
Resumo: Movimento no plano:
1. Todos os pontos do sólido pertencem ao plano do
movimento.
2. O eixo de rotação, quando existir, será sempre ortogonal
ao plano de movimento.
3. todos os pontos apresentam a mesma velocidade
angular, e esta, tem a direção do eixo de rotação:
ˆ
ˆ
d
e
e
dt
4. Todos os pontos apresentam a mesma aceleração
angular; e esta tem a direção do eixo de rotação:
ˆ
ˆ
d
e
e
dt
5. O vetor velocidade instantânea do ponto P do sólido, em
função da velocidade do ponto Q, também do sólido, é dada por:
P Q QP P Q
v
v
r
v
v
P Q
6. O vetor aceleração instantânea do ponto P do sólido, em
função da aceleração do ponto Q, também do sólido, é dada por: P Q QP QP QP P Q
a
a
r
r
r
P Q
r
P Qa
a
P Q
P Q
x
z
y
P
Q
O
3
Centro Instantâneo de Rotação (CIR ou IC) Para calcular a velocidade dos pontos de um sólido, pode-se utilizar de um método gráfico que pode-se bapode-seia no conceito de Centro instantâneo de rotação (CIR ou IC).
Considera-se a existência de um eixo de rotação num dado instante, e a interseção deste, com o plano de movimento é o ponto denominado CIR – Centro instantâneo de rotação. Todos os pontos do sólido, no instante considerado, descrevem trajetórias circulares com centro no CIR.
A propriedade fundamental do CIR é de possuir velocidade nula:
0
IC
v
O CIR é um ponto geométrico imaginário que pode ser associado ao sólido sem alterar ou interferir no movimento do mesmo.
Utilizando a relação de velocidades:
P Q QP QP
v
v
r
r
P Q
Se utilizarmos o ponto Q pelo CIR, teremos:
0 P CIRv
v
P CIR
Pv
P CIR
Norma:A norma da velocidade em P será dada por: P
v
P CIR sen
P CIR
d
: é a distância entre o ponto P o CIR.:
é ângulo entre o plano do movimento e o eixo de rotação. Se = 90° → sen90°=1. Logo:v
P
d
Direção:
Ortogonal ao plano que contem os vetores do produto vetorial:
v
P
v
P
(reta que une e
P
CIR
)
Para localizar o IC de um corpo, utilizamos o fato que a velocidade de um ponto no corpo é sempre perpendicular ao vetor posição relativa, dirigido de IC ao ponto. Possibilidades:
A velocidade angular
e a velocidade do ponto Av
são conhecidasNesse caso, o IC do corpo está localizado através de uma linha perpendicular a
v
Aem A, onde a distância de A para o IC é dada por: A A ICv
r
Note que o IC está a direita de A e vA causa uma
rotação com velocidade angular horária em torno de IC. As direções de
v
Ae
v
Bsão conhecidas.Constroem-se duas linhas a partir de A e B, perpendiculares às direções de
v
Ae
v
B, respectivamente. O cruzamento dessas linhas fornece o IC. A magnitude e a direção das velocidades de dois pontos
v
Ae
v
Bsão conhecidas:Nesse caso, determina-se por semelhan;Ca de triângulos. Se d é a distância entre os pontos A e B, então:
A A IC
v
r
: distância de A ao IC. B B ICv
r
: distância de B ao IC. Podem ocorrer dois casos:
r
A IC
r
B IC
d
d
r
B IC
r
A IC4
0.8 m z x y B A Bv
300 0.8 m z x y A 300 B Av
1200 600 300 600 Exemplos resolvidos: Livro Unip1. (3.01– pag. 64) A barra AB, ilustrada abaixo, tem
comprimento 0.8 m, e desloca-se com as extremidades apoiadas em duas superfícies, conforme ilustrado. O extremo A da barra, desloca-se para a direita, com velocidade constante vA = 3.5 m/s. No instante ilustrado, quando o ângulo
entre a barra e o plano é de 300, pedem-se:
(a) a velocidade do ponto B. (b) a aceleração do ponto B.
Método 1 – Uso do conceito do Centro Instantâneo
de rotação: CIR ou IC.
3.5 4.375 0.8 A A A CIR A CIR v rad v r r s
3.5
B B CIR Bm
v
r
v
s
Método 2 – Relacionando 2 pontos do corpo rígido:
P Q QP P Qv
v
r
v
v
P Q
B A AB B Av
v
r
v
v
B
A
Achando as coordenadas dos pontos:
A,
A
e
B,
B
A
x
y
B
x
y
00.8 cos30
0.692
A Ax
x
m
;y
A
0
m
0
Bx
m
;y
B
0.8
sen
30
0
y
B
0.4
m
0.692;0 e
0;0.4
A
B
ˆ
ˆ
0.7
0.4
ABr
B
A
i
j
ˆk
B A ABv
v
r
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
3.5
0.7
0.4
Bv
i
k
i
j
ˆ ˆˆ
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
3.5
0.7
0.4
B j iv
i
k i
k
j
3.5 0.4
ˆ
0.7
ˆ
Bv
i
j
Decompondo a velocidadev
B : 0ˆ
0ˆ
cos 60
60
B B Bv
v
i
v
sen
j
Comparando as relações: 0 0 0cos 60
3.5 0.4
0.7
60
60
0.7
B B Bv
v
sen
v
sen
0 00.7
cos 60
3.5 0.4
60
sen
0.404
3.5 0.4
0.404 0.4
3.5
3.5
4.375
0.8
rad
s
0 00.7
0.7 4.375
3.54
60
60
B B Bm
v
v
v
sen
sen
s
Cálculo da aceleração em B:
P Qa
a
P Q
P Q
B Aa
a
B
A
B
A
Como a velocidade é constante:
0
A A Adv
a
a
dt
ˆ
d
d
e
dt
dt
ˆ
ˆ
d
k
k
dt
ˆ
0.7
ˆ
0.4
ˆ
4.38
ˆ
4.38
ˆ
0.7
ˆ
0.4
ˆ
Ba
k
i
j
k
k
i
j
ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ 0.7 0.4 ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ 4.38 4.38 0.7 4.38 0.4 B j i j i a k i k j k k i k j
ˆ
ˆ
0.7
0.4
ˆ
ˆ
ˆ
4.38
3.066
1.752
Ba
j
i
k
j
i
ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ 0.4 0.7 4.38 3.066 4.38 1.752 B j i a
i
j k j k i ˆ ˆ ˆ ˆ 0.4 0.7 13.43 7.67 B a
i
j i j
13.43 0.4
ˆ
7.67 0.7
ˆ B a
i
jPorém, sabemos que:
600
600
5
A B Bv
0.56m B Bv
Pv
0.24m d e2 0ˆ
0ˆ
cos 60
60
B B Ba
a
i
a
sen
j
ˆ ˆ 0.5 0.866 B B B a a i a j Comparando, teremos:0.5
13.43 0.4
0.866
7.67 0.7
B Ba
a
Resolvendo o sistema:0.5 0.7
a
B
0.866
a
B0.4
13.43 0.7 7.67 0.4
0.35
a
B
0.3464
a
B
9.401 3.068
2 12.469 0.6964 12.469 17.9 0.6964 B B B m a a a s 13.43 0.5
0.5
13.43 0.4
0.4
B Ba
a
8.95 2 13.43 0.5 17.69 4.48 11.2 0.4 0.4 rad s
2. (3.02 –pag. 70) As engrenagens ilustradas, e1 e e2,
tem respectivamente raios R1 = 0.32 m e R2 = 0.24 m. A
engrenagem e1 tem eixo fixo e gira no sentido horário, com velocidade angular constante 1= 16 rad/s. A haste AB gira no
sentido horário com velocidade angular constante AB = 13
rad/s. Pedem-se:
(a) a velocidade angular da engrenagem e2;
(b) a aceleração do ponto de contato entre as engrenagens do ponto que pertence à engrenagem e2.
Aqui CIR=A, pois este ponto permanece fixo. A velocidade do ponto B:
1. Possui direção ortogonal à reta que liga os pontos A e B. 2. Possui sentido para baixo, pois a rotação da barra AB é horária.
3. Possui intensidade dada por:
v
B
AB
AB
1 2
0.32 0.24
AB
R
R
AB
0.56
AB
m
13 0.56
7.28
B Bm
v
v
s
Engrenagem e1:CIRe1=A, pois este ponto pertencem ao eixo fixo de
rotação.
Velocidade do ponto P:
1. tem direção ortogonal à reta que liga os pontos A e P. 2. tem sentido para baixo, pois a rotação de e1 é horária.
3. tem intensidade dada por:
1 1
16 0.32
5.12
P e P Pm
v
R
v
v
s
Engrenagem e2:Com o engrenamento dos dentes: não há escorregamento. As velocidades dos pontos de contato das duas engrenagens são iguais.
Velocidades dos pontos da engrenagem e2:
Seu centro:
v
B7.28
m
s
. Do ponto de engrenamento:v
P5.12
m
s
CIR de e2:A determinação do CIRe2 de e2 pode ser feita com oas
velocidades dos ponto B e P , entretanto, é mais trabalhoso que o usual, pois as linhas ortogonais à essas velocidades são coincidentes e não definem o CIRe2.
A velocidade do ponto P pode ser expressa por:
2 2
P e e
v
PCIR
A velocidade do ponto B pode ser dada por:
2 2 B e e
v
BCIR
2 25.12
5.12
P e ev
d
d
27.28
0.24
B ev
d
1.22885.12
7.28
0.24
d
7.28
d
5.12 0.24 5.12
d
d
2.161.2288
0.569
7.28 5.12
d
d
m
29
erad
s
2ˆ
9
ek
Aceleração do ponto P: A B x y z CIR x y z CIRe26
A aceleração do ponto P será expressa em função da aceleração de outro ponto da engrenagem e2: o ponto B
(pertence à barra AB). Utilizando:
P Qa
a
P Q
P Q
B A AB AB ABa
a
B
A
B
A
Como o ponto A é fixo:
a
A0
Vetor velocidade angular da barra AB: Horário e constante:
AB
13
k
ˆ
Vetor aceleração angular da barra AB:
0
AB AB ABd
dt
Vetor B-A:Módulo: 0.56mDireção: eixo x:
ˆi
Sentido: de A para B:B
A
0.56
i
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
0 0
13
13
0.56
Ba
B
A
k
k
i
ˆˆ
ˆ ˆ
13
13 0.56
B ja
k
k i
2 ˆˆ ˆ
ˆ
13
7.28
94.64
B B im
a
k
j
a
i
s
Fazendo o cálculo da aceleração do ponto P da engrenagem e2:
2 2 2 P B e e ea
a
P B
P B
2ˆ
94.64
Bm
a
i
s
2 2 2 2ˆ
9
e0
e e ed
k
dt
O vetor P-B:possui módulo igual à distância de P e B: 0.24m; direção do eixo x:
ˆi
sentido é de B para P:
P B
0.24
i
ˆ
2 0ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
94.64
9
9
0.24
P ea
i
P B
k
k
i
ˆ 2.16ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
94.64
9
9
0.24
P ja
i
k
k i
ˆˆ
ˆ
ˆ
94.64
9 2.16
P ia
i
k
j
2ˆ
ˆ
ˆ
94.64
19.44
75.2
P Pm
a
i
i
a
i
s
3. (pag.76) – A barra AB, gira com freqüência
constante f = 954.96 rpm no sentido horário. O cursos C está vinculado a uma haste horizontal fixa. Para o instante considerado, pedem-se:
(a) a velocidade angular da barra CB; (b) a velocidade do cursos C;
(c) a aceleração do cursor C.
Barra AB:
O vetor velocidade angular da barra AB:
Tem intensidade: 954 60
2
100
AB ABrad
f
s
Direção: Ortogonal ao plano de movimento: com
sentido dado pela regra da mão direita (horário: negativo).
ˆ
100
ABrad
k
s
O ponto A é o CIR: A velocidade do ponto B é:ˆ
100 0.09
9
B AB B Bm
v
r
v
v
j
s
A aceleração do ponto B é:
B A AB AB ABa
a
B
A
B
A
0 CIR
Aa
y z x B A 0.56mv
B B P e2 x y z 150 mm A 300 mm 90 mm A 90 mm B B y x z Bv
CIR
C7
0 CIR
AB AB ABd
dt
ˆ
0.09
B
A
i
0 0ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
0.09
100
100
0.09
B A ABa
a
i
k
k
i
ˆˆ
ˆ ˆ
100
100
0.09
B ja
k
k i
2ˆ ˆ
ˆ
900
900
B Bm
a
k
j
a
i
s
Barra BC: 2 2 2 0.15 0.3 0.09 0.0225 0.26 BCIR BCIR BCIR m9
34.64
0.26
B BC BC BCrad
v
BCIR
s
34.64 0.15
5.2
C BC C Cm
v
CCIR
v
v
s
ˆ
5.2
Cm
v
i
s
Aceleração no ponto C:
C B BC BC BCa
a
C B
C B
Vetor aceleração angular:
ˆ
BC BCk
Vetor:C
B
0.26; 0.15
0; 0
ˆ
ˆ
0.26
0.15
C B
i
j
Vetor
BC
34.64
k
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
900
0.26
0.15
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
34.64
34.64
0.26
0.15
C BCa
i
k
i
j
k
k
i
j
ˆ ˆ ˆ ˆˆ
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
900
0.26
0.15
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
34.64
34.64 0.26
34.64 0.15
C BC BC j i j ia
i
k i
k
j
k
k i
k
j
ˆ
ˆ
ˆ
900
0.26
0.15
ˆ
ˆ
ˆ
34.64
9
5.196
C BC BCa
i
j
i
k
j
i
ˆ ˆˆ
ˆ
ˆ
900
0.26
0.15
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
34.64
9
34.64 5.196
C BC BC j ia
i
j
i
k
j
k i
ˆ
ˆ
ˆ
900
0.26
0.15
ˆ
ˆ
311.76
180
C BC BCa
i
j
i
i
j
900 311.76 0.15
ˆ
180 0.26
ˆ
C BC BCa
i
j
588.24 0.15
ˆ
180 0.26
ˆ
C BC BCa
i
j
ˆ
C Ca
a
i
2 588.24 0.15 180 692.31 180 0.26 0 0.26 C BC BC BC BC a rad s 588.24 0.15
C BCa
2 103.84 588.24 0.15 692.31 484.15 C C m a a s 4. (pag.76) – Um carro apresenta rodas traseiras
com diâmetro 0.75 m, e tem movimento acelerado com aceleração a = 6.5 m/s2. No instante ilustrado, a velocidade do
auto é v = 140 km/h. Sabendo que não ocorre escorregamento entre as rodas e o piso, pedem-se:
(a) a velocidade do ponto A; (b) a velocidade do ponto B; (c) a aceleração do ponto A; 150 mm A 300 mm 90 mm B C y x z C
v
Bv
CIR Ponto A Ponto Bx
y
z
y
A
8
CIR: a origem do sistema de coordenadas como o ponto C de contato da roda.
0
O CIR Cv
v
v
OCIR
R
140 3.6
ˆ
103.7
103.7
0.75 2
rad
k
s
A Cv
v
OA
ˆ
ˆ
ˆ
38.89
0.375
Av
i
k
j
ˆˆ
ˆ
ˆ
38.89
0.375
A iv
i
k
j
38.89
0.375
ˆ
Av
i
ˆ
77.78
Am
v
i
s
B Cv
v
CB
ˆ
ˆ
ˆ
38.89
103.7
0.375
Bv
i
k
i
ˆˆ
ˆ
ˆ
38.89
103.7 0.375
B jv
i
k i
ˆ
ˆ
38.89
38.89
Bv
i
j
ˆ
ˆ
38.89
38.89
Bm
v
i
j
s
2 238.89
38.89
55
198
B B Bm
km
v
v
v
s
h
ˆ
ˆ
6.5
C AC ACa
i
k
ˆ
0.375
A C
j
C C AC AC ACa
a
A C
A C
ˆ
ˆ
ˆ
6.5
0.375
ˆ
ˆ
ˆ
103.7
103.7
0.375
A ACa
i
k
j
k
k
j
ˆ ˆˆ
ˆ
ˆ
6.5
0.375
ˆ
ˆ ˆ
103.7
103.7 0.375
A AC i ia
i
k
j
k
k
j
ˆ
ˆ
6.5
0.375
ˆ
ˆ
103.7
38.8875
A ACa
i
i
k
i
ˆˆ
6.5 0.375
ˆ ˆ
103.7 38.8875
A AC ja
i
k i
6.5 0.375
ˆ
4032.63
ˆ
N T A AC a aa
i
j
Buscando outro ponto para completar a aceleração do ponto A: (CIR).
Observe que no instante que o ponto da borda toca o solo, pára instantaneamente e torna-se o CIR. Nessa posição a trajetória é onde ocorre a inversão da velocidade do ponto da borda, ou seja, é onde o ponto da borda inverta o seu movimento e desta forma pode-se garantir que possua apenas aceleração vertical; no instante que o ponto toca o solo, transforma-se no CIR, e apresenta aceleração vertical:
ˆ
CIR CIRa
a
j
Assim:
CIR Ca
a
CIR C
CIR C
ˆ
103.7 k
ˆ
ˆ
6.5
Ca
i
k
ˆ
0.375
CCIR CIR C
j
ˆ
ˆ
ˆ
6.5
0.375
ˆ
ˆ
ˆ
103.7
103.7
0.375
CIRa
i
k
j
k
k
j
ˆ ˆˆ
ˆ
ˆ
6.5
0.375
ˆ
ˆ ˆ
103.7
103.7 0.375
CIR i ia
i
k
j
k
k
j
ˆˆ
ˆ
ˆ
ˆ
6.5
0.375
103.7 38.8875
CIR ja
i
i
k i
6.5 0.375
ˆ
4032.6
ˆ
CIRa
i
j
CIR Cv
A
v
x
0, 0
B
B
v
CIR
a
y
xz
9
26.5
6.5 0.375
0
17.33
0.375
rad
s
6.5 0.325 17.33
ˆ
4032.63
ˆ
Aa
i
j
2ˆ
ˆ
13
4033
Am
a
i
j
s
5. O eixo manivela AB, do motor ilustrado, gira
com velocidade angular constante = 75 rad/s, no sentido horário. Pela articulação A passa eixo fixo. Para o instante ilustrado, pedem-se:
(a) a velocidade do pistão; (b) a aceleração do pistão. B A
v
v
AB
ˆ
ˆ
0 75
0.025
Bv
k
j
ˆˆ ˆ
ˆ
0 75 0.025
1.875
B B iv
k
j
v
i
B A AB AB ABa
a
B
A
B
A
0
é cte
AB AB
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
0 0 0.025
75
75
0.025
Ba
j
k
k
j
1.875 ˆˆ
ˆ ˆ
75
75 0.025
B ia
k
k
j
ˆ ˆ
75 1.875
Ba
k i
ˆ
140.625
Ba
j
C B BCv
v
BC
0.08;0
0;0.025
BC
C
B
ˆ
ˆ
0.08
0.025
BC
i
j
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
1.875
0.08
0.025
C BCv
i
k
i
j
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
1.875
0.08
0.025
C BC BCv
i
k i
k
j
ˆ
ˆ
ˆ
1.875
0.08
0.025
C BC BCv
i
j
i
1.875 0.025
ˆ
0.08
ˆ
C BC BCv
i
j
ˆ
0
ˆ
C Cv
v
i
j
ˆ
1.875 0.025
1.875
0.08
0
0
C BC C BC BCv
v
i
C B BC BC BCa
a
C
B
C
B
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
140.625
0.08
0.025
0
0
C BCa
j
k
i
j
C
B
ˆ ˆˆ
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
140.625
0.08
0.025
C BC BC j ia
j
k i
k
j
ˆ
ˆ
ˆ
140.625
0.08
0.025
C BC BCa
j
j
i
ˆ
ˆ
0.025
0.08
140.625
C BC BCa
i
j
ˆ
0
ˆ
C Ca
a i
j
0.025
0.08
140.625 0
C BC BCa
2 2ˆ
0.025 1757.81
43.945
140.625
1757.81
0.08
C C BC BCm
a
a
i
s
rad
s
6. As barras AB, BC e CD são articuladas entre si
conforme ilustrado. Pelas articulações A e D passam eixos fixos. No instante ilustrado, a barra AB gira com velocidade angular AB = 5 rad/s, no sentido horário. Pedem-se:
(a) a velocidade angular da barra BC; (b) a velocidade angular da barra CD.
Barra AB: Colocando o eixo 0 em A: B A C 25 mm 80 mm
ˆ
75
ABk
B A 25 mm z x y z x y Bv
B C 80 mmˆ
BC BCk
Bv
Cv
A B C D z x y 0.18 m 0.20 m 0.12 m 0.12 m z x y10
B A ABv
v
AB
0; 0.18
0, 0
AB
B
A
ˆ
0.18
AB
j
ˆ
ˆ
ˆ
0 5
0.18
0.9
B Bv
k
j
v
i
^ Barra BC: C B BCv
v
BC
0.24; 0.18
0; 0.18
BC
C
B
ˆ
0.24
BC
i
ˆ
BC BCk
ˆ
ˆ
ˆ
0.9
0.24
C BCv
i
k
i
ˆˆ
ˆ
ˆ
0.9
0.24
C BC jv
i
k i
ˆ
ˆ
0.9
0.24
C BCv
i
j
Barra DC: C D CDv
v
CD
0.12; 0.38
0.24; 0.18
CD
D C
ˆ
ˆ
0.12
0.20
CD
i
j
ˆ
ˆ
ˆ
0
0.12
0.20
C CDv
k
i
j
ˆ ˆˆ
ˆ
ˆ
ˆ
0.12
0.2
C CD CD j iv
k i
k
j
ˆ
ˆ
0.2
0.12
C CD CDv
i
j
Logo:0.2
0.9
0.12
0.24
CD CD BC
0.9 0.2 0.12 0.12 4.5 0.24 0.24 CD BC CD BC
ˆ 4.5 ˆ 2.25 CD BC rad k s rad k s
7. As barras AB, BC e CD são articuladas entre si
conforme ilustrado. Pelas articulações A e D passam eixos fixos. No instante ilustrado, a barra AB gira com velocidade angular AB = 8 rad/s, no sentido horário. Pedem-se:
(a) a velocidade angular da barra BC; (b) a velocidade angular da barra CD.
Barra AB: B A AB