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Esquadrões de helicóptero da

FAB treinam técnica de

resgate na água

Cerca de 350 militares participam até o próximo domingo (13/03) da 22ª edição do exercício operacional Kapoff, que envolve resgate na água e em terra com helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB), em Florianópolis (SC). O treinamento reúne os Esquadrões Pelicano (2º/10º GAV), de Campo Grande (MS); Puma (3º/8º GAV), do Rio de janeiro (RJ); e Pantera (5º/8º GAV), de Santa Maria (RS). O exercício faz parte do cumprimento de acordos internacionais de busca e salvamento, dos quais o Brasil é signatário.

“O Brasil é um país de proporções continentais e, tendo em vista que podem ocorrer acidentes ou desastres naturais que

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demandem o emprego de equipes de resgate, as unidades aéreas devem sempre se manter treinadas e buscar o aprimoramento para cumprir esse tipo de missão da forma mais rápida, segura e eficiente possível”, afirma o Major Ivan Fernandes Faria, Oficial de Operações do Esquadrão Pantera. Além do helicóptero H-60 Black Hawk, estão envolvidos o H-36 Caracal e o H1-H.

O exercício, coordenado pela Segunda Força Aérea (II FAE), responsável pelas unidades aéreas que operam helicópteros, é um preparativo para o Exercício Carranca V, o maior treinamento de Busca e Salvamento da América Latina, que se inicia nesta quarta-feira (09/03) e vai até 18 de março.

Kapoff

O Kapoff é uma técnica inglesa que consiste em resgatar pessoas na água, onde não é possível pousar, por isso a necessidade de emprego de helicópteros. A técnica foi inserida na FAB na década de 80, após intercâmbio com a Royal Air Force e consiste em realizar procedimentos padronizados para

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pilotos, operadores de guincho e resgateiros, com a finalidade de executar o resgate de maneira rápida, eficiente e segura. “Muitos podem pensar que o resgate com helicópteros usando guincho consiste simplesmente em pairar sobre a vítima, baixar e subir o guincho, finalizando o resgate, mas não é tão simples assim. É importante verificar a existência de turbulência na área, que possa prejudicar o voo pairado. É preciso também ter cuidado com o sopro do rotor, pois ele pode colocar as vítimas em risco, além de verificar se as referências para o voo pairado são suficientes”, alerta o major.

O t r e i n a m e n t o , q u e o c o r r e n a B a í a S u l e m á r e a s preestabelecidas e próximas à Base Aérea de Florianópolis, tem objetivo de reciclar as tripulações e qualificar os novos integrantes das unidades aéreas participantes. As simulações de resgates sobre a terra são realizadas durante o dia e à noite com uso de óculos de visão noturna (NVG). Na próxima semana, o NVG também será usado nos resgates sobre o mar.

A primeira técnica treinada na água é o resgate de pessoas no mar à deriva, que tenham caído de embarcações, por exemplo. Logo depois, os militares se concentrarão no procedimento de maca na água, usado para retirar pessoas com suspeita de lesões na coluna.

Esquadrão Pelicano“Esse método demanda muito trabalho dos homens de resgate, pois há dificuldades para se imobilizar a vítima e trazê-la para o interior da aeronave”, detalha o oficial. Para encerrar, as tripulações treinarão procedimentos para salvar pessoas no convés de embarcações. A etapa será realizada com apoio da Marinha do Brasil.

Além de reciclar e manter a operacionalidade das equipes, o exercício vai formar cinco pilotos e sete operadores de guincho além de dois homens de resgate.

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Cerca de 600 militares fazem

treinamento de Busca e

Resgate em MS

H-60L Black Hawk

Por João Gabriel Vilalba

Helicópteros e aviões utilizados no treinamento estarão abertos à visitação neste final de semana

A Base Aérea de Campo Grande (BACG), esta realizando a partir desta segunda-feira (29) até domingo (5), o Exercício Operacional C-SAR, de Busca e Salvamento em Combate, em Campo Grande.

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Esta atividade visa treinar mais de 600 militares para situações reais de busca e salvamento em combate com helicópteros e aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Estarão participando deste treinamento cerca de 140 militares de MS e demais Estados brasileiros, em helicópteros que ficam em bases em Manaus (AM), Porto Velho (RO), Belém (PA), Rio de Janeiro, Santa Maria (RS) e de Campo Grande.

H-36 Caracal

O Chefe de Estado Maior da Força Aérea Brasileira, coronel Eduardo Rodrigues, comentou que este treinamento é seguro e que a população não se preocupe, já que os aviões deverão fazer voos verticais pela cidade, de Campo Grande até Aquidauana.

“Na tarde de hoje (29) começou este treinamento de resgate de pilotos, é um treinamento especifico em proteção ao território brasileiro. Se a população vir as aeronaves pela cidade, não se preocupe, são voos verticais, e são só um treinamento, em que a base de Campo Grande foi escolhida pela FAB. Todos os

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pilotos são bem treinados para este procedimento”.

AH-2 Sabre

Segurança e Resgate – Os militares treinam especificamente

ejetamento em aeronaves, que apresentem caso de pousos forçados, acidentes aéreos e abate de inimigos.

Os militares terão simulação de resgate e salvamento também durante a noite, usando óculos de visão noturna. Os militares utilizarão durante os treinamentos em MS aeronaves como H-34 Super Puma, H-36 Caracal, H-60 Black Hawk, AH-2 Sabre, H-1H.

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H-34 Super Puma

“Teremos aviões norte-americanos e russos durante os exercícios. Também vamos testar um avião de asa fixa da Espanha, que é utilizado para voos rasantes usado em operações”, comenta coronel Rodrigues.

Visitação – A população de Campo Grande poderá conhecer os

aviões utilizados na operação, bem como apresentações de paraquedismo, rapel, encontro de carros antigos, voo panorâmico, entre outras opções. A entrada é gratuita. FONTE: Diário Digital

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e implanta novo curso

Por Virgínia Silveira

A fabricante americana de helicópteros Sikorsky, fechou ontem uma parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para a criação da disciplina de desenho de asa rotativa (helicópteros), no último ano do curso de engenharia aeronáutica do instituto.

O vice-presidente da Sikorsky para a América Latina, Antônio Pugas, disse que a empresa ajudará o ITA na elaboração do conteúdo da nova disciplina, além de auxiliar na avaliação de projetos de final de curso focados em helicópteros.

O executivo informou que a empresa investirá US$ 350 mil na instalação de um laboratório para as aulas práticas de asas rotativas. O novo laboratório contará com simulador do

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helicóptero S76, cuja frota no país soma 120 aeronaves.

Pugas explicou que a formação de engenheiros voltados para o segmento de helicópteros é parte da estratégia da Sikorsky para se instalar no Brasil. “O primeiro passo nessa direção é a instalação de um escritório na região de Campinas, onde o grupo United Technologies, que também controla a fabricante de motores Pratt & Whitney, já possui empresas.”

A empresa está negociando a construção de um centro de manutenção no Brasil, que ficará instalado na região do Vale do Paraíba, provavelmente no município de Taubaté, onde o Exército tem uma base de aviação, que já utiliza helicópteros da Sikorsky(*).

O executivo disse que o investimento previsto no projeto do centro de manutenção no Brasil é estimado em US$ 20 milhões. “Estamos em negociação avançada com a prefeitura de Taubaté, mas ainda não fechamos”, disse.

Hoje, segundo Pugas, a manutenção da frota da Sikorsky no Brasil é feita em parte pelos operadores e algumas peças são

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enviadas para os Estados Unidos. A Líder Aviação é a principal operadora dos helicópteros da Sikorsky no país, com mais de 50 aeronaves.

A Universidade Federal de Itajubá (Unifei) foi a primeira no Brasil a criar uma disciplina de fundamentos de engenharia de helicópteros dentro do curso de graduação em engenharia aeronáutica. Mas o tema também é abordado em outras matérias, relacionadas à parte de aerodinâmica e de desempenho de aeronaves e também ensaio e segurança de voo.

A Universidade coordena a implantação de um polo aeronáutico no sul de Minas Gerais, que contempla a criação de um Centro de Tecnologia para Helicópteros (CTH). A cidade de Itajubá abriga a fábrica de helicópteros da Helibras. O projeto conta com o apoio dos governos federal e estadual, além da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e da Helibras.

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NOTA do EDITOR: (*) A Aviação do Exército possui hoje 4

aeronaves HM-2 Black Hawk, todas sediadas no 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx), localizado em Manaus. Na Base de Aviação de Taubaté, onde se localiza o Comando de Aviação do Exército, tanto o 1ª quanto o 2ª BAvEx, não opera com este modelo de aeronave.

Defesa promove simulação de

resgate médico a feridos em

combate

A cena, que simula uma situação real de guerra, fez parte de um treinamento conjunto das Forças Armadas, e marcou o encerramento do Seminário de Apoio de Saúde em Operações Conjuntas e de Paz 2014. O evento, promovido pelo Ministério

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da Defesa, foi concluído nesta quarta (3) no Museu Histórico do Exército que fica no Rio de Janeiro (RJ).

A simulação durou mais de uma hora e envolveu militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O objetivo foi mostrar como o trabalho em conjunto, utilizando meios de transportes e equipamentos diversos de cada uma das Forças Armadas, pode otimizar o atendimento médico a feridos.

Uma ambulância blindada da Marinha, um helicóptero H-60 Black Hawk e um hospital de campanha da Força Aérea Brasileira, além de um posto de saúde e uma viatura do Exército foram utilizados na demonstração. Os procedimentos foram explicados, passo a passo, para que os participantes do seminário pudessem entender como estava se dando o socorro às vítimas.

Golden hour

Os primeiros 60 minutos após o ferimento é chamado de “hora de ouro”, do inglês golden hour. Nesse período de tempo, caso sejam feitos os atendimentos médicos básicos e providenciado o resgate de vítimas em situações mais graves, as chances dos pacientes serem salvos é de cerca de 90%.

O helicóptero foi considerado um meio fundamental, devido à agilidade que permite o deslocamento. “Este é o meio mais

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eficiente e extremamente necessário em atividades de campanha, pois agiliza o transporte dos pacientes”, afirmou a major médica do Exército, Carla Maria Clausi.

Avaliação

Após a simulação, os participantes pontuaram as lições aprendidas com o treinamento, no intuito de pensar no futuro Centro Conjunto de Medicina Operativa das Forças Armadas.

O Major Médico Rodolfo Siqueira, comandante do Hospital de Campanha da Força Aérea sentiu-se orgulhoso de participar dessa atividade em conjunto com as três Forças. “Essa experiência que o hospital de campanha teve aqui, de receber uma equipe do Exército e uma da Marinha, e trabalharmos juntos com o mesmo intuito de salvar vidas, trouxe muito orgulho de participamos desse momento”, relatou.

Carolina Brandão, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Simulação em Saúde, ressaltou a importância de adaptar os treinamentos à realidade das três Forças. “Esse centro não precisa se limitar a fazer cursos de capacitação que já existem, mas podem ser criados novos treinamentos de acordo com as necessidades, como, por exemplo, comportamentais, de comunicação efetiva, de liderança”, afirmou a médica.

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A capacidade que o Brasil para assegurar o atendimento às vítimas de forma ágil foi destacado pelo palestrante Maurício Lynn. O médico, que serviu por 18 anos nas Forças de Defesa de Israel, citou o caso do resgate durante o incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria, no ano de 2012. “Eu acompanho a medicina militar há muitos anos e não conheço uma operação onde 60 pessoas ventiladas através de respiradores, foram evacuadas em 24 horas de Santa Maria a Porto Alegre em helicópteros. Vocês devem se sentir orgulhosos em participar dessa operação”, afirmou Lynn.

O general José Carlos de Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa, destacou que a interoperabilidade deve ser a palavra de ordem para que o Centro Conjunto de Medicina Operativa seja criado e funcione de forma otimizada. O general firmou o compromisso em efetivar a criação do Centro. “O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, sem dúvida nenhuma, será o catalisador para que isso ocorra”.

Palestras

Os dois primeiros dias do evento foram marcados por palestras de militares e profissionais estrangeiros. Representantes do Hospital de Chicago, da empresa Strategic Operation (Inc), das Forças de Defesa de Israel, da Universidade de Havard, das Forças Armadas dos Estados Unidos e da organização MobileOne Foundation apresentaram suas experiências.

O professor Isaac Ashkenazi, da Universidade de Havard, nos Estados Unidos, abordou a temática de apoio de saúde em situações de desastres naturais. Na última década, tem aumentado a frequência e a magnitude dos fenômenos da natureza, chegando a mais de 2 milhões de mortos nesse período.

Nessas situações, os militares, sobretudo de outros países, são cada vez mais requisitados para auxiliar nos resgates dos

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feridos e tratamento médico inicial. A agilidade para iniciar a ajuda humanitária faz-se fundamental. “A resposta deve ser o mais rápido possível para evitar mortes por falta de atendimento médico. O envolvimento dos militares em casos de desastres naturais imediatamente após o ocorrido pode ajudar a salvar muitas vidas”, reforçou.

Fotos: Felipe Barra

Reportagem: Agência Força Aérea Asscom

Segurança aérea não vai

prejudicar voos durante a

Copa do Mundo

Aeronáutica bloqueará o acesso sobre as arenas. Jatos E-99 de alerta avançado serão usados

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Nenhum voo comercial regular e identificado sofrerá atraso ou será cancelado durante o período dos jogos da Copa por causa da segurança aérea da competição. O esquema de controle do tráfego desenvolvido pelo Comando da Aeronáutica prevê a coordenação de alta precisão do sistema, empregando recursos eletrônicos em terra e no ar: dois jatos E-99 de alerta antecipado do Esquadrão Guardião, de Anápolis, equipados com antenas dorsais, reforçarão a vigilância e a coordenação.

O E-99 AEW é fabricado pela Embraer. A aviação militar opera cinco deles e mais três de coleta de dados de inteligência. A plataforma é o ERJ-145, civil, para 50 passageiros. Os dois foram submetidos a um processo intermediário de revitalização da tecnologia embarcada. O radar permite atuar em um raio de 350 km. A modernização da frota de cinco AEW vai custar R$ 430 milhões.

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De acordo com a Força Aérea, caças supersônicos F-5M e turboélices de ataque A-29 Super Tucano estarão em missão nos dias de jogos, armados e prontos para decolar em minutos – nesse regime, os pilotos permanecem a bordo, à espera da ordem de partida.

A rigor, um certo número ficará em patrulha, em ação bem antes que a movimentação nas arenas comece. Helicópteros artilhados Sabre (AH-2) e Black Hawk (H-60) poderão cumprir tarefas especiais.

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O início do círculo de restrição ao voo está a 100 km do eixo central do estádio. A referência para o marco zero é o meio de campo. É a Zona Branca, e nela poderão entrar aeronaves com plano de voo registrado. Mais perto, a 12,6 km, está a Zona Amarela, proibida a táxis aéreos e aos aviões executivos.

No círculo a 7,2 km de distância, a Zona Vermelha é fechada. No setor só entrarão as aeronaves da frota de segurança, as autorizadas pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro e as unidades de filmagem, identificadas antecipadamente.

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No dia 12, na Arena Corinthians, e em 13 de julho, no Maracanã, as zonas de exclusão serão acionadas com antecedência de três horas, na abertura, e de quatro horas, no encerramento. Na primeira fase a interdição começa uma hora antes de cada jogo e termina três horas depois. Após essa etapa o padrão muda pouco: uma hora, antes, e quatro horas após o apito final.

O brigadeiro Antonio Carlos Egito do Amaral, comandante do Comdabra, espera que a rotina diária possa ser retomada sobre as cidades-sede, “quando 70% dos torcedores já estiverem fora das arenas e dispersos pela área após a saída”.

Apenas 1% dos voos comerciais programados para a Copa sofrerão efeitos do plano de segurança, diz o Chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, coronel Ary Rodrigues Bertolino. Aeroportos alternativos foram preparados para receber e reencaminhar passageiros das aeronaves desviadas por causa de condições climáticas.

FONTE: Estado de SP FOTOS: Ilustrativas

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FAB reforça missão de busca

na Amazônia

Um avião P-95 Bandeirante Patrulha faz parte agora da busca aérea à aeronave desaparecida no Pará desde o dia 18 de março

Um avião P-95 Bandeirante Patrulha da Força Aérea Brasileira faz parte agora da busca aérea à aeronave Baron 58, matrícula PR-LMN, que desapareceu no dia 18 de março quando voava de Itaituba (PA) para Jacareacanga (PA). Desde o comunicado do desaparecimento do Baron, que estava com cinco pessoas a bordo, mais de 24.832 quilômetros quadrados já foram cobertos. O P-95 se juntou às buscas no último sábado (13/4). “Com mais uma aeronave, vamos poder ampliar a área de buscas”, explica o Tenente Danilo Alves, do SALVAERO Manaus, órgão que coordena

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as buscas. Até agora, um helicóptero H-60 Blackhawk e aviões SC-105 Amazonas e P-3 Orion da FAB voaram 203 horas na missão. Agora, cada voo do P-95 poderá chegar a até 7 horas e 30 minutos de duração.

O desafio tem sido as chuvas na região, que dificultam as buscas. “Chove bastante e estamos na época das cheias”, explica o Capitão Michelson Assis, um dos pilotos do helicóptero H-60 Blackhawk. “É uma mata bem fechada, bem densa e às vezes dificulta enxergar o solo. Uma aeronave de pequeno porte pode se esconder sob a copa das árvores”, completa. Com a cheia no rio Tapajós, abaixo das árvores o alagamento é de aproximadamente cinco metros, também suficiente para esconder possíveis destroços.

Padrões de Busca

Até agora, a FAB já empregou 50 militares na missão de busca, incluindo os do SALVAERO Amazônico. Ali, com base em informações como a rota da aeronave desaparecida, contatos de rádio e até a cobertura de celular na região, foram traçados os chamados “padrões de busca”, as rotas das aeronaves envolvidas na missão.

Um dos padrões de busca consiste em sobrevoar a mesma rota da aeronave desaparecida. Em seguida, a partir da última localização conhecida, foram realizados voos para várias direções diferentes. Depois, foi é vez do “quadrado crescente”, quando a aeronave de busca cobre a área em volta da última localização conhecida, aumentando o quadrado a cada novo sobrevoo. Um último padrão de busca é o “pente”, com várias passagens separados por poucas centenas de metros.

Em cada voo, as aeronaves de busca traçam rotas a baixa altura, que varia de 30 a 300 metros, e fazem curvas fechadas para se manter exatamente nas rotas traçadas pelo SALVAERO. Quem assume papel preponderante são os observadores militares que têm a missão de tentar avistar qualquer coisa que chame a

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atenção, como um brilho de um metal, por exemplo.

Com fones de ouvido e microfone, eles conversam a todo instante com os pilotos, que precisam manter o avião em uma altitude e velocidade adequadas para o trabalho dos observadores. É preciso ainda se preocupar com o relevo, nuvens e o clima. “É uma missão que exige muito da tripulação porque o pessoal tem que estar constantemente atento e tem o compromisso de estar observando tudo o que acontece”, lembra o Tenente Francis Guilherme Pereira, que é piloto de SC-105.

O mesmo acontece no P-95, P-3 e no H-60. Em cada um, pelo menos dois observadores ficam permanentemente nas janelas de observação, enquanto outros descansam em um esquema de revezamento para evitar o cansaço excessivo. Apesar da função ser realizada principalmente pelos observadores, pilotos e mecânicos também participam da busca visual.

Referências

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