Memória Secundária
Prof. Filippo Valiante Filho
http://prof.Valiante.info
Memória Secundária
Armazenam de forma permanente os
programas e dados.
O termo Memória Externa refere-se ao fato
Tipos de Memória Secundária
(Memória Externa)
Discos Magnéticos
Discos Ópticos
Fitas Magnéticas
Discos Magnéticos
Disco Magnético
Disco de vidro (rígido) recoberto com material
magnetizável (óxido de ferro).
Gravação dos dados como partículas micrométricas na
superfície do disco, por uma “cabeça” similar a um eletroímã.
Leitura feita por Sensor Magnetorresistivo (MR)
Cabeça flutua sobre a superfície em um “colchão de ar”
Mecanismos de leitura e gravação
Gravação:
Corrente pela bobina produz campo magnético. Pulsos enviados à cabeça.
Padrão magnético gravado na superfície abaixo dela.
Leitura:
Cabeça de leitura separada e próxima da cabeça de
gravação.
Sensor magnetorresistivo (MR) parcialmente blindado. Resistência elétrica depende da direção do campo
magnético.
Operação em alta frequência.
Cabeça de Leitura e Gravação
Organização e Formatação
dos Dados
Disco dividido em Trilhas (anéis).
Trilhas divididas em Setores.
O setor é o bloco de dados mínimo de um disco
magnético.
Existem lacunas (espaços vazio) separando uma
Layout de Dados no Disco
• Existem lacunas entre as trilhas e entre os setores•Setor
•Setor
Setor
Setor
Setor
Setor
Trilha
Trilha
Trilha
Layout de Dados no Disco (ii)
• Existem lacunas entre as trilhas e entre os setores•Setor
•Setor
Setor
Setor
Setor
Setor
Trilha
Trilha
Trilha
SETORPorção de uma trilha de disco.
São ilustrados dois setores.
Discos Magnéticos
Velocidade do disco
Bit próximo do centro do disco girando passa por ponto fixo
mais lento que o bit na borda do disco.
Aumente espaçamento entre bits de diferentes trilhas. Gire disco em velocidade angular constante (CAV).
Setores em forma de fatia de torta e trilhas concêntricas. Trilhas e setores individuais endereçáveis.
Mova cabeça para determinada trilha e espere por determinado
setor.
Perda de espaço nas trilhas externas.
Menor densidade de dados.
Pode usar zonas para aumentar capacidade.
Cada zona tem número fixo de bits por trilha. Circuito mais complexo.
Diagrama de métodos de layout de
disco
Pratos, Faces e Cilindros
Pode haver vários pratos.
Os pratos podem ser de face
simples, ou dupla.
Cada superfície tem sua cabeça
de leitura e escrita.
Uma mesma trilha, ao longo de
todas as superfícies forma um
cilindro.
Trilhas e cilindros
Localizando Dados no Disco
Formatação do disco:
Identificação de superfícies, trilhas e setores
Criação de um arquivo de índice
SETOR
Desempenho
Tempo de Acesso
Tempo gasto para acessar o setor
Tempo de Acesso = Tempo de Busca + Latência Rotacional
Tempo de busca: movimento da cabeça para trilha correta. Latência (rotacional): espera pelo giro do disco
Taxa de Transferência
Quanto de dados pode ser lido ou escrito ao longo do
tempo.
Tempo de Acesso
Latência rotacional
Tempo de busca
Parâmetros de Desempenho
Temporização de transferência de
E/S de disco
RAID
Redundant Array of Independent Disks. Redundant Array of Inexpensive Disks. 6 níveis de uso comum.
Não é uma hierarquia.
Conjunto dos principais discos vistos como uma única
unidade lógica pelo S/O.
Dados distribuídos pelas unidades físicas. Pode usar capacidade redundante.
Pode usar capacidade redundante para armazenar
RAID 0 – RAID 1 – RAID 5 (mais comuns)
Stallings (2010) Stallings (2010)
Níveis de RAID
(Continua)
Comparação entre os níveis de RAID
Comparação entre os níveis de RAID
Discos flexíveis (disquetes)
8”, 5,25”, 3,5”. Pequena capacidade. Até 1,44 MB. Lento. Universal. Barato.Discos Ópticos
CD, DVD e Blu-Ray.
Mídias feitas para armazenamento de dados digitais, porém
originários da indústria do entretenimento.
Discos de Policarbonato com uma camada de material
reflexivo e uma cobertura protetora.
Dados representados por sulcos ou elevações na camada
reflexiva.
Dados lidos pela reflexão de um raio laser na superfície do
Discos Ópticos (ii)
ROM (Read Only)
Nas mídias “fabricadas” os dados são prensados em uma
camada de alumínio.
R (Recordable)
Nas mídias “graváveis” os dados são gravados através de
um laser de alta potência queimando uma resina reflexiva.
WORM (Write Once Read Many)
RW (Read and Write)
Discos Ópticos (iii)
CD
Uma camada de 650 MB.
DVD
Até duas camadas de 4,7 GB por face. Espaço menor entre trilhas e setores.
Blu-Ray
Até duas camadas de 25 GB por face.
Funcionamento dos Discos Ópticos
Funcionamento dos Discos Ópticos (ii)
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Fig. 19.6 Simplified view of recording format and access mechanism for data on a CD-ROM or DVD-ROM.
P ro te c tive c o a tin g S u b s tra te P its L a s e r d iod e D e te c to r L e ns es S id e vie w o f o n e tra c k T ra c k s B e a m s p litte r P its o n a d ja c en t tra c k s 1 0 1 0 0 1 1 0
Funcionamento dos Discos Ópticos (iii)
Memórias ópticas
Comparando CD, DVD e Blu Ray
CD-ROM
Originalmente para áudio.
650 MB gerando mais de 70 minutos de áudio.
Policarbonato com cobertura altamente reflexiva,
normalmente alumínio.
Dados armazenados como sulcos. Lidos pela reflexão do laser.
Densidade de empacotamento constante. Velocidade linear constante.
Estrutura de gravação de um Disco Compacto ou CD-ROM.
Tanenbaum, Structured Computer Organization, Fifth Edition, (c) 2006 Pearson Education, Inc. All rights reserved. 0-13-148521-0
CD-ROMs
Velocidade de unidade de CD-ROM
Áudio tem velocidade única:
Velocidade linear constante. 1,2 m/s
Trilha (espiral) tem 5,27 km de extensão. Oferece 4391 segundos= 73,2 minutos.
Outras velocidades indicadas por múltiplos. P.ex., 24x.
Formato do CD-ROM
Modo 0 =campo de dados em branco.
Modo 1 =2048 bytes de dados+correção de erro.
CDs Graváveis
Tanenbaum, Structured Computer Organization, Fifth Edition, (c) 2006 Pearson Education, Inc. All rights reserved. 0-13-148521-0
Seção transversal de um disco CD-R e laser (não está em escala). Um CD-ROM tem uma estrutura semelhante, exceto por não ter a camada de corante e por ter uma camada de alumínio com
depressões ao invés da camada refletiva.
DVD
Multicamadas.
Capacidade muito alta (4,7 G por camada). Filme de tamanho completo em único disco.
Usando compactação MPEG.
Padronizado.
Filmes transportam codificação regional. Players só tocam filmes da região correta. Pode ser “reparado”.
CD e DVD
Blu Ray
Projetado para vídeos de alta definição. Capacidade muito mais alta que DVD.
Laser com comprimento de onda mais curto, na faixa do azul Sulcos menores.
Ganhou a concorrência contra o HD-DVD. Camada de dados mais próxima do laser.
Foco mais estreito, menos distorção, sulcos menores. 25 GB em única camada.
Disponível para apenas leitura (BD-ROM), regravável uma
Fitas Magnéticas
Acesso serial.
Lenta.
Muito barata.
Backup e arquivamento.
Unidades de fita Linear Tape Open (LTO).
Desenvolvida no final da década de 1990.
Alternativa de fonte aberto para os diversos
Fitas Magnéticas
Unidades de fita Linear Tape Open (LTO)
Automated Tape Libraries
Referências Bibliográficas
Arquitetura e Organização de Computadores - 8a edição
William Stallings - Editora Pearson Education – 2010.
Organização Estruturada de Computadores - 5ª Edição
Andrew S. Tanenbaum - Editora Pearson Education – 2007.
Introdução à Arquitetura de Computadores
Miles J. Murdocca e Vincent P. Heuring - Editora Campus – 2000.
Arquitetura de Computadores - De Microprocessadores a
Supercomputadores
Behrooz Parhami - Editora McGraW-Hill – 2007.
Arquitetura de Computadores - Coleção Schaum
Nicholas Carter - Editora Bookman - 2003