• Nenhum resultado encontrado

Eficiência agronômica de azospirillum brasiliense na cultura do trigo

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Eficiência agronômica de azospirillum brasiliense na cultura do trigo"

Copied!
24
0
0

Texto

(1)

UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEAg – DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS CURSO DE AGRONOMIA

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE AZOSPIRILLUM BRASILIENSE NA

CULTURA DO TRIGO

MATEUS GLITZ

Ijuí – RS Dezembro de 2016

(2)

MATEUS GLITZ

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE AZOSPIRILLUM BRASILIENSE NA

CULTURA DO TRIGO

Trabalho de Conclusão de Curso de Agronomia do Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Orientadora: Profa Dra Sandra Beatriz

Vicenci Fernandes

(3)

MATEUS GLITZ

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE AZOSPIRILLUM BRASILIENSE NA CULTURA DO TRIGO (Triticum aestivum L.)

Trabalho de Conclusão de Graduação em Agronomia – Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, defendido perante a

banca abaixo subscrita.

Banca Examinadora

________________________________________

Prof.ª Drª. Sandra Beatriz Vicenci Fernandes Orientadora – DEAg/UNUJUI

________________________________________

Prof. Msc. Luiz Volney Mattos Viau – DEAg/UNIJUI

(4)

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus e Nossa Senhora Aparecida pela benção de ter concedido para que pudesse chegar até este momento tão sonhado, aos meus pais Luiz e Ivete pela paciência e esforços que despuseram incansavelmente para que este objetivo fosse alcançado.

A minha orientadora, professora doutora Sandra Beatriz Vicenci Fernandes, pela dedicação, disposição em meus ensinamentos no decorrer do curso e no processo de orientação da conclusão deste trabalho.

De forma singela agradecer aos amigos que foram fundamentais neste processo, transmitindo alegria, força em todos os momentos, em especial, Paulo Roberto Pradebom Humberto Mafini, Ricardo Benetti, Alécio Radons, Gustavo Fiorin, Eduardo Marasca, Venicius Foletto, Guilherme Nikititz, Isledi Silva, Felipe Becker, Leonardo Pradebom, que sempre deram contribuição necessária para a conclusão deste objetivo. E por fim agradecer a todas as outras pessoas que de alguma forma estiveram sempre torcendo para que esta conquista fosse almejada.

(5)

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE AZOSPIRILLUM BRASILIENSE NA

CULTURA DO TRIGO (Triticum aestivum L.)

Mateus Glitz1 Orientador: Profª.Dra Sandra Beatriz Vicenci Fernandes2

RESUMO

O trigo (Triticum aestivum L.) é uma Poácea de ciclo anual de inverno, cujos produtos derivados de seu cultivo são empregados em pães, biscoitos, rações animais, entre outros. A crescente demanda por este cereal tem determinado a expansão do uso de agroquímicos para assegurar quantidade e qualidade produtiva. Entretanto, o emprego destes insumos tem preocupado pelos níveis crescentes de contaminação ambiental e resíduos nos grãos. O presente trabalho teve a finalidade de testar a eficiência agronômica da utilização de bactérias do gênero Azospirillum brasiliense na cultura do trigo, aplicadas tanto na semente quanto na parte aérea da cultura. O experimento foi conduzido no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), no ano de 2016 em delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos consistiram na inoculação de Azospirillum nas sementes, aplicação em pulverização na parte aérea e combinação de inoculação na semente e parte aérea, numa única aplicação, além da testemunha. A aplicação de Azospirillum no caule e na parte aérea podem influenciar na cultura do trigo.

Palavras-chave: Triticum aestivum L. –Azospirillum brasiliense – produtividade –

componentes do rendimento

1 Acadêmico do Curso de Agronomia, Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul.

2 Orientadora do Trabalho de Conclusão de Curso de Agronomia, Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul.

(6)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Resumo da análise de variância para os caracteres: rendimento de grãos de trigo, peso hectolitro (PH), fitomassa, espiguetas/espiga, nº afilhos férteis, nº grãos/espiga, nº plantas / metro linear, peso de mil grãos, submetido aos tratamentos com

Azospirillum brasiliense. IRDeR, Augusto Pestana – RS, 2016 ... 16

Tabela 2 Rendimento de grãos, peso hectolitro (PH) e massa de mil grãos MMG em trigo submetido aos tratamentos com Azospirillum brasiliense. IRDeR, Augusto Pestana – RS, 2016 ... 17

Tabela 3 Rendimento de grãos, número de espiguetas por espiga, número de grãos por espiga de trigo submetido aos tratamentos com Azospirillum brasiliense. IRDeR, Augusto Pestana – RS, 2016 ... 17 Tabela 4 Número de plantas (2m lineares), número de afilhos férteis, fitomassa total de trigo

submetido aos tratamentos com Azospirillum brasiliense. IRDeR, Augusto Pestana – RS, 2016 ... 18

(7)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 07

1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 08

1.1 A CULTURA DO TRIGO ... 08

1.1.1 Estádios de desenvolvimento do trigo ... 09

1.1.2 Componentes do rendimento de grãos... 10

1.1.3 Nutrição nitrogenada do trigo ... 10

1.1.4 Fixação biológica de nitrogênio na cultura do trigo ... 11

1.4.5 Azospirillum– Bactérias Diazotróficas ... 12

2 MATERIAL E MÉTODOS ... 14 2.1 ÁREA EXPERIMENTAL ... 14 2.1.1 Condução do Experimento ... 14 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 16 CONCLUSÃO ... 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 21

(8)

INTRODUÇÃO

O trigo (Triticum aestivum L.) é uma Poacea de ciclo anual de inverno, cujos produtos derivados de seu cultivo são empregados em pães, biscoitos, rações animais, entre outros. A crescente demanda por este cereal tem determinado a expansão do uso de agroquímicos para assegurar quantidade e qualidade produtiva trazendo consigo o uso de produtos de síntese química que concorrem para aumentar a contaminação do ambiente e seres vivos.

Outro aspecto a considerar é a dependência de fertilizantes químicos para assegurar níveis de produtividade, especialmente o nitrogênio, tendo em vista ser um elemento limitante nos solos tropicais e subtropicais. Este nutriente representa o maior custo entre os fertilizantes, pela quantidade exigida pelas culturas, em especial as gramíneas. Aliado ao elevado custo econômico e gasto energético para a produção de nitrogênio industrial, que onera o processo produtivo, seu emprego em larga escala tem sido apontado como responsável por problemas ambientais de contaminação do solo e da água com nitrato. Em razão desses fatos, nos últimos anos vem sendo buscadas alternativas para minimizar a utilização de fertilizantes nitrogenados.

A fixação biológica de nitrogênio, tem sido apontada como uma importante alternativa de suprimento sustentável deste elemento aos cultivos agrícolas, por reduzir o custo da produção e os riscos ao meio ambiente. Entretanto, apenas uma quantidade limitada de espécies de microrganismos tem a capacidade de fazer a conversão do nitrogênio atmosférico em N reativo assimilável pelas plantas. No caso de gramíneas, tem sido relatada a associação com microrganismos como Azospirillum, com uma alternativa de otimizar a nutrição nitrogenada da cultura.

Alternativas que reduzam a dependência de fertilizantes químicos podem contribuir para uma agricultura mais próxima dos conceitos atuais de sustentabilidade.

O presente trabalho teve por finalidade testar a eficiência agronômica da utilização das bactérias do gênero Azospirillum brasiliense na cultura do trigo, aplicados tanto na semente quanto na parte aérea da cultura.

(9)

1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1.1 A CULTURA DO TRIGO

O trigo é o segundo cereal mais produzido no mundo, com significativo peso na economia agrícola global. É uma gramínea de ciclo anual, cultivada durante o inverno, consumido em forma de farinha e seus derivados como pães ou ração animal. No Brasil, o trigo é cultivado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A produção recebe reforço sistemático dos órgãos de governo, uma vez que as condições climáticas são desfavoráveis à cultura. (MAPA, 2009).

A história do trigo cultivado está relativamente ligada ao desenvolvimento da civilização humana. A domesticação do trigo iniciou há aproximadamente dez mil anos na região da Mesopotâmia (sudoeste da Ásia). Com o passar dos anos a cultura do trigo tornou-se a batornou-se de sustentação humana e agrícola em diversas partes do mundo, e assim alavancando o avanço dos conhecimentos científico e tecnológico nesta área.

O trigo contribuiu também para o crescimento da indústria, uma vez que gerou demanda por equipamentos e produtos agrícolas diversas etapas do processo de produção, desde a lavoura até a industrialização do grão. Esses resultados acabaram abrindo caminho e dando suporte para o desenvolvimento de outras espécies agrícolas, principalmente aquelas que produzem grãos, como a soja e o arroz.

No Brasil, a produção anual chega próximo a 6 milhões de toneladas, com o cultivo do trigo nas regiões Sul (RS, SC e PR), Sudeste (MG e SP) e Centro-Oeste (MS, GO e DF). O seu consumo se mantém inalterado nos últimos anos, com a demanda brasileira em 10 milhões de toneladas. Historicamente, esta cultura foi inicialmente estabelecida no Sul do país, onde estão 90% da produção, sendo que, com a evolução das pesquisas de melhoramento genético, o trigo começa a avançar no Brasil Central (FILHO, TONON, SVOBODA, 2006).

Esta cultura se inicia na fronteira do Uruguai, no extremo Sul, e atinge até o centro e sul do Paraná, ao sul do trópico, e a que se inicia no Norte e Oeste do Paraná, na linha do trópico, aproximadamente estende-se para o Norte, não tendo ainda um limite certo, mas possível de ir até o paralelo 14º S (CUNHA, 2006).

(10)

A previsão da área plantada de trigo é de uma redução de 11,2% para a safra 2016, ficando próximo de 2,45 milhões de hectares. Mesmo com produtividade de 4,4% superior, estima-se que a produção total será 7,3% inferior a safra passada. (CONAB, 2016).

Existem diversas espécies de trigo, silvestres e cultivadas, porem apenas duas possuem grande importância econômica: o trigo comum ou trigo para pão (Triticum aestivum sin. T.

vulgare), e o trigo duro ou trigo para macarrão (T. turgidum var. durum). O trigo comum

representa cerca de 90% de todo o trigo cultivado no mundo, e o restante da área (aproximadamente 20 milhões de hectares) é quase todo ocupado pelo trigo duro. Atualmente, há uma enorme variabilidade de trigos cultivados, compreendendo mais de 25 mil cultivares distintas. As cultivares mais modernas pertencem à espécie T. aestivum, que é altamente valorizada na fabricação de pães, dada a grande quantidade de glúten presente no endosperma do grão.

O trigo (Triticum sp.) apresenta características morfológicas muito semelhantes às dos demais cereais de inverno que têm a mesma finalidade de produção de grãos (cevada, aveia, centeio e triticale). A planta de trigo é estruturada em raízes, colmo, folhas e inflorescência. (CASTRO, SHEEREM, CAIERÃO, 2006).

1.1.1 Estádios de desenvolvimento do trigo

Geralmente de forma prática e de conhecimento dos produtores, os estádios de desenvolvimento usualmente mais conhecidos do trigo são (por ordem cronológica): plântula, afilhamento, alongamento, emborrachamento, espigamento, florescimento, grão em estado leitoso, grão em massa, grão em maturação fisiológica e grão maduro.

De modo cientifico os estádios de desenvolvimento da cultura são compreendidos pela proposta de Counce et. al., (2000).

O estádio de desenvolvimento vegetativo: V1 – Colar formado na 1ª folha do colmo principal

V2 – Colar formado na 2ª folha do colmo principal V3 – Colar formado na 3ª folha do colmo principal V4 – Colar formado na 4ª folha do colmo principal V5 – Colar formado na 5ª folha do colmo principal V6 – Colar formado na 6ª folha do colmo principal V7 – Colar formado na 7ª folha do colmo principal

(11)

V8 – Colar formado na 8ª folha do colmo principal Estádios de desenvolvimento reprodutivo.

R0 – Iniciação da espiga R1 – Diferenciação da espiga

R2 – Formação do colar na folha bandeira R3 – Emissão da espiga

R4 – Antese

R5 – Elongação do grão R6 – Expansão do grão

R7 – Maturidade de um grão da espiga R8 – Maturidade completa da espiga

Os estádios de desenvolvimento têm sido empregados como referências para manejo da cultura e também como apoio ao desenvolvimento de pesquisas, facilitando a padronização de procedimentos experimentais.

1.1.2 Componentes do rendimento de grãos

As principais características que se almeja nas cultivares de trigo são, que elas obtenham bom rendimento de grãos, qualidade industrial, tolerância a seca e tolerância à germinação na espiga, bem como a capacidade de tolerar as moléstias, também apresentar boa performance quanto a baixa debulha natural e ao acamamento, ter boa resposta a adubação e ampla estabilidade fenotípica (MARCHIORO et al., 2009).

O rendimento de grãos resulta do peso de panícula, que por sua vez é resultado do número de grãos por panícula e da massa de grãos. Estes componentes têm sido considerados os melhores indicadores para a seleção indireta na escolha de genótipos superiores de trigo (CAIERÃO et al., 2001).

Os componentes do rendimento representam o resultado de um processo de crescimento e desenvolvimento da cultura e podem também ser indicadores dos fatores e condições ambientais responsáveis pelo rendimento final. Desta forma, o número de espigas e o número de grãos por área podem ser indicadores da nutrição nitrogenada, disponibilidade de água e radiação solar. Já o peso do grão pode estar associado a doenças de final de ciclo e/ou acamamento (MEYNARD, 1990).

(12)

1.1.3 Nutrição nitrogenada do trigo

O nitrogênio (N) é considerado elemento essencial para as plantas, pois está relacionado em uma série de rotas metabólicas chaves na bioquímica da planta, sendo constituinte essencial das mais importantes biomoléculas, tais como ATP, NADH, NADPH, clorofila, proteínas de armazenamento, ácidos nucléicos, parede celular, inúmeras enzimas e de uma série de outros componentes (HARPER, 1994).

O nitrogênio é o nutriente mais difícil de ser manejado nos solos de regiões tropicais e subtropicais, em virtude do grande número de reações a que está sujeito (ERNANI, 2003), tornando-se crítico quando se avalia o rendimento de grãos esperado e a composição deste rendimento (número de espigas, grãos/espiga e massa dos grãos). Sendo assim, o parcelamento do adubo nitrogenado resulta numa maior eficiência na assimilação do nutriente pelo trigo e, em anos chuvosos, evita a perda do nitrogênio por lixiviação (MUNDSTOCK, 1999). Sangoi et al., (2007 relatam que a aplicação de nitrogênio no momento adequado pode aumentar a eficiência de uso do nitrogênio pelo trigo, e assim aumentando o número de grãos por espiga e o número de espigas por área.

A qualidade do grão de trigo para a indústria está relacionada, em parte pelo teor de proteína presente no grão, sendo que este pode ser influenciado pelo manejo da adubação nitrogenada realizado. Foi observado que as características físico-químicas e reológicas mais influenciadas positivamente pela adubação nitrogenada foram teor proteico e força de glúten. (SOARES apud CAZETTA et al., 2008)

1.1.4 Fixação Biológica de Nitrogênio na Cultura do Trigo

Considerando o cultivo do trigo, sabe-se que o rendimento é o resultado do potencial genético da semente, das condições edafoclimáticas, do local de semeadura e do manejo adotado na lavoura. Deste modo, na moderna agricultura, para se alcançar rendimentos máximos nos cultivos de cereais, como o trigo, são necessárias abundantes quantidades de fertilizantes, especialmente também os nitrogenados. De acordo com Dobereiner (1992), embora as leguminosas sejam reconhecidamente eficientes fixadoras de nitrogênio, as gramíneas, por seu sistema radicular fasciculado, conseguem ter vantagens sobre o sistema pivotante das leguminosas para extrair água e nutrientes do solo. Por isso, mesmo que apenas uma parte do nitrogênio pudesse ser fornecida pela associação com bactérias fixadoras, a economia em adubos nitrogenados seria igual ou superior àquela verificada com as

(13)

leguminosas que podem ser autossuficientes em nitrogênio. Já Hungria (2011) esclarece que nem sempre o suprimento de nitrogênio às culturas é assim importante.

Contudo, ao contrário das bactérias simbióticas, bactérias associativas excretam somente uma parte do nitrogênio fixado diretamente para a planta associada; posteriormente, a mineralização das bactérias pode contribuir com aportes adicionais de nitrogênio para as plantas, contudo, é importante salientar que o processo de fixação biológica por essas bactérias consegue suprir apenas parcialmente as necessidades das plantas. (HUNGRIA, 2011, p.17)

Nos últimos 20 anos ocorreram descobertas sobre o potencial das bactérias diazotróficas microaeróbias, do gênero Azospirillum, fixadoras de nitrogênio atmosférico de vida livre, (BODDEY E DÖBEREINER, 1995), as quais, quando associadas à rizosfera das plantas podem contribuir com sua nutrição nitrogenada. Assim sendo, o manejo correto dessa possível associação Azospirillum spp - trigo poderá ter bons resultados quando do incremento de produtividade e em diminuição dos custos de produção, principalmente da aquisição de fertilizantes nitrogenados que são de uso intensivo na cultura do trigo, conforme relatam Okon e Vanderleyden, (1997).

1.1.5 Azospirillum– Bactérias Diazotróficas

As bactérias responsáveis e promotoras de crescimento de plantas (BPCP) estão associadas a um grupo de microrganismos benéficos às plantas devido a estas possuírem a capacidade de colonizar a superfície das raízes, rizosfera, filosfera e tecidos internos das plantas (DAVISON, 1988; KLOEPPER et al., 1989).

Estas bactérias são responsáveis por estimular o crescimento das plantas por diversas maneiras, sendo as mais relevantes: capacidade de fixação biológica de nitrogênio (HUERGO et al., 2008); aumento na atividade da redutase do nitrato quando crescem endofiticamente nas plantas (CASSÁN et al., 2008); produção de hormônios como auxinas, citocininas (TIEN et al., 1979), giberilinas (BOTTINI et al., 1989), etileno (STRZELCZYK et al., 1994) e uma variedade de outras moléculas (PERRIG et al., 2007); solubilização de fosfato (RODRIGUEZ et al., 2004); e por atuarem como agente de controle biológico de patógenos (CORREA et al., 2008). (HUNGRIA, 2011, p.15)

De modo geral, Dobbelaere et al., (2003) acredita que as bactérias promotoras de crescimento de plantas beneficiam o crescimento das plantas por uma combinação de todos esses mecanismos.

(14)

O gênero Azospirillum abrange um grupo de bactérias promotoras de crescimento de plantas de vida livre que são encontradas em quase todos os lugares da terra; há relatos, também, de que as bactérias desse gênero podem ser endofíticas facultativas (DÖBEREINER & PEDROSA, 1987; HUERGO et al., 2008). Azospirillum lipoferum e Azospirillum brasilense (TARRAND et al., 1978); hoje já estão descritas 14 espécies no gênero.

O maior desenvolvimento das raízes pela inoculação com Azospirillum pode implicar em vários outros efeitos, pois há relatado que ocorreu incrementos na absorção da água e minerais, maior tolerância a estresses como salinidade e seca, resultando em uma planta mais tolerante.

Na cultura do trigo, alguns estudos mostraram que existem algumas especificidades quanto à época de absorção de nitrogênio e a influência da inoculação. Didonet et al. (1996), demonstraram que plantas infectadas acabam absorvendo mais N após a antese, quando comparadas com plantas não infectadas e adubadas com a mesma quantidade de N. Spiertz e De Vos (1983) ressaltam que a absorção mais tardia de N pelas plantas de trigo somente resultam no teor de proteínas nos grãos e dificilmente promove aumento de rendimento.

(15)

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 ÁREA EXPERIMENTAL

O experimento foi conduzido no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), local este pertencente ao Departamento de Estudos Agrários (DEAg) da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, no interior do município de Augusto Pestana (RS).

O solo pertencente a esta localidade é denominado como solo Santo Ângelo, e tendo como classificação Latossolo Vermelho distroférico típico originário do basalto da formação da Serra Geral. Apresenta perfil profundo de coloração vermelha escura, com textura argilosa e predominância de argilominerais 1:1 e óxi-hidróxidos de ferro e alumínio. O clima da região é subtropical úmido, sendo que o verão é quente sem estiagem típica e ou prolongada e uma média de precipitação pluviométrica de 1600 mm.

2.1.1 Condução do Experimento

O Experimento foi semeado a campo em delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro tratamentos, sendo eles 1-testemunha; 2- Azospirillum Masterfix® via semente; 3- Azospirillum Masterfix® via parte aérea; 4 - Azospirillum Masterfix® via semente e aérea, em quatro repetições. As parcelas possuíam 5 metros de comprimento por 1,0 m de largura e espaçamento entre linhas de 0,20m sendo avaliadas as 3 linhas centrais, descartando-se as laterais.

Antes da realização da semeadura área passou por um controle de plantas invasoras, dessecação de pré-plantio, sendo efetuada a aplicação do herbicida Gramoxone® em dose de 2 litros por hectare. Para controle pós-semeadura aplicou-se o produto Hussar® na dose de 70g ha-1, aplicação realizada em 13 de julho.

A cultivar testada foi TBIO Mestre classificada de ciclo médio, estatura de planta baixa-média e ciclo médio aproximado de 140 dias. Adotou se uma densidade de semeadura de 85 sementes por metro linear, em espaçamento entre linhas de 20 cm. Utilizou-se uma adubação de 300 kg ha-1 da fórmula NPK 10-30-20 e adubação de cobertura com ureia (45%

(16)

N) na dose de 130 kg ha-1 aplicada quando as três folhas estavam completamente desenvolvidas (V3). O tratamento das sementes foi realizado com fungicida sistêmico Vitavax thiran® na dosagem de 15ml mais 60 ml de água em 3kg de sementes, momentos antes da semeadura.

A inoculação com o Azospirillum Masterfix® ocorreu momentos antes da semeadura em 06 de junho de 2016 sendo utilizando a dosagem recomendada de 100 ml/ha. O tratamento aéreo de Azospirillum foi efetuado no início do afiliamento, no estádio V3 da cultura, em 12 de julho, neste momento realizou se a delimitação das parcelas por meio de capina manual e a aplicação de ureia.

No decorrer do desenvolvimento da cultura foram constatadas o aparecimento em baixa incidência de ferrugem da folha e mancha amarela, tendo sido aplicado o fungicida Nativo® na dosagem de 600ml ha-1, em 10 de agosto. Em 28 de agosto foi feita uma segunda aplicação com o fungicida, Azimut®, sistêmico do grupo químico Estrobilurina, na dose de 500 ml ha-1. A terceira e quarta aplicações foram realizadas em estádio fenológico R1 e 4 de outubro, respectivamente, com o mesmo produto e dosagem. Nesta última aplicação a cultura encontrava-se na fase de enchimento de grãos.

Ocorreu na cultura a incidência de pulgão da espiga (Sitobion avenae), tendo sido controlada com produto piretróide de nome comercial Connect® na dosagem de 500 ml ha-1 no dia 19 de julho V6, sendo novamente aplicado o mesmo produto na mesma dosagem em 10 de outubro, devido reincidência da praga.

A colheita ocorreu em 24 de outubro, de forma manual por meio de corte com foice de mão. Na ocasião foi realizada a coleta aleatória de 10 espigas por parcela para fins de avaliação dos componentes do rendimento, embaladas em sacos plástico e devidamente identificadas. No mesmo momento foram coletados 2 metros lineares de plantas em diferentes locais dentro da parcela, para fins de contagem dos afilhos férteis e o número de plantas por metro.

As amostras de plantas de cada parcela foram trilhadas e a massa de grãos armazenada em sacos de papel para posteriores determinações em laboratório de peso das sementes, peso do hectolitro, número de espiguetas por espiga, número de grãos por espiga, massa de mil grãos, fitomassa total, sendo que a fitomassa total foi deixada em estufa para a secagem total em um período de 24 horas.

Os dados coletados foram submetidos à análise de variança e de comparação de médias pelo de teste de Tukey a 5%, com emprego do programa computacional ASSISTAT.

(17)

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise da variância, de acordo com o quadrado médio para os caracteres avaliados quando da utilização do Azospirillum na semente, via parte aérea e semente com aplicação em parte aérea, não revelou diferença significativa para peso de sementes, peso do hectolitro (PH); fitomassa, número de espiguetas por espiga, grãos por espiga e número de afilhos férteis por planta, como se demonstra na tabela 1.

Tabela 1 Resumo da análise de variância para os caracteres: rendimento de grãos de trigo, peso hectolitro (PH), fitomassa, espiguetas/espiga, nº afilhos férteis, nº grãos/espiga, nº plantas / metro linear, peso de mil grãos, submetido aos tratamentos com

Azospirillum brasiliense. IRDeR, Augusto Pestana – RS, 2016 QUADRADO MÉDIO

CAUSAS DE VARIAÇÃO TRATAMENTO RESÍDUO CV %

Rendimento de grãos (kg ha-¹) 115397,16 ns 56854,88 6 PH (kg/100l) 0,89 ns 0,7ns 1 MMG (g) 18,16ns 13,81 9 Nº Espiguetas/Espiga 0,2ns 0,19 3 Nº Grãos/Espiga 19,22ns 6,04 7 Nº Afilhos férteis 0,23ns 1,34 43 Nº Plantas m-1 45,56ns 94,39 6 Fitomassa kg/ha-¹ 488331,72ns 929952,45 17

ns - não significativo a nível de 5% de probabilidade pelo teste F. CV% - coeficiente de variação

Os respectivos coeficientes de variação são considerados dentro dos patrões exigidos para o experimento desenvolvido, bem como para as suas variáveis que foram avaliadas, significando que as analises foram de considerável precisão.

As tabelas 2, 3 e 4 apresentam as médias de rendimento e seus componentes, revelando que não houve diferença entre as modalidades de emprego de Azospirillum com a testemunha, quanto aos caracteres agronômicos avaliados, sendo eles, rendimento de grãos, peso hectolitro (PH), fitomassa, espiguetas por espiga, nº afilhos férteis, número de grãos por espiga, nº de plantas por área e a massa de mil grãos.

(18)

Tabela 2 Rendimento de grãos, peso hectolitro (PH) e massa de mil grãos MMG em trigo submetido aos tratamentos com Azospirillum brasiliense. IRDeR, Augusto Pestana – RS, 2016

TRATAMENTOS

Rendimento de grãos

(kg ha-1) PH MMG (g)

Azospirilum na semente 4429a¹ 77a 41ª

Azospirilum na semente e parte aérea 4387ª 76a 39ª

Testemunha 4320ª 77a 42ª

Azospirilum parte aérea 4051ª 77a 37ª

MÉDIA 4296 76,75 39,77

CV% 6 1 9

ns - não significativo a nível de 5% de probabilidade pelo teste F. CV% coeficiente de variação.

Tabela 3 Rendimento de grãos, número de espiguetas por espiga, número de grãos por espiga de trigo submetido aos tratamentos com Azospirillum brasiliense. IRDeR, Augusto Pestana – RS, 2016 TRATAMENTOS Rendimento de grãos (kg ha-1)

espiquetas espiga-1 Nº grãos

espiga-1

Azospirilum na semente 4429 a¹ 16 a 40 a

Azospirilum na semente e parte aérea 4387 a 16 a 36 a

Testemunha 4320 a 16 a 35 a

Azospirilum na parte aérea 4051 a 16 a 38 a

MÉDIA 4296 16 37,13

CV% 6 3 7

¹- Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

(19)

Tabela 4 Número de plantas (2m lineares), número de afilhos férteis, fitomassa total de trigo submetido aos tratamentos com Azospirillum brasiliense. IRDeR, Augusto Pestana – RS, 2016

TRATAMENTOS

Nº Plantas/2m

lineares Nº Afilhos ferteis

Fitomassa total (kg ha-1)

Azospirilum na semente 77,5 a¹ 3 a 5783 a

Azospirilum na semente e parte aérea 80 a¹ 3 a 5743 a

Testemunha 78 a¹ 3 a 5706 a

Azospirilum na parte aérea 75,5 a 3 a 5048 a

MÉDIA 77,75 3 5570

CV% 6 43 17

¹- Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.CV% coeficiente de variação.

De acordo com dados da análise estatística, pode ser observado que não ocorreu diferença significativa entre os tratamentos para rendimento e seus componentes. Segundo Catellan e Vidor (1990), a eficiência das bactérias pode ser comprometida, ocorrendo variações no que diz respeito à interação entre o manejo do solo e da cobertura vegetal com as variações climáticas durante as diferentes épocas do ano, principalmente em regiões subtropicais, onde as estações são bem definidas. Isso acarreta uma flutuação sazonal no desenvolvimento microbiano, a qual é maior nas camadas superiores do solo, onde prevalecem as maiores oscilações na umidade e temperatura.

O crescimento ótimo da bactéria Azospirillum situa-se em temperaturas de 30ºC (JAIN et al. 1987). Este aspecto, muito provavelmente, pode ter afetado o desempenho do

Azospirillum, pois a cultura foi instalada no período de inverno. Outro aspecto a ser

considerado é de que após a semeadura ocorreu um período de estiagem, o que pode ter afetado a atividade da bactéria.

Didonet et al. (1996) cita que vários resultados experimentais têm mostrado efeitos benéficos com boa expressividades da inoculação em sementes de trigo com Azospirillum

brasilense, fazendo com que ocorra aumento de produtividade de grãos, principalmente

relacionado à presença da bactéria no interior da raiz do trigo. Por outro lado Didonet et al. (2000) não observaram diferenças no rendimento de grãos de trigo e no acúmulo de biomassa, na maturação fisiológica, nem no N-total acumulado nos grãos entre os tratamentos inoculados e não inoculados.

Sala et al., (2007) afirma que a inoculação tende a proporcionar uma maior rentabilidade na cultura do trigo, entretanto, existem relatos de que a inoculação com a

(20)

bactéria não surtiu efeito no rendimento de grãos na cultura do trigo, em comparação a adubação nitrogenada tradicional.

(21)

CONCLUSÃO

A utilização da bactéria Azospirillum brasiliense em trigo não resultou em diferenças de rendimento em seus componentes em relação à testemunha.

Não foi observado efeito da aplicação de Azospirviillum a produtividade e nos componentes de rendimento do grão.

(22)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BASHAN, Y; LEVANONY, H. Current status of Azospirillum inoculation technology: Azospirillum as a challenge for agriculture. Canadian Journal of Microbiology, v.36, p.591- 605, 1990.

BODDEY, R. M.; DÖBEREINER, J. Nitrogen fixation associated with grasses and cereals: Recent progress and perspectives for the future. Fertilizer Research, Oxford, v.42, p.241- 250, 1995.

BOTTINI, R; et.al. Identification of gibberelins A1, A3, and iso-A3 in cultures of A.

Lipoferum. Plant Physiology, v.90, p.45-47, 1989.

CAIERÃO, E; CARVALHO, F. I. F.; PACHECO, M. T.; LONRECETTI, C.; MARCHIORO, V. S.; SILVA, J. G.. 2001. Seleção indireta em aveia para o incremento no rendimento de grãos. Ciência Rural, 31:231-236.

CASSÁN, F.; et.al. Producción de fitohormonas por Azospirillum sp. Aspectos fisiológicos y tecnológicos de la promoción del crecimiento vegetal. In: CASSÁN, F.D.; GARCIA DE SALAMONE, I. (Ed.) Azospirillum sp.: cell physiology, plant interactions and agronomic research in Argentina. Argentina: Asociación Argentina de Microbiologia, 2008. p.61-86. CASSÁN, F.D.; GARCIA DE SALAMONE, I. Azospirillum sp.: cell physiology, plant interactions and agronomic research in Argentina. Argentina: Asociación Argentina de Microbiologia, 2008. 268 p.

CAZETTA, D. A. et al. Qualidade industrial de cultivares de trigo e triticale submetidos

à adubação nitrogenada no sistema de plantio direto. Bragantia, Campinas, v. 67, n. 3,

2008.

CORREA, O. S.; ROMERO, A. M.; SORIA, M. A.; DE ESTRADA, M. Azospirillum

brasilense-plant genotype interactions modify tomato response to bacterial diseases, and root

and foliar microbial communities. In: CASSÁN, F.D.; GARCIA DE SALAMONE, I. (Ed.)

Azospirillum sp.: cell physiology, plant interactions and agronomic research in Argentina.

Argentina: Asociación Argentina de Microbiologia, 2008. p.87-95.

COUNCE, P. A. et al. A uniform, objective, and adaptative system for expressing rice development. Crop Science, Madison, v.40, n.2, p. 436-443, 2000.

(23)

CATELLAN, A.J.; VIDOR, C. Flutuações na biomassa, atividade e população microbiana do solo, em função de variações ambientais. Revista Brasileira de Ciências do Solo. v. 14, p. 133-142, 1990.

DAVISON, J. Plant beneficial bacteria. Bio/Technology, v.6, p.282- 286, 1988.

DIDONET, A. D.; RODRIGUES, O.; KENNER, M. H. Acúmulo de nitrogênio e de massa seca em plantas de trigo inoculadas com Azospirillum brasilense. Pesquisa Agropecuária

Brasileira, Brasília, v.31, n.9, p.645-651, 1996.

DOBBELAERE, S.; et.al. Responses of agronomically important crops to inoculation with Azospirillum. Australian Journal of Plant Physiology, v.28, p.871-879, 2001.

DÖBEREINER, J.; PEDROSA, F.O. Nitrogen-fixing bacteria in nonleguminous crop plants.

Science Tech, Springer Verlag, Madison, USA, 1987. p. 1-155. (Brock/Springer series in

contemporary bioscience)

ERNANI, P.R.Disponibilidade de nitrogênio e adubação nitrogenada pra a macieira. Lages: Graphel, 2003. 76p.

FILHO, O.; TONON, V. D.; SVOBODA, L. H. Regiões de adaptação para trigo no Brasil. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2006. 10 p. html. (Embrapa Trigo. Circular Técnica Online, 20) HARPER, J. E. Nitrogen metabolism. In: BOOTE, K.J. et. al. Physiology and

determination of crop yield. American Society of Agronomy, 1994. Cap.11A, p.285-302.

HUERGO, L. F.; et.al. Regulation of nitrogen fixation in Azospirillum brasilense. In: CASSÁN, F.D.; GARCIA DE SALAMONE, I. Azospirillum sp.: cell physiology, plant interactions and agronomic research in Argentina. Asociación Argentina de Microbiologia, Argentina, 2008. p.17-35.

HUNGRIA, M. Inoculação com Azospirillum brasilense:inovação em rendimento a baixo

custo. Londrina: Embrapa Soja, 2011. 36p. (Documentos / Embrapa Soja)

JAIN, D.K.; BEYER, D.; RENNIE, R.J. Dinitrogen fixation (C2H2 reduction) by bacterial

strains at various temperatures, Plant and Soil. v.103,p. 233 – 237, 1987.

KLOEPPER, J. W.; LIFSHITZ, R.; ZABLOTOWICZ, R. M. Free-living bacterial inocula for enhancing crop productivity. Trends in Biotechnology. v.7, p.39-43, 1989.

LIN, W.; OKON, Y.; HARDY, R. W. F. Enchanced mineral uptake by Zea mays and Sorghum bicolor roots inoculated with Azospirillum brasilense. Applied and Environmental

Microbiology, v.45, p.1775-1779, 1983.

MARCHIORO, V. S.; et.al. CD 117: Nova cultivar de trigo de ampla adaptação. Pesquisa

Agropecuária Brasileira, 4:424-426, 2009.

MEYNARD, J.M. Construction d’itinéraires techniques pour le blé d’hiver: quelques pistes de réflexion. In: COMBE, L.; PICARD, D. (Ed.) Les systemes de culture. Paris: INRA. 1990. p. 17-26.

(24)

MUNDSTOCK, C. M. Planejamento e manejo integrado da lavoura de trigo. Porto Alegre: Evnagraf, 1999. 227p.

OKON, Y.; VANDERLEYDEN, J. Root-associated Azospirillum species can stimulate plants. Applied and Environmental Microbiology, New York, v.63, n.7, p.366-370, 1997. PERRIG, D.; et.al. Plant growth promoting compounds produced by two agronomically important strains of Azospirillum brasilense, and their implications for inoculant formulation

Applied Microbiology and Biotechnology, v.75, p.1143-1150, 2007.

RODRIGUEZ, H.; et.al. Gluconic acid production and phosphate solubilization by the plant growth-promoting bacterium Azospirillum spp. Naturwissenschaften, v.91, p.552-555, 2004. SALA, V.M.R.; et.al. Resposta de genótipos de trigo à inoculação de bactérias

diazotróficas em condições de campo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.42, p.833-842,

2007.

SANGOI, L. et al. Características agronômicas de cultivares de trigo em resposta à época da adubação nitrogenada de cobertura. Ciência Rural, Santa Maria, v. 37, n. 6, dez. 2007.

STRZELCZYK, E.; KAMPER, M.; LI, C. Cytocinin-like-substances and ethylene production by Azospirillum in media with different carbon sources. Microbiological Research, v.149, p.55-60, 1994.

TIEN, T. M.; GASKINS, M. H.; HUBBELL, D. H. Plant growth substances produced by

Azospirillum brasilense and their effect on the growth of pearl millet (Pennisetum americanum L.). Applied and Environmental Microbiology, v.37, p.1016-1024, 1979.

Referências

Documentos relacionados

Estes incluíam a Associação Internacional de Direito Desportivo (IASL - International Association of Sports Law), a Associação Internacional de Advogados do Desporto (ISLA -

O objetivo proposto neste estudo foi analisar as principais características da forma- ção territorial da Comunidade Arvoredo, relacionando-as com a ação dos agentes atuantes

A justiça como equidade é, sem dúvida, uma impressionante obra sobre filosofia política e moral. Ampla, sistemática e muito bem acabada, a teoria de Rawls busca conciliar

Nas palavras de Le Bon, por exemplo, o poder de raciocínio das multidões é “de tal modo inferior que é apenas na forma de analogia que ele pode ser descrito como

Para os objetivos deste artigo, os contornos essenciais do que significa um “fechamento da porta da graça” universal e escatológico no pensamento adventista serão retirados a

O estudo teve o propósito geral de estudar o conhecimento profissional do professor de matemática de diferentes níveis de ensino, centrando-o no conhecimento

Igualmente importante para esta pesquisa foi o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que nos trouxe indicativos e dados de estudos

o estudo da comunidade, do meio físico e social, das características económicas, dos valo- res, crenças e tradições da sociedade local ou nacional são feitos,