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Curso de Administração da UNIJUÍ: quatro décadas de empreendedorismo na formação de administradores

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UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

DACEC – Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação.

Curso de Pós-Graduação MBA em Gestão de Pessoas

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIJUI:

Quatro Décadas de Empreendedorismo na Formação de

Administradores

Trabalho de Conclusão de Curso

ELIS REGINA MANHABOSCO ALLEGRANZZI

Orientador: Prof. Ms. Gustavo Arno Drews

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Dedicatória

“Este Trabalho é um reconhecimento singelo aos homens e mulheres de Bem que com coragem e dedicação venceram as dificuldades e implantaram nesta terra longínqua a semente do empreendedorismo. Em muitas mãos, mas em um só coração

.”

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Agradecimentos

Obrigado, professor Gustavo, por acreditar e motivar. Obrigado por plantar a semente do desafio. Desafio de constituir uma nova competência, antes inimaginável. Obrigado professora Neyta Belato: Seu dinamismo é contagiante. Senti-me encantada.

Obrigado professor Grison, é o exemplo das futuras gerações.

Obrigado a todos, professores e técnicos que partilharam a ideia e auxiliaram na reconstituição da história.

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SUMÁRIO RESUMO ... 5 INTRODUÇÃO ... 6 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ... 8 1.1 Apresentação do Tema ... 8 1.2 Objetivos do Estudo ... 9 1.3 Justificativa ... 10 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 11 2.1 Legislação e Educação ... 11 2.2 O Empreendedor ... 12 2.3 Competências do Administrador ... 13

2.4 Empreendedorismo e Curso de Administração na Unijui ... 14

2.5 Historiografia ... 15

3 METODOLOGIA ... 17

3.1 Classificações da Pesquisa ... 17

3.2 Universo Amostral e Sujeitos de Pesquisa ... 17

3.3 Coleta e Apresentação dos Dados ... 18

4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS ... 21

CONCLUSÃO ... 22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 23

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RESUMO

ALLEGRANZZI, Elis Regina Manhabosco. Curso de Administração da Unijuí: Quatro Décadas de Empreendedorismo na Formação de Administradores. Ijuí: UNIJUI/DACEC, 1º semestre/2014 (Trabalho de Conclusão de Curso).

O objetivo desta monografia é pesquisar a história do curso de Administração da Unijuí, desde sua criação, resgatando aspectos históricos ocorridos ao longo deste período, evidenciando questões como os principais desafios na sua constituição, as expectativas dos pioneiros, as dificuldades encontradas, a capacitação dos docentes, e, organizar esta história à luz da historiografia, para que futuramente este estudo possa ser publicado em livro, servir de Memória Institucional e como fonte de pesquisa e conhecimento.Este estudo classifica-se como pesquisa de natureza aplicada, qualitativa e etnográfica quanto a sua abordagem, e quanto aos procedimentos técnicos pode ser classificada como bibliográfica e documental. A coleta de dados se deu através de fontes como relatórios, atas, diários, depoimentos orais e escritos, certidões e demais correspondências. A história resgata um esforço coletivo em cima de algumas ideias que foram convicção de muitas pessoas, que de forma solidária e muito participativa definiram as atividades e os rumos das ações pedagógicas e acadêmicas envolvendo o curso desde sua constituição aos dias de hoje. O resultado do estudo está estruturado na parte 4 desta monografia, em formato de livro, contendo as seguintes partes: Contracapa; Sumário; Prefácio, Apresentação; Capítulos de 1 a 6, Créditos; Anexos e por fim, as Referências Bibliográficas. O resultado é uma emocionante história de superação e empreendedorismo de diversas pessoas, principalmente docentes e dirigentes da antiga FAFI que contribuíram substancialmente para a qualificação e longevidade do curso, o qual vem formando agentes de mudança e de desenvolvimento local e regional sustentável, ao longo das últimas décadas. Da mesma forma como o curso de Administração da Unijui foi constituído por muitas ideias, esta história foi registrada por muitas mãos, mas em só coração.

Palavras Chave: Competência, Historiografia, Empreendedorismo, Curso de Administração da Unijui, Pioneirismo.

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INTRODUÇÃO

Constituir uma nova competência não é uma tarefa fácil. Exige uma dose de empreendedorismo, motivação e acompanhamento. A decisão de aliar uma nova competência à historiografia foi por se acreditar na importância de aprender com as experiências vividas e garantir que elas não se percam ao longo do tempo e a certeza de que o conhecimento produzido vai contribuir para a construção da memória organizacional, dando sentido maior ao seu fazer.

Este trabalho foi realizado por muitas mãos. Desde bolsistas até aos professores jubilados. Muitos documentos foram pesquisados, muitas pessoas foram entrevistadas. Em cada uma delas a emoção de relembrar as dificuldades e acima de tudo de demonstrar atitudes de superação desde a criação de um curso pioneiro no interior do Estado até o mesmo se tornar um dos melhores Cursos de Administração do Brasil.

Ao entrevistar o professor Edemar Zanon, ele falou da importância de participar de um processo de recuperação histórica que demonstra o perfil da evolução do curso e todo o trabalho que foi feito dentro de uma coerência de propósito desde o começo até as demandas recentes. A história resgata um esforço coletivo em cima de algumas ideias que foram convicção de muitas pessoas, que de forma solidária e muito participativa definiram as atividades e os rumos das ações pedagógicas e acadêmicas envolvendo o curso desde sua constituição aos dias de hoje.

Na visão de Andrade e Amboni (2002) conhecendo melhor o passado da instituição, a sua história, poder-se-á identificar melhor seus pontos fracos e, principalmente, suas potencialidades.

Tendo em vista que a historiografia é um campo muito amplo, Marques (2008) explica que os pesquisadores que têm a oportunidade de trabalhar em pesquisas com empresas que ainda estão em funcionamento, o uso da história oral ganha fundamental valor não só pela oportunidade de preencher as lacunas vazias, como também oferecer um canal para a reconstrução da cultura organizacional.

Por isso, o trabalho de conclusão deste MBA, tem o objetivo de relatar a história do curso de Administração da Unijui e levar ao conhecimento do leitor uma saga de

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7 mais de 40 anos de pioneirismo e empreendedorismo sempre voltados à formação de competências empreendedoras nos profissionais que a Instituição forma e disponibiliza no mercado de trabalho, elencados à luz da historiografia.

A monografia está estruturada em quatro partes distintas: a primeira refere-se à contextualização do estudo onde se apresenta a delimitação do tema, os objetivos e as justificativas do trabalho.

A segunda parte apresenta a fundamentação teórica do assunto em estudo baseado em literatura que trata sobre a área do empreendedorismo, das competências desejadas de um profissional de Administração, da trajetória do curso de Administração da Unijui desde sua fundação, e ainda, historiografia.

A terceira parte apresenta os procedimentos metodológicos. Os temas abordados são a classificação da pesquisa, o universo amostral e sujeitos de pesquisa, a coleta e apresentação dos dados coletados.

Excepcionalmente, neste caso, a bibliografia utilizada para compor as três primeiras partes da monografia está apresentada antes da quarta parte.

Por sua vez, na quarta parte configura a apresentação das informações pesquisadas, organizadas em capítulos. Cabe ressaltar que a quarta parte, já está apresentada em formato de livro, por isso inicia com o prefácio, apresenta a história em capítulos, os anexos e a bibliografia utilizada para compor esta história.

Por fim, finalizando o relatório, apresenta-se a conclusão descrevendo as principais contribuições da pesquisa, a percepção e as proposições da autora e proposição de pesquisas futuras que complementarão o viés estudado.

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO

Ao analisar e estudar um tema torna-se necessário abordar os conteúdos de forma a situar os fatos e acontecimentos que apresentem maior relevância no contexto. Desta forma, neste capítulo é apresentado o tema estudado, a organização objeto do estudo e os objetivos traçados buscando facultar um bom entendimento da pesquisa.

1.1 Apresentação do Tema

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases, no seu capítulo IV, artigo 43, a educação superior tem por finalidade estimular a criação cultural e o desenvolvimento científico do pensamento reflexivo além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade, comunicando o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação.

Observando a determinação da Lei de Diretrizes Curriculares Nacionais do Ministério da Educação sobre o papel do ensino superior na formação de competências do administrador com perfil e aptidão para compreender questões científicas, técnicas, sociais e econômicas apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, nos vários segmentos do campo de atuação do administrador e, considerando que a Administração é uma ciência e como tal a profissão do administrador foi reconhecida como profissão regulamentada em nível superior, no ano de 1965 com o advento da Lei 4769 que indica ao administrador as competências técnicas que o mesmo deve desenvolver para o exercício da profissão.

Dentro desta estrutura educacional, situa-se o curso de Administração da UNIJUI, que desde sua origem, há 42 anos, sempre esteve voltado à formação de competências empreendedoras nos profissionais que forma e disponibiliza no mercado de trabalho.

Com o desejo de aliar os assuntos elencados anteriormente à luz da historiografia que é a arte de registrar fatos relacionados a pessoas, grupos, ou instituições acerca de um tema ou período histórico específico, o tema tratado no trabalho de conclusão deste MBA em Gestão de Pessoas, é a história da formação de competências dos administradores por parte do curso de administração da Unijui. Estudar esta trajetória que iniciou suas atividades acadêmicas em

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9 1971 e é reconhecida não somente no meio acadêmico, mas em toda a sociedade, como excelência no desempenho de sua missão de formar competências profissionais na área da Administração, é deixar este registro para as futuras gerações conhecerem e reconhecerem o trabalho realizado e as dificuldades enfrentadas com uma ação pioneira e sentimento empreendedor.

O presente estudo tem como propósito trazer à tona a história do curso a partir de seus docentes fundadores resgatando aspectos históricos, evidenciando questões, como os principais desafios na sua constituição, as expectativas, a capacitação dos docentes e também abordar quais as principais contribuições que o curso trouxe para o desenvolvimento da região.

Considerando a trajetória de 42 anos de formação de administradores, entende-se magnânimo registrar os principais aspectos da história do Curso de Administração da Unijuí, desde sua criação até a atualidade, à luz da historiografia, deixando registrado, de forma cronológica os acontecimentos, para que futuramente este estudo possa ser publicado em livro.

Por isso, a organização estudada é a Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul – UNIJUI, especificamente o Curso de Administração, vinculado ao Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação – DACEC.

1.2 Objetivos do Estudo

Este estudo tem como objetivo geral compilar produções já existentes e completar a base de dados para subsidiar a produção de texto com características historiográficas com vistas à edição de um livro sobre a história do Curso de administração da UNIJUI.

São Objetivos Específicos:

 Compilar os diversos levantamentos e produções sobre a história do curso, já realizados por outros pesquisadores;

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 Analisar os dados existentes no sentido de dar uma organicidade e cronologia com vistas à historiografia;

 Propor um texto base para a edição de um livro sobre o tema;

1.3 Justificativa

Atualmente são desenvolvidas pesquisas voltadas para a memória das instituições, sua trajetória ao longo do tempo, como forma de resgatar seu passado, permitindo melhor compreensão do presente e também auxiliando na projeção futura. Este conhecimento sistematizado, na visão de Saraiva e Costa (2010) contribuem para a identidade sociocultural das organizações.

“A construção da memória organizacional refere-se ao processo de armazenagem de informações com base na história da empresa, que podem ser recuperadas e, assim, auxiliar a tomada de decisões no momento presente” (FLEURY, 2001, p. 94). Por isso, trazer à tona a história do curso a partir de seus docentes fundadores resgatando aspectos históricos, além de evidenciar fatos, como os principais desafios na sua constituição, as expectativas, a capacitação dos docentes e também abordar quais as principais contribuições que o curso trouxe para o desenvolvimento da região registrando esta história a luz da historiografia para que sirva não só de conhecimento, ou de revivência do passado, mas como linha de atuação futura, melhorando continuamente o que já foi realizado.

Nesta mesma linha de pensamento Saraiva e Costa (2010) afirmam que a memória organizacional tem dois objetivos, manter a coesão interna e de manter as fronteiras daquilo que se tem em comum, isto faz com que estas pessoas se sintam um grupo, e as diferencia das demais, mostrando o quanto isto é importante dentro das empresas.

Neste contexto, o estudo é importante por desenvolver uma historiografia do Curso de Administração da Unijuí que ruma ao seu cinquentenário de existência.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

O referencial teórico é a base de sustentação para a elaboração de um trabalho científico. Desta forma, este capítulo apresenta-se dividido em assuntos distintos iniciando com Legislação e Educação. Posteriormente, Empreendedor, Competências do Administrador, Empreendedorismo e Curso de Administração na Unijui, e por fim a Historiografia.

2.1 Legislação e Educação

A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no seu capítulo IV, artigo 43, diz que a educação superior tem por finalidade:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção

em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e

possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os

nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão

das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

Através da resolução nº 4 de 13 de julho de 2005, o Ministério da Educação divulga a definição de competências e habilidades do administrador constantes nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Administração Bacharelado, a serem observadas pelas Instituições de Ensino Superior em sua organização curricular. O artigo 3º dispõem sobre esse perfil:

O Curso de Graduação em Administração deve ensejar, como perfil desejado do formando, capacitação e aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas da produção e de seu gerenciamento, observados níveis

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graduais do processo de tomada de decisão, bem como para desenvolver gerenciamento qualitativo e adequado, revelando a assimilação de novas informações e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do administrador.

No artigo 4º, parágrafo II, V, VI e VII a resolução diz que:

O Curso de Graduação em Administração deve possibilitar a formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades:

II - desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais;

V - ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional;

VI - desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável;

VII - desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em organizações;

2.2 O Empreendedor

A tradução literal da palavra diz que empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano.

Para Dolabela (2008, p.24):

É um termo que implica uma forma de ser, uma concepção de mundo, uma forma de se relacionar. O empreendedor é um insatisfeito que transforma o seu inconformismo em descobertas e propostas positivas para si mesmo e para os outros. É alguém que prefere seguir caminhos não percorridos, que define a partir do indefinido, acredita que seus atos podem gerar consequências. Em suma alguém que acredita que pode alterar o mundo. É protagonista e autor de si mesmo e, principalmente da comunidade em que vive.

Na década de 90, alguns autores formularam modelos para a caracterização dos empreendedores, apontando seus perfis. Dolabela (1999 p.38) apresenta seu modelo da teoria

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empreendedora do sonho, baseado na seguinte definição: “É empreendedor, em qualquer área, alguém que sonha e busca transformar seu sonho em realidade”.

Ainda Dolabela (2008 p.31 e 32), afirma que:

O perfil do empreendedor de sucesso detectado nas pesquisas de Timmons (1994) e Hornaday (1982): (...) Tem iniciativa, autonomia, autoconfiança, otimismo, necessidade de realização. Tem perseverança e tenacidade. Diferencia-se. Tem a capacidade de ocupar espaços não ocupados por outros no mercado; descobre nichos. Tem forte intuição. Tem sempre alto comprometimento. Crê no que faz. É um sonhador realista. Embora racional usa também a parte direita do cérebro. Cultiva a imaginação e aprende a definir visões. Traduz seus pensamentos em ações. Define o que deve aprender (a partir do não definido) para realizar suas visões. É pró-ativo diante daquilo que deve saber; primeiramente define o que quer e aonde quer chegar; depois, busca o conhecimento que lhe permitirá atingir o objetivo. Preocupa-se a aprender a aprender, pois sabe que no seu dia a dia será submetido a situações que exigem constante apreensão de conhecimentos que não estão nos livros. O empreendedor é um fixador de metas. Cria um método próprio de aprendizagem. Tem alto grau de “internalidade”, o que significa a capacidade de influenciar as pessoas com as quais lida e a crença de que pode mudar algo no mundo. Tem alta tolerância à ambiguidade e à incerteza; é hábil em definir a partir do indefinido. Mantém alto nível de consciência do ambiente em que vive; usando-a para detectar oportunidades de negócio.

Outro conceito, de Filion: “Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões” (1991, apud Dolabela, 1999).

2.3 Competências do Administrador

Segundo Fleury e Fleury (2001), a competência é “um conjunto de um saber agir

responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos e habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”.

Leme (2005) divide as competências em dois grupos: as competências técnicas e as competências comportamentais. Para o autor, as Competências técnicas estão relacionadas com o que o profissional precisa saber para desempenhar sua função e ser um especialista, por exemplo, idiomas, sistemas de computação, ferramentas. Competência comportamental é “tudo que o profissional precisa demonstrar como seu diferencial competitivo e tem impacto em seus resultados, por exemplo, criatividade, flexibilidade, foco em resultados e no cliente, organização, planejamento, liderança e tantas outras” (LEME, 2005, p.15).

Para Leme (2005):

Competências são os conhecimentos, as habilidades e as atitudes, o CHA, que são os diferenciais de cada pessoa e tem impacto em seu desempenho e consequentemente nos resultados de seu trabalho. O conhecimento é o saber, é o que se aprende nas

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escolas, nas universidades, nos livros, no trabalho e na escola da vida. A habilidade é o saber fazer, é tudo que se utiliza dos conhecimentos do dia a dia. E a atitude é o querer fazer, que leva a trabalhar o comportamento.

O administrador ou administrador de empresas é uma das profissões de nível superior com maior quantidade de subespecialidades, tal como médico, engenheiro e advogado, com um vasto campo de atuação nos mais diversos ramos de empreendimento.

São competências de atuação profissional: Saber fazer ou atuar, saber aplicar conhecimentos e experiência, possuir visão de conjunto, capacidade de estabelecer estratégias, capacidade de definir diretrizes, estruturas e sistemas organizacionais, saber elaborar conceitos, premissas e pressupostos, saber elaborar documentos normativos, capacidade de planejar, estruturar e ordenar ações, capacidade de coordenar e orientar atividades administrativas e operacionais inclusive informatizadas, saber orientar e atuar em equipe, saber localizar, identificar e reunir dados e informações, capacidade para estabelecer correlação entre dados e fatos, capacidade de representar organizações virtual e graficamente por meio de símbolos. Além de conduzir reuniões de trabalho, saber definir prioridades de ação, saber levantar, definir e gerenciar processos, saber diagnosticar e avaliar situações, saber assimilar e promover inovações, saber administrar o tempo, saber cuidar do autodesenvolvimento profissional (SILVEIRA, 2010).

2.4 Empreendedorismo e Curso de Administração na Unijui

O tema empreendedorismo geralmente está associado ao conceito impresso por Schumpeter (1982), na Teoria do Desenvolvimento Econômico, o qual considera que os empreendedores são a força motriz do crescimento econômico ao introduzirem inovação tecnológica nos produtos/processos tornando os existentes obsoletos.

Empreendedorismo é um tema que tem íntima relação com o processo de desenvolvimento local/regional, o que é reforçado por Franzini, Sela e Sela (2006). Os autores defendem que quanto maior a parcela de uma população com características empreendedoras, maiores serão as chances da região se desenvolver e gerar riquezas. Da mesma forma, Becker (2000) enfatiza que o desenvolvimento regional necessita da manutenção e sobrevivência das organizações locais, sendo que cada localidade deve buscar sua forma de crescer e se desenvolver, ou seja, adotar um modelo de desenvolvimento que considere valores e recursos locais, oportunizando que o mesmo ocorra de forma sustentável.

A FIDENE, resultado da concepção e atuação regional é entendida por Marques (1984, p. 113) “como um instrumental de trabalho, somatório de recursos humanos portadores de ciência e tecnologia, de recursos materiais e financeiros, colocados a serviço do desenvolvimento da região, como objetivo fundamental em função de que deveriam aqueles recursos ser administrados”. Em decorrência do trabalho desenvolvido pela FAFI e FIDENE,

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é constituída a Universidade de Ijuí – UNIJUÍ, reconhecida, oficialmente, em 1985. Tanto a FIDENE, quanto a UNIJUÍ, desde a sua origem, estiveram sempre voltados para a promoção da educação e do desenvolvimento sustentado da região onde estão inseridos. A FIDENE tem como missão “promover a educação e a integração regional, através de ações que viabilizem o desenvolvimento planejado e sustentado do noroeste do RS” (FIDENE, 1995, p. 7).

Em 31 de março de 1971, houve a aprovação pelo Conselho Federal de Educação do Parecer 213/71, favorável à autorização para o funcionamento da Faculdade de Ciências Administrativas, Contábeis e Econômicas de Ijuí. Logo depois, mais precisamente em 23 de julho de 1971 veio o Decreto federal do Presidente da República publicado no Diário Oficial da União no dia 26 do mesmo mês que autoriza o funcionamento da Faculdade de Ciências Administrativas, Contábeis e Econômicas de Ijuí. O curso iniciou suas atividades regulares em agosto de 1971

O curso foi criado dentro de um contexto maior, oriundo da proposta da instituição FIDENE, que tinha como um de seus alicerces o desenvolvimento da região. Até então só havia cursos de licenciatura, como o de Letras, Ciências, Filosofia, Estudos Sociais. E em uma parceria com a Associação Comercial de Ijuí (ACI), com a comunidade e com as empresas da região se encaminhou o projeto para criação deste novo curso, justamente para criar quadros na área empresarial da região.

2.5 Historiografia

Em pesquisa ao tema, percebe-se que a palavra historiografia designa não apenas o registro escrito da História, a memória estabelecida pela própria humanidade através da escrita do seu próprio passado, mas também a ciência da História. É o equivalente a qualquer parte da produção historiográfica, ou seja: ao conjunto dos escritos dos historiadores acerca de um tema ou período histórico específico. Pode-se ainda dizer que é a arte de escrever e registrar os eventos do passado.

Conforme Curado (2000), Historiografia, ainda como conceito é um conjunto de métodos usados no estudo de acontecimentos históricos. A historiografia deve apresentar critérios objetivos na medida do possível para ser compreendida.

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A historiografia é responsável pelo conhecimento que hoje, tem-se, dos fatos históricos do passado antigo e recente e aporta informação para todos os que estão interessados na história do mundo e do ser humano.

Segundo Nunes (2011), o historiador não cria personagens, nem fatos, mas os descobre em suas fontes, faz ressurgir do esquecimento grandes homens e seus feitos, muitas vezes representados por um sujeito que passaria despercebido, mas que adquire vulto em sua escrita.

A pesquisa sobre a historiografia das instituições se caracteriza conforme Vergara (2005) por analisar documentos, relatos orais e também a iconografia da empresa. Uma forma de resgatar esses fatos históricos é conversando com os sujeitos que fizeram parte desta trajetória, como ressalta Fischer (2010). A referida autora estabelece quatro níveis de pesquisa para estudar a trajetória das instituições de ensino, e o primeiro deles é justamente pesquisar a vida dos professores que idealizaram a partir de seus trabalhos as metodologias, os campos de ensino e a organização do curso.

No entendimento de Curado (2001, p.5), algumas empresas estão buscando consultoria especializada para catalogação de documentos e recuperação de sua história, via coleta de depoimentos. Isso ocorre em função de uma valorização da história e, em alguns casos, da necessidade de resgatar o desenvolvimento da empresa. Isso mostra o quanto é importante resgatar a história institucional das empresas e entidades, e que cada vez mais as organizações estão se preocupando com este fator, que de outro modo serve como desenvolvimento em todos os sentidos.

Na visão de Andrade e Amboni (2002) conhecendo melhor o passado da instituição, a sua história, poder-se-á identificar melhor seus pontos fracos e, principalmente, suas potencialidades.

Tendo em vista que a historiografia é um campo muito amplo, Marques (2008) explica que os pesquisadores que têm a oportunidade de trabalhar em pesquisas com empresas que ainda estão em funcionamento, o uso da história oral ganha fundamental valor não só pela oportunidade de preencher as lacunas vazias, como também oferecer um canal para a reconstrução da cultura organizacional.

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3 METODOLOGIA

Este capítulo tem como objetivo apresentar os principais procedimentos metodológicos adotados nesta pesquisa, em termos de sua classificação, do universo da amostra e sujeitos da pesquisa, do plano de coleta de dados e por último a forma como o trabalho será apresentado a partir do capítulo 4, buscando assim facilitar o entendimento do leitor.

3.1 Classificações da Pesquisa

Conforme Teixeira, Zamberlan e Rasia na publicação Pesquisa em Administração, cap. 05 (2009, pg. 112), quanto à Natureza a pesquisa é do tipo Aplicada, porque “(...) envolve verdades e interesses locais”.

Quanto à Abordagem é Qualitativa porque “O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave” (2009, pg. 113).

Além de abordagem qualitativa também é classificada como etnográfica, porque supera a supremacia dos dados quantitativos e busca compreender e “(...) esmiuçar como as pessoas constroem o mundo à sua volta (...)” (ANGROSINO, 2009, p. 8). Neste sentido, a pesquisa qualitativa foi realizada no contexto em que ocorreu o fenômeno, nas suas relações naturais.

Quanto aos procedimentos técnicos, a pesquisa pode ser classificada como Bibliográfica e Documental. Para Vergara (2004) “a pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais […]. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma”. Documental porque a pesquisa foi realizada em fontes como relatórios, atas, diários, depoimentos orais e escritos, certidões e demais correspondências.

3.2 Universo Amostral e Sujeitos de Pesquisa

O Universo Amostral foi a trajetória de quatro décadas do curso de Administração da UNIJUI.

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Os Sujeitos de Pesquisa foram os pesquisadores, professores, bolsistas, coordenadores do curso, chefia do departamento que trabalharam nesta pesquisa desde a sua idealização e/ou que fizeram parte desta história. Estes sujeitos estão nominados ao longo da narrativa, na autoria dos capítulos, e por fim, na seção denominada Créditos.

3.3 Coleta e Apresentação dos Dados

A Pesquisa bibliográfica se deu através de consulta a livros, artigos, monografias, dissertações, teses, leis e normatizações sobre o tema.

A Pesquisa documental se deu através de consulta a Projetos Pedagógicos, registros históricos, atas, relatórios anuais entre outros documentos disponíveis.

A Pesquisa de campo se deu através de entrevistas com professores, ex-professores, profissionais formados e alunos.

A autora deste TCC cumpriu a função de organizar o trabalho de outras pessoas que a precederam neste desafio. Para compor este estudo, foram utilizadas as pesquisas já realizadas anteriormente sobre o tema, além de ampliá-las e formatá-las dentro das normas vigentes.

Inicialmente foi feito um resgate e interação dos materiais que já haviam sido compilados por outros pesquisadores. Os dados foram avaliados e chegou-se a conclusão que seria necessário buscar mais informações, tanto documental quanto entrevista aos que vivenciaram a história.

Também se buscou informações junto aos coordenadores de projetos de extensão, coordenadores de projetos de pesquisa, coordenadores de núcleos de pesquisa e extensão entre outros agentes que atuam em assuntos que dizem respeito ao curso de Administração. Muitos destes agentes auxiliaram na composição de capítulos, e, por este motivo, assumiram a autoria do respectivo capítulo. Pode-se afirmar que o produto final é resultante de uma grande interação entre os diversos agentes da história.

Além disso, professores hoje no quadro sênior, auxiliaram com a revisão histórica e textual.

Os dados foram ordenados cronologicamente, no formato de capítulos de livro, com vistas à posterior publicação.

Os dados coletados são apresentados na parte 4 deste relatório, já em formato de livro, organizado da seguinte forma:

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No primeiro capítulo foram contextualizados os fatos referentes ao Ensino de Administração no Brasil e no Rio Grande do Sul, à criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FAFI), a criação da Faculdade de Ciências Administrativas, Contábeis e Econômicas de Ijui (FACACEI), relatando alguns desafios encontrados pelos pioneiros que se dedicaram a esta criação, bem como o desafio enfrentado pela primeira geração de professores.

No segundo capítulo são relatados fatos ocorridos entre os anos de 1971 a 1980, denominado primeira década, enfocando a formação dos primeiros bacharéis em Administração, a definição dos objetivos pertinentes a FACACEI e o inicio das atividades nas vertentes da pesquisa e extensão, aliadas ao ensino.

No terceiro capítulo são relatados aspectos que demonstram o crescer constante do Curso, o desenvolvimento de Projetos de Extensão na comunidade regional, o Ensino de Administração Lato Sensu e a busca pela capacitação do corpo docente do curso.

O quarto capítulo enfoca a consolidação do ensino, pesquisa e extensão em administração na região, contado através da formação dos inúmeros seminários regionais que ocorreram neste período. A regionalização do curso de Administração da Unijuí através da criação de diversos campus, a interação entre universidade e as empresas da região através de projetos como Empresa Júnior e Criatec e programas como PEIEX e PEPI. Por fim, discorre sobre a Revista de Estudos da Administração, editada entre os anos de 2000 a 2009.

No Quinto capítulo é apresentado o desenvolvimento horizontal e vertical na formação em administração discorrendo sobre o Mestrado e demais cursos de especialização e MBA, passando pela Escola Superior de Gestão de Negócios – ESGN, o Ensino a Distância através dos Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão e o Bacharelado em Administração, nesta modalidade.

No sexto e último capítulo denominado Quatro Décadas de Empreendedorismo: Reconhecimentos aos Seus Frutos, foram apresentados as comemorações dos 40 anos do curso com o tema “Curso de Administração – 40 anos de Empreendedorismo”, e ainda uma avaliação realizada pelos coordenadores do Curso de Administração ao longo da sua história.

Após a apresentação dos capítulos, é apresentado sob o título de Créditos, o nome das pessoas que se envolveram e/ou contribuíram nas pesquisas, na organização e na revisão das informações sistematizadas.

Após as Referências bibliográficas, é apresentada a última parte que são os Anexos, organizados da seguinte forma: Anexo I- Coordenadores do Curso de Administração; Anexo II – Chefes da Instancia Departamental do curso de Administração; Anexo III- Cursos Lato

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Sensu Ofertados; Anexo IV – Componentes Curriculares Especiais em Administração e por último, o Anexo V - Formandos da Graduação.

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4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS

Conforme descrito na metodologia, os dados estão sendo apresentados em forma de livro com todas as suas partes, na ordem abaixo descrita. Esta proposta de livro já se configura no material apresentado à editora para publicação. Por isso, neste relatório, a parte 4 configura-se como Apêndice.

 Contracapa;

 Sumário;

 Prefácio;

 Apresentação;

 Capítulo 1 - O Ensino Superior de Administração no Noroeste do Estado do RS – A Marca do Pioneirismo e Empreendedorismo;

 Capítulo 2 - A Primeira Década (1971-1980): Os Primeiros Passos;

 Capítulo 3 - Busca da Maturidade: Um Crescer Constante;

 Capítulo 4 - Ampliação e Solidificação da Formação em Administração;

 Capítulo 5 - A Horizontalização e Verticalização na Formação em Administração: As Tecnologias, O Stricto e o Lato Sensu e a Educação Continuada;

Capítulo 6 - Quatro Décadas de Empreendedorismo: Reconhecimento aos Seus Frutos;

 Créditos;

 Anexos;

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CONCLUSÃO

Este trabalho de conclusão de curso de Pós-Graduação MBA em Gestão de Pessoas realizado na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijui teve como objetivo registrar a história do Curso de Administração desta Instituição nas suas quatro décadas de história como marco de ensino e de pioneirismo na região.

Para a consecução da proposta, inicialmente foram compiladas as produções já existentes realizadas por outros pesquisadores e realizadas novas pesquisas para ampliar a base de dados. Na sequencia os dados foram organizados e analisados à luz da historiografia. Por fim, no Apêndice desta monografia, está contida a proposta de texto para publicação do livro CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIJUI: Quatro Décadas de Empreendedorismo na Formação de Administradores.

Com grande alegria, a autora deste TCC, considera que o objetivo foi plenamente alcançado. Não somente com a proposta do livro, mas acima de tudo, na certeza de se solidificar uma nova competência: a do empreendedorismo.

Muito mais que realizar uma tarefa, esta atividade proporcionou conhecer uma história de coragem e superação de diversas pessoas na busca de um bem maior: A educação e o desenvolvimento regional. Publicar esta história é acima de tudo homenagear estes agentes empreendedores.

Inicialmente a estrutura proposta do estudo era de organizar os assuntos em capítulos delimitados pela década cronológica. Exceto pelos dois capítulos iniciais, esta prática não se mostrou eficiente, uma vez que os assuntos se desenvolvem de forma continuada e extrapolam o rígido período decenal. Por isso optou-se por descrição mais centrada no tema do que nas datas em que os fatos aconteceram.

Este estudo não se basta e não se encerra em si. Como sugestão a autora, externa o desejo de uma nova edição que mantenha os dois capítulos iniciais, mas que divida o assunto nas três grandes vertentes do Curso: Ensino, Pesquisa e Extensão. Também sugere que esta nova versão seja de autoria de um dos três professores precursores, ou de um professor da segunda ou terceira geração, que vivenciaram parte desta história, e que com louvor e emoção poderão eternizá-la para além de um cinquentenário.

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APÊNDICE

Elis Regina Manhabosco Allegranzzi

Gustavo Arno Drews

(Organizadores)

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIJUI:

Quatro Décadas de Empreendedorismo na Formação

de Administradores

Referências

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