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Análise para elaboração de um programa de condições e meio ambiente de trabalho em contruções de linhas de subtransmissão de energia

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

UNIJUÍ

DETEC – DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

GEOVANI FRANZEN

ANÁLISE PARA ELABORAÇÃO DE UM PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO EM CONTRUÇÕES DE

LINHAS DE SUBTRANSMISSÃO DE ENERGIA

2014 IJUÍ – RS

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2 GEOVANI FRANZEN

ANÁLISE PARA ELABORAÇÃO DE UM PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO EM CONTRUÇÕES DE

LINHAS DE SUBTRANSMISSÃO DE ENERGIA

Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao Curso de Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ como parte dos requisitos para obtenção do Título de Engenheiro de Segurança do Trabalho.

Orientador (a): Fernando Wypyszynski

2014 IJUÍ – RS

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3 GEOVANI FRANZEN

ANÁLISE PARA ELABORAÇÃO DE UM PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO EM CONTRUÇÕES DE

LINHAS DE SUBTRANSMISSÃO DE ENERGIA

Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ como parte dos requisitos para obtenção do Título de Engenheiro de Segurança do Trabalho.

Ijuí, 28 de Fevereiro de 2014

Fernando Wypyszynski

2014 IJUÍ – RS

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4 AGRADECIMENTOS

Aos Familiares

Pela paciência, compreensão, amor e carinho sempre tão fartamente disponibilizados, fundamentais e imprescindíveis para a minha realização profissional, acadêmica e

pessoal.

Aos Professores

Que deram tudo de si para o desenvolvimento de uma formação prática e teórica avançada e suficientemente sólida para o desempenho de atribuições profissionais.

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5 RESUMO

Os serviços desenvolvidos em sistemas elétricos (geração, transmissão ou distribuição) apresentam grandes riscos para a integridade física dos colaboradores, podendo resultar em sequelas irreversíveis ou até em óbito. Portanto, a maneira mais interessante na tentativa de efetuar a maior diminuição possível das chances de ocorrência destas fatalidades é desenvolver alternativas de prevenção, (eliminando, ou quando impossível de eliminar, obtendo a máxima redução) dos riscos presentes no sistema elétrico de potência. A crescente demanda de energia requer a construção de novas subestações de alta tensão, consequentemente, cria-se a necessidade de construção de redes de transmissão e subtransmissão. Analisando os prospectos de consumo da energia na região, é indiscutível que em futuro próximo, estas redes de alta tensão serão executadas mas a falta de profissionais com conhecimento na área dificulta estas atividades, portanto, optou-se por desenvolver um Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), tendo em vista um correto planejamento que possa garantir a segurança dos trabalhadores que irão executar tais tarefas.

(6)

6

SUMÁRIO

1. LISTA DE FIGURAS ... 12

2. LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS ... 14

3. ACIDENTES DE TRABALHO ... 15

3.1. As consequências de um acidente afetam principalmente: ... 15

3.2. Principais Causas de Acidentes de Trabalho ... 16

3.2.1. Ato inseguro: ... 16

3.2.2. Condição Insegura: ... 16

4. APRESENTAÇÃO ... 18

4.1. Considerações Gerais sobre o PCMAT ... 18

4.2. Objetivos do PCMAT ... 19

4.3. Metas do PCMAT ... 19

4.4. Diretrizes Básicas ... 20

4.5. Conceitos Básicos ... 20

5. ATRIBUIÇÕES PARA A CORRETA IMPLEMENTAÇÃO DO PCMAT22 5.1. Atribuição do engenheiro responsável pelo PCMAT: ... 22

5.2. Síntese das atribuições dos engenheiros das obras: ... 22

5.3. Síntese das atribuições dos técnicos de segurança das contratadas: ... 26

5.4. Síntese das atribuições dos encarregados das obras e das equipes: ... 30

5.5. Síntese das atribuições dos técnicos de segurança da contratante ou (Fiscalização): ... 32

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7 6. MEMORIAL SOBRE AS CONDIÇOES E MEIO AMBIENTE DE

TRABALHO ... 34 6.1. Memória Informativa ... 34 6.1.1. Descrição da obra: ... 34 6.1.2. Localização: ... 34 6.1.3. Prazo de execução: ... 34 6.1.4. Trabalhadores: ... 34 6.1.5. Clima do local: ... 34

6.2. Configurações das Áreas de Vivência ... 34

6.3. Canteiros de obras: ... 34

6.3.1. Acessos: ... 35

6.3.2. Instalações Sanitárias: ... 35

6.3.3. Armazenagem, transporte e estocagem de materiais: ... 36

6.3.4. Armazenagem: ... 37

6.3.5. Escritório: ... 39

7. REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA, PARA AS ATIVIDADES QUE ENVOLVEM CONSTRUÇÃO DE ESTRUTURAS METALICAS E DE CONCRETO EM LINHAS DE SUBTRANSMISSÃO kV. ... 40

7.1. Equipes: ... 40

7.2. Higiene e Medicina do Trabalho: ... 40

7.3. Treinamentos aos quais os colaboradores devem ser submetidos: ... 41

7.4. Transporte de Pessoas: ... 41

7.5. Movimentação de Estruturas ... 42

(8)

8

7.7. Montagem das estruturas ... 43

7.8. Trabalhos em Altura ... 43

7.9. Lançamento e Grampeamento de Cabos ... 44

8. RISCOS DE ACIDENTES E MEDIDAS PREVENTIVAS ... 47

8.1. Segurança na marcação dos locais da obra, roçada e limpeza... 47

8.1.1. Descrição dos trabalhos: ... 47

8.1.2. Riscos mais frequentes: ... 47

8.1.3. Normas básicas de segurança: ... 47

8.1.4. Medidas de proteção coletiva: ... 48

8.1.5. Equipamentos de proteção individual: ... 48

8.2. Escavação ... 48

8.2.1. Riscos mais frequentes: ... 49

8.2.2. Normas básicas de segurança: ... 49

8.2.3. Equipamentos de proteção individual: ... 51

8.2.4. Medidas de proteção coletiva; ... 51

8.3. Segurança no processo de montagem das formas de concretagem ... 52

8.3.1. Descrição dos trabalhos: ... 52

8.3.2. Riscos mais frequentes: ... 53

8.3.3. Equipamentos de proteção individual: ... 54

8.3.4. Medidas de proteção coletiva: ... 54

8.4. Segurança no processo de transporte, movimentação e montagem das torres metálicas e postes de concreto. ... 54

8.4.1. Descrição dos trabalhos ... 54

(9)

9

8.4.3. Normas básicas de segurança: ... 56

8.4.4. Equipamentos de proteção individual: ... 57

8.4.5. Medidas de proteção coletiva: ... 58

8.5. Segurança no processo de montagem das ferragens e isoladores. ... 58

8.5.1. Riscos mais frequentes: ... 58

8.5.2. Normas básicas de segurança: ... 59

8.5.3. Equipamentos de proteção individual: ... 60

8.5.4. Medidas de proteção coletiva: ... 61

8.6. Processo de lançamento e regulagem dos cabos ... 61

8.6.1. Descrição das atividades: ... 61

8.6.2. Riscos mais frequentes: ... 61

8.6.3. Normas básicas de segurança: ... 61

8.6.4. Equipamentos de proteção individual: ... 63

8.6.5. Medidas de proteção coletiva: ... 63

9. SEGURANÇA NO USO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ... 64

9.1. Serra circular ... 65

9.1.1. Descrição: ... 65

9.1.2. Riscos mais frequentes: ... 65

9.1.3. Normas básicas de segurança: ... 66

9.2. Serra circular de mão: ... 67

9.2.1. Equipamentos de proteção individual: ... 67

9.3. Outras máquinas manuais: maquita, furadeira, esmeril, policorte e outras ... 67

(10)

10

9.3.2. Causas: ... 68

9.3.3. Normas básicas de segurança: ... 68

9.3.4. Medidas de proteção coletiva: ... 69

9.3.5. Equipamentos de proteção individual: ... 69

9.4. Betoneira ... 69

9.4.1. Descrição: ... 69

9.4.2. Riscos mais frequentes: ... 69

9.4.3. Normas básicas de segurança: ... 70

9.4.4. Medidas de proteção coletiva: ... 70

9.4.5. Equipamentos de proteção individual: ... 71

9.5. Equipamento de Guindar ... 71

9.5.1. Descrição: ... 71

9.5.2. Riscos mais frequentes: ... 73

9.5.3. Normas básicas de segurança: ... 73

9.5.4. Equipamentos de proteção individual: ... 74

9.5.5. Medidas de proteção coletiva: ... 74

10. ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ... 75

10.1. Preceitos legais ... 75

10.2. Especificações técnicas ... 76

10.2.1. Capacete de Segurança ... 76

10.2.2. Óculos de proteção ... 76

10.2.3. Protetor respiratório – máscara semi facial ... 77

10.2.4. Protetor auricular tipo concha (abafador de ruído) ... 78

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11 10.2.6. Luvas ... 79 10.2.7. Botas ou botinas ... 81 10.2.8. Cinto paraquedista ... 82 10.2.9. Talabarte Y ... 83 10.2.10. PoleShark ... 84

11. ANÁLISE DE SITUAÇÕES DE RISCO IN LOCO ... 86

11.1. Análise das atividades de campo ... 86

11.2. Alojamento ... 92

12. ELABORAÇÃO DO PLANO EMERGENCIAL ... 94

12.1. Gerenciamento do acidente ... 94

12.1.1. Plano de emergência e suas funções: ... 95

12.1.2. O que fazer em casos de acidentes: ... 95

12.1.3. Atribuições do COD: ... 95

12.2. Procedimentos em caso de acidente nas redes elétricas ... 96

12.2.1. Os passos a serem seguidos pelo(s) socorrista(s) são: ... 96

12.2.2. Os passos a serem seguidos pelo operador do COD são: .. 96

12.3. Acidentes de trânsito com vítima: ... 97

12.3.1. Os passos a serem seguidos pelo(s) socorrista(s) são: ... 97

12.3.2. Os passos a serem seguidos pelo operador do COD são: .. 97

12.3.3. Acidentes de trânsito sem vítima: ... 98

12.3.4. Os procedimentos do COD são: ... 98

13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 99

14. REFERÊNCIAS ... 100

(12)

12 1. LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Modelos banheiros químicos portáteis. ... 35

Figura 2 - Amarração de vegetação próxima a escavações. ... 50

Figura 3 - Distância mínima das escavações. ... 50

Figura 4 - Tripé metálico com linha de vida e cinto paraquedista. ... 51

Figura 5 - Tubulão de aço, evita o desmoronamento da cava... 52

Figura 6 - Equipamento POLISHARK. ... 63

Figura 7 – Betoneira. ... 71

Figura 8 - Risco de pessoas sob o guindauto. ... 72

Figura 9 - Risco da base fraca para o patolamento. ... 72

Figura 10 - Risco de o guindauto atingir redes elétricas. ... 73

Figura 11 - Capacete de proteção. ... 76

Figura 12 - Óculos de proteção transparente, escuros e ampla visão. ... 77

Figura 13 - Protetor respiratório descartável e com filtro substituível. ... 77

Figura 14 - Avental de raspa. ... 79

Figura 15 - Luvas de PVC. ... 79

Figura 16 - Luvas de raspa... 80

Figura 17 - Luvas isolantes com as devidas proteções de raspa. ... 80

Figura 18 - Botina de proteção para trabalhos convencionais... 81

Figura 19 - Botinas de proteção para áreas alagadas ou úmidas. ... 82

Figura 20 - Cinto tipo paraquedista ... 82

Figura 21 - Talabarte em Y sem alongador e com alongador. ... 84

Figura 22 – Polishark, trabalhos em altura em estruturas de madeira. ... 85

Figura 23 - Montagem das estruturas metálicas. ... 86

Figura 24 - Montagem das estruturas metálicas. ... 86

Figura 25 - Peças soltas ou extraviadas no chão. ... 87

Figura 26 - Montagem da base da torre. ... 87

Figura 27 - Montagem inicial da torre. ... 88

(13)

13

Figura 29 - Montagem da parte superior da torre. ... 89

Figura 30 - Montagem da parte superior da torre. ... 89

Figura 31 - Transposição de redes com as goleiras. ... 90

Figura 32 - Transposição de redes com as goleiras. ... 90

Figura 33 - Cabo no meio da pista, risco de dano. ... 91

Figura 34 - Cabo danificado. ... 91

Figura 35 - Alojamento, dormitório. ... 92

Figura 36 - Alojamento, cozinha. ... 92

Figura 37 - Alojamento, cozinha. ... 93

(14)

14 2. LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

AFT – Agente Fiscal do Trabalho; APR – Análise Preliminar de Riscos; AT – Alta Tensão (>=69 kV)

BT – Baixa Tensão (<= 1kV);

CBO – Classificação Brasileira de Ocupações;

CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; DDS – Diálogo Diário de Segurança;

DRT – Diretoria Regional do Trabalho; EPC – Equipamento de Proteção Coletiva; EPI – Equipamento de Proteção Individual;

GPS – Global Position System (Sistema de Posicionamento Global); LT – Linha de Transmissão;

MT – Média Tensão (>1kV e <69kV) MTE – Ministério do Trabalho e Emprego NR – Norma Regulamentadora;

OS – Ordem de Serviço;

PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente no Trabalho; PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional; PES – Programação da Execução do Serviço;

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; SE – Subestação;

SEP – Sistema Elétrico de Potência;

SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes; V – Volt;

(15)

15 3. ACIDENTES DE TRABALHO

Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Equiparam-se aos acidentes de trabalho:

 O acidente que acontece quando o trabalhador está prestando serviços por ordem da empresa fora do local de trabalho;

 O acidente que acontece quando o trabalhador estiver em viagem a serviço da empresa;

 O acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa do trabalhador;

 As doenças profissionais (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho);

 As doenças do trabalho (as doenças causadas pelas condições do trabalho).

3.1. As consequências de um acidente afetam principalmente:

O trabalhador acidentado, que sentirá as dores, ficará mutilado e/ou traumatizado, podendo até morrer, além de causar problemas à sua própria família, deixando-a, as vezes, em total desamparo. Existem determinados acidentes, tais como explosões, incêndios, etc., que podem ferir ou matar colegas de trabalho e outros, que nada têm a ver com o causador da falha, e que também podem dar prejuízo material ao empregador (destruição de prédios, máquinas, equipamentos, matéria-prima, etc.).

O Empregador, ficará sem mão de obra qualificada (técnica) e, consequentemente, paralisará ou reduzirá a produção. Baixando-se o ritmo de produção, comprometerá a qualidade e até mesmo o preço do produto. Poderá sofrer também, danos materiais (máquinas, ferramentas, equipamentos e matérias-primas), além de sua empresa adquirir má fama junto aos órgãos governamentais e à comunidade.

(16)

16 O país, que também sofrerá os efeitos de um acidente, perdendo o elemento produtivo na força de trabalho, gastando grandes quantias para pagar o seguro de acidentes do trabalho. Esse gasto é repassado pelo aumento de impostos, taxas de seguro, etc., o que contribui para aumentar o custo de vida, de uma maneira geral (alimentação, serviços e produtos, etc.). (Apostila OPERADOR DE GUINDAUTO, Darcy Viana)

3.2. Principais Causas de Acidentes de Trabalho

3.2.1. ATO INSEGURO:

É o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas e dirigir a altas velocidades.

3.2.2. CONDIÇÃO INSEGURA:

É a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios desencapados, máquinas em estado precário de manutenção, andaime de obras de construção civil feitos com materiais inadequados.

Define-se condição insegura toda falha existente nos locais de trabalho que pode nos levar a ocorrência do acidente. Por exemplo: "Um operário escorregou no piso da oficina, que estava sujo de óleo derramado, caiu e fraturou o braço. Se ficar comprovado que o operário não deixou cair o óleo no piso, embora devesse prestar atenção por onde andava, verifica-se que ele não foi o responsável direto pelo acontecido. Diz-se, então, que o ocorrido foi devido a uma condição insegura, que é tudo que serve de veículo para o acidente.

Eliminando-se as condições inseguras e os atos inseguros é possível reduzir os acidentes e as doenças ocupacionais. Esse é o papel da Segurança do Trabalho, (CBO – Classificação Brasileira de Ocupações).

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17 Imprevisto: Conforme o próprio nome diz, imprevisto é toda a situação inesperada, não prevista pelo homem. Convém lembrar que, na verdade, o correto seria "situação especial (incontrolável), não prevista pelo homem". Essa situação é representada pelas forças da natureza. Por exemplo: Inundações, terremotos, ressacas, maremotos, vendavais, vulcões, raios, etc.

É preciso analisar bem, antes de classificar uma situação como um imprevisto, pois é tendência natural nossa fazê-Io e, muitas das vezes, por trás do imprevisto, "existem, na verdade, o ato inseguro e/ou a condição insegura. Isso influi na prevenção das causas dos acidentes, (CBO – Classificação Brasileira de Ocupações, 2002).

A melhor maneira de minimizar os custos da empresa é investir na prevenção de acidentes. Muitos empresários têm a ideia errônea que devem diminuir seus investimentos em equipamentos de proteção individual, contratação de pessoal de segurança do trabalho e medidas de segurança. O custo de um acidente pode trazer inúmeros prejuízos à empresa.

O acidente leva a encargos com advogados, perdas de tempo e materiais e na produção. Sabem-se casos de empresas que tiveram que fechar suas portas devido à indenização por acidentes de trabalho. Com certeza seria muito mais simples investir em prevenção e em regularização da segurança nesta empresa, evitando futuras complicações legais. Investir em segurança também vai aumentar o grau de conscientização dos empregados. Fazer treinamento de segurança vai melhorar o relacionamento entre eles. Se nunca aconteceu acidente não quer dizer que nunca vai acontecer. Já diz a Bíblia, "Vigiai e orai, pois não sabeis o dia nem a hora". Nunca se sabe a hora que um acidente pode acontecer, por isso deve-se estar sempre prevenidos, (CBO – Classificação Brasileira de Ocupações, 2002).

(18)

18 4. APRESENTAÇÃO

4.1. Considerações Gerais sobre o PCMAT

 A elaboração do PCMAT visa à adoção de procedimentos de planejamento, previsibilidade e gerenciamento quanto às medidas de proteção a serem observadas em cada fase da obra em razão dos riscos existentes.

 O PCMAT deve ser concebido antes do início dos trabalhos em obra, ou seja, na fase de planejamento do empreendimento, devendo estar à disposição dos Agentes Fiscais do Trabalho toda a documentação relativa ao Programa.

 Observar que o total de 20 ou mais trabalhadores corresponde ao somatório de todos aqueles em atividade no canteiro de outras ou frente de trabalho, inclusive empregados de empreiteiras. Qualquer que seja a obra e independentemente do número de trabalhadores no estabelecimento, deverá haver o gerenciamento e controle dos riscos da segurança e saúde no trabalho.

 O PCMAT deve contemplar as exigências da NR-9 (PPRA) e ser mantido, no estabelecimento, à disposição do Órgão Regional do MTE.

 Estabelecimento é uma obra individualizada, não importando o porte ou a empresa que a construirá. Se a responsabilidade da implantação do PCMAT é do empregador ou condomínio, para cada obra haverá um único PCMAT.

 Como todo programa, o PCMAT é dinâmico, podendo ser modificado e/ou acrescido à medida da execução de cada etapa ou fase da obra. Todavia, o princípio norteador do Programa é que não haja desenvolvimento de nenhuma etapa sem a respectiva previsão de controle de riscos.

 O PCMAT deverá ser seguido por todos os profissionais que desempenham suas funções naquele estabelecimento ou obra, independentemente de pertencerem aos quadros da empresa maior ou de pequenas empresas de prestação de serviços.

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19

 O PCMAT deve ser apresentado a todos os trabalhadores, demonstrando sua importância e, principalmente, sua função de estabelecer os procedimentos de segurança. Nenhum PCMAT terá sucesso na sua implantação se não for absorvido e compreendido por todos.

 Os cuidados com a segurança devem ser lembrados e destacados em campanhas contínuas, nas SIPAT e durante a implantação do PCMAT. A cada início de uma etapa de construção nova, ele deve ser destacado e relembrado.

4.2. Objetivos do PCMAT

Estabelecer diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho do canteiro de obra.

Contemplar as exigências contidas na Norma Regulamentadora (NR) 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, aprovada pela Portaria no 3.214, de 8 de junho de 1978 e alterada pela Portaria no 4, de 4 de julho de 1995.

Contemplar, também, as exigências contidas na Norma Regulamentadora (NR) 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, aprovada pela Portaria no 3.214, de 8 de junho de 1978 e alterada pela Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994.

4.3. Metas do PCMAT

 Preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores durante as diversas etapas de execução de obras.

 Oferecer subsídio e orientações à CIPA nas atividades educativas e preventivas, para participação mais eficaz na prevenção da integridade e saúde do trabalhador.

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20

 Oferecer subsídios ao PCMSO para o planejamento de avaliações médicas direcionadas à identificação e quantificação de eventuais alterações do estado de saúde dos trabalhadores.

4.4. Diretrizes Básicas

 O PCMAT é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas das empresas no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, sendo que suas ações devem ser executadas sob responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores.

 A abrangência e a profundidade do PCMAT dependem das características dos riscos ambientais e das necessidades de controle e o seu desenvolvimento deve ser avaliado ao menos uma vez por ano.

 Os documentos-base do PCMAT, suas alterações e complementações, devem ser apresentadas e discutidas nas reuniões da CIPA e ficar arquivados à disposição da fiscalização do trabalho.

4.5. Conceitos Básicos

Para fins deste PCMAT consideraram-se riscos ambientais como sendo “os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador”.

Os agentes que geram riscos ambientais são assim definidos:

 Agentes físicos são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes ou não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som – NR 15.

 Agentes químicos são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,

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21 possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão – NR 15.

 Agentes biológicos são as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros – NR – 15.

Podem ser citados, ainda, os outros dois agentes ambientais que poderão estar presentes no documento-base do PCMAT, tendo em vista sua finalidade prevencionista:

 Agentes ergonômicos: são considerados aqueles cuja relação do trabalho com o homem causam desconforto ao mesmo, podendo causar danos à saúde, tais como esforço físico intenso, postura inadequada, ritmos excessivos, monotonia, repetitividade e outros fatores que possam levar ao estresse físico e/ou psíquico NR – 17.

 Riscos de acidentes: considerados os equipamentos, dispositivos, ferramentas, produtos, instalações, proteções e outras situações de risco que possam contribuir para a ocorrência de acidentes durante a execução do trabalho devido ao uso, disposição ou construção incorreta.

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22 5. ATRIBUIÇÕES PARA A CORRETA IMPLEMENTAÇÃO DO PCMAT

5.1. Atribuição do engenheiro responsável pelo PCMAT:

Responsável pela elaboração do PCMAT, sendo que sua implantação será de responsabilidade dos encarregados, técnicos de segurança, eletrotécnicos e engenheiros responsáveis pela obra.

5.2. Síntese das atribuições dos engenheiros das obras:

 Fazer o diário da obra e cumprir o contrato da obra com especial atenção à segurança; comunicar o DRT do início da obra;

 Elaborar as Ordens de Serviço (O.S.) para as equipes, detalhando as atividades que devem ser feitas e os cuidados relativos aos procedimentos de segurança, como o uso de EPIs e EPCs necessários ao trabalho seguro. O encarregado de cada equipe deve participar efetivamente da elaboração da O.S.;

 Exigir os treinamentos de segurança das empresas terceirizadas (caso venham a trabalhar na obra) antes que estas iniciem suas atividades (exigir evidências objetivas) e enviar para a matriz;

 Cumprimento das Normas Regulamentadoras principalmente as relativas a NR- 6, NR-18, NR-10 (na etapa da obra que for necessária lançamento de cabos), NR-12, NR-31 e NR-11;

 Participar todas as semanas (preferencialmente sempre no mesmo dia da semana) do DDS – Diálogo Diário de Segurança, juntamente com o técnico de segurança e encarregado, objetivando passar a mensagem da importância da atitude preventiva, uso dos EPIs, EPCs, não aceitação do risco de acidente, importância do cumprimento das regras e normas e procedimentos operacionais padrão visando à eliminação dos acidentes de trabalho.

 Apenas permitir que os colaboradores iniciem os trabalhos na empresa após terem sido treinados na área técnica e de segurança. Lembre-se que cabe ao engenheiro da obra e encarregado repassar o conhecimento técnico necessário à construção da obra. O engenheiro da obra e encarregado devem repassar

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23 o CONHECIMENTO e permitir que os colaboradores adquiram HABILIDADE antes de permitir que estes desempenhem suas atividades no campo.

Participar da elaboração da APR – Análise Preliminar de Risco, juntamente com o ENCARREGADO, Técnico de Segurança e fiscal para cada atividade e em cada nova etapa da obra. Repassar a APR para todos os colaboradores e coletar a assinatura destes no documento. Exigir no final do dia todas as APR feitas pelos encarregados e dar visto, motivando os colaboradores a realizarem de forma sistemática a APR;

 Exigir que o técnico de segurança da obra entregue no final do dia todas as auditorias técnicas realizadas nas equipes a campo, de forma que tenha ciência das desconformidades observadas, e possa programar as soluções.

 ENGENHEIRO DA OBRA, TECNICO DE SEGURANÇA e ENCARREGADO devem repassar o treinamento técnico para os trabalhadores novos, de forma a capacitá-los para o trabalho correto; Justifico este treinamento por ser de fundamental importância que o colaborador tenha CONHECIMENTO e HABILIDADE para desempenhar suas atribuições técnicas com qualidade e segurança;

 JAMAIS o engenheiro da obra deverá permitir que funcionários sem registro venham a trabalhar na obra, sejam eles terceirizados ou não;

 Comunicar a área de segurança e o fiscal da CONTRATANTE, sete dias úteis antes de iniciar nova etapa da obra, para que possam juntos definir as proteções coletivas e individuais necessárias, e organizar o canteiro e frentes de trabalho de forma a dar condições técnicas ao bom andamento dos trabalhos, e permitir que sejam feitos os treinamentos necessários a evitar os atos inadequados nas atividades que serão desenvolvidas;

 Só permitir o início dos trabalhos após a garantia de que todos os colaboradores tenham sido devidamente treinados, que possuem os EPIs necessários e adequados a função, e se que estão legalmente habilitados ao exercício da função. Verificar se a ASO – Atestado de Saúde Ocupacional está em dia;

 Vistoriar junto com os técnicos de segurança da PROCEL e CONTRATANTE os materiais e equipamentos, semanalmente, em busca de

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24 desconformidades, e primar pela solução sempre tendo em vista a saúde e a integridade física dos colaboradores;

 Garantir condições técnicas e MATERIAIS de forma a cumprir com as determinações técnicas e das Normas Regulamentadoras, e junto com os técnicos de segurança da contratada e contratante programarem os treinamentos necessários ao bom andamento da segurança do trabalho na obra.

 JAMAIS permitir que colaboradores, terceirizado ou não, iniciem seus trabalhos no canteiro de obras sem que tenham passado pelo treinamento admissional previsto no PCMAT, e que estes treinamentos tenham sido registrados em livro próprio e também em atas avulsas adequadas.

 Emitir Ordens de Serviço, comunicação interna e/ou notificação juntamente com o encarregado e técnico de segurança, para as atividades de risco, principalmente, trabalhos em altura, instalações elétricas, trabalhos próximos de redes elétricas energizadas, trabalhos com serras, rotativas e furadeiras, concretagem, escavações. Observação: estes blocos deverão ser carbonados, numerados, e em três vias, de forma que o funcionário receba cópia, e o original fique retido na empresa, comprovando ações de vigília do cumprimento das normas de segurança.

 Garantir que na atividade de escavação das fundações feitas com rotativas, todas equipes envolvidas tenham os cilindros metálicos para serem colocados nos buracos evitando assim desmoronamentos, ou travessas, caibros e tábuas de dimensões e quantidade suficiente para o correto escoramento das valas de fundação. Toda vala com profundidade maior de 1,25 m deverá ser escorada; No caso de solo arenoso, utilizar tubulões e rotativa para a retirada da areia. É PROIBIDA A DESCIDA DE COLABORADORES NOS BURACOS RESULTANTE DA OPERAÇÃO DA PERFURATRIZ. GARANTIR que todos os colaboradores possuam os equipamentos de proteção adequados e necessários à prevenção de acidentes, e os utilize forma sistemática, evitando assim queda em altura, choque elétrico, indução elétrica, esmagamentos, perfuração ocular, cortes e mutilações. Auditar o canteiro de obra em busca de desconformidades; Garantir a construção das proteções coletivas necessárias ao trabalho seguro, como por exemplo goleiras, e sinalização de segurança quando os

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25 trabalhos forem feitos perto de rodovias e estradas e ofereça risco de acidente aos usuários e colaboradores. Em trabalhos de movimentação de estruturas próximo a redes energizadas, deve-se garantir as distâncias de segurança e seguir todos procedimentos de trabalho seguro ( aterrar caminhão, utilizar estrope de nylon, operador com luvas classe 03 e banqueta isolante, e todos colaboradores envolvidos na movimentação da estrutura deverão ter luvas classe 03 como exige a boa técnica). GARANTIR que na movimentação de estruturas próximo a redes energizadas, SEMPRE existirá um OBSERVADOR da tarefa alem do encarregado da equipe.

 GARANTIR que os operadores de guindauto possuem experiência comprovada e tenham cursado a NR-11.

 O encarregado, técnico e engenheiro, após o funcionário ter sido devidamente treinado e possuir os EPIs e EPCs necessários ao bom andamento dos trabalhos.

 NOTIFICAR, todo e qualquer funcionário que não esteja usando os equipamentos de segurança. A primeira notificação será verbal, a Segunda por escrito, e a terceira deverá ser dada juntamente com uma suspensão de 24 horas do serviço. Observo que se não houver cobrança de forma efetiva o cumprimento das normas de segurança, a empresa poderá ser responsabilizada em caso de acidente “por falta em vigilando”. Recomendo que sejam feitas as notificações em livro próprio, com a assinatura do faltoso, encarregado, técnico de segurança e engenheiro da obra.

 Garantir que as proteções coletivas necessárias ao bom andamento dos trabalhos sejam feitas de forma adequada. Especial atenção às goleiras de madeira que devem ser feitas com espessura adequada e devidamente estaiadas, (de forma a proteger as atividades de cabeamento em locais com risco de indução elétrica, sobre estradas, e em situações que a APR definir como necessária para evitar o contato acidental com a rede elétrica ou indução elétrica). ANALISAR e AVALIAR condições físicas e de umidade do solo antes de liberar os trabalhos.

 Garantir através de comunicação efetiva com a empresa contratante que os PES sejam implementados sempre que os trabalhos de construção

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26 forem realizados próximos a redes energizadas, ou pedir desligamentos, caso a APR detecte risco fora de controle (PERIGO) nas atividades de construção da LT.

5.3. Síntese das atribuições dos técnicos de segurança das contratadas:

 Conhecer os ANEXOS CONTRATUAIS – PRINCIPALMENTE A ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA e zelar pelo seu cumprimento; - Garantir que a COMUNICAÇÃO na DRT do inicio da obra.

Verifica se as (O.S) - ORDENS DE SERVIÇO estão sendo feitas de forma correta e sistemática.

 Cumprimento das normas Regulamentadoras principalmente as relativas a NR-6, NR-18, NR-10 (na etapa da obra que for necessária lançamento de cabos) NR-31, NR-11 e NR-35.

 Participar todas as semanas (preferencialmente sempre no mesmo dia da semana) do DDS – Diálogo Diário de Segurança, juntamente com o engenheiro da obra e encarregados, objetivando passar a mensagem da importância da atitude preventiva, uso dos EPIs, EPCs, não aceitação do risco de acidente,importância do cumprimento das regras e normas e procedimentos operacionais padrão visando à eliminação dos acidentes de trabalho.

 Realizar o treinamento admissional de segurança para todos colaboradores da obra, passando a todos: Política da segurança; Regras gerais de segurança, NR-6, risco de queda em altura e medidas preventivas e as NRs pertinentes aos trabalhos que estarão sendo realizados na obra, prevendo assim os acidentes de trabalho. Realizar e Garantir que todos os colaboradores, terceirizado ou não, recebam treinamento admissional, antes do inicio das atividades no canteiro de obra, de forma a evitar acidentes, principalmente, em relação aos riscos de: Manobras erradas em guindauto, queda em altura, soterramento, choques elétricos, mutilação por corte em serras, mutilação cutânea e ocular por objetos como pregos, arames, ferros e/ou objetos lançados das maquitas e serras circulares, esmagamento por queda de objetos, cabos, suspensões e atropelamentos. Observo que se os treinamentos não forem

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27 devidamente registrados (assinatura com nome completo) não terão valor legal frente ao Ministério público em caso de acidentes.

 Zelar para que as estruturas que são movimentadas nas proximidades de redes energizadas sejam feitas no padrão de segurança – Presença de observador, aterramento de caminhão, uso de banqueta isolante e luvas classe 03 no operador de guindauto, estropes de nylon, e todos colaboradores envolvidos na atividade tenham luvas classe 03.

 Participar ativamente da elaboração diária da APR – Análise Preliminar de Risco, juntamente com o ENCARREGADO e fiscal. Em cada nova fase da obra realizar a APR das atividades juntamente com o engenheiro da obra, encarregado e fiscal, e repassar os riscos detectados e as medidas preventivas a todos os colaboradores e registrar esta ação no livro ata ou ata avulsa.

 Acompanhar os trabalhos das equipes a campo em busca de condições inseguras e zelando para que não haja atos inadequados durante a execução das atividades. Relatar no diário de obra, e auditorias, toda e qualquer desconformidade registrada visando à eliminação imediata das causas;

 Deverá acompanhar o cronograma da obra, de forma, a saber, com antecedência quais as proteções individuais e coletivas necessárias a cada função, e também prever e providenciar as proteções coletivas necessárias, como tubo de aço para escoramento de furos de fundações, cinto de segurança três pontas (paraquedista) com sistema talabarte em Y, trava quedas, corda de vida, escoramentos de madeira, goleiras estaiadas nos cruzamentos aéreos e estradas, aterramentos, proteções e escoramentos em barrancos e encostas, assim como sinalizações e treinamentos adequados às atividades de cada etapa; Caso haja necessidade de subir em postes de madeira o sistema trava quedas POLISCHARK deverá ser utilizado

 Ficar atento ao comunicado do engenheiro da obra, ao prazo de sete dias úteis antes do início de nova etapa, trabalharem juntos com o técnico de segurança da CONTRATANTE e CIPA desta, na identificação de riscos potenciais, e planejamento das soluções técnicas e treinamentos adequados;

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 O técnico de segurança da obra deverá exigir que todos os colaboradores que venham a trabalhar na obra sejam eles terceirizado ou não, sejam devidamente registrados e com garantias de recolhimento do INSS. Não se devem abrir exceções em relação a este item de controle.

 Realizar treinamento de segurança, juntamente com o encarregado, e preferencialmente com o engenheiro da obra e fiscal, sempre que for ser iniciada nova etapa da obra, de forma que todos os colaboradores conheçam os riscos a que estarão expostos e as medidas preventivas necessárias para o bom andamento dos trabalhos;

 Garantir que sejam feitas as vistorias semanais no canteiro de obra que é feita juntamente com o técnico de segurança e/ou CIPA da contratante, de forma a identificar desconformidades, e encaminhar IMEDIATAMENTE ao engenheiro e encarregado da obra de forma a solucionar o problema diagnosticado;

 É atribuição do técnico de segurança da empresa PROCEL, assim como do técnico de segurança da CONTRATADA vistoriar tecnicamente o canteiro de obra antes do início dos trabalhos em CADA FASE DA OBRA, de forma a evitar desconformidades principalmente em relação às normas NR-18, NR-6, NR-10, NR- 12, NR-31 e NR-11. Observo que a liberação ou não dos trabalhos em cada fase é de responsabilidade conjunta dos técnicos, encarregados e engenheiros da obra (consenso).

 O técnico de segurança deverá, após o funcionário ter sido devidamente treinado e possuir os Epis e Epcs necessários ao bom andamento dos trabalhos, NOTIFICAR todo e qualquer funcionário que não esteja usando os equipamentos de segurança. A primeira notificação será verbal, a Segunda por escrito, e a terceira deverá ser dada juntamente com uma suspensão de 24 horas do serviço. Observo que se os técnicos de segurança não cobrarem de forma EFETIVA o cumprimento das normas de segurança, poderão ser responsabilizados em caso de acidente “por falta em vigilando”. Recomendo que sejam feitas as notificações em livro próprio, com a assinatura do faltoso, encarregado, técnico de segurança e engenheiro da obra.

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 NÃO PERMITIR que colaboradores entrem nas cavas que as perfuratrizes gerarem, pois o risco de desmoronamento, mesmo que com cilindro de aço, é eminente.

 O técnico de segurança e encarregado deverão controlar a entrega e registro dos Epis necessários à função, e garantir que os Epcs estejam devida e corretamente instalados no canteiro de obra. Lembro que as goleiras em locais de transito e passagem de redes, escoramentos, aterramentos de máquinas e equipamentos, assim como montagem correta de andaimes (NR-18) são consideradas proteções coletivas;

 O técnico de segurança e engenheiro da obra e fiscal deverão liberar as goleiras de proteção nos locais de passagem de transito e também nos locais em que haja risco de energização quando tivermos cruzamento de redes elétricas. Observo que as goleiras devem ser estaiadas para garantirem segurança adequada. Atenção especial ao acidente de transito, nos trabalhos próximos a estradas e rodovias. Nestes casos deverão ser previstas sinalização de transito adequada e comunicação prévia a policia rodoviária visando o apoio e orientação.

 O técnico de segurança, engenheiro da obra e encarregado deverão garantir que todos os colaboradores conheçam os riscos a que estarão expostos, nas atividades laborais de cada fase da obra, assim como o treinamento adequado referente aos riscos envolvidos nas atividades. No caso de termos colaboradores terceirizados fazendo atividades para a contratada o técnico de segurança deverá exigir o mesmo padrão de segurança da empresa em questão, principalmente a APR, e zelar pelo cumprimento destas regras e normas, registrando em livro ata todas as desconformidades e exigir sua solução de forma PRO ATIVA evitando assim acidentes;

 O técnico de segurança, engenheiro da obra e encarregado deverão fazer um treinamento especial para os líderes de equipe, coletar a assinatura da presença de todos, e emitir comunicação interna determinando quais as atividades de risco e as medidas de prevenção dos riscos detectados. O líder de equipe deverá

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30 cobrar de todos os comandados o seguimento das normas de segurança do trabalho. A disciplina é a base da prevenção;

 Não deverá permitir que os colaboradores trabalhem, terceirizado ou não, em qualquer fase da obra, sem a utilização dos equipamentos necessários, escadas, andaimes adequados, máquinas aterradas, aterramentos, escavações e valas escoradas, e os Epis necessários à proteção dos olhos, pés, cabeça e mãos dos colaboradores, assim como trabalhos em beiras de escavações e altura que ofereça risco, sem as proteções coletivas necessárias a evitar quedas e acidentes;

 Deverá zelar pela correta sinalização da obra, nos locais de transito, perigo em altura, soterramento, eletricidade, mutilação por corte e/ou esmagamento, desmoronamentos, e queda de materiais e estruturas, proibição e/ou restrição de entrada de pessoas, assim como placas orientativas e carga e descarga de materiais, e informação afim.

 Semanalmente enviar ao SESMT relatório das atividades realizadas;

 No final do mês, fazer relatório das atividades realizadas, encadernar e enviar uma cópia ao SESMT e outra cópia entregar ao fiscal da obra;

5.4. Síntese das atribuições dos encarregados das obras e das equipes:

 Conhecer os anexos contratuais – principalmente a especificação técnica de procedimentos de segurança e zelar pelo seu cumprimento;

PARTICIPAR da elaboração das (O.S) - ORDENS DE SERVIÇO junto com o engenheiro da obra;

 Repassar diariamente as informações para o engenheiro elaborar o diário da obra;

 Cumprir as normas Regulamentadoras principalmente as relativas a NR-6, NR-18, NR-10 (na etapa da obra que for necessária lançamento de cabos) NR-31 e NR-11;

 Participar todas as semanas (preferencialmente sempre no mesmo dia da semana) do DSS – Diálogo Semanal de Segurança, juntamente com o técnico

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31 de segurança, objetivando passar a mensagem da importância da atitude preventiva, uso dos epis, epc, não aceitação do risco de acidente, importância do cumprimento das regras e normas e procedimentos operacionais padrão visando à eliminação dos acidentes de trabalho.

 Auditar as cordas, talhas, mordentes, estropes e equipamentos e materiais no trecho, de forma a não permitir que se trabalhe com materiais e equipamentos inadequados ao trabalho, ou em mal estado de conservação. Ex: não permitir que corda e estropes inadequados e de espessura insuficiente venha a ser utilizada na obra. Solicitar ao gerente geral da obra juntamente com o engenheiro da obra materiais e equipamentos adequados às necessidades da obra em relação à segurança e qualidade.

 GARANTIR que todos os colaboradores possuam os equipamentos de proteção adequados e necessários a prevenção de acidentes, e os utilize forma sistemática, evitando assim queda em altura, choque elétrico, indução elétrica, esmagamentos, perfuração ocular, cortes e mutilações;

 Zelar para que as estruturas que são movimentadas nas proximidades de redes energizadas sejam feitas no padrão de segurança – Presença de observador, aterramento de caminhão, uso de banqueta isolante e luvas classe 03 no operador de guindauto, e todos colaboradores envolvidos na atividade tenham luvas classe 03.

 Conhecer todas as regras e normas de segurança do trabalho, e participar dos treinamentos e vistorias técnicos;

Elaboração da APR – Análise Preliminar de Risco, antes do inicio de toda e qualquer atividade que ofereça risco de acidente, e delegar atribuições a cada colaborador de forma a evitar acidentes de trabalho.

 Zelar para que as regras e normas de segurança sejam cumpridas, principalmente em relação às proteções coletivas, individuais e medidas organizacionais;

 Comunicar o engenheiro da obra e técnico de segurança sempre que identificar um risco à integridade física e a vida dos colaboradores sejam eles

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32 tercerizados ou não. PARE a atividade até que a condição insegura seja eliminada; Apenas permitir que os colaboradores iniciem a trabalhar na empresa após terem sido treinados na área técnica e de segurança. Lembre-se que cabe ao engenheiro da obra e encarregado repassar o conhecimento técnico necessário à construção da obra. O engenheiro da obra e encarregado devem repassar o CONHECIMENTO e permitir que os colaboradores adquiram HABILIDADE antes de permitir que estes desempenhem suas atividades no campo;

 O encarregado, técnico e engenheiro, após o funcionário ter sido devidamente treinado e possuir os Epis e Epcs necessários ao bom andamento dos trabalhos, NOTIFICAR, todo e qualquer funcionário que não esteja usando os equipamentos de segurança. A primeira notificação será verbal, a Segunda por escrito, e a terceira deverá ser dada juntamente com uma suspensão de 24 horas do serviço. Observo que se não houver cobrança de forma EFETIVA o cumprimento das normas de segurança, a empresa poderá ser responsabilizada em caso de acidente “por falta em vigilando”. Recomendo que sejam feitas as notificações em livro próprio, com a assinatura do faltoso, encarregado, técnico de segurança e engenheiro da obra.

 O encarregado da obra é o supervisor. Este não deve ser envolver na execução a tarefa, mas sim em seu planejamento, correta avaliação dos materiais e equipamentos necessários, fazer a análise de risco e zelar pelo bom andamento trabalhos.

 Havendo dúvidas na execução da tarefa PARE a atividade e entre em contato imediatamente com o engenheiro da obra ou responsável técnico, NÃO ASSUMA riscos desnecessários.

5.5. Síntese das atribuições dos técnicos de segurança da contratante ou (Fiscalização):

 Zelar pelo Cumprimento das normas Regulamentadoras principalmente as relativas à NR-6, NR-18, NR-10 (na etapa da obra que for necessário lançamento de cabos) NR-31 e NR-11, notificando o encarregado e técnico de

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33 segurança caso haja desconformidades na área de segurança e organização do trabalho;

 Ter um cronograma da obra, de forma, a saber, com antecedência as etapas de execução, e ficar atento à comunicação do engenheiro e encarregado da obra que sete dias úteis antes do início de nova etapa convocará uma reunião para execução das medidas de prevenção coletivas e individuais, assim como realização dos treinamentos necessários ao bom andamento dos trabalhos;

Participar ativamente da elaboração diária da APR – Análise Preliminar de Risco, juntamente com o ENCARREGADO, Engenheiro da obra e Técnico de Segurança, em cada nova etapa da obra.

 Exigir que todos os funcionários que venham a trabalhar no interior da empresa sejam devidamente registrados, terceirizado ou não, e EXIGIR as regras e normas de segurança de todos os colaboradores que trabalham na obra;

 Zelar para que as estruturas que são movimentadas nas proximidades de redes energizadas, sejam feitas no padrão de segurança – aterramento de caminhão, uso de banqueta isolante e luvas classe 03 no operador de guindauto, e todos colaboradores envolvidos na atividade tenham luvas classe 03.

 Participar das vistorias técnicas juntamente com o engenheiro e encarregado da obra e técnico de segurança, com o objetivo de identificar desconformidades na área de segurança e organização do trabalho, e auxiliar na solução dos problemas. Estas vistorias devem ser registradas em livro próprio;

 Participar dos treinamentos ministrados pela contratada, inclusive auxiliando na construção da cultura da prevenção de acidentes, e exigindo de todos os participantes o seguimento das normas e regras de segurança;

 Garantir a comunicação e integração com a CIPA da contratante, e registrar e programar a solução das desconformidades que por ventura venham a ser colocadas nas reuniões pela CIPA da contratante. As desconformidades na área de segurança e organização observadas nas ações de auditoria devem ser passadas imediatamente para o engenheiro e encarregado da obra, para que juntos possam encontrar solução para os problemas detectados.

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34 6. MEMORIAL SOBRE AS CONDIÇOES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO

6.1. Memória Informativa

No quadro memória informativa, devem constar dados da obra como: 6.1.1. DESCRIÇÃO DA OBRA:

o Construção de linha de subtransmissão de energia – 69kV;

o Montagem eletromecânica, elétrica e civil (estruturas metálicas e postes de concreto);

o Lançamento de cabos; 6.1.2. LOCALIZAÇÃO:

Definir endereço ou região onde se dará a obra. 6.1.3. PRAZO DE EXECUÇÃO:

Define-se um prazo para vigência dos contratos e entrega da obra. 6.1.4. TRABALHADORES:

É definida a equipe de trabalhadores que executará a obra, constando no quando todos os colaboradores envolvidos.

6.1.5. CLIMA DO LOCAL:

Definir o clima da região onde ocorre a obra, no nosso caso, (noroeste do estado), altas temperaturas no verão e invernos frios e chuvosos.

6.2. Configurações das Áreas de Vivência

As áreas de vivência devem ser dimensionadas de modo que atendam o efetivo máximo programado para a obra.

6.3. Canteiros de obras:

O canteiro de obras deve atender aos seguintes quesitos relativos ao meio ambiente:

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35 6.3.1. ACESSOS:

O acesso de equipamentos, matérias e pessoas ao canteiro de obras será controlado por meio de portão fechado na área de estocagem de materiais, as estruturas metálicas são levadas a campo para serem montadas, sendo de livre acesso nas áreas de montagem de torres, apenas isolando a área de montagem através de sinalização.

6.3.2. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS:

o Possuir sistema de afluente sanitário, o qual poderá ser constituído de fossa séptica seguida de sumidouro.

o Podem ser utilizadas alternativas portáteis bastante higiênicas e confortáveis. As instalações sanitárias devem ter parede de material resistente e lavável, podendo ser de madeira.

o Os pisos devem ser de material impermeável e antiderrapante, além de portas que impeçam o devassamento, é importante ressaltar que os banheiros não devem fazer ligação com os locais destinados às refeições e deverão ser independentes para os sexos.

o As instalações sanitárias deverão dispor, no mínimo, de um vaso sanitário e um lavatório. O lavatório deve possuir no mínimo: torneira de metal ou plástico, revestimento interno de material liso, impermeável e lavável, recipiente para papeis usados e produtos para higiene das mãos.

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36 o Se o canteiro de obras for construído pela contratada, o mesmo deverá possuir afastamento mínimo de 50 metros em relação a recursos hídricos com até 50 metros de largura, e 200 metros em relação a recursos hídricos com largura de 50 a 600m.

o Deverá ser realizada a coleta seletiva do lixo.

o Atenção especial para com os motores dos caminhões que poderão eventualmente ter vazamentos de óleos.

6.3.3. ARMAZENAGEM, TRANSPORTE E ESTOCAGEM DE MATERIAIS:

O transporte de materiais deve ser feito com equipamentos e veículos adequados, operados por pessoal devidamente treinado, no intuito de evitar danos aos materiais ou mesmo acidentes acarretados por inexperiência neste tipo de atividade.

Deve haver uma correta coordenação entre montagem e armazenagem, para que não faltem materiais na obra, bem como estes não fiquem fora das condições adequadas de armazenagem.

O transporte das estruturas deve ser feito em veículos de tamanho apropriado, de modo que todas as estruturas fiquem sobre o estrado da carroceria, ou dentro do limite permitido pela lei de transito. Devem ser tomadas precauções para que não sejam causados danos à galvanização das peças a serem montados durante a atividade de carga, transporte, descarga levantamento e montagem destas estruturas. Em nenhuma hipótese a movimentação das peças e postes deve ser efetuada utilizando estropes metálicos nus, ou ser arrastada sobre qualquer superfície. O ESTROPE a ser usado para a movimentação das estruturas DEVERÃO SER DE NYLON (com capa de proteção) COM CAPACITADE DE NO MÍNIMO 6.000 KG. Na movimentação de postes de concreto para transmissão deverá ser usado caminhão guindaste e estropes adequados a carga a ser movimentada, com coeficiente mínimo de segurança de 1,5. A área de risco na movimentação e armazenamento de carga deverá ser ISOLADA e SINALIZADA, evitando desta forma acidentes de trabalho.

As bobinas de cabos devem ser transportadas com seu eixo na horizontal e paralelo ao eixo do veículo. Seu travamento na carroceria deve ser feito por meio de

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37 calços longitudinais e laterais firmemente fixados. Em nenhuma hipótese as bobinas devem ser pregadas na carroceria do veículo, pois este expediente pode vir a danificar os cabos. A carga e a descarga das bobinas devem ser feitas com cuidados especiais e por guindastes, empilhadeiras ou talha. As bobinas devem ser suspensas pelo seu eixo por meio de correntes ou cabos de aço providos de barra separadora, que impeça a ocorrência de esforços laterais capazes de danificar os flanges das bobinas. As correntes ou cabos de aço, usados para içamento, nunca devem ser passados envolvendo as tabuas de fechamento das bobinas (usar estrope de nylon). Por ocasião da descarga das bobinas deve ser evitado que as mesmas sofram impacto sobre o solo, as quais podem danificar a embalagem e o cabo.

O transporte de isoladores, ferragens e assessórios deve ser efetuado, nas embalagens originais dos mesmos, admitindo-se sua substituição, apenas por outras embalagens mais reforçadas. Os volumes devem ser manuseados adequadamente, não sendo permitida formação de pilhas capazes de danificar as embalagens situadas em sua base. Devem ser tomados cuidados especiais para a proteção do acabamento utilizado nas ferragens, durante o manuseio e transportes das mesmas. Nas operações de descarga os volumes contendo isoladores e ferragens não devem ser manuseados grosseiramente, devendo ser evitados que caiam ou sejam lançados ao solo.

Epis obrigatórios na atividade de movimentação e armazenamento de carga é óculos de proteção, uniforme, botina de segurança, luvas de raspa de couro.

6.3.4. ARMAZENAGEM:

O material armazenado deve permanecer convenientemente limpo. Na limpeza de qualquer material não devem ser usadas escovas metálicas ou estopas e trapos que contenham matéria abrasiva. Todos os almoxarifados devem ser mantidos livres de materiais estranhos detritos e lixos. Os materiais devem ser estocados em locais secos, sobre apoios de madeira que não permitam seu contato com o solo. O pátio de armazenagem deve ser suficientemente amplo, permitindo circulação e manobra de veículos para as operações de carga e descarga.

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38 O material deve ser disposto por tipo de estrutura, agrupando-se as peças idênticas e posicionando-as numa sequência que facilite sua inspeção qualitativa e quantitativa.

Parafusos, porcas e outras peças miúdas devem ser colocados em caixas, de modo a facilitar sua contagem ou separação, e em local abrigado da chuva e umidade. Quando for transportada para o campo, estas peças devem ser colocadas em recipientes adequados.

As bobinas de cabos condutoras, cadeias de suspensão, cabo para raios, e fio contrapeso, não devem ser armazenadas diretamente sobre o solo, devendo ser colocadas sobre estrado, pisos concretados ou outros suportes adequados. Em solos secos, pode ser admitida sua armazenagem sobre uma camada de pedra britada com espessura adequada. Quando armazenada a locais sujeitos a umidade, alem dos cuidados quanto ao acabamento do piso, deve ser deixado um espaçamento adicional entre as bobinas.

Nos casos de armazenagem por períodos prolongados, as bobinas devem ser colocadas em locais cobertos, de forma a ficarem protegidas dos efeitos das intempéries.

As bobinas devem ser colocadas lado a lado e convenientemente calçadas. Seus eixos devem permanecer na posição horizontal e com os flanges desimpedidos, de forma a permitir o acesso de pessoal e equipamento por ocasião de sua movimentação.

A movimentação das bobinas inclusive no interior das áreas de armazenagem, deve atender aos requisitos de transporte constante do item anterior, não sendo admitido rolá-las sobre o solo. As tábuas de proteção só devem ser retiradas quando as bobinas estiverem montadas nos equipamentos de lançamento. Os isoladores, ferragens e acessórios devem ser armazenados em locais secos, livres de qualquer contato com o solo e dispostos de forma a permitir o controle quantitativo e qualitativo dos mesmos. Quando forem previstos períodos prolongados de armazenagem, devem ser providenciada uma proteção que evite exposição às intempéries.

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39 Havendo necessidade de empilhamento dois volumes, deve ser feito de maneira racional por tipo de material, evitando-se a formação de pilha muito alta, as quais dificultam o acesso às embalagens situadas em seu topo, e põem danificar os volumes situados na base. Quando do transporte das frentes de trabalho, os volumes devem permanecer, preferencialmente, fechados e serem manuseados da maneira mais cuidadosa possível. Todas as embalagens defeituosas ou danificadas devem ser reparadas antes da sua movimentação para os locais de instalação. Os isoladores somente devem ser retirados das caixas por ocasião da montagem das cadeiras nas estruturas.

A área de armazenamento e movimentação de carga deverá ser isolada e sinalizada, evitando acidentes durante as atividades. Epis obrigatórios na atividade de movimentação e armazenamento de carga é óculos de proteção, uniforme, botina de segurança, luvas de raspa de couro.

6.3.5. ESCRITÓRIO:

O escritório do canteiro será montado de forma a permitir acesso somente a pessoas autorizadas.

Possuirá climatização adequada (ventiladores ou climatizadores), paredes, teto e piso em material resistente e protegido contra quedas e intempéries.

Serão dotados de mesas, cadeiras e armários para guardar os documentos que necessitam permanecer na obra. Deverá ser feito o PPCI – Projeto de Prevenção contra Incêndio, e colocação dos extintores necessários a prevenção de incêndio. Não será permitida a presença de botijão de gás no interior do escritório. Não é permitido botijão de gás dentro do escritório, ou outro ambiente fechado.

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40 7. REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA, PARA AS ATIVIDADES QUE

ENVOLVEM CONSTRUÇÃO DE ESTRUTURAS METALICAS E DE CONCRETO EM LINHAS DE SUBTRANSMISSÃO kV.

A seguir, detalhes sobre as medidas que devem ser tomadas visando garantir a integridade física e psicológica dos trabalhadores.

7.1. Equipes:

Antes de iniciar qualquer obra, os colaboradores devem ter participado dos treinamentos específicos e terem plena ciência das atividades que devem desenvolver, bem como, deve, conhecer e saber utilizar os equipamentos de proteção individual e coletiva. Os coordenadores de equipes devem diariamente rever as APRs das atividades que executarem, e juntamente com as demais tarefas, zelar em tempo integral pela segurança de seus subordinados.

Os coordenadores devem interpretar os projetos por inteiro antes de iniciar qualquer atividade, se ficar alguma dúvida estas devem ser sanadas com os engenheiros antes de iniciar as atividades.

7.2. Higiene e Medicina do Trabalho:

Todos os colaboradores devem ter participado de treinamento em primeiros socorros.

Todas as equipes devem ter em seus caminhões, equipamentos para atendimentos de primeiros socorros contendo no mínimo uma maca, imobilizador cervical de tamanhos que atendam a todos os integrantes da equipe, talas e faixas (ataduras).

Todas as equipes devem dispor de meios de comunicação, rádio com a base, ou preferencialmente telefone e dispor dos contatos de atendimentos de primeiros socorros como bombeiros e hospitais.

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41 7.3. Treinamentos aos quais os colaboradores devem ser submetidos:

 Treinamento de primeiros socorros para todos profissionais da obra;

 Treinamento da NR-6, proteção coletiva e individual, correta disposição e utilização dos equipamentos de proteção para todos os colaboradores envolvidos na obra;

 Treinamento teórico e prático específico para trabalhos em altura com os colaboradores que trabalharem em altura, especificando atividades em estruturas metálicas e postes de concreto;

 Treinamento específico de NR-11 para os operadores de guindauto e retro escavadeira;

 Treinamento específico de NR-12 para os colaboradores que utilizam motosserras;

 Treinamento específico de NR-10 a todos colaboradores expostos a riscos elétricos;

 Treinamento de NR-35;

 Treinamento de descida de vítima no sistema carretilha pelo interior da torre;

 Palestra sobre direção defensiva a todos os motoristas;

 Palestra sobre regras gerais de segurança, riscos de acidentes na atividade, e conscientização sobre a importância da segurança das atividades desenvolvidas diariamente.

 Palestra sobre responsabilidade civil e criminal dos acidentes laborais, para todos os envolvidos nas atividades;

 Palestra sobre liderança, para os engenheiros e coordenadores de equipes;

7.4. Transporte de Pessoas:

Os caminhões devem ser dotados de sobrecabine com bancos e cinto de segurança, ainda devem dispor de espaços adequados para equipamentos,

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42 ferramentas e peças, que não devem ficar soltas, equipamentos que sejam acomodados na carroceria, devem ser fixados de modo que não se soltem em caso de uma parada brusca.

O transporte adequado dos trabalhadores nos caminhões só pode ser dar nas cabines e sobrecabines, desenvolvidas para este propósito, dotadas dos dispositivos de segurança exigidos pelo Código de Trânsito Brasileiro – CTB.

Deve ser feita manutenção preventiva e periódica nos veículos, sendo que se constatada alguma falha, esta deve ser comunicada imediatamente ao responsável pelos veículos, para que este tome as providências cabíveis antes que esta falha gere consequências maiores.

Não é aceitável improvisações em veículos para trabalhos inadequados ao seu tipo.

Explosivos e inflamáveis devem ser transportados separadamente, em veículo próprio e adaptado para tal.

Além do disposto acima, todas as normas de trânsito devem ser obedecidas.

7.5. Movimentação de Estruturas

As estruturas devem ser movimentadas, carregadas e descarregadas utilizando estropes de nylon de resistência mínima de 6.000 kg, (verificar necessidade de resistências maiores, utilizar sempre resistência 1,5 vezes maior que a carga) e comprimento adequado ao tamanho do item a transportar. O caminhão guindauto deve estar em pleno funcionamento, com os sistemas hidráulicos livres de vazamentos e ser operado por profissional capacitado e habilitado.

Na movimentação das estruturas as patolas devem estar completamente abertas e contar com sistemas de travamento, os pneus devem ser calçados e havendo proximidades com redes elétricas, o caminhão deve ser aterrado com haste de cobre enterrada à no mínimo 80 cm, luvas de isolação classe 03, tapetes isolantes e calçados especiais. A área de trabalho deve ser isolada, acessada apenas pelos trabalhadores

(43)

43 envolvidos, ainda, havendo necessidade de utilização o fluxo de veículos, solicitar com antecedência auxílio para a polícia rodoviária responsável pela via.

7.6. Transporte de Estruturas

O transporte das estruturas metálicas e/ou concreto deve ser feita por veículo com capacidade e tamanho apropriado, provendo que a carga fique sobre os estrados da carroceria, nas pontas traseiras das estruturas devem ser fixadas bandeirolas de sinalização, e caso a carga exceda as dimensões permitidas pela legislação de trânsito um batedor deve acompanhar o transporte.

7.7. Montagem das estruturas

Além do disposto no item “Movimentação de Estruturas”, nas áreas de trabalho elevadas, as ferramentas e peças de pequeno porte devem ser içadas em sacolas apropriadas, podendo utilizar a carretilha, a área abaixo da estrutura que está sendo montada deve ser isolada com fitas e cones e ninguém deve permanecer ali.

Todo equipamento utilizado, caminhão, guindauto ou mesmo peças de porte significativo, quando instaladas próximas a linhas de transmissão energizadas, deve ser solidamente aterrado com cabos flexíveis. Os cabos utilizados para movimentação de cargas em atividades próximas a energia devem ser de material não condutor.

A montagem das estruturas próximas a linhas energizadas só pode ocorrer com tempo seco, ventos inferiores a 35 km/h e ausência de nuvens carregadas que possam gerar qualquer tipo de descarga elétrica.

7.8. Trabalhos em Altura

Os trabalhadores que exercerem atividades em altura devem ter participado dos treinamentos específicos para a atividade, obrigatoriamente utilizar o cinto de segurança tipo paraquedista, observar para proteção dos talabartes de posicionamento que podem ser cortados por contato com a estrutura metálica, ainda nas estruturas metálicas os trabalhadores devem utilizar os talabarte trava quedas em Y, para que o colaborador esteja permanentemente fixo a estrutura e possa se

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