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Doenças crônicas e a educação problematizadora como estratégia para aprendizagem do cuidado

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Academic year: 2021

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AIDA RAMOS PEREIRA

DOENÇAS CRÔNICAS E A EDUCAÇÃO PROBLEMATIZADORA COMO ESTRATÉGIA PARA APRENDIZAGEM DO CUIDADO

SALVADOR(BA) 2014

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AIDA RAMOS PEREIRA

DOENÇAS CRÔNICAS E A EDUCAÇÃO PROBLEMATIZADORA COMO ESTRATÉGIA PARA APRENDIZAGEM DO CUIDADO

SALVADOR(BA) 2014

FOLHA DE APROVAÇÃO Monografia apresentada ao Curso de Especialização

em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Doenças Crônicas não Transmissíveis do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista.

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O trabalho intitulado Doenças Crônicas e a Educação Problematizadora como estratégia para aprendizagem do cuidado, de autoria do aluno AIDA RAMOS PEREIRA foi examinado e avaliado pela banca avaliadora, sendo considerado APROVADO no Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Área Doenças Crônicas não Transmissíveis.

_____________________________________ Profa. Dra. Ana Rosete Maia.

Orientadora da Monografia.

_____________________________________ Profa. Dra. Vânia Marli Schubert Backes

Coordenadora do Curso

_____________________________________ Profa. Dra. Flávia Regina Souza Ramos

Coordenadora de Monografia

SALVADOR-BA 2014

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Dedico este estudo a Deus por sua infinita graça e bondade; ao meu esposo pelo apoio e incentivo e aos meus filhos, tão amados, por todo o carinho e compreensão que me demonstraram.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Escola de Formação Técnica em Saúde Jorge Novis, tão bem representada, pela diretora Maria José Camarão pelo incentivo ao aprimoramento dos seus colaboradores, e a enfermeira Lílian Paula por suas observações tão pertinentes.

Não poderia deixar de ressaltar a contribuição valiosa da minha orientadora, por seu incentivo, empenho e compreensão.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...01 2 SUSTENTAÇÃO TEÓRICA... 03 3 MÉTODO... 10 4-RESULTADOS E DISCUSSÃO... 13 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 15 REFERÊNCIAS... 16

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

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LISTA DE TABELA

Tabela 1. Caracterização dos artigos quanto o tema abordado e sua contribuição na compreensão da educação problematizadora...10

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RESUMO

Trata-se de um estudo bibliográfico que objetivou desenvolver uma revisão de literatura sobre a temática das doenças crônicas e sua interrelação com a educação problematizadora, enquanto estratégia de mediação do aprendizado do cuidado de enfermagem. Foi realizado o levantamento de artigos disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde. Pesquisa nas bases na Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e capítulos de livros as quais serviram de embasamentos aos estudos. A busca partiu das palavras chaves doenças crônicas , metodologia ativa de aprendizagem e educação problematizadora. Os resultados da busca nas bases de dados apontam a importância do uso de tecnologias de cuidado, as quais se utilizam de grupos ou de atividades coletivas fundamentadas na educação problematizadora como caminho para a construção do conhecimento em saúde e de práticas saudáveis, bem como também de transformação da realidade das práticas do cuidado e de assistência ,visando a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Os estudos encontrados na literatura confirmam á efetividade da educação e da metodologia da problematização, reforçando a sua utilização nos processos de educação em saúde.

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1 INTRODUÇÃO

As doenças crônicas não transmissíveis conhecidas também como DCNT constituem-se em um dos principais desafios ao panorama de saúde no Brasil, por serem as principais causas de morbi-mortalidade. As doenças crônicas como a Hipertensão Arterial e Diabetes são responsáveis por um impacto bastante significativo aos cofres públicos brasileiros, às famílias e de uma forma geral à sociedade. (BRASIL, 2011)

Em detrimento ao caráter epidemiológico da DCNT, a OMS reforça a necessidade de políticas de enfrentamento para intervenção dos números elevados de morte súbita, nos déficits da qualidade de vida, além do impacto financeiro. (BRASIL, 2011)

Com vistas a implementação de estratégias para a intervenção ao quadro de morbimortalidade atribuída as DCNTs ,o Ministério da Saúde instituiu o Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão e ao Diabetes mellitus(Brasil,2001); a proposta foi vincular os usuários portadores destes agravos á rede ambulatorial para realização do seu tratamento e acompanhamento.O cadastro é feito em um sistema informatizado contido no DATASUS,denominado:Cadastro e Acompanhamento de Hipertensos e/ou Diabéticos(HIPERDIA),sendo que a garantia da identificação fidedigna e não duplicada do usuário é garantida pelo número do Cartão Nacional de Saúde.A inclusão do usuário ao HIPERDIA garante-lhe a aquisição,dispensação e distribuição sistemática de fármacos ,além de acompanhamento por profissionais capacitados da rede. (BRASIL,2001)

No entanto, diversos trabalhos têm apontado déficits na adesão ao tratamento não farmacológico dos usuários hipertensos e/ou diabéticos, às propostas desenvolvidas de maneira coletiva. Algumas faltas são atribuídas ao horário de funcionamento das reuniões, desinteresse na participação dos grupos, a valorização dos usuários apenas ao modelo biomédico em detrimento de outros,déficit do vínculo profissional-cliente e, sobretudo, a metodologia utilizada nos trabalhos de educação em saúde nos grupos.(RODRIGUES et al ,2010)

Nos dias atuais tem se buscado a valorização das metodologias ativas na aprendizagem, nas quais os sujeitos são ativos dentro do processo ensino-aprendizagem ,em detrimento da educação dita bancária,a qual transforma homens em” recipientes”, a serem preenchidos,portanto considerados como seres vazios e dependentes,desprovidos de conhecimento e de cultura.(FREIRE,2004)

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Freire, um grande educador defendia uma educação que valorizasse o conhecimento e as vivências do educando, um processo que permitisse o desenvolvimento de uma educação libertadora que estimulasse a desalienação e promovesse a problematização das situações Baseada em perguntas provocadoras de novas respostas,libertadoras e na valorização do diálogo crítico.(FREIRE,2004)

Nesta perspectiva, este estudo bibliográfico possui como:  Objetivo Geral:

Desenvolver uma revisão de literatura sobre á temática das doenças crônicas e sua interrelação com a educação problematizadora como estratégia de mediação do aprendizado do cuidado de enfermagem.

 Objetivos Específicos:

 Buscar na s bases de dados da literatura estudos relacionados a doenças crônicas

relacionados á conceituação, a tipologia, ás políticas de cuidado e da assistência no SUS;  Identificar na literatura estudos, modelos , experiências de educação problematizadora e

intervenção relacionada as doenças crônicas;

 Refletir e analisar criticamente as experiências educativas presentes na literatura buscando o reconhecimento dos modelos ou das estratégias ativas utilizadas;

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2 SUSTENTAÇÃO TEÓRICA

As doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) se caracterizam por apresentar, de uma forma geral, longo período de latência, tempo de evolução prolongado, etiologia não elucidada totalmente, lesões irreversíveis e complicações que promovem graus variáveis de incapacidade ou óbito.(ALMEIDA,2007)

As DCNTs constituem problema de saúde de grande magnitude, correspondendo a 72% das causas de morte. Podemos citar dentre elas: as cardiovasculares; o câncer, a cirrose hepática; as pulmonares; e os transtornos mentais. Sendo que, Diabetes melittus (DM) e hipertensão arterial (HA) atingem, respectivamente, 6,3% e 23,3% dos adultos brasileiros. No Brasil, essas doenças representam a primeira causa de mortalidade e de hospitalizações. Os fatores de riscos podem ser classificados como intrínsecos ou não modificáveis, tais como: o genético a idade e os extrínsecos ou modificáveis que estão ligados a fatores comportamentais, podemos citar por exemplo os relacionados com estilo de vida: sedentarismo; dieta; uso de fumo e/ou álcool. Passivos, portanto de intervenções (BRASIL, 2001; BRASIL, 2013).

Segundo a Sociedade brasileira de Cardiologia (2010), a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA), tem alta prevalência e baixas taxas de controle, é considerada um dos principais fatores de risco (FR) modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública.Constituem-se como fatores de risco para HAS: Idade,gênero e etnia,ingestão de álcool e sal,sedentarismo,fatores sócio-econômicos além de outros fatores de risco cardiovascular,como por exemplo a Diabetes.

De acordo, com a Sociedade Brasileira de Diabetes, A Diabetes mellitus não é apenas uma doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresentam em comum a hiperglicemia, a qual resulta em déficits na ação e/ou secreção da insulina. Causa também impacto desastroso na qualidade de vida dos indivíduos,bem como para a sociedade.Estão elencados como métodos de intervenção: a prática de atividade física,orientações nutricionais e educação em saúde.

Em detrimento do impacto sócio-economico das DCNTs, foi elaborado pelo Ministério da Saúde em 2001,o plano de reorganização de atenção ao cliente com hipertensão e diabetes mellitus,com

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o objetivo de reestruturar o atendimento aos portadores dessas doenças, proporcionando um atendimento resolutivo e de qualidade na rede pública de serviços de saúde. (BRASIL, 2001).

O Ministério da saúde adotou como estratégias de enfrentamento gerais para HAS e DM: as ações educativas; estímulo para a modificação dos hábitos de vida e associação, quando necessária a terapia medicamentosa. Enfatizou ainda como importante a personalização da clientela assistida, ou seja, a observações de algumas peculiaridades, tais como: a idade do paciente; as comorbidades; estado mental do paciente; dependência de álcool ou drogas; o uso contínuo de outros fármacos; a capacidade de percepção da hipoglicemia e hipotensão; cooperação do paciente e restrição financeira. Institui como metas para o tratamento da Hipertensão e diabetes mellitus os seguintes parâmetros: Relacionados á glicose plasmática definiu que em jejum o ideal é que estivesse em 110 mg/dl ; pós prandial em 140 e a glicohemoglobina (%).No quesito quantidade de colesterol definiu como ideal: o total menor que 200mg/dl; HDL maior que 45mg/dl; LDL menor que 100 e triglicérides menor que 200 mg/dl. Em relação aos níveis pressóricos, idealizou uma Pressão arterial sistólica menor que 130 e diastólica menor que 80 e o índice de massa corporal entre 20 a 25 Kg/m.

Quando as estratégias não farmacológicas não forem suficientes, por causas das características individuais ou a associação com comorbidades, deve-se introduzir a terapia medicamentosa. Para a HAS podem ser utilizados seis classes de antihipertensivos:os diuréticos, os inibidores; adrenérgicos (os de ação central, os alfa-1 bloqueadores e os betabloqueadores), os vasodilatadores diretos, os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), os antagonistas dos canais de cálcio e os antagonistas do receptorda angiotensina II. Já para DM, o tratamento farmacológico inclui: os antidiabéticos orais e as insulinas.

Neste plano de reoganização, o Ministério ainda enfatizou a importância das ações de prevenção primária como estratégia fundamental na prevenção da DM e HAS, além de suas possíveis complicações. Elencou como atividades da equipe de saúde a: estruturação de campanhas educativas para o combate aos fatores risco, como o sedentarismo, obesidade, fumo e álcool e a organização de atividades de lazer individual e coletivas da comunidade assistida.

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No plano da atenção secundária direcionado aos portadores da HAS e DM fundamentou como prioritário a detecção e tratamento precoce. No terciário, salientou a adoção de mecanismos pra a prevenção das complicações agudas ou crônicas do DM e HAS.

Como atribuição ao enfermeiro, o plano de reorganização salienta a importância do desenvolvimento de práticas de educação em saúde individual ou em grupo de hipertensos e diabéticos, além de instituir junto à equipe, estratégias para o favorecimento da adesão. Nesta perspectiva Melo e Ponte (2011), concluíram em seus estudos que a prática de grupos de educação em saúde, direcionados aos doentes crônicos na Atenção Primária à Saúde, tem sido uma estratégia para produção de cuidados bastante incentivada pela política de saúde brasileira. Nesta perspectiva, foi implementada em 2004 a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde para o desenvolvimento, capacitação e qualificação dos profissionais no seu processo de trabalho. Destacando a necessidade da articulação ensino-serviço, a sensibilização dos gestores para a manutenção e incentivo da proposta, além do compromisso dos profissionais da rede em desenvolver capacidades e aprimorar o conhecimento continuamente, haja vista a importância de estratégias pra melhoria da qualidade da assistência prestada ao usuário do serviço.

A educação permanente em saúde é entendida como ação estratégica para o incentivo à interrelação entre teoria-prática, numa concepção em que, aprendizagem em serviço é fundamental para a melhoria das práticas do processo de trabalho, partindo-se do princípio da valorização da conduta reflexiva, na perspectiva da transformação da realidade, a partir da problematização das situações experenciadas.

No entanto, Melo e Ponte (2011) apontaram em seu estudos a inexistência de padronização da organização, funcionamento e operação do recurso de grupo enquanto tecnologia do cuidado.Corroborando com esta idéia, Mitre et al (2008) constataram em suas pesquisas que os profissionais tinham dificuldades em implementar atividades que despertasse o interesse dos usuários do programa Hiperdia.

Por outro lado, na atualidade, alguns estudos apontam o caminho da valorização das metodologias ativas na aprendizagem, nas quais os sujeitos são ativos dentro do processo ensino-aprendizagem, valorizando suas crenças práticas de saúde e cultura. Nesta perspectiva, os grupos são concebidos como tecnologias em cuidados a saúde. Tais metodologias compreendem as técnicas em que o educando é considerado como sujeito protagonista no processo, sendo

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incentivada a ação-reflexão-ação sobre a realidade que os envolve. Neste sentido, as metodologias ativas que possuem como foco o problema situacional, as mais prevalentes são: a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)) e a Metodologia da Problematização. (SOBRAL,2011).

Na Aprendizagem Baseada em Problemas os aspectos relevantes são: a aprendizagem significativa; o respeito à autonomia do indivíduo; a interrelação entre teoria e prática; o trabalho em pequeno grupo; a educação permanente. No entanto, na ABP os problemas são pré-elaborados, ou seja, são criados hipoteticamente, na perspectiva de englobar a temática proposta, sendo assim não condiz, necessariamente com a real situação. Enquanto que, na Metodologia da Problematização, baseada no referencial teórico de FREIRE, as discussões estão estruturadas em situações-problemas, onde são expostas pelos participantes do grupo, baseados em suas realidades. (SOBRAL, 2011).

Metodologia da Problematização

A Metodologia da Problematização foi proposta, inicialmente, por Bordenave e Pereira e revela-se como uma estratégia inovadora nas práticas pedagógicas, seja como método de estudo ou de ensino, tendo como fundamento o pensamento freireano. Esses autores utilizaram-se de um diagrama concebido por Charles Maguerez denominado Método do Arco que por ser cíclico, permite ao indivíduo partir da sua realidade e retornar a mesma para reavaliá-la, representando de forma ideal a relação ensino-aprendizagem. Portanto, deve-se compreender a Metodologia da Problematização como um processo que permite a construção do conhecimento, a relação dialógica e a transformação da realidade dos sujeitos envolvidos no processo. (BERBEL,1998; COLOMBO e BERBEL, 2007)

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Arco de Charles Maguerez

O processo é composto por cinco etapas Mitre, (2008): A primeira etapa é a da Observação da realidade social concreta: Nesta fase o indivíduo é estimulado a identificar as dificuldades que estão presentes na realidade. A leitura da realidade será feita de acordo com o seu entendimento,baseado em suas crenças e valores. Na segunda etapa, pontos-chave, os pontos mais relevantes do problema, são elencados pelo indivíduo, que adota uma postura mais reflexiva diante da realidade que o cerca. A fase seguinte requer do sujeito o exercício da teorização do problema (terceira etapa), que consiste no levantamento de dados e informações, tais conteúdos servirão de base para a compreensão do problema. Na medida em que fornecerão ferramentas para sua análise.

Após a realização da ligação entre os, pontos da realidade e a teoria, o indivíduo é compelido a formular hipóteses para solução do problema, esta então será a quarta etapa, nela o potencial criativo é ativado, as hipóteses levantadas são analisadas quanto a sua pertinência com a realidade. (MITRE, 2008)

A última fase do processo será a aplicação da realidade, ou seja, neste momento as estratégias serão implementadas, possibilitando assim, a observação dos seus impactos e déficits para viabilização do seu aprimoramento. Como a proposta dado esquema é a saída da realidade e o retorno a mesma,após as implementações da estratégia o indivíduo deverá avaliar os resultados,e se necessário retornar ao ponto de partida.

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Para Cyrino e Toralles( 2004) A educação problematizadora trabalha a construção de conhecimento a partir da vivência de experiências significativas,favorecendo a transformação da realidade.

Em concordância, Figueira, Leite e Silva (2012) evidenciaram na pesquisa, Educação em saúde no trabalho de enfermeiras em Santarém do Pará, Brasil que as práticas educativas baseavam-se também, na valorização das práticas populares de cuidado como: benzedeiras, curandeiros, parteiras e etc. Tais condutas, favoreciam o estabelecimento do vínculo entre profissionais e usuários ,na medida em que os saberes da comunidade eram considerados e acolhidos.Neste estudo, foi constatado que apesar de algumas dificuldades,a aceitação e adesão ao trabalho educativo foi bastante exitoso.

Outra prática que na atualidade tem sido destacada para a atenção às pessoas com doença crônica são as Práticas Integrativas e complementares em saúde (PNPIC), regulamentada em 2006 pela portaria nº971/2006/MS, reconhecida pela resolução COFEN nº197 de 1997 como especialidade e/ou qualificação do profissional de enfermagem. Tais como: Acupuntura; Iridologia; Fitoterapia; Reflexologia; Quiropraxia; Massoterapia, dentre outros.

Segundo o Ministério da Saúde, tais práticas possuem como referência: a escuta acolhedora; o desenvolvimento terapêutico; a visão ampliada do processo saúde-doença, a promoção global do cuidado humano, sobretudo o autocuidado. (BRASIL, 2006).

Neste contextoSilva et al . (2013), pontuam que as PICS se apresentam como uma opção valiosa para os enfermeiros, que podem ou não adotá-las no processo de trabalho educação em saúde, contudo não podem abster-se do conhecimento de tais práticas.

MARIN et AL(2013) ,concluíram em estudo realizado, que as práticas educativas fundamentadas na metodologia da problematização podem representar um movimento inovador no contexto educacional da saúde, promovendo o fortalecimento dos princípios do Sistema único de Saúde(SUS).

A intervenção educativa que se utiliza de práticas pedagógicas que estimulam a aprendizagem significativa, desempenham papel relevante na conquista de melhorias da aprendizagem e mudança de comportamento. Neste sentido, Pereira et al. (2012),notaram em seus estudos onde foram avaliados grupos de usuários portadores de diabetes tipo 2, os quais participaram de proposta metodológicas de educação em saúde fundamentada na metodologia problematizadora, que estes tiveram ampliação do conhecimento da doença,além de uma postura mais crítica e

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reflexiva sobre sua condição crônica favorecendo assim a aplicação de medidas de autocuidado,evidenciadas por mudança de comportamento, adoção de hábitos saudáveis e prática de atividade física..

Corroborando com os estudos descritos acima, Figueiredo et al relataram que: a abordagem problematizadora aplicada como estratégia tecnologia de grupos no programa de diabetes do centro de saúde da comunidade da Unicamp, possibilitou no controle mais efetivo da doença pelos usuários, além de estímulo ao autocuidado.

Por outro lado, é fundamental que os profissionais envolvidos com o processo de educação em saúde, sejam capacitados para o manejo com essas metodologias ativas. Para tanto, é necessário que o processo de educação permanente dos profissionais da rede esteja em pleno funcionamento. Nesta perspectiva, Rodrigues, Vieira e Torres (2010), evidenciaram resultados exitosos, por meio de relato de experiência, no qual utilizaram o recurso de oficinas pedagógicas baseadas na aprendizagem significativa. Destacaram como benefícios: o estabelecimento de relação horizontal da equipe interdisciplinar; a integração dos participantes; a qualificação dos profissionais; a padronização do atendimento ao usuário; a análise crítica e reflexiva do processo de trabalho, com vista ao estabelecimento de uma assistência que favoreça o empoderamento do sujeito no seu processo crônico.

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3. MÉTODO

Trata-se de estudo bibliográfico de revisão na literatura sobre doença crônica e a educação problematizadora como método de aprendizagem no cuidado de enfermagem, foi realizada em duas etapas: a primeira etapa consistiu na procura dos descritores:políticas de enfrentamento das doenças crõnicas do Ministério da Saúde e diretrizes da sociedade de diabetes e hipertensão no site (http://google.com.br); Na segunda etapa foram feitos levantamento de artigos na SciELO, A Scientific Electronic Library Online, uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiro .

Os descritores utilizados no SCIELO foram: metodologias ativas de aprendizagem; arco de Maguerez; metodologia da problematização; pedagogias transformadoras; efeitos de intervenção. A busca foi feita por meio das palavras encontradas nos títulos e nos resumos dos artigos.

Foi utilizado também capítulos de livros que serviram de embasamento teórico para metodologia da problematização.

Todas as buscas (SCIELO//Literatura) foram realizadas no período de outubro de 2013 a maio de 2014. A seleção de artigos foi feita em conformidade com o assunto proposto. Utilizamos a tabela pra descrição dos artigos lidos e citamos a sua contribuição pra compreensão do estudo em questão. As percepções e os resultados dos estudos foram apresentados, de forma que favorecessem a compreensão sobre a temática proposta.

TABELA 1- Caracterização dos artigos quanto o tema abordado e sua contribuição na compreensão da educação problematizadora.

Estudo Tema abordado

Contribuição para o presente estudo.

ALMEIDA, V. C. F. et al.2011.

Ocupação e fatores de risco para diabetes mellitus: contribuição do estudo do

Definição de conceito e características das doenças

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processo em saúde- doença de trabalhadores de enfermagem crônicas. BERARDINELLI, L. M. M; SANTOS, M. L. S. C.2007 Oficina pedagógica de enfermagem: uma convergência do cuidado-educação. BERBEL, N. A. N.1998. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos?

Histórico, bases teórico-filosóficas e definição da metodologia da problematização.

COLOMBO, A. A; BERBEL, N. A.2007.

A Metodologia da

Problematização com o Arco de Maguerez e sua relação como os saberes dos professores

Compreensão da

metodologia da problematização.

CYRINO, E.G.; TORALLES-PEREIRA, M. L.2007

Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por descoberta na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas

Abordagem da educação problematizadora e sua interrelação com a transformação da realidade. FIGUEIRA, M. C. S; LEITE, Tânia M.C; SILVA, E. M.2012 Educação em saúde no trabalho de enfermeiras em Santarém do Pará, Brasil.

Resultados da educação com abordagem na aprendizagem significativa.

MARIN, M. J. S. et al. 2010. Pós-graduação

multiprofissional em saúde: resultados de experiências utilizando metodologias ativas.

Apontam as práticas educativas baseadas na metodologia da

problematização como

movimento inovador no contexto educacional da saúde.

MITRE, S. M. et al 2008. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais

Apontam as dificuldades dos profissionais de saúde para implementação de atividades coletivas efetivas.

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P. T.2011 em saúde e grupos de doentes na atenção primária.

nas ações educativas

desenvolvidas por profissionais em tecnologias de grupo.

PEREIRA, Dalma Alves et al.2012.

Efeito de intervenção

educativa sobre o

conhecimento da doença em pacientes com diabetes mellitus

Relato de resultados exitosos da da educação problematizadora desenvolvida com pacientes diabéticos.

SILVA, C. M. e; SILVA, F. R. da; CAMPOS, L. G; GONTIJO, T. L.2012

Assistência ao hipertenso na atenção primária a saúde em Divinópolis, Minas Gerais: Uma análise diagnóstica.

Pontuaram o déficit na capacitação da equipe de saúde da Unidade básica,além de outras falhas da assistência. SOBRAL, F; CAMPOS, C. J.

G.2012.

Utilização de metodologias ativa no ensino e assistência de enfermagem na produção nacional: revisão integrativa

Conceito, características e diferenciais das principais metodologias ativas: Aprendizagem baseada em problema (ABP) e Metodologia da Problematização.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados da busca nas bases de dados apontam a importância do uso de tecnologias de cuidado que se utilizam de grupos ou de atividades coletivas fundamentadas na educação problematizadora como caminho da construção do conhecimento em saúde; do exercício de

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práticas saudáveis e como também, de transformação da realidade das práticas do cuidado e de assistência , visando a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Os estudos encontrados na literatura confirmam a relação entre efetividade da educação e a metodologia da problematização, reforçando a sua utilização nos processos de educação em saúde.

Os grupos de usuários são concebidos Mitre et al (2008) como tecnologias em cuidados a saúde, e o enfermeiro como agente educador, na atual conjuntura, onde se observam políticas em que são incentivadas práticas pedagógicas inovadoras, denominadas como metodologias ativas. Estas metodologias compreendem as técnicas em que o educando é considerado como sujeito protagonista no processo. As metodologias ativas mais prevalentes são: a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)) e a Metodologia da Problematização,esta última é baseada no referencial teórico de Freire.(SOBRAL,2011).

Alguns estudos realizados por enfermeiros revelam que a baixa adesão ao tratamento, a dificuldade em mudanças de comportamento em saúde e estilo de vida estão relacionados a forma de interação e relação profissional usuário que não estabelece vínculos efetivos e não empodera o sujeito para aderir ao tratamento medicamentoso e adotar as mudanças no estilo de vida. Outros estudos também realizados por enfermeiros como o (Figueira; Leite;Silva,2012)demonstram a efetividade do uso de tecnologias de cuidado em trabalhos individuais e de grupo ,que visem a conscientização de sua real situação saúde doença e os tornem ativos como sujeitos em seu processo de cuidado,bem como no enfrentamento das doenças crônicas ,procurando garantir sua autonomia, liberdade e respeito ao seu direito de acesso ao Sistema de Saúde, onde seja valorizado do indivíduo: o seu contexto social, econômico, político e cultural, além das crenças e práticas inseridas em sua realidade.

Por outro lado, notamos que há ainda uma grande lacuna referente ao manejo, por alguns profissionais em relação às metodologias ativas, baseadas na aprendizagem significativa. Percebemos ainda, que muito embora existam políticas públicas que ressaltem e respaldam a importância da educação permanente dos profissionais da rede, há ainda muito que caminhar, para a o desenvolvimento das competências e postura crítica e reflexiva dos trabalhadores da rede. Silva et al (2012) perceberam em sua pesquisa sobre a assistência na atenção primária a portadores de hipertensão arterial que, o déficit na capacitação e educação permanente da equipe de saúde comprometeram a qualidade da assistência prestada aos usuários do serviço.

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Nossa percepção sobre o uso de tecnologias de cuidado fundamentadas em uma filosofia de educação libertadora corrobora os achados do estudo de Marin et al (2013) de que as práticas educativas fundamentadas na metodologia da problematização podem representar um movimento inovador no contexto educacional da saúde,promovendo o fortalecimento dos princípios do Sistema único de Saúde(SUS).

Reconhecemos também, que a adoção do autocuidado relacionado a mudança de comportamento e do estilo de vida é um processo de difícil alcance, pois pressupõem dos indivíduos uma acentuada mobilização interna,demandando esforço significativo para o processo de desconstrução e reconstrução de saberes.Nesta perspectiva,Berardinelli et al(2007),destacam a importância do incentivo a reflexão e postura crítica dos sujeitos,na perspectiva de transformação.

No entanto, a transformação da realidade de saúde de usuários acometidos com doenças crônicas só revelará mudanças a partir de mudanças na prática do cuidado dos profissionais de saúde/enfermeiros em que deverão incorporar no cotidiano de seu processo de trabalho, o acolhimento, o cuidado ético e o bioético fundamentado no respeito ao outro, na escuta sensível, na solidariedade ativa, na busca da resolutividade , na visão ampliada de do processo saúde – doença e sempre com a perspectiva de promoção da saúde e adesão dos usuários a práticas de autocuidado.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta revisão de literatura, oportunizou o aprofundamento sobre ás doenças crônicas não transmissíveis relacionado aos seus conceitos, suas tipologias, as políticas de saúde e suas estratégias de enfrentamento , como também a ampliação do conhecimento relacionado a novas

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perspectivas pedagógicas na educação em saúde. Reforça os princípios norteadores da educação libertadora, a qual utiliza a metodologia da problematização e que tem demonstrado resultados exitosos na construção do saber e na transformação da realidade de saúde dos usuários que convivem e enfrentam as doenças crônicas , conferindo a estes , estímulo para o exercício da atitude crítica reflexiva , tornando-os protagonista ou sujeitos de seu processo de cuidado, garantindo autonomia, respeito e liberdade para decidir os caminhos e ações em busca da saúde e melhoria de sua qualidade de vida.Enfatizou também, a importância do desenvolvimento das competências dos profissionais da rede como prerrogativa de melhoria da educação em saúde, na perspectiva de mudança no quadro epidemiológico da saúde no Brasil.

A estratégia de qualificação dos profissionais da rede SUS, através deste curso de especialização em linhas do cuidado em enfermagem, do Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) representou um avanço e compromisso do Ministério da Saúde e oportunidade para capacitação dos profissionais da rede na perspectiva do desenvolvimento de competências, atualização e construção do conhecimento, saberes e práticas de cuidado e saúde. . Este Curso de Especialização em Linhas de Cuidado indica caminhos para que aconteçam mudanças significativas no nosso processo de trabalho, onde possibilitou momentos de reflexão sobre as nossas ações práticas e modos de intervenção no de cuidado e na assistência á saúde da população. Enfim, concluímos enfatizando que faz-se necessário que iniciativas de cursos em linhas de cuidado sejam oportunidades contínuas como garantias de aprimoramento, qualificação e atualização e possibilidades para cada vez mais qualificar e humanizar o cuidado e assistência prestado a população e usuárias do SUS.

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1. ALMEIDA, V. C. F. et al. Ocupação e fatores de risco para diabetes mellitus: contribuição do estudo do processo em saúde- doença de trabalhadores de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Fortaleza, maio-jun, 2011. Disponível em:< http://www.revistas.usp.br/rlae/article/viewFile/4365/5639 >. Acesso em : 06 fev. 2014. 2. BERARDINELLI, L. M. M; SANTOS,M. L. S. C. Oficina pedagógica de enfermagem:

uma convergência do cuidado-educação. Rev. Gaúcha de Enfermagem,v.20,n.3, Maio

2007. Disponível em: <

http://www.seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/viewFile/4700/2602.Acesso em: 02.mai.2014.

3. BERBEL, N. A. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos?. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 2, n. 2, Feb. 1998.Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo. php ?

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4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hipertensão arterial e diabetes mellitus. Morbidade Auto Referida Segundo o

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