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Defeitos da interação do EPTe com aldicarb e carbofuran em plantas de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)

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Academic year: 2021

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(1)EFEITOS DA INTERAÇÃO DO EPTC COM ALDICARB E CARBOFURAN EM PLANTAS DE FEIJOEIRO. (PhaseoIus vulgaris L.). LÚCIA HELENA SIGNORI MELO DE CASTRO Bióloga. Orientador: Prof. Dr. RICARDO VICTÓRIA FILHO. Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" , Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Agronomia, Área de Concentração: Fitotecnia. PIRACICABA Estado de São Paulo - Brasil Janeiro - 1997.

(2) Dados Internacionais de catalogação na publicação (CIP) DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO • Campus uLuiz de Queiroz"/USP. Castro, Lúcia Helena Signorl Melo de Efeitos da interação do EPTe com aldicarb e carbofuran em plantas de feiJoeiro (Phaseolus vu/garis L.) / Lúcia Helena Signorl Melo de Castro. - - Piracicaba, 1997. 80p. Dissertação (mestrado) - 1997. Bibliografia.. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz,. 1. Feijão 2. Inseticida-herbicida (interação) 3. Redutase de nitrato I. Título. eDD 635.652.

(3) EFEITOS DA INTERAÇÃO DO EPTC COM ALDICARB E CARBOFURAN EM PLANTAS DE FEIJOEIRO (Phaseolus vulgaris L.). LÚCIA. HELE~A. SIGNORI MELO. ~E. CASTRO. Aprovada em: 2/4/1997. Comissão julgadora:. Prof. Or. Ricardo Victória Filho. E,SALQ/TJS P. Or. Eduardo Antonio Bulisani. IAC. Dr. Robert Oeuber. IAC.

(4) ii. Aos meus pais Nelson (in memorian) e Palmira Ezemplos de dedicaçâo e dignidade minha gratidão e homenagem.. Ao meu esposo Orlando e à nossa filha Letícia fontes de profundo amor dedico.

(5) iii. Agradecimentos. F~':. Professor Dr.. Ricardo Victór=-c. ~=-lho,. pela Qrientaçàc),. ensinamentos e amizade; As. Pesquisador Científico Dr. Agronômico, formaçào. pelo. incentivo. profissional,. Deuber,. Rcber~. e. iesde. o. do. inicio. esrecialmente. Institu~o. da. nossa. pela. grande. amizade e empenho pessoal na e:-:ecução deste trabalho; A=. Pesquisador Científico Dr.. Reir,aldo. tors~er,. je e. ':::OlTl. quem muito aprendemos de agricultura; À. Pesquisadora Carelli,. Cientifica. Dr.. a. >laria. do Instituto Agronômico,. Luiza. Carvalho. pela colaboraçào nas. análises de laboratório; Aos. Professores. do. AgricultJra. de. Departamento. e. Horticultura da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", pela formação técnico-científica; À. Técnica em Processamento de Dados,. Margarete Aparecida. das Chagas, pela digitação e editoraçào da Dissertaçào; Aos. Colegas. de. curso,. pelo. aaradável. convívio. e. demais. pessoas que, de uma forma ou outra, contribuíram para a realização deste trabalho; Instituto. Agronômico. do. Estado. de. São. Paulo,. pelõ. oportunidade do treinamento; Ao. Conselho. Nacional. de. Desenvc~vimento. concessão da bolsa de pós-graduação e, A. Deus, que tudo torna possível.. Científico. pela.

(6) iv. SUMÁRIO Página. LISTA DE FIGURAS. v. LISTA DE TABELAS. viii. RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S~Y. ix. • • • . • • • • • • • • • • • • • • . • • . • • • . • • • • • • • • • • • • • • • . • • .•. xii. 1. INTRODUÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1. 2. REVISÃO DE LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . .. 3. 2.1. Efeitos do EPTC em plantas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 5. 2.2. Efeitos de aldicarb e carbofuran em plantas 2.3. Efeitos. da. associação. de. diferentes. defensivos em plantas cultivadas.............. 2.4 . Efeitos. de. defensi vos. e. do. 10. nitrogênio. 15. na. atividade da redutase de nitrato . . . . . . . . . . . . . .. 21. 3 . MATERIAL E MÉTODOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 23. 3.1. Cultivares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 24. 3.2. Herbicida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 25. 3 .3. Inseticidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 26. 3.4. Primeiro experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 28. 3.5. Segundo experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 30. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO....... ... . . . . . . . ... . . . . . ..... 33. 5. CONCLUSÕES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 69. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 70.

(7) v. LISTA DE FIGURAS Página. Figura 1.. Altura. das. 'Aroana' em Figura 2.. Altura. plantas. (média de 6 plantas). ...... c~. das. feijoei::::J. plantas. 36. feij oei:c(). 'Carioca' em em (média je 6 plantas) . . . . . . Figura 3.. Produção de duas em. de. :-natéria. plan~as. g/vaso,. na. do. se:::3. das. 'Aroana'. fei~ceiro. colhei~a. raizes. ~meala. de. 3. vasos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Figura 4.. Produção de. de. duas. 'Carioca'. :-rlatéria. .sP~=:. plantas. do. :::as. feijoeiro. g/vaso,. eí:'l. :::32.Ze5. eolheic:a. (média de 3 vasos). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Figura 5.. Produção aérea. de. de. matéria. duas. 'Aroana'. seca. plantas g/vaso,. em. da. 41. parte. do. feijoeiro. na. colheita. (média de 3 vasos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Figura 6. Produção aérea. de. de. duas. 'Carioca'. seca. matéria. plantas. do. da feijoeiro colheita. g/vaso,. (média de 3 vasos). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Figura 7.. Número plantas. de do. va;ens. por. Número plantas. de do. vagens. 'JàS. por. =eijoeiro. com. duas. 'Aroana' ,. feijoeiro. colheita (média de 3 Figura 8.. 7aso. na. S). vaso. com. duas. 'C:arioca' ,. colheita (média 3 vasos) ........... ". .. ". ......................... ". 46.

(8) vi. Página. Figura 9.. Produção. de. matéria. vagens + grãos feijoeiro. de. seca. de. plantas. do. g/vaso,. na. duas. 'Aroana'. em. colheita (média de 3 vasos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 Figura 10. Produção. de. matéria. vagens + grãos feijoeiro. de. seca. de. duas. plantas. do. em. g/vaso,. na. 'Carioca'. colhei ta (média de 3 vasos). . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Figura 11. Altura. das. plantas. 'Carioca' em em,. do. aos 22 DAS. feijoeiro (média de. '" vasos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 Figura 12. Altura total das plantas do feijoeiro. 'Carioca'. em em,. aos 41 DAS. (média de 53. 4 vasos).. Figura 13. Produção. aérea. de. de. matéria. duas. 'Carioca'. em. seca. plantas g/vaso,. do aos. da. parte. feijoeiro 22. DAS. (média de 4 vasos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 Figura 14. Produção. aérea. de. do. matéria. seca. fei joeiro. da. parte. 'Carioca' ,. na. colheita (média de 4 plantas) . . . . . . . . . . . . . . . . 56 Figura 15. Número. total. 'Carioca', plantas) Figura 16. Número. feijoeiro. na. de. vagens. colheita. do. feijoeiro. (média. de. 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , 57 de. vagens 'Carioca',. "sadias" na. do. colheita. (média de 4 plantas). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58.

(9) vii. Página. Figura 17. Produção. de. matéria. de. seca. vagens. sem grãos do feij oeiro. 'Cõrioca',. g/vaso,. (média. na. colheita. em. de. 4. plantas) . Figura 18. Número. 59. grãos. de. 'Carioca',. na. feijoeiro. colheita. (média. de. 4. plantas). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 Figura 19. Produção. grãos. de. feijoeiro. na. 'Carioca',. (média de 4 repetições) Figura 20. Atividade. da. do. colheita. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 64. enzima. nitrato em feijoeiro. planta. pc·r. redutase. 'Carioca',. de. aos 8 66. dias da aplicação de KN0 3 • Figura 21. Atividade. nitrato. em. da. enzima. feijoeiro. redutase. de. 'Carioca',. aos. 24 dias da aplicação de KN0 3 •. ••••••••••••••••. 67.

(10) viii. LISTA DE TABELAS Página. Tabela 1. AI tura. da planta,. seca de de de. raízes. vagens. e. e. produção de matéria parte. aérea,. produção de. vagens. grãos,. +. número. matéria do. seca. feijoeiro. 'Aroana' , ".L • ° experimento . Tabela 2. lU tura. da planta,. seca de de de. raízes. vagens. e. e. .•.. 34. produção de matéria parte. aérea,. produção de. vagens. grãos,. +. número. matéria do. seca. feijoeiro. 'Carioca' , 1. ° experimento. Tabela 3. AI t ura. da planta,. produção de matéria. seca da parte aérea, grãos,. do. 35. e das vagens sem. feijoeiro. 'Carioca' ,. 2.°. experimento. Tabela 4. Número. 50. total. de. vagens. "sadias",. grãos. do. vagens, número e. número. produção de. 'Carioca I ,. feijoeiro. de. na. 63. colheita, 2.° experimento. Tabela 5. Atividade. da. enzima. ni trato em feij oeiro. redutase. 'Carioca',. aos. e 24 dias após a aplicação de KN031 experimento.. de 8 2.°. 65.

(11) ix. EFEITOS DA INTERAÇÃO DO EPTC COM ALDICARB E CARECFP:tAN EM PLANTAS DE FEIJOEIRO (Phaseo~us. vulgaris L.). Autora: Lúcia. Hele~~. Orientador: Prof.. Si. ri MeIa de Castro. Ricardo Victória ?ilhc. -~. RESUMO. Dois -je- 1egetaçàc oc. 1. I~s::ituto. no. realizados. for~m. . , E xper -=-:ne:-; ::a1.. Cent:r:-o. de. em. casa-. Carr~çi:1as. do. ,. Agronómico com o objetivo de estudar os efei::as da. interaçào com. ,. experimentos. do. herbicida. inseticidas. os. EPTC. (S-etil-dipropiltiocarbamatol. aldicarb. [2-metil-2-(me~iltio)-. pr8pionaldeído-O- (metilcarbamoil) -oxima]. e. carbofur~n. diidro-2,2-dimetil-7-benzcfuranil-O-metil-carbamatoJ, is·:::Jladamente ou em mistura, desenvolvimento do. [2,3-. aDlicados. com e ::::em adição de :üt:r:.::gênio, feijce=-2::':~. ação. enzima. latos solo. vermelho-. na. e. redutase de nitrato. Utilizou-se -escuro. de. textura. me-r:l..:.a,. pe:--leirado. terra. barrenta, e. colocado. capacidade para 5 lit:r:-os.. ce. ~m. es:::eri __ i zado em. vasos. com de. ~. brc·meto I. Cl..L. ~lio. de com.

(12) x. No. primeiro. experimento. foram. a ldicarb e o carbofuran nas doses de 1, combinados com O e. 5 O kg N ha -1,. estudados. o. 2 e 3 kg i. a. ha -1,. com os cul t i vares Aroana e. Carioca. Na semeadura. avaliação. (DAS). realizada. cultivar. o. aos. Aroana,. 36. dias. a. valores. apresentou. meC10res de altura nos tratamentos com aldicarb a. após. 2 kg ha- 1 ,. sem N, e carbofuran a 2 e 3 kg ha- 1 combinados com N. No segundo experimento utilizou-se o cul ti var e o herbicida EPTC a 3,6 kg ha- 1 ,. de feijão Carioca,. e. associado. 1 h-I , ? Kg _ 1 a. aos. inseticidas. todos com O e 50 kg N ha- 1 , Foi. medida. a. pr:)dução de matéria seca DAS e,. altura. (PMS). o número de vagens,. e. aldicarb. isolado. carbofuran. a. na forma de KN0 3 • das. plantas. e. obtida. da parte aérea aos 22 e. PMS de vagens,. a 41. produção de grãos. de cada tratamento, na colheita.. o apresentou. tratamento. retenção. de. com. EPTC,. crescimento. aos. isolado, 41. DAS,. N,. sem. com menor. medida de altura da planta. Considerando-se os valores de número total de vagens, número. número de vagens sadias, de. carbofuran crescimento,. grãos a. e. produção. 2 kg ha- 1. de. de vagens. grãos,. o. aldicarb + EPTC,. e. do feij oeiro. PMS. I. Carioca I. sem grãos,. aldicarb. e. o. estimularam. o. associado ou não ao N..

(13) xi. o. aldicarb,. quando. associado. ao. propiciou. ~=_~,. produçào. mperior nos (. r a,:: a:-re rn:: o s com e sem As redutase. de. determinações. nitrato,. efetuada. nas. recentemen::e expandidas, do feijoeiro maior atividade da enzima, A at:rrterl~OU. aos. 2. associaçào. do. a. er:zimática,. atividade. aldicarb. carbofuran sem N, aos 24 dias.. da. (12. 'Carioca', após. ~,FTC. ,. :-nesmo. en.zirna. trifolioladas,. ~olhas. :::~as. 1,1. 1.'1.. a. resultou em aduDa. e ocorrerldc,. '20m sem C2rn. N, r'. \J.

(14) xii. INTERACTION EFFECTS OF EPTC WITH ALDICARB AND CARBOFURAN IN BEAN. (Phaseo~us. vu~garis. L.) PLANTS. Author: Lúcia Helena Signori Melo de Castro Adviser:. Prof. Dr. Ricardo Victória Filho. SUMMARY. In order to study the interaction effects of the. herbicide. alone. or. EPTC. with. (S-ethyl-dipropylthiocarbamatel the. insecticides. aldicarb. applied [2-methyl. -2-(methylthio)-propionaldehyde-O-(methylcarbamoyl)-oxime] and. carbofuran. [2,3-dihydro-2,2-dimethyl-7-benzofuranyl. methylcarbamate], oÍ. common. reductase greenhouses. bean. wi th and wi thout ni trogen, plants. enzyme, at. two the. Instituto Agronômico.. and. the. activity. experiments Centro. were. Experimental. on the growth. of. the. carried de. nitrate out. in. Campinas,.

(15) xiii. Soil sc:erilized,. si\... \Ter. of. a. and. put. loarn~/. in. iõrk-reà. êll~T"i~:'J.m. was. 1atoso=-,. pots. with. capacity. fer 5 liters. In carbofJran were. tne. first. 1,. 2 a:1d. done. at. testeà a t. and. aldL::êlrb. e=:çerirnent. '" kg a. i. ha -L ,::::omCl ned. Carioca. Evaluation (DAS),. showed. aldicarb. that. CV.. 2 kg ha- l. at. ,. Aroana. without. days. 36. hêld. lower. 6:-,d. N. after. seeding. heights. carbofuran. at. whith and. 2. with N. In the Carioca, and. aldicarb. EPTC,. at. . +-" , lnseCLlCloes,. KN03. second. and. with. ,. or. applied. alone. and. associated. without. N. at. 50 kg. ,. 2 kg na. at. v,. .:..1.. with. a- 1. -1. the the. ,. formo The plant height and. (~MP)were. DI:vL?. using only C0.ll:l var. were. carbofuran. 3,6 kg ha- l all. experirne~:c::,. -F o~. ~he. dry matter producl:ion. measured at 22 and 41 DAS and the number of pods,. pods. the. and. grain. yie ~Lj,. at. for. harvest,. a11. treatrner1ts. EPTC,. alone. and. without. N,. causeà. growth. retention at 41 DAS, with the lOViest height. Considering pods,. number. of. heal thy. the pods,. va10Es Ql'lP. () f. of. total. pods. number. wi thou[. of. seeds,.

(16) xiv. number. of. seeds. and. seed. aldicarb and carbofuran at showed. stimulatory. yield,. for. the. cv.. Carioca,. 2 kg ha- 1 and aldicarb plus EPTC. effects. on. presence or absence of nitrogen.. the. bean. plants. in. the. With this association the. yield was significantly higher in the treatments with and without N. Nitrate reductase activity at 8 days after KN03 application, Carioca, EPTC,. in. in. recently. was .enhanced. the. presence. enzyme acti vi ty, 24 days.. the. The or. expanded. leaves. association. of. absence. of. of. the. aldicarb. nitrogen,. cv. plus. increased. as occurred wi th carbofuran wi thout N,. at.

(17) 1. 1. Introdução. o feij ão. (Phaseol us. de alto valor nutritivo,. vulgaris. L.),. leguminosa. ocupa lugar de destaque entre os. produtos agrícolas do Brasil,. constituindo-se na principal. fonte de proteína vegetal de parte ponderável da população do país. A produção brasileira atingiu toneladas hectares,. em. 1994,. ocupando. urna. área. de. 2,6 milhões. de. milhões. de. 3,5. com um rendimento médio de 732 kg/ha. aI., 1996).. A. evolução. da. produção. (Yokoyama et. brasileira. tem. sido. função mais da incorporação de novas áreas para cultivo do que na melhoria das técnicas culturais.. Entre os principais. agentes naturais que contribuem para a baixa produtividade, destacam-se a grande quantidade de insetos, plantas daninhas e doenças que atacam a cultura do feij ão. um. dos. feij oeiro. métodos é. o. para. controle. o. incremento. desses. agentes. da. Por esta razão, produtividade. com a. do. aplicação de. defensivos ao solo,. geralmente realizada na semeadura ou no. início 0:) ciclo da. cul tura. com o obj eti vo de proteger as. plantas, cuer por ação de contato quer sistêmica..

(18) Dentre estao. ~e~. a:;::::icultura. def (2r1S i. os. aldicarb. 0. sistemicamente,. das é. a. ::cnr:role. vantagens de. desses. controlar. ar:acam as plantas tratadas,. de. carbcf~ran,. eficientes. e Uma. ~,e. e. aplicadcs. ~7CS. esse. amplc. na. de. e. compostcs,. Jnicamente. as. qc::e. agem. praqas. que. preservandc os inser:os benéficos. ambiente. Para controle. rejo geral i~dicada ~?TC,. e. de. grande. das espécies monocc::ileG2;_eaS de. número de di::otiledôneas. daninhas. é. a aplicaçao, em pré-plantio inccrporado, do herbicida. considerado bastante seletivo para o feijoeiro.. i~seticidas. 1\.. aplicação. nas. culturas. s. de. está. se. ~erbi. Drática. uma. tornando. carência. mao-de-obra,. de. favoráveis. ou. não. às. sinergismo. podendo. plantas. ou. cultivadas,. antagonismo. aplicados, à mesma planta, em associa. o efeitos. interaçao. da. com. desenvolvimento. entre. onde há. interações. depeDder1do. os. de. compostos. ou épocas orOXlmas.. presente trabalho teve como obje::ivo estudar do. herbicida. inseticidas aldicarb e carbofuran, mistura,. resultar. e. c :icias. rotineira nas regiões de agricultura mais adiantada,. e=-:-i. uso. e. do. redutase de nitrato.. sem. aàição. feijoeiro. e. c::om. os. aplicados isoladamente ou ae. nitrogênio,. na. atividade. sobre da. o. enzima.

(19) 3. 2. REVISÃO DE LITERATURA. o feijão pr~ncipal. fonte. pop:Jlação. brasileira. irr:portância feijão,. baixa. proteína e. entanto,. em. para. para. um. economlca. instabilidade. rentabilidade. vegetal. apresenta. ~.. 'Iulgaris. representa. nutricional,. no. resul tam. de. (Phaseolus. qrande. produto. e. uma. consti'::.ui. I. de. soci21.. série de. de. prcdu. e. o. produtor. e. de. parte. a da. destacada. A cul tura problemas,. do que. P=C-OdULi"\Jid.ade,. oferta. a. preços. razoáveis ao consumidor.. o. incremento. da. produtividade. da. fe ij âo pode ser obt ido através da me 1 horia da genética da espécie ou das adequado de. nivel. plantas. e. de um. práticas cul tura~s,. fertilidade, controle. preparo. adequado. cul tura. const i LJi ção que. incluem. populaçôes. do. das. do. clan~as. daninhas,. doenças e insetos. Segundo Almeida. et. alo. Blanco. (1983). :;rande destaque entre os fe i j ()ei r<) f. as. et. (1969);. ai... plantas. fatores que. reduzin1jc, drast icarnen te. o. Vieira. daninhas limitam a. (1970);. aparecem. com. produ. do. renrjirnen "CC) por uni(jade.

(20) 4. de. área,. principalmente. se. a. interferência. se. estabelecer. nos primeiros 30 dias. Embora. o. Brasil. p:::::-odutores mundiais de feij ão, dos níveis desejados,. esteja. entre. os. primeiros. sua produtividade está aquém. sendo a presença de agentes naturais,. durante todo o ciclo da cultura e no armazenamento, um fator importante. na. redução. da. produtívidade. produto no mercado (Milanez,. e. da. oferta. do. 1992).. Sendo urna planta. que apresenta. ciclo curto,. o. feijoeiro pode ser cultivado duas ou três vezes no mesmo ano agrícola.. Em decorrência disso e da variação estacionaI nas. populaç6es. de. pragas,. condiç6es. climáticas,. cultivares. e. práticas de cultivo utilizadas, os prejuízos à cultura oscilam nas diferentes. épocas. de. plantio e. a. cada. ano.. De maneira. global, as perdas no rendimento causadas pelas pragas têm sido estimadas. na. faixa. de. 33. a. 86%. (Arruda,. 1960. e. Empresa. Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, 1981). Atualmente agroquímicos,. encontram-se. no. de amplo espectro de ação,. mercado. diversos. para uso na cultura. do feijão. Os químic()s,. bioquímicas posterior. atuam do. herbicidas, nas. plantas,. metabolismo. incorporação. por. dos. ou. exemplo, podendo serem. produtos. substâncias formadas nas plantas.. sendo. produtos. afetar. reações. degradados,. dessa. degradação. com em.

(21) 5. 2.1. Efeitos do EPTC em plantas. Dentre Ct::.. =-:: ura. cio. eS::'.loados F~:>2:'SLer,. feij ão, (Coelho. os o. &. E?TC. Val,. 1974 e 1978;. Silva et aLI. herbicidas e. o. t. recomendôdos. ri f 1 u1::ôl in. 1966; Lopes et ôl.,. De'J.ber et aI.,. I:orôm. ticcarbamatos. a. essencialmente. e. cioeráceas.. ser. 1971;. Deuber. 1979; Alcântara,. na. anuais,. apresenta. É utilizado. agricultura.. algumas. &. 1980 e. apenas. Controla. plantas. ação. dada a sua alta volatilidade l. daninhas scbre. em pré-plantio. as. incorporado,. fazendo-se a inccrporação logo. ap6s a aplicação e à profundidade de 5 a 10 cm. (Rodrigues &. 1995). Vict6ria. bibliográfica. sobre. a. 1:; L. •. o. (1975 ). mesmo em doses elevadas,. controle. das. apresenta. tolerância. sua ação herbicida no solo, ne. mais. rOl. introduzido. gramineas. lôL:ifoliadas. EPTC,. os. 1980).. o herbicidô EPTC. Almeida,. a. para. espécies. da. ':::ul tura. ampla do. revisão. fei! ão. ao. assim como a persistência da. mos-crando ser o. rnonocotiledôneas. de. EPTC eficiente modo. geral. e. grande número de espécies dicotiled6neas que são daninhas à ct::l tura.. o selet i 'Jidade met::abólicos. herbicida. ao e. feij oeiro,. nutricio:12is. EPTC,. mesmo. poderá dessa. apresentando. interferir plant::a.. com. Assim. é. grande. aspectos que,. em.

(22) 6. doses. elevadas,. verificou-se. inicial. retenção. do. crescimento, verde mais intenso das folhas e retardamento do ciclo (Deuber & Forster, 1974). Ashton dicotiledôneas. Crafts. &. tratadas. com. (1973) EPTC. afirmam que podem. espécies. produzir. folhas. curvadas em forma de cálice com tecido necrótico em torno dos. bordos.. Isso. herbicida. e. nas. resulta. do. movimento. apoplástico. Quantidades fitotóxicas nos hidatódios, na ponta. extremidades. inferiores,. ao. longo. do. bordo,. resultar em pontos necróticos e folhas deformadas. maiores,. desse. culturas. podem. também apresentar. podem. Em doses. esses. sintomas,. mas usualmente se recuperam dessa condição. Gentner. (1966). verificou que o EPTC inibia a. deposição de cera na face externa de folhas de alface. inibição. estava. diretamente. correlacionada. com a. Esta. dose. de. EPTC aplicado.. estudaram. a. germinadas. Fang. &. taxa. de. de. Verificaram. Yu. em. citados. degradação. feijão,. que. (1959),. ervilha,. plantas. de. por. EPTC-S 35. Fang em. sementes. cevada. milho,. resistentes. ao. (1969),. e. trigo.. herbicida. a. degradação era maior que em plantas suscetíveis.. O enxofre. radioati vo. cisteico,. cistina,. do. EPTC. metionina,. estava. incorporado. sulfono-metionina. compostos não identificados.. ao. ácido e. dois. outros. Somente uma pequena quantidade. foi encontrada em sulfato orgânico..

(23) 7. Ashton ]:;. :;cf',~ l-":'. ,.L ' - - - ' ,. (1963),. em. s:::c: :.:~cios. efeitos. n~o. "red kidnej'''.. A. de. concentraçôes. e. A-<:je rnêti S. ação. fitot6xica. crescimento. em. importante.. Em concent:cação rela-ci vamen-C'2. a. herbicida. quando. a. é. a. fotossin~ese -.. 1 +- -,. CL.l... ,-o.. tanto a s.c30rção do =6s fo!::'o corno. utilização. concentraçôes exigidas. deste. A esterifics.ção do fósforo era mais. o consumo de oxigênio. que. a. ezposiçôes.. de. estádio. C). fixação. típica. c EF'::.'C i,libia notadamente,. intensa. inibição da. a. I. inibição. altas. com. sobre. S~~Y1ificaLi \10S. fC::03sintese em feijão exigia. metabó1 icos. o. do. Devido. oxiaênio.. a. autor questionou. às. altas. importância do. EPTC na fisiologia.. Fang degradação animais:. das. depois. o. o. oxidado. em. de. o. seguinte. tiocarbamatos. esquema. de. plantas. e. em. provavelmente hidrolisada. formação. mercaptano. incorporado. apresentou. moléculas. a molécula é. de éster oom a amina.. (1969). de. um mercaptano,. poderia. se!::'. enxofre. de,. aminoácidos. de C02. convertido. em. o. ligação. e. de uma. álcool. enxofre.. Todas. ' d ' r"arcaçôes com C 14 usa d as nesses e31:.1.-:'00S ' eram orlgem a. o. pode,. incorporado. em. serina,. então, di versos. ser. na. compoSLC'S,. treonina,. alanirld I. ácido. corno. as. 14"0 '~2·. fotossíntese,. tais. e ser. pode. mercaptano. contendo. na. ou. frutose,. aspártico. e.

(24) 8. Diversos. estudos. foram. realizados. também. procurando conhecer melhor as possíveis influências do EPTC na. absorção. de. nutrientes. e. composição. das. partes. das. plantas. Voevodin (1969) aplicou EPTC à cultura da soja nas doses de 3,0 a 4,5 kg ha- 1 , baixa precipitação,. incorporado, em condições de. verificando que o herbicida não afetou. significativamente. o. conteúdo. de. óleo. ou. proteína. das. sementes. Wilkinson nas doses de. O, 14. obtusifolia L.. de. cadeia. a. Hardcastle. &. (1970). 4,48 kg i. a. ha -1 a. aplicaram EPTC. plantas de. Cassia. Houve decréscimo dos teores de ácidos graxos. longa. nas. folhas. com. o. aumento. da. dose.. A. espessura da cutícula diminuiu com a elevação da dose.. As. camadas epidermais. as. superiores. foram reduzidas em 15% e. inferiores em 20% da espessura. Zagatto. utilizando. (1974) ,. ativação neutrónica não destrutiva, nos teores de Al, comum,. tratadas. Mn, com. Cl,. por. análise. não verificou alteração. Na e K em plantas do feij oeiro. doses. normais. de. EPTC,. trifluralin,. nitralin, DCPA ou fluorodifen. Deuber. &. (1974). Hiroce. aplicaram. EPTC. cultura do feijão nas doses de 4,32 e 5,76 kg i.a. ha- l solo. argiloso,. em. condições. de. campo,. para. ,. verificar. à. em a.

(25) 9. i~~luência. absorç~c. do herbicida na. análise desses. 0t'ientes, a semeadura,. n~o. de N, P, K, Ca e Mg.. Em. realizada trinta e dois dias após. foram verificadas alteraç6es nos caules ou. n2s folhas.. Deuber na. absorç~o. e. no. estud2'ldo. (1976). teor. observou que. de. nas. florescimento, 0'.2. sementes,. em. dosesie. folhas. absorç~o. produç~o. de. 2. l,. a. no. As. de. nutrientes,. sementes.. Os. número. teores. mais elevados, de medo geral,. 3. e. dos. ou teor de início. no. reduç~o. de. feijoeiro n~o. absorç~o. doses ,:ie. 16. nas. do. vagens. kg EPTC ha- 1. do crescimento,. plantas. por. área. macronutrientes. nas folhas,. EPTC. """"'11. nem os teores de macronutrientes na colheita.. do. \Ju. c3ules,. e. causaram atraso do ciclo da cultura, de. influência. macronutrientes. a::=etcu o desenvolvimento da cul t'J.r3, macronutrientes. 2. e. foram. caules ou vagens,. ocorrendo maior acúmulo de K nas vagens, na colheita. Verifica-se que, pelas. plantas. daninhas. e. os. alem :ia concorrência exercida estudos. grande seletividade do. ~erbicida. danos. também. por. pOdem. resultar. causados em. reduç~o. EPTC. insetcs da. e. realizados. sobre o feijoeiro, nematóides. produç~o. dependendo da intensidade do ataque.. sobre. até. ,3. Derda. a os. cultura total,.

(26) 10. 2.2. Efeitos de aldicarb e carbofuran em plantas. Um método eficiente de controle de pragas é a aplicaç§o. de. defensivos. ao. solo,. geralmente. realizada. semeadura ou no inicio do ciclo das culturas,. na. protegendo a. planta por ação de contato e sistêmica. Segundo Bennet ou. endoterapêuticos. absorvidos. pela. s§o. (1957),. definidos. planta. inseticidas como. compostos. translocados. e. sistêmicos que. s§o. quantidade. em. suficientes para torná-la tóxica para insetos por um periodo de tempo limitado. De Ripper. acordo. (1957),. inseticida. ser. as. com. citado. por. para. um. necessárias. propriedades. considerado. (1956) ,. Metcalf. sistêmico. são:. suficiente. (1). solubilidade em água para tornar o composto capaz de mover-se. na. seiva. da. planta;. planta através das planta,. o. raizes,. inseticida. capacidade. (2). folhas. sistêmico. para. e caule;. deve. penet rar. na. uma vez na. (3). apresentar. suficiente. estabilidade para capacitá-lo a exercer o grau necessário de ação inseticida residual. Dentre aldicarb. e. agricultura, nematóides.. os defensivos. carbofuran, eficientes. de no. aplicado ao. amplo controle. espectro de. solo, de. insetos,. est§o. uso. na. ácaros. e.

(27) 11. Extensivos ensaios je campos, em nivel mundial ildicarb. àelnonSLraram. escécies. de. insetos. e. controla. ácaros. e. eficazmente. pe lo menos. de. 75. 4 O espécies. de. nematóides (Union Carbide, 1983). Tem-se plantas, seu. observado,. em. diversas. espécies. de. que o uso de aldicarb está associado ao aumento de. vigo~. e. a. respos~as. de. incremento. de. crescimento,. independentemente do controle de insetos. As alterações verificadas têm sido: aumento no crescimento dos brotos ou aumento no diâmetro do talo ou do t~onco. em. plantas. de. citros,. (Union. Carbide,. milho,. aumento do cicIe do. porte. 1983),. bananeiras mais. e. elevado. feijoeiro,. cana-de-açúcar em. plantas. de. verde mais intenso e. aumento do rendimento e qualidade da fibra de algodão (Union Carbide, 1976). Soares. et. alo. (1996 ). aldicarb. controla. eficientement:e. Glover) ,. propicia. plan~as. fitomassa, diâmetro do. maior caule,. númerD. de. D pulgão. algodão folhas. estimulando a. produção de algodão e predadores.. de. não. verificaram. afeta a. e. (Aphis. vigorosas, maior. que. gossyp~~. com mais. comprimento. precocidade e. o. aumento. e na. população de artrópodes.

(28) 12. Durant na. (1989 ). precocidade. e. produção. inseticidas. chlordimeform. do e. verificou. influência. algodoeiro. com. aldicarb,. o. apesar. na. uso do. dos. autor. atribuir tal fato ao eficiente controle dos insetos. Dick respostas. de. &. Harris. crescimento. (1975). da. em estudos referentes às. cana-de-açúcar,. realizados. na. África do Sul, indicam que o tratamento com aldicarb resulta em. germinação. mais. rápida,. em. radicular. sistema. mais. vigoroso, maior perfilhamento (resultando em mais colmos por planta), além de maior altura e diâmetro dos colmos. De eficiência de. &. Bortoli. inseticidas. Giacomini. granulados. avaliando. (1981). sistêmicos,. a. aplicados. em várias doses, observaram aumentos consideráveis no número de vagens e peso de grãos, nos tratamento com aldicarb a 1 e 2 kg La. ha- 1 •. Mediante. o. controle. de. ácaros. insetos,. e. nematóides, as formulações do aldicarb não apenas aumentaram a. produtividade,. grande. número. caráter. virótico. ocorrência dessas. de. de. pragas. supressão. da. como. também. culturas. de. pelo. Além. várias. certos. insetos aldicarb,. doença,. produção e na qualidade.. com. melhoraram do. doenças ou. a. mais,. qualidade em. estar. nematóides,. freqüentemente, correspondentes. de. virtude. do. associado. à. o. controle. resulta aumentos. na na.

(29) 13. Foi C,--,.[l~. al.e"doim,. bem. pa::::-celada. do. M=-:,ton. pc~centagem. rclfsii,. a. plantas. evidente se. da. dos. penetração. por. real i zaclcs. jo aldicarb. infectadas. especialmente,. pelo. reduziu. o aldicarl:: quando. 1st:=> é,. apli'cado no. é. proteção. a. a. Sclerotium. fungo. qualidade do amendoim.. espor6es,. do. ::::-esul tante da ap 1 icação. f. aplicaçãG. melhorando assim a. qua~idade. na. Em. (19í 4),. de. ~e~~cria. a. na produ ti vidade. aldicarb.. l10rgan. &. comprovada. início. contra. os. nemat6ides que atacam as vagens, é muito importante.. o. aldicarb. aume[;l~a. também. a. produtividade. de. beterraba açucareira pela redução de populaç6es de insetos, vetores doenças. pelo. vírus. doenças. aldicarb. experimentos de. de. de. em. tem. campo.. sido. Vírus. beterraba. A. v~. documentada. amarelos. açucare ira. e. doenças,. são disseminadas. pessegueiro. (Nyzus. ü:setioida. aldicarb. em. podem. teor de açeícar de. numerosos. reduzir. 3 a. 4 %•. a. Estas. pelo pulgão 'verde do. persicae). Krause. controla. de. constituem um grupo. que. produti vidade em 30% geralmente,. o. supressão. eficazmente. (1978). esse. o. vetor. reduzindo, desta maneira, a incidência do vírus. Inúmeros. produtos. a. tSITi sido desenvolvidos por di ve~sos mundo nas últimas décadas.. base. de. metil-carbamato. laboratór::"os em todo o. Entre estes carbamatos destaca-. -se também, o inseticida-nematicida carbofuran,. que pode ser.

(30) 14. usado em aplicaç6es foliares controlando insetos através da ação. de. contato,. absorvido folhas,. pelas. ingestão raízes. e. das. incorporação. plantas. e. controlando insetos de solo,. ao. solo,. translocado. nematóides,. sendo. para. as. e ao mesmo. tempo, os insetos que atacam as partes aéreas das plantas. Qualquer carbofuran. dá. que. proteção. desenvol vimento,. seja às. podendo. o. modo. plantas,. elevar a. de. aplicação, o. favorecendo. produtividade. em. o seu. alguns. casos. Apple. (1971). observou. que. inseticida. o. carbofuran tem efeito positivo no crescimento de plantas de milho,. em condiç6es. de. campo,. não. sendo. fi totóxico mesmo. quando colocado próximo à semente. Pless et alo. (1971). em estudos de campo com a. cultura do fumo plantado em solo tratado com carbofuran ou disulfoton, mais. cedo. aumento. no. fisiológica. observaram que as plantas atingiram a maturação e. produziram mais,. que. o. fumo. crescimento,. aparentemente,. das. aos. plantas. não. foi. inseticidas,. tratado.. uma e. observado em solos com altas doses de fosfato.. O. resposta. somente. foi. O mecanismo. de estimulo da planta parece estar relacionado com um efeito do inseticida no metabolismo da planta. Penner & Early herbicidas. sobre. a. (1973). distribuição. estudaram os efeitos de e. o. metabolismo. do.

(31) 15 cb~bofuran,. ir,~t)iu. em. cevada. levemente. e. metbbo1ismo. -J. e chlorbromuron,. 2.3. Efeitos. da. milho. do. inseticida. na parte aérea da. associação. que. Cons~ataram. de. v. raízes. de. defensivos. em. l---t-·. ,.-. 0 ' \ / -,. \......- __. em. butylate. QUO... diferentes. plantas cultivadas. Herbicidas aDlicados curto. às. culturas. período. controlar. para. tempo.. Cada. tipos. controlar. quando. as. em. práticas. é. aplicado vivos,. daninhas. e. das. num para. isto. é,. inset icidas, são. não. recomendadas. tolerância. são. seqüência. defensivos. os. a. ou. organismos. plantas. Entretanto,. seguidas.. freqüentemente,. defensivo. de. Individualmente,. prej udiciais, são. inseticijas ,. simultaneamente. determinados. herbicidas insetos.. de. e. de. aplicação. planLas. a. um. determinado defensivo pode ser alterada pela presença de um. A rode. ser. reduzida. ;--;erbicida e ~. 1. ct.L •. ,. tolerâLcia. o. 1991) .. devido. inset ic.ida Essas. de à. uma. interação. (Hat z ics. interações. inseticidas organofosforados.. cul tura. f. &. um. sinergística. Penner,. mais. a. herbicida entre. o. 1985;. Reyno1ds. comumente,. envolvem.

(32) 16. Hamill. Penner. &. (1973). verificaram redução do. compriment~. de radícula e aumento da respiração em plântulas. de. com. cevada,. a. combinação. inseticida carbofuran,. do. herbicida. butylate. com. o. sendo o milho tolerante à combinação. desses dois defensivos do grupo dos carbamatos. Danos. cevada. à. pela. ação. carbofuran com o herbicida alachlor. sinergística. (Hamill & Penner,. de. 1973). parecem estar relacionados com a maior absorção do alachlor pelas. plantas,. carbofuran, raí zes,. cujas. sementes. resultando. em. tinham. maior. sido. acúmulo. de. tratadas. com. alachlor. nas. acentuado pela redução do metabolismo do herbicida. na presença do carbofuran. Os efeitos da interação fitotóxica, medidos em sementes de cevada e milho tratadas com carbofuran combinado com. chlorbromuron,. Penner. (1973). combinação. que. dos. foram. também. verificaram. defensivos. pela. estudados. o. efeito. redução. do. por. Hamill. &. sinergístico. da. comprimento. da. radícula em plântulas de cevada e da área foliar e massa de matéria seca de plântulas de milho,. redução da fotossíntese. líquida em milho e cevada e aumento da respiração em cevada. Segundo (1972),. inseticidas. Revelo. carbamatos. juntamente com o propanil, ao. arroz,. ao. (1965);. passo. Smith. ou. fosforados. ou pouco depois,. que. misturas. (1968). de. e. Souza. aplicados. causaram danos propanil. hidrocarbonetos clorados não foram prejudiciais.. com.

(33) 17. Bowling de'Iida à c~ltura. combiIluç~. &. Hudgins. / 1966). do propanil,. j. in46ria. re~a~aram. herbicida seletivo para a. do arroz, com inseticidas. fosforados,. tal como. o malathicn. Bowling. & Hudgins. verificaram que o herbicida propanil, inseticidas. os. que. arilacilamidase,. e. (1966). inibem. Ma~sunaka. (1968). quando aplicado após da. hidrólise. produç~o. causam danos e podem reduzir a. da. cultura do arroz. Bowling & Flinchum (1986) o. organofosforado,. Khodayari. et. aI.. causando. paratioD,. roet i 1. ao arroz (Oryza sativa, L 'Bond') Segundo. Still. e. observaram interação sinergística entre o propanil e. inseticida. i~j6ria. ': 1968). (1968) ;. EI-Refai. Matsunaka. & Mowafy. (1968). Yih. e. Frear. (1973) ;. et. &. (1968),. al.. sinergismo do herbicida propanil com inseticidas carbamatos ou organofosforados ocorre na cultura do arroz porque esses inseticidas inibem a hidrólise da enzima,. que é responsável. pela inativação do propanil. Muitas diuron Quando. e. aos. ao. inseticidas. aplicados. Entretanto, solo,. culturas. quando. s~o. sistêmicos. isoladamente os. referidos. simultaneamente,. tolerantes. pode. ao. disulfoton. nós. doses. defensivos ocorrer. sinergística em condiç6es de campo ou de. herbicida e. forate,. recomendadas. são. aplicados. fitotozicidade. casa-de-vege~ação..

(34) 18. Disulfoton injúria. de. monuron. aplicado. ou. diuron,. no. quando. utilizados. -emergência (Hacskayalo et aI., 1964; Nash,. a. aumentou. sulco. em. pré-. 1967 e Hatzios &. Penner, 1985).. o. forate. plantas de feijão. elevou. a. absorção. de. (Parks et ai., 1972). disulfoton agravou injúrias,. prometrine. Por outro lado, o. causadas por norea e terbutrin. em plantas de sorgo, mas em combinação com atrazine, redução de injúrias (Penner, Penner fensulfotion, teor de dias,. inseticidas. atrazine. tendo. (1974). o. nas. causou. 1974). relata,. ainda,. fosforados,. hastes. diazinon. em. diazinon. causaram. em plântulas. reduzido. que. este. redução. e do. de. soja de. seis. teor,. também,. nas. raízes. Nash sinergística,. observou. (1968). fitotoxicidade. a. resultante da persistência de diuron no solo,. herbicida do grupo das uréias substituídas, combinado com os inseticidas. organofosforados,. plântulas de aveia, mais. tolerantes. que. disulfoton. algodão e milho. a. aveia. ao. e. forate,. sobre. Milho e algodão foram. diuron. e. a. combinação. de. diuron e de inseticidas. Swanson C.. &. Swanson H.. (1968) verificaram que. em discos de folhas de algodão, tratados simultaneamente com monouron. e. carbaryl,. ocorria. a. inibição. da. posterior.

(35) 19. de. cie·ç; radação. monometil. monurOfl,. in(jicancic,. Esta constatada monuron. foi. em. relação. aplicado. conversão. de. rejuziu. degradação. a. ao. a. pois. monometil. do. do. inibição não. car~ofuran,. isolado,. monuron. efeito. monuron. não. foi. o. monuron.. err:. afetada. a. disulfoton. algodoeiro,. portanto,. diminuindo a tolerância da cultura. Harnrnond (1970). observaram. (1983),. que. an,:agonicamente com os disulfoton. e"C. herbicida. o. alo. ( 1979). metribuzin. causando. max. Merril) .. T. ~.. HarruTlond. redução da produção quando metribuzin foi. (1983). Jonhson interage. fitotoxicicade. redução da população de plantas e ja produção de (Glycine. e. inseticidas crganofosforados. terbufos. e. Hayes. forate, severa,. semen~es. de. confirmou. aplicado em pré-. -emergência sobre a cultura de soja, tratada com disulfoton, entretanto,. metribuzin. organofosforado aldicarb sala.. e. disulfoton,. fenamifos. carbofuran. Assim. associado. como. ou. não. aos. causaram. linuron,. nematicida. ao. inseticidas danos. associado. carbamatos,. significantes ao. forate. à. ou. não reduziram a populaçao de soja ou a produção. de grãos (Hayes et al., 1979). Arle ô.dicionado aos -, , . a~goooelro,. (1968). relatou::jue forate. tratamentos. mostraram. cu disulfoton,. com trifhlralin em plântulas de. maior. crescimento. com. aumento. no.

(36) 20. número de raízes secundárias na área de incorporação,. sendo. o forate mais eficiente que o disulfoton nessa resposta. Combinações,. em. pós-emergência,. de. bentazon. com inseticidas organofosforados causaram danos à soja e ao feijão, mas não ao milho (Campbell & Penner, 1982). Blanco et alo inseticida. carbofuran,. (1980). seguido. verificaram que o uso do. do. herbicida. tebuthiuron,. causou clorose acentuada ao longo do limbo foliar, das. folhas,. a. limbo. e. paralisação do crescimento das plantas de cana-de-açúcar.. O. uso. o. isolado. partir. de. do. ápice. carbofuran. e. e. da. margem. secamento. tebuthiuron. do. não. afetou. desenvolvimento das plantas de cana-de-açúcar. Alguns. trabalhos. são. sobre aumento da tolerância de uma. citados. na. cultura a. literatura. um herbicida. devido à interação antagônica com um inseticida. Interações benéficas entre herbicidas e inseticidas foram relatados por Hassawy & Hamilton (1971). York et alo de campo,. (1991). que a apl icação de disul foton e. eficientemen te a clorose, a das. concluíram, em experimentos. plântulas. de. algodão,. forate reduz iram. retenção de crescimento e morte causadas. pela. aplicação. de. clomazone. Estudos inseticidas. de. antagonismo. organofosforados. aplicados. entre ao. herbicidas. solo,. na. e. cultura.

(37) 21. de algodão, fe~amifos. e. foram real i zados por El-Dodo et al.. (1988). com. lac~2f'n.. Disulfoton e. forate,. :=emparados. com aldicarb,. nae alteram a resposta do algodoeiro aos herbicidas do grupo das imidazolinonas,. imazaquim e imazethapyr. (York. &. Wilcut,. 1993 ) Corbin. &. Sheets. (1968). organofosforados. i~se~icidas. Clbservaram que. reduzem. vernolate sobre pepino (Cucumis sa. a. vários. fitotoxicidade. de. vus L.). 2.4. Efeitos de defensivos e do nitrogênio na atividade da. enzima redutase de nitrato. o. nitrogênio. considerado. é. como. quarto. elemento mais abundante na composição das plantas, depois do carbono e dos elementos da água, dn~. fazendo parte da estrutura. aminoácidos, nucleotídeos e coenzimas (Epstein, 1972).. o. processo. de. crescimen~o. grande importância para o principal raizes.. composto De. fato,. nitrogenado o. comumente. absorvida. reduzidas. de. fertilizantes. assimilação. nitrato pelas. nitrogênio, sofrem. é. a. forma. presentes. agricultáveis (Magalhães, 1975).. nitrato. da planta,. inorgânico. plantas. rápida. do. de. pelas. ni trogên io as. aplicadas,. ;ü ~rificação. de. porque é o. absorvido. cultivadas; ou. é. em. mais. formas como solos.

(38) 22. Na via de assimilação de. nitrato,. a. primeira. das várias enzimas envolvidas nesse processo é a redutase de nitrato, que é considerada o passo limitante na incorporação do. nitrogênio. mineral. em. compostos. orgânicos. (Beevers. &. Ha gema n , 1969). Um ni tra to I. característico. em plantas superiores,. variações. ambientais.. temperatura, de. fato. Tem. sido. déficit hídrico,. crescimento,. influenciam a. é. defensivos. do. metabolismo. sua suscetibilidade às. estabelecido. que. nutrição mineral, e. capacidade de. a. no. composição. redução do. a. luz,. reguladores. genética,. nitrato. todos. (Beevers. &. Hageman, 1969). Herbicidas, diazinas,. bipiridilos,. atividade. da. amidas. redutase. tais fenóis de. (excluindo propanil). (Srivastava,. 1980).. Em. corno: e. as. triazinas,. benzonitrilos. nitrato,. mas. uréias, inibem. a. dinitroanilinas. e. não têm efeito em sua atividade. trigo,. Churchill. &. Klepper. (1978). verificaram que o ametrine inibe a ação da enzima. Meeks fungicida. &. Evans. (1978). clorotalonil aumentou a. nitrato em 30%,. verificaram. atividade da. que. o. redutase de. quando as folhas de soja são tratadas com o. fungicida, duas semanas antes da colheita..

(39) 23. 3. MATERIAL E MÉTODOS. o. experimento,. ob4e~0. deste. trabalho,. foi. desenvolvido em casa-de-vegetaçào no Centro Experimental de Campinas e na Seçào de Fisiologia, Campinas. (SP),. utilizando-se. terra. do Instituto Agronômico, proveniente. da. camada. 0-20 cm de um latossolo vermelho-escuro de textura barrenta, previamente esterilizado com brometo de metila, colocado. em. capacidade.. vasos. de. A análise. alumínio. física. com. peneirado e litros. cinco. de. e química do solo apresentou. os resultados indicados à seguir: Argila, g/kg . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 287 Limo, g/kg . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 Areia fina,. g/kg . . . . . . . . . . . . . . . . . 268. Areia grossa, g/kg . . . . . . . . . . . . . . . 395 pH. (CaC12) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,1. M.O.,. g/kg . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27. P,. " /am~ ' » mmo~c. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , 1-. K,. mmol c /drn 3. •••.•.•••...•••••••.•.. 2,3. Ca 2 +, mmol c /dm 3 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 25 Mg 2 +, mmol c / dm 3 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • determinados (1983) .. segundo método. ,. preconizado por RAIJ. 8 &. QUAGGIO.

(40) 24. 3 . 1. Cul ti vares. Utilizaram-se cultivar. Carioca. e. sementes. Aroana. básicas. fornecidas. feijão,. de. de. Seção. pela. Leguminosas do Instituto Agronômico do Estado de São Paulo. O cultivar Carioca apresenta plantas de porte alto,. com hábito de crescimento indeterminado, pendão longo,. ciclo. vegetativo. ao. redor. tamanho médio,. lisas e de. são brancas. as. proteína. e. ao. de. de. dias.. de. 21%,. tamanho médio,. oblongas,. ao. redor. ótimas,. de. claro e. denso.. um. halo. alaranj ado.. cozimento bastante Possui. vagem. contém. em. média. As. rápido. e. de. flores. com teor de de. fundo. O hilo é branco,. Qualidades. tolerância às. principalmente as viroses.. folhas. bicolores,. castanho claro, com estrias de tom havana. tendo. As. coloração verde-oliva.. sementes,. redor. noventa. culinárias. apresentando. caldo. principais moléstias,. Apresenta alta produtividade.. seis. sementes. e. sementes varia entre vinte e trinta gramas. a. massa. de. A cem. (Almeida et al.,. 1971) . Pompeu (1978) as. seguintes. indeterminado, curtos. e. folíolos. apresenta para o cultivar Aroana. características: com guia. curto,. maturação praticamente verdes. com. flores. de. hábito tipo. arbustivo,. uniforme. cor. de. crescimento internódios. Possui. branca,. hastes. e. iniciando. o.

(41) 25. f2.orescimento aos S30. levemente. â,-. de maturação e variável,. de. 35-40. dias. 1>a" adas,. de. 90-100. antracnose Scrib). e,. a. emergência.. palha quando madura.. acordo. dias.. com. É. As. o. A altura da planta é. ambiente. onde. se. desenvolvem,. o ciclo de semeadura á colheita. resistente. ao. Grupo. Brasileiro. (Colletrotrichum lindemuthianum (Sacc. et em. condições. (Uromyces phaseoli. vagens. retas de cor verde-clara em início. podendo atingir até 0,60 m; é. após. de. campo,. ao. fungo. da. (Reb.) Wint, varo typica Arth). I. de. Magn.) ferrugem. e ao vírus. do mosaico comum (Marmor phaseoli) .. 3 .2 . Herbicida. o EPTC. herbicida. utilizado. (S-etil-dipropiltiocarbamato). no. que. experimento. apresenta a. foi. o. seguinte. fórmula estrutural:. o II CH. o características. 3. - CH. EPTC. de. 2. é. - S -. CH. CCH. 2 2. -. CH. -. CH. 2 2. -. rH ~ 3. -. CH. 3. um 1 íquido âmbar claro com odor com. amina;. o. peso. molecular. é. 189,3;. a.

(42) 26. 0,96 g/cm 3 a 20°Ci. densidade, a. solubilidade. em. água. é. tem ponto de ebulição a 235°C; 370 ppm. a. é. 20°Ci. solúvel. em. acetona, álcool etílico, querosene , MIBK, xileno; a pressão de vapor 34 x 10- 3 mm Hg a 2SoC (WSSA, 1989).. o EP'TAM 6E,. herbicida. EPTC. foi. aplicado. na. contendo 720 g de ingrediente ativo,. formulação. isoladamente. ou em mistura com os inseticidas a1dicarb e carbofuran.. 3.3. Inseti.ci.das. o -deido-O-(metil. aldicarb. propional-. [2-metil-2-(metiltio). carbamoil). oxima]. ingrediente. ativo. das. formulações Temik possui notável atividade sistêmica contra insetos,. ácaros,. além. de. propriedades. excelentes. nematicidas, apresentando a seguinte fórmula estrutural: CHJ I CH: - S - C - CH. =. 'I. o CN ( NO. CH~,. CH3. O granulado, homens. e. Temik. é. H. formulado. somente. como. produto. para reduzir o risco potencial do aldicarb para animais.. cristalino,. de. cor. O aldicarb branca,. apresenta-se odor. como. ligeiramente. pressão de va.por 1, O x 10- 4 mm Hg a 25°C,. um. sólido. sulforoso,. solúvel em acetona,.

(43) 27. benzeno, ce~. Of1a. tetracloro de carbono,. f. água,. toluE:1~cl. fc,::oquimica,. sendo. eXDerimentos. foi. cl::Jrs:::órmio,. não. apresenta. relativamente. utilizada. a. metil isobutil nenhuma. não. formulação. reação. polar.. granulada. Nos Temik. 10 S, contendo 100 g de aldicarb kg- 1 . Furadan é marca registrada para formulaç6es do inseticida-nematicida. contendo. denominado carbofuran. ingrediente. ativo. [2/ 3-diidro-2, 2 dimetil-7-benzofurani 1. -O-metil-carbamatoJ, com a seguinte fórmula estrutural:. CH .. CH. o- c-. N - CH3. II. I H. o Furadan. formulado. como. pó. seco,. granulado. e. suspensão liquida apresenta sua matéria ativa como um sólido cr~stalino. branco,. de. odor. pressão de vapor muito baixa. levemente. fenólico;. como. (2 x 10- 5 rum Hg a 33°C). tem. faz com. que as formulaç6es comerciais não emitam vapores tóxicos,. é. também compativel com a maioria dos inseticidas, acaricidas, fungicidas. e. herbicidas. comumente. usados,. não. devendo. ser. misturado com produtos de natureza alcalina. Foi utilizada a formulação carbOÍ1...1ran. Furadan,. pó. molhável,. contendo. 750 g. de.

(44) 28. 3.4. Primeiro experimento. Devido experimento. foi. ao. subdividido. foram estudados os aplicando-se doses rA ~u. de. k'g N. 2. ha- 1 •. em. número duas. de. tratamentos, Na. fases.. ou. Havia. aldicarb. 3 kg i. a. ha -1, três. para. Carioca,. carbofuran. e. combinados. repetiç6es. o. fase. 1. a. cultivares de feijão Aroana e. inseticidas. os. 1,. elevado. nas. O. com. cada. e. tratamento,. adotando-se o delineamento inteiramente casualizado. Os até. 5 cm da. forma. superfície. granulada,. peneirada, produto e uma. tratamentos. área. recebendo. ao. usando-se. cada vaso. não. para. Por. 200 g melhor. receberam. se. de. a. dose. uma. lata. terra. apresentar. terra,. sob. finamente. homogeneização. a aplicação sobre os vasos,. 2 m2 ,. seguir os vasos sementes. aldicarb,. aldicarb. vasos.. misturaram-se. fez-se de. dos. com. dispostos em. perfurada. correspondente. à. receberam mais 1 cm de terra,. ficassem em contato direto com o. no. sua. fundo,. área.. de. profundidade,. dos. cultivares. Aroana. A. para que as inseticida.. Fez-se a semeadura colocando-se cinco sementes por vaso, 4 cm. do. e. completando-se os vasos com terra sem defensivo.. à. Carioca, Fez-se o. desbaste logo após a emergência, deixando-se duas plantas em cada vaso, as com melhor desenvolvimento e homogêneas..

(45) 29. Para. o. carbofuran. 201ccaram-se. os. vasos. já. semeados e com tecra até a superficie, em uma área de 2 m2 e fez-se a aplicaçào do carbofuran com Excelsior,. ~m. pulverizador manual. que apresenta volume residual e baixa pressào,. capacidade. de. litros,. 2. em. cruzado,. sen~ido. e. utilizando. 200 ml de calda para esta área . .J;"..os de N,. ap~icaçào. 15 na. dias. após. a. semeadura. (DAS). forma de sulfac::c de amônio,. fez-se. a. em soluçào. aquosa, sobre a superficie dos vasos. Para. acompanhar. o. crescimento. foi. medida. a. altura das plantas do feijoeiro, da base do caule ao 1.°, 2.°. e. 3.°. foliolos. respectivamente. seca. da. dias.. formados,. e. 22,. amostragem. e. raizes. final. na. amostragem. consistiu. na. final,. colheita. plantas de cada repetiçào e de cada tratamento, ao ni vel vagens. do. solo e. com gràos. e. separando-as. em. rai zes,. aos de. 90. duas. cortando-as. parte. aérea. e. colocando-se em secador com circulaçào. forçada de ar à temperatura de 65°C, constante.. DAS,. 53. Foram obtidas massas de produçào e matéria. parte aérea. A. aos. Fez-se a. para secagem até massa. separaçào das raizes,. emborcando-se os. vasos sobre uma peneira para eliminaçào da terra.. As raizes. foram entào lavadas e postas para secar. Na. casa-de-vegetaçào,. distribuiçào foi. dos. observada a. vasos. casualizaçào. dentro. da. tanto. para.

(46) 30. os. cultivares. disso, maneira. quanto. para. periodicamente, a. se. diariamente entretanto,. efeito. Todos. com. de. de. os. quantidade. cuidou-se. inseticidas. aplicados,. além. efetuou-se um rodízio dos mesmos de. evitar. casa-de-vegetação.. os. local. vasos de. evitar. foram não. água tanto. no. o. interior. da. irrigados determinada,. encharcamento. da. terra e a percolação, quanto a falta de água, mantendo-se o solo sempre perto de sua capacidade de campo.. 3.5. Segundo experimento. Os. tratamentos. estudados. neste. experimento. foram os seguintes: kg i. a. ha- 1 1.Sem inseticida, sem herbicida 2.Aldicarb. 2,0. 3.EPTC. 3,6. 4.Aldicarb + EPTC. 2,0 + 3,6. 5.Carbofuran. 2,0 2,0 + 3,6. 6.Carbofuran + EPTC Cada 50 kg N ha- 1 •. tratamento. foi. combinado. com. °. e.

(47) 31. c. letados. Os. vasos. CCh.. ~erra. com. c:ratamento. o. esterilizada. até. EPTC. a. foram. superfície. e. realizada da forma carbofuran.. corno. A. pro:undidade pl~stico,. de. descrita. seguir dos. anteriorrnente I. retirou-se. vascs,. a. terra. colocando-a. o. 8 cm. de. até. sobre. para a incorporaçào do herbicida,. para. um. lençol. e movimentando-o. a homogeneizar a distribuiçào do produto na terra.. ~odo. Para. os. tratamentos. retornou-se a terra tratada,. com. apenas. o. EPTC,. até 4 em da superfície do vaso,. colocando-se as sementes, completando-se a seguir o volume. Nos -se. o processo. tratamentos. Ja. descrito. com. aldicarb + EPTC,. para. o. aldicarb,. aplicaçào. dos. inseticidas. semeadura. de. seguiu-. utilizando-se. terra tratada com o EPTC. A. carbofuran cultivar. e. a. Carioca. anteriormente. foram. 6. sementes/vaso. realizadas. descrita.. aldicarb. mesma. da. Adotou-se. do. o. e. feijào maneira. delineamento. inteiramente casualizado com quatro repetições. Foi. medida. a. altura. das. plantas. massa de matéria seca da parte aérea aos 22 e. e. obtida. 41 DAS.. a Na. amostragem final aos 92 dias foram colhidas as vagens de urna planta ma~éria. por. vaso,. obtendo-se. o. número. de. vagens,. massa. de. seca de vagens sem gràos e o número e a produçào de. gràos do feijoeiro, de cada tratamento..

(48) 32. Aos 13 DAS fez-se a aplicação de N na forma de KN0 3 ,. e aos 8 e. vaso,. para. dias desta foi retirada uma planta por. 24. análise. da. atividade. da. enzima. redutase. de. da. enzima. redutase. de. reação,. foi. nitrato, nas folhas. A nitrato,. com a. atividade. in. adição. nitrato ao meio de. de. vivo. determinada de acordo com o método descri to por Carelli. &. Magalhães (1981). As trifolioladas, 'Carioca',. após. a. determinações. foram. recentemente. expandidas. aos 20 e. aplicação. referida em. ~. 36 DAS de. MoI de. NO~. •. nas. A. atividade. da. folhas. feijoeiro. do. respectivamente 8 e. e,. KN0 3. efetuadas. 24. dias. enzima. foi. formado por grama de massa fresca. de tecido, por hora (~Mol de NO~ h-I g-l MF) . Todos os dados obtidos nos experimentos foram submetidos. à. análise. estatística. tratamentos pelo teste F. estabelecidas. através. do. para. comparação. dos. As diferenças entre médias foram teste. de. Duncan,. sempre o nível de 95% de probabilidade.. considerando-se.

(49) 33. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Observou-se. que. Dlantas. de. feijão. apresentaram as caracteristicas de desenvolvimento normal nas condições em que foram desenvolvidos os experimentos. Os valores de altura, produção de matéria seca de raizes, parte. aérea,. número de. vagens + grãos. das. vagens. plantas. e. produção de. de. matéria de. obtidos. feijão,. no. 1. 1- •. o. experimento são encontrados nas Tabelas 1 e 2. Na Figura I altura. das. avaliações. o. plantas. de. realizadas. estão apresentados os valores de feijão, aos. do. 22,. cultivar Aroana,. das. DAS.. Com. 36. e. 53. kg N ha- 1 verificou-se para os tratamentos com aldicarb. nas doses de 2 e 3 kg ha- 1 , kg de nitrogênio, para. o. 'Aroana',. inseticidas.. e aldicarb a 1 kg ha- 1 ,. aos 22 dias, em. com 50. valores menores de altura. relação. aos. tratamentos. sem.

(50) Tabela 1. Altura. número. da planta, vagens. de. feijoeiro. produção de matéria seca de. I. e. Aroana I , L. produção o. de. matéria. seca. raízes de. e parte aérea,. vagens + grãos,. do. experimento. 'Aroana' produção de matéria seca. Altura da planta/dias 22. O kg N ha- 1. 53. 36. raizes. em. 1. Sem inseticida. Número de vagens. Produção de matéria seca vagens + grãos. parte aérea. g. ---g---. 11, O. 12,3ab*. 16,1. 0,87. 3,50. 7. 6,47abcd. I. 10,6. 12,lab. 15,1. 1,40. 3,47. 5. 5,50. cd. 3. carbofuran 2 kg ha ;. 10,7. 11,7 abc. 14,7. 1,60. 3,10. 6. 5,60. cd. 4. Carbofuran 3 kg ha. 10,7. 12,2 ab. 14,6. 1,50. 3,20. 5. 5,73. cd. 5. Aldicarb 1 kg ha. 11, O. 12,3 ab. 15,5. 3,63. 6. 5,83. cd. 2. Carbofuran 1 kg ha. 1. 1,07. 6. A1dicarb 2 kg ha'. 9,3. c. 15,2. 1,60. 5,00. 7. 8,83 a. 7. Aldicarb 3 kg ha'. 10,0. 11,1 abc. 14,7. 1,30. 4,27. 6. 8,47 ab. 11,3. 13,1 a. 16,1. 1,63. 4,20. 7. 6,23. bcd. 2. Carbofuran 1 kg ha'). 11,7. 11,7 abc. 16, 1. 1,57. 3,77. 5. 6,23. bcd. 3. Carbofuran 2 kg ha· 1. 9,3. 10,5 bc. 14,2. 1,73. 3,80. 5. 5,10. d. 4. Carbofuran 3 kg ha'. 9,6. 10,8 bc. 14,0. 1,90. 4,20. 7. 7,70abc. 5. A1dicarb 1 kg ha ,1. 9,0. 11, O abc. 14,2. 1,63. 4,63. 7. 6,43. 6. A1dicarb 2 kg ha']. 10,9. 12, O ab. 14,8. 1,57. 4,10. 8. 6,76 abcd. 7. A1dicarb 3 kg ha ,]. 10,3. 11,5 abc. 14,9. 1,93. 4,27. 6. 7,20 abcd. 13,30. 12,10. 27,31. 17,58. 18,04. 19,12. 50 kg N haL. 1. sem inseticida. C. V. 'li. 9,8. 14,42. bcd. * médias seguidas por letras distintas diferem entre si ao nivel de 5%, pelo teste de Duncan. lA! .to>.

(51) Tabela 2. Altura. da. planta,. número. de. vagens. produção de ma t: éria e. produção. de. seca dE'';. matéria. seca. ra i zes de. e. pa rtE~. aé cea,. vagens + grãos,. do. feijoeiro 'Carioca', 1. 0 experimento. 'Carioca' Produção de matéria seca. Altura da planta/dias 22. 53. 36. raizes. em. o L. kg N ha- 1. Sem inseticida. 8,2 abc*. 9,9. 12,3 bcd. 9,2. 11,3. 2. Carbofuran 1 kg ha '. 7,5 bc. 3. Carbofuran 2 kg ha'. 8,9 a. 4. Carbofuran 3 kg ha. 8,4 abc. 5. Aldicarb 1 kg ha. 8, O abc. 9,2. 6. A1dicarb 2 kg ha. 7,5 bc. 9,9. 7,5 bc. 9,5. 11,4. '). Aldicarb 3 kg ha 50 kg N ha-. L. I. 10,2 9,8. cd. Número de vagens. produção de matéria St~a. parte aérea. vagens + grãos. ----g----. --g--. 1,17. 3,50. 6. 6,67. 0,87. 3,37. 6. 6,40. 12,7 abc. 0,90. 5,17. 3. 4,97. 11,5 bcd. 1,13. 4,00. 6. 8,30. 12,5. bcd. 0,63. 4,13. 5. 6,23. 11,0. d. 1,96. 5,. 3. 5. 6,73. bcd. 1,;; 3. 4,57. 6. 1, 43. 3,57. 6. 6,60. cd. 1,70. 4,17. 6. 8,37. j. 1 li,. ~3. 1. sem insetlcida. 2. Carbofuran 1 kg ha 3. Carbofuran 2 kg ha. 8,5 ab. 10,3. 14, .1 a. 7,6 bc. 10,6. 11,1. 7,8 bc. 10,0. J J, 8 bcd. 1,53. 4,40. 5. 8,13. 4. Carbofuran 3 kg ha. 8,1 abc. 9,6. 11,6 bcd. 1,37. 3,03. 6. 6,93. 5. Aldicarb 1 kg ha. 8,2 abc. 9,3. 12,1 bcd. 1,43. 3,20. 6. 6,93. 7,9 abc. 9,8. 12,7 abc. 1,53. 3,60. 5. 7,80. 7,3. 9,1. 12, 9 ab. 1,13. 3,80. 5. 6,43. 10,99. 9,46. 34,72. 24,03. 28,05. 6. A1dicarb 2 kg ha 7. Aldicarb 3 kg ha C.V.'.. I. I. 10,32. c. * médias seguidas por letras distlntas diferem entre si ao nive1 de. 5~,. 26,31. pelo teste de Duncan.. w Ul.

(52) 36. m22 1136053 dias. 20 ". o 1. 4. 3. 2. 5. O kg N ha 1-. 6. 1. 7. -1. sem inseticida. Al tura. das. 3. 4. 5. 50 kg N ha. plantas. 6. 7. -1. 5. Aldicarb 1 kg ha"\ 6. Aldicarb 2 kg ha"' j 7. Aldicarb 3 kg ha·. 2. Carbofuran 1 kg ha 3. Carbofuran 2 kg ha"' 4. Carbofuran 3 kg ha-'. Figura 1.. 2. do. (média de 6 plantas) .. feij oeiro. 'Aroana'. em. em.

(53) 37. Na signl~icativas. diferenças 2 ~g ha- 1 relação. aos. sem aos. N e. nos. carbofuran. sem. 36. tratamentos a. inseticida,. dias,. 'K' 9. 2. e. l-. com. e. sem. verificaram-se com. aldicarb. h' C1~ -1. '~om .N L ,. N.. a em. Observou-se. reduzido crescimento no tratamento com aldicarb a 2 kg ha- 1 sem N e nenhum crescimento para o carbofuran a 1 kg ha- 1 com ::;,. no período de 22 a 36 DAS.. observadas diferenças entre os. 53 dias não foram mais. l\os. tratamen~os. estudados.. Nas três avaliações realizadas,. os tratamentos. cem 50 kg N ha- 1 , associado ao aldicarb a 1 kg e carbofuran a 2. e. apresentaram. 3 kg f. plan tas, caso,. em relação aos. algum. efeito. da. valores não. menores. adubados.. associação. de. altura. Constatou-se,. das nesse. inseticida + nitrogênio,. pois que no tratamento sem. inse~icida. + 50 kg N,. de altura. tratamento. sem inseticida e. foram. iguais ao. as medidas sem. nitrogênio. Conforme demonstra a c~ltivar. al t ura,. Carioca. apresentou. Figura 2,. valores. um. em relação aos sem inseticidas,. aos 22. pouco. DAS,. menores. o na. os tratamentos com. carbofuran a 1 kg e aldicarb a 2 e 3 kg, sem N, e carbofuran a 1 e 2 kg, com N.. Apenas o tratamento com aldicarb a 3 kg,. cem N, mostrou diferenças significativas, em relação aos sem irlset ic ida.. No período de. 22 a 36 DAS não se verificaram. diferenças estatísticas entre os tratamentos com carbofuran e aldicarb, nas três doses,. independentemente da presença do.

(54) 38. 15. é. 1122 11136 053 dias. 10. O. 1. 2. 3. o 1. 2. 3. 4.. Figura 2.. 4. 6. 5. kg N ha-. 1. 7. 1. plantas. 3. 4. 5. 50 kg N ha. sem inseticida Carbofuran 1 kg ha- 1 Carbofuran 2 kg ha- 1 Carbofuran 3 kg ha-'. Altura das. 2. 6. 7. -1. 5. Aldicarb 1 kg ha- 1 6. Aldicarb 2 kg ha- 1 7. Aldicarb 3 kg ha- 1. do. (média de 6 plantas) .. feijoeiro. 'Carioca'. em cm.

(55) 39. Aos. 53. dias,. observaram-se. grandes. variações. nas medidas dE: :!J ::ura para os tratamentos com inseticidas, destacando-se se,n. os. inseticida. com. com. o. aldicarb + 50 1:9 N ha- 1 •. 50 kg N,. apreSer,7::0U. maior. t ra tamento. crescimento,. diferindo estatisticamente daquele sem inseticida e sem N e da maioria dos tratamentos. Na. Figura. 3. está. representada. a. produção. de. ma::éria seca de raizes do cultivar Aroana. Embora. não. tenham. ocorrido. diferenças. significativas, observou-se maior crescimento das raizes nos tratamentos valores. com. inseticidas. superiores. de. aqueles com aldicarb e. massa. e. sem. de. destacando-se. N,. matéria. seca. carbofuran a 2 kg.. de. raizes,. Com a aplicação. de nitrogênio, o acúmulo de matéria seca de raízes, geral,. com. de modo. foi maior principalmente na dose de 3 kg do aldicarb. e carbofuran.. o. coeficiente. de. variação. dos. dados. de. produção de matéria seca de raízes foi elevado, em função da dificuldade da amostragem. No cultivar Carioca,. nas variações encontradas. para produção de matéria seca de raízes,. destacou-se apenas. a. sem N. diferença entre. Como. discutido. os. tratamentos. anteriormente. com e. para. o. cultivar. (Figura Aroana,. coeficiente de variação neste caso foi também elevado.. 4). o.

(56) 40. 2. o 1. 2. 3. 4. 5. O kg N ha L 2. 3. 4.. Figura 3.. 6. 7. plantas. de do. 3. 2. 4. 5. 50 kg N ha. sem inseticida Carbofuran 1 kg ha- 1 Carbofuran 2 kg ha- 1 Carbofuran 3 kg ha- 1. Produção. 1. -1. matéria feijoeiro. 6. 7. -1. S. Aldicarb 1 kg ha- 1 1 6. Aldicarb 2 kg ha7. Aldicarb 3 kg ha- 1. seca. das. tAroana t. colheita (média de 3 vasos).. raízes em. de. g/vaso t. duas na.

(57) 41. 1. 2. 4. 3. 5. O kg N ha L. 7. 6. plantas. de do. 4. 5. 50 kg N ha. sem lnseticida. Produção. 3. ". L-. -1. 2. Carbofuran 1 kg ha 3. Carbofuran 2 kg ha 4. Carbofuran 3 kg ha. Figura 4.. 1. matéria feijoeiro. 7. 6. -1. 5. Aldicarb 1 kg ha ~1 6. Aldicarb 2 kg ha' 7 Aldicarb 3 kg ha-:. seca. das. 'Carioca'. colheita (média de 3 vasos).. raízes em. de. g/vaso,. duas na.

(58) 42. Na Figura 5 são apresentadas as produções de matéria seca da parte aérea do cultivar Aroana, -se o tratamento aldicarb a 2 kg, sem N, matéria seca,. N,. não. com maior massa de. corno já constatado para a produção de matéria. seca de raízes. sem. destacando-. foi. Em relação ao carbofuran, verificado. maior. acúmulo. na dose de 2 kg, de. produção. de. para. o. matéria seca de parte aérea. No. cultivar. Carioca. observou-se. tratamento com carbofuran e aldícarb a 2 kg,. sem N, produção. de matéria seca da parte aérea superior ao sem inseticida e sem N (Figura 6). Com relação ao número de vagens produzidas do cultivar Aroana,. não se verificaram grandes varíações entre. os tratamentos, independentemente da adição de N (Figura 7).. o. cultivar. Carioca. apresentou. menores. variações de número de vagens, sem diferenças significativas entre os tratamentos (Figura 8). O 'Aroana' apresentou produção de matéria seca de vagens + grãos, superior nos tratamentos com aldicarb a 2 e 3 kg,. comparativamente aos demais,. adubados,. sem N.. não se verificou o mesmo efeito.. com carbofuran, de modo geral,. Em relação aos Nos tratamentos. foram observados valores mais. baixos de produção de matéria seca de vagens + grãos 9) •. (Figura.

(59) 43. 6. 1. 2. 3. 4. 5. O kg N ha. 6. 7. -1. 2. 3. 4. 6. 5. 50 kg N ha. l. sem lnseticida 2. Carbofuran 1 kg ha-; 3. Carbofuran 2 kg ha -; 4. Carbofuran 3 kg ha -:. Figura 5.. 1. 7. -1. Aldlcarb 1 kg ha : Aldicarb 2 kg ha Aldicarb 3 kg ha. Produção de matéria seca dô. parte aérea de duas plantas. do. feijoeiro. 'Ar:Jana'. colheita (média de 3 vasos).. em. g/vaso,. na.

(60) 44. 6. 1. 2. 3. o 1. 2. 3. 4.. Figura 6.. 4. 5. kg N ha-. 6. 7. 1. 1. 3. 2. 4. 5. 50 kg N ha. sem inseticida Carbofuran 1 kg ha- 1 Carbofuran 2 kg ha-: Carbofuran 3 kg ha-;. 6. 7. -1. 1 5. Aldicarb 1 kg ha1 6. Aldicarb 2 kg ha1 7. A1dicarb 3 kg ha-. Produção de matéria seca da parte aérea de duas plantas. do. feijoeiro. 'Carioca'. colheita (média de 3 vasos).. em. g/vaso,. na.

(61) 45. 10. O 1. 2. 3. 4. 5. O kg N ha. 6. 7. Número. de. feijoeiro vasos) .. 3. vagens 'Aroana'. 4. 5. 50 kg N ha. L sem inseticida 2. Carbofuran 1 kg ha- 1 j 3. Carbofuran 2 kg ha1 ha4. Carbofuran 3 kg. Figura 7.. 2. 1. -1. 6. 7. -1. S. Aldicarb 1 kg ha-' Ó.. Aldicarb 2 kg ha- l. 7. Aldicarb 3 kg ha<. por I. vaso na. com. duas. colheita. plantas. (média. de. do 3.

(62) 46. 8. o til. ~. ....... til. c::. Ql OI. ~ 4. Ql. "O O. !.I Ql. ,9 z. 2. o 1. 2. 3. 5. 4. O kg N ha. 6. 1. 7. Número. de. vagens. 3. 4. 5. 50 kg N ha. L sem inseticida 2. Carbofuran 1 kg ha- 1 3. Carbofuran 2 kg ha -1 1 4. Carbofuran 3 kg ha··. Figura 8.. 2. -1. 6. 7. -1. 5. Aldicarb 1 kg ha- 1 6. Aldicarb 2 kg ha- 1 7. Aldicarb 3 kg ha- 1. por. vaso. com duas. plantas. do. feijoeiro 'Carioca', na colheita (média 3 vasos)..

(63) 47. 10 •. 01. III. O IIU. 6. ~. 01. + III. C (j). 01. ro :> cn. 4. ~. 2. O 1. 3. 2. 4. 5. O kg N ha L. 6. 7. -1. sem inseticida. Produção. de. 3. 4. 5. 50 kg N ha. 1 2. Carbofuran 1 kg ha3. Carbofuran 2 kg ha-; 1 4. Carbofuran 3 kg ha-. Figura 9.. 2. 1. matéria. 6. 7. -1. l 5. Aldicarb 1 kg ha6. Aldicarb 2 kg ha-! l 7. Aldicarb 3 kg ha-. seca. duas plantas do feijoeiro colheita (média de 3 vasos). de. vagens + grãos. 'Aroana'. em g/vaso,. de na.

Referências

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