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A glycosuria será devido a diminuição da alcalinidade dos humores animaes?

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Academic year: 2021

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Universidade Federal da Bahia - UFBA Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas

Esta obra pertence ao acervo histórico da Faculdade de Medicina da Bahia, sob a guarda da Bibliotheca Gonçalo Moniz - Memória da Saúde Brasileira e foi tratada digitalmente no Centro de Digitalização (CEDIG) do Programa de Pós-Graduação em História da UFBA através de um Acordo de Cooperação Técnico- Acadêmica, firmado entre a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, a Faculdade de Medicina da Bahia e o Sistema Universitário de Bibliotecas da UFBA.

Coordenação Geral: Marcelo Lima Coordenação Técnica: Luis Borges

Junho de 2017

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m c u R s o

PARA

TRES LIGARES DE OPPOSITORES DA SECÇiO DE SCIEKIAS MEDICAS.

> a p i i i:s e: \t a d a e s u s t e i^t a d a NA

F A C L L D A D E D E M ED lC I^ A D A RAHLV

E M Ä I A 1 0 D E 1 8 G 0 PEL-O

B n £ u u 2 l b ô m íros Sanctos

Ex-Professor da Lingua Ingleza no extincto Lyceu de Sci gipe.ex-Professor Publico da Língua Latina na Capital üa Babia, Professor de lUietorica e Poética, e Substituto

de Latim noLyceu desta Provincia, MembroeSecretariu do Concelho delnstrucção Publica, Sodo effectivo das S o c i e ^ e s U ltera i^ s e Scientitlcas da mesma Província, Cavalheiro (ia Imperial Ordem da Roi^, Aímnnd da Eschola de íledicina daBahia ianreado duas

veres {no lim do 3.<> e do 6.0 an^o) e Candidato nos concursos para a secção das Sciencias Medicas j i duas veaes (em 18i>7 e 1859.)

XX, rx:MaA, e sacntevE.

(Cmtselhoí de meii innSo Ualaqtiias.)

IMP. NÂ TVPOt.RAPHíA DO DIARIO nUA 1>A8 VASSOURAS, N .“ 1 3 .

l 8 <SO.

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DlREfiTÍ)n

O lüxni. ISi*. C o iisc lh e lr o l l r . «loílo Un|iii.«(n «lo« A njo«.

LENTES PP.OPRTET\mOS PHIMKino ,VNNO.

o s SCIVHOlUGS DOnSOIt£S KATCHIA« QUC LECCIOsAO Consnlhpiio ViopiiU! Fnireira de Magalhães. . Physica eni gci-al e pariicularniente eni suas

appllcaçíes a Meilii'iua. I'YandsPO Rodrigues da Silva . . ... (!lihuita e Mineratogia. Conselheiro Jmialhas AhlniU ...Aiiaiomia descHpilva.

SEüUSDO -VSKÜ. - -Conselheiro Manuel Manrido Rehouças...Ridaiiica e Zoologia. Antonio de Cerqueira P ililo ... Chimioa organica. . Conselheiro Jusiiniano daSilva Oomes...Physiologia.

Conselheiro Jonalhas AblaiU... ... Anatomia ile5Crf[4iva. TERCEffiO AKNO.

Conselheiro Jnsliniano da Silva Gomes. . . . . Physiologia.

Elias José P ed ro sa ...Anatomia Geral e Pathologica. José de Goes Siqueira... ... Palhulogia Geral.

QUARTO ANMO.

Conselheiro Manuel I.adisl.ãu Aranlia D an tas.. Palhologia exlom a. Alexandre José de Queiroz...Fathotogia iiitorna.

Mathias .Moreira Siuupaio... Partos^ moléstias de mulherM pejadas e de meninos recem-naseidos.

QU>TO A^.NO. '

.Alexandre José de Q ueiroz... ... Palhulogia interna.

Conselheiixi Joào Jaclniho ile Alencástre. . . . Analutyiu lopnginiihiffl, Medicina operatoria, e aparellais.

Consciheiixv Joaquim de Sousa Velho...Máièria médica e Therapeutica. SEXTO ANXO.

■ Domingos Rodrigues .Seixas ... Uygiene e Historia da Medicina. .Saiusliam) Ferreira S o u to ... Medicina Legal.

Antonio José Ü sorio... ... Pliannacia.

Consciheiio João Antunes de Azevedo Chaves Clinica externa do ri.o e -i.» annos. Couseltieiio Aulonto I’olytai po Cahral . . . Clinica interna do â.o e ti.o annos.

LENTES SUBSTITUTOS

Antonio Mariano do Romllm Antonin Jo.sé A lves... .lose Antonio de Freitas... Antonio Januario de Faria . . . . Joaquim Auloiiiu tie Oliveira Roiellio

■ ■ ‘I Secçâo de Scieucias .Accessorias.

■ ■ '] Secvão Cintrgica.

• • Sce-vão Medica. OPPOSITORES

Rivzendo Aprigio Pereira Guimarães...

Ignacio José da Cunha |

Pedro Rihciro de Araujo... > SecçãO Accessoria. Aiilmiio Militão do Bragança... (

José Ignacio de Rárros P im en tel... / Adriano Alves de LimaiCordilho...i ca«,.;.,,

José Affouso 1’araiso de M oura...í • n u g , . Antonio Alvares da ... 'I Secvão ãledica.

.‘tECRETARIO—0 Sr. Dr. Prudencio Jojsé de Sousa RriUo Coügipc. AJUDANTE PO SECRETARIO—0 Sr. l)r. Tliomaz de Aquino Gasiiar,

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V ■ > -:lti Os Srs. Do u t o r e s: J o ü o P e d r o da C n n h a Y a llc . L u iz J o s é d a C o sta . A u to n lo J o a q u im R o d r i^ ic s d a C osta. D e m e tr io C y ria co T o u r iiih o . ^ J o s é J o íio d e A ra u jo L im a .

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to EXrBLEMISSfflO SEMIOR

DR. ALVARO TIBERIO DE MONCORVO E LIMA

rtKIMTARIO I».\ IMl'KUl.tL OUDE.H D.\ ROSA.

Esiavumo.s cni campos opposlosquando nos conhecerSios: ora­ mos adversarios i>olilifos. Mas a honntdcz do vosso caraclor, a nobreza do vossos seniiinentos, a ciirumspecçao de vossos actos, a delicadeza de vossas maneiras enun lindos sajírados paruvos respeilarem vossos'proprios iiiimigo.s. Mais de unia veza impren­ sa adver.siu’ia, leal, sincera, honrada e iudepemlonie rendeu bo- monafçein ao vosso merecimento^ Era o grilo dc' uma redac<;ão

conscienciosa. *

Depois nós nos approximamos. .AcTiei enião «pie vosso cara­ cter era superior ao que ja eu ptmsava d elle. Dediquei-vos mi.nlia eslima. Agora vos devo o meu reiauihecimenio.

Aceilai, pois, este meu iralialho intellectual como uma proA'a diminuía da grandeza dos sonlirnentos que niilro [lor vossa pes­ soa, e por vosso caracter.

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DUAS PALAVRAS RELATIVAS AO ASSUMPTO.

Dedicado ao esliido da medicina om 1844, foi crescendo cm Toim < om os exercidos oscholares, com os Iraballios lectivos do cada amio, o amor |»ara a sciencia, a vocação jiara e.sses destinos. ■Mercê de Deus! a historia de minha vida acadêmica não teve nem um ca{)iiulo marcado por SS. ou KK.: só teve fniginas glorio.sas.

rormado em I8'd), na e|)Ocha em que uma epidemia desola- dora, a fehi-e amarella, invadiu e.slc paiz; entrando eu na pratica da pi'olissäo, ahriram-sc para mim risonlios os horisonles da clini­ ca: na pnitica :tchava um lhcali*o vasto para ver demonstradas as verdades ijue colhia dos livros na leituríi cm meu gabinete de es­ tudo. lira-me grato ver no h'ilo do doente aberto a meus olhos o livi’0 da palhologia. Ki-a o duplo emprego da vocação—a theoria e a pratica.

Âías algum temi>o depois \\ desapparecerem dons entes muito charos ao coração <lo medico. O e.spirilo do clinico vacillou na descrenç:i: comecei a amar a (heoria mais do(|UC a pratica da medicina. Pvecollii-me aogahinetc, e continuei a estudar as scien­ das medicas, só pelo amor ao (‘sludo, só j)ara sati.sfazer á voz in* lima (pie, Ixmu ou mal, mo fadara a e.sses haliitos intcileeluaes.

Os livros (|uo possuia, os jornaes medicos que me chegavam ás mãos me diziam a cada instante (|ue a sciencia não parava. Era nma tentação. Parecia-me <pte um dia a medicina havia de pro- immáar o verbo salvador da humanidade. Parecia-me, encanta­ do, ao ler urn novo descobrimento scieniiího, que mais tardea .sciencia, orgulhosa de suas compii.stas, se levantaria em pé, dian­ te das turbas admiradas, que de joelhos a .saudavam, e elevandO' os olhos até Deus, lhe diria—Senhor, eit consunimei a (na obra. Tii [iz-esie o lioiiiem a Itiu itmnjeui e gimllliaiii a. O homem pode lulo morrev.

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I.oiirtini! Mas c'ss;i loucura cm!»i’ia;^fava iiicu cspirilo, porque iiic olirií^ava a acredilar (jur o cora(;ào do uu'dico, uo luturo, iião seria coiiírangido jjela dor dá perda dos entes qvu.> Iho são mais caros.

Continuei a erer na sciencia, mas sem querer entregar-me de lodo ;1 praiica da profissão. Era ja enlao tinieo o destino da voca­ ção—a theoria.

( ma nova doutrina, uma es('liola ineansav'e! nas investigações vinha com seus esciãptos, com suas esperançosas asserções altra- hir-nie j>ara o estudo. Era a cscliola aiiuloino-cfiinilcn-microsro- n/ríí.Essa escola representada na Alhunanlia por Muller, lloide, Kolliker, iVokislanski, Vog<'l, Wislovv, Frederick e Keinardi: em Inglaterra poi-Kennet, Johnson, Queekel e Ilassal: em 1’rança poi‘Andial, l.evn'1 e ívohin.

Como deixar do ter 1'é na sciencia? Coino deixar d(' abraçar a doutrina?!

Em outras opochas os láclos mais ou menos bem estabeleci­ dos em nnia clinica obsenra, e as iudueções (pie o raciocinio, ou o cspiiãlo <le systliema delles tiravam, eram as íontes de todos os conlieeiinentos em pathologi:». Poi' muitos séculos outros não fo­

ram f)s meios da investigação na clinica. A nova esdiola, |)oréiu, desde, o princijiio do .século a<-tiial entrou a oITereeer á ])atbologia meios niíiis fec undos para dar diagnosticos mais aperfeiçoados, que traziam sem duvida jiara o conlicciniee.to das moíestias um grau (!('{•ertez.a antes desconhecido, <ui impossivel de ah ançar.

Esta esi'ola estuda para cada doença as lesões locaes qm' a po­ dem earaelerisar, ou distinguir; mas longe dever ne.ssas lesões locaes o pi'imeiro jihciiomeno morbido ri'conhece quee.ssetra- balbo local é muitas vez('s apenas oelíeiio de alleraçõ('s, cuja sede são os li([iiidos do organismo. E \ dizendo com framfueza, unt novo bumorismo; mas ê um hiiinorismo racional, um liumo- rismo (pie tem sido a mais natural coe.sequeucia das investigações <la medicina ('xacta.

As tendências (h' meu espirito para es.sa doutrina foram sendo ]ialenli'adas nos meus ('seri]>los intilulailos—l^studos Medirns, — dos ipi.aes correm impivsssoS alguns mo P/ Õsh/o, jornal jmbliçado ]tclos Srs. estudantes <le medicina— IMMi solur questões de tlu'- rajHuitica—e iw.lornal dabV/Aõ/sobrea febre amarella, no lempo euKjiio fui nomeado pelo govciaio d;i pi'ovincia delegado da com- mi.ssão lie hygiene publi<-a n esta ciii;ide, e ilçpoissobre a acrão dl) iodo, que em l.S-A) andaram porabi na imprensa apregoando como meio prophilalico da i holera-morbiis. ISem querer ia-s('-me o espirito entregando ã polemica scienlilica. Era que ao homem ipie estuda o i-ecinto do gabinete é muito estreito; a intclligcncia |uvcis;i de um theatro mais vasto. As convicções adquiridas

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pre-Ill

v i s a m t i c u m a c x j i l o s a n , d o c m l i a l c , d a l i i c l a , p a r a v i g o r a r o m - s c , o i l m o i T C i ’c m .

Aummciavam-se concursos jiara a I'aculdado: a mcsma voca­ ção alirou-mc ;i arena, por([Uc, ainda mais, era preciso saliir da- (|uelle repoiiso j'eli/., on não, a tpie aspiram lodos aquelles a quern as circumsiancias inuilo mais do ijiie a ambição condemnam a essas Inclas, longas, penosas, e desconsoladoras. (Vejam as ml- nlias duas dieses para os concursos da faculdade de medicina da Haliia.)

Em princi)iio de IHoi inscrevi-me para o concurso do lugar de subslitulo da secçào das Sciencias medicas vago pcla (iromoçào do actual professor tie padiologia inli'rna. Qiiando deviam começar as provas, foi o concurso indelinidamenlo adiado, alé tfiie foi o lugar \ireencliido polo decreto de maio de l8')o, com a nomeação do actual professor da hygimie da faculdade, tpie. não se tinha inscripto |)ara concurso ueulmm.

Inscrevi-me logo para o concurso dos liigari's de op]>osilores da secção das Sciencias Meilicas. Kiz o concurso em junlio de

I8->7.—Não fui iiicluido na lisia apresentada ao iiiiuislerio. Inscrevi-me para o concurso de substituto na mesma secção (jue leve lugar cm julho de I8-')í).—Também não fui incluído na lista.

líem se vè. Na faculilaile de medicina ila Bahia, de 18oi (lara cá, sou eu sacrilicado, como—o bodo ea'inulorio.

Alguein diz (jue [lor mais ile uma razão esse e[)itheto me as­ senta iiniito bem. E tpie tem isso.* Não convém ir attestando ao paiz todo o alcance da rei>roducção desses factos? Não iimbau el- Jes servir, no luturo, para a solução de algum dos problemas so- eiologicos de nossa terra?

Bor tanto eu vou continuando a dar provas de minbas habili­ tações, de meus ('stiidos, fazendo os concursos tpie se forem an- mmeiando para a secção tias Sciencias .Medicas. Com isso tenho (lenliilo .só as despezas da these, mas vou ganhando instrucção.

\olto porém ao assumpto, tie tpie me ia distrabindo sem ipu'rer.

Dizia eu tpie, (iliando meus escriptos nas tloutrinas do Immo- rismo (hr medicina evacta, hoje tão bem desenvolvidas polo Dr. Claudio Bernard, iadando :i inz da publiciilado asidéasipie .se me ião tornando proprias,

Na thest' do concurso de i8?>7 vmitih'i a seguinte ipiestão da­ da pela congregação da faculdade—ü <jiie oiilotuloiii os jHtllioIn- (jistns por ilinlliosos? Qmws suas rausas, o tpio meios são indica­ dos pola sriourla com rislas do as romhalor?

Estaheleci ('iitão as seguintes conclusõe.s:

1."—O tpie os palhologistas entendem por diatheses é uma unida­ de morbida sem signilicação positiva.

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IV

2. ’’—Não ha (liaihc.sos: lia erasos filirinosas ou alhiiiniiiosas. 3. "—A liyporiuoso, o a hv[iinosc são os pontos de partiila de

eer-los estados organopathieos.

i."—Tanto as hypennoses conio as liypinoses podem ser prolojia- ticas, ou demeropalIdeas.

0. "—Assim como a Uyperinose simples conduz á inílaminação adliesiva, assim as liyperiuoses aplitosa, o phimica conduzem o outros estados organo[iathicos.

ü."—-Vs hy]n'iioses se dividem em diversas variedades, das ipiaes as principaes são as—picthorica, lyphoidéa, exanthematica, hydroemica, cancerosa, hiliosa, (' anemictica.

Na tliese do concui'.so de i8oí), discutindo a ipiestão—Qtt. mo- DiricAçõEs soFFUE O SAXGCE xos luxs K.v KORM.vç.to i)A luix v? eslabelcci os principies que se .seguem:

A—0 sangue é um vehiculo p.ara acearretar os elementos da nu­ trição, os que lhe são improprios, e os ipie stdiejam da a.ssi- inilayäo.

r».—Os rins são orgãos destinados a m:mler em eipiilihrio a com- l>osi(,ão normal do .sangue.

Cl.—Todos os elementos ilo sangue achain-se nas urinas: uns pa.ss:uti iiormahnenie, o aceidentahnenie outros.

I).—Substancias extranhas á composiyão tio .sangue ptidem.se achar accidenlalmente nas urina.s.

E. — Potlas as substancias mineraes que se acham accithmtalmcn-le no sangue não são eliminadas pelos rins.

F. —Os idienomenos tia eliniiiuiçào nada tein <lt' alistdutDS. (i.—Ferro introduzido nas vias digestivas não se aprt'sentar;i nas

urinas, mas si lòr iiijeetado nas veias ha de .ser eliminado i»e- los rins.

I!.—,\s inodiíieacões tpie soíTre o sangue nos i'ins na formação da urina fstão sob a dependencia <la acção nervosa.

1. —De toilas e.ssas nuidilicações a ]>rin<'ipal ê pertler o .sangue ar­ terial libi ina e não perder oxigeneo, ileando o sangue venoso tpie .sae dos rins mais puro ipie o sangue arterial.

Ad.stricto sempre á eoluM-encia tie meus principios, discuto hoj(> a tpiestão— I (llyrosnria será devida n diminuirão do nlra- liiiiilode diis Inininres (iiiiiuaes? <• taicaro t» a.ssumpio *sob a^ luz dos doscobrimi'nl(t-s imilieriios tl.i .Metlicina t‘xacta.

Esta tpiestão mereceu-me sempre [»articular .sympathia. O primeiro e.scripio que IVii publicatio na Bahia sobre este obje­ cto iV»i imj»re.s.si> noSenilo, joriud [lolilico, a cuja redacção liuha eu a honra tie [lericuct'r. Ft»i uma memm-ia escripla ]»eIo Sr. Dr. Carolino 1’. de Lima Santos, tpie, na Europa, assistira ao renhido di.b;i!e tpie despertaram oqu riencias de Cláudio

(11)

A-'

\ V

0 Sr. Dr. Po(b’o Ribeiro, aetunl opp^si|or.Ha Faculilaile, pu- Wieoii no Prihna ou no Academivo, nuiiio depois (lisso,'aI{íuip;is idéias que reproduziu e desenvolveu ulliinanienle ein suas ities'es

tio conc'ui'so'i'. '• . ..

Eusinlonfio poder prestar ininlia adhe;«\o áôs p^

do digno opposilor da 1'aenldade, e lh’o de(B^.#^‘oih> frail^ queza* pois por mais de iini lilúJo rpspeilo a intelligenêla d\aqueí- Ic, que eu tive o orgiillió de eonlar’lu) líthn^o d<^Y»íais..disejiiu- lostie Latim, e de lii|j[lez„ . ^ ^

Aquesiãdda Gljeosiiria animal nu^ec'o ninito ekliido e.muila^ discussão,

■peço'desculpas ás pesoas que se occuparn do moviinenlit^ien- ^ tifico, por não ter tratado a questão com aquella proficiencia^a ' que o assumjíto tem diroito, íiãQ é possivèl lazer muitas despm s '^

com iwua these de concurso. V imprensa não é barata no Brasil,'

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(12)

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(13)

\ Cálj'co.<^iiria .ucrd d e v id a á d iiiiin n ietlo da a lc a liiiid a d e tios liu u iu r c s aiiimne.'y?

Cpi'iaines rósí-iions de la tliimic minerale se Irouveiil erajKkliées par la roíiiposition nièmc d(i liquide sanguiu, taudis qu'il est d'autres ré- aeiions, teile* que les fcmientaiions, i|ul, loin d’etre enipêchée*, semblent, :m contraire, favo- risée* par la constitution mCme du fluide chett I'aiiimal Tivunt.

(Leçom mir le» propriiUéit phii$íologiqHen, rt fc,i alt^ratwns palhutngiqves de» liquide» de Vor- gaiiisme par il. Claude Bernard—P. 18òD.^

^ ^ ncologismo que introiluziu na seiencia a palavra Cly- t ■J*/’*-? cosuria empregou um termo sem propriedínle. A moléstia, que

querem fazer conhecida por este nome é caracterisada pela ex­ creção muito abundante de urina, contendo sempre certa niateria sacharina cristallisavel, analoga aoassurar de fecula, acompa­ nhada de natural augmento de appetite, e de progressivo emina- grecimenlo.

2.“—Esta materia assucarada, que acreditam ser idêntica ao assucar de fecula, ou Glycose, diflere delle por muitos caracteres physicos, e physiologicos, Claudio Bernard, em rasão de suas ex­ periências recentes, deu-lhe o nome de assucar do figado, gly­ cose animal. Mais apro[)riada pois é a palavra diabetes assucara­ da, com que os antigos designavam essa moléstia, ou phthysuria assucai'ada.

E. l

(14)

-_ t.) -_

1

3.“—Opiniões mais ou menos ridieiilas se lem apreseiiiado sobre a natun'sa, e a séde do (|uechamam j^lycosuria. Fiislizeram della uma eachochia, uma alleeyão ^uu'al eons(‘cutiva ;i alteração do sanijuc. Outros não viram mais do que uma moleslia espeeial dos rins; mas a anatomia pathologica, só, dá um desmentido a essa doutrina. Muitos collocaram a séde da glycosuria no (^stoma- • porque é com eíleito ahi que parece t'ormar-s(; o assm ar. Ah-

J sorvido pouco depois esse producto é então eliminado do sangtie I jiclos rins, como seria outro (piabpicr corpo exlranlio. Essa llieo- \ ria que Kollo descortinou, ('stabelecida depois experimentalmen-

I te por Mac-(lregor, foi de[initivamente consagrada por Koucliar-

I dal, e posteriormente pelos trabalhos dcMialhe recebeu o fòro I de cidadãa livre nas Scicncias.

4,’’—Corno porem leve clla oiágem? Kollo, como rpie inspii-a- do pelo instincto da verdade annunciou, ha mais de nudo século, que na dlahetes o assmar se formava no estomaqo. Mac-C.iegor, ha mais de 20 annos, fazendo vomitar diabeticos cinco horas de­ pois de uma comida, c demoiistrxmdo a presença do assucar na massa cliymosa pi’ovou a asserção de Kollo. Estabeleceu além disso experimentalmcnie f/iíc O rtssí(C«r era formado, senão ex- chisivamenle, ao menos especlalmcnlc pelos alimenlos vegetaes.

• t

o.®—Tal era o estado da questão, quairdo Kouchardat, tornan­ do-a de novo ha alguns annos, a[)ropriou-se d'ella, parva assim di­ zer, pelos desenvolvimentos, (juelhedeu, e pelo novo alcance, que lhe soube dar. Segundo Koudr.'u’dat, a exislencia da assucar fie fecula nas urinas dos diabéticos provem da transformação da fecula em assucar, tal qual podemos effeclual-a nos laboratorios chimicos. Essa Ir'arrsforrnacäo eífectua-se T>or urn trr-incipio. exis­ tente no estomago, no sueco gastrico dostliabeticos. e lern sobre o atmidon uma .^-cão sirnilhante á do fermento da cevada germina- jda. Esse prirrerpro foi a final isolado por Koucbaralat, trvilando as matérias contidas noestornago de urn diabruico cm jejum, do qual pelo vomito o extra hin. A diasiasp, dos diabeticos tern a mesma pr’opriedade que a extraliida da cevada. Não obstante tudo qrranto se tem dito e iinpivsso, práncipalrnenle na Italia, c na .Mlemanba, contimur Boucliardal a considerar a ditistasc no estomago

dosdia-V» I

(15)

—-li(‘licos tun |^l^(Klut^to iiatholouion. o ailirma não lel-a aclnulo nos individuos <}ne não oslavã<i atacados de (glycosuria ( palavras dcllc). Pensa mais, o aflirma (pie os alimentos assucarados e fccu- lenlos sós podem soll a inlliiencia da diastase Iranslormar-se em ( dycose^ e duvida muito que os outros princiiiios immediatos qtie compõem a canu' e os outi'os alimentos não Iceulentos possam sotírer a mesma transformação.

(i.®—Não se creia entretanto ipic a transformação da fecula seia facto iiatholoLdco: é ao cmilrario a< to normal, physiologico, neoí^ssario, sem o ijual o jiào c os feculentos não poderiamser alisorvidos, nem por tanto servir á nutrição. Mas donde vem en^ tão, (|ue, quando se forma em lodo o mundo assucar nas vias digestivas, não se ache eiitretaulo esse producto senão na urina dos dialieticos.* Pouehardat evplicaj/ssjiapparente anomalia nela nuiuidriLiiillei'enie porque são di^ridos o s le e t^ ntos pelo ho­ mem IIP estado de saúde, e iielodiahetico. No primeiro essas suT>- staucias__sei'iam apenas atacadas iio estoimuío: norguc si faa-so vomitar um indivíduo algumas lioras denois tie uma comiiLi fecu- leuia, nn massa < hvmosa achar-st'-hinni ilo Clycimo só vesLigios. Oiiei-ar-se-hia a transformação leiitamente no iuteslino sob a ia- nueiicia do sueco iiaiu’i'eatico : Q_|iroducto novo alisorvido não chega na gramle circulação senão depois de ter atravessado o fí­ gado, e experimeulado umaileiiiora util, por meio ilatieuuena circulação hepatica. Nojiahelico ao contrario, cm consequência lastase que existe no estomago, sao transformados iirompta- jueiile os feculentos, e quasi iiiteiramente, em (ilyeose: esta pas­

saria liara o sangue rapidamente, e nao podendo ser destruida, quando chega, em gramle aluiudaiicia, (luaiido sua jinq^orção é sutierior a Lri ammas (1 oitava c IKgrãosí seria eliminada pela secrecão renal. Tal é a lheona de llouchardat. (Anuuariosde IKíl 7

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ÂÍi*>4

7."—Propõe Alialhe outra explicação. Kslalielece o principia f/«c a diaslase rxisle no rsindo normal na saliva, c fjue lodo a. indiridnn quo insalira frcidas as ronverlr nn ghfcose. Mialho pa­ rece reconhecer ati’> que a sacharilicação das feculas é mais faciP mais prompta nos individuos sãos do cpie ni>s diabeticos, porqiio-

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Exjjlica o niosmo anilior a prosonça do assnoar na urina dos dia­ beticos, e sua auscncia na do homein s«ão, dizendo que n’este, sendo 0 sangue «/cô/íko, transforma inteiramente a matéria as- sucarada, e a assimila, [em quanto que no diabetico, sendo neu­ tro ou acido 0 sangue, não sc podo operar a transformação da glycose: é então o assucar um verdadeiro corpo estranho no san- jíue, e pelas urinas é eliminado, E’ essa a doutrina, me parece, supposta e aceita na questão dada pela faculdade, a que mc estou referindo pois a qiu’stäo da diabetes não pode prender-se com a alcalinida<le de todos os humores animaes, mas sim e somente com a do sangue.

? 8."—Os factos expostos por Mialhe em respeito a conversão das materias amylaceas em glycose nos dão a convicção <le que os ’princÀpimmsu^radüs que. existem na economia sdo trazidos de fora^ejno(íifmdQS segundo, as necessidades do organismo.

-i)/—l*orque^mtã«,.íW).estado..iiQjciuui ile.saude não se encon­ tra nunca assucar nas secivçòes, e desapparece eile entretanto lão rapiilamente do sangue, (|ue algumas horas dtqiois de sua in- troducção ja não se acha mais vestigio apreciável? Como é que é destruido, decomposto, para servir ás necessidades da economia? ú , 10.®—Nada mais facil de c.\plicar. No estado normal existem

em grantle proporção no sangue carbonatos alcalinos. A glycose acha pois na economia todas as condições favoráveis para sua ^______ ____ transformação e oxygejtaçào. A marcha dos phenomenos deve ser assim:—á sua chegada iioliijuido sanguineo, decompõe a glycose os carbonatos alc^inos:. fúrma com as bases novos produetos- glycosatos, c põe em liberdade o acido carbonico. Os glycosalos, .saes mui pouco estáveis se transformãq rapidamente em acidos glycico, ulmico, formico; ou antes em glyciatos,uhniatos, formia- tos, os quaes se combinam com o oxygeneo do sangue, e soflrem uma verdadeira combustão, dando nascimento a agua, e ao acido carbonico.

Eis ahi uma quantidade de acido carbonico, que provém de duas origens bem distinctas: de uma parte, da decomposição do^ carbonatos alcalinos, e da outra, da combustão dos saes derivados

(17)

da gl 3’cose. Parle d esse acido carbonico é rogeilado da (‘cono- niia. A outra íica para se cond)lnar com os alcalis lornados livres pela coFubuslão, e (ornar a Idianar <‘arl)orialos, que por sua ve/, vão servir a decompor a nova quantidade do glycose, que chega na torrente circulatoria. Assim eslabelcce-sc um circulo tie reac- ções que asseguram a conq)leta oxidação da glycose, c renovam a proporção dos carbonatos alcalinos necessários á et’orioniia. 1’or tanto a destruição da glycose é phcnoineno de combustão: e Ó [k?- la intenenção dos alcalis do sangue que a glycose e seus conge­ neres se decompõem, sc oxidam, (|ueimam-se e lora:uii-sc verda­ deiros alimentos respiratorios. Logo a glycosuria rocoidieco poi’ caiísa um vicio da assimilação da glycose j)or lãlla daalcalinidade sufficiente do síingue na ecconomia animal. D’ahi o corollario é o tratamento o mais simples—alcaliß. Os alcalis determinam a as­ similação da glycose, e por con.sci}uencia lazem cessar a jtropria molestia—a glycosuria.

^ 64*. Cíc p.

11."—Oh! magnifica explicação! Triumpho glorioso da ehiuiica^ *• *9^' organica! Vamos ao capiiolio dar graças aos deuses! Vão o u t r o s : Â,

eu não. •

12. "—Mas como sc explica o estado neutro do sangue? Pela suppressão ou diminuição da transpiração cutanea, e ainda mais pelo abuso dos acidos.

13. "—E como é que o sangue dos diabeticos c algumas vezes alcalino? N’essc caso o grau de aicalinidade não é sufliciente para transformar lodo o assucar absorvido, e é então preciso que d es­ se producto uma parte seja eliminada pelos rins. Oh! como a clii- mica organica resolve todas as questões! Crcí/«t ./«(tews Apelta: non ego.

li." —Mercê de Deus! o facto que constitue a diabetes assuca- rada tem explicação natural, conveniente ao estado hodierno da| medicina exaeta^ Vejamol-a.

15."—Descobriu (daudio Dernard que o (igado formava nor- nudmenle a.ssucar em abumlaucia, e isso iudcpnidcnie dc toda a,

(18)

— (J —

alimontação assiicarada eainylacea. Eslabolooen (jiie oassuoar que se acha igualmenle uo sangue fio coração é idenlico ao assu- car flu diabético. Essa producção depende da integridade dos nervos pneuino-gastricos. Ila uiii orgão que derrama conslante- mente assucar no sangue: c o ligado. Pode derramar ora mais, ora menos. .\s variações d’esla secreção bastam para explicar tu­ do. O mechanismo da glycostiria é muito simples. Não acontece assim com as influencias f[ue podem dar lugar a ella; podent ser muito variadas, como em geral é tudo em pathologia. .\ funccão glycogenica do ligado é, jiorém, iuneção constante, invariável,

necessaria. (Vejam Claudio llernarfl—These apresenludu em Pa­ ris a \1 de mareo de

in."—Ha um 1'aclo, ein f[u^' Claudio Hernard não encontrou iiO' figado de um diabetico assucar. Não admira, SalK*-se que não é raro no ultimo periodo d esta allecção não achar assucar nas url- ^ nas. (Ca/eta Medica do mez de abril de 18õ0.) Demais desappare-

I ce 0 assucar ein individuos que morrem de certas mole.slias. ' 17."—E’ a fliabt'tes a accumulação de assuc:»i’ no .sangue. Essa

accumulação pode explicar-se de duas maneiras:— 1,®, ou por augmento absoluto da (juantidade de assucar; 2.*, ou por lãlta de acção das iullueiu i;is uiie o destroem. ficando a mesma a [iroduc- ção do assucar. Des.sas duas causas só a primeira pode ser desen­ volvida. Tem-.se exeuqdos numerosos de ler a Ijivixu-secreção do , assucar nrodu/iflo as diabetes: entretanto nada prova que esse estado morbido lenlia sido nunca a conseijuencia da diminuiçàO' ' da alcalinidade dos humores animaes.

18.“—Procurando subir das causas as mais proximas dessa airocção ás que são m:iis remotas, deve a sciencia indagar quaes os casos em que o assucar vae do figado em fpiantidade luais con­ siderável do que de ordinario. Explicar o que se passa então por

uma exageracão da funeção normal do figado é ficar em lermos muito vagos, e imporUi precisar mais, e esmerühar o mechanis­ mo d'e.ssa runeção exageriida. (Vejam Claudio Í\('rnnrã—LicfÕ^ès sobre as propriedades plujsiokajims e as alleraeões palholof/icas

(19)

in.“—Picando cm um animal um ccrlo ponto do pavimento O ^c ^ do 1." ventriculo, um pouco acima da origem do nervo do oitavo

par se provoca logo a ])resença do assucar nas urinas. Dc|)OÍs da • M -—^—' ’ .secção dos pedunculos cerebellosos medios, mudão de composi- uti-çüo as urinas, e então encerrào evideulemente albumina e assu-

ear. Picada a medulla alongada um poiicp iiyiis f.Mco vital de Klourens, detormiiia-se a passagem do assucar pelas uri­

nas. Picada a medidla ao uivei do ponto vital (bolbo rachidiano) não só não s<; determina a apjiarição do principio assucarado; mas também ao contrario faz-se {[uc desappareça comjdetamente aiii-

da no tecido do figa do. (Soci(‘dade Biologica—sessões em ^ —Vejam o ('urso de Medicina do Collegio de França por Claudio

Bernard—Lições sobre a phijsiologia e apatfiologla do systema nervoso—2 volumes in 8.“—com 80 figuras intercaladas no texto.)

20."—.Vs influencias ipie diminuem os actos digestivosjtodeni **Tp. Çj,

trazer cessação temporaria (Tos symptomas da iliabetes. Si uma *^*"**^ ' - — ——^ moléstia feliril, a variola, o sarampão, uma pneumonia, vem in-

tercurrentemente atacar um diabetico, poderá desapparecer o assucar nas urinas para reapparecer nellas, quando o doente voltar á saúde. E’ a diabetes uma alfecçào chronica singular, que exige para se manifestar uma especie de integridade funccional que de ordinario é o apanagio da saúde. E a diminuição da alca- linidade dos humores existe mm esta inlegridaile funccional? Di­ cant Vaduani. Na ]uieunomia, no sarampão, na variola, ha au­ gmento da alcalinidade dos humores animaes?

C*-í

21.”—Ao mesmo tempo que as fnneções do figado, activojii-sc as dos rins: ha polydipsia. A reunião da exageraçâo funccional do figado, dos rins, e dos orgâos digestivos é a regra. Podem mo.s- trar-se separadamente, sós por sós, os actos que caracterisão essa exagenação; mas é raro isSo, e não é commum oltservar a diabe­ tes sem polydipsia, c augmento de appetite.

22."—E' pois a diabetes um estado de .sollViniento de certas ^ partes dos centros nervosos, A picada do pavimento do 4. —yt‘H; '4 triculo produz (llat)etes. tàmio iiode acontecer isso? Ha inlei"\ cii- * t r i c u l o p r o d u z dT

(20)

Jacubo-*' %yiu-h seguia alé na parle docenlro nervoso ferida pelas expe­ riências de Cláudio Hernard. A lesão do grande sympathico pode ter por eíTeito activar a circulação cm certas parles. Quando \ Claudio Bernard picava o pavimento do 4.“ ventriculo, c feria as . 'origens do nervo que vão ao ligado, produzia-sc augmento notável 11 <la corrente circulatória. (|ue atravessa o fígado, e produzia-se o mesmo lííleilo sobre os rins; ao mesmo tempo se obtinham os dous resuluidos. Algumas vezes {»oréin produzindo lacerações pouco , extensas determinava-se separadamente adiabetes,e apolydipsia. C Fica assim demonstrada a possibilidade, ja reconhecida pelos pa­ , Ubologislas, da exislcncia separada, ou concomitante d’essasduas

expressões morbidas, Como porém,si a glycosuria, dependesse da alcidinidade diminiiida dos humores animaes, explicariam o facto a que me estou referindo? Uma mesma causa, a causa proxima, t iprodusiria ora dous phenomenos concomitantes, ora um só d’es-

■ s(ís phenomenos pathologicos? ^

28."—E’ pelo figado scgrcg.ado o assucar: ao figado se transmit­ te a excitação jirodusida pela picada do pavimento do 4." ventiá- culo, perto da origem do 8." par, sendo essa transmissão feita, não pelos pneumo-gastricos, como poderiam acreditar, mas sim pela medulla e pelo trisplanchnico.

— 8 —

2 i."—Si o figado segrega normalmente assucar, independente de toda alimentação amylacea, esse assucar idêntico ao do diabé­ tico, chega inteiramente aos pulmões, e é ahi regularmente des­

tra i do. _Sendo^simj]ej)enderiaa^^

lios o r ; ^ s respiratorios, cm consequência da qual cessassem es­ ses orgãos de transformar, ou de destruir o assucar e forçassem assim este producto a ser eliminado pelos rin.s? Em abono d'essa conclusão vejo eu as experiendas de Reynoso que parecem esta- belecea’ que a dernara ou a difficuldade da respiração produz qlycosuria. Achou Reynoso assucar nas urinas dos coelhos que alfogára ou cnforcára, assim como nas dos individuos que tinham sido eiherisados, ou que eram atfeclados de tubérculos, &c. Um h.ahil obs'erviidor o T)r.T)('chainbrc confirniõu essas mesmas ideas denionstrhndíV <|iTé"ãs urTém da maior'jiarte dos vi'Tlios encerra üssiVcar, óqTilMMuiT(.'frdfo'|rode'r-sc^iã^^ pela insufliciencia

(21)

dahcjiKilose n'cssa idade, ein que os pulmões c a caixa ilioradca ícm süflVido profundas mudanças.

2o.®—Mas si são verdadeiros todos esses factos, o (|uc eu con­ testo é a explicação que lhes dá Keynoso; pois todas as tentativas feitas com o intuito tie osialudecer exjierimentalinente a theoria da diabetes por insufficicncia da respiração lhe tem sido con­

trarias.

2ü.®—Ainda mais. Tem-sc podido assegurar directamente que a destruição physiologica doassuear effect uava-se perfeitanicnle nos animaes que eram tornados artilicialmente diabéticos pelo processo que con.sisle cm picar-lhes a medulla alongada. Pai*a isso encerravam-se os animaes picados em apjiarelhos dispostos de tal modo que se podesse medir o oxigeueo absorvido e o acido car­ bônico exf>eHidTrrMrtWírrkrT,-rjt»eteH»-f**lUMissas.£a4jeriencias, viu que nos animaes-nxsfm-towMtdm dhthetww-ty-gttslo <lo oxige- neo,-~e aTpj(>içÍM) do aci Jo-earlmnieo eram-Htó- uiakxousíderavcis que nos mesmos animaes-copf^iderailos nas eopilinões noriimes.

27,®—Quanto ao mechanismo proximo da Inmcrsccrecão do assucar que nroduz a diabetes, consiste na acc(dera(j‘ão da secre­ ção do fiitado produzida pelo nervo symualhico. Em minha tliesc^ do concurso de Í<^õO ([»ag. (>) estabelecí cn <pie os nervos iulliiem j cspecialmeule sobre a circulação capillar, funccional, intcrinit- tenle das g\andn\as: qvkc tovVos wervos vão diminuindo a intensi­ dade da circulação, e presidem a elaboração organica, retendo mais tempo o sangue em contacto com tecidos: que outros ner­ vos presidem a ex]mIsão secretoria, activando a eii-culação, e au- gmcnlando consideravelmente a (jiKintidade de sangue que passa pelo orgão; que é só depois (jue os nervos tem posto o orgão em estado de funccionar que podem as causas mechanicas exeixer a inlluencia (jue lhes é propria. (Vejam a minha these do concurso do anno passado e Claudio Bernard—obra cilada.)

— 0 —

28,®—A acccieração da circulação do fígado multiplica o cou- i Ijiflo entre ^ ç y ^ d o sangue e a matéria glycogenica do íigado,

(22)

contacto entre nma matéria susceplivcl de fermentar c o fermen­ to que a converte em assucar, rcsulla mais considerável pi’oduc- ção dessa ultima substancia, que, solúvel, é arrastrada na tor­ rente circulatória. — 10 —

I

I

I W

II

20.”—Resumamos. Os traballios de Claudio Bernard sobre o fígado datam de 1847. Kntão urtia lei j)hysiologica universalmen- le aceita e seguida queria (pie o assucar só fosse producção do reino vegetal. D’ahi veio a theoria que faz depender a glyt-osuria da diminuição da alcalinidade do sangue, theoria que tenho com­ balido. E.ssa theoria assenta sobre um principio que é falso. Em 1848, a experimentação collocou a questão solt um ponto de luz maiseílicaz. Esses factos, em contradiccão com asideas reinantes, levantaram uma opposição que ainda dhra, e forte, e energica, e pertinaz. As numerosas c.onfirmacões oiie. os ti-ab.-dhos ulteriores

vieram ti^izcr aos resultados das experiências de Clatidio Ber^ , nard. exacerbaram os adversarios de sua opinião, .^lialhe não

quçr ceder. Bouchardai contimia a teimar. ~ — — — -30. ® Entretanto a verdade é uma só, c a verdade é esta: ' TGlfcõsxCrfà“depende do mujmmlo da (juanlldade dc assucurpôi'qifè em'waior'q^mniidade -^egt^gado pelo fgado. --- --- --- --- .

31. ® Eu assento esta verdade sobre as seguintes basi.'s: .\—O assucar qtie se encontra nofigado não provém necessa­ riamente de fóra.

B—Pode-se formar esse assucar, ponpie é encontrado no te­ cido hcpático, independente da alimentação assucarada ou focu-

lenta. '

C—O assucar do íigado, producto do organismo animal não é accumulado nem deposto no íigado depois ile ter nascido em

outra parte do corpo: é formado primitivamente no fígado, W R—Ila duas origens possiveis para a matéria assucarada no

(23)

homem e nos animacs: uma origem interior, e uma origem exte­ rior. A origem interior depende de ura uso do fígado, e tem mui­ to maior imporianeia que a origem exterior que depende de uma condição variavel da alimentação.

E—A producção do assucar no figado não é em rigor uma se­ creção iniermittenie: no estado physiologico complela-sc sempre e continiiamcnte por toda a duração da vida.

* I’— Experimenta essa secreção abaixantento no estado de abstinência, e uma espccie de recrmlescencia em cada periodo digestivo.

G—Faz-se essa secreção por um mechanismo analogo aos das .secreções em geral, e a custa de certos elementos do sangue que ati'avessa o tecido doügado. ..

II—0 assucar e a bilis, são segregados no figadõ por.doiis or- J

gãos dillerentes. _. '

í—^Nada provn que exista a diabetes assucarada porque o as- snear não 1‘oi queimado, •

32.“—Por tudo que ahi tenho e.scripto respondo á questão» proposta pelaFacidiLade: « Não. A Glycosuria não é devida á di­ minuição da alcalinidade dos humores animaes.»

(24)

SECÇSO DAS SCIENCIAS MEDICAS.

PHYSIOLOGIA. <^)l t s t í o. — Caior animal.

1. »

Da digcsláo inteslinal, cda digestão hepalica dependem dous phenomenos successivos, apresentados depois das comidas, a acceleração do [»ulso, e o aijgmenlo do calor.

2.*

São mais quentes os orgãos do que o sangue que dollcs sai. 3.*

São todos os tecidos do organismo focos da cíüoriíicação, fi­ cando os phenomenos do calor aiiimal sob a dependência do syslheina nervoso.

HYGIENE.

Qc e st ã o.— Que influencia escercem os diversos climas sobre a phthisica pulmonar?

I .“

(25)

oxer-— u oxer-—

cem sobre a phthisica pulmonal. O que porém determina essa inllucncia é a consideração de 1." Situação. 2.® Aspecto, 3." Geologia. 4.“ Pressão baromclrica. 5.® Temperatura. 6.® Hygro- metria. 7,® Tempo, nuvens, chuvas, alluviões, tempestades, e terremotos. 8.®Ventos. 9.® Aguas, e sanifieação. 10.® Animacs c vegclaes.

o a

E’ mais pela observação dos doentes tratados em uma loca­ lidade dada, e pelos resultados do tratamento que se deve es­ tabelecer a inlluencia dos climas sobre a iduhisica pulmonar, do que por indicações deduzidas n priori só da acção de um ou outro dos elementos tão complexos, c alguns tão incertos dos climas.

3.«

L i m clima quente e húmido (como o da illia da Madeira) é o unico capaz de collocar o doente de phthisica pulmoiuu’ cm condições lavoraveis á cura.

PATHOLOGlA GERAL.

Q c E s r .t o .— Semeiolica da urina.

1.“

Sendo a urina derivaila do .sangue, os phenomenos ligados com a urina e sua secreção tornam-se importantes indicações, não só dos estados do proprio sangue, mas também das diver­ sas origens pelas quaes é alterado ou conUiminado o sangue.

o a

Todas as propriedades da urina, quer physicas, ipier chi- micas, variam nos casos de ntolesiias.

(26)

:3 .“

E’ pelo cxainc clinico da urina (jiie se podem dar os dia- guoslicos os mais seguros.

rATHOLOGlA INTERNA.

Qc e st a o.— Qual a natureza da febre puerperal? e qual o seu melhor Iralamenlo ?

* 1. “

A lebre puerperal é epidemica, contagiosa, e infecciosa.

2.®

A feltre puerperal é uma septicemia, só propria do sexo fe­ minino.

3.®

O melhor tralamento, conhecido até hoje, para a febre puerp(‘ral, é, além dos meios hygienicos, o uso do vc7’atrum viride.

MATERIA MEDICA,

Qu e st ã o. — Das familias veqetaes conhecidas quaes são as que aprcseníam maior numero de medicamentos uteis?

1.®

Das familias vegclacs conhecidas a.s í j u c fornecem maior nu­ mero dos |)roduclos (üupregados em medicina são as ruhiaceas, as lequminosas^ e as gramineas.

C) a

— 15 —

(27)

cepha-lldèas {Irihxi <l;is colTuMceas—nibiaceas;) poroulra iribu {clmi- chonaccas) são Ibraocidus as cascas aiili-pcriodicas conhecidas pelo nouie de quinas.

— 1(> —

3.®

Das leguminosas arboroscenles se retira o lanniuo; follias de loguiTiinosassão purgativas. As gramineas fornecem, idem de ou­ tros nicdiciuiicntos, ii cevada, a grama, e o centeio.

CLINICA MEDICA.

Qu e s t j o.—O Iralamenlo dos tubérculos pulmonares será o mesmo em Iodos os períodos ou graus d'essa moléstia?

1. “

Não deve ser o mesmo o tratamento dos tubérculos pulmona­ res em todos os periodos d’essa molestia.

a

As emissões sanguineas devem ser aconselhadas no primeiro periodo dos tubercidos pulmonares, e só então.

3.®

No ultimo periodo emissões sanguineas, causticos, e íonlicu- los são anti-racionaes e funestos: são o triste legado da eschola íjiic com a peuna èm unui mão c a lanceta na outra fez tantas vi­ ctimas no seio da humanidade aterrada, ’

(28)

— 17 —

SECÇÃO DAS SCIENCiAS CIRÚRGICAS.

ANATOMIA GEITVL.

. Qc e st x o..1 theoria da cellula é verdadeirál

1.“

A ihcoria de Schleiden sobre o desenvolvimento dos tecidos simples por meio de cellulas é verdadeira.

Q a

E’ no cysloblastema que se geram as cellulas, 08 núcleos, e 09"5aí X* y ^ ^

nucleolos: desses elementos originam-se os tecidos. ■*“ ’

3.»

t ^ t «5

11"

■♦*»* . , Ar 1 Em cinco especies de tecidos ha exclusivamcnte cellulas: em

Ires ha cellulas e substancia amorpha: em quatro as cellulas sc convertem em libras.

ANATOMIA DESCRIPTIVA.

QükstIo.— Quaes as relações e importância da anatomia descri­ ptiva no ensino das matérias das outras cadeiras

* da secção cirúrgica?

1.“

Ninguém pode hoje, de boa fc, pôr em duvida as rel.ações e a importância da anatomia descriptiva no ensino das matérias das outras cadeiras da seccão cirúrgica.

(29)

a

- 18 —

0 csludo dos orgãos, dos aparelhos, dos tecidos é só o que pode guiar o espirito no estudo das materias das outras cadeiras <la secção cinirgica.

3."

A mão do operador e do parteiro, uão sendo guiada pela ana­ tomia descriptiva, é um flagello para os infelizes que se confiam á impcricia atrevida.

PATIIOLOGIA EXTERNA.

é- mií O r - .

—Será a tnflammação um acío essenclalmente desfrui-

\ rasoareí e fundada em factos a distincção

ÂcAr ^ * 1^ # das inflammações em mórbidas e salutares? 1.“

E’ a inflainmação aclo esseneialmcute destruidor. 9 a

Nem rasoavel, nem fundada em factos é a distincção das in- flaiumações cnt mórbidas, e salutares.

3.“

Inflammações adhesivas são chimeras. A raór parte das vezes é a inflammação que contraria a reunião dos tecidos por primeira intenção: não a favorece nunca. Longe de ser o auxiliar do traba­ lho adhesive, é ao contrario o seu maior inimigo.

(30)

MKDICINA OPEÍLMORLV.

— 19 —

Qu e s t í o,— Nas lesões dapem a nas quáes não épossível consertajL porção alguma delia, déve-se fazer a desarticulação

do joelho, ou amputar em cima d'eile na continuidade?

1.*'

.Ein taos casos ileve-se fazer a desarticulação do joellio. Cf i.

Ampuüir áciina do joelho, fòra privar o doente de um meio que lhe pode ainda servir muito.

Diante d’essa razão não podem ter peso os motivos, pelos quaes aconselhem a amputação na continuidade da coxa.

PARTOS.

Ql e s t s o.— is perturbações funccionaes que se manifestam duran­ te a prenhez dependerão de um estado chloro-ane-

mico, ou de uma verdadeira plethora.

1.“

A c^usa das perturbações funccionaes, que se manifestam du­ rante a prenhez é a hydroemia.

2.®

Ila completa analogia entre o sangue das chloroticas, e o das. mulheres pejadas.

V

(31)

— :20 —

a.«

; As perturbações i'uuccionaes que se manifestam durante a prenliez dependem de um estado chioro-auemico, e não de ple­ thora.

CUNICA CIRÚRGICA.

Qu e st ã o.—Deslocações^ fracturas das vertebras, seus accidentes concomittaníes e consecutivos, e seu tratamento.

1,“

E’ rara a deslocação e a fractura das vertebras, excepto na região cervical.

<0 8

Os accidentes concomittauio-s c consecutivos das deslocações c fracturas das vertebras são proporcionados á lesão da medulla: as partes que fícam abaixo da sede da lesão, ficam lambem priva­ das da influencia nervosa. Ha amollecirnento da medulla, e ha in- flammação aguda n’ella.

3.«

Si houver deslocação façam uma tentativa para reduzil-a por extensão; mas façam-ifa com muito cuidado, empregando-se pa­ ra o descanço da cabeça do doenie travesseirqs ou coxins de ar. Â tympanite, a disuria, a paralysia serão combalidas pof meios appropriados.

(32)

— 21 —

SECÇ&O DAS SCiENCIAS ACCESSORIAS.

MEDICINA LEGAL..

Qc estIo.— Pode haver certeza em medicina legal relaiivamente aos venenos animaes e organicos (l).

1.

Ha certeza em medicina legal relaliviimenlc aos venenos ini- neraes e organicos.

9 a

Quando se abson em quanlidades sufficientes da substancia loxica, apparecem accidentes graves cm curto espaço de tempo (pie se mostram principalmonte e primitivamente nos apparelhos da vida de nutrição: esses phen«)meno9 bom estudados são ele­ mentos da certeza em respeito aos venenos.

3.*

Quando os conhecimentos chimicos applicaveis ás questões judiciarias tiverem produzido os importantes resultados que pro­ mette a cliimica legal, a certeza em respeito aos venenos niine-

raes e organicos será munifesta.

(1) As.'sim nos foi rotneutdo o ponto; mas i s consiiloraçffes qne em partiualar Gz ao Sr. ajudante do secretario, o Sr. Dr. Tliomaz de Aqnino Gaspar, respondeu eile que Imuvera en- ffano na ropUi, e que em veu tie animties, deve ser mhiernm, e ii'essc sentido Tentillo,» questão.

(33)

PIIARMAÍIIA.

Ql e s t x o.— lUhcrcs.

1. “

Dos clheros uns não contém nenhuma porção dos acidos que serviram para formal-os: para a composição d'esses entra um vo­ lume de gaz oleificante, carbureto hydrico, e meio volume de"Aa- por dagua.

2.»

São outros formados pelos hydracidos, e podem ter a compo­ sição representada por volumes iguaes do hydracido, e do gaz oleificante.

. 3.«

Outros porém são formados pelos o\acidos e podem ser re­ presentados em sua composição por um atomo de oxacido, e por gaz oleificante, eagua nas proporções que constituem os de que

trata a primeira proposição.

PHYSICA.

Qlestao.—Apreciação das diversas theorias sobre a aptidão do

olho para a visão distincta: em differentes distancias.

1."

A theoria das variações de curvatura da cornea transparente para a explicação da visão distincta em diversas distancias não é verdadeira.

<!) &

A theoria de Young, apresentada para substituir a essa, tam­ bém não é verdadeira.

3.«

^ ->2 _

(34)

dif-— —

'fercnlcs distancias por mudanças de f('»nna do crislallino é a pre­ fer ivcl.

BOTANICA.

QckstJo.— Ásphmlas que constiluem as floreslns, que influencia

exercem para com os habilatUes das immediações? 1.“

influencia que exercem taes plantas sobre os habitantes das innnediações é mais vezes salutiu’ que damnosa.

C> â

Essas plantas .são os laboratories em <[ue a materia agrupa-se e 0 ai’ SC purifica para servirem á vida e á saude dos habitantes das immediações.

3.“

Um terreno cortado de ribeiros, com bastante vegetação nas suas margens, deve ter uma aihmosphera gorda o panlano.sa, obrando de certo modo sobre os habitantes das immediações, de fórma que seja favoravel ao tratamento da phthisica pulmonar, e com tudo insufiiciente para produzir as febres paludosas.

CIIIMICA OnCAMCA.

Qce.stso.— Que modificações operõo os fermenlos nas substan­

cias organicas? 1.

As motlificações operadas nas substancias organicas pelos fermentos constituem uma reacçào espontanea, que se fórma de actos catalypticos.

w) a

Si põem-sc fernu-nlo em contacto com um corpo

(35)

— 2í —

civ('l, que cotifcni assucar e gliiien, a tleconiposirão do assucar determina no gluten mudanças de fôrma e ile cousliluição, sof- frendo esle ultimo uma primeira metamorphose.

3.“ .

lixislindo ainda assuear em fermentação, separa-^e o gluten no estado de fermento, e adquire assiilT'a faculdade de o[terar sobre nova quantidade d’agua assucarada ou um corpo fer­

mentesci vel, •

CHLMICA MIMÍIIAL.

Qckst.x o.— .1 nomenclainra chimica aclual satisfaz os progressos que tem feito esta scienda?

A nomenclatura chimica actual não satisfaz os progressos da chimica hodierna.

C) a

A doutrina dos unitários, e a dos dualistas sentem-se da defi­ ciência da nomenclatura aclual.

3.«

Apesar de fundar-se a nomenclatura chimica actual sobre os princípios seguintes: 1.“ dar aos corpos simplices nomes insigni­ ficantes, com tanto que sejam curtos e não sir\am de obstaculo á formação dos nomes compostos. 2.“ formar os nomes dos corpos compostos de tal sorte que ao mesmo lenqto recordem os nomes dos elementos, e as proporções segundo as quaes são combina­ dos, 3,® indicar pela terminação a natureza dos compostos—está ainda por satisfazer á scicncia, em seus progressos.

Referências

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