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GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COORDENADORIA DE ENSINO

DIVISÃO DE INSPEÇÃO E ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

AMAPÁ Inclusão Social 2004 SUMÁRIO

“Como sou

pouco e sei

pouco, faço o

(2)

1.

APRESENTAÇÃO... ...04

2. TÍTULO I - Organização da Rede Escola da Secretaria de Estado da Educação...05

CAPÍTULOS:

I. Das Disposições Preliminares... ....05 II. Das Finalidades e dos Objetivos Gerais...05 III. Da Organização Técnico-Administrativa...06 IV. Da Direção... ...06 V. Da Secretaria Escolar... ...06 VI.Da Secretaria Administrativa... ...07 VII. Do Serviço Técnico-Pedagógico...0 8 VIII. Do Corpo Docente... ...08 IX.Corpo Discente — Dos Direitos e Deveres dos Alunos...09 X. Dos Serviços Gerais... ...09 XI. Dos Pais ou Responsáveis... ...10 3. TÍTULO II — Dos Objetivos Específicos e da Estrutura de

Ensino...10 CAPÍTULOS: I. Da Educação Infantil...10 II. Do Ensino Fundamental...

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10 III. Do Ensino Médio... .11 IV. Da Educação Profissional ...12 V. Da Educação Ambiental...12 VI. Da Educação de Jovens e Adultos...13 VII. Da Educação Especial...13 VIII. Da Educação Indígena...14 IX. Do Currículo... ...14 X. Do Regime Disciplinar... 15 XI. Da Matricula... ...16 XII. Da Classificação e Reclassificação...16 XIII. Dos Avanços Progressivos e Progressão Parcial...16 XIV. Do Aproveitamento de Estudos...17 XV. Da Avaliação... ...17 XVI. Das Considerações Gerais...18

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APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Estado da Educação, através de valiosas contribuições, provenientes de diversas Divisões que compõe a mesma, elaborou o presente Documento, considerando a ação que compromete os aspectos organizacionais técnico, pedagógico e administrativos das Escolas da Rede Estadual de Ensino do Amapá, em atendimento aos princípios e disposições previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96, Parecer 05/97, 12/97 - do Conselho Nacional de Educação e demais Instrumentos Normativos oriundos do Conselho Estadual de Educação.

Na perspectiva de fundamentar a estrutura do Sistema Estadual de Ensino, apresenta o Regimento Escolar em pauta, que por razões de urna nova dimensão de valores adquiridos pelo progresso tecnológico bem como, a organização escolar, deva atuar como elo entre o pedagógico e o administrativo reunindo uma prática direcionada a oportunizar uma melhor adequação do Processo Ensino-Aprendizagem do Estado do Amapá.

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TÍTULO I

ORGANIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DA REDE ESCOLAR DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

ART. 1º - A organização administrativa, didática e disciplinar dos

Estabelecimentos da Rede de Ensino do Amapá, que não tenham Regimento próprio, será regulamentada pelo presente Regimento Escolar.

ART. 2º - As Escolas da Rede Estadual de Ensino são mantidos pelo Governo do Estado do Amapá, com sede e foro em Macapá, tendo como órgão executor a Secretaria de Estado da Educação, a quem estão vinculados pedagógica e administrativamente.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS GERAIS

ART. 3º - As Escolas da Rede Estadual de Ensino têm autonomia

para construir seus próprios regimentos, juntamente com toda comunidade escolar, respeitando as normas gerais do Sistema Educacional do Estado.

ART.4º - As Escolas da Rede Estadual de Ensino do Amapá têm por finalidade oferecer a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e Ensino Médio, nas modalidades Regular, Especial, Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional, atendendo aos princípios e disposições previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394 de 20 de dezembro de 1996, Resolução 083-CEE de 13 de novembro de 2002 e normas complementares.

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ART. 5º - Constituem Objetivos Gerais das Escolas da Rede Estadual

de Ensino do Amapá:

I - Proporcionar ao aluno a formação necessária, que lhe

assegure o desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto-realização, preparação para o trabalho, prosseguimento de estudos e para o exercício da cidadania;

II - Proporcionar situações de ensino-aprendizagem, tendo o aluno como centro de todo processo educacional;

III - Prestar assistência educativa aos alunos, nos aspectos biopsicossocial, com vistas a assegurar-lhe melhores condições de aprendizagem,

IV -Desenvolver o processo educativo fundamentado no principio

da participação da família e da comunidade.

CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO ADMINISTRATIVA

ART. 6º - A organização técnico-administrativa das Escolas abrange I - Direção

II - Secretaria Escolar

III - Secretaria Administrativa IV - Serviço Técnico-Pedagógico V - Corpo Docente

VI - Corpo Discente VII - Serviços Gerais

Parágrafo Único: Os cargos e funções previstos para as escolas, bem como as atribuições e competências estão regulamentadas em legislação específica.

ART. 7º - A direção da Escola será constituída pelo diretor e, conforme a tipologia da mesma, poderá contar com o secretário

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administrativo e escolar.

Parágrafo Único - A administração adotada deve ser flexível, para o bom funcionamento da Escola, com base na gestão democrática, preservada características envolvendo o Conselho de Escola, a comunidade escolar; nas tomadas de decisão, no acompanhamento e avaliação do processo educacional.

CAPÍTULO IV DA DIREÇÃO

ART.8º - Compete à Direção:

Planejar, coordenar, acompanhar e avaliar as atividades administrativas e pedagógicas desenvolvidas pela Escola.

ART.9º - A direção da Escola exercerá suas funções objetivando

garantir:

I - A elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico;

II - A administração de pessoal e dos recursos materiais e

financeiros;

III - A elaboração do calendário escolar em conjunto com a equipe técnica, assegurando a execução e o cumprimento dos dias letivos e carga horária, respeitadas as orientações emanadas pela Secretaria de Estado da Educação, bem como as especificidades de cada Escola, encaminhando este, antes do início do período letivo, para apreciação e possíveis orientações.

IV- A Elaboração do cronograma, anual de matriculas para o ano letivo subseqüente, de acordo com as normas de matrícula vigente;

V - A legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar

dos alunos;

VI - Os meios para aprendizagem dos alunos;

VlI - A articulação e integração da escola com a família e

comunidade; as informações aos pais ou responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a

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execução do Projeto Político Pedagógico, de acordo com os dispositivos contidos no Art. 12 da Lei 93 94/ 96;

VIII - A articulação com o Conselho Tutelar e a Vara da Infância e

da Juventude, objetivando um trabalho integrado com a escola, quando tratar de casos de maus tratos, envolvendo alunos, assim como de casos de evasão escolar e de reiteradas faltas, antes que estas atinjam o limite de 25% das aulas previstas e dadas, durante o ano letivo;

IX - A criação e a implantação dos órgãos colegiados, bem como

de instituições escolares, como grêmios estudantis e outros.

CAPÍTULO V

DA SECRETARIA ESCOLAR

ART. 10 - A Secretaria Escolar compete dar apoio ao processo

educacional, auxiliando a direção nas atividades relativas a:

I - Documentação e escrituração escolar e de pessoal; II - Organização e atualização de arquivos;

III - Expedição, registro e controle de expedientes;

IV - A participação em reuniões, bem como elaboração de atas.

CAPÍTULO VI

DA SECRETARIA ADMISTRATIVA

ART. 11 - Á Secretaria Administrativa compete auxiliar a direção

na execução do processo educacional, proporcionando apoio ao conjunto de ações de natureza administrativa e curricular nas atividades relativas a:

I - Registro e controle de bens patrimoniais, bem como a aquisição e conservação de materiais e gêneros alimentícios, garantido a qualidade da merenda escolar;

II - Registro e controle dos recursos financeiros;

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IV- Limpeza, manutenção e conservação da área interna e externa do prédio escolar;

V - Controle, manutenção e conservação de mobiliários, equipamentos e materiais didático-pédagógicos;

VI - Prestação de contas junto à comunidade e ao Conselho

Fiscal, dos recursos financeiros administrados pelo mesmo.

Planejamento em conjunto com o Conselho de Escola, a aplicação dos recursos financeiros;

VII - A participação em reuniões.

CAPÍTULO VII

DO SERVIÇO TÉCNICO-PEDAGÓGICO

ART. 12 - Ao Serviço Técnico-Pedagógico compete coordenar,

planejar tecnicamente as ações docentes e discentes, relativas a:

I - Elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projeto Político

Pedagógico.

II - Análise de documentos escolares; III - Supervisão de estágio profissional;

IV - Avaliação e acompanhamento do processo ensino

-aprendizagem.

CAPÍTULO VIII DO CORPO DOCENTE

ART.13 - Integram o corpo docente todos os professores da escola,

que exercerem suas funções incumbindo-se de:

I - Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico da

escola;

II - Elaborar e cumprir planos de trabalho;

III - Zelar pela aprendizagem dos alunos, sendo incentivador,

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IV - Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de

menor rendimento.

V- Cumprir os dias letivos e carga horária de efetivo trabalho

escolar, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, á avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VI - Colaborar com as atividades de articulação da escola com a

família e a comunidade.

CAPÍTULO IX

CORPO DISCENTE - DOS DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS

ART. 14 - O aluno terá seus direitos e deveres assegurados de

acordo com o que prescreve a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96 e outros dispositivos legais, que garantam:

I - Livre acesso às informações necessárias a sua educação, ao

seu desenvolvimento como pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho.

II - Requerer provas ou trabalhos de segunda chamada, por

motivo justificado junto a Direção, quando estiver impedido de comparecer as referidas atividades na data e horário programados, estabelecendo-se um prazo máximo de sete dias letivos.

III - Acesso e permanência, igualdade de condições e tratamento,

na Escola.

IV - Participação em todas as atividades que envolvam alunos,

planejadas no Projeto Político Pedagógico e preestabelecidas no calendário escolar, com a liberdade de aprender, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

V - Acesso às informações quanto aos seus direitos e deveres.

ART. 15 - Constituem-se deveres dos alunos:

I - Freqüentar com assiduidade e pontualidade as aulas e demais

atividades escolares.

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conduta digna de situação de ai uno.

III - Quando necessitar ausentar-se das atividades escolares, solicitar a autorização da Direção ou do Serviço Técnico;

IV - Apresentar-se sempre trajado condignamente, V - Zelar pela preservação da escola como um todo;

VI - Abster-se de práticas e vícios que atentem contra pessoas e

danificações do patrimônio público.

CAPÍTULO X DOS SERVIÇOS GERAIS

ART. 16 - Ao Pessoal de Serviços Gerais compete cumprir as

orientações de cada administração, quanto aos procedimentos inerentes a cada função.

CAPÍTULO XI

DOS PAIS E OU RESPONSÁVEIS

ART. 17 - Constituir-se-ão direitos e deveres dos pais e/ou

responsáveis o que prescreve a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96 e outros dispositivos legais.

TÍTULO II

DOS OBJETIVOS ESPECIFICOS E DA ESTRUTURA DO ENSINO

CAPÍTULO I

DA EDUCAÇÃO INFANTIL

ART. 18 - A Educação o Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de quatro a seis anos de idade, em seus aspectos: físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

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ART. 19 - A Educação Infantil (Pré-escola), será desenvolvida abrangendo três períodos:

I - O primeiro período para crianças de quatro anos; II - O segundo período para crianças de cinco anos; III - O terceiro período para crianças de seis anos.

ART. 20 - Para atendimento à Educação Infantil serão garantidas pelo sistema educacional, as condições necessárias e adequadas ao desenvolvimento da aprendizagem.

CAPÍTULO II

DO ENSINO FUNDAMENTAL

ART. 21 - O Ensino Fundamental deverá oferecer condições para o

desenvolvimento integral e harmonioso do aluno, nos aspectos: intelectual, físico, estético, espiritual, cívico, social, moral e econômico, através de:

I - Aprendizagens psicomotoras;

II - Desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes necessárias à auto-realização e a participação da vida em grupo; III - Desenvolvimento de estruturas cognitivas, de raciocínio e expressão criadora;

IV - Aquisição de conhecimentos, competências e habilidades básicas, necessárias ao prosseguimento dos estudos;

V - Desenvolvimento de atividades diversificadas, visando a preparação para o trabalho.

ART. 22 - O Ensino Fundamental terá duração mínima de oito anos de estudos contínuos, sendo obrigatório e gratuito nas escolas públicas.

ART. 23 - É admitida a aceleração de estudos para alunos que

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a partir de um ano entre a idade do aluno e a série que deveria estar cursando.

ART. 24 - O Ensino Fundamental será oferecido de 1ª a 8ª séries, cada série compreendendo o mínimo de 800 horas de efetivo trabalho escolar, distribuídos em no mínimo de 200 dias letivos.

Parágrafo Único - A partir da 5ª série do Ensino Fundamental, em situações específicas, será adotado o Sistema Modular de Ensino, atendendo ao mínimo de carga horária e dias letivos estabelecidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 9394/96.

ART. 25 A jornada escolar no ensino fundamental, será de pelo

menos quatro horas diárias, de sessenta minutos cada, de efetivo trabalho escolar, resguardando o tempo destinado ao intervalo.

CAPÍTULO III DO ENSINO MÉDIO

ART. 26 - No Ensino Médio as áreas do conhecimento serão

desenvolvidas sob a forma de disciplinas, possibilitando ao aluno:

I - Exercício de habilidades intelectuais que oportunizem o aperfeiçoamento de estruturas cognitivas, raciocínio e de pensamento criativo, critico e participativo;

II - Vivências de atitudes necessárias à auto-realização e participação na vida em grupo;

III - Desenvolvimento de competências e habilidades básicas, que permitam o prosseguimento de estudos em níveis posteriores;

ART. 27 - O Ensino Médio destina-se, na forma da Lei, à formação integral de adolescentes e adultos.

ART. 28 - O Ensino Médio será organizado em três séries, com duração de três anos, compreendendo o mínimo de 800 horas de

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efetivo trabalho escolar distribuídos em no mínimo de 200 dias letivos, anuais.

Parágrafo Único - Em situações específicas, no Ensino Médio, será adotado o Sistema Modular de Ensino, atendendo aos mínimos de carga horária e dias letivos estabelecidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 9394/96.

CAPÍTULO IV

DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

ART. 29 - A organização da Educação Profissional deverá estar expressa no plano de curso da escola em conformidade com os dispositivos da Resolução nº 04/99 CEB-CNE e 065/01 - CEE.

CAPÍTULO V

DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

ART. 30 - Com base na Política de Educação Ambiental, Lei 9795/99, a Educação Ambiental será desenvolvida no âmbito do currículo das escolas da rede estadual de ensino, como prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal.

§ 1º - A Educação Ambiental será trabalhada em todos as Disciplinas

do currículo, de forma interdisciplinar.

§ 2º - Fica vetada a implantação da Educação Ambiental como

Disciplina específica no currículo escolar.

CAPÍTULO VI

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

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Fundamental e médio desenvolvida sob a forma de cursos e exames, será ofertada aos alunos que não tiveram acesso ou continuidade de estudos na idade própria, mediante:

I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como

meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - A apreensão do ambiente natural e social do sistema político, das tecnologias, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - O desenvolvimento da capacidade da aprendizagem, tendo em

vista a aquisição de conhecimentos e habilidades, bem como a formação de valores;

IV - O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

ART. 32 - A modalidade da Educação de Jovens e Adultos, do Ensino Fundamental, será organizada em quatro etapas, cada etapa correspondendo a duas séries do Ensino Fundamental com carga horária mínima de 600 horas de efetivo trabalho escolar.

ART. 33 - A modalidade da Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio, será organizada em duas etapas; sendo que a primeira etapa equivale a 1ª série, e a segunda etapa equivale a 2ª e 3ª série do Ensino Médio, totalizando o mínimo de 900 horas de efetivo trabalho escolar.

ART. 34 - Para o ingresso na Modalidade de Educação de Jovens e

Adultos, em cursos e exames, deverá ser respeitada a idade mínima de 15 e 18 anos completos para o Ensino Fundamental e Médio, respectivamente, em conformidade com o Art. 7º, 11, inciso II

alínea ‘a’ e Art. 29, alínea ‘a’ da Resolução 035/01 CEE.

Parágrafo Único - O Ensino de Educação de Jovens e Adultos será

regulamentado conforme os dispositivos da Resolução 035/01- CEE.

CAPÍTULO VII DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

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ART. 35 - A Educação Especial, desenvolvida em classes comuns em

todo os níveis e modalidades da educação básica, deverá oferecer aos alunos com necessidades educacionais especiais um tratamento diferenciado, conforme Resolução 002/01 - CNE/CEB.

Parágrafo Único - No atendimento da Educação Especial serão observados:

I - O caráter preventivo e o diagnóstico precoce;

II - O desenvolvimento da auto-aceitação e a preparação para o trabalho;

III - A necessidade de caracterização do indivíduo a ser efetivada por equipe multiprofissional, constituída por especialistas da área de saúde, pedagógica e social.

IV- Terminalidade específica, através de certificação.

ART. 36 - Na organização das classes consideradas comuns poderá

ser incluído um número de alunos com as mesmas necessidades especiais, coerentes ao processo de ensino-aprendizagem, dentro do principio de educar para a diversidade.

CAPÍTULO VIII DA EDUCAÇÃO INDÍGENA

ART. 37 - A escola indígena deverá ter sua estrutura e funcionamento no âmbito da educação básica, localizada em terras indígenas, bem como desenvolver suas atividades de acordo com seu Projeto Político Pedagógico, formulado por escola ou etnia, nesse contexto do Artigo, inclui-se o calendário, conteúdos e a metodologia. (Resolução nº068/02-CEE).

CAPÍTULO IX DO CURRICULO

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ART. 38 - O Currículo Pleno das Escolas da Rede Pública Estadual

será constituído pelas atividades, áreas de conhecimento e componentes curriculares fixado para os diferentes níveis de ensino, bem como, por todas as experiências desenvolvidas pelas escolas no processo educativo, fundamentado no Art. 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 9394/96, que estabelece a Base Nacional Comum, Parte Diversificada, e nos Art. 8º, 9º, 11 e 13 da Resolução 083/02- CEE, e Parâmetros Curriculares Nacionais (que compreenderá conhecimentos).

ART. 39 - Na Parte Diversificada do currículo da Educação Básica

deverão ser trabalhados conhecimentos de História e Geografia do Amapá, Meio Ambiente, Educação para o Trânsito, Educação Social, Educação Especial, como também, conhecimentos de História e Cultura Afro-brasileira.

ART. 40 - Na composição curricular do Ensino Médio, devem constar

conteúdos que possam dar embasamento ao aluno quanto ao domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania.

ART. 41 - Na Parte Diversificada da matriz curricular do Ensino

Fundamental (a partir da 5ª série) e do Ensino Médio, será incluída, obrigatoriamente uma língua estrangeira moderna, escolhida pela comunidade escolar, dentro das possibilidades da Escola.

ART. 42 - O Ensino Religioso de matrícula facultativa no Ensino

Fundamental, Educação de Jovens e Adultos, constitui Disciplina dos horários normais de aula das escolas públicas, e sua carga horária deve ser acrescida à carga horária mínima anual de 800 horas.

Parágrafo Único - A Disciplina que trata o caput do Artigo não está sujeita a avaliação com vistas à promoção ou retenção do aluno.

ART. 43 - A Educação Física integrada á proposta da escola, é

componente curricular obrigatório em todas as séries da Educação Básica, Educação de Jovens e Adultos, sendo facultada nos cursos noturnos.

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ART. 44 - Os alunos que não participarem das atividades práticas de

Educação Física, por motivo de enfermidade, gravidez, trabalho, como também familiar, a escola ofertará compensação dessas cargas horárias, através de atividades extras curriculares conforme plano de curso da Disciplina (Art. 10,11 e 12 da Resolução 073/03 -CEE).

Parágrafo Único - Com referência ao Art. 43, o aluno deverá apresentar documento comprobatório da situação no prazo máximo de sete dias úteis.

CAPÍTULO X

DO REGIME DISCIPLINAR

ART. 45 - O aluno que transgredir as disposições legais do regime

disciplinar submeter-se-á a atividades de orientações educacionais.

Parágrafo único - Nos danos causados ao patrimônio público escolar,

o aluno maior de idade será responsável pela reposição ou reparo dos mesmos, exceto quando for menor que a responsabilidade será dos pais ou responsáveis.

ART. 46 -. Nos casos de agressão física e/ou moral, a suposta vitima

ou seu responsável, deverá recorrer ao setor competente, com fins de buscar seus direitos amparados em legislação especifica.

CAPÍTULO XI DA MATRICULA

ART. 47 - Os períodos destinados à matrícula ou confirmação, bem

como, critérios para efetivação da mesma, estarão estabelecidos anualmente em normas expedidas pela Secretaria de Educação do Estado.

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CAPÍTULO XII

DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

ART. 48 - A classificação do aluno em qualquer série ou etapa,

exceto a primeira série do Ensino Fundamental, poderá ser efetivada:

I - Por promoção, quando cursada a série ou etapa anterior com

aproveitamento satisfatório;

II - Por transferência, após análise e equivalência dos

componentes da Base Nacional Comum,

III - Mediante avaliação feita pela escola que defina o grau de desenvolvimento e experiência do aluno, bem como, compatibilidade idade/série (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, Art. 24, inciso II, alíneas a,b,c; Resolução 083/02 -CEE, Art. 19, incisos I, II, III, alíneas a, b,c,d,e,f, g,h,i, e Parágrafo único).

ART. 49 - A escola poderá reclassificar seus alunos na série ou etapa

adequada realizando avaliações que expressem o nível de cognição dos mesmos, bem como de alunos oriundos de outras escolas (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -9394/96. Art. 23, inciso I).

CAPÍTULO XIII

DOS AVANÇOS PROGRESSIVOS E PROGRESSÃO PARCIAL

ART. 50 - A escola poderá avaliar seus alunos, visando avançá-los

nas séries em que estejam cursando, mediante verificação da aprendizagem.

ART. 51 - A partir da 6ª série, a escola adotará a progressão parcial

(dependência), possibilitando ao aluno ser promovido à série ou etapa seguinte com dependências nas séries ou etapa anteriores.

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ART. 52 - A escola admitirá matrícula no Ensino Médio com

dependência do Ensino Fundamental.

ART. 53 - O aluno que ficar reprovado em componentes, nos quais se encontrar em dependência permanecerá cursando as referidas dependências.

CAPÍTULO XIV

DO APROVEITAMENTO DE ESTUDO

ART. 54 - O aproveitamento de estudos será efetivado

considerando-se a correspondência entre a atividade, área de conhecimento ou componente curricular, cursado pelo aluno em outra escola, ou séries anteriores, mediante os seguintes processos:

I - Estudos concluídos com êxito;

II - Complementação de estudos quando a soma das cargas

horárias dos estudos realizados na escola de destino, não atingirem o mínimo exigido por lei, para conclusão do nível;

III - Suplementação de estudos, quando os estudos dos

componentes da Base Nacional Comum, não tiverem sido realizados em qualquer série na escola de origem e não vierem a ser ministrado em pelo menos uma série na escola de destino.

ART. 55 - Efetivar-se-á o aproveitamento de estudo e a circulação de estudos do Ensino Regular para a Educação de Jovens e Adultos, e vice-versa.

CAPÍTULO XV DA AVALIAÇÃO

ART. 56 - A avaliação do rendimento escolar, compreende a

verificação, apuração da aprendizagem e assiduidade, de forma continua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

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Parágrafo Único - A Sistemática de Avaliação do Processo Ensino Aprendizagem, adotada pela Secretaria de Estado da Educação, está descrita no Anexo II e, é parte integrante deste Regimento.

CAPÍTULO XVI

DAS CONSIDERAÇÕES GERAIS

ART. 57 - A escola poderá, a titulo de experiência pedagógica implantar Projetos Educativos conforme sua conveniência e necessidade social.

ART. 58 - O cancelamento de matrícula, quando o aluno for menor de

idade, só poderá ser requerido pelo pai ou responsável.

ART. 59 - A Direção da Escola, estabelecerá aos professores um prazo para apresentação dos planos de curso que deverão ser elaborados sob a orientação do corpo técnico e, quando houver, das coordenações de áreas.

ART. 60 - Os casos omissos, serão resolvidos pela direção da escola e

ou junto a Secretaria de Estado da Educação - SEED, à luz da Legislação vigente.

ART. 61 - O presente Regimento entrará em vigor na data de sua

homologação, pelo Conselho Estadual de Educação, revogadas as disposições em contrário.

Macapá-AP, 18 de janeiro de 2004.

Aprovado pelo Conselho Estadual de Educação – CEE, através da Resolução nº 023/04-CEE de

(22)

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

ANTÔNIO WALDEZ GÓES DA SILVA

Governador

MARIA VITÓRIA DA COSTA CHAGAS Secretária de Educação

ELENITA DE LURDES RUBIN RUBERT Coordenadora de Ensino

FERNANDO JORGE SMITH NEVES

Chefe da Divisão de Inspeção e Organização Escolar Coordenador de Elaboração do Regimento Escolar

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EQUIPE DE ELABORAÇÃO

1. Telma Suely da Silva Costa – DITEP 2. Francisca de Moraes Guedes – DIEM

3. Francisca Teles Damasceno Costa – DIEESP 4. Ilva Maria Paixão Mourão – DEA

5. Ivan Raimundo Rocha de Araújo – DEA 6. João Valdinei Corrêa Lopes – NEI

7. Paulo de Tarso Smith Neves – DIOE 8. Manoel Pinheiro Pena – DIOE

9. Milton Videira Rodrigues – DIOE 10. Ana Regina Fernandes - DIOE

Referências

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